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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 03/11

Started by nandes, 03 de November de 2006, 08:09

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nandes




Sp. Braga goleia Liberec  


O Sp. Braga venceu esta noite os checos do Slovan Liberec por 4-0, na partida da segunda jornada da Taça UEFA, do Grupo C.

O resultado foi muito dilatado para a exibição que os arsenalistas fizerem e também muito pesado para o desempenho dos checos apesar do pouco que fizeram para chegar ao golo. Contudo, foi uma vitória justa apesar de um pouco enganosa tendo em conta a fragilidade do adversário.

Os comandados de Carlos Carvalhal convenceram na primeira parte e tiveram como momento alto a passagem da meia hora em que em três minutos a equipa da casa fez dois golos (Ricardo Chaves, 31m e Marcel, 33m), indo para intervalo em clara vantagem.

No segundo tempo, o avançado brasileiro Césinha aumentou a vantagem na marcação através de penalidade (53m) e Bruno Gama fixou o resultado aos 90. Apesar disso a partida não teve grande interesse. Sp. Braga subia no relvado aos solavancos e apesar de controlado o desafio teve alguns momentos de aflição que podiam ter sido evitados.

A formação da casa tinha a partida controlada mas teve alguma contenção, pensando provavelmente na partida da próxima jornada frente ao Sporting. Com esta vitória a equipa minhota pode continuar a aspirar em passar à fase seguinte.

Ficha de jogo:

Estádio Municipal de Braga.

Sporting de Braga - Slovan Liberec, 3-0.

Ao intervalo: 2-0.

Marcadores:

1-0, Ricardo Chaves, 31 minutos.

2-0, Marcel, 33.

3-0, Césinha, 53 (grande penalidade).

4-0, Bruno Gama, 90.


Equipas:

Sp. Braga: Paulo Santos, Luís Filipe, Nem, Irineu, Pedro Costa, Andrés Madrid, Vandinho, Ricardo Chaves (Bruno Gama, 86), Maciel, Césinha (João Pinto, 76) e Marcel (Matheus, 46).

(Suplentes: Dani, Maurício, Paíto, Frechaut, Bruno Gama, João Pinto e Matheus).


Slovan Liberec: Marek Cech, Peter Singlar, Tomas Zapotocny, Pavel Kastal, Daniel Pudil, Júri Bilek, Ivan Hodur (Juraj Ancic, 63), Petr Papousek, Tomas Frejlach (Radek Hachmeister, 84), Jan Holenda e Zbyner Pospech (Winston Parks, 46).

(Suplentes: Petr Bolek, Josef Hamouz, Jiri Liska, Juraj Ancic, Radek Hachmeister, Winston Parks e João Sales).

Árbitro: Robert Styles (Inglaterra).

Disciplina: Cartão amarelo para Marcel (34) e Vandinho (84).

Assistência: Cerca de 15.000 espectadores.







CARLOS CARVALHAL (treinador do Sp. Braga)

A jogar assim é muito difícil baterem-nos



CARVALHAL saiu mais confiante depois de uma goleada que abre boas perspectivas na Europa e ajuda a curar as feridas da pesada derrota com o Marítimo. O treinador do Sp. Braga enaltece o espírito de grupo e agradece o apoio dos adeptos que estiveram sempre com a equipa, ajudando a recuperar de um rude golpe.
«Agora há grandes probabilidades de conseguirmos seis pontos e garantirmos o apuramento», explica Carvalhal, já a pensar na deslocação a Sevilha, bem mais tranquila depois deste resultado.
«Foi uma boa vitória, construída com sentimento de equipa. Aliás, quando jogamos como conjunto somos muito fortes e é difícil baterem-nos. Era dia de Braga», sustenta, feliz por ter rectificado «os erros do último jogo», tarefa facilitada pelo apoio sentido.
«O aplauso dos adeptos no nosso último jogo foi um momento importante. Por isso dedicamos-lhes a vitória. De resto, a tranquilidade é sempre a mesma. Somos exactamente os mesmos do último jogo, só com a diferença de que com o Marítimo não fomos felizes», diz, antes de voltar à UEFA. «Este resultado fica registado porque constitui uma goleada. Quando se perde por quatro não há muito a dizer, quando se ganha por quatro também não há muito a dizer. Apenas que houve grande mérito na forma como anulámos o Liberec», insiste, admitindo um «alento muito forte para o jogo que se segue».
Carvalhal continua convicto de que tem gente para fazer frente ao azar e às lesões, mas não esconde que teve de levar para o banco dois jogadores com problemas físicos, referindo-se a Maurício e Frechaut. Aliás, Marcel foi substituído em função de uma queixa muscular que o vem incomodando.
«Há que recuperar energias e preparar o jogo de segunda-feira. Vamos avaliar todas as situações, conscientes de que a equipa vai acusar o desgaste frente ao Sporting. Por isso teremos de ser inteligentes de modo a minorar este problema.»



