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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 09/11

Started by nandes, 09 de November de 2006, 10:39

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nandes







Jorge Costa confirmado na nova equipa técnica

JORGE COSTA vai fazer parte da futura equipa técnica do Sp. Braga. O antigo capitão do FC Porto abraça o primeiro desafio desportivo, como adjunto, após ter concluído uma longa e vitoriosa carreira de futebolista.



Esta é a principal novidade no que toca ao processo de sucessão de Carlos Carvalhal, cujos contornos ainda não estão bem definidos. José Peseiro é o principal desejo da SAD, mas de difícil concretização, surgindo Rogério Gonçalves e Carlos Brito como nomes igualmente discutidos.  A aposta do Sp. Braga em Jorge Costa é a principal nota dos passos já dados por António Salvador para preencher o vazio de liderança provocado pela demissão de Carlos Carvalhal. O antigo jogador do FC Porto e da Selecção Nacional tem experiência, carisma, espírito de liderança e uma forte personalidade que podem contribuir decisivamente para o equilíbrio emocional de um balneário que vive momentos de incerteza. Jorge Costa já aceitou o convite que lhe foi formulado pelos arsenalistas, aguardando, discretamente, o final do processo que vai conduzir à escolha do novo treinador do Sp. Braga. Neste capítulo, começa a apertar-se a rede e a descortinar-se pelo menos três nomes que se enquadram no perfil traçado pela administração bracarense: José Peseiro, o mais desejado, Rogério Gonçalves e Carlos Brito. Principal entrave no caso de Peseiro: o Al-Hilal, clube saudita ao qual está ligado, não quer libertá-lo, muito menos abdicar dos cerca de 400 mil euros de indemnização previstos na cláusula de rescisão do contrato. É muito dinheiro, mas as negociações continuam de pé. Sabe-se que em situações parecidas a habilidade negocial de António Salvador operou verdadeiros milagres, mas não há sinais de que o emblema asiático tenha alterado substantivamente a sua posição, por isso o Sp. Braga enfrenta uma missão quase impossível. Soluções internas O presidente do Sp. Braga quer encerrar o dossier do treinador nas próximas 48 horas. Se falhar Peseiro, como parece inevitável, há duas soluções muito fortes em cima da mesa: Carlos Brito e Rogério Gonçalves. São treinadores muito bem referenciados na SAD e cujos recentes trajectos na Liga despertaram o interesse de António Salvador. Rogério Gonçalves não orientou ontem o treino da Naval, supostamente por estar no estrangeiro em missão de prospecção. É minhoto e tem um registo desportivo pautado por trabalhos competentes e bem sucedidos em quadros de orçamentos reduzidos. Na mesma linha, Carlos Brito vem construindo uma carreira que já não se confunde com os momentos dourados do Rio Ave, levando o Nacional a discutir os postos europeus. O próximo treinador arsenalista deverá sair deste lote restrito. Mas, em qualquer dos casos, adivinha-se uma luta titânica para Salvador levar a água ao seu moinho...


In A Bola


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"Forcing" por Peseiro
PROBLEMAS FAMILIARES EXPLICAM RENÚNCIA DE CARVALHAL


"Problemas pessoais e familiares" fizeram Carvalhal demitir-se do comando técnico do Sp. Braga. José Peseiro, o primeiro nome apontado à sucessão, tem vínculo aos sauditas do Al-Hilal até Junho de 2007 e a rescisão não está fácil. Caso falhe esta opção, a alternativa poderá ser estrangeira.

Sobre os motivos da renúncia, Carvalhal não se alongou: "São coisas da minha intimidade, de natureza pessoal, relativas a pessoas que me são queridas. Situações que têm a ver com a função de treinador do clube e que me deixam num beco sem saída. Não aconteceriam se eu não fosse de Braga."

Em causa estará o desgaste acumulado de familiares directos de Carvalhal, pela crítica ao seu desempenho, que ganhou dimensões inaceitáveis. "Não vivo 24 horas o futebol e entendo que há vida para além do futebol", deixou escapar o técnico, dando corpo à versão familiar do caso. Que foi reforçada pelo presidente, ao relatar que Carvalhal lhe "transmitiu que não estava em condições de continuar ao serviço do Sp. Braga, por razões pessoais e familiares". António Salvador tentou, "a todo o custo, demovê-lo, mas as suas razões foram mais fortes".

"Com pena minha, não fui capaz de inverter a situação", acrescentou Salvador, sem poupar elogios ao "carácter, personalidade e honestidade" do técnico: "Fez história nos quatro meses que trabalhou no clube, com um feito [fase de grupos da UEFA] inédito. É um dia triste; o Braga perdeu um grande profissional."

