NOTICIAS DO ENORME DO DIA 01/03

[JotaCC]

Sp. Braga empata na Figueira


A jogar num estádio talismã, onde nunca perdeu qualquer jogo, a equipa arsenalista entrou determinada em campo na procura da vitória, mas esbarrou numa muralha defensiva figueirense muito compacta e pouco disposta a permitir veleidades ao ataque dos minhotos. Desde o início se percebeu que os 'guerreiros' não iriam ter vida fácil na 'batalha' Naval, para fazer balançar as redes à guarda de Salin.

A equipa teve grande ambição e atitude, mas pese o esforço dos comandados de Domingos, os primeiros 45 minutos passaram sem grande brilhantismo por parte dos arsenalistas. Muita luta, entrega, mas sem magia e momentos explosivos nas manobras ofensivas. Excepção para dois fogachos à passagem da meia hora. Primeiro por Alan, a furar pela esquerda, e a oferecer o remate a Vinicius, que à entrada da área da Naval rematou forte, mas à figura de Salin.

Dois minutos volvidos, aos 35, foi o mesmo Vinicius num 'roubo' fantástico de bola ao trinco dos locais Manuel Curto, a oferecer uma boa oportunidade de golo a Alan, mas o remate saiu por cima da baliza figueirense.
O nulo resistiu até ao intervalo e justificado por uma primeira parte repartida e sem grandes oportunidades de golo, a premiar mais o jogo defensivo da Naval perante a pouca acutilância e esclarecimento do Sp. Braga no ataque.

Alan remata à barra no início do reatamento

Para a segunda parte, Domingos lançou o su persónico Mossoró, no lugar de Vinícius, com o objectivo de acrescentar criatividade e velocidade nas saídas para o ataque, e logo na primeira jogada do reatamento, o camisola 8 arsenalista 'rasgou' a defesa da Naval, e assistiu Alan, que desferiu um remate à barra da baliza de Salin. Foi o mote para uma segunda parte quase perfeita do Sp. Braga, com um caudal de jogo ofensivo a transbordar, mas com finalização extremamente deficiente, o pecado capital dos bracarenses nesta partida.

Com as entradas do 'sangue novo' de Hélder Barbosa e Meyong, no lugar dos desgastados Lima e Alan, o Sp. Braga intensificou as saídas perigosas para o ataque, mas sempre sem o condão para bater um intransponível guarda-redes Salin, que ganhou todos os duelos com os avançados minhotos. Aos 68 minutos, Lima, isolado teve tudo nos pés para fazer golo, mas permitiu a defesa de Salin; e aos 86 minutos, na melhor oportunidade de todas as desperdiçadas pelos bracarenses, foi Hélder Barbosa a oferecer o momento de glória a Meyong, em bandeja de ouro, mas o camaronês rematou escandalosamente ao lado!

E como quem não marca, arrisca-se a sofrer, a Naval podia também ter chegado à vitória. Num lance aos 70 minutos, onde Rodriguez quase fez auto-golo, e sobretudo nos descontos num lance de génio de Michel Simplício, a driblar os defesas arsenalistas, ficar isolado e a rematar com a bola a tocar ainda no poste direito da baliza de Artur Moraes.


CORREIO DO MINHO

[JotaCC]

Sílvio e Lima já são dragões

O FC Porto já tem garantidos para a próxima época mais dois futebolistas, o versátil defesa lisboeta Sílvio, de 23 anos, e o atacante brasileiro Lima, que nas últimas épocas fez alguns estragos na carne do dragão, designadamente ao serviço do Belenenses, mas também do SC Braga, o clube que vê partir antecipadamente rumo ao Porto estes dois futebolistas.

A dupla tentativa em recrutar os dois arsenalistas teve banco de ensaio em Dezembro, mas por razões diversas e da máxima lógica (também o SC Braga precisava mais de se reforçar que capitalizar), o segmento desportivo sobrepôs-se e nenhum deles foi libertado em Janeiro, embora o FC Porto os preferisse incorporar logo aí, mas principalmente Lima, já que a longa ausência de Falcao e a incapacidade manifesta de Walter em assumir o eixo do ataque quase forçaram os dragões a contratar em regime de urgência , e até procurar alternativas.