VITEZSLAV LAVICKA (treinador do Slovan Liberec)
Recebemos lição



Para o treinador do Liberec, Vitezslav Lavicka, que endereçou os parabéns ao adversário pela «merecida vitória», apesar da goleada e da tristeza de um resultado tão pesado, há «algo de positivo» nesta deslocação, que terminou em jeito de lição. «Posso dizer que recebemos uma lição de como se joga no futebol europeu. Acredito que todos concordam comigo e que estivemos sempre atrás do Braga. O primeiro golo resultou do nosso jogo passivo... Era uma questão de minutos. O Braga montou o cavalo e foi difícil para nós acompanhá-los. Com o terceiro, a equipa ruiu.»



In A Bola



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SP. BRAGA-SLOVAN LIBEREC, 4-0 (Ricardo Chaves 29', Marcel 33', Cesinha [gp] 53', Bruno Gama 90')
MINUTO A MINUTO, JOGADA A JOGADA  



22:20 - FIM DA PARTIDA. O SP. BRAGA ESTÁ EM 2.º NO GRUPO C.

90' - GOOOLOO DO BRAGA. Grande remate de João Pinto a 25 metros, Cech desvia para barra e aparece o recém-entrado Bruno Gama sem oposição a recargar para a baliza deserta

85' - SUBSTITUIÇÃO no Sp. Braga. Entra BRUNO GAMA e sai Ricardo Chaves.

84' - SUBSTITUIÇÃO no Slovan. Frejlach sai lesionado e entra Hochmeister.

84' - CARTÃO AMARELO para Vandinho por falta sobre Parks.

76' - SUBSTITUIÇÃO no Sp. Braga. Cesinha dá lugar a JOÃO PINTO.

72' - Parks emenda um centro com a ponta da bota na direita e Paulo Santos vê a bola atravessar a área e sair ao lado do poste: aflição...

63' - SUBSTITUIÇÃO no Slovan. Hodur dá lugar a ANCIC.

Os checos tentam reagir mas de forma muito atabalhoada e colocam-se sistematicamente a jeito para o contra-ataque bracarense: não fossem alguns fora-de-jogo, e o 4-0 estaria feito há muito...

57' - Papousek chuta de muito longe: uma bomba que embate na barra de Paulo Santos, com este apenas a olhar para a bola...

53' - GOOLO DO SP. BRAGA. Grande penalidade convertida por Cesinha

52' - Mateus interna-se na grande-área e é carregado sem margem para dúvidas: grande penalidade.

46' - SUBSTITUIÇÃO no Slovan. Pospech sai e entra PARKS.

46' - SUBSTITUIÇÃO no Sp. Braga. O lesionado Marcel dá lugar a MATEUS.

21.33 - REINÍCIO PARA O SP. BRAGA.
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21:17 - FIM DA PRIMEIRA PARTE.

45' - Contra-ataque bracarense apanha os checos desiquilibrados mas a oportunidade gora-se.

33' - CARTÃO AMARELO para Marcel por festejar o golo fora do relvado.

33' - GOOOLO DO SP. BRAGA. Agora é Cesinha que apanha a defensiva visitante desprevenida e centra tenso da esquerda, desta vez, para a área onde Marcel isolado factura com precisão ao segundo poste.

29' - GOOOLO DO SP. BRAGA. Maciel antecipa-se à defesa checa, passa fora do alcance de Cech para Ricardo Chaves que encosta na área.

26' - Maciel remata ao ângulo superior direito da barra da baliza de Cech, que estava batido: grande tiro sem preparação.

25' - Marcel cabeceia um tudo nada ao lado da baliza de Cech.

O Slovan parece ter contido o ímpeto inicial arsenalista e tenta o contra-ataque rápido e rectilíneo quando pode.

15' - Marek Cech mergulha aos pés de Cesinha que se lançava em corrida na grande área e tira-lhe a bola.

12' - Marcel atira por cima barra: a melhor oportunidade do Sp. Braga até agora coroando uma graNde pressão sobre os visitantes.

20:31 - INÍCIO DE PARTIDA PARA O SLOVAN.
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TAÇA UEFA - GRUPO C
2.ª JORNADA
SLOVAN LIBEREC-SP. BRAGA
Estádio 1.º de Braga, em Braga.
Hora: 20:30
Árbitro: Robert Styles (Inglaterra)

SP. BRAGA
Paulo Santos; Luís Filipe, Irineu, Nem e Pedro Costa; Vandinho, Andrés Madrid e Ricardo Chaves; Maciel, Marcel e Césinha.

