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E se de repente os clubes do Minho se unissem?

Started by miguel_afonso, 12 de May de 2010, 12:30

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pedropontes

"fortalecer ligações porque os objectivos dos clubes são muito semelhantes"

LOOOOOL temos é que cada vez mais lutar e fortalecer o nosso clube, nos temos capacidade de lutar contra os grandes não precisamos de nos associar a ninguém!

E nos não somos nada semelhantes ao bitorinha, coitados... eles para chegaram ao que nos somos tem de peregrinar muito, ainda cheiram a leite!

A única coisa que quero e ve-los é a lutar pela manutenção mais nada! Só não quero que eles desçam porque assim já não usufruía do belo passeio a Espanha que temos todos os anos.

A gente que as vezes lembra-se de cada coisa...

SCB DESDE 1921 ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE BRACARENSE!

Olho Vivo

O miguel_afonso falou em "estratégia comum", de acordos tendo em vista interesses comuns. Tenho pena de que se tenha ficado pelos clubes do Minho. Esses interesses são comuns à maioria dos restantes clubes, pelo menos aqueles que têm a ambição de sair do espartilho imposto pelos três metralhas - os clubes da Madeira, por exemplo, talvez o V.Setúbal e a Académica e todos os restantes que se revissem nestes objectivos.

Eu seria completamente a favor de encontrar uma plataforma comum de actuação com estes clubes, por exemplo, no que respeita à definição de um rumo para a Liga em matérias fundamentais para a própria sobrevivência económica do futebol português como a repartição das receitas televisivas. Para quem não sabe, Espanha, único país de relevo (futebolístico) em que a negociação das transmissões TV ainda não está centralizado, prepara-se para o fazer, "copiando" o modelo da Premier League - uma vez que já perceberam que a Liga espanhola caminha a passos largos para uma posição de claríssma subalternidade perante outras ligas cuja competitividade vem crescendo (não falando em Inglaterra, França, Alemanha e a própria Itália). Veja-se aliás o que tem sido a Liga espanhola desta temporada, em que Barça e Real Madrid, semana a semana, se vão divertindo a "bater em mortos".

Só na Santa terrinha é que as coisas parecem tomar o caminho da perpetuação do statu quo - que prejudica os clubes no seu conjunto e com maior incidência ainda os clubes mais pequenos. Os clubes de média dimensão não devem cruzar os braços. Devem acolher também os clubes mais pequenos - que não "podem" falar mas que muito teriam a ganhar com estas alterações - para esta causa e criar um grupo de pressão para que um conjunto de mudanças se processem no futebol português de forma a garantir um menor desequilíbrio económico/desportivo entre os clubes.

Se concordo que cheguemos a plataformas comuns de entendimento com V.Guimarães? Claro mas não chega. É preciso alargar essa eventual base de entendimento a mais clubes de forma a que haja algum peso para forçar mudanças no futebol português.

A rivalidade entre adeptos não é para aqui chamada. Essa persistirá independentemente da confluência de interesses que no plano institucional se produzir...

miguel_afonso

Engraçado que eu falo numa união/cooperação entre clubes do Minho. Todos se viram ao Vitoria, mas e os outros? Neste momento até temos outro clube de Braga o Merelinense que no próximo ano poderá subir a liga vitalis, também na II liga está o Vizela. O Moreirense está na luta para subir ainda este ano. Temos o Gil na Vitalis. Estes clubes devem ser ignorados? Ou devemos aproveitar a proximidade e o facto de pertencer-mos a mesma associação para estreitar relações.

É óbvio que todos são rivais, até mais do que outros porque habitamos as mesmas áreas, mas porque não se definir uma estratégia global em conjunto.

Porque por exemplo apoiar um Sp. da Covilhã em vez de um Merelinense?


Posso estar a ter uma visão errada mas parece-me que tínhamos mais a ganhar do que a perder.

Um aparte, a associação de Faro vai passar a contar com 2 clubes na 1º Liga, juntando-se assim a Braga, Lisboa, Madeira e Coimbra....



rui.s.c.b


lmcoelho

Eu só posso dizer:

O vinho de ontem bateu mal a alguém....
Orgulhosamente Bracarense!
O meu nick é LMCOELHO, não IMCOELHO

Arsenalista

É verdade, ainda à pouco vimos os dois rivais da 2ª circular a unirem esforços para elegerem o mesmo candidato à liderança da liga de clubes. No entanto em desportivamente a rivalidade não perde o espirito. Penso que um estratégia "politica" comum aos maiores emblemas da região só os poderia beneficiar.
Bracara Avgvsta Fidelis et Antiqva

miguel_afonso

Quote from: Pedro Ribeiro on 12 de May de 2010, 15:05
O miguel_afonso falou em "estratégia comum", de acordos tendo em vista interesses comuns. Tenho pena de que se tenha ficado pelos clubes do Minho. Esses interesses são comuns à maioria dos restantes clubes, pelo menos aqueles que têm a ambição de sair do espartilho imposto pelos três metralhas - os clubes da Madeira, por exemplo, talvez o V.Setúbal e a Académica e todos os restantes que se revissem nestes objectivos.


Boas Pedro

Fiquei pelos do Minho porque me parece mais fácil num futuro imediato. Mas sim concordo contigo, seria uma iniciativa que teria de se propagar por todos os clubes pequenos, médios e médios-grandes...

spinto

Uma das situações a melhorar no futebol português é atribuir premios (€€€€) por classificação, assim, não será o mesmo ficar em 10º ou em 11º, ajudava a combater as ultimas jornadas que há jogos sem interesses.

desculpem não ter nada a ver com o topico, mas penso que seria bastante vantajoso.

Todos os clubes deviam ser justos e coerentes, sou contra uniões, mas sou mais contra divisões coisa que em portugal há que chegue.


SOMOS 4 EM CASA E TODOS SÓCIOS , FAZ O MESMO - JUNTA-TE Á LEGIÃO BRAGUISTA !!!

M.Araujo_Taipas

Com o vitorinha so por cima do meu CADAVER

Nuno À-Braga

 Se NÃO estiver em causa uma FUSÃO, mas uma UNIÃO em torno