Mais informação na edição impressa de Record



In Record



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Final de linha para Carvalhal


Carlos Carvalhal despediu-se ontem do Sporting de Braga, quatro meses depois de ter assumido o comando da equipa. "Razões pessoais" — segundo o técnico — estiveram na origem desta posição, relacionadas apenas com sua vinculação ao clube bracarense. Durante a tarde, Carvalhal acabou por ser apresentado como técnico do Beira-Mar.


A cidade de Braga acordou ontem com "explosão" de uma "bomba". Carlos Carvalhal de saída do Sporting de Braga. Eis o tema de conversa que durante o dia mereceu destaque, confirmada ao final da manhã, em conferência de imprensa, com o treinador a sentar-se ao lado do presidente, António Salvador, a explicar as razões da sua renúncia ao cargo. "Motivos pessoais e familiares" foram alegados como a razão principal para a saída de Carvalhal do comando técnico do clube bracarense. "Sou uma pessoa que não vive 24 horas por dia o futebol, há coisas mais importantes na minha vida do que futebol. Razões pessoais e familiares levaram-me a tomar esta posição, visto que me colocaram num beco sem saída, e como o futebol não é tudo na vida decidi deixar este clube que me é muito querido e com objectivos aliciantes por atingir, sendo um lugar muito apetecível que está em aberto", referiu Carvalhal.

O técnico foi confrontado pelos jornalistas sobre o conteúdo das razões que o levam a abandonar o cargo de treinador do Sporting de Braga, sendo que a derrota de segunda-feira, em Alvalade, diante do Sporting (3-0), nada tem a ver com esta posição. "São razões muito fortes de ordem pessoa, estou a falar de pessoas que me são muito próximas e queridas e não poderia continuar", sublinhou o ex-treinador do Sporting de Braga. Desta feita, Carvalhal colocou um ponto final na sua ligação ao clube minhoto e durante a tarde acabou por acertar a sua ligação ao Beira-Mar, substituindo Augustro Inácio no clube aveirense. Carvalhal explicou que as "razões pessoais têm a ver com a minha ligação ao Sporting de Braga e com consequências directas na minha pessoal".

O técnico recusou, ainda, qualquer tipo de pressão para a decisão que tomou, assegurando que "a pressão não me assusta", acrescentando "lidar bem com as vitórias e as derrotas".
Anunciada formalmente a saída de Carvalhal do Sporting de Braga, ficaram por esclarecer as reais razões desta ruptura. O treinador fez questão de "negar qualquer problema" com jogadores ou administração da SAD. No início da sua intervenção, aliás, Carvalhal manifestou um voto de apreço para com os jogadores, administração, funcionários, adeptos e as três claques (Red-Boys, Bracara Legion e Braguinhas).

Salvador disse, ontem, que ficou "surpreendido" quando recebeu o telefonema de Carlos Carvalhal. "Durante duas horas tentei demovê-lo da vontade que evocou, mas como são razões pessoais e famaliares não foi possível manter esta ligação", frisou Salvador. O presidente da SAD do Sporting de Braga não se poupou a elogios ao trabalho desenvolvido pelo técnico, apontando que "fez história nos quatro meses de trabalho", acrescentando "alcançou um objectivo único, nunca antes alcançado por outro treinador ao garantir a presença na fase de grupos da Taça UEFA e prestes a conseguir um feito ainda maior nesta competição, já que estamos a pequeno passo de passar à próxima fase".

O presidente lamentou a saída de Carvalhal e afirmou que o Sporting de Braga "perdeu um grande profissional". O responsável máximo pelo clube bracarense reforçou que "a aposta em Carvalhal foi ganha" e mencionou que "poderia conseguir ainda mais feitos se continuasse em Braga", apontando como exemplo a carreira equipa nas competições europeias. Carvalhal, por sua vez, confirmou a conversa com Salvador e a tentativa do presidente em fazer recuar na sua decisão. "O presidente falou comigo, de uma forma muito convicta, para mudar de ideias o que reforça a amizade e consideração que já tinha pelo presidente", vincou o ex-técnico do Braga.


