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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 07/11

Started by Bruno3429, 07 de November de 2011, 06:57

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Bruno3429

Mossoró: «Merecíamos um resultado positivo»
MÉDIO ANALISA EMPATE COM BENFICA


Após o final do empate diante do Benfica, Mossoró mostrou-se satisfeito com o rendimento do Sp. Braga.

"Creio que a equipa teve hoje, mais uma vez, uma atitude muito boa. Começamos bem o jogo, avançámos no placard e, numa situação infeliz da nossa equipa, sofremos aquele golo. Mas acho que, pela atitude, pela entrega, pelo jogo, merecíamos um resultado positivo", prosseguiu.

"As falhas de luz elétrica condicionaram. O jogo estava muito bom, começou muito forte. Aquelas duas paragens, três, já nem me lembro, quebraram o ritmo. Mas a equipa estava concentrada. Sabemos o que queremos e com esta determinação vai ser difícil perder jogos", concluiu.


Lima: «São dois pontos perdidos»
avançado e o empate com benfica

Lima, avançado do Sp. Braga, comentou o empate do Sp. Braga com o Benfica.

"Nunca deixei de ser o mesmo Lima. Sou um jogador que procura ajudar sempre a equipa, corro bastante. Claro que quando os golos não acontecem o jogador que está ali na frente é cobrado, mas vou manter sempre a minha tranquilidade", afirmou.

"São dois pontos perdidos, sem dúvida. O Sp. Braga jogou muito melhor, jogou sempre para tentar ganhar o jogo, mas também quero deixar claro que enfrentamos uma equipa muito boa e que sofremos um golo por falta de sorte", prosseguiu.

"As paragens quebram absolutamente o ritmo do jogo. Mas acho que o Sp. Braga soube enfrentar as interrupções", concluiu.

Record

Bruno3429

Empate aos soluços

O Sporting de Braga-Benfica disputado ontem, no AXA, ficou marcado por três falhas na energia eléctrica durante a primeira parte, e que chegaram a pôr em risco a conclusão do encontro. As duas equipas parecem ter acusado a paragem e acabaram por dividir os pontos (1-1). O Braga colocou-se em vantagem numa grande penalidade apontada por Lima mas, um golo "a meias" de Rodrigo e Douglão, deu o empate ao Benfica.

Diario do Minho

Bruno3429

'Gverreiros' não mereciam o empate
Rui Miguel Graça

A ilusão da goleada europeia, o empate do Futebol Clube do Porto em Olhão e a consequente possibilidade de uma aproximação ao topo da liga deu maior pólvora a este clássico da era moderna, mas a verdade é que o empolgamento não se viu no relvado. Foi um jogo morno, marcado também pelo apagão da electricidade no primeiro tempo, e uma divisão de pontos que não permitiu aos arsenalistas pisar os calcanhares aos primeiros.

A equipa de Leonardo Jardim nunca perdeu verdadeiramente o respeito ao conjunto de Jorge Jesus. Foi coesa, solidária e valente a defender, mas faltou-lhe rasgo e até requinte no último terço do terreno. Foram trabalhadores e pacientes, contudo não foi uma noite inspirada no aspecto ofensivo.

É certo que do lado oposto, viu-se uma águia que procurou na maior parte das vezes o erro dos arsenalistas, sendo notório que o plano de Jorge Jesus tinham a preocupação defensiva como nota dominante. E o técnico do Benfica só desfez na plenitude essa linha nos últimos instantes do encontro. Isso retirou espaço de manobra à frente de ataque do Sporting Clube de Braga, que no deve e o haver foi a equipa que mais procurou a vitória.

Os minhotos tiveram em vantagem é certo e podiam também ter aproveitado isso de uma forma melhor. A grande penalidade apareceu num dos momentos chave de qualquer jogo, contudo a equipa de Jardim não foi eficaz nas transições para dar o golpe fatal. Lima fez aquecer as bancadas, mas a segunda etapa não foi o doce que os arsenalistas desejavam

Verdade seja dita que o empate aparece num golpe de infelicidade de Douglão. Não houve arte por parte do Benfica para chegar à igualdade. O remate de Rodrigo encontrou o corpo do central brasileiro. O desvio acabou por trair Quim. A valentia dos minhotos esteve também na resposta ao golo sofrido.

Abriram o peito e foram em busca do segundo golo. Tiveram mais posse, mais controlo, pressionaram alto, mas não conseguiram chegar ao tão desejado tento.
Um empat e que acaba por saber a pouco, numa noite estranha, marcada pelos problemas de electricidade e num golpe de infelicidade de Douglão, na estreia para o campeonato.

"O Braga acaba por perder dois pontos"

Leonardo Jardim não ficou satisfeito com o empate. O técnico sentiu que o Sporting Clube de Braga perdeu dois pontos e que merecia vencer, tendo inumerado as razões que justificam essa opinião. "Fomos dominadores", destacou mesmo o treinador.

"Dentro daquilo que analisei durante o jogo e depois de ter observado os dados estatísticos penso que fomos melhores e que perdemos dois pontos. Tivemos o dobro de remates do adversário, maior posse de bola em termos de progressão e mais oportunidades", justificou. "Fomos a equipa que não deixou o adversário construir, fomos mais pressionantes. Tivemos três ou quatro situações de golo, que podíamos ter resolvido de outra maneira, mas o Benfica realmente só teve uma situação de golo, que foi aos noventa minutos, e numa altura em que não estavamos equilibrados, uma vez que procuravamos chegar ao segundo golo", definiu ainda o timoneiro dos arsenalistas.

Não era propício para Nuno Gomes

Leonardo Jardim foi questionado da ausência de Nuno Gomes neste desafio. Se o técnico não podia ter lançado o avançado neste encontro. "Não era propício para o Nuno Gomes. Aqui jogam aqueles que o treinador acha, que para o plano de jogo, são mais valiosos. Queriamos jogar em progressão e o Nuno Gomes não tem essas características", destacou o treinador dos bracarenses.

As paragens prejudicaram

Na óptica de Leonardo Jardim a segunda etapa foi melhor do que o primeiro tempo e o problema principal residiu nas paragens, devido aos problemas eléctricos.
"As paragens prejudicaram o espectáculo. Prejudicou as duas equipas e não penso que prejudicou mais uma do que outra. Tirou muita intensidade à primeira parte", concluiu o timoneiro.

Correio do Minho

Bruno3429

Mais um apagão do bom Jesus

O melhor Jesus, mestre da táctica, teve ontem uma noite confusa em Braga, com opções pouco iluminadas, que acabaram por se saldar num empate lisonjeiro, graças a mais um golo do 'matador' Rodrigo, num dos escassos cinco remates que a equipa conseguiu realizar.

O técnico encarnado surpreendeu com o recuo estratégico da sua abordagem ao jogo, trocando o segundo ponta-de--lança por Aimar e, sobretudo, abdicando da vivacidade de Bruno César (ou Nolito), talvez para garantir mais solidez com Ruben Amorim. Como resultado, o Benfica viveu exclusivamente de duas ou três iniciativas de Gaitán, pois Aimar não conseguia ter bola de frente para a baliza e Amorim não podia ser o extremo incisivo capaz de tirar mais partido das improvisações forçadas que Leonardo Jardim teve de realizar nas duas laterais.

O primeiro tempo foi mal jogado, com dificuldades de ligação entre sectores nas duas equipas, com reduzidas situações de ataque e com três paragens de dez minutos por falhas de energia no estádio, que ainda cortaram mais o seguimento do jogo. O Benfica teve uma boa oportunidade, num cabeceamento de Cardozo, após uma grande jogada de Gaitán, mas o jogo parecia bloqueado no 0-0 quando Emerson cometeu a grande penalidade que possibilitou a Lima levar o Braga em vantagem para o intervalo.