As boas relações, ou as relações de boa vizinhança entre SC Braga e FC Porto, acabaram por permitir manter os negócios de pé com a inevitável derroga de meio ano: o SC Braga atravessou, aliás, Janeiro ainda mais dizimado que os dragões, e na avaliação de razões financeiras e desportivas, os argumentos eram de facto incomparáveis, ditando a permanência de ambos os jogadores no Minho até final da época, sem se perder de vista o duplo negócio nem haver anticorpos pelo facto de o SC Braga não fazer cedências em Janeiro.

Assim, nos últimos dias foram reformuladas diversas perspectivas negociais envolvendo ambos os casos, revendo-os na perspectiva de dupla contratação ou mesmo como casos separados, mas no essencial, há acordos já sem recuo, sendo possível atestar em definitivo que Sílvio e Lima entram no Dragão no próximo Verão, o primeiro com contrato de cinco anos, e o segundo, possivelmente, com um contrato de duração um pouco inferior.

A BOLA

[JotaCC]

Com tanto em jogo jogaram tão pouco

Os dados estavam lançados para que Naval e Braga pudessem aproveitar as escorregadelas da concorrência mais directa, mas afinal de contas as duas equipas ficaram a quatro pontos dos objectivos que perseguem. Não encurtaram a distância tanto na luta pela permanência como pelo acesso à Liga Europa por culpa própria. Jogaram tão pouco que, mais do que terem conquistado um ponto, perderam dois.

Moralizada desde a chegada de Mozer, que já vai em 10 pontos conquistados, a Naval foi a equipa que mais assumiu o jogo durante grande parte do tempo. Parecia até que estava a jogar sozinha. O Braga entrou em campo com meia hora de atraso. Os jogadores estavam lá, no relvado, mas pouco faziam para contrariar o futebol do adversário. E como está melhor esta Naval desde a chegada de Mozer. Há claramente trabalho do treinador brasileiro e nota-se empatia entre ele, a equipa e o escasso público que ontem enfrentou o frio e que teve paciência para ficar até ao fim a assistir a um jogo que só a espaços teve algumas pontas de interesse.

Consciente da confiança que a Naval agora evidencia, Domingos Paciência surpreendeu de início com a aposta de Vinícius para o meio-campo, deixando Mossoró no banco. Aposta falhada. O antigo médio do Olhanense pouco ou nada acrescentou, sobretudo em termos ofensivos. Correu, recuperou algumas bolas e pouco construiu. Nessa primeira parte, Lima estava tão isolado no ataque que passou mais tempo a tentar recuperar bolas no círculo central. Para o avançado brasileiro a área estava a uma distância de uns bons 30 metros. Assim era difícil marcar. Domingos rectificou ao intervalo, substituindo Vinícius por Mossoró. Não é que o Mágico de Braga tenha realizado uma exibição de encher o olho, longe disso, mas a equipa passou finalmente a ter alguns momentos de ascendente e passou a criar algumas jogadas de perigo, quase sempre em ataques rápidos, muitos deles conduzidos pelo talento do número 8.

Com possibilidade de ficar a dois pontos dos lugares europeus e a três do terceiro lugar, ocupado pelo Sporting, o Braga apareceu na segunda parte mais interessado em conquistar a vitória. Também era fácil fazer melhor do que no primeiro tempo.

E depois da entrada de Mossoró, Domingos voltou novamente a mexer na equipa, entrando Hélder Barbosa para explorar o contra-ataque. O Braga parecia interessado em regressar às vitórias, depois de duas derrotas seguidas, ambas em casa.

Mozer pouco alterava. E bem. A Naval estava organizada e sentia que podia chegar ao golo. Michel Simplício, Fábio Júnior e Edivaldo chegavam para colocar problemas à defensiva bracarense. Porém, Artur, alguma falta de pontaria ou azar justificavam o nulo. O golo esteve para acontecer nos instantes finais. Era tarde para recuperar o tempo perdido.