Novo treinador apresentado nas próximas horas  


O presidente da SAD do Sporting de Braga admitiu "ponderar muito bem" a escolha que fará para ocupar a vaga deixada em aberto por Carlos Carvalhal. A nível oficial, não foi prestada qualquer informação, mas a SAD arsenalista já desenvolveu ontem vários contactos no sentido de definir a melhor solução.
Certo é que António Salvador pretende resolver este impasse o mais breve possível e aguarda-se que a escolha do novo técnico seja definida nos próximos dias ou horas. No jogo da próxima jornada — a realizar dentro de duas semanas, uma vez que o campeonato sofre um interregno no próximo fim-de-semana — o clube bracarense já apresentará o novo técnico.
Entre os nomes mais badalados, José Peseiro e Manuel José são os que gerem maior consenso entre os adeptos arsenalistas, ambos com provas dadas a nível nacional, mas de momento  estão no activo no estrangeiro e dificilmente regressam a Portugal.

Seguindo os critérios das escolhas efectuadas por António Salvador, é um dado quase adquirido que o sucessor de Carvalhal será um técnico português e que assume a ambição de levar a a equipa à presença nas competições europeias. Neste capítulo, surge o nome de Carlos Brito como uma forte possibilidade, sendo que o principal imbróglio reside no facto do treinador estar vinculado ao Nacional da Madeira e a sua transferência para Braga só pode acontecer no caso de existir um acordo com o clube madeirense para a rescisão de contrato.
António Salvador recusou falar em nomes, realçando apenas que "ainda é cedo para tomar qualquer decisão", mas garantiu apresentar um novo técnico até ao próximo jogo, frente ao Benfica.


Peseiro e Manuel José descartados


José Peseiro e Manuel José mostraram-se indisponíveis para regressar a Portugal e assumir um compromisso com o Sporting de Braga, sendo dois nomes que saltaram para cima da mesa logo que foi conhecida a demissão de Carvalhal.
Manuel José — que já treinou o clube bracarense na década de 80 — negou a possibilidade de substituir Carlos Carvalhal uma vez que tem contrato com o Al Alhy e não sai antes do fim do seu vínculo, a 30 de Junho de 2007. "Admito voltar a Portugal, mas não agora. Não admito sair para clube nenhum português, vou honrar o meu compromisso até ao fim", afirmou Mauel José, à Antena1.
Contudo elogia a evolução do Sp. Braga nestes últimos quatro anos em que tem estado no Egipto. "Parece-me que é um clube que tem vindo a crescer, tornou-se mais ambicioso e por isso quer manter o estatuto de aparecer abaixo dos três grandes. Treinar o Sp. Braga é uma proposta que interessará a qualquer um", frisou.

José Peseiro é um "namoro" antigo de alguns  elementos da SAD bracarense, mas não é desta que vai dar em casamento. O ex-técnico do Sporting orienta agora o "Não tive contacto nenhum de Portugal nem vejo nenhuma hipótese de sair daqui", garante. José Peseiro chegou à Arábia Saudita em Julho deste ano, para treinar o Al-Hilal, no Egipto, e revelou que o seu regresso a Portugal não é viável pelo facto de ter um contrato para cumprir. "Há pouco tempo tive a possibilidade de ir para o Panathinaikos, da Grécia, e não me deixaram sair", confessou.
O Al-Hilal lidera a liga da Arábia Saudita, com o mesmo número de pontos do Al-Shabab, que é orientado por outro treinador português, Humberto Coelho. José Peseiro sublinha que se sente "muito bem" no país asiático e que por isso, a sair, dificilmente sai antes do final da temporada.


In Correio do Minho



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Carvalhal deixou o Braga por "razões familiares"


Carlos Carvalhal alega razões "pessoais e familiares" para abandonar o Sporting de Braga e o presidente do clube, António Salvador, diz que bem tentou dissuadir o treinador, mas que este não recuou. Por isso, a Direcção do Braga procura já novo técnico. Para já, enquanto o empresário Jorge Mendes corre seca e meca por novo treinador, a equipa fica entregue a Carlos Garcia, que era adjunto de Carvalhal.

Na despedida aos jogadores, Carlos Carvalhal dirigiu-se, particularmente, aos guarda-redes suplentes, Dani e Eduardo, ao defesa Paíto e ao médio Davide, lementando não lhes ter dado mais oportunidades.

A saída de Carvalhal tresanda a consequência dos maus resultados, mas o treinador insiste que não, que foram só razões particulares que estiveram na origem do divórcio. "Não vivo 24 horas por dia para o futebol. Há coisas mais importantes na minha vida. Razões familiares levaram-me a esta posição, visto que me colocaram num beco sem saída", disse o treinador, em conferência de imprensa, concluída com um abraço a António Salvador.

