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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 29/09

Started by JotaCC, 29 de September de 2010, 07:33

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JotaCC

Guerreiros tombados pela falta de eficácia

A exigência da liga dos campeões é comparável àqueles poços da morte, onde os aventureiros motociclistas demonstram a sua arte e perícia a alta velocidade. É preciso ter sangue frio, não cometer qualquer tipo de falha e ainda desafiar a lei da gravidade. E o bólide dos guerreiros do Minho acabou por patinar num poço de gelo ucraniano.

O detalhe nesta competição faz claramente toda a diferença e nesse prisma há três vértices na análise a um resultado pesado e distante do verdadeiro filme do jogo: uma desconcertante ineficácia no capítulo da finalização, erros impróprios nos lances dos golos e um loirinho de apito na boca que fez vista grossa a uma grande penalidade sobre Salino e uma falta à entrada da área sobre Paulo César, que podiam ter feito a diferença. Até porque neste último caso, o avançado brasileiro ficava cara a cara com Piatov e Ratitskiy tinha que obrigatoriamente seguir o caminho dos balneários.

Foram dois erros grosseiros, com peso no desfecho final, mas mesmo com essas desastrosas decisões de Kevin Blom o final podia ter sido outro. Criar inúmeras oportunidades e não aproveitar nenhuma é um crime nesta competição e depois há pecados que não se podem cometer. Felipe cometeu um que acabou por ser letal, ao errar claramente no primeiro golo, mas Domingos Paciência teria igualmente de rever a sua organização defensiva, nomeadamente a dificuldade que a equipa tem em controlar os timmings do jogo.

O Sporting Clube de Braga não demonstra capacidade em cortar lances fatais e acaba a cometer erros primários na zona do vermelho, ou seja, junto à área de rigor. Por tudo isto é que um jogo onde a balança das ocasiões até foi favorável aos minhotos (16-12) é que redundou num resultado robusto, pesado e com uma dose de engano. Todavia há claramente uma certeza! O Sporting Clube de Braga vai sair desta competição mais adulto, com outra visão do mundo e capaz de tirar proveito da aprendizagem para o futuro.

Pode-se ainda acrescentar outro último factor e que está relacionado com a sorte. Ela faz parte de qualquer jogo e do momento das apostas. Domingos Paciência viu a estratégia ruir dois minutos de ter optado por uma unidade de maior foco ofensivo e na realidade não deu para ver o que podia resultar da dupla Matheus-Lima, contudo retirar Salino parecia, à partida, a última decisão a tomar.

A sua colocação nas costas de Matheus resultou em pleno na primeira parte, porque foi o componente eléctrico que deu a velocidade necessária para as situações de golo e era aquele terceiro elemento que complementava o trabalho de Vandinho e Luís Aguiar no frente-a-frente com Gai e Hubschman. Depois de sorrir aos deuses e agradecer o erro de Felipe, Mircea Lucescu, qual raposa velha do futebol mundial, leu o jogo, percebeu isso e lançou do banco dois predadores para o manjar final.

Do trabalho da equipa de arbitragem já se falou ao longo da crónica, mas volta-se a frisar que o holandês Kevin Blom não deixou boa imagem no Estádio Municipal de Braga.



CORREIO DO MINHO

JotaCC

Implacável: Shakhtar Donetsk pune severamente precipitações minhotas
Custa tanto crescer!

A perder por 2-0 aos 72', após os dois primeiros remates dirigidos à sua baliza, os jogadores do Sp. Braga devem ter sentido na pele uma versão futebolística das dores de crescimento da adolescência.

A derrota com o Shakhtar, demasiado pesada para a produção das duas equipas, complica seriamente as hipóteses de apuramento e limita o prazer da chegada a este patamar de competição. Para já, obriga a equipa a ganhar os jogos com o Partizan para salvaguardar a passagem à Liga Europa, como mínimo.

O resultado pesado representa, também, o custo pesado por um excesso de voluntarismo, que se traduziu em demasiadas precipitações. Desta vez, elas foram extensivas ao banco: Domingos foi infeliz na opção com que procurou relançar a equipa e sofreu o golo que iniciou o descalabro um minuto depois de ter trocado Salino por Lima. A organização ressentiu-se e o que restava do moral sumiu-se pelos espaços que a equipa passou a abrir até ao final penoso.

Até aí, o Sp. Braga monopolizara as oportunidades. Num papel mais ofensivo do que o habitual, Salino criou, com Matheus, os principais momentos de ruptura na organização conservadora do Shakhtar, que esperava lá atrás para ver como paravam as modas.

As três oportunidades falhadas, até ao intervalo, poderiam ter escrito uma outra história para o jogo, mas empurraram o Sp. Braga para um excesso de optimismo, punido sem contemplações pela aliança ucraniana-brasileira, que, pela mão de Lucescu, já deixou a adolescência futebolística há muitos anos.

SP. BRAGA

SÃO MATHEUS E OS PECADORES

Felipe – Um frango que abriu o banquete ucraniano.