Tribunal de O JOGO
Problemas colaterais

A avaliação de lances passíveis de fora-de-jogo foi a grande dificuldade da equipa de arbitragem, que, no entender dos analistas de O JOGO, errou ao assinalar posição irregular de Lima aos 61 minutos. Jorge Coroado e Paulo Paraty consideram ainda que, se o juiz tivesse expulso Carlitos devido a uma pisadela a Ukra, não teria ficado mal na fotografia e, tal como Pedro Henriques, ambos aprovam a decisão de não assinalar falta para penálti a João Real.

Momento mais complicado

81' Há razões para marcar grande penalidade por falta de João Real sobre Hélder Barbosa?

Jorge Coroado

+

Não parecem existir motivos objectivos que justificassem grande penalidade. Tratou-se de um lance próprio do futebol e nada mais.
Pedro Henriques

+

João Real toca na bola. Hélder Barbosa cai por acção do movimento corrida e do contacto, "a posteriori", mas sem falta do jogador da Naval. Correcta a decisão do árbitro em nada assinalar.
Paulo Paraty

+

Correcta a decisão do árbitro de não assinalar grande penalidade. João Real desarma Hélder Barbosa, jogando primeiro a bola; o contacto consequente é inevitável.

Outros casos

32' É bem exibido o cartão amarelo a Miguel Garcia devido a uma entrada sobre Michel Simplício?

41' Lima é apanhado em fora-de-jogo. A avaliação do juiz foi acertada?

50' A entrada com a sola de Carlitos sobre Ukra era mere-cedora de acção disciplinar?

61' Foi boa a decisão de assinalar fora-de-jogo a Lima quando es-te fugia pelo centro do campo?

Jorge Coroado

+

Miguel Garcia foi imprudente, derrubando Michel Simplício. O cartão amarelo foi exibido correctamente.

+

Lima estava adiantado em relação ao penúltimo defensor no momento em que o passe foi efectuado. Intervenção acertada do árbitro assistente.

-

Objectivamente, sim. O lance era merecedor de cartão vermelho por configurar conduta violenta, bem como livre directo que árbitro não assinalou.

-

Precipitada a intervenção do árbitro assistente. Não havia impedimento do jogador bracarense.

Pedro Henriques

+

Entrada em tackle, e de forma imprudente, de Miguel Garcia sobre Michel Simplício, que justificou a mostragem do respectivo cartão amarelo.

+

Embora as repetições não sejam esclarecedoras, benefício da dúvida à indicação do assistente, que considerou que Lima estava em fora-de-jogo.

-

Lance de difícil análise, mas com o auxílio da repetição, de que o árbitro não dispõe, vê-se que Ukra foi pisado de forma imprudente. Infracção passível de livre directo e cartão amarelo.

-

Lance muito rápido, mas, no momento do passe, Lima não está em posição de fora-de-jogo.

Paulo Paraty

+

Miguel Garcia rasteira Michel Simplício, usando de imprudência e impedindo um ataque prometedor. O cartão amarelo ajusta-se.

+

O assistente tem melhor posição do que aquelas que a televisão nos proporciona. Na dúvida, só posso validar a sua decisão.

-

Aferir maldade no comportamento de Carlitos pode ser abusivo. No entanto, fica a sensação de que poderia ter evitado o lance. Impunha-se acção disciplinar, no mínimo, pela imprudência (cartão amarelo).

-

Apesar da má posição da câmara, tenho a sensação de ser uma má decisão. Parece-me que Lima está bem atrás da linha de fora-de-jogo.

Apreciação global
Jorge Coroado

Jogo fácil e sem problemas de maior, com o árbitro a assinalar faltas incompreensíveis, quase que demonstrando medo do que pudesse suceder. Teve opor-tunidade para fazer bem melhor e de forma mais correcta.
Pedro Henriques

Arbitragem tranquila, com decisões maioritariamente assertivas. Os 18 foras-de-jogo tirados atestam o volume de trabalho dos assistentes, que acertaram quase sempre na decisão.
Paulo Paraty

Com muitos lances de fora-de-jogo de apreciação difícil e num jogo com muitas faltas, não foi possível à equipa de arbitragem brilhar. Não tem, contudo, qualquer interferência no desfecho da partida.


O MOMENTO: 90+1'
Enganou o speaker

A Naval acredita que pode chegar à vitória. Michel Simplício arranca, passa em grande velocidade por Kaká, remata e a bola sai a centímetros do poste da baliza defendida por Artur. O speaker grita "goooolo". Foi por pouco. Muito pouco, aliás.