Suplentes: Dani, Maurício, Paíto, João Pinto, Frechaut, Gama e Matheus

Treinador:Carlos Carvalhal

SLOVAN LIBEREC
Marek Cech; Singler, Zapotocny, Kostal e Pudil; Papousek, Bilek, Hodur e Frejlach; Holenda e Pospech.

Suplentes:Bolek, Hamouz, Liska, Ancic, Hochmeister, Parks e João Sales

Treinador:Vitezlav Lavica

Data: Quinta-feira, 2 Novembro de 2006 - 22



Carlos Carvalhal: «Vitória construída com sentimento»

NÃO FICOU SURPREENDIDO COM O RESULTADO  



Como bracarense de gema, Carlos Carvalhal voltou a viver com grande intensidade mais um triunfo europeu do Sporting de Braga. "Foi uma boa vitória, construída com sentimento, em que a equipa mostrou muita tranquilidade. O resultado fica para a história. Mostrámos coragem e não fiquei surpreendido, porque tinha convicção que era possível vencer este jogo", assegurou o técnico.

No entender de Carlos Carvalhal, o triunfo assentou ainda em quatro aspectos essenciais: "A equipa não cometeu erros, fez muita circulação de bola, soube explorar bem os lances que construiu e, mais importante, anulou por completo qualquer iniciativa do adversário."

O técnico minhoto aproveitou ainda para dedicar este triunfo "aos sócios que no final do jogo com o Marítimo aplaudiram a equipa de pé", apesar da goleada.

Mais informação na edição impressa de Record



Bruno Gama: «Foi a melhor exibição da temporada»

JOVEM RADIANTE COM TRIUNFO   



Bruno Gama ficou radiante com a sua primeira participação na Taça UEFA. "A minha estreia não poderia ter sido mais feliz. Joguei, a equipa ganhou e marquei um golo sempre importante, independentemente do seu significado", comentou, certo de que a exibição colectiva teve muita categoria: "Arrisco mesmo a dizer que foi a melhor exibição da temporada. Tínhamos perdido contra o Marítimo, mas reagimos bem. Mas nós já sabíamos que poderia ser assim. Quando se tem qualidade, e nós sabemos que temos, ela acaba por aparecer."




In Record



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Por 4-0

Braga arrasou Liberec



Missão cumprida e cara lavada
- Quatro golos apagaram memória do jogo com Marítimo
- Vitória atira minhotos para segundo lugar do grupo C


À partida para este jogo, duas missões se deparavam ao conjunto minhoto: limpar a péssima imagem deixada pela pesada derrota imposta no fim-de-semana pelo Marítimo; vencer para entrar na luta pela qualificação no Grupo C. Olhando para os checos, a memória do empate na primeira ronda, em casa, ante o Sevilha, e mais do que isso, a forma como jogaram contra o campeão em título da prova, deixava algumas dúvidas respeitáveis, tanto mais que as lesões continuam a rondar o plantel e Carvalhal foi forçado a criar um novo onze. Optou então o técnico por um meio-campo musculado, juntando Madrid, Vandinho e Ricardo Chaves no "miolo" para o combate que se avizinhava.

Sem criativos, era pelas alas que o Braga tentava, e depressa, chegar até à área contrária, com Maciel e Luís Filipe a rapidamente causarem problemas a Pudil e a Frejlach, incapazes de fechar a avenida que se desenhava a cada ataque dos minhotos. Numa variação para o meio, Maciel descobriu uma frincha e acertou na barra, num remate que prenunciou o golo que chegou pouco depois, num lance que misturou a felicidade e o companheirismo, com o extremo brasileiro a deixar Ricardo Chaves brilhar. Do canto oposto surgiu uma imitação do gesto por parte do inconformado Cesinha, que Maciel agradeceu, penalizando a lentidão e previsibilidade dos checos com dois tentos em quatro minutos. Do banco, ao intervalo, saltou Matheus, para, na primeira vez que tocou na bola, obrigar Zapotocny e fazer falta na área, sendo então a vez de Cesinha brilhar frente a Cech.

Agora à espera do desenrolar dos acontecimentos, o Braga geria a situação e passou a jogar no erro dos checos que, cooperantes, continuavam a fazê-lo, não obstante as duas tentativas de Papousek de surpreender Paulo Santos, em dois remates de longe, a única forma de alvejar a baliza minhota.

