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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 24/09

Started by JotaCC, 24 de September de 2010, 07:58

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JotaCC

Domingos Paciência: "Espero chegar aos cem jogos em Braga"

Domingos Paciência chegou a Braga há quinze meses. Aos 40 anos pauta-se como uma figura, já, incontornável no historial do emblema bracarense, fruto da excelente época efectuada em 2009/2010. Pelo meio, soma jogos das competições europeias e Taça de Portugal. No total são 49. Hoje, no duelo com a Naval 1.º de Maio, portanto, completa a meia centena de jogos como treinador principal do Sporting de Braga. Um registo que não passa ao lado.

Domingos Paciência manifestou-se "feliz" pela ligação que assume com o Sporting de Braga ao ponto de desejar chegar aos 100 jogos. "É sempre bom alcançar esse número. Felizmente têm sido mais as vitórias que os dissabores.
Gostaria de duplicar, chegar aos cem jogos. Era sinal que continuava aqui e o Braga continuava a ganhar. Mas como os grandes espectáculos decorrem com velocidade, a vida do treinador é um pouco semelhante", salientou.

"Querem fazer uma tempestade"


O Sporting de Braga defronta esta noite (20.15 h) a Naval 1.º de Maio, em jogo a contar para a sexta jornada da Liga Portuguesa de Futebol. O objectivo passa por "voltar ao caminho das vitórias", apontou Domingos Paciência, admitindo "uma ou outra alteração na equipa", mas sem julgar a necessidade de uma gestão do plantel por via da acumulação de jogos.

"Querem fazer uma tempestade num copo de água. Perdemos um jogo com o Arsenal, foi apenas um jogo na Liga dos Campeões. Penso que é prematuro, até, falar em cansaço da equipa. Vamos esperar até Dezembro para ver a resposta da equipa", apontou Domingos Paciência, de certa forma indignado com algumas críticas que foram dirigidas ao clube.

"Até chegaram a colocar em causa o modelo de gestão", verificou o treinador dos arsenalistas.
"À quinta jornada do campeonato e uma da Liga dos Campeões, parece que o Mundo desabou em cima de nós. Parece-me exagerado, pois estamos num ritmo grande de jogos e é natural que os índices de sucesso sejam menores", frisou o treinador do Sporting de Braga.

"O objectivo não é ganhar o campeonato ou Liga dos Campeões"

Domingos Paciência esclareceu, ainda, que "o objectivo do Sp. Braga não é ganhar o campeonato ou a Liga dos Campeões", embora tenha adiantado que "se for possível lá chegar, na parte final do campeonato, aí podem contar connosco, como aconteceu na época passada".



CORREIO DO MINHO

JotaCC

Esta batalha ficará para a história

Há jogos que marcam a carreira de um treinador e o que o Braga vai realizar com a Naval, mesmo sem estar em causa a conquista de qualquer troféu, será um marco na de Domingos Paciência. O técnico natural de Leça da Palmeira vai atingir a meia centena de encontros pelos arsenalistas e, sem esconder que gostaria de "chegar aos cem jogos", sorri quando constata que até agora conseguiu "mais vitórias do que maus resultados" (o primeiro, até redundou em derrota). Ultimamente, porém, a equipa tem sentido alguns problemas para vencer. Por isso, a batalha com a Naval, que não sai do AXA sem pontos desde 2007/08, reveste-se de uma importância vital para um grupo de trabalho que precisa de elevar os seus níveis de confiança antes de mais uma semana intensa, e que pode ser muito importante para o seu futuro na Liga dos Campeões. Logo, é de crer que Domingos venha a realizar algumas poupanças, à semelhança do que sucedeu em Setúbal, em vésperas da deslocação a Sevilha. No entanto, a única certeza parece ser a entrada de Paulão no onze, uma vez que Rodriguez encontra-se lesionado.

Braga - Naval
20H15 Sport TV 1

Estádio AXA

Árbitro Vasco Santos [AF Porto]

Assistentes João Santos e Paulo Vieira

-
Braga

Treinador Domingos Paciência

84 Felipe GR

28 Sílvio LD

5 Moisés DC

3 Paulão DC

20 Elderson LE

22 Luis Aguiar MD

25 Leandro Salino MD

30 Alan AD

10 Hélder Barbosa AE

18 Lima AV

99 Matheus AV

-

1 Artur GR

15 Miguel Garcia LD

16 Léo Fortunato DC

23 Madrid MD

88 Vandinho MD

45 Hugo Viana MO

8 Mossoró MO

9 Paulo César AE

19 Meyong AV

Naval

Treinador Victor Zvunka

17 Salin GR

7 Carlitos LD

4 Orestes DC

91 Rogério Conceição DC

45 Daniel Cruz LE

25 Godemèche MD

15 Alex Hauw MD

11 Edivaldo MO

20 João Pedro AD

45 Camora AE

19 Previtali AV

-

1 Jorge Baptista GR

13 Real DC

5 Curto MD

26 Godinho MD

30 Giuliano MO

28 Fábio Júnior AV

77 Marinho AV



A Análise De Coroado

Vasco Santos

AF PORTO

34 anos

internacional Não

nº de jogos 30

-
Grau de Risco

MUITO DIFÍCIL

DIFÍCIL

MÉDIO

Normal

-
Árbitro (Pontuação 0 a 5)