Então, o treinador encarnado voltou a surpreender, retirando Gaitán, recuando Aimar e colocando Witsel sobre o flanco direito. Toda uma revolução pouco ou nada produtiva, excepto num ponto: quem entrou foi o espanhol Rodrigo, que aproveitou bem um lance confuso no centro da área bracarense.

No final, ainda entraram Nolito e Bruno César, mas sem tempo para desmentirem a ideia de que o empate satisfazia completamente os planos de Jorge Jesus, frente a um Braga desfalcado mas muito competitivo. 

SPORTING DE BRAGA
LIMA JUSTIFICOU PREÇO DOS BILHETES


Lima –Justificou o preço do bilhete, não só pelo penálti mas pelo que correu e lutou. Causou vários calafrios na defensiva encarnada.

Quim – Sem culpa no golo do Benfica. Foi traído por um ligeiro toque de Douglão.

Baiano – Sem trabalho defensivo. Saiu cedo por lesão.

Ewerton – Cortes preciosos.

Douglão – Ajudou o Benfica a marcar com um toque infeliz. De resto, não comprometeu.

Paulo Vinícius – Dificuldades óbvias na adaptação à esquerda.

Djamal –Cobriu bem a sua área de acção, mas podia ter soltado melhor a bola.

Hugo Viana – Corajoso e afinado do passe. Esteve nas jogadas mais interessantes.

Mossoró –Desastrado no remate. Claramente, o parente mais pobre dos minhotos.

Alan – Lutador incansável, fez uma exibição em crescendo.

Hélder Barbosa– Correu muito. Sem sorte na finalização.

Salino – Não fosse o mau alívio no golo de Rodrigo e a actuação seria imaculada. Arrancou o penálti .

Paulo César–Experiência ajudou.

Fran Mérida – Bons pormenores.

BENFICA
FARO DE RODRIGO FEZ A DIFERENÇA


Rodrigo – Entrou em ritmo supersónico, viu a bola cair perto de si e não hesitou em rematar. Teve sorte, mas fez a diferença. Já soma quatro golos.

Artur – Bons reflexos. Negou o golo a Lima no início.

Maxi – Bem a defender e sempre com os olhos na bola e nos colegas da frente. Foi dele o cruzamento que deu golo ao Benfica.

Luisão – Imperial nas alturas. O melhor da defesa encarnada.

Garay – Tremeu, mas acabou o jogo de cabeça levantada.

Emerson – Voltou cheio de azar. Provocou o penálti que deixou o Sp. Braga em vantagem.

Witsel – Irreconhecível. Tempo de mais em campo.

Javi García – O regresso à titularidade não foi brilhante, mas fez muitas recuperações.

Ruben Amorim – A referência é pela garra, já que fez pouco.

Aimar – Deveria ser o principal organizador do jogo encarnado, mas andou algo perdido.

Gaitán – O único que provocou desequilíbrios no 1º tempo.

Cardozo – Depois do apagão, eclipsou-se.

Nolito – Muita energia sem efeitos práticos.

Bruno César – Mexeu com o jogo e por pouco não deu mais um golo a Rodrigo.

EDP DESCARTA RESPONSABILIDADES NA FALTA DE ILUMINAÇÃO DO ESTÁDIO

"Os apagões são um problema interno do estádio". Foi desta forma que Maria Antónia Fonseca, do gabinete de comunicação da EDP Distribuição, descartou qualquer responsabilidade da empresa no apagão.

O árbitro Pedro Proença interrompeu o jogo por três vezes na 1ª parte devido a uma quebra parcial de energia (na totalidade, o jogo esteve parado durante 34').

O director de comunicação do Sp. Braga, Marco Carvalho, explicou ao CM o sucedido: "São picos de tensão, um problema no fornecimento da energia e não do estádio. Foi a primeira vez que isto aconteceu."

FICHA DE JOGO
LIGA - 10.ª Jornada - 06/11/2011
Estádio Municipal de Braga - Assistência: 18 688


SPORTING DE BRAGA: Quim, Baiano, L. Salino, Douglão, Ewerton, Paulo Vinícius, Djamal, Hugo Viana, Mossoró, Mérida, Hélder Barbosa, Paulo César, Alan, Lima

SUPLENTES NÃO UTILIZADOS

Berni, Vinícius, Meyong e Nuno Gomes.

TREINADOR: LEONARDO JARDIM

BENFICA: Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Ruben Amorim, Bruno César, Javi García, Axel Witsel, Gaitán, Rodrigo, Aimar, Nolito, Cardozo

SUPLENTES NÃO UTILIZADOS

Eduardo, Luís Martins, Miguel Vítor e Saviola.

TREINADOR: JORGE JESUS

Golos: 1-0 Lima (45+34') e 1-1 Rodrigo (72')

Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)

Disciplina: Amarelos: Djamal (6'), Emerson (45+33'), Javi García (55'), Hugo Viana (59'), Mossoró (71'), Garay (76'), Alan (79') e R. Amorim (82')

Figura do jogo: Rodrigo, avançado, 20 anos

Correio da Manhã

Bruno3429

Benfica sofre e empata em Braga

O Benfica e o Braga empataram (1-1), em jogo da 10.ª jornada da Liga. Lima marcou de penálti, Rodrigo igualou o desafio. Os encarnados perderam uma oportunidade para ultrapassar o F. C. Porto na liderança.

O jogo também ficou marcado por algo de insólito: a luz eléctrica do estádio foi abaixo por três vezes e motivou outras tantas interrupções durante a primeira parte, o que tirou uma certa espectacularidade ao desafio.

Tanto o Braga como o Benfica estiveram longe de encantar, muito por força de terem jogado ao longo da semana para as competições europeias, por isso, o jogo não teve o brilho que a qualidade dos dois adversários impunha.

Ao cair da primeira parte, o Braga chegou à vantagem no marcador através de uma grande penalidade marcada por Lima, pois o árbitro entendeu que Emerson jogou a bola com a mão na área.

O Benfica respondeu bem no segundo tempo e a entrada de Rodrigo foi crucial para a conquista do empate, cabendo ao jovem avançado assinar o golo do Benfica.

Na frente continua tudo na mesma: os encarnados não ultrapassaram o F. C. Porto e os dois rivais mantêm-se na liderança da Liga, lado a lado.

Jornal de Notícias

Bruno3429

Encarnados falham ataque à liderança isolada (1-1)
por João RuelaOntem

Benfica empatou a um golo em Braga, num jogo que ficou marcado por várias paragens devido a falhas na iluminação do estádio do Sp. Braga. Lima (g.p.) e Rodrigo marcaram os golos.

O Benfica perdeu a oportunidade de se isolar na liderança da Liga, depois de ter empatado a um golo em Braga, em jogo da 10.ª jornada da Liga.

A partida ficou marcada por três paragens devido à falha de energia no estádio do Sporting de Braga, que motivaram um atraso de cerca de 40 minutos na primeira parte.

Foi, por isso, ao 32.º minuto (!) de compensação que Lima colocou o Sporting de Braga na frente do marcador, na conversão de uma grande penalidade, cometida por Emerson.

O Benfica fez uma das exibições mais apagadas da temporada, mas Rodrigo, que entrou ao intervalo para o lugar de Gaitán, conseguiu marcar para os encarnados a 20 minutos do fim, num lance que contou com a colaboração de Douglão.

Com este empate, Benfica e FC Porto continuam no topo da classificação, com 24 pontos, mais cinco que o Sporting de Braga, 5.º classificado.