Do banco vieram também João Pinto e Gama, ainda a tempo de construir e marcar, respectivamente, o último golo da noite, num lance pleno de espectacularidade e oportunismo. E pronto, missão cumprida com distinção pela equipa portuguesa que, depois do inferno de Alkmaar, soube reagir e obter um resultado que superou as expectativas. A tal ponto que, olhando à classificação, a passagem do grupo parece ali ao virar da esquina...
 

Ficha de jogo

Braga 4 - Liberec 0

Estádio Municipal de Braga
relvado em bom estado
8.859 espectadores
Robert Styles [Inglaterra]
Phillip Sharp + David Bryan
Michael Leslie Dean

Braga
treinador Carlos Carvalhal

1 | Paulo Santos GR
20 | Luís Filipe LD
22 | Irineu DC
5 | Nem DC
2 | Pedro Costa LE
23 | Madrid MD
88 | Vandinho MO
21 | Ricardo Chaves MO 85'
19 | Maciel AD
11 | Cesinha AE 76'
29 | Marcel AV Int
-
12 | Dani Mallo GR
4 | Maurício DC
8 | Paíto LE
17 | Frechaut MD
10 | João Pinto MO 76'
87 | Bruno Gama AD 85'
99 | Matheus AE Int

Amarelos 33' Marcel |84' Vandinho
vermelhos nada a assinalar

GOLOS: 1-0|29' Ricardo Chaves; 2-0|33' Marcel; 3-0|52' Cesinha pen.; 4-0| 89' Bruno Gama

 

Liberec
treinador Vitezslav Lavicka

24 | Marek Cech GR
19 | Singlar LD
5 | Zapotocny DC
14 | Kostal DC
26 |Pudil LE
7 | Bilek MD
10 | Hodur MO 62'
23 | Papousek AD
20| Frejlach AE 84'
29 | Holenda AV
11 | Pospech AV Int
-
16 | Bolek GR
6 | Hamouz DC
8 | Liska MD
12 | Hochmeister MD 84'
9 | Ancic MO 62'
15 | Parks AV Int
22 | Sales AV

Amarelos nada a assinalar
vermelhos nada assinalar




O Braga um a um

Energia nuclear


- Cesinha e Maciel causaram rombos irreparáveis nos checos
- Ricardo Chaves destacou-se no núcleo duro dos arsenalistas



5 Paulo Santos

Teve uma noite tranquila, mas também fez por merecê-la. Foi posto à prova poucas vezes, não concedendo grandes hipóteses aos atacantes contrários em situações de cruzamentos.

6 Luís Filipe

Cedo deu nas vistas, para grande desespero do adversário. Veloz e sempre imprevisível, desenhou grandes jogadas pelo flanco direito, ora em iniciativas individuais, ora combinando com Maciel. Os seus cruzamentos poderiam ter sido melhor aproveitados por Marcel.

6 Irineu

Uma agradável novidade... na condição de titular. Com bom porte atlético e sentido posicional, meteu facilmente a dupla de avançados do Liberec no bolso, desarmando-os com uma simplicidade de processos (ao primeiro toque e sem faltas) que não está ao alcance de qualquer um.

5 Nem

No seu estilo habitual, durinho e nada meigo para quem joga do outro lado, liderou com segurança o sector defensivo, combinando bem com Irineu e impondo claramente a sua lei em situações de maior apuro. Teve também do seu lado um árbitro inglês...

4 Pedro Costa

O que lhe sobra suor falta-lhe em tamanho e serenidade. Neste último caso, é o reverso da medalha da juventude. Depois de um primeiro tempo algo azarado, subiu de produção após o descanso.

6 Madrid

É um gigante em quase tudo. Além de ter sido um excelente primeiro filtro da defesa, coisa que faria igualmente bem com uma perna às costas, ditou quase sempre o ritmo a meio-campo, poupando os companheiros do sector de trabalho extra e, obviamente, empurrando-os para terrenos mais adiantados, onde era necessário decidir.

5 Vandinho

Posicionado no vértice direito do meio-campo, faltou-lhe alguma magia e atrevimento, mas compensou essa momentânea falta de inspiração com grande precisão nos passes e disponibilidade física nas acções defensivas. Por outras palavras, nem um erro de palmatória na contabilidade final.

7 Ricardo Chaves

Dono de um pulmão gigantesco, só idêntico à vontade de ajudar a equipa, foi durante muito tempo a principal turbina dos minhotos. Sempre em grande rotação, abriu alas para a vitória, ao assinar o primeiro golo da noite, na sequência de um cruzamento de Maciel.