Miguel Garcia – Esforçado, mas sem impedir a queda da defesa.

Moisés – Ultrapassado no segundo tento do adversário,

Rodriguez –Evitou um lance de golo certo, aos 34'. Lesionou-se e saiu.

Silvio – Deu demasiado espaço a Douglas e Willian no seu flanco.

Vandinho – Desapoiado. Ucranianos vingaram na sua zona de acção.

Luis Aguiar – Foi bipolar: bom nas bolas paradas, miserável no resto,

Salino – Destaque da 1.ª parte. Saiu aparentemente por estar esgotado.

Alan – Lutador, como habitual, tentou levar a equipa para a frente.

Paulo César – Nada, mesmo nada inspirado. Cometeu um penálti.

Paulão –Sem o valor de Rodríguez e contribuíu para a intranquilidade.

Lima – Perdeu duas excelentes chances (64' e 90'), nunca lucrando com a força do remate que tem.

Mossoró – Acréscimo: zero.

Matheus – É uma bala. A sua velocidade proporcionou ocasiões incríveis a Salino (44') e a Paulo César (64'). Guardou para si as execuções mais difíceis – tentou até de bicicleta.

"NÃO MERECÍAMOS ESTE RESULTADO"

"A exibição não condiz com o resultado. Não merecíamos este resultado. Fizemos uma primeira parte incrível mas não conseguimos chegar ao golo", disse Domingos Paciência , agastado com nova derrota na Champions.

FICHA DO JOGO

Champions- Grupo H – 2ª Jornada - 28/09/10

Estádio Municipal de Braga - Assistência: 12000

Golos: 0-1 Luiz Adriano (56'), 0-2 Luiz Adriano (72'), 0-3 Douglas (90'gp)

SP. BRAGA

Felipe, Miguel Garcia, Rodriguez (Paulão 36'), Moisés, Silvio, Vandinho (Mossoró 74'), Luis Aguiar, Leandro Salino (Lima 55'), Alan, Matheus, Paulo César.

Treinador: Domingos Paciência

SHAKHTAR

Pyatov, Srna, Kucher, Rakitskyi, Rat, Hübschman (Vitsenets 79'), Gai (Jadson 66'), Douglas, Mkhitaryan, Willian, Luiz Adriano (Eduardo 75').

Treinador: Mircea Lucescu

Árbitro: Kevin Blom (Holanda)

Disciplina: amarelos: Rat (40'), Hübschman (51'), Mkhitaryan (61'), Matheus (87'), Douglas (89'), Paulo César (90')


CORREIO DA MANHA

JotaCC

Um fado Salino

Num jogo que contou com 15 brasileiros em campo, a música que ficou a ecoar nos ouvidos bracarenses não teve a alegria do samba mas antes o tom de lamento do fado. Não só pelo resultado final, que eleva para nove o total de golos sofridos em dois jogos, mas especialmente pela forma drástica como os Guerreiros do Minho viram diminuir as suas chances de cumprir o sonho de seguir para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, pois tanto Shakhtar como Arsenal, que voltou a ganhar, já somam seis pontos, perfilando-se como os grandes candidatos ao apuramento. Muito friamente, a equipa de Domingos Paciência pode começar a fazer cálculos e a continuação nas provas da UEFA, mesmo que seja na Liga Europa, passa forçosamente por uma vitória no próximo jogo, também em casa e esse sim decisivo, já que tudo aponta que será com o Partizan que o Braga vai discutir o terceiro lugar do grupo.

O resultado final soa a exagerado por aquilo que se passou sobre o relvado da Pedreira, embora à luz dos números (sobretudo da desequilibrada posse de bola) possa dar outra ideia. O Braga criou oportunidades de golo razoáveis em quantidade e qualidade mas teve pela frente um intransponível Pyatov, autor de várias defesas decisivas e de cotação, no mínimo, equivalente aos golos marcados pelos companheiros. E se o guarda-redes é o principal nome próprio da vitória ucraniana, a derrota bracarense também dá direito a individualizar: Leandro Salino, sem dúvida um dos jogadores do Braga em melhor forma e mais influentes na presente época, poderia ter sido o herói de uma histórica estreia do Estádio AXA na fase de grupos da Champions mas acabou, directa e indirectamente, por ficar ligado à derrota. Pertenceu ao pequeno brasileiro a grande ocasião de golo da primeira parte e a melhor do Braga em todo o encontro, mas faltou-lhe um "danoninho" para inaugurar o marcador. Foi sobre o intervalo, aos 44 minutos, no momento que muitos chamam de "psicológico" por enviar uma equipa abatida para os balneários, que o fabuloso sprint de Matheus pela ala direita não deu em golo porque faltou pontaria a Salino.