Diario de Notícias

Bruno3429

Alan: «Resultado é injusto, merecíamos vencer»
Extremo brasileiro diz que o Sp. Braga mostrou estar «muito forte»
Por Pedro Jorge da Cunha

Alan, jogador do Sp. Braga, em declarações após o empate 1-1 frente ao Benfica:

«O resultado é injusto, merecíamos ter vencido. Mostrámos que estamos muito fortes e dou os meus parabéns a todos os companheiros de equipa. Não havia água quente no balneário do Benfica? No nosso também não.»

Lima: «O Artur tentou pressionar-me no penálti»
Avançado do Sp. Braga fez o único golo da sua equipa frente ao Benfica
Por Pedro Jorge da Cunha

Lima, avançado do Sp. Braga, em declarações aos jornalistas após o empate 1-1 frente ao Benfica:

«Antes de bater a grande penalidade, o Artur tentou pressionar-me, brincou comigo, disse que sabia para onde eu ia rematar, mas felizmente tudo correu bem. Fomos muito melhores e esta noite perdemos dois pontos, sem dúvida. Estou bem, nunca deixei de ser o mesmo Lima, mesmo quando não andava a marcar golos.»

Jardim: «Não era um jogo propício para Nuno Gomes»
Treinador do Sp. Braga explica por que não utilizou o avançado no duelo com a sua antiga equipa, o Benfica
Por João Tiago Figueiredo

Nuno Gomes não saiu do banco no duelo com a antiga equipa. No final, Leonardo Jardim justificou a opção com as características do jogo e do jogador:

«Não jogou porque o treinador não o meteu. Existiam outras necessidades que foram colmatadas. Achei que não era um jogo propício para o Nuno. Íamos jogar em transição, com pressão ofensiva e o Nuno não tem essas qualidades. No Sp. Braga jogam os que o treinador entende que são melhores para o plano traçado.


Maisfutebol

JotaCC

Benfica não ganha em Braga e continua colado ao FC Porto na classificação

Rodrigo mantém «encarnados» invencíveis

O avançado espanhol voltou a ser decisivo ao apontar o golo que permitiu aos Benfica não sofrer a primeira derrota da época.

O Benfica desperdiçou a hipótese de se isolar no primeiro lugar do campeonato ao empatar em Braga (1-1), em jogo da 10.ª jornada da I Liga, que ficou marcado por três falhas de luz elétrica.
Na equipa da casa, Leonardo Jardim foi obrigado a mexer na defesa (a melhor do campeonato) por causa do castigo do defesa esquerdo Elderson, substituído por Paulo Vinícius, entrando Douglão para o eixo ao lado de Ewerton. E no Benfica, destaque para as saídas de Matic e Bruno César (ambos vinham sendo titulares, mas o primeiro, apesar de convocado, nem no banco se sentou), e para os regressos de Emerson, Javi Garcia, Rúben Amorim e Cardozo.
O primeiro remate de perigo aconteceu para o Sporting de Braga, por Lima, após uma perda de bola de Javi Garcia e Lima, a obrigar Artur Moraes a defesa apertada (11). Aos 22 minutos, contrariedade para Leonardo Jardim com a lesão de Baiano, substituído por Leandro Salino (22). Pouco depois começaram os problemas com a iluminação do estádio bracarense e quando retomou de vez, o Benfica teve uma boa oportunidade, por Cardozo, que cabeceou com muito perigo após insistência de Gaitan pela esquerda (45+22).
Contudo, seria a equipa da casa a chegar ao golo, já no período de descontos da primeira parte, por Lima, que converteu com frieza uma grande penalidade a castigar uma mão de Emerson após centro de Leandro Salino (45+34).
Jorge Jesus fez entrar Rodrigo logo no início da segunda parte para fazer dupla com Cardozo (saiu Gaitan), mas sem grande resultado. O Benfica não criava grande perigo, permitindo alguns perigosos contra-ataques aos «arsenalistas» e só aos 72 minutos chegou ao golo do empate: Um centro da direita apanhou Rodrigo solto na área e o avançado rematou de pronto, tendo a bola sofrido um desvio em Douglão.
Nolito entraria logo a seguir para o lugar do desinspirado Aimar (e Paulo César para o de Hélder Barbosa, no Braga) e nesta altura o Benfica exercia maior pressão sobre o último reduto minhoto, mas sem criar grandes lances de perigo. A exceção aconteceu no último lance da partida (90+3), quando Rodrigo, com muito espaço na área, rematou cruzado, mas ao lado.

Intenso. Sp. Braga e Benfica podem queixar-se de três falhas elétricas que obrigaram o jogo a parar na primeira parte


FICHA
Sporting de Braga, 1
Quim; Baiano (Leandro Salino, aos 22 minutos), Douglão, Ewerton e Paulo Vinícius; Djamal, Hugo Viana e Mossoró (Mérida, 78); Alan, Hélder Barbosa (Paulo César, 74) e Lima.
Treinador: Leonardo Jardim.
Benfica, 1
Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Emerson; Witsel, Javi Garcia, Ruben Amorim (Bruno César, 84) e Nico Gaitan (Rodrigo, 46); Pablo Aimar (Nolito, 74) e Cardozo.
Treinador: Jorge Jesus.
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa). Jogo disputado no Estádio Municipal de Braga, perante 18 mil 688 espetadores. Ao intervalo: 1-0. Marcadores: Lima (45+34 minutos) e Rodrigo (72). Cartões amarelos: Djamal (6), Emerson (45+32), Javi Garcia (55), Hugo Viana (59), Mossoró (71), Garay (76), Alan (79) e Ruben Amorim (82).


Leonardo Jardim

'Dominamos os 90 minutos',

'Q resultado é injusto. O Sp. Braga foi dominador durante os 90 minutos e o nosso adversário só em algumas transições conseguiu criar uma ou outra situação de golo. Com uma finalização mais eficaz poderíamos ter vencido, e estou convencido de que, com onze para onze (Hélder Barbosa estava a ser assistido), o golo do Benfica não teria acontecido',

PRIMEIRO DE JANEIRO

JotaCC

Braga e Benfica anulam-se
        
O primeiro remate de perigo aconteceu para o Braga, por Lima, após uma perda de bola de Javi Garcia e Lima, a obrigar Artur Moraes a defesa apertada (11).
Já no período de descontos da primeira parte, Lima, converteu com frieza uma grande penalidade a castigar uma mão de Emerson após centro de Leandro Salino (45+34). O Benfica não criava grande perigo, permitindo alguns perigosos contra-ataques aos "arsenalistas" e só aos 72 minutos, e beneficiando de algum desnorte dos da casa por estarem momentaneamente com menos um jogador (Hélder Barbosa pedia para reentrar na linha lateral), o Benfica chegou ao golo do empate. Um centro da direita apanhou Rodrigo solto na área e o avançado rematou de pronto, tendo a bola sofrido um desvio em Douglão.
O Benfica exercia maior pressão sobre o último reduto minhoto, mas sem criar grandes lances de perigo.
A excepção aconteceu no último lance da partida (90+3), quando Rodrigo, com muito espaço na área, rematou cruzado, mas ao lado.

Triunfo muito sofrido

O Sporting derrotou ontem em casa a União de Leiria, por 3-1, no jogo que encerrou a 10.ª jornada da Liga portuguesa, e colocou-se a um ponto do duo de líderes, capitalizando os empates de Benfica e FC Porto. No estádio José Alvalade, Matias Fernandez inaugurou o marcador (08 minutos), mas Djaniny (21) estabeleceu a igualdade com que se chegou ao intervalo. Na segunda parte, Matias Fernandez "bisou" e devolveu a vantagem aos "leões", antes de Wolfswinkel selar a sétima vitória consecutiva do Sporting na Liga, de grande penalidade (90+4). O triunfo leonino não reflecte as enormes dificuldades que teve para superar a equipa de Manuel Cajuda, muito perdulária no ataque, tendo desperdiçado, na etapa complementar, boas situações de golo.