Lances-chave

5' Marinho assiste Godemèche, o francês isola-se e remata ao lado. Grande oportunidade.

30' Ukra trabalha bem fora da área, atira rasteiro, Salin defende.

46' Alan remata de longe, a bola vai à trave.

56' Edivaldo cabeceia, Artur defende.

58' Michel Simplício cruza, Fábio Júnior dispara de primeira, a bola sai ao lado. Muito perigo.

68' Lima isola-se, remata cruzado e Salin evita o golo. Na recarga, Ukra remata contra Godemèche.

70' Rodriguez tenta interceptar um cruzamento, quase marca na própria baliza. A bola vai às malhas laterais.

77' Artur evita o golo de Fábio Júnior.

86' Mossoró serve Hélder Barbosa, o esquerdino ganha em velocidade, assiste Meyong, mas o camaronês atira ao lado.


História do jogo
Naval é a única a não vencer o Braga

Naval é a única equipa da Liga Zon Sagres que nunca ganhou ao Braga no campeonato. As contas de confrontos já vão em 15 jogos.

Michel Simplício quase terminou com a maldição mesmo sobre o apito do árbitro, mas com o jogo de ontem, já vão 15 sem vitórias figueirenses contra o Braga durante o jogo jogado, uma vez que em 2002/03 conseguiu festejar o apuramento para os 16-avos-de-final da Taça de Portugal no desempate por penáltis. A Naval é precisamente a única equipa da actual Liga Zon Sagres que nunca venceu os arsenalistas e o Braga é uma das duas bestas negras figueirenses, pois tantas desfeitas só o Benfica conseguiu. Nos 15 jogos entre os conjuntos, nove vitórias minhotas e seis empates, quatro deles no José Bento Pessoa e dois no AXA, o último em 2009/10 a evitar a totalidade vitoriosa caseira dos vice-campeões.


O Braga um a um
Custódio e Kaká a crescer sem magia

Artur 6

Dois momentos bons (64' e 77') e outros em que agradeceu o remate dos adversários ter passado ao lado. Não comprometeu.

Miguel Garcia 5

Michel Simplício foi mais avançado do que ala e por isso o lateral não se meteu em grandes aventuras. Cumpriu defensivamente.

Kaká 7

Voltou a ser o melhor defesa bracarense. Nem uma falha e muita autoridade, além de um par de cortes a matarem lances de golo.

Rodriguez 5

Vacilou aos 64' na marcação a Fábio Júnior. O brasileiro deu-lhe trabalho e nem sempre se saiu bem. Quase fez um autogolo (70'), meramente casual.

Sílvio 5

Não tem sido nos últimos tempos o lateral interventivo e acutilante que foi no princípio da época. Ontem voltou a limitar-se (com acerto) ao capítulo defensivo.

Custódio 7

Os jogos trazem confiança e a deste trinco é cada vez maior. Não virou a cara à luta (literalmente) e foi o mais esclarecido nas transições ofensivas. Alguns excelentes passes a rasgar e uma leitura de jogo superior.

Vinícius 4

Esforçado, mas sem o entrosamento necessário a uma boa exibição. Um ensejo para marcar aos 33', mas o remate saiu fraco.

Hugo Viana 6

Bem mais bravo do que em jogos anteriores. Expedito a virar o jogo e a lançar os atacantes. Se Lima estivesse em dia sim teria contabilizado pelo menos uma assistência para golo.

Alan 4

A bola que meteu na trave logo a abrir o segundo tempo poderia ter-lhe devolvido o ânimo que não mostrou nem à direita nem na esquerda

Lima 3

Desperdiçou de forma isolada aos 68 depois de correr todo o meio-campo. Foi a única oportunidade que criou num jogo sem chama nem rasgo. João Real meteu-o num bolso.

Ukra 5

Nota positiva essencialmente pela etapa inaugural e espírito interventivo que nessa fase evidenciou. O intervalo roubou-lhe esclarecimento.

Mossoró 5

Acrescentou algum ímpeto à equipa e foi da sua imprevisibilidade que nasceram alguns dos melhores lances da segunda parte. Pena não ter sido constante.