Jogos anteriores 2,50

personalidade 3,00

controlo disciplinar 2,00

interpretação das leis e regulamentos 2,00

condição física 4,00

MÉDIA 2,70


Vasco Santos é mais um dos jovens elementos à procura de lugar ao sol. Pouco explícito na interpretação de situações faltosas, lacuna comum a muitos dos seus pares, nomeadamente na destrinça do objectivo e do casual, falta-lhe determinação na punição rigorosa de entradas à margem das leis, sobretudo a utilização dos cotovelos. É claro na indicação das infracções, rápido a decidir. É capaz de desenvolver capacidades ainda não reveladas. Nos jogos já dirigidos, técnica e disciplinarmente assumiu decisões pouco assisadas, muito por causa da inexperiência, mas também de alguma altivez e ausência de sobriedade.

Árbitros assistentes
João Santos (AF Porto) / Paulo Vieira (AF Viana do Castelo)

João Santos, discreto, muito afinadinho, cumpre com a missão de modo quase exemplar, enquanto Paulo Vieira vai adquirindo experiência. Têm colaborado quase em permanência com o chefe de equipa, tributando-lhe necessário apoio.


Em destaque

1
Godemèche


Indiscutível no meio-campo da Naval nas últimas duas épocas, o francês já deu que falar neste início de campeonato ao apontar o golo que valeu o único triunfo (0-1) obtido até agora pelos navalistas, na segunda jornada, contra o Portimonense. O médio é nesta altura o mais eficaz da equipa de Victor Zvunka, a par de João Pedro - marcou na derrota com o Sporting -, e tentará, na Cidade dos Arcebispos, bater um recorde pessoal: fazer mais que um tento na Liga.

3

Ataque arsenalista Matheus, Lima, Paulo César, Salino, Moisés, Sílvio e Luis Aguiar (por duas vezes) são os responsáveis pelo facto de o Braga ocupar uma posição de destaque entre os melhores ataques da Liga. Os arsenalistas surgem no terceiro lugar entre os mais eficazes, a par do Benfica (oito golos) e atrás de Académica (nove) e FC Porto (11).

2
Golos da Naval no Axa

Apesar de ter regressado das duas últimas deslocações a Braga com pontos, a Naval costuma sentir muitas dificuldades no AXA. Em cinco visitas ao recinto, os figueirenses perderam três vezes e só conseguiram marcar em duas ocasiões, curiosamente por jogadores que já não estão no plantel: Bruno Lazaroni e Nei.


João Pedro
"Não acredito na crise do Braga"


Manuel Fernandes deixou o aviso na anterior jornada: "A Naval é perigosa nas transições porque tem o João Pedro." Curiosamente, os arsenalistas, adversários de hoje dos figueirenses, dispensam apresentações para o médio contratado à Oliveirense (Liga Orangina) e que tem merecido a confiança do treinador Victor Zvunka. Braga foi a casa onde o jovem de 24 anos, nascido em Figueira de Castelo Rodrigo, no Interior Centro, se fez jogador . "Enquanto para a Naval é mais um jogo, para mim é especial, porque é a primeira vez que defronto o meu clube de formação", admitiu o médio, autor de um dos dois golos da Naval no campeonato.

João Pedro vestiu a camisola do Braga nas camadas jovens e em 2005/06 teve uma passagem pelo plantel principal, mas foi no Braga B que defendeu as cores do clube-sensação da última temporada. Seguiram-se cedências a Penafiel e Beira-Mar até terminar o vínculo com os arsenalistas. O atleta prosseguiu a carreira no Leiria e na Oliveirense e reencontra agora as origens numa fase crucial para a equipa de Domingos, na ressaca da goleada na Liga dos Campeões (6-0 com o Arsenal, em Londres) e do empate em Paços de Ferreira. As circunstâncias fazem dos arsenalistas uma incógnita, mas não para João Pedro: "Não acredito na crise do Braga."



Zvunka já ficaria satisfeito com o empate no AXA

Para uma equipa que tem sentido tantos problemas em vencer, pontuar na casa de um dos candidatos ao título seria ouro sobre azul. Por isso, Victor Zvunka, treinador da Naval, não escondeu que ficaria satisfeito se empatasse em Braga. "Repetir o resultado do ano passado (0-0) não seria mau", admitiu o técnico, que, pelo estudo que fez dos arsenalistas, acredita que os figueirenses podem "provocar problemas" no AXA. Só precisam de ser "menos ingénuos". "Se me fiar no que produzimos com o Portimonense e em Coimbra, penso que podemos jogar bem fora. Se não formos ingénuos, cometendo faltas desnecessárias, como aconteceu com a Académica, podemos fazer um bom resultado", reforçou Zvunka, que desconfia do alegado mau momento do adversário. "É uma formação sólida, bem colocada no terreno, e que sabe gerir os ritmos de jogo. Precisamos de estar vigilantes e não perder bolas em zonas fatais", concluiu.