O 1-0 nesse momento e com Salino como autor teria sido o corolário da estratégia de Domingos, que trocou as peças do xadrez do meio-campo, tendo recuado Luis Aguiar e dado precisamente ao brasileiro o lugar mais adiantado do triângulo. A sua velocidade nas desmarcações e a capacidade de recuperar bolas conferiam ao Braga mais tracção dianteira, mas o plano ruiu entre o minuto 55 e o 56. Domingos abdicou de Salino e apostou numa versão mais atacante do Braga, um 4x4x2 com Lima a acompanhar Matheus na frente. Mas o que fez, na realidade, foi destapar a zona central defensiva, algo que o experiente Mircea Lucescu não demorou a perceber, certamente ajudado pelo 0-1 que entretanto subira ao marcador e no qual Felipe tem tantas culpas (a bola passou-lhe debaixo do corpo) como Luiz Adriano mérito. Dez minutos depois, Lucescu lança Jadson, mais um brasileiro, médio-ofensivo, para se apropriar da "cratera" em que se havia tornado essa zona à frente da defesa "arsenalista".

A perder por 1-0, por três vezes o Braga podia ter feito o empate (duas por Matheus e uma Paulo César) e em todas respondeu Pyatov com boas intervenções. No outra extremidade, porém, surgia o 0-2 numa jogada tirada a papel químico do tento inaugural: Douglas Costa, pela zona central assiste Luiz Adriano e este, isolado, limita-se a bater Felipe, desta vez sem hipóteses. No final, apesar dos dez brasileiros presentes, não era certamente samba que se ouvia no balneário do Braga.

Braga,0-Shakthar Donetsk,3

Estádio AXA

Árbitro: Kevin Blom (Holanda)

Assistência: Cerca de 15 mil espetadores

-
Braga

Felipe, Miguel Garcia, Moisés, Rodriguez (Paulão, 36), Sílvio, Vandinho (Mossoró, 74), Leandro Salino (Lima, 55), Luís Aguiar, Alan, Paulo César, Matheus

Suplentes: Artur, Paulão, Elderson, Madrid, Hugo Viana, Mossoró e Lima)

Shakhatr Donetsk

Andriy Pyatov, Darijo Srna, Olexander Kucher (Vitaly Vitsenets, 79), Yaroslav Rakitskiy, Razvan Rat, Tomas Hubschman, Olexiy Gai (Jadson, 66), Douglas Costa, Wilian, Henrik Mkhitaryan e Luiz Adriano (Eduardo da Silva, 74)

Suplentes: Artem Tetenko, Vasyl Kobin, Jadson, Olexandr Chyzhov, Vitaly Vitsenets, Alex Teixeira e Eduardo da Silva)

-

Ao intervalo: 0-0

Marcadores: 0-1, Luiz Adriano, 56 minutos; 0-2, Luiz Adriano, 72; 0-3, Douglas Costa, 90+1 (grande penalidade)

Amarelos para Razvan Rat (40), Tomas Hubschman (51), Henrik Mkhitaryan (61), Matheus (87), Douglas (89) e Paulo César (90+1)


Arbitragem
Pecados capitais

Kevin Blom deixou a Cidade dos Arcebispos sem indulto. Mais do que os dois possíveis penáltis, um para cada lado, passou impune uma falta sobre Paulo César no limite da área que poderia ter originado uma expulsão pois ficava isolado frente ao guarda-redes ucraniano. Com 60 minutos para jogar poderia ter sido determinante. Foi ainda demasiado permissivo perante o excesso de faltas a meio-campo do Shakhtar, a cortar contra-ataques.



Momento: 56' | [0-1]
Felipe volta a falhar

O lance foi "cozinhado" por dois dos três brasileiros do ataque do Shakhtar, que se sabia serem perigosíssimos. Douglas Costa, o ala-direito, escapou para uma zona mais central e, traiçoeiro, pôs Luiz Adriano na cara de Felipe. O remate rasteiro do avançado do Shakhtar parecia não ser suficiente para fazer funcionar o marcador, mas Felipe, que já em Sevilha falhara, deixou passar a bola por baixo do corpo.



Filme do Jogo

3'

Moisés quase marca de cabeça, após canto de Luis Aguiar. Rat salva em cima da linha.

17'

Do lado esquerdo, Alan flecte para dentro e remata, da entrada da área, um par de metros ao lado.

19'

Jogada pessoal de Luiz Adriano, a arrastar vários defesas do Braga e a atrasar para Srna, mas o remate é interceptado por Sílvio.

21'

Palmada de Felipe, após canto do Shakhtar, e Srna, na recarga, a rematar para a pedreira.

29'

Alan isola Leandro Salino, que remata, só que Pyatov defende com os pés.

30'

Paulo César prepara-se para entrar na área, mas sofre falta. O árbitro nada assinala e um cartão (vermelho?) fica por mostrar.

44'

Salino não consegue emendar da melhor forma à boca da baliza, desperdiçando uma ocasião excelente construída por Matheus, que sprintou meio campo e cruzou rasteiro da direita.

50'

Felipe desvia com uma palmada um remate de Douglas Costa quase da linha de cabeceira.