"Durante duas horas, tentei demovê-lo, mas não consegui, pelo que não foi possível manter a ligação", disse o presidente do Braga, que logo elogiou o trabalho de Carvalhal "O Braga alcançou um objectivo único, nunca antes alcançado por outro treinador, ao garantir a presença na fase de grupos da Taça UEFA, e prestes a conseguir um feito ainda maior, já que estamos a pequeno passo de passar à próxima fase".

Carvalhal agradece o elogio - "Reforça a emizade e consideração que já tinha pelo presidente" -, mas insiste que, neste momento, não tinha condições para ficar no clube. Embora não o tenha dito explicitamente, o treinador, natural de Braga, terá pretendido proteger a família de uma proximidade excessiva e, por isso, exposta às críticas dos adeptos.

"Pessoas muito próximas deixaram-me num beco sem saída. O facto de treinar o Braga estava a afectá-las", reforçou Carvalhal, reservando-se em questões de "natureza familiar".

Consumada a saída, e embora não o admita abertamente, Carvalhal revela estar disponível para outros projectos "A reserva moral apenas tem a ver com o Sporting de Braga", referiu, sem se alongar sobre possíveis convites. E quando questionado sobre a noticiada passagem para o Beira Mar, até se zangou: "Isso é falso. Essa pergunta é quase ofensiva, mas entendo-a".

O presidente do Braga é que promete resolver rapidamente a questão "Fomos a apanhados de surpresa e vamos ter de pensar bem no nome do treinador que possa servir os interesses do Braga. Treinador português? Até pode ser, mas o que queremos é encontrar um técnico rapidamente, que possa já dirigir a equipa no jogo com o Benfica".

Enquanto Jorge Mendes não encontrar o treinador com o perfil desejado, Carlos Garcia treina a equipa, como fez ontem e fará, provavelmente, ainda hoje. Wender e Zé Carlos continuam a fazer trabalho condicionado no relvado, enquanto Vandinho fez só ginásio. Já Maurício e Paíto continuam em tratamentos a pequenas mazelas, enquanto Marcel e Paulo Santos treino de recuperação.


In JN

UNS TÊM INVEJA DA NOSSA ASCENSÃO
OUTROS TÊM MEDO DA NOSSA AMBIÇÃO
SCB / BL

nandes

#1


António Salvador procura substituto

Carvalhal despediu-se

Problemas familiares levaram o técnico a solicitar junto de António Salvador a rescisão do contrato, que o presidente aceitou, ao perceber que a decisão era irreversível



Carlos Carvalhal deixou o comando técnico do Braga. Na sequência de uma reunião com António Salvador, que teve lugar na noite de anteontem, o treinador deu a conhecer ao presidente da SAD arsenalista a sua intenção de abandonar o cargo, apresentando como argumento os problemas que estavam a afectar alguns dos seus familiares – nomeadamente o filho, também natural de Braga e que, por razões óbvias, sentia de forma particular as derrotas do pai sobretudo no ambiente escolar. António Salvador, que fez da contratação de Carlos Carvalhal uma aposta pessoal, ouviu atentamente as explicações do técnico e ainda tentou fazer com que o balão de oxigénio resultante do expressivo triunfo sobre o Liberec, na Taça UEFA, se sobrepusesse ao desaire de Alvalade, mas Carvalhal mostrou-se irredutível na decisão, que o presidente acabou por aceitar.
Santos da casa não fazem milagres, diz o povo, e neste contexto a questão pessoal não será a única razão para a saída do técnico. Jesualdo Ferreira, o técnico anterior, deixou uma fasquia elevada para quem quer que fosse o seu sucessor, a qual, em virtude da irregularidade exibicional e de resultados, terá provocado algum desencanto, em especial as derrotas caseiras diante do Leiria (0-1) e do Marítimo (1-4), assim como a medíocre exibição de Alvalade, que culminou algumas manifestações de desagrado de um ou outro jogador. Estas questões também terão sido tidas em consideração pelo líder da SAD arsenalista, cuja renitência para aceitar a rescisão de Carvalhal tinha a ver com o facto do técnico ter sido uma aposta pessoal, o que se encaixa no perfil de António Salvador. Recorde-se que, durante a era Jesualdo Ferreira, recorde-se, assegurou a permanência do técnico independentemente dos momentos de conturbação vividos em algumas ocasiões. Neste caso, contudo, o cenário com que foi confrontado deixou pouca margem de manobra a António Salvador, que ainda tentou mas acabou por desistir de demover Carvalhal...