O JOGO

JotaCC

Domingos Paciência
"Tempestade num copo de água"

Por mais frustrantes que tenham sido os últimos resultados do Braga, ainda não chegou o momento de proceder a revoluções epistemológicas ou a modificações profundas na equipa em termos de opções. Conceitos como dispersão de ideias, fadiga muscular e stress pós-goleada não passam de ficção científica para Domingos Paciência e, nessa medida, é de esperar que o Braga se apresente frente à Naval com o seu ADN habitual, dominador e com a intenção de vencer. É a convicção do treinador arsenalista. "Acho que se está a fazer uma tempestade num copo de água. O Braga só fez um jogo para a Liga dos Campeões, contra o Arsenal. Teve a infelicidade de sofrer seis golos... E agora já se fala em gestão, no cansaço dos jogadores. Análises desse género são nesta altura precoces. Se até Dezembro a equipa se revelar realmente cansada, poderemos chegar a essa conclusão. Para já, é cedo para fazermos gestão de recursos. Não vejo motivos para grandes mexidas. Os sorteios do campeonato e da Champions é que ditaram um jogo contra o FC Porto e, quatro dias depois, contra o Arsenal. Por tudo isto, a percentagem de êxito teria de ser menor do que será amanhã (hoje) com a Naval", argumentou.

Expostas as circunstâncias de forma mais cristalina, Domingos Paciência deixou a garantia de que a equipa continuará a apontar para metas elevadas. "O Braga tem os seus objectivos bem definidos, que não passam por ganhar o Campeonato ou a Liga dos Campeões. Se chegarmos ao fim do Campeonato entre os primeiros, como aconteceu na época anterior, podemos contar connosco. Assumimo-nos como quarto grande. Ainda estamos na primeira jornada da Liga dos Campeões e na quinta jornada do campeonato e parece que o mundo já desabou em cima de nós", ironizou, manifestando-se esperançado em registar esta noite um "comportamento diferente" da segunda parte do Braga em Paços de Ferreira. "No primeiro tempo, ainda cheguei a sentir personalidade", sublinhou.


Vítor Pereira "ameaça" TV

A recente iniciativa de Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem, em fazer um balanço às primeiras arbitragens da época foi acolhida com estranheza por Domingos Paciência. Se a moda pegar, o treinador até imagina um sério prejuízo para alguns canais de televisão. "Aos casos que há no futebol português, teria de passar várias horas a falar e deixariam de existir tantos programas desportivos", gracejou, sem esconder que torce pela recandidatura de António Salvador à presidência do Braga. "Apostou em mim há um ano e já nos conhecemos bem".



Paulo Bento terá sucesso

Oficializado há dias como seleccionador nacional, Paulo Bento pode contar com o apoio de Domingos Paciência. "Tínhamos que ser rápidos na escolha para dar estabilidade à Selecção Nacional. Foi uma escolha acertada. Vamos trabalhar todos no sentido de ajudar o Paulo Bento a ter sucesso. O sucesso dele será o sucesso de todos os portugueses", considerou o treinador, não poupando nos elogios. "Pela coerência e percurso que tem como treinador, de certeza que vai fazer um bom trabalho", profetizou.


O JOGO

JotaCC

Domingos não vê razão para alarme

Depois de três jogos seguidos sem vencer, o Braga tentará voltar aos triunfos no jogo de hoje com a Naval, que abre a sexta jornada da Liga. Domingos Paciência diz que se está a fazer uma "tempestade num copo de água" com o ciclo negativo de resultados.

É um facto que, com Domingos Paciência no banco, o Braga nunca tinha estado três jogos consecutivos sem ganhar, mas, na opinião do treinador, o nível dos adversários teve muita influência. "Na história do clube, não é normal defrontar F. C. Porto e Arsenal num espaço de quatro dias. Parece que o Mundo desabou sobre nós. Está a fazer-se uma tempestade num copo de água", afirmou, ontem, o técnico arsenalista, na antevisão da partida com a Naval, a 50.ª de Domingos desde que chegou ao comando da equipa minhota, no início da época passada. "Neste momento, estamos na quinta jornada da Liga e disputámos uma ronda da Liga dos Campeões. É um exagero colocar-se agora tudo em causa. O Braga quer afirmar-se como quarto grande do futebol português e eu tenho essa responsabilidade, mas há riscos que se correm...", acrescentou.

O adversário de hoje é a Naval, a única equipa que conseguiu pontuar em Braga no campeonato passado (0-0), mas o treinador está à espera de outro resultado. "Este jogo terá uma história diferente. Temos a perfeita consciência de que os últimos registos não nos deixam satisfeitos. O essencial para este jogo é voltarmos a encontrar o caminho das vitórias", referiu Domingos, que deverá fazer algumas alterações em relação ao onze que começou a partida de Paços de Ferreira, sendo certa a ausência do central Rodríguez (lesionado), que abre caminho à entrada de Paulão.

Zvunka sonha com um empate

Na Naval, a novidade da convocatória do treinador Victor Zvunka é a presença do avançado Fábio Júnior, estando assim ultrapassados os problemas que impediram a apresentação do jogador na Figueira. Para Zvunka, um empate em Braga "será um bom resultado", tendo em conta que "o adversário é dos mais fortes da Liga".


