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Membros de claques investigados por tráfico e ligações a extremismos

Started by Pé Ligeiro, 01 de December de 2006, 09:45

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Pé Ligeiro

As autoridades estão atentas ao fenómeno das claques de clubes de futebol e têm em curso várias investigações sobre os seus membros, forma de organização e eventuais ligações a criminalidade organizada.

Especificamente, de acordo com informações recolhidas pelo JN, a Polícia Judiciária tem pendentes inquéritos sobre membros ligados às claques afectas aos três maiores clubes - Benfica, Sporting e F. C. Porto sobre indícios de envolvimento em tráfico de droga e criminalidade violenta, com tráfico de armas, ligada a momentos de extrema-direita.

Em causa está o modo de vida de alguns dos líderes daqueles grupos, que, apesar de não terem ocupação profissional conhecida, ostentam riqueza, circulando em carros topo de gama. Alheia a estas investigações não está a circunstância de alguns dos membros das claques possuírem antecedentes policiais por crimes ligados ao tráfico e à violência. Estas investigações correm sob a égide da Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes e da Directoria do Porto da PJ. Sob a mira das autoridades estão também outros elementos para além dos líderes das claques, que poderão ser os principais suspeitos de lidarem directamente com negócios ilícitos. Há duas semanas, dois elementos ligados aos Superdragões foram detidos com 13 quilos de haxixe em Marrocos. Foram condenados em processo sumário a 20 meses de cadeia e mil euros de multa. No caso das ligações a tráfico de armas, criminalidade violenta e associada a financiamento de movimentos de extrema-direita, a competência de investigação pertence à Direcção Central de Combate do Banditismo da PJ.

Um caso paradigmático de ligação de membros de claques a estes movimentos é o de Mário Machado, um dirigente neonazi e membro de uma claque de futebol que chegou a ser detido há alguns meses pela PSP por porte ilegal de arma.

A PSP tem a seu cargo várias situações ligadas a agressões protagonizadas por elementos das claques, nomeadamente antes e após os jogos de futebol.

IN JN
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Pé Ligeiro

PJ faz buscas na Luz e apanha balas na sede dos "No Name"


Um jovem de 27 anos, destacado elemento da claque benfiquista "No Name Boys" e conhecido pela alcunha de "Maniche", foi detido pela Polícia Judiciária no âmbito de uma investigação relacionada com o tráfico de estupefacientes. Na sequência da detenção, a PJ viria a realizar uma busca nas instalações da claque dentro do complexo da Luz, onde apreendeu dezenas de munições de calibre proibido e um bastão.

Durante todo o dia de ontem, a Direcção do Sport Lisboa e Benfica não tomou qualquer posição sobre o sucedido, mas o JN sabe que o assunto terá sido abordado numa reunião de Direcção, que decidiu abrir um inquérito e aguardar o seu desfecho até tomar uma decisão. Fonte da Direcção admitiu, no entanto, ao JN, a realização das buscas. Das duas claques que o Benfica possui, chegou apenas silêncio, apesar das tentativas efectuadas pelo nosso jornal. Os "No Name Boys" existem desde 1992 e o detido era um dos seus e lementos mais antigos.

Droga nunca encontrada

A operação "Erva Daninha IV", como foi designada a acção da PJ, foi desencadeada anteontem, após investigações que decorriam desde Agosto e que ligavam "Maniche" a crimes relacionados com o tráfico de substâncias ilícitas. O JN soube que, da rusga efectuada à casa do suspeito, resultou a apreensão de 420 gramas de pólen de haxixe (mais forte e mais caro no mercado que o vulgar haxixe), 164 gramas de liamba, pequenas quantidades de LSD e MDMA, uma balança de precisão.

As autoridades descobriram ainda uma quantidade não divulgada da substância 2C-B (fenitilamina) em pó. Trata -se da primeira vez que este produto é encontrado no nosso país. A mesma substância química está na base do fabrico do MDMA, mais vulgarmente designado por ecstasy. A proveniência desta última droga não foi ainda confirmada pelas autoridades, mas suspeitam que terá sido comprada na Europa, designadamente na Holanda. O suspeito, que também é conhecido por "Holandês", tem ligações ao referido país.