A primeira. O Beira-Mar conseguiu ontem os primeiros golos e a primeira vitória em casa, ao vencer o Feirense por 2-1, em partida da 10.ª jornada da Liga portuguesa de futebol, no Estádio Municipal de Aveiro. Nildo e Artur marcaram para os da casa e Carlos Fonseca reduziu já perto do final.

Castigo para os dois. O Vitória de Setúbal e Gil Vicente empataram na tarde de ontem a 0-0, em jogo da 10.ª jornada da Liga portuguesa de futebol, em que o "nulo" acabou por ser um castigo merecido para a ineficácia ofensiva das duas equipas.

JORNAL DA MADEIRA

JotaCC

Uma Pedreira a meia luz
encontro foi interrompido três vezes na primeira parte
   
Se não foi uma das primeiras partes mais longas dos últimos anos no campeonato português deve ter andado muito perto disso. Quando Pedro Proença mandou, ao intervalo, todos para os balneários, estavam decorridos nada mais nada menos do que... 45+37' minutos. Sim, leu bem, não é engano. Foram precisos quase 90 minutos para completar o primeiro tempo do Sp. Braga- Benfica.

A explicação para tanta demora é simples. A casa dos arsenalistas esteve em três ocasiões a meia luz e a partida esteve largos minutos interrompida.

RECORD

JotaCC

Sporting de Braga empatou ontem em casa a um golo com o Benfica.Leonardo Jardim refere que o resultado foi injusto

O Braga desperdiçou ontem a oportunidade de se aproximar do comando da Liga portuguesa de futebol, ao empatar 1-1 frente ao Benfica à passagem da 10.ª jornada.

Num jogo que teve três interrupções por falta de energia elétrica no estádio Municipal de Braga, estendendo-se a primeira parte por mais 34 minutos, Lima inaugurou o marcador, de grande penalidade, mesmo à beira do intervalo, enquanto Rodrigo restabeleceu a igualdade aos 72 minutos.


Leonardo Jardim considerou o resultado injusto, porque o Braga foi uma equipa dominadora durante os 90 minutos e apenas em algumas transições o adversário conseguiu algumas situações.

O jogo decorreu mais no campo do adversário e o Braga teve as melhores situações de golo referiu o treinador bracarence.

ANTENA MINHO

JotaCC

Um caminho de sombras no regresso à liderança

Num jogo rico em episódios dignos de serem contados e opções tácticas para dissecar ao longo da semana, a perspectiva prática saída do empate obriga a começar por aí esta crónica: o Benfica está novamente no topo da tabela, em igualdade com o FC Porto (tem desvantagem na diferença de golos) e esse é um mal menor para a equipa de Jorge Jesus perante aquilo que se viu no Estádio AXA, de onde os encarnados voltaram a sair sem ganhar. A pedra no sapato do técnico encarnado que é o Braga só não foi mais dolorosa porque Rodrigo (a meias com Douglão) voltou a provar a sua atracção pelas balizas, evitando males maiores. A outra perspectiva deste encontro, a romântica, levaria a começar este texto pela sensação que o Braga transmitiu, durante a maior parte do tempo, de maior domínio dos acontecimentos, vontade e até capacidade para vencer. Não quer dizer que fosse a visão menos correcta, só não teve o mesmo impacto no enredo do campeonato, porque, contas feitas, o empate não tira o Braga do quinto posto da tabela.

A rábula das sucessivas falhas eléctricas, que interrompeu a partida e a prolongou muito para além dos 90 minutos habituais, ajuda a descrever a actuação do Benfica: mais sombras do que luz. Com um Braga carecido de lateral-esquerdo de raiz, Jesus entrou em campo sem ala direito! A inclusão de Rúben Amorim entre os titulares foi um sinal de respeito (ou algo mais?) para com os Guerreiros do Minho e significou a repetição de um onze que só fora usado contra o Manchester United. Na prática, Amorim era um terceiro elemento do meio-campo defensivo, ajudando Witsel a conter a criatividade de Hugo Viana. Do outro lado, era suposto Javi García dar uma mãozinha a Emerson por causa de Alan, mas quem usou mesmo a mão - e a despropósito - foi o lateral-esquerdo encarnado, provocando um penálti que Lima, sem vacilar, transformou no 1-0 que fechou uma longa primeira parte.

Leonardo Jardim armara bem a sua teia e era notória a preocupação em manter a equipa curta, por forma a roubar espaços, e pressionar o Benfica logo na saída da bola. Gaitán lá ia tentando escapar à teia bracarense, mas no regresso dos balneários para um segundo tempo em que não falhou a luz no estádio, novas sombras do lado das águias: o argentino, claramente o seu melhor elemento no primeiro tempo, não voltara ao relvado - Jesus justificaria depois com uma indisposição.

Certo é que em seu lugar surgiu Rodrigo e com 45 minutos de atraso, tal a quase inoperância de Cardozo, bem preso pelos centrais bracarenses e a maior explosão que se exigia ao ataque benfiquista.

Velocidade foi algo que raramente faltou às saídas do Braga para o ataque, embora a pontaria não lhe tivesse correspondido. Fica a certeza de que esta é uma equipa mais cerebral e elaborada na procura do golo do que em anos anteriores e capaz de olhar nos olhos qualquer outra. Ontem, frente a um adversário que se supunha motivado pela hipótese de se isolar no topo da tabela, assumiu o risco de querer ganhar sem se desviar da sua identidade, ao contrário de um Benfica que não só cometeu esse pecado como desperdiçou a chance da liderança isolada. E que pode dar-se por satisfeito por manter-se colado ao FC Porto e à frente do Sporting.


O Tribunal de O JOGO
Penálti de Emerson gera divisões

A grande penalidade cometida por Emerson deixou dúvidas aos ex-árbitros do painel de O JOGO. Enquanto Pedro Henriques e Paulo Paraty aceitam a decisão do árbitro, Jorge Coroado entende que não existe motivo para o castigo máximo. Terá ainda ficado uma grande penalidade por marcar a favor do Benfica, por falta sobre Luisão na área, assim como terá sido perdoada a expulsão a Djamal por agressão a Gaitán.

Momento mais complicado

45' Existe, de facto, grande penalidade por braço na bola de Emerson na área?
Jorge Coroado

-

Não há razão para o penálti. O jogador tem o braço colado ao corpo, não fez gesto objectivo ou deliberado na direcção da bola. Vai uma grande confusão na interpretação de bola na mão e mão na bola. Foi uma grande penalidade de intercomunicadores. Se não existissem o árbitro não assinalava. Foi traído pelo assistente.
Pedro Henriques

+

Grande penalidade correctamente assinalada, pois Emerson toca com o braço, de forma deliberada, na bola, que tinha sido cruzada por Salino.
Paulo Paraty

+

Qualquer que fosse a decisão, seria sempre polémica. Aceito a tese da equipa de arbitragem, uma vez que Emerson tem um movimento brusco após a partida da bola. Poderá ser para se proteger, mas na realidade a bola é jogada pelo braço, que está deslocado do corpo.

Outros casos

6' Djamal leva o braço à cara de Gaitán. Aceita-se apenas o cartão amarelo ao bracarense?

13' Luisão reclama ter sido carregado por Douglão na área. Ficou um penálti por marcar?

29' Após cruzamento, Javi García coloca o braço à bola na área?

69' Após livre de Aimar, a bola acaba por embater no braço de Lima na área?
Jorge Coroado

-

Djamal foi objectivo e deliberado na projecção do braço para a cara de Gaitán. Cartão vermelho era o indicado.