7 Maciel

Indiferente aos sinais de limitação de velocidade, o Ferrari fez as maravilhas da plateia. Sempre com o pé a fundo no acelerador, deu cabo da defesa dos checos pela esquerda e até levantou o estádio ao acertar, com estrondo, na barra. Ponto mais alto: roubou uma bola a um defesa para depois oferecê-la, de bandeja, a Ricardo Chaves, no lance do primeiro golo.

6 Marcel

Fez jus ao ditado: água mole em pedra dura, tanto dá até que fura. Por outras palavras, tanto procurou o golo (e não faltaram oportunidades) que acabou mesmo por obtê-lo, embora a meias (ou mais do que isso) com Cesinha. Após o descanso, já não voltou.

6 Matheus

Trouxe sorte misturada com audácia. Não foi um mero substituto de Marcel, pois cavou nada mais nada menos do que um precioso penálti na área dos checos.

6 João Pinto

Refrescou algumas ideias na linha média e precipitou o quarto golo, ao acertar na barra, antes de Gama recarregar com sucesso.

5 Gama

Estava no sítio e momentos certos. Fechou a contagem para 4-0.




Carlos Carvalhal dedicou goleada aos adeptos
"Vitória da superação"
Técnico considera que o Braga foi subestimado pelo Liberec


Depois de uma derrota pesada, nada melhor do que um triunfo convincente. O Braga convenceu depois da desilusão com o Marítimo e deixou Carlos Carvalhal orgulhoso. "Jogámos como equipa", disse o técnico repetidamente, revelando a estratégia que levou a uma transfiguração tão grande em poucos dias: "Trabalhámos sobre os erros do último jogo, comparando-os com momentos das nossas vitórias. E quando esta equipa adquire comportamentos de vitória, é mesmo muito forte, dificilmente será batida. Estivemos ao nível do melhor que esperamos deste grupo", regozijou-se.

O treinador do Braga não quis dar o triunfo sobre o Liberec como uma missão tão fácil quanto um 4-0 pode deixar parecer. "Tivemos um jogo muito bem conseguido e anulámos o potencial ofensivo do adversário, que de poucas oportunidades desfrutou. Mas não foi fácil, porque o Liberec é uma equipa boa, que subestimou um pouco o nosso valor pelo que viu no jogo com o Marítimo", afirmou, com convicção, na hora de dedicar a vitória: "É uma vitória muito boa e saborosa, acima de tudo dos jogadores. Quero dedicá-la às pessoas que ficaram a aplaudir a equipa no fim do jogo com o Marítimo. Mostraram um amor clubístico muito grande."

Apesar dos problemas físicos que têm afectado o plantel, Carvalhal gostou da resposta dos que jogaram e falou em "vitória da superação", característica que quer incutida definitivamente no seu grupo, até porque vem aí o Sporting: "Vamos estar desgastados, mais do que o adversário, mas as vitórias também ajudam a recuperar. Encontrámos uma identidade que esteve momentaneamente perdida, agora é recuperar energias."

Quanto à situação de Artur Monteiro, director-executivo que deixou o clube, Carvalhal preferiu não comentar. "Tenho uma grande amizade pessoal com ele, mas não recebi comunicação oficial da sua saída, por isso não vou tecer qualquer comentário", limitou-se a dizer.

Destaque

"Não foi fácil, porque o Liberec é uma equipa boa, que subestimou um pouco o nosso valor pelo que viu no jogo com o Marítimo"




Como jogou o Liberec
Demasiadas fragilidades
Manteiga em pão quetnte


Porventura pouco identificados com as características de jogo do Braga, ou até equivocados com a observação feita ao Braga-Marítimo, no qual a prestação colectiva da equipa minhota ficou bastante aquém das expectativas, a equipa do Liberec acabou por se deixar envolver pela estratégia montada por Carlos Carvalhal e, em consequência, envolvida numa teia da qual jamais conseguiu recuperar. Os minutos iniciais também permitiram desenvolver jogo na zona do meio-campo e dessa realidade terão tirado os checos ilações precipitadas...

DEFESA

Sem culpas nos golos sofridos, o guarda-redes Marek Cech acabou por ser vítima das fragilidades defensivas da sua equipa, nomeadamente dos laterais Singlar e Pudil, incapazes de suster o jogo pelas alas dos bracarenses, sempre que estes imprimiam velocidade. E no eixo a prestação do central Zapotocny foi muito má, pois consentiu o golo a Marcel e... fez o penálti sobre Matheus.

MEIO-CAMPO


O grande pecado dos checos. Sem capacidade para impedir a organização ofensiva contrária, nomeadamente a cobertura às entradas de Luís Filipe por parte de Frejlach, e com inúmeras dificuldades para superar a pressão exercida pela equipa portuguesa, apesar das boas intenções de Hodur. Só na parte final, já depois dos 3-0, Papousek e Hachmeister conseguiram empurrar a equipa para o ataque.