Inspectores da Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária dirigiram-se depois para as instalações desportivas da claque, no Estádio da Luz, onde apreenderam 21 munições de calibre 38 e um bastão extensível, considerado uma arma.

O suspeito encontra-se em prisão preventiva depois de ter sido ouvido por um juiz e deverá permanecer nessa situação até ao julgamento.

Esta é a quarta fase da operação "Erva Daninha" usada para desmantelar pequenas redes responsáveis pelo abastecimento de drogas em "raves" (festas de dança) e que já levou à detenção de oito indivíduos. "O mercado está polarizado. Há muitos grupos a operar no mercado interno e são, geralmente, compostos por poucas pessoas, o que dificulta o trabalho das autoridades", explicou ao JN uma fonte da PJ.


2C-B (fenitilamina)


Mais potente do que ecstasy e LSD

O 2C-B (fenitilamina) é a substância sintética que está na base de drogas como o MDMA (ecstasy) e o LSD, mas bastante mais potente. Aparece sob a forma de pó ou líquido e é consumida por via oral. Provoca alucinações e euforia. Em Portugal, faz parte lista dos psicotrópicos desde 2004.

IN JN


Há quem se infiltre em grupos organizados para poder levar a cabo os seus intentos, aproveitando-se muitas vezes da defesa de uma causa comum para ganhar a confiança dos restantes elementos, podendo assim mais facilmente alcançar os seus objectivos.
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Pé Ligeiro

Em 23 de Outubro de 2005 o DN publicou o seguinte:

petardos
Uma perigosa intimidação




Os petardos são como bombas de Carnaval, mas ligeiramente maiores e com uma maior dosagem de pólvora. Adquirem-se facilmente no mercado negro da pirotecnia. Entram nos estádios dentro de tubos de bandeiras, enrolados nas gigantescas tarjas das coreografias das claques, às vezes com a conivência dos clubes, que facultam o acesso aos membros dos grupos nas vésperas dos jogos. São um perigo real que pode provocar sérios danos, como explicou um médico contactado pelo DN. Dependente da direcção, velocidade e força do impacto, e do sítio lesado, "pode provocar queimaduras, problemas psicológicos, a surdez e até mesmo a morte, se atingir uma zona vital". "Nunca vi alguém ferido com um petardo", diz, por sua vez, Rui Teixeira, dos Super Dragões FC Porto "Usam-se para intimidar e assustar."

In DN
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Pé Ligeiro

Governo quer travar ilegalidade das claques
De todos os grupos de apoio aos clubes da I Liga apenas a Torcida Verde obedece à lei


antónio pedro pereira
sílvia freches

Os grupos organizados de adeptos vivem numa clandestinidade pública, assumida pelos próprios membros e reconhecida pelo Governo, clubes e mesmo PSP, que em nome da segurança nos estádios lhes confere um estatuto de que legalmente não dispõem. Quando a presente época futebolística arrancou, apenas uma claque estava legalizada, a Torcida Verde, do Sporting. Uma situação à qual todos fecham os olhos, apesar dos sobressaltos que lhes causam esses mesmos grupos, jornada a jornada, sobretudo nos jogos de forte rivalidade.

Ao secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, não passam ao lado as constatações de que muito do que faz tremer a segurança em torno do futebol tem um nome. E em declarações ao DN compromete-se "O Governo pensa que há algo que merece uma reflexão cuidada, que são os grupos organizados de adeptos. Por isso, o Governo prepara uma medida legislativa sobre a matéria a apresentar brevemente."

De facto, a insegurança nos estádios portugueses, apesar de dentro da lógica de brandos costumes, continua a afastar adeptos do futebol e nem mesmo o Euro 2004, com a consequente actualização das infra- -estruturas, mudou o cenário. Pelo contrário na época de transição para o Europeu, a Polícia de Segurança Pública registou 100 incidências em jogos da Liga de futebol, número que aumentou na temporada pós-Euro (146, um pouco menos de um incidente em cada dois jogos). Esta semana, e fora desta contabilidade, um petardo arremessado em Espanha pelos adeptos do Benfica num jogo da Liga dos Campeões, com o Villareal, impressionou os espanhóis. Um sinal da realidade interna: são os incidentes com artefactos pirotécnicos que dominam estas estatísticas. A média, nas primeiras seis jornadas (ainda não foi contabilizada a do FC Porto-Benfica, em que os petardos voltaram a soar), subiu ligeiramente: 28 casos em 54 jogos. Culpados? Legislação ambígua na distribuição de competências na vigilância dos jogos (dividida há duas épocas entre polícia e assistentes de recintos desportivos (ARD) - vulgos stewards - e as já referenciadas claques.