-

Douglão agarrou e derrubou Luisão, na sequência do canto e já com a bola em movimento, justificando o castigo que o árbitro não lobrigou.

+

Javi García jogou a bola com a coxa, ela subiu e terá tocado de raspão no ombro. Não houve motivo para grande penalidade.

+

Na sequência do livre, a bola ressaltou no solo e de modo algum tocou no braço de Lima. Esteve bem o árbitro na análise efectuada.

Pedro Henriques

-

Djamal, com o cotovelo, de forma deliberada, agride Gaitán na cara. Falta grosseira passiva de cartão vermelho.

+

Com recurso às imagens televisivas, ficam algumas dúvidas relativamente ao lance. Benefício da dúvida à decisão do árbitro em nada assinalar.

+

Lima está adiantado em relação ao penúltimo adversário, logo o fora de jogo é a primeira infracção que anula uma eventual mão de Javi García na área.

+

Em nenhum momento do lance, a bola bate na mão ou no braço de Lima, pelo que não havia motivo para qualquer infracção.

Paulo Paraty

+

Estaremos nos limites da imprudência, pelo que a decisão de Pedro Proença em advertir é adequada.

-

Sim. A televisão mostra-nos uma situação recorrente no futebol. Luisão é agarrado e acaba caído. Visto pela televisão, o penálti seria correcto.

+

Não é visível se Javi García joga a bola com a mão. Há uma primeira falta (fora-de-jogo é considerado no momento do passe) que acaba punida.

+

Não creio que a bola tenha batido no braço de Lima. Se assim não fosse, teria sido perfeitamente involuntário.

Apreciação global
Jorge Coroado

Num jogo com peripécias anacrónicas, o árbitro cometeu alguns lapsos desajustados como a grande penalidade assinalada, uma ou outra não indicada e uma acção disciplinar, por último, sem critério.

Pedro Henriques

Arbitragem globalmente positiva num jogo de grau de dificuldade elevado, alicerçada numa boa condição física. Boa coordenação com os árbitros- assistentes na forma como dirigiu e controlou todo o jogo.

Paulo Paraty

Jogo complicado e estranho também para a equipa de arbitragem, que acaba por ter uma acção meritória, pese o facto de se discutir sempre uma ou outra decisão que seriam sempre controversas.


Lances-chave

11' Um mau atraso de Gaitán põe a bola nos pés de Lima que, de fora da área, dispara de pronto na tentativa de surpreender Artur, que é obrigado a estirar-se para uma defesa a dois tempos.

12' Aimar marca um canto ao primeiro poste, onde surge, de forma fulgurante Javi García, embora a sua cabeçada não tivesse levado a melhor direcção, com a bola a sair ao lado.

45'+6' Grande iniciativa individual de Gaitán pela esquerda, desembaraçando-se de Salino e Douglão, que acorrera à dobra, cruzando largo ao segundo poste. Cardozo respondeu com um cabeceamento que saiu rente ao poste ditreito de um Quim que ficou sem reacção. O lance mais perigoso dos encarnados na primeira parte!

45'+11' Hélder Barbosa remata para as nuvens na conclusão de uma boa jogada de ataque do Braga, que começou numa intercepção de Salino e passou pelos pés de Alan antes de chegar ao 10 bracarense.

45'+21' [1-0] Lima abre a contagem, de penálti. O castigo máximo puniu mão de Emerson, após cruzamento de Salino da direita, numa boa jogada de contra-ataque do Braga.

64' Hélder Barbosa intercepta um passe previsível de Javi García e acelera, assistindo Hugo Viana, a entrar pelo centro, mas o remate deste sai demasiado alto.

68' Mais uma transição rápida do Braga, após situação de ataque do Benfica (livre de Aimar), a deixar a equipa encarnada aflita. Valeu, desta vez, Emerson, que veio da esquerda para a direita para neutralizar um Lima que se preparava para encarar Artur.

71' Benfica chega ao empate.

[ver Momento do Jogo]

79' Jogada de insistência do ataque das águias, com Maxi a bombear a bola para a entrada de área, Cardozo, em esforço, cabeceia mas sobre a barra.

89' Bruno César, solicitado por Rodrigo, faz jus à alcunha e chuta da entrada da área, mas pelo lado errado do poste direito de Quim.

90'+1'Rodrigo tem no pé esquerdo o 2-1 mas o remate cruzado sai ao lado, após grande passe de Bruno César.



SUBSTITUIÇÕES: 22'
Quando os problemas laterais se tornam questões centrais

Nos dias que antecederam este encontro, a grande dúvida no onze bracarense esteve numa zona lateral do campo, mais exactamente na defesa, onde o castigo de Elderson obrigaria Jardim a uma solução de recurso perante a lesão do outro lateral-esquerdo, Imorou. Especulou-se com a adaptação do central Paulo Vinícius à posição e também de Rodrigo Galo, contratado esta época ao Gil Vicente mas que é... lateral-direito. O treinador do Braga inclinou-se pela primeira opção e Galo nem no banco se sentou. O golpe de teatro não se fez esperar: a lesão de Baiano, aos 22 minutos, fez pensar na impossibilidade de recorrer ao ex-Gil Vicente, obrigando Leonardo Jardim a mais uma adaptação, colocando Leandro Salino a lateral-direito. Apesar de médio, Salino é disciplinado tacticamente e seria uma aposta sem risco, mas dificilmente algum dos 18 mil espectadores imaginaria que esta solução de recurso teria tanta influência no jogo, originando o penálti que deu o golo do Braga.


História do Jogo
Primeira parte durou 80 minutos

Quebras de luz na bancada nascente do AXA, obrigaram a três interrupções até o gerador tomar conta do jogo.
Mesmo na noite em que pontuou pela primeira vez, em Braga, com o Benfica, Jorge Jesus viu a visita ao AXA mexer-lhe com as horas de sono - a diferença é que, desta vez, não foi apenas com as dele, já que todos os que estiveram no jogo tiveram direito a quase mais meia hora no recinto, devido a sucessivas quebras no fornecimento de energia eléctrica, que estenderam a primeira parte por 80 minutos.

Jogava-se havia 25 minutos, quando as várias dezenas de holofotes da bancada nascente do AXA se apagaram, obrigando o árbitro Pedro Proença a interromper a partida. Demorou 10 (gelados) minutos até as luzes se reacenderem. Os adeptos aproveitaram a pausa para aquecer as gargantas e, quando a bola voltou a rolar... a iluminação não resistiu mais do que três minutos. Proença ordenou nova paragem. Desta vez, foi preciso esperar nove minutos, até o problema estar resolvido. No reatamento, o quarto árbitro, Hélder Malheiro, levantou a placa a anunciar um tempo extra de 20 minutos - exagerado para o que é habitual, mas, escasso para o que viria a ser necessário, no longo caminho até ao intervalo. Já tinham passado 52 minutos, desde o pontapé de saída, quando as luzes se apagaram de novo, no sector nascente. Os jogadores do Benfica agasalharam-se, para a nova espera, que durou 11 minutos.

À terceira tentativa, os técnicos da EDP e os responsáveis do AXA haviam decidido deixar a tarefa de iluminar o palco a cargo do gerador do estádio, deixando o desafio a salvo de novos sobressaltos que, à luz dos regulamentos, poderiam suceder-se: o jogo só seria suspenso no caso de haver uma interrupção contínua de meia hora, ou à meia-noite. Uma eventual mudança de data, para jogar o restante, também não interessava. "Não podíamos recomeçar noutro dia. A maior parte dos jogadores do Benfica vai para as selecções", recordou, no final, Jorge Jesus, treinador do Benfica, para quem, embora o incidente não tenha sido "benéfico para ninguém", a história da primeira parte mostra que "a situação favoreceu o Braga, porque, nos primeiros 25 minutos, o Benfica dominou o jogo, e porque teve a sorte de uma grande penalidade, a terminar". Do outro lado, Leonardo Jardim defendeu que as intermitências da luz "prejudicaram as duas equipas". "Não tiveram interferência no resultado, mas no espectáculo, pois a primeira parte podia ter tido outra intensidade e, com aquelas quebras, não a teve", queixou-se, num coro do qual apenas Alan destoou, feliz pelo facto de, apesar das paragens, o Braga ter conseguido chegar ao intervalo em vantagem.