Destaque

António Salvador tentou demover o técnico, que manteve a rescisão como irreversível



Agostinho Oliveira na lista

José Peseiro desejado mas com negociações difíceis



José Peseiro é o principal candidato à sucessão de Carvalhal. O ex-técnico do Sporting encontra-se a treinar o Al-Hilal, da Arábia Saudita, e as negociações para a transferência já foram encetadas, primeiro através de um contacto directo do presidente do Braga, António Salvador, às quais um representante do clube minhoto está a dar sequência. O epílogo apenas será conhecido num dos próximos dias, uma vez que a saída do treinador português - assim como a dos seus adjuntos, Eduardinho e Pedro Caizinha - do clube árabe não se apresenta tarefa fácil. Por enquanto, os dirigentes do Al-Hilal não se têm revelado sensíveis aos argumentos do técnico e do representante dos arsenalistas.
A alternativa passa por Agostinho Oliveira, que exerce funções no Gabinete de Prospecção da Federação Portuguesa de Futebol, sendo que outros nomes têm sido adiantados como potenciais candidatos ao lugar deixado em aberto por Carlos Carvalhal, como o de Rui Águas, ex-adjunto de Jesualdo Ferreira no clube da cidade dos Arcebispos, embora, por enquanto, não passem de meras hipóteses. A prioridade da SAD bracarense passa pela contratação de um técnico que se encontre identificado com o futebol português e que dispense período de adaptação, mas a possibilidade de optarem por um estrangeiro, ainda que em último recurso, não está colocada de parte...
 
Rui Casaca na calha

Rui Casaca poderá voltar ao Braga. O nome do antigo director-desportivo dos arsenalistas, nomeadamente durante a gerência de João Gomes Oliveira, é o nome que está a ser equacionado para desempenhar as funções até há poucos dias exercidas por Artur Monteiro. A par da escolha do novo técnico, a SAD arsenalista está a procurar encontrar uma solução para a vaga deixada em aberto pela saída do director-executivo.



Carlos Carvalhal explicou a saída

"Há coisas além do futebol mais importantes na minha vida"



Carlos Carvalhal não quis aprofundar as razões que o levaram a abandonar o comando técnico do Braga. O ex-técnico arsenalista começou por referir-se ao "privilégio" que foi treinar a equipa da Cidade dos Arcebispos, dizendo ter sido a concretização de "um sonho" durante o qual deixou a sua "marca", obviamente com a ajuda dos restantes elementos da "equipa técnica, jogadores, SAD. Uma marca que fica gravada a letras de ouro na história do clube", frisou, apresentando, de seguida, a sua versão sobre o desenlace. "Não sou pessoa de viver o futebol 24 horas por dia, pois há coisas para além do futebol mais importantes na minha vida. Para deixar um lugar tão apetecível só podia ter razões muito fortes, que reservo para mim", começou por sustentar, acrescentando: "Quando digo que há vida e coisas muito importantes para além do futebol estou a falar de pessoas que me são próximas e que me colocaram praticamente num beco sem saída. Não têm directamente a ver com o Braga, mas são consequência de ser treinador do Braga, e que estão a afectar essas pessoas", destacou.

O ex-técnico bracarense recusou a ideia do desgaste ou dos resultados estarem na origem da sua saída. "Sinto-me como na primeira semana, como há dois, três ou quatro meses. Até este momento o percurso do Braga é muito bom, não é excelente porque o Braga está em duas frentes e neste contexto pode descarrilar um bocadinho aqui e ali, no caso do campeonato, mas com tempo para recuperar. Não existe animosidade com ninguém, são coisas de natureza pessoal, não directamente comigo, mas com pessoas que me são muito próximas", reafirmou. A concluir, Carlos Carvalhal referiu que o problema era mesmo em Braga, pelo que pensava dar continuidade à carreira noutro clube...




António Salvador elogia o técnico

"Se ficasse atingiria os objectivos propostos"



António Salvador, presidente da SAD do Braga, explicou ontem, em conferência de Imprensa, as razões da saída de Carlos Carvalhal. O líder arsenalista esclareceu que na noite anterior foi "surpreendido com um telefonema do treinador a solicitar uma reunião urgente", na qual o técnico deu-lhe conta de que "não estava em condições de continuar ao serviço do Braga, evocando razões pessoais e familiares".

A reunião prolongou-se e não terá sido pacífica, explicou o líder bracarense: "A reunião durou cerca de duas horas, durante as quais o tentei demover, mas, em virtude da força das suas razões, tal não foi possível... E isso deixou-me muito triste porque durante estes quatro meses Carlos Carvalhal conseguiu fazer história no clube, ao conseguir que, pela primeira vez, o Braga estivesse na fase de grupos da UEFA, e deixa a equipa em condições de passar à fase seguinte, assim como, por outro lado, manteve a equipa na corrida aos nossos objectivos no campeonato. Estou cada vez mais convencido que a aposta em Carlos Carvalhal foi uma aposta ganha, e convicto que se continuasse iria conquistar os objectivos que nos propusemos. Hoje é um dia triste porque o Braga perdeu um grande homem e um grande profissional", assegurou.