ATAQUE


Sem um meio-campo capaz de os alimentar, Pospech e Holenda foram presas fáceis para os defesas locais, que apenas foram sujeitos a alguma pressão após as entradas de Winston Park e Ancic, que trouxeram uma maior mobilidade e dinâmica ofensiva à equipa checa. Mas numa altura em que o vencedor já estava encontrado...



Vitezslav Lavicka partiu convencido
"Tivemos uma grande lição de futebol"



A goleada imposta pelo Braga deixou Vitezslav Lavicka convencido. O técnico do Slovan Liberec chegou a acreditar num resultado positivo, mas rapidamente percebeu que seria quase impossível contrariar a força dos minhotos. "Dou os parabéns ao Braga por esta vitória que bem mereceu. No fim do jogo, procurei retirar alguma coisa positiva e o que posso dizer é que aqui tivemos uma grande lição de futebol europeu", suspirou, acrescentando que o Liberec foi inferior em quase tudo, se não mesmo em tudo. "Em vários aspectos, andámos sempre atrás do nosso adversário; os nossos passes, por exemplo, foram quase todos cortados, o que não pode acontecer em alta competição", sublinhou.

Sempre numa toada crítica, Lavicka chegou mesmo a rotular de "muito passivo" o jogo da sua equipa, motivo pelo qual "os golos do Braga foram uma questão de tempo". E também reconheceu erros, "que resultaram, ainda por cima, de dois falhanços" lamentáveis da defesa dos checos. Em suma, o Braga teve quase tudo à sua mercê. "Ajudámos o Braga a montar o cavalo e, obviamente, tudo se tornou mais complicado no segundo tempo, sobretudo depois de acontecer o terceiro golo. Foi muito difícil dar a volta nessas condições e ainda ajoelhámos com o quarto golo", concluiu.

destaque

"Ajudámos o Braga a montar o cavalo e ainda ajoelhámos com o quarto golo"



Presidente deu os parabéns
Salvador viu equipa para "passar esta fase"


António Salvador, líder da SAD bracarense, considerou que esta "foi uma boa vitória de uma equipa que procurou o resultado". "Os jogadores trabalharam muito, foram incansáveis e merecem os parabéns", comentou. "O nosso objectivo é passar à fase seguinte e demonstramos que temos capacidade para o conseguir. Falta-nos ganhar mais um jogo. Estes profissionais são bons e em Alvalade vamos fazer tudo ganhar. O que se passou com o Marítimo foi uma tarde menos conseguida", disse.



Presidente da Liga assistiu
Hermínio Loureiro achou "muito importante"


Hermínio Loureiro, presidente da Liga, considerou o triunfo do Braga "muito importante para o futebol português, em especial para o Braga, que procura atingir a segunda fase". Curiosa foi a sua contabilidade sobre o bom "comportamento das equipas portuguesas". "Conseguiram bons resultados: 10-1 em golos, o que prova a capacidade do nosso futebol em termos internacionais. Importante é que se criem condições para que as nossas equipas sejam cada vez mais competitivas", comentou.




Tribuna VIP
Hermínio e Valentim entre "espiões"


Hermínio Loureiro, presidente da Liga, assistiu ontem à noite ao Braga-Liberec acompanhado de Valentim Loureiro, líder da Assembleia de Geral que tutela o futebol profissional. Para além deles, marcaram presença no municipal bracarense "espiões do AZ Alkmaar e Sevilha, adversários das duas equipas em confronto na fase de grupos da UEFA, e ainda representantes do Chelsea e Tottenham (Inglaterra), Celta de Vigo (Espanha), Reggina (Itália) e Wisla Cracóvia (Polónia).



Hoje há treino
Marcel poupado para Alvalade


Marcel foi substituído ao intervalo por Matheus. Por precaução. A alteração surgiu por indicação médica, na sequência de algumas queixas de dores no adutor da perna direita por parte do atacante. A mazela não é novidade, pois Marcel tem vindo a apresentar algumas queixas desde há cerca de duas semanas, mas não coloca em causa a sua participação no embate de Alvalade. Para hoje está agendado um treino, a partir das 11h00, à porta aberta.


In O JOGO
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#2


Vira minhoto com ritmo a mais para a polka dos checos


OBraga está reabilitado. Após os mais recentes tropeções no campeonato nacional, nada melhor do que um jogo europeu, uma vitória incontestável (4-0) e uma boa exbição para devolver o moral às tropas. E quem pagou as favas foi o Slovan Liberec. O campeão checo saiu do Minho vergado a uma goleada das antigas.