JN

JotaCC

Sp. Braga
Domingos reconhece erros

Domingos Paciência assumiu ontem que os últimos resultados do Sp. Braga têm sido pouco animadores, mas considerou "muito exageradas" as críticas que visam a sua equipa.

"À quinta jornada do campeonato e uma da Liga dos Campeões, falam como se o mundo tivesse desabado em cima de nós", destacou, para reforçar a ideia: "Parece-me exagerado, pois estamos num ritmo grande de jogos e não é normal defrontarmos FC Porto e Arsenal no espaço de quatro dias".

O treinador do Sp. Braga admitiu "erros no plano defensivo", mas disse confiar "numa resposta positiva" esta noite (20h15, Sport TV1) frente à Naval. Frisou, ainda, que o objectivo principal "não é o título ou a Champions", até porque "há outras equipas que lutam declaradamente para isso: FC Porto, Benfica e Sporting". Ainda assim, deixou uma promessa: "Se o Sp. Braga chegar ao final numa posição que permita lutar por ambições maiores, não virará a cara à luta". Paulão entra no 'onze' para o lugar do lesionado Rodriguez.


CORREIO DA MANHA

JotaCC

"Parece que o mundo desabou sobre nós", afirma Domingos sobre as críticas ao Braga

O treinador francês da Naval, Victor Zvunka, diz que o jogo de hoje "não será fácil" para a equipa da Figueira da Foz, mas espera repetir o empate da última temporada


Erros admitidos, objectivos reajustados e pressão para regressar aos bons resultados. Domingos, treinador do Sp. Braga, fez ontem a antevisão do jogo desta noite frente à Naval, partida que abre a sexta jornada da Liga portuguesa de futebol, e assumiu a obrigatoriedade de voltar a "encontrar o caminho das vitórias". Do outro lado, o técnico Victor Zvunka acredita que os figueirenses podem colocar "problemas" ao adversário e "trazer um bom resultado" do Minho.

Quase um mês depois, o Sp. Braga regressa ao Estádio AXA. No último desafio dos bracarenses em casa, frente ao Marítimo, a 29 de Agosto, o clima era de festa - pela qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões - e os minhotos derrotaram os madeirenses por 1-0. Vinte e seis dias depois e com duas derrotas e um empate pelo meio, o Sp. Braga vai jogar sob pressão e Domingos, apesar de considerar as críticas exageradas, admitiu que "parece que o mundo desabou em cima" da sua equipa.

Para o treinador dos vice-campeões nacionais o Sp. Braga está a atravessar um ciclo "de grande jogos e é natural que os índices de sucesso sejam menores". Dessa forma, Domingos acusa os críticos de estarem a "fazer uma tempestade num copo de água". "À quinta jornada do campeonato e com uma ronda de Liga dos Campeões, parece que o mundo desabou em cima de nós. Parece-me exagerado."

Apesar de reconhecer que a equipa tem cometidos "erros", o técnico diz que "o objectivo não é ganhar o campeonato ou a Liga dos Campeões". "Se chegarmos perto do final numa posição que permita lutar por objectivos maiores, podem contar connosco. Agora, há outras equipas que estão a lutar para isso", concluiu.

Na Figueira da Foz há confiança em repetir a proeza da última época, onde a Naval foi a única equipa a roubar pontos ao Sp. Braga no seu estádio. "Vi vários jogos deles e penso que podemos colocar-lhes problemas e trazer um bom resultado. Repetir o empate do ano passado já não seria mau", afirmou Victor Zvunka, treinador da Naval.

PUBLICO

JotaCC

Sp. Braga

O nosso objetivo não é ser campeão


Domingos Paciência espera que o Sporting de Braga regresse às vitórias já hoje, frente à Naval, no jogo que abre a sexta ronda. O técnico bracarense reconhece que a sua equipa está a atravessar um momento menos bom, mas defende que se 'está a fazer uma tempestade num copo de água. 'À quinta jornada do campeonato e uma da Liga dos Campeões, parece que o Mundo desabou em cima de nós. Parece-me exagerado. O objectivo do Sp. Braga não é ganhar o campeonato ou a Liga dos Campeões. Temos cometido erros, mas não só em termos defensivos, mas espero uma resposta positiva contra a Naval', frisou Domingos.

PRIMEIRO DE JANEIRO

JotaCC

Braga recebe esta noite a Naval 1.º de Maio
Recuperar confiança

Sporting de Braga e Naval 1.º de Maio dão início esta noite (20h15), no Estádio Axa, à sexta jornada da Liga portuguesa de futebol. O Braga pretende retomar a senda dos bons resultados. Os figueirenses querem surpreender.
O técnico do Braga assume que os últimos resultados da equipa estão longe de satisfazer, mas também salienta que a realidade do clube é diferente na presente época.
«À quinta jornada do campeonato e uma da Liga dos Campeões, parece que o Mundo desabou em cima de nós. Parece-me exagerado, pois estamos num ritmo grande de jogos e é natural que os índices de sucesso sejam menores», vincou Domingos Paciência.
«O objectivo do Sp. Braga não é ganhar o campeonato ou a Liga dos Campeões", alertou Domingos.
Já o treinador da Naval 1.º de Maio considerou que repetir o empate da época passada em Braga (0-0) será um bom resultado.
"O nosso objetivo é pontuar. Vencer seria perfeito, porém, um empate será com certeza um bom resultado", afirmou.