56'

[0-1]Luiz Adriano marca

62'

Matheus vê Pyatov, com uma boa defesa, evitar o que seria um golaço, num pontapé de bicicleta no coração da área a culminar uma boa jogada de ataque. Na recarga, Lima chuta alto.

65'

Mais um grande contra-ataque do Braga, conduzido pelo sprinter Matheus, na direita, e mais uma ocasião desbaratada por Pyatov, que corresponde bem ao disparo de zona frontal de Paulo César.

69'

De novo Matheus - agora a rematar após um livre de Aguiar contra a barreira - e de novo Pyatov a evitar o golo.

70'

Mkhitaryan dispara de longe, mas sobre a barra.

72'

[0-2] Um golo fotocopiado do primeiro - bola pela zona central -, com uma diferença importante: desta vez foi um falhanço de Moisés a permitir que Luiz Adriano rematasse com êxito. Felipe, desta vez, está isento de culpas.

79'

Lima, solicitado por um cruzamento de Sílvio, cabeceia para golo, mas, por centímetros, a bola passa pelo lado errado do poste.

86'

Eduardo surge solto à entrada da área e tenta o chapéu a Felipe, mas a bola sai ligeiramente por cima.

89'

Willian, de livre directo, põe Felipe à prova, com este a sacudir para canto.

90'+2

[0-3] Douglas Costa, de penálti, faz o resultado final.


A figura: Matheus
Justificava o golo que tanto ofereceu

Novamente sozinho no eixo do ataque, só não esteve ao nível do que fez contra Celtic e Sevilha porque lhe faltaram parceiros à altura. O avançado tem gás quando corre e ganhou imensas bolas à defesa ucraniana partindo muito atrás na disputa. Em duas delas, foi à linha do lado direito e criou as mais soberanas oportunidades do Braga: aos 44', serviu de bandeja Salino e, aos 65', ofereceu a Paulo César o remate. Se a assistir foi perfeito, na finalização também não se pode dizer que tenha pecado. Isto porque a única oportunidade que teve foi inventada: de bicicleta, permitiu a defesa da noite a Pyatov. Era um golo sublime, e o avançado bracarense merecia-o. Pelo que jogou e pelo que se esforçou.



Braga um a um

Felipe

Ainda que Luiz Adriano estivesse em posição altamente favorável, a bola passou-lhe por baixo do corpo no primeiro golo. Tem dificuldade nas bolas rasteiras e largou muitas outras.

Miguel Garcia

O Shakhtar escolheu o seu lado como preferido para atacar, e o lateral teve dificuldades, principalmente frente a Douglas Costa. Bateu-se galhardamente e evitou males maiores.

Moisés

Um erro tremendo no golo que matou o jogo manchou uma exibição que até então estava a ser muito bem conseguida, especialmente no jogo aéreo.

Rodriguez

Perfeito nas dobras e nos desarmes. De tal forma que se lesionou aos 34', quando evitou, de carrinho, o golo de Luiz Adriano, que estava sozinho frente a Felipe.

Sílvio

Mostrou a sua versão ousada no final da primeira parte, quando rematou duas vezes de muito longe, a segunda com perigo. No segundo tempo foi menos ofensivo, mas igualmente eficaz na retaguarda. Não sabe jogar mal, mas já o fez melhor esta época.

Vandinho

Ao seu nível na primeira parte, quer a tapar caminhos quer a começar a desbravá-los. A saída de Salino obrigou-o a esforços extras numa fase em que o cansaço já não o deixava dar mais...

Luis Aguiar

Correu muito, mas nem sempre bem. Intenso e superempenhado, mas com pouca lucidez a decidir. Desta vez, nem nas bolas paradas se mostrou no capítulo ofensivo. Valeu a valentia a defender.

Alan

Excelente assistência para Salino falhar aos 29'. Apareceu muitas vezes no espaço interior. Não é que o tenha feito mal, até porque tem cola nos pés e é quase impossível roubarem-lhe a bola, mas os bracarenses têm saudades do extremo puro, que carrilava ataques e marcava golos.

Leandro Salino

Era dos melhores bracarenses e... saiu. Funcionou como mola, ora a esticar o jogo ora a encolhê-lo. Posicionalmente perfeito, com a bola nos pés também não se saiu mal: ganhou muitas faltas e pensou bem a maioria das jogadas. O problema foi a (falta de) eficácia: se o remate cruzado aos 29' é bem defendido por Pyatov, aos 44' só tinha de encostar...

Paulo César

Se não tivesse sido travado quando, aos 30', seguia isolado, corria o risco de ser a figura do jogo. Depois escondeu-se e só apareceu a desperdiçar uma assistência de Matheus aos 65'. E aquele penálti que fez a terminar era desnecessário.

Paulão

Não tem a capacidade de jogar a líbero de Rodriguez, e ao Braga fez falta um. Mas foi impecável na marcação e, ao contrário de Moisés, não contou falhas graves.