Hélder Barbosa 5

Ganhou algumas vezes as costas da defesa e aos 86' serviu de bandeja o golo a Meyong.

Meyong 2

Desperdício incrível aos 86.


Domingos Paciência
"Sete foras-de-jogo..."

Domingos Paciência, treinador do Braga, mostrou-se inconformado após ter empatado na Figueira da Foz com o lanterna vermelha, vendo assim fugir a hipótese de ascender ao sexto lugar da classificação: "Este resultado não nos serve de maneira nenhuma" disse, para prosseguir de imediato como que dando conta do esforço de todos. "A equipa procurou o golo e poderia ter resolvido o jogo". O treinador arsenalista enumerou depois as condicionantes que afectaram a equipa: "Pecámos na finalização, falhámos golos", revelou, ainda que para Domingos foram mesmo os lances de fora-de-jogo mal assinalados pelo árbitro João Ferreira a ter peso determinante no resultado. "O árbitro também falhou, assinalou nove foras-de-jogo e em sete deles não há irregularidade alguma", afirmou desconsolado. "É pena porque eram lances em que ficávamos com o guarda-redes só pela frente". O passado bracarense no campeonato regista duas derrotas recentes algo que a vitória e o consequente apuramento para a Liga Europa fez esquecer. Confrontado com o futuro, Domingos não fintou a questão: "Tenho consciência que vêm aí jogos difíceis" mas a fé na equipa mantém-se. "Vamos conseguir fazer mais e melhor". O jogo frente à Naval foi "atípico", com muito "futebol directo e pouca posse de bola, os blocos subidos e pouco espaço" analisou, o treinador da equipa que na época passada venceu na Figueira por quatro e ainda sonhava com o título. Na próxima jornada, é a vez de enfrentar o Benfica. "É outro jogo e outra forma de jogar".


Hugo Viana
"Foi melhor do que nada"

Apesar de ter ressalvado que não foi por causa de João Ferreira que o Braga não ganhou, Hugo Viana criticou o trabalho do juiz. "Pelo que sei, existem sete foras-de-jogo mal tirados. É demasiado", vincou o médio, para quem os arsenalistas tiveram "duas oportunidades claras, enquanto a Naval só teve uma na parte final". "Um ponto é melhor que nada, mas os três seria melhor", concluiu.

Vinícius quer "ritmo"

O primeiro reforço de Inverno do Braga foi o terceiro a estrear-se como titular. Depois de ter entrado contra o Paços de Ferreira na última jornada, ontem substituiu Mossoró no onze, na grande surpresa preparada por Domingos. "Senti-me um pouco ansioso, mas o jogo correu bem. Trabalho para ser titular, mas preciso de mais ritmo", comentou no final.


Mossoró disse não à saudação

É dos mais acarinhados pelo público, mas nem isso o levou na direcção do público bracarense no final do jogo. Mossoró saiu muito desiludido e até algo irritado com o resultado e dirigiu-se de imediato aos balneários, ao contrário da maioria dos seus colegas, que foram saudar os cerca de 200 adeptos que vieram de Braga à Figueira da Foz. João Carlos, adjunto de Domingos, reparou e tentou demovê-lo, mas o mágico recusou a indicação, alegando que os colegas já o estavam a fazer. Não é um caso, mas um sinal claro de que o empate não agradou.


Vermelho a pedido

Num jogo tão pacífico e com poucas anotações disciplinares, a João Ferreira não terá custado nada oferecer o cartão vermelho no final a um apanha-bolas da Naval. Mais estranho do que a dádiva foi o pedido, pois o mais normal é mesmo requisitar as camisolas dos craques. Desta feita não: o jovem dirigiu-se ao árbitro assim que este apitou para o final.



Ausência do Liverpool

Mais do que noticiar as presenças, desta vez o grande destaque vai para o facto de o Liverpool, próximo adversário do Braga nos oitavos-de-final da Liga Europa, não se ter feito representar ontem na Figueira da Foz, pelo menos oficialmente. Entre os observadores estavam os portugueses Benfica, Nacional, bem como Celta de Vigo, Servette e Málaga.