Lista de convocados:
Braga: Felipe, Artur, Miguel Garcia, Sílvio, Moisés, Paulão, Léo Fortunato, Elderson, Vandinho, Andrés Madrid, Salino, Luís Aguiar, Hugo Viana, Mossoró, Alan, Paulo César, Matheus, Lima e Meyong.
Naval 1.º de Maio: Salin, Jorge Batista, Orestes, Daniel Cruz, Carlitos, Real, Rogério Conceição, Curto, Alex Hauw, Godemèche, Godinho, Giuliano, Edivaldo Bolívia, Previtali, João Pedro, Fábio Júnior, Camora e Marinho.


JORNAL DA MADEIRA

JotaCC


Sp. Braga à procura da vitória


A equipa minhota está desejosa de voltar a festejar uma vitória

O vice-campeão, Sporting de Braga, tenta hoje chegar ao segundo lugar da Liga portuguesa de futebol, necessitando para tal de uma vitória frente à Naval 1. de Maio, na sexta jornada.

Os "arsenalistas" são visitados pelo 13.º classificado, Naval, e não poderão contar com o defesa central peruano Rodriguez, que está lesionado. A este juntam-se o as também indisponíveis quim e Eduardo.

Um triunfo bracarense significa igualdade pontual provisória com o rival Vitória de Guimarães, segundo posicionado, que sábado visita a Académica de Coimbra. Os "estudantes" estão na quarta posição, a três pontos dos vimaranenses.

Quanto aos navalistas apresentam-se na máxima força.

O jogo terá início às 20h15, no estádio Axa, Braga, e será dirigido pelo árbitro Vasco Santos.

RTP

JotaCC

Sp. Braga-Naval e a tendência para o empate
Domingos Paciência quer volta rapidamente às vitórias

O Sp. Braga-Naval abre esta sexta-feira a sexta jornada da Liga (19:45). Os homens de Domingos Paciência não ganham há três partidas depois das derrotas no Dragão e no Emirates Stadium e o empate em Paços de Ferreira, mas contam com o factor casa - onde só ganhou esta época - para retomar o caminho dos bons resultados. Os figueirenses, por sua vez, têm como missão principal esconder a baliza de Salin, e acentuar a tendência das últimas duas épocas, em que se verificaram dois empates (1-1 e 0-0).

Victor Zvunka conta com todo o plantel disponível para a viagem ao Estádio Axa, e do mesmo já não se pode gabar Domingos, que perdeu o central Rodríguez nas últimas horas. Quim é baixa de longa recuperação e Eduardo teria sempre algumas dificuldades para se afirmar no onze.

Os minhotos têm nova sombra a pairar sobre a Pedreira. A recepção ao Shakhtar Donetsk é já na terça-feira, mas, dados os pontos já perdidos no campeonato, o Sp. Braga não se pode arriscar a nova escorregadela, se quer ter aspirações a lutar pelo título até final. Conta com Mossoró recuperado e parte da curiosidade sobre a partida vem da forma como o treinador vai mexer no onze para sair dos maus resultados.

Já Zvunka conta com Fábio Júnior, que não começou a época na Figueira, como trunfo para a partida. Muito provavelmente será um joker a ser jogado durante os 90 minutos.

EQUIPAS PROVÁVEIS

SP. BRAGA - Felipe; Sílvio, Moisés, Paulão e Elderson; Vandinho; Leandro Salino e Mossoró; Alan, Matheus e Paulo César
Outros convocados: Artur Moraes; Miguel Garcia, Léo Fortunato, Madrid, Luis Aguiar, Hugo Viana, Lima e Meyong

NAVAL - Salin; Carlitos, Orestes, Rogério Conceição e Daniel Cruz; Godemèche e Alex Hauw; João Pedro, Bolívia e Camora; Previtali
Outro convocados: Jorge Batista; João Real, Manuel Curto, Godinho, Giuliano, Fábio Júnior, Edivaldo e Marinho.

MAIS FUTEBOL

JotaCC

«Não sinto dores nem qualquer incómodo» - Mossoró

Com a felicidade estampada no rosto, Mossoró falou esta noite sobre a alegria que sente por ter ajudado o Sp. Braga a regressar às vitórias.

«Sinto uma felicidade imensa, estou muito contente com a vitória. A equipa vem de um empate fora em que merecia ter ganho...», disse o futebolista que voltou a ser titular depois de paragem por lesão sofrida em Março deste ano.

«Hoje demos uma resposta positiva e ganhámos bem. Graças a Deus contribuí para a vitória», disse, referindo-se ao golo que marcou.

O médio brasileiro garantiu ainda que não sente qualquer mazela da lesão sofrida: «Sinto-me perto... é o inicio e estou feliz. Não sinto dores nem qualquer tipo de incómodo».



«Entrámos mal, mas fomos justos vencedores» - Domingos

Não foi uma vitória fácil, mas foi uma vitória justa. Esta é a análise que Domingos Paciência, treinador do Sp. Braga, fez do jogo desta sexta-feira, frente à Naval.