Lima

Entrou, mas a equipa sofreu imediatamente. Refeito do golpe, ocupou bem o espaço central do ataque, esteve em boas tabelas e procurou o golo. De cabeça (79'), atirou a rasar o poste; de fora, encheu o pé e obrigou Pyatov a mais uma excelente defesa.

Mossoró

Chamado para agitar, viu o segundo do Shakhtar ainda antes de entrar para o último esforço. Com o meio-campo vazio, o mágico teve de jogar muito atrás e só desequilibrou nas aberturas longas.



Domingos Paciência
"Não merecíamos resultado tão pesado"

"É muito azar e infelicidade, a equipa não merecia um resultado tão pesado". Domingos Paciência confessou que é "difícil justificar um resultado de 3-0, quando não se pode apontar nada aos jogadores, em termos de trabalho, de persistência, de situações de golos que podíamos ter concretizado, e não o fizemos". "Não entrámos bem nesta Liga dos Campeões", admitiu o treinador do Braga, que fez questão de ressalvar as diferenças entre a goleada do Arsenal e esta estranha derrota, numa partida em que, durante muito tempo, o AXA teve todos os motivos para acreditar numa jornada feliz, até um lance deitar tudo a perder. "Da primeira vez que se aproxima, o Shakhtar faz golo; a equipa tenta chegar à igualdade muito rápido, e as transições do adversário acabam por fazer o 2-0, e depois houve o penálti", resumiu Domingos Paciência, triste pelo desfecho de um jogo em que, em circunstâncias minimamente felizes, "teria de estar muito satisfeito" com os jogadores: "O resultado é injusto para aquilo que a minha equipa foi, neste jogo". "O empate já seria um resultado penalizador para a nossa primeira parte, mas acabámos por ter muita infelicidade", lamentou.

Da história deste desaire consta ainda uma grande penalidade por assinalar, sobre Paulo César, quando o resultado ainda estava a zero. O lance não escapou ao treinador, que preferiu, contudo, dispensar esse argumento. Admitiu apenas que a lesão de Rodriguez, que subtraiu "uma substituição", aos 25 minutos, não ajudou: "São muitas infelicidades juntas e para um jogo só". Da noite de ontem, guardará a exibição a que o Braga obrigou Pyatov, guarda-redes dos ucranianos, "o melhor em campo". No futuro, espera que a equipa consiga reagir: "Só ficam marcas se não tivermos a capacidade de entender que há um próximo jogo, que temos de procurar a vitória". Quanto ao futuro na Liga dos Campeões, resume a contas: "Dois jogos, zero pontos; temos outra equipa na mesma situação que nós, que é o Partizan. Tentaremos que não aconteçam mais jogos como este, e ganhar. Há 12 pontos em disputa, há que continuar a trabalhar, acreditar, esperar que sejam jogos diferentes, que não sejam tão pesados". Confrontado com as declarações de Mircea Lucescu, que considerou a experiência ucraniana em jogos internacionais determinante, Domingos Paciência, também ele conhecedor das exigências da competição ao mais alto nível, reconheceu que, a perder por um 1-0, "ainda há muito para jogar, ainda tem de haver alguma contenção", que faltou ao Braga, e servirá de lição para o futuro.




Paulo César
"Não fomos inferiores e só faltou concretizar"


Um contra-ataque perigoso do Shakhtar e a falta de sorte do Braga no momento de rematar à baliza estiveram na origem de um resultado tão expressivo, segundo Paulo César, extremo da equipa minhota. "O nosso adversário esteve bem ao nível da posse da bola, procurando sempre contrariar as nossas movimentações, e no momento do contra-ataque foi muito forte. Nós sabíamos disso, mas infelizmente já não conseguimos neutralizá-lo", concedeu. Foi assim, com uma expressão de conformismo estampada no rosto, que Paulo César falou no final do encontro; apesar de tudo, não considerou que a sua formação tivesse registado um mau desempenho em campo, explicando: "A nossa equipa está de parabéns, pois, quanto a mim, fez um excelente jogo, independentemente do desfecho. Não fomos inferiores, tivemos inúmeras oportunidades de golo, e só faltou concretizá-las. No futebol ao mais alto nível, isso paga-se caro..." Quando se falou em alguma falta de experiência do Braga nas andanças internacionais, mostrou-se de acordo: "O Braga participa pela primeira vez na Liga dos Campeões e tem de aprender com estes erros. Ainda há mais jogos por disputar e teremos de lutar, procurando vencê-los, na tentativa de chegarmos à fase seguinte, mesmo sabendo que está um pouco complicado." Sobre o efeito destas derrotas na Champions no desempenho na Liga, o extremo Paulo César foi categórico: "O Braga tem uma equipa madura e não se deixa abater no campeonato devido a estas derrotas na Liga dos Campeões, que é uma competição à parte. Queremos discutir o título português e vamos com toda a certeza continuar nessa luta, como temos feito até agora", asseverou.