"As claques fazem o que querem, a polícia não tem formação específica para controlar este fenómeno, vêem-se claques rivais a passar perto umas das outras e dos adeptos comuns, que se sentem ameaçados", sintetiza Costa Perei-ra, presidente da Associação Portuguesa de Adeptos (APA), criada em Outubro de 2003. A APA não é a única a apontar o dedo aos grupos organizados de adeptos. A polícia e as próprias claques - Rui Teixeira, um dos líderes dos Super Dragões, diz que "são potencialmente um foco de insegurança" - sabem-no, o Go-verno mostra-se atento e diz-se empenhado em legislar.

"A violência nos estádios tem desaparecido muito pela força das infra-estruturas de que foram dotados os recintos para o Euro 2004", disse ao DN Laurentino Dias, que também associa a problemática da violência aos grupos organizados.

A questão, no entanto, é bem mais densa. As claques, na prática, não existem. A Lei (16/2004) de regulação do Sistema Desportivo Nacional é real mas inoperante, sobretudo no artigo (1) que obriga as claques e todos os seus membros a registarem-se no Conselho Nacional contra a Violência no Desporto (CNVD). Neste momento, apenas a Torcida Verde obedece à lei, que prevê duras sanções pecuniárias contra os clubes que mantêm apoios a grupos não legalizados. Por exemplo, os Super Dragões (FC Porto) estão a tratar do processo de inscrição e pretendem fazê-lo, segundo o dirigente Rui Teixeira, "até ao princípio do ano", isto apesar de não terem apoio oficial do clube, beneficiando apenas de algumas ajudas. "Facultam-nos uma sala para podermos vender os bilhetes em dias de jogos e facilitam-nos o acesso a ingresso, que são mais caros do que para os sócios, mas mais baratos do que para o público em geral", refere.

O clima de ambiguidade estende-se ainda ao CNVD, tutelada pelo Instituto do Desporto de Portugal (IDP). "O organismo tem tido um funcionamento irregular. Tem que ser mais regular. Estão previstas reuniões de três em três meses, o que não está a ser cumprido", confessa ao DN Luís Sardinha, presidente do IDP e, por inerência, da CNVD. "O CNVD tem que ter um papel mais interventivo na prevenção, admito que exista um desequilíbrio entre o que está previsto na legislação e a concretização, nomeadamente de natureza preventiva e consultiva". Ou seja, o organismo não dispõe de instrumentos operacionais para fazer cumprir a legislação, algo que justificará a promessa de Laurentino Dias de enquadrar legislativamente as claques.

Um exemplo da falta de poderes e do mau funcionamento de toda esta teia ocorreu no dia 10 de Setembro, no Sporting-Benfica. Os desacatos entre grupos rivais provocaram oito feridos, entre os quais um agente da autoridade, o secretário de Estado do Desporto pediu ao CNVD que averiguasse os incidentes. Até à data, apenas chegou ao CNVD o relatório do Sporting, falta o da PSP (contactada pelo DN, garantiu que será enviado na próxima semana). Nada que a APA não tenha verificado. "Pedimos informações sobre o sucedido às forças de segurança, ao clube responsável pelo estádio e até à Secretaria de Estado Desporto para saber onde estão os inquéritos de que se falou na altura. O que é que se passou? O que é que falhou na segurança desse jogo?", pergunta Costa Pereira na qualidade de representante de adeptos. E é por questões como esta que o presidente da APA considera que o Euro pouco melhorou o clima de insegurança nos estádios. "Não acho que as famílias se sintam seguras para ir aos estádios. Sentem-se amedrontadas. Há um clima de abertura que faz as pessoas que vão aos estádios sentirem que nunca serão presas, independentemente do que façam. Como entram petardos nos estádios? Quem falha? Existe seguro caso alguma coisa de má aconteça?"