A equipa de Carlos Carvalhal acabou o jogo sob uma enorme ovação dos cerca de dez mil adeptos que foram ao Municipal ver uma das melhores exbições da época. O Braga, revigorado, redimiu-se dos trambolhões domésticos e lavou a alma à custa do Slovan Liberec.

O rodopio do vira minhoto, acrescido dos ritmos tropicais dos excelentes Vandinho, Cesinha, Maciel e Marcel, foi forte de mais para a polka destes checos, que até começaram bem, a tentar equilibrar o jogo, mas que depressa se viram apanhados num turbilhão de futebol.

O Braga demorou cerca de um quarto de hora a perceber que era bem superior e só passado esse tempo a medir o adversário é que se atirou a ele. De repente, o campo pareceu inclinar-se para a baliza do Slovan e os pobres defesas checos não sabiam para onde se virar, completamente desorientados.

À enésima incursão pela direita, o lateral Luís Filipe cruzou para o coração da área do Liberec, onde Ricardo Chaves surgiu a cabecer ao lado (25 m). Logo a seguir, foi Maciel quem atirou um petardo, com o pé esquerdo, desde a entrada da área, para que o guarda-redes Marek Cech brilhasse com a defesa da noite. O golo estava quase à vista. E surgiu mesmo (29 m) Maciel aproveitou uma falha dos centrais, entrou na área, pela direita, e cruzou para a emenda que nenhum jogador decente falha, muito menos um craque como Ricardo Chaves.

O médio transmontano, baptizado com o nome da terra, voltou a brilhar pouco depois, quando recuperou uma bola no meio campo contrário e deu início ao segundo golo bracarense lançado pela esquerda, Cesinha serviu um cruzamente impecável para a emenda competente de Maciel (33 m). O estádio quase ia abaixo!

Com a vitória praticamente assegurada, o Braga voltou do intervalo sem Marcel (lesionado) e com Matheus no eixo do ataque. Para os minhotos, o esencial estava feito e conservar o avanço era a prioridade. E ainda mais depois de ter chegado a tranquilidade absoluta, com o terceiro golo, obra de Cesinha (53 m), na transformação de um penálti assinalado por falta sobre Matheus.

O Liberec já estava entregue e mais resignado ficou quando viu uma bola disparada por Hodur bater na barra da baliza dos minhotos, com Paulo Santos a confiar em demasia no golpe de vista (56 m). Até final, os checos bem tentaram chegar ao golo de honra, com mais fé do que convicção, mas o que se viu foi o quarto golo minhoto, marcado por Bruno Gama (90 m).

E o jogo lá correu até ao fim, com arraial nas bancadas. O Braga reabilitou-se aos olhos dos adeptos e consegiu a primeira de duas vitórias que Carlos Carvalhal considera necessárias para a equipa seguir em frente na Taça UEFA. O Grassoppers, equipa suíça que jogará no Minho, está mais à mão do que o Sevilha, detentor do troféu, para mais sabendo que o jogo será na Andaluzia.



"Equipa exibiu-se ao melhor nível"

Carlos Carvalhal viveu uma noite perfeita no Municipal de Braga   


Vitória robusta e importante do Braga no Grupo C da Taça UEFA. Carlos Carvalhal mostrou-se radiante com o triunfo e a atitude demonstrada pelos jogadores, quatro dias depois de terem sido goleados (4-1) em casa pelo Marítimo "Corrigimos os erros e mostrámos as virtudes que já nos conduziram às vitórias. Quando a equipa adquire esse tipo de comportamento, torna-se muito forte e é muito difícil de ser batida. Hoje (ontem), exibiu-se ao melhor nível e conseguiu uma vitória muito boa e que, ao contrário do que o resultado possa indicar, não foi nada fácil".

Acto contínuo, Carlos Carvalhal orientou o discurso para os adeptos, dedicando-lhes o expressivo triunfo "Demonstraram enorme amor clubístico. A vitória é para eles, que no final da última partida despediram-se da equipa com uma salva de palmas. Os jogadores tiveram grande atitude, mostraram carácter, mas o público também foi fantástico e mereceu, sem dúvida, esta alegria".

O treinador arsenalista reconheceu que o Braga deu um passo importante na discussão pelos lugares que dão acesso à fase seguinte, mas também fez notar que ainda faltam uns degraus para escalar "Em função de todos os resultados, neste momento estamos bem posicionados para passar, mas ainda temos dois jogos que se afiguram complicados".