Entretanto, António Salvador garantiu, na ocasião, que, em virtude da surpresa, não tinha ainda começado a procurar sucessor. "Só a partir desta altura é que vou debruçar-me sobre o assunto e ponderar qual a melhor opção para o Braga. Tem que ser alguém com perfil para dar continuidade ao excelente trabalho que estava a ser realizado", explicou, sublinhando que "a escolha do próximo treinador irá ser feita pela minha cabeça".

Frase

Carlos Carvalhal conseguiu fazer história no clube, ao conseguir que, pela primeira vez, o Braga estivesse na fase de grupos da UEFA, e deixa a equipa em condições de passar à fase seguinte



De nada sabiam

Adjuntos avisados apenas pela manhã



Os adjuntos de Carlos Carvalhal nada sabiam em relação à sua saída. Carlos Garcia, Rifa, Jorge Vital e o preparador-físico Miguel Cardoso foram avisados pelo líder apenas por volta das 7h30, através de mensagens enviadas para os respectivos telemóveis. As explicações aconteceram algum tempo depois, quando todos se encontraram nas instalações do municipal, para mais um treino do plantel arsenalista.
 

Carlos Garcia e Vital à espera de decisões

Se é certo que, a exemplo de ontem, o treino matinal será dirigido por Carlos Garcia, que contará com a colaboração dos restantes elementos da equipa técnica, a verdade é que em termos de futuro apenas Rifa e Miguel Leal deverão acompanhar o chefe de equipa, permanecendo o adjunto Carlos Garcia – com dois anos de contrato – e o treinador de guarda-redes Vital – com apenas um –, tal como o preparador físico, Miguel Cardoso na expectativa. Ambos estão dependentes do futuro técnico, embora tudo aponte para a permanência dos dois, uma vez que não fazem parte da regular equipa técnica liderada por Carlos Carvalhal.
 

Na despedida

Jogadores surpreendidos



Carlos Carvalhal chegou cedo ao municipal e aproveitou os momentos que antecederam o apronto do dia para se dirigir ao balneário e, na companhia do presidente António Salvador, esclarecer os jogadores sobre a situação, dos quais se despediu. Os profissionais arsenalistas foram apanhados de surpresa que, independentemente da insatisfação de um ou de outro, naturalmente dos menos utilizados, não esperavam o desenlace, pelo menos por ora, apesar da irregularidade das exibições e resultados.



Presidente e ex-treinador lado a lado e sorridentes


António Salvador e Carlos Carvalhal, presidente e ex-treinador, respectivamente, chegaram juntos à Sala de Imprensa do novo municipal, seguidos de perto pelo administrador-delegado Paulo Resende, e pelo assessor de Imprensa da SAD, Amaral Correia. Antes da entrada no auditório, entre sorrisos e breves trocas de palavras, deram um forte abraço de grande cumplidade, o mesmo sucedendo após as explicações de ambos para o desenlace.



Manuel José fica no Egipto

"Não estou disponível"



Manuel José foi um dos técnicos de quem se falou para suceder a Carvalhal logo que foi conhecida a saída. O treinador do Al-Ahly garantiu a O JOGO que não foi convidado para treinar o Braga, embora confidencie um natural contentamento por se lembrarem do seu nome. "É uma honra que falem em mim como hipótese para o Braga, clube onde estive com muito gosto, mas neste momento não estou disponível", disse Manuel José que na altura em que foi contactado estava de partida para a Tunísia onde depois de amanhã a sua equipa joga a segunda mão da final da Liga dos Campeões Africanos (em casa, empatou 1-1). O técnico adiantou, no entanto, que "não há qualquer hipótese de sair nesta altura", atendendo que quer cumprir o contrato que termina apenas a 30 de Junho do próximo ano. "Tenho sido muito bem tratado e quero ficar até ao final do contrato. Tenho recebido vários convites de clubes árabes e não aceitei", acrescentou.



Nove mudanças de treinador!