Vandinho
"Tristes pela derrota fizemos bom jogo"


"O Shakhtar aproveitou as oportunidades que teve no jogo, nós não fomos felizes nas ocasiões que criámos", disse Vandinho tentando explicar o segredo da vitória dos ucranianos, que deixou o Braga numa situação complicada. A certeza do médio sobre a actuação da equipa leva-o a considerar que o desfecho do jogo "não corresponde ao que se passou em campo". Vandinho dissipou ainda qualquer diferendo com Luis Aguiar, com quem trocou palavras. "Foi um jogo em que a equipa se mexeu bastante no meio-campo, sentindo bastante dificuldades, e é conversando que se acerta, só que não fomos felizes. Estamos todos tristes, porque fizemos um jogo bom", rematou.


Alan
"Foi falta de sorte não falta de experiência"


Alan correu bastante, fez cruzamentos para a área, mas não alcançou o tão desejado golo. Diz, contudo, que "o resultado não é justo". "Jogámos bem, mas falhámos na finalização", comentou, ciente do aspecto que mais falta fez ao Braga num jogo em que acabou por sofrer três golos, deixando o relvado a zero, no segundo jogo da fase de grupos. "Não foi falta de experiência, foi falta de sorte: eles marcaram, nós não", argumentou Alan, afirmando ainda que "enquanto houver pontos para somar, o Braga vai correr atrás". "Perdemos uma luta, mas não a guerra. A equipa não se vai deixar influenciar, vai trabalhar para fazer um bom resultado ante o Benfica", concluiu.


Leandro Salino

"O Braga superiorizou-se na primeira parte e depois, na segunda, o Shakhtar foi mais feliz ao concretizar as oportunidades que teve. Saí por opção do mister, pois não estava cansado, mas nem fiquei aborrecido com ele"



Azar de Rodriguez foi contagiante

Até parece que estava escrito que Rodriguez não deveria defrontar o Shakhtar. Recuperado de uma mialgia na coxa esquerda, que o colocou de fora do último jogo do campeonato, contra a Naval, o central foi obrigado a abandonar o relvado, mas com queixas na coxa direita. E tudo por causa da sua "teimosia" de não deixar que os adversários rematem à baliza. Corria o minuto 35 quando Luiz Adriano se preparava para ficar só com Felipe pela frente, quando em esforço o central evitou o pior e tirou o "pão da boca" ao avançado adversário, mesmo na hora do remate. Com Rodriguez de fora, tendo sido substituído por Paulão, Luiz Adriano aproveitou para marcar dois golos na segunda parte.



Nove golos só o Kiev

Até ao momento, só havia uma equipa que encaixara nove golos nas duas primeiras jornadas: o Dínamo de Kiev de 2006, que perdeu 1-4 com o Steaua de Bucareste (com Carlos na baliza) e 5-1 em Madrid, com o Real. Ainda assim, o Braga acumula pior pecúlio, pois ainda não marcou qualquer tento: 6-0 em Londres, com o Arsenal, e, ontem, mais três sem resposta do Shakhtar, em plena Pedreira. Segue-se nova recepção, agora aos croatas do Partizan.


O JOGO

JotaCC


AXA perdeu invencibilidade


A derrota ante o Shakhtar Donetsk não só comprometeu a passagem do Braga à fase seguinte da Liga dos Campeões como também interrompeu um ciclo vitorioso dos bracarenses. Há mais de um ano que a equipa bracarense não conhecia o sabor amargo da derrota em jogos em casa. A última vez que perdera no seu reduto fora a 30 de Julho de 2009, quando se viu surpreendido pelos suecos do Elfsborg, em encontro referente à primeira mão da terceira eliminatória da Liga Europa. Nessa altura, a derrota foi mais suave: 2-1.


Poucos, mas barulhentos

A marca atingida aquando da recepção ao Sevilha não foi igualada. Se, frente aos espanhóis, estiveram cerca de 16 mil adeptos, ontem nem 13 mil se deslocaram ao Estádio AXA. Ainda assim, não foi por falta de apoio que o Braga não ganhou. Do primeiro ao último minuto, os adeptos estiveram sempre com a equipa, e nem o desenrolar dos acontecimentos os desmotivou.

O JOGO

JotaCC

Braga leva banho de realidade

O Shakhtar Donetsk estragou a festa do primeiro jogo em casa do Braga na Champions. A equipa minhota teve, ontem, a prova mais cruel de que, na competição milionária, não se podem falhar oportunidades. O sonho dos oitavos-de-final está a esfumar-se...

O Braga sofreu a segunda derrota pesada no Grupo H da Liga dos Campeões, só que o jogo de ontem teve uma história bem diferente da que tinha sido escrita em Londres, há duas semanas. Na capital inglesa, a equipa minhota não teve qualquer hipótese de discutir o resultado, mas desta vez esteve muitas vezes perto de se colocar em boa posição para vencer. Na Champions, falhar golos atrás de golos costuma ser sinónimo de derrota, e foi exactamente isso que aconteceu ontem aos arsenalistas, ainda por cima por números que não espelham, nem por sombras, o que sucedeu no relvado. A diferença enorme dos orçamentos dos dois clubes – o do Shakhtar é de 60 milhões de euros, seis vezes maior do que o do Braga -  estendeu-se à eficácia na hora de rematar à baliza.