O JOGO

[JotaCC]

Naval aproveita apatia do Braga para somar um ponto

Pouco brilho no Estádio José Bento Pessoa. No desafio que fechou a 21.ª jornada da Liga portuguesa, Naval e Sp. Braga não foram além de um empate sem golos.

Na época transacta, o Braga foi construindo o seu império, renovou o exército, partiu à conquista de lugares mais atractivos e o objectivo delineado terá sido mais do que conseguido (2.º lugar). Mas, na presente temporada, o exército bracarense perdeu elementos-chave na formação e o fulgor das tropas comandadas por Domingos perdeu-se à medida que o campeonato foi avançando. Prova disso foi a exibição de ontem frente ao penúltimo classificado, num jogo em que o desgaste físico provocado pelo jogo frente ao Lech Poznan pode ter tido influência.

A equipa comandada por Carlos Mozer controlou o jogo, procurou guardar a bola, mas quando se pedia imaginação e criatividade nas saídas para o ataque, a equipa da Figueira da Foz falhava redondamente.

Durante a primeira parte, o desafio foi bastante morno, sem grandes lances de perigo. Faltava inspiração de parte a parte, de tal forma que o único lance digno de registo aconteceu logo aos 5", por intermédio de Godemèche.

Ukra tentava remar contra a maré e Alan, apesar de ter tido ângulo para atingir as redes, fê-lo de forma desastrada. O Braga era uma equipa presa de movimentos, desconcentrada e sem soluções.

No segundo tempo, Domingos Paciência quis mudar o rumo dos acontecimentos e fez entrar Mossoró para o lugar do discreto Vinicius. Logo aos 46", Alan, aproveitando as fragilidades da defesa contrária, rematou à trave da baliza defendida por Salin. As equipas iam despertando e Rodriguez quase fez autogolo, numa ajuda preciosa à falta de iniciativa do ataque "navalista".

Ao cair do pano, a equipa liderada por Mozer poderia ter saído vitoriosa, não fosse o falhanço de Michel Simplício.

PUBLICO

[JotaCC]

Liga: Sp. Braga perde pontos na Figueira da Foz
Nulo muito amarelo fragiliza Domingos

O Sp. Braga não foi além de um empate a zero na Figueira da Foz, falhando assim a desejada aproximação aos lugares europeus. Depois do apuramento para os 'oitavos' da Liga Europa,Domingos Paciência volta a marcar passo na liga doméstica, em claro contraste com as ambições do clube.

Naval e Sp. Braga equivaleram-se no primeiro tempo, sem garra nem arte para descobrir o caminho do golo. Enquanto os figueirenses procuraram ter a posse da bola, os minhotos apostaram, a espaços, no contra-ataque, mas com o avançado Lima na maior das solidões.

A entrada de Mossoró alterou o jogo do Sp.Braga para melhor. Alan rematou aos ferros e os minhotos embalaram-se na perseguição à vitória. Em vão, porque Salin defendeu tudo e as tropas de Carlos Mozer aguentaram a pressão.

FICHA DE JOGO

LIGA- 21. ª Jornada

Estádio Bento Pessoa - Assistência: 917

NAVAL: Salin, Carlitos, Gomis, João Real, Camora, Godemeche, Manuel Curto, Bolívia, Marinho (JoãoPedro 64'), Fábio Júnior (Previtali 86'), Simplício.

Treinador: Carlos Mozer

SP. BRAGA: Artur, Miguel Garcia, Kaká, Rodríguez, Sílvio, Custódio, Hugo Viana, Alan (H. Barbosa 58'), Vinícius (Mossoró 46'), Ukra, Lima (Meyong 79').

Treinador: Domingos Paciência

Árbitro: João Ferreira (Setúbal) 6

Disciplina: amarelos: Miguel Garcia (31'), Custódio (36').

Classificação do jogo 4


CORREIO DO MINHO

[JotaCC]

FC Porto garante Sílvio e Lima


Continua a preparação da próxima época no universo azul e branco. Desta feita, aos nomes de Djalma e Iturbe, dados como reforços do FC Porto versão 2011/12, juntam-se os dos arsenalistas Sílvio e Lima.