Pior só em 1997/98



É preciso recuar nove anos para se encontrar uma época pior do que esta no que respeita a mudanças de treinador. Em 1997/98, à nona jornada já se registavam qualquer coisa como nove alterações de comando técnico. No Benfica, saiu Manuel José, entrou Mário Wilson à quarta jornada e cinco rondas depois nova mudança com a chegada do escocês Graeme Souness. Seguiram-se "chicotadas" no Belenenses, Leça, Campomaiorense, Guimarães, Chaves, Setúbal e Sporting (com a troca de Octávio Machado por Francisco Vital). Se em 2001/02 e na época seguinte não se registaram mudanças até esta jornada, já em 2004/05 houve mudanças em seis clubes. Em dois deles, na pré-época (no FC Porto, Del Neri por Victor Fernandez e no Estoril, Ulisses Morais por Litos) e no Marítimo, logo na primeira jornada, com Manuel Cajuda a ceder o lugar a Mariano Barreto.





Clinicamente aptos

Hugo Leal e Castanheira aceleram para o Benfica



O plantel do Braga regressou ontem de manhã às lides diárias. Sem a presença de Carlos Carvalhal, o grupo cumpriu o programa de trabalho anteriormente definido, que consistiu num treino de recuperação activa para os jogadores que defrontaram o Sporting, e mais extensa para os restantes. Do primeiro grupo estiveram ausentes Paulo Santos – trabalhou no ginásio e hoje já deverá treinar no relvado –, Vandinho e Marcel, que aproveitaram a paragem do campeonato recuperar de pequenas mazelas, enquanto Paíto e Maurício permaneceram no ginásio, e Wender e Zé Carlos efectuaram treino específico no relvado, sob a orientação do fisoterapeuta Francisco Miranda.

Quanto aos restantes, tal como sucedeu nos últimos aprontos da semana passada, Castanheira e Hugo Leal treinaram sem limitações, pelo que ambos estão disponíveis para defrontar o Benfica. Aliás, neste contexto, importa referir que no decorrer da semana este lote de futebolistas irá cumprir a fase de reintegração progressiva, perspectivando-se que no início da próxima todos estejam disponíveis para integrar a preparação da recepção à equipa da Luz. A única indisponibilidade prevista é a de Nem, que se encontra castigado. Para hoje estão agendadas duas sessões, a matinal com início marcado para as 10h00 e a da tarde para as 16h00, ambas à porta fechada.

Destaque

A expectativa é de que no início da próxima semana todos os futebolistas estejam em condições de treinar sem limitações



Mudanças até à 9ª jornada*

Época Clube Alteração Jornada

1996/97 (2) Leiria Vítor Manuel por Eurico Gomes 7ª

Belenenses Quinito por Vítor Manuel 8ª

1997/98 (9) Benfica Manuel José por Mário Wilson 4ª

Benfica Mário Wilson por Graeme Souness 9ª

Belenenses Mladenov por Manuel Cajuda 6ª

Leça Rodolfo Reis por Vítor Manuel 6ª

Campomaiorense Bernardino Pedroto por João Alves 8ª

Guimarães Jaime Pacheco por Quinito 8ª

Sporting Octávio Machado por Francisco Vital 8ª

Chaves José Romão por Manuel Correia 9ª

Setúbal Manuel Fernandes por Jose Antonio Barrios 9ª

1998/99 (1) Braga Vítor Oliveira por Carlos Manuel 9ª

1999/00 (1) Sporting Giuseppe Materazzi por Augusto Inácio 5ª

2000/01 (1) Benfica Jupp Heynckes por José Mourinho 4ª

2001/02 (0) Nada a registar

2002/03 (0) Nada a registar

2003/04 (2) Académica Artur Jorge por Vítor Oliveira 2ª

P. Ferreira José Gomes por José Mota 8ª

2004/05 (6) Estoril Ulisses Morais por Litos Pré-época

FC Porto Del Neri por Victor Fernandez Pré-época

Marítimo Manuel Cajuda por Mariano Barreto 1ª

Penafiel Manuel Fernandes por Luís Castro 2ª

Beira-Mar Mick Wadsworth por Manuel Cajuda 4ª

Gil Vicente Luís Campos por Ulisses Morais 7ª

2005/06 (4) Marítimo Juca por Paulo Bonamigo 4ª

Leiria José Gomes por Jorge Jesus 5ª

Sporting José Peseiro por Paulo Bento 7ª

Belenenses Carlos Carvalhal por José Couceiro 8ª

2006/07 (6) FC Porto Co Adriaanse por Jesualdo Ferreira Pré-época

Boavista Jesualdo Ferreira por Zeljko Petrovic Pré-época

Setúbal Hélio Sousa por Toni 2ª

Boavista Zeljko Petrovic por Jaime Pacheco 7ª

Braga Carlos Carvalhal por ? 9ª

Beira-Mar Augusto Inácio por Carlos Carvalhal 9ª

* Últimas dez épocas




João Gomes Oliveira

"Quem gere procura tomar as melhores decisões"