«Entrámos mal, mas fomos justos vencedores. O resultado é justo, mas é pena que em três ou quatro situações da Naval acabámos por sofrer um golo», disse o técnico bracarense.

Domingos reconheceu que «nos primeiros 20, 25 minutos a equipa sentiu dificuldade na qualidade de passe» e explicou que tal se deve «a alguma intranquilidade, natural em virtude dos últimos resultados».

Domingos garantiu que as alterações feitas ao onze não tiveram em vista fazer poupanças para a Liga dos Campeões, mas melhor a capacidade do meio-campo da sua equipa: «Este foi um jogo em que, acima de tudo, a nossa preocupação era ganhar. Em relação ao da próxima semana é natural que alguns jogadores comecem a acusar algum cansaço. Não fiz alterações a pensar no jogo de terça-feira, mas sim porque era importante um jogo mais conseguido».


Mossoró abre caminho para vitória do Sp. Braga

O Sp. Braga regressou esta sexta-feira às vitórias (3-0) depois das derrotas frente ao FC Porto e Arsenal e do empate (2-2) em Paços de Ferreira. A vítima foi a Naval que saiu derrotada do Minho, por 3-1.


O Sp. Braga entrou intranquilo na partida, a falhar muitos passes e com grande dificuldade para passar a bem condensada e compacta linha de meio-campo da Naval.

Quando Mossoró, aos 28 minutos, e após dois remates defendidos por Salin, fez o 1-0, ainda os bracarenses não tinham tido oportunidades claras de golo. A verdade é que logo a seguir, a equipa da casa acordou e andou muito perto de aumentar a vantagem.

O 2-0, no entanto, acabaria por surgir apenas na segunda-parte, num lance em que o golo acaba por ser atribuído a Orestes, defesa-central da Naval, mas em que a culpa é de Salin, guarda-redes que não segura uma bola vinda do ar, em balão, após corte do companheiro.

Aos 80 minutos Paulo César aproveitou o espaço dado pela defesa navalista e fez o 3-0, que só não foi o resultado final porque em cima da hora o recém-entrado Fábio Júnior reduziu para 3-1.


Confira as equipas

SP. BRAGA: Felipe, Sílvio, Paulão, Moisés, Elderson, Luís Aguiar, Vandinho, Márcio Mossoró, Alan, Matheus, Lima

Suplentes: Artur Moraes, Miguel Garcia, Aníbal, Léo Fortunato, Salino, Paulo César, Meyong

NAVAL: Salin, Orestes, Carlitos, Daniel Cruz, Rogério Conceição, João Pedro, Godeméche, Marinho, Bolívia, Alex Hauw, Previtali

Suplentes: Jorge Batista, Real, Camora, Godinho, Giuliano, Manuel Curto, Fábio Júnior


A BOLA

JotaCC

Domingos: «Vitória dá confiança à equipa»
volta às vitórias frente à Naval

No final do jogo que deu a vitória por 3-1 ao Sp.Braga frente à Naval, Domingos Paciência reconheceu que a sua equipa entrou "intranquila" nos primeiros 20 minutos mas salientou a justiça e a importância da vitória antes do jogo da próxima terça-feira para a Liga dos Campeões.

"Nos primeiros minutos a equipa tomou algumas más decisões. Estivemos intranquilos, virtude dos resultados recentes. Mas acabámos a 1.ª parte a controlar. Entrámos mal mas fomos uns justos vencedores", afirmou o técnico do Sp.Braga.

O Sp. Braga entrou em campo com algumas alterações em relação às últimas partidas, algo que segundo Domingos não está relacionado com o jogo de terça-feira: "A nossa preocupação era ganhar para o campeonato. As alterações não foram feitas a pensar na terça-feira".

"A vitória foi importante para dar confiança à equipa que bem precisa", rematou o treinador arsenalista.


RECORD

JotaCC

Sp. Braga-Naval, 3-1 (crónica)
Em casa é que eles estão bem

Lar doce lar. Depois de três desaires consecutivos, todos eles fora de portas e com diferentes leituras e abordagens, o Sp. Braga voltou aos triunfos, com uma vitória por 2-0 sobre a Naval. É de novo uma equipa feliz, a de Domingos Paciência e pode agora reerguer-se das cinzas e unir esforços pois, usando uma frase que Jorge Jesus mediatizou, ainda há muitos frangos para virar.

Domingos não gostou da forma como foi vista a fase negra da equipa, usando como metáfora o desabar do mundo sobre a equipa. Se aconteceu, deixou mossa, pois a entrada em jogo do Sp. Braga foi cinzenta. Muito cinzenta diga-se. O desacerto a meio-campo chegou a inquietar o público presente e a falta de ligação entre sectores era evidente. Nem parecia a mesma equipa que, por exemplo, tinha feito a vida negra ao F.C. Porto, no melhor jogo do campeonato.

Mossoró que regressou esta noite à titularidade seis meses depois da noite azarada da Luz era um dos rostos do desacerto, a par de Matheus, mas conseguiu levar a melhor no duelo com o azar. Aproveitando uma bola que Salín já tinha defendido por duas vezes, atirou a contar e abriu o activo. Estavam decorridos 27 minutos e os minhotos até nem tinham feito muito por isso.