Apesar de ter dado, desde o início, o domínio de posse de bola aos ucranianos, o Braga foi muito mais perigoso na primeira parte. Rodríguez, logo aos três minutos, e Leandro Salino, mais tarde, tiveram o golo na cabeça e nos pés, mas a forma letal como a equipa de Domingos Paciência costuma "matar" os adversários, mostrada em todo o seu esplendor no jogo de Sevilha, não se viu ontem no Minho. O talento dos avançados adversários fez o resto...

Avisados para o perigo, os visitantes vieram com outro espírito para o segundo tempo. Apoiado na técnica dos brasileiros Douglas Costa e Willian, o Shakhtar marcou na primeira jogada de perigo que criou, por Luiz Adriano, outro artista "canarinho", conhecido desde que, ao lado de Alexandre Pato, ajudou o Internacional de Porto Alegre a derrotar o Barcelona na final do Mundial de Clubes de 2006. Infelizmente para os bracarenses, a seguir foi jogar para a Ucrânia... O Braga não se foi abaixo com o 1-0 e teve, nos minutos seguintes, uma série de grande ocasiões para restabelecer a igualdade, só que a noite de ontem não estava mesmo talhada para o brilho de Matheus, Paulo César ou Lima, todos incapazes de bater o guarda-redes Pyatov.

O Shakhtar apercebeu-se de que podia explorar os espaços que passaram a existir na retaguarda minhota e, novamente por Luiz Adriano, acabou com a partida a 20 minutos do fim, tendo mesmo chegado ao 3-0 nos instantes finais, de penálti. Na pior altura, o Braga voltou a perder em casa (já não acontecia desde 30 de Julho de 2009) e, agora, pode começar a pensar em lutar com o Partizan pelo terceiro lugar do grupo.

JN

JotaCC

Crónica de jogo
Segundo round, segundo KO

O Sp. Braga perdeu em casa frente ao Shakhtar por 3-0 na segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões e somou a segunda derrota

O Sp. Braga voltou a sofrer uma derrota pesada na Liga dos Campeões e viu terminar um ciclo de 23 jogos sem desaires no Estádio Axa. Após a goleada frente ao Arsenal (6-0), os minhotos perderam contra os ucranianos do Shakhtar por 3-0. A equipa portuguesa arriscou pouco até estar em desvantagem e a maior experiência europeia do rival foi decisiva. A possibilidade de alcançar os oitavos-de-final da prova ficou praticamente hipotecada.

Domingos repetiu o mesmo quarteto defensivo que defrontou o Arsenal. A falta de experiência de Elderson levou o treinador a deslocar Sílvio para a esquerda e a chamar Miguel Garcia à titularidade. O objectivo era travar um dos pontos fortes do Shakhtar: as alas formadas pelas duplas Srna/Douglas Costa (direita) e Rat/Willian (esquerda). Nas restantes opções, Rodríguez teve um curto regresso (ressentiu-se da lesão e saiu aos 36") e no triângulo do meio-campo Salino jogou mais adiantado do que Vandinho e Luís Aguiar. Esta opção de Domingos, que prendeu demasiado Aguiar a tarefas defensivas, retirou força e acutilância ao ataque do Sp. Braga.

Na antevisão do jogo, Domingos tinha deixado claro que a partida era "decisiva" e que a qualidade do adversário era elevada. Já o treinador adversário, Mircea Lucescu, avisou que vinha a Braga para ganhar e atacar. O desafio mostrou que nenhum fez bluff. Ao contrário do que aconteceu já esta época, contra o Celtic e o Sevilha, Domingos mostrou respeito em demasia pelo adversário e na guerra táctica perdeu.

O início enganou: logo aos 3" Moisés esteve perto do golo após um canto. Ficou a ideia que o Sp. Braga ia assumir o jogo, mas a realidade foi diferente. O Shakhtar começou a ter mais posse de bola (com a conivência dos bracarenses) e liberdade para manter o jogo longe da sua baliza. É verdade que os ucranianos não criavam perigo - nenhum remate na direcção da baliza no primeiro tempo -, mas com isso iam mantendo a salvo o ponto fraco: a zona central da defesa e meio-campo defensivo. Apesar das cautelas exibidas, em contra-ataque, o Sp. Braga falhou duas grandes oportunidades, aos 29" e 44", ambas por Salino.

Os últimos 45 minutos foram o descalabro para Domingos & companhia. E, curiosamente, o primeiro golo dos ucranianos surgiu no minuto seguinte ao treinador arriscar (Lima no lugar de Salino): aos 56", Douglas assiste Luiz Adriano, que remata para o fundo da baliza, com Felipe a ser mal batido no primeiro remate à sua baliza. O Sp. Braga reagiu, Pyatov mostrou qualidade ao defender remates de Matheus (62" e 69") e Paulo César (65"), mas a dupla Douglas Costa/Luiz Adriano voltou inventar o 2-0 (72"), uma fotocópia do golo inaugural. Com a desvantagem de dois golos, os minhotos atiraram a toalha ao chão e, nos minutos finais, Douglas Costa fez o 3-0, de penálti.