Primeiro não havia água quente, depois já havia

Decorrente da falta de energia que provocou o "apagão" nos holofotes de iluminação da bancada nascente, conforme explicou o director de comunicação do Braga, os balneários das equipas ficaram momentaneamente sem água aquecida, criando uma situação pouco habitual. Os profissionais do Braga ainda resistiram ao frio e deixaram o Estádio AXA já de banho tomado; já os do Benfica receberam instruções no sentido de entrarem no autocarro rapidamente de modo a tomarem um duche num hotel próximo. O projecto só não foi avante, porque, entretanto, o sistema de aquecimento de água voltou a funcionar e a equipa da Luz voltou ao balneário.



Baiano traído por lesão muscular

Ainda antes de começar a ser jogado nos intervalos da falta de energia na bancada nascente, o jogo conheceu um primeiro sobressalto com a lesão de Baiano. O lateral-direito do Braga foi travado por um problema muscular e Gaitán, apercebendo-se do sofrimento do companheiro, apressou-se a reclamar a devida assistência médica, que confirmou a impossibilidade de o brasileiro continuar em campo. Aos 20 minutos, Salino rendeu-o.


O Braga um a um
Bombeiro Salino queima

Quim 5

Traído por um desvio de Douglão, só por sorte conseguiria evitar o golo de Rodrigo. Sempre atento aos cruzamentos para a área, quase todos em busca de Cardozo, anulou sozinho algumas situações de perigo, transmitindo segurança.

Baiano 4

Esteve em campo apenas 22 minutos, fruto de uma lesão inesperada. Até o azar bater à porta do brasileiro fez os possíveis por travar Gaitán.

Douglão 5

Novidade no "onze", cintilou bem cedo com um carrinho a desarmar Gaitán. Teve a infelicidade de desviar, sem querer, o remate de Rodrigo no golo do brasileiro, enganando Quim, mas esteve em bom plano nas manobras defensivas, dominando nas alturas (Cardozo foi uma das vítimas) e revelando bom tempo de corte. Chegou a ameaçar a baliza do Benfica com um disparo de cabeça, por cima.

Ewerton 6

Sem a companhia de Paulo Vinícius no centro da defesa, teve uma exibição personalizada, apresentando-se quase sempre no sítio certo a desarmar quando o perigo rondava a baliza de Quim. Está a ganhar confiança.

Paulo Vinícius 6

Escolhido para preencher a vaga provocada pelo castigo de Elderson, na condição de lateral-esquerdo adaptado, teve um jogo mais tranquilo do que seria de esperar, pois Gaitán apareceu no flanco contrário. À velocidade de Rúben Amorim, tudo se tornou mais fácil para o brasileiro, que chegou a ser visto a incorporar movimentos ofensivos.

Djamal 5

Constrangido muito cedo por um amarelo motivado por uma falta sobre Aimar, fez pela vida na missão de aspirar ataques contrários, embora sem a chama habitual. Quando se encarregou de marcar Rodrigo, o trinco não foi feliz.

Mossoró 4

O talento e a técnica estão lá; continua a faltar-lhe, porém, sentido prático na construção de lances. Exagerou em individualismos e errou demasiados passes, tornando-se assim numa presa muito tenra. Como pouco evoluiu ao longo da partida, deu o lugar a Fran Mérida.

Hugo Viana 6

Face aos eclipses sucessivos de Djamal e Mossoró, chegou a parecer um oásis no deserto de ideias do meio-campo arsenalista. Dentro do dinamismo habitual, ameaçou a baliza do Benfica em duas vezes, de livre, e numa de bola corrida, concluída de pé esquerdo de longe para defesa segura de Artur.

Alan 6

Teve o condão de desgastar Emerson, que acabaria por meter água num cruzamento de Leandro Salino. Rápido e sempre imprevisível na movimentação, só revelou algum retraimento no capítulo do remate.

Lima 6

Na marca da grande penalidade, manteve o sangue frio e não perdoou. Sempre de olho no alvo, obrigou Artur a aplicar-se em duas situações quando conseguiu fugir a Luisão.

Hélder Barbosa 4

Menos em jogo do que Alan, revelou-se poupado nos cruzamentos e diagonais.

Leandro Salino 7

Chamado de urgência para render Baiano, entrou com garra e arrancou um penálti precioso a Emerson. Pela direita, desbravou caminhos desconhecidos.

Paulo César 4

Tentou meter velocidade, embora sem o êxito desejável.

Mérida 5

Merece mais tempo em campo. Reflexo da qualidade, precipitou o amarelo de Rúben Amorim.


O JOGO

JotaCC

Leonardo Jardim
"Braga foi dominante e rematou mais"

Tal como Jorge Jesus confessara pouco antes, na sala de Imprensa, Leonardo Jardim também viu no empate um resultado curto, mas, neste caso, para o desempenho do Braga. À luz da estatística, os visitados foram superiores e o treinador arsenalista não deixou passar em claro esse pormenor tão importante, que acabou por confirmar o que já pensava ao longo da partida. "Estou insatisfeito, pelo que analisei e depois de ver os dados estatísticos. O Braga foi dominante, teve o dobro dos remates, teve mais posse de bola, 38 e 32 por cento - e posse de bola ofensiva, não é a jogar para o lado, conseguiu sair numa construção mais apoiada, não deixou construir e acabou por perder dois pontos", lamentou, sem hesitar, na hora de fazer as contas ao saldo desta jornada.

"O Braga perdeu dois pontos", admitiu, frustrado com a infelicidade que esteve por detrás dos primeiros pontos perdidos em casa, ao completar-se o primeiro terço do campeonato: "O Benfica teve uma situação de golo, aos 90 minutos, e o golo é um autogolo, porque, sem intervenção, a bola ia para Quim."

Quim
"Foi o jogo em que tive menos trabalho"

Quim disse que o jogo de ontem foi o que lhe deu menos trabalho. "Eles fizeram um golo de ressalto, que me lembre, nos últimos jogos foi o que tive menos trabalho. Estivemos bem, jogámos bem, agora temos de trabalhar e pensar no próximo jogo", declarou Quim. "Temos consciência do nosso valor, sabemos que temos qualidade para chegar aos lugares que queremos, que são os quatro primeiros", acrescentou, considerando ter qualidade para estar na Selecção Nacional. "Sinto que sim, mas quem manda é o seleccionador."


Discurso Directo

"Sinto que é um resultado justo, num jogo que foi muitas vezes interrompido. É difícil fazer jogos normais com estas situações. [sobre renovação] Tenho sete meses de contrato e trataram-me muito bem no Benfica. Com 32 anos, sete meses é muito tempo. Veremos mais à frente o que se passa

AIMAR

Jogador do Benfica


"Foram dois pontos perdidos por causa das circunstâncias de jogo. O Braga começou muito forte e o golo do Benfica surgiu de uma infelicidade nossa. O Braga está de parabéns, pois jogou muito forte. O mister chamou-me para o lugar do Baiano, estou sempre preparado para qualquer posição

SALINO

Jogador do Braga


"Tivemos mais uma vez uma boa atitude e na minha opinião merecíamos a vitória. Tivemos uma grande entrega ao jogo e só foi pena todas aquelas paragens, pois a equipa estava concentrada e veio atrapalhar. Vai ser difícil perdermos jogos se continuarmos a jogar assim. O lance do golo do Benfica foi uma infelicidade nossa, acontece

MOSSORÓ

jogador do Braga



O JOGO

JotaCC

Maiorca nega saída de N'Sue

Clube espanhol recusa-se a abrir mão do internacional sub-21, apontado aos arsenalistas.

O futuro de Emilio N'Sue não deverá passar pelo SC Braga, apesar de o seu nome ter sido recentemente associado ao clube do Minho, numa perspectiva de reforço do plantel durante a reabertura do mercado de transferências, em Janeiro do próximo ano.

Informa a imprensa espanhola que o Maiorca, emblema ao qual o jovem extremo se encontra contratualmente ligado, nega qualquer possibilidade de deixar sair o jogador, acrescentando que o internacional sub-21 quer prosseguir a carreira na formação das Baleares.

A BOLA

Bruno3429

Problemas nas caldeiras na origem dos cortes de luz no Estádio AXA
Por Filipa Reis

O presidente da Liga portuguesa de futebol, Fernando Gomes, revelou que o primeiro apagão no Estádio AXA afectou as caldeiras e que os presidentes do SC Braga, António Salvador, e do Benfica, Luís Filipe Vieira, estavam ao corrente da situação.

«O primeiro corte de luz provocou danos nas caldeiras e dai terem acontecido mais duas falhas. Isso foi explicado na minha presença e também do presidente do SC Braga e do Benfica», afirmou Fernando Gomes, durante apresentação de um protocolo de cooperação que irá permitir a utilização do Pavilhão Multiusos de Odivelas na UEFA Futsal Cup.

O jogo entre o SC Braga e Benfica (1-1) foi interrompido por três vezes por causa de problemas relacionados com a iluminação do recinto.

A Bola

JotaCC

Alan acusa Javi García de insultos racistas

No rescaldo do encontro entre SC Braga e Benfica (1-1), o extremo do SC Braga diz ter sido alvo de insultos racistas por parte de Javi García.

«Um menino chamado Javi García insultou-me e chamou-me preto de *****, assim como ao Djamal. Desejou a morte dos meus filhos. Devia tomar cuidado com o que diz, pois o capitão do Benfica também é negro e o lateral-esquerdo também, assim como 70 por cento dos adeptos do Benfica», acusou Alan, em declarações prestadas à Antena 1.

O brasileiro diz estar consciente da gravidade da acusação, salientando que «ainda vai correr muita água» sobre o assunto.

Alan debruçou-se ainda sobre as acusações do guarda-redes Artur no final do encontro, que disse acontecerem coisas do outro mundo sempre que o Benfica joga em Braga.

«Tratou-se de um problema técnico, não foi o mesmo que fizeram ao FC Porto, quando desligaram a luz e ligaram o sistema de irrigação da relva. O Artur sabe que também não havia água no nosso balneário, por isso acho que foram declarações incorrectas e que foi mandado dizer tudo isso pelos seus superiores», disse Alan.

«Sempre que o Benfica joga aqui tenta encontrar desculpas. O SC Braga foi melhor durante o jogo, todos viram isso. Até no golo do Benfica o árbitro esteve mal, pois devia ter dado cartão amarelo a um jogador do SC Braga, mas deixou seguir o jogo», referiu ainda o extremo dos arsenalistas.


Quebra de luz no SC Braga-Benfica não foi «voluntária ou propositada»

Em comunicado, o SC Braga garante que a quebra de luz durante o jogo deste domingo com o Benfica se deveu a problemas de «origem técnica». Incidente não prestação desportiva das equipas nem afectou «excelentes e intocáveis» relações entre os clubes.

Leia o comunicado na integra:

Face aos acontecimentos durante e após o jogo com o SL Benfica, no dia 6 de Novembro de 2011, o SC Braga faz saber o seguinte:

1 – O desagradável incidente devido a quebras de energia, e por consequência falha na distribuição de água, durante o período de aquecimento e 1ª parte do jogo, afectou todos os intervenientes, directa ou indirectamente ligados ao espectáculo: SC Braga, SL Benfica, Equipa de Arbitragem, Sócios e adeptos de ambas as equipas.

Não se trata, portanto, de acção voluntária ou propositada, tendo em vista prejudicar alguém.

2- Os problemas detectados são de origem técnica, tendo sido de imediato e em tempo útil intervencionada a situação por equipas especializadas da EDP e da empresa de manutenção do sistema.

A celeridade na resolução do problema permitiu alcançar as condições necessárias para a normal continuidade do jogo.

3 – Este infeliz incidente, alheio à organização do jogo, não afectou, nem afecta, as excelentes e intocáveis relações pessoais e institucionais existentes entre os dois clubes.

4 - No entanto, não devem estes acontecimentos serem extrapolados e transformados em algo de vá deturpar a imagem de uma partida bem jogada e que fez jus ao bom futebol e à excelente qualidade das duas equipas envolvidas.

Não deverá, também, servir de desculpa para justificar qualquer prestação desportiva abaixo do espectável.

O SC Braga, com este Comunicado, dá o assunto por encerrado, reservando-se, porém, ao direito de recorrer às instâncias competentes sobre aqueles que, por qualquer forma, ponham em causa o bom nome e a honra desta instituição.

SC Braga, Futebol SAD

A BOLA

JotaCC

Alan acusa Javi García de insultos racistas

O médio Alan, do Sp. Braga, revelou ter sido alvo de insultos racistas por parte do benfiquista Javi García.

Em declarações prestadas à Antena 1, o capitão bracarense referiu que «um menino chamado Javi García insultou-me e chamou-me preto de m...., assim como ao Djamal. Devia tomar cuidado com o que diz, pois o capitão do Benfica também é negro e o lateral-esquerdo também, assim como setenta por cento dos adeptos do Benfica», acusou Alan.

Em relação às falhas de luz na primeira parte da partida, «tratou-se de um problema técnico, não foi o mesmo que fizeram [Benfica] ao FC Porto, quando desligaram a luz e ligaram o sistema de irrigação da relva. O Artur sabe que também não havia água no nosso balneário, por isso acho que foram declarações incorrectas e que foi mandado dizer tudo isso pelos seus superiores», disse ainda.


O JOGO

JotaCC

Alan: «Quando o FC Porto foi à Luz ligaram o sistema de rega»
avançado nega má intenção do Sp. Braga

Alan assegura que a falta de água quente e gás no balneário não foi premeditada, assim como os problemas com a luz no decorrer do jogo com o Benfica.

O avançado bracarense frisou que o Benfica não pode arranjar desculpas para o facto de não ter ganho e lembrou episódios em que o clube presidido por Vieira esteve envolvido.

"Falha de eletricidada foi um erro técnico que acontece. Quando o FC Porto foi ao Estádio da Luz ligaram o sistema de rega", adiantou, esta segunda-feira, em declarações à Antena 1.

Alan acrescentou que os problemas já haviam começado antes do apito inicial:

"Artur foi no nosso balneário e viu que não tínhamos água quente. Os problemas técnicos já existiam antes de começar o jogo, nem nos camarotes havia água".


Alan: «Javi García chamou-me preto»
jogador bracarense revela insultos racistas
   
Alan, jogador do Sp. Braga, revelou quer foi alvo de insultos racistas por parte de Javi García no jogo de domingo.

"Javi Garcia chamou-me preto de m... com a mão à frente, por não ter coragem, e ao Djamal também. Mas tenho que relembrar que o capitão do Benfica é negro e 70% dos adeptos também", disse o avançado dos arsenalistas.

Alan não teme a gravidade da acusação. "Ainda vai passar muita água por este rio", referiu.


«Incidentes não devem servir de desculpa»
Bracarenses emitem comunicado

O Sp. Braga emitiu esta segunda-feira um comunicado no site oficial onde explica os incidentes na receção ao Benfica. Os minhotos negam qualquer responsabilidade e realçam que as boas relações com as águias não saem afetadas, mas os acontecimentos não deveriam "servir de desculpa para justificar qualquer prestação desportiva abaixo do espectável".

Comunicado:

Face aos acontecimentos durante e após o jogo com o SL Benfica, no dia 6 de Novembro de 2011, o SC Braga faz saber o seguinte:

1 – O desagradável incidente devido a quebras de energia, e por consequência falha na distribuição de água, durante o período de aquecimento e 1ª parte do jogo, afectou todos os intervenientes, directa ou indirectamente ligados ao espectáculo: SC Braga, SL Benfica, Equipa de Arbitragem, Sócios e adeptos de ambas as equipas.

Não se trata, portanto, de acção voluntária ou propositada, tendo em vista prejudicar alguém.

2- Os problemas detectados são de origem técnica, tendo sido de imediato e em tempo útil intervencionada a situação por equipas especializadas da EDP e da empresa de manutenção do sistema.

A celeridade na resolução do problema permitiu alcançar as condições necessárias para a normal continuidade do jogo.

3 – Este infeliz incidente, alheio à organização do jogo, não afectou, nem afecta, as excelentes e intocáveis relações pessoais e institucionais existentes entre os dois clubes.

4 - No entanto, não devem estes acontecimentos serem extrapolados e transformados em algo de vá deturpar a imagem de uma partida bem jogada e que fez jus ao bom futebol e à excelente qualidade das duas equipas envolvidas.

Não deverá, também, servir de desculpa para justificar qualquer prestação desportiva abaixo do espectável.

O SC Braga, com este Comunicado, dá o assunto por encerrado, reservando-se, porém, ao direito de recorrer às instâncias competentes sobre aqueles que, por qualquer forma, ponham em causa o bom nome e a honra desta instituição.


Fernando Gomes: «Danos nas caldeiras explicados ao presidente do Benfica»
presidente da liga esclarece
   
Fernando Gomes esclareceu, esta segunda-feira, que os problemas com a água quente e gás foram explicados a Luís Filipe Vieira

"Quando se verificou o 1.º corte da Luz houve danos relativamente às caldeiras e isso foi explicado, na minha presença, pelo presidente do Sp. Braga ao presidente do Benfica", referiu o presidente da Liga.

RECORD

JotaCC

Alan acusa Javi García de racismo, espanhol já negou

Esta segunda-feira está a ser marcada pelas declarações de Alan, jogador do SC Braga, acusando o médio do Benfica Javi García de o ter ofendido com palavras racistas, algo que o espanhol já veio desmentir.

     "Javi chamou-me preto" Alan
«Um menino chamado Javi García insultou-me e chamou-me preto de *****, assim como ao Djamal. Desejou a morte dos meus filhos. Devia tomar cuidado com o que diz, pois o capitão do Benfica também é negro e o lateral-esquerdo também, assim como 70 por cento dos adeptos do Benfica», disse Alan em declarações à Antena 1.

Javi García nega palavras de Alan

Entretanto, Javi García já respondeu à acusação, acusando o jogador do SC Braga de estar a mentir: «Tenho respeito por todos os jogadores, como profissionais e colegas, infelizmente, pelo que acabo de ser informado, respeito alguns em demasia.» começa por dizer o espanhol ao site dos encarnados.

«Sou um jogador leal, incapaz de fazer aquilo que hoje alguém me acusa. Estranho até, com acusações tão graves, que o jogador em causa só se tenha lembrado delas hoje. As declarações que foram produzidas são totalmente falsas e reveladoras do carácter do jogador que as produziu, o mesmo que no ano passado simulou uma agressão dentro de campo. Quem simula dentro de campo é bem capaz de fazer o que ele fez hoje fora dele», atirou.

ZEROZERO

JotaCC

Sp. Braga: Baiano vai ser operado ao joelho
Lateral brasileiro lesionou-se no joelho direito frente ao Benfica.

Baiano vai ter de ser operado ao joelho direito, informou nesta segunda-feira o Sp. Braga. O lateral direito sofreu uma entorse traumática frente ao Benfica, com lesão no ligamento cruzado anterior.

O defesa brasileiro foi substituído logo aos 22 minutos, por Leandro Salino. Era totalista da Liga até então, mas agora vai ficar algum tempo afastado da competição. Na nota divulgada no site oficial, o departamento médico do Sp. Braga não adianta nenhuma previsão do tempo de paragem.


Alan: «Javi Garcia chamou-me preto»
Avançado do Sp. Braga também responde a Artur

Alan acrescentou mais um episódio ao polémico Sp. Braga-Benfica do passado domingo, dizendo, em declarações reproduzidas pela «Antena 1», que Javi Garcia o insultou ao chamar-lhe «preto». O avançado do clube minhoto não teme a gravidade das suas declarações e recorda que o capitão do clube da Luz também é «negro».

Sp. Braga explica apagões e lamenta críticas

«Javi García chamou-me preto com a mão à frente, por não ter coragem, e ao Djamal também. Desejou a morte dos meus filhos. Mas tenho que relembrar que o capitão do Benfica é negro, o lateral esquerdo é negro e setenta por cento da torcida dele é negra», atirou Alan, sem temer consequências pelas suas palavras. «Calma, calma, vai passar muita água por esse rio ainda», acrescentou.

O avançado também comentou as declarações do guarda-redes Artur que, no final do jogo, disse que «acontecem coisas do outro mundo sempre que o Benfica joga em Braga» , em alusão aos apagões que levaram à interrupção do jogo e à falta de água quente no balneário. «Tratou-se de um problema técnico, não foi o mesmo que fizeram ao F.C. Porto, quando desligaram a luz e ligaram o sistema de irrigação da relva. O Artur sabe que também não havia água no nosso balneário, por isso acho que foram declarações incorrectas e que foi mandado dizer tudo isso pelos seus superiores», destacou ainda.


Fernando Gomes quis saber o que se passou em Braga
Presidente da Liga de Clubes preocupado com os incidentes no Estádio AXA

Fernando Gomes, presidente da Liga de Clubes, pediu informações sobre os incidentes no Estádio AXA no decorrer do jogo entre o Sp. Braga e o Benfica, no qual, além de três falhas de energia, que levaram a outras tantas interrupções do jogo, levou a que os encarnados não tivessem água quente nos balneários no final da partida.

Sp. Braga explica apagões e lamenta críticas

«Segundo me foi explicado, a primeira falha elétrica danificou o sistema de caldeiras», contou o dirigente, à margem da cerimónia da assinatura do protocolo entre a Câmara Municipal de Odivelas e o Sporting, para a cedência do pavilhão multiusos local aos leões com vista a realização dos jogos do Grupo C da Ronda de Elite da UEFA Futsal Cup.

Artur Moraes: «Sempre que acelerávamos, a luz caía»

O responsável da liga, que também é candidato à presidência da federação, preferiu, por outro lado, não se pronunciar sobre as queixas do guarda-redes do Benfica, Artur, que disse existirem «coisas estranhas» em Braga. «Perguntem ao Artur o que ele quis dizer», limitou-se a referir.

Polémicas à parte, Fernando Gomes destacou a classificação da liga que, com uma diferença de cinco pontos entre o primeiro e o quinto classificado, torna a «competição mais apetecível». «Esta diferença tão curta mostra que o campeonato é muito competitivo. Não é só nos primeiros lugares do campeonato, o mesmo se passa na luta pela permanência», defendeu.

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