"Obtivemos uma vitória saborosa frente a uma boa equipa. Sinceramente, penso que eles nos subestimaram um pouco. Estiveram a assistir ao jogo com o Marítimo e talvez não tenham ficado bem identificados com o valor do Braga", acrescentou Carlos Carvalhal.

O treinador reconheceu, ainda, que o triunfo é um tónico importante para a próxima jornada da Liga, diante do Sporting, em Alvalade. "Vamos estar mais desgastados do que o adversário, mas as vitórias também dão ânimo e energia para encarar o futuro com confiança. Agora, há que recuperar os atletas para o jogo de segunda-feira, que sabemos que também vai ser muito complicado", observou. 


In JN


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SPORTING DE BRAGA, 4 – LIBEREC, 0

CHECOS EM BRANCO

O Braga deu ontem um importante passo na Taça UEFA depois da vitória justa frente aos checos do Liberec. Com o triunfo, os arsenalistas ocupam agora o segundo lugar do Grupo C, com três pontos...



O Braga precisava de ganhar depois de uma estreia infeliz diante do Az Alkmaar na primeira jornada do Grupo C da Taça UEFA, em que acabou derrotado por três golos sem resposta. Ontem, no seu reduto deu a resposta mais desejada e contou com o apoio em massa dos adeptos que invadiram o Municipal de Braga. Ao intervalo, a «turma» de Carlos Carvalhal vencia com todo o mérito por 2-0, com golos de Ricardo Chaves e Marcel. O primeiro depois de Maciel ter pressionado um defesa dos checos e este ter perdido a bola. O extremo não se deixou levar pelo entusiasmo, levantou a cabeça e cruzou para o remate certeiro de uma das apostas no onze do técnico arsenalista, Ricardo Chaves (João Pinto ficou no banco). Quatro minutos depois foi a vez de Marcel fazer o gosto ao pé, mesmo em esforço. De novo aproveitando uma infantilidade da defesa do Liberec, que não cortou a bola e esta sobrou para Césinha, que cruza para o golo do ex-benfiquista.
O conjunto checo pouco fez para reduzir o marcador antes do descanso e o Braga continuou com o pé no acelerador, dominando o meio campo e saindo sempre organizado para o ataque. Nessa altura, a formação bracarense já tinha a informação do triunfo dos holandeses do Alkmaar frente ao Grasshoppers, por 2-5.

Cesinha mata o jogo
No segundo tempo, o treinador do Braga – que há três jogos não vencia e que dispõe de uma equipa cheia de limitações devido a lesões (Zé Carlos, Paulo Jorge, Carlos Fernandes, Hugo Leal, Castanheira e Wender) e vem de uma pesada derrota caseira nacional diante do Marítimo – lançou Matheus para o lugar de Marcel e deu frutos. Foi de uma carga sobre Matheus que nasce a grande penalidade que Cesinha transformou no terceiro golo do encontro e «matou» a partida. Motivado, o Braga continua direccionado para o ataque, mas sem tanta força como até então. O Slovan Liberec – que não pode contar com a principal referência atacante, o jovem avançado Blazec, autor de um «hat-trick» na vitória da Selecção Sub-19 da República Checa sobre o Luxemburgo – quase deitou a toalha ao chão, com aquele terceiro golo na reentrada do segundo tempo. Por fim, o recém-entrado Bruno Gama sentenciou o encontro ao minuto 90. João Pinto fuzila a baliza adversária, a bola bate na barra e regressa ao terreno. Bruno Gama não vacilou.
Em suma, uma vitória que não merece reparos do Braga, que pode empolgar-se para a deslocação a Alvalade marcada para a próxima segunda-feira, pelas 19h15, em partida referente à nona jornada do Campeonato Nacional.
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Ficha
Sporting de Braga
Paulo Santos; Luís Filipe, Irineu, Nem e Pedro Costa; Vandinho, Andrés Madrid e Ricardo Chaves (Bruno Gama, aos 86 minutos); Maciel, Marcel (Matheus, 46) e Cesinha (João Pinto, 76).


Liberec
Marek Cech; Singler, Zapotocny, Kostal e Pudil; Papousek, Bilek, Hodur (Ancic, 65) e Frejlach (Hochmeister, 85); Holenda e Pospech (Parks, 46).

Árbitro: Robert Styles (Inglaterra). Jogo disputado no Estádio Municipal de Braga, em Braga. Ao intervalo: 2-0. Marcadores: Ricardo Chaves (29); Marcel (33), Cesinha (53, g.p.) e Bruno Gama (90). Cartões amarelos: Marcel (31) e Vandinho (84).

   

In O Norte Desportivo on-line



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