A experiência e qualidade do Shakhtar fez a diferença e Domingos não soube explorar os pontos fracos do rival. Com três derrotas e 15 golos sofridos em cinco jogos, o mês de Setembro foi um pesadelo para os bracarenses, que não perdiam em casa desde 30 de Julho do ano passado (derrota frente ao Elfsborg).

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JotaCC

Europa: Sp. Braga iguala pior resultado de sempre em casa
Minhotos já sofreram este ano 21 golos em 12 jogos

Não está a ser um início de época exemplar para a defesa do Sp. Braga. A derrota por 0-3 diante do Shakhtar Donetsk, na Liga dos Campeões, apenas agudizou sintomas evidenciados nas últimas semanas.

No campeonato os números não são famosos, mas também não se pode afirmar que sejam preocupantes: sete golos sofridos em seis jogos. Média superior a um golo por jogo, embora se tenha de sublinhar o caso especial da derrota no Dragão. O Braga consentiu dois golos, mas marcou dois e esteve na discussão da partida até ao fim. O ano passado, no mesmo período, o Braga sofrera apenas três golos.

Pior está a ser, de facto, a participação europeia, mormente a partir do início da Fase de Grupos da Champions. Depois dos 6-0 no terreno do Arsenal, o Sp. Braga igualou o pior resultado de sempre na condição de visitado em partidas europeias.

Os minhotos repetiram o 0-3 sofrido pela primeira vez na temporada de 1984/85, às mãos do então poderoso Tottenham Hotspurs.

É, de facto, curioso o percurso do Braga na Europa. Embora a equipa não tenha ainda atingido um patamar notável nas competições do Velho Continente, a verdade é que apenas perdeu oito vezes no Minho em jogos da UEFA.

Atente-se, então, ao número de golos sofridos pela Braga esta época e ao registo histórico em casa para as competições europeias

Sp. Braga no campeonato:

1, Portimonense (c), um golo sofrido
4, F.C. Porto (f), três golos sofridos
5, P. Ferreira (f), dois golos sofridos
6, Naval (f), um golo sofrido

Total: sete golos sofridos em seis jogos

Sp. Braga na Liga dos Campeões:

Celtic (f), dois golos sofridos
Sevilha (f), três golos sofridos
Arsenal (f), seis golos sofridos
Shakhtar (c), três golos sofridos

Total: 14 golos sofridos em seis jogos

Registo histórico de derrotas na Europa (jogos em casa):

West Bromwich Albion, 0-2 (Taça UEFA, 1978/79)
Tottenham, 0-3 (Taça UEFA, 1984/85)
Tottenham, 2-3 (Taça UEFA, 2006/07)
Werder Bremen, 0-1 (Taça UEFA, 2007/08)
Wolfsburgo, 2-3 (Taça UEFA, 2008/09)
PSG, 0-1 (Taça UEFA, 2008/09)
Elfsborg, 1-2 (Liga Europa, 2009/10)
Shakhtar Donetsk, 0-3 (Liga dos Campeões, 2010/11)

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JotaCC

Árbitros: Xistra em Guimarães, Duarte Gomes no Benfica-Braga
Olegário Benquerença regressa para estar no Trofense-Feirense

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional divulgou esta quarta-feira a lista de árbitros nomeados para os jogos da 7ª jornada da Liga. Carlos Xistra foi o escolhido para o V. Guimarães-F.C. Porto, enquanto Duarte Gomes irá arbitrar o Benfica-Sp. Braga, no Estádio da Luz. No Beira Mar-Sporting estará Paulo Baptista.

Olegário: «Se não fossemos fortes, trucidavam-nos»

Em relação aos jogos da Liga de Honra, nota para o regresso de Olegário Benquerença ao activo. O árbitro internacional vai estar no Trofense-Feirense após algumas semanas de fora das nomeações.

Árbitros para a 7ª jornada da Liga:

Rio Ave-Marítimo: João Ferreira
Nacional-Portimonense: André Gralha
V. Guimarães-Porto: Carlos Xistra
Leiria-Académica: Elmano Santos
Naval-Paços Ferreira: Rui Silva
Beira-Mar-Sporting: Paulo Baptista
Olhanense-V. Setúbal: Cosme Machado
Benfica-Braga: Duarte Gomes

Árbitros para a 4ª jornada da Honra:

Arouca-Moreirense: Jorge Ferreira
Santa Clara-Covilhã: Rui Costa
Fátima-Belenenses: Hugo Pacheco
Estoril-Penafiel: Vasco Santos
Aves-Gil Vicente: Pedro Proença
Trofense-Feirense: Olegário Benquerença
Freamunde-Varzim: Jorge Sousa
Leixões-Oliveirense: Marco Ferreira

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