João Gomes Oliveira, presidente da SAD bracarense, não se quis alongar sobre o estado da nação bracarense. O ex-dirigente considerou que nestas alturas "é importante que toda a gente mantenha a serenidade", sublinhando que "em todas as decisões que são tomadas, as administrações fazem-no sempre no sentido positivo, com a intenção de melhorar o que eventualmente não esteja bem", argumentou, acrescentando: "Por isso, só quem está a gerir, que é quem conhece com exactidão a realidade, sabe quais as opções que deve tomar e quando as toma fá-lo com o propósito de resolver as situações, toma as que no seu entender são as melhores para o clube".



Marcelo Rebelo de Sousa não tem dúvidas

"Que seja uma solução rápida"

Sem teorias e com muita frontalidade, o professor entende que a mudança de treinador não é benéfica para o Braga. Acredita, no entanto, numa alternativa rápida e... sólida



"Estou muito consternado". Foi assim que Marcelo Rebelo de Sousa abriu a conversa telefónica mal lhe foi dito qual era a nossa pretensão. "Não me diga que quer que fale do meu Braga?". À resposta afirmativa, o professor prosseguiu sem parar: "Fui muito crítico em relação à saída do Jesualdo e agora volto a estar na mesma! Calha numa altura péssima, porque estamos num momento crucial das competições europeias e também da Liga, atendendo a que a seguir vem aí o Benfica", explicou Marcelo Rebelo de Sousa, revelando que mal soube da notícia telefonou a António Salvador, presidente do Braga, a dar-lhe conta das suas preocupações. "E ele também estava naturalmente muito preocupado", confessou.

Analisar a saída de Carvalhal não é, segundo o sócio honorário do clube minhoto, uma tarefa fácil. "Quando estão em causa razões pessoais nunca é possível contra-argumentar. Se sai porque alguém está descontente pode argumentar-se, agora assim não. Fico muito triste, mas não encontro argumentos para rebater", defendeu Marcelo Rebelo de Sousa.

Sem ser um discurso próprio de quem está a falar num anfiteatro repleto de alunos, o professor aponta o caminho que considera ideal: "Que seja uma solução rápida. A rapidez da escolha do novo treinador é tão importante como a qualidade. Em segundo lugar, é importante que desta vez o escolhido dê garantias de ficar uns tempos para não haver o risco de nova mudança esta temporada", considerou.

Esta mudança altera os objectivos do Braga? A resposta sai, como sempre, pronta: "Depende da mudança e de quem vier! À partida, não facilita os objectivos. Esta é, sem dúvida, uma circunstância que dificulta a concretização dos objectivos. E também depende, claro, da rapidez e da solidez da solução", defendeu.

Destaque

O professor defende que a concretização dos objectivos depende "de quem vier e da solidez da solução"




In O JOGO



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UNS TÊM INVEJA DA NOSSA ASCENSÃO
OUTROS TÊM MEDO DA NOSSA AMBIÇÃO
SCB / BL

johnny

Rogério Gonçalves a caminho de Braga


Rogério Gonçalves é o desejado para o lugar de Carvalhal. O actual técnico da Naval é o eleito de António Salvador para treinar os arsenalistas.

Rogério Gonçalves é a aposta do Sporting Clube de Braga.

O treinador tenta a desvinculação da Naval Primeiro de Maio, está tudo nas mãos do presidente Aprígio Santos, que no entanto, não deve inviabilizar a sua saída.

Rogério Gonçalves guindou a Naval a posição de destaque no actual campeonato, depois de na época passada ter conseguido a manutenção.

Aos 47 anos, o treinador prepara-se para assumir o maior desafio da sua carreira, iniciada no modesto Lanheses em 1991. Seguiram-se Limianos, Vianense, Varzim, Chaves, Leixões e Naval em duas ocasiões distintas, mas ambas com sucesso.

Rogério Gonçalves a aguardar luz verde para avançar para Braga, onde está assegurada a presença de Jorge Costa como número dois da futura equipa técnica. O Braga vê em Jorge Costa um adjunto com o perfil necessário para ajudar a unir o balneário. O antigo capitão portista será treinador adjunto da nova equipa técnica do Sp Braga.

O novo técnico vai estrear-se na próxima jornada em casa com o Benfica. O jogo está marcado para sábado, dia 18 às 21,30 em Braga.

IN RR Bola Branca