A notícia surge na edição de hoje do jornal A Bola, que garante que o defesa do Sporting de Braga e internacional português, Sílvio, de 23 anos, e o avançado brasileiro Lima, estão garantidos pelo FC Porto para a próxima época. À espera do defesa está um contrato de cinco anos, sendo que o vínculo do avançado deverá ser de duração um pouco inferior.

Segundo o referido jornal, o processo de negociação entre o Sporting de Braga e os dragões começou em Dezembro mas nenhum dos dois atletas saiu em Janeiro devido, precisamente, à necessidade que os arsenalistas apresentavam em reforçar o plantel, não podendo lidar com mais saídas.

Ainda assim, de acordo com A Bola, as boas relações entre os dois clubes permitiram «adiar» todo o processo estando garantida, com «acordos já sem recuo», a viagem dos dois atletas para o Dragão na próxima temporada.

ZEROZERO

[Bruno3429]

Liverpool: Martin Kelly falha jogos com o SC Braga
Por Redacção

O Liverpool anunciou, esta terça-feira, que o defesa lateral Martin Kelly vai ficar afastado dos relvados por um mês, pelo que o jogador não poderá dar o seu contributo à equipa na eliminatória da Liga Europa frente ao SC Braga.

O jogador contraiu lesão muscular na partida do passado domingo frente ao West Ham (derrota por 3-1), mas só esta terça-feira foi confirmado o tempo de paragem.

É esperado que Kelly, habitual titular desde que Kenny Dalglish assumiu o comando técnico da equipa em Janeiro, falhe quatro jogos dos reds, incluindo os dois frente ao SC Braga.

A Bola

[JotaCC]

Boletim Clínico


Quim

Sequelas de rotura total do tendão de Aquiles direito. O atleta cumpre programa de reabilitação.

Paulão

Lesão muscular no adutor direito. O atleta efectua tratamento e trabalho condicionado em ginásio e relvado.

Elderson

Mialgia na face posterior da coxa esquerda. O atleta efectua tratamento.

Vandinho

Lesão muscular na face posterior da coxa esquerda. O atleta efectua tratamento e trabalho condicionado em ginásio e relvado.

Paulo César

Mialgia na face posterior da coxa direita. O atleta efectua tratamento e trabalho condicionado em ginásio.

Braga, 1 de Março de 2011

Mais se informa que semanalmente, à terça e sexta-feira, será publicado no sítio oficial do SC Braga o Boletim Clínico.

O Director Clínico do SC Braga

Drº João Pedro Araújo

[JotaCC]

Bilhetes para o Liverpool dos 10 aos 65 euros

Esta terça-feira, a equipa do SC Braga gozou folga e só amanhã de manhã (10.30 horas, à porta aberta) é que Domingos Paciencia começa a preparar o jogo frente ao Benfica (domingo, às 20.15 horas).

Quatro dias depois da recepção às águias, será a vez de a formação arsenalista receber a visita do Liverpool.
Os preços dos bilhetes para o duelo europeu já são conhecidos e os sócios com lugar anual pagam 10 euros.

Mais cinco euros é quanto terão de pagar os sócios que não têm cadeira no estádio, enquanto os acompanhantes dos associados minhotos possuem ingressos à disposição no valor de 20 euros.

Para o público, há bilhetes entre os 40 (bancada lateral) e os 65 euros (activos).

A BOLA

[Bruno3429]

Alterações à 23.ª jornada
Por Redacção

Liga de Clubes divulgou esta terça-feira as alterações dos jogos relativos à 23.ª jornada da Liga Zon Sagres.

Alterações:

Beira-Mar – Paços Ferreira, 11 de Março, às 20.15 horas (Sport Tv)
V. Guimarães – V. Setúbal, 12 de Março às 20.15 horas (Sport Tv)
Rio Ave – Sporting, 12 de Março, às 18.15 horas (TVI)
Naval – Marítimo, 13 de Março, às 16 horas
Nacional – Académica, 13 de Março, às 16 horas
Benfica – Portimonense, 13 de Março, às 20.15 horas (Sport Tv)
UD Leiria – FC Porto, 14 de Março, às 20.15 horas (Sport Tv)
Olhanense – SC Braga, 27 de Março, às 16 horas

A Bola