E se não o fizeram, em parte, se deveu à organização da Naval. O problema do conjunto de Victor Zvunka é um pouco esse. É uma equipa organizada e dificulta ao máximo a tarefa do adversário. Mas não passa disso. Quando sofre um golo, como esta noite, as carências na transição apoiada vêm ao de cima. Ao Sp. Braga bastava aproveitar

Um jogo assim tinha de ter um golo destes...

O segundo tempo começou com a mesma toada amena e o encontro acabou por ter o seu espasmo logo aos 51 minutos. Lance muito confuso e, aparentemente, faltoso a dar o segundo golo ao Sp. Braga. Cruzamento de Lima na direita, a bola desvia em Orestes e ganha altura. Vai cair sobre a linha de golo onde Salín, carregado por Alan, apenas consegue confirmar o inevitável.

Até ao final foi apenas esperar pelo resultado final que, sabia-se, apenas poderia diferir nos números. Deu para mais um para cada lado. Primeiro por Paulo César, após passe de Salino. Depois por Fábio Júnior, a empurrar entre os centrais bracarenses, numa altura em que eram queimados os últimos cartuxos.

Afinal de contas, mesmo durante este período em que apareceram os golos, a Naval não incomodava (alguma vez incomodou?) e o Sp. Braga, longe de brilhar, controlava. Porque o conforto do lar tem destas coisas. Mesmo aquele colchão preferido, companheiro de tantos e tantos dias, tem uma mola solta que por vezes incomoda. Para os minhotos foi assim: não houve perfeição no regresso. Mas, pelo menos, já voltou a sorrir. O traje de gala fica para outra altura.



Mossoró: «Quando marquei passou muita gente pela minha cabeça»


Márcio Mossoró, em declarações na zona mista, no final do triunfo sobre a Naval por 3-1, no qual marcou o primeiro golo:

«Foi um regresso muito bom, principalmente pela vitória. O grupo trabalhou muito e mereceu este resultado, que nos vem dar confiança, porque cada vitória dá sempre mais confiança ao grupo.»

«Pessoalmente senti-me bem, é verdade que ainda tenho coisas a melhorar, sobretudo a parte física, mas com o treino vou chegar lá e o que quero é ajudar a equipa. Quando marquei o golo passou muita gente pela minha cabeça. Agradeço a Deus, à minha família, amigos, aos médicos, aos companheiros. Esta gente toda passou na minha cabeça num momento daqueles.»

«Contra o Shakhtar? Eu estou preparado, vou treinar e tenho a certeza que o treinador vai decidir por aqueles que acha serem melhores para aquele jogo. Eu estou disponível. Nestes maus jogos que fizemos, o pior até foram os golos sofridos. É algo que vamos tentar corrigir já na terça-feira.»



Domingos: «Nesta altura o mais importante era o resultado»

Domingos Paciência, treinador do Sp. Braga, em declarações na sala de imprensa no final do triunfo por 3-1 sobre a Naval:

«Quando uma equipa entra em campo e a qualidade de passe não é a melhor, é natural que transmita algum nervosismo e intranquilidade. Isso deve-se, também, ao facto de os resultados não serem os melhores nos últimos tempos. Depois do primeiro golo, a equipa ganhou confiança, começou a ter melhores decisões e põe-se por cima do jogo. Não entramos bem, mas conseguimos dar a volta a essa adversidade. Nesta altura, o mais importante era o resultado para dar confiança. Temos consciência que temos de fazer muito mais do que aquilo que fizemos hoje, mas há que dar tempo. Estamos a trabalhar, é natural que a equipa tenha sentido algumas dificuldades devido à intranquilidade que vivemos nos últimos tempos, mas estamos a ganhar confiança.»

«Espero que não seja nada de grave com o Paulão. Hugo Viana? Nesta altura achei por bem ter outras soluções. Não é só o caso do Hugo Viana, o Keita, o Élton e o Hélder Barbosa também estiveram de fora. Outras oportunidades vão aparecer. Têm de continuar a trabalhar, felizmente tenho soluções de muita qualidade.»

«Eu não mudei nada hoje, encarei este jogo como um jogo de campeonato que queria ganhar. Optei por deixar o Salino e o Paulo César no banco, porque a estratégia era abdicar de um médio e colocar um avançado. Agora vem o Shakhtar que nos vai obrigar a ter uma abordagem diferente. Estamos a trabalhar para que a equipa ganhe mais confiança e consiga ter jogos mais conseguidos. É natural que nesta altura o Sp. Braga não esteja tão forte como outros tempos, mas já provamos que temos qualidade e valora para lutar de igual para igual com grandes equipas.»

«Mossorói? Fico contente põe ele, porque não é fácil estar tanto tempo afastado. Toda a gente sabe a qualidade dele, pode-nos ajudar muito como outros também, que hoje não jogaram.»


Mossoró: «Esta equipa sabe jogar à bola»


Mossoró, jogador do Sp. Braga, em declarações no final da vitória (3-1) em casa sobre a Naval:

«Foi uma felicidade imensa, estou muito mais contente com a vitória. Nada melhor do que a resposta com esta vitória depois do empate da última jornada. Esta equipa sabe jogar à bola. Estou perto do Mossoró da última época, não estou a sentir dor nenhuma, não estou a sentir nenhum incómodo, por isso agora só tenho de trabalhar para chegar depressa ao meu melhor.»


Domingos fala em vitória justa, Zvunka lamenta autogolo

Domingos Paciência e Victor Zvunka, treinadores de Sp. Braga e Naval, respectivamente, analisam o jogo entre as duas equipas, que terminou com vitória «arsenalista» (3-1). As declarações dos técnicos, na zona de entrevistas rápidas da Sport TV:

Domingos Paciência:

«Nos primeiros vinte ou vinte e cinco minutos viu-se uma equipa com alguma dificuldade no passe, algumas decisões mal tomadas. Tem a ver com alguma intranquilidade. É normal, tendo em conta os últimos resultados. Ainda assim o Braga esteve por cima na primeira parte. Fez o golo e depois teve mais duas ocasiões. Entrámos mal mas fomos justos vencedores. O resultado acaba por ser justo, mas é pena que a Naval tenha criado três ou quatro oportunidades e tenha marcado um golo.»

[sobre a rotatividade do plantel] «A nossa preocupação era ganhar este jogo, que era muito importante. Em relação ao próximo encontro, é normal que alguns jogadores comecem a mostrar cansaço, mas não fiz alterações a pensar nesse jogo. Fiz mudanças a pensar neste jogo.»

Victor Zvunka:

«Penso que ficou patente a diferença entre uma equipa habituada a disputar grandes jogos, partidas difíceis. A verdade é que tiveram mais ocasiões no primeiro tempo. O Braga abriu o marcador e isso obrigou-nos a correr atrás do resultado e a ter a bola. Ao intervalo não era grave, mas o segundo golo fez-nos perder a cabeça. Mas penso que esta noite vimos a diferença entre uma equipa habituada a jogos de grande nível e nós jogámos como jovens.»

«Vou rever o segundo golo na televisão, mas acho que é um grande erro da nossa parte. Sofremos o golo sozinhos. Com 2-0 é difícil. Com um 1-0 podes pensar que há uma hipótese, uma situação para marcar. Ficou 3-1, mas se o jogo estivesse 1-0 seria diferente.»


Sp. Braga-Naval, 3-1 (destaques)
Foi o Luís que (a)guiou no regresso de Mossoró

Mossoró: seja bem reaparecido
Noite da chamada matança do borrego. O calvário já lá vai e é altura de recuperar o tempo perdido. Voltou a ser titular, quando já não era desde Março, na azarada visita à Luz. E coroou o regresso com...outro regresso. Este, aos golos. Já não marcava desde o dia 2 de Fevereiro de 2009. Era Jorge Jesus o treinador do Sp. Braga e Mossoró ajudou os minhotos a vencer em Alvalade por 2-3. Hoje voltou a festejar, aproveitando da melhor maneira um lance em que as duas defesas de Salín se tornaram infrutíferas. O jogo até nem lhe estava a correr muito bem, apesar de alguns bons momentos de entendimento com Alan. A vontade não mascarou algum desacerto no passe, por exemplo.

Luís Aguiar, o motor
O melhor elemento do meio-campo do Sp. Braga esta noite. É verdade que não realizou uma exibição de encher o olho, ao nível de outras já vividas, mas foi o principal responsável pelo que o Sp. Braga fez no ataque, a par de Alan. O médio uruguaio tem no pontapé uma virtude que vai tentando explorar, mas é na precisão de passe que brilha. Com o desacerto dos companheiros e sabendo que tem as costas forradas por Vandinho ousou desequilibrar. Quando o conseguiu, mexeu com o jogo.

Alan, em crescendo
O jogo até nem começou por lhe correr de feição, mas, aos poucos, Alan voltou a ser Alan. Actuando como falso extremo (na prática é muito mais que isso), o brasileiro embrulhou o azar inicial numa bola que deixou de lado a cada movimento de ruptura que iniciava. Esteve quase a fazer um grande golo, mas a trave não deixou.

Paulão, uma opção credível
Está tapado pela eficácia da dupla Moisés-Rodriguez mas mostrou esta noite que apenas a qualidade dos companheiros de sector o afasta do onze. Previtali nem se viu e ainda foi muito a tempo de dobrar o inconstante Elderson. Por ele, esta noite, foi muito difícil passar.

João Pedro e Edivaldo, contra a maré
Numa equipa que tem sido, quase sempre, melhor a defender que a atacar, João Pedro e Edivaldo são como oásis. Peças soltas que parecem retiradas de um outro grupo e encaixadas ao lado de obreiros. Estes podem trabalhar menos, mas têm fantasia e rasgo para tentar algo diferente. Os companheiros é que não mostraram ritmo para os acompanhar.

Fábio Junior, outro regressado
Entrou no segundo tempo para render Previtali e, agora que está de volta, ainda por cima com um golo, a sentença é simples: no próximo jogo já deve ser ele a actuar no lugar do francês.

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