In Diário de Notícias, em 23 de Outubro de 2005





Até à data nada foi feito quer pelas entidades oficiais (governamentais), quer pelos clubes, quer pelas próprias claques, para alterar o estado das coisas.
Sou apologista da existência das claques legalmente constituídas, com código de conduta. As claques fazem falta ao futebol, dão mais vida e alegria ao jogo.  Para que isso possa ocorrer duma forma correcta e responsável, é indispensável que esses grupos organizados se contituam em organizações legalmente constituídas, onde os seus membros são todos identificados e sabem os deveres e direitos que têm. Desta forma, é possível responsabilizar individual e judicialmente, aquele ou aqueles que, aproveitando-se do facto de estarem inseridos no meio de um grupo organizado, praticam actos contrários à lei vigente.
BRAGA SEMPRE MAIS!

zebraga1985

Looooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool

Qual é o problema com as claques em Portugal??? Axam que que Portugal esta pior que os outros paises? Sinceramente... A situaçao em França, na Alemanha, Holanda, Italia ja para nao falar na Polonia Crocia Romenia e por ai fora é muito pior... Estes paises sim, tem verdadeiros problemas com a existencia destes grupos... Agora em Portugal nada disto acontece
Menos internet, mais estádio...

O futebol é no estádio e não no PC

disco infiltrator

Quote from: zebraga1985 on 01 de December de 2006, 11:33
Looooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool

Qual é o problema com as claques em Portugal??? Axam que que Portugal esta pior que os outros paises? Sinceramente... A situaçao em França, na Alemanha, Holanda, Italia ja para nao falar na Polonia Crocia Romenia e por ai fora é muito pior... Estes paises sim, tem verdadeiros problemas com a existencia destes grupos... Agora em Portugal nada disto acontece


A mim o que me interessa que os outros também estejam mal ou pior?? Interessa-me é que o meu país não tenha também um cenário assim.

Isso das claques em Portugal denota mais uma vez que o nosso país, em determinados aspectos, ainda tem uma mentalidade bem parola e provinciana. Os rapazitos vêm na televisão os estádios em Itália em que um energúmeno e ignorante  leva a suástica para o estádio e acham aquilo porreiro. Nenhum deles sabe o que é extrema-direita, extrema-esquerda, anarquismo..nada disso..apenas é uma moda imitada junto do pior que se faz lá por fora. Julgo no entanto que isso está a ser ultrapassado e as mentalidades estão a mudar. Por exemplo, junto das claques do Braga, não me apercebo deste fenómeno. Vejo um grupo de rapazes bem jovens que estão lá para apoiar o Braga. Julgo que a mentalidade evoluiu e cedo se aperceberam o quanto ridiculo eram alguns dos comportamento que se viam em alguns estádios. Claro que nem todos deverão ter o melhor comportamento mas no geral não vejo motivos para preocupações.

Agora nas claques dos ditos 3 grandes passam-se situações, que estão à vista de toda a gente  e ninguém está a fazer nada. É mais que evidente que estão infiltrados indíviduos que nada querem com o futebol mas apenas fazer os seus "negócios". Muitos estão a te muito "sucesso" pois basta ver o nível de vida que levam para quem faz de profissão "chefe de claque"..

Julgo que se deu determinada importância a essas ditas claques. Acho muito bem que se investiguem essas situações.

Rita

Onde está a novidade?! ???

Só não vê quem não quer.

Aguns até escrevem livros a contar o que fazem nas claques e tudo... ::)

Augusto Gomes

Nas claques como em  muitas outras coisas há é que separar o trigo do joio...

Há, eventualmente, criminosos, mas principalmente muito pouca escolaridade, ignorância e rebeldia...

E também muito fanatismo...

Quanto aos simbolos, muitos deles são adoptados sem qualquer conhecimento de causa, como os nazis, sendo depois acusados de serem de extrema-direita sem saberem o que isso é...

Mas o mesmo acontece com outros simbolos  como o de Che Guevara e até a sigla "CCCP"...
FORÇA BRAGA, RUMO À LIGA DOS CAMPEÕES!!!

Zezinho 3005

Na minha opiniao nao se deve generalizar.

Se aki n forum houver um consumidor de dorga,axam justo dizer-se q o forum superbraga é um forum de dorgados???

Por actos de alguns menbros nao se deve genaralizar a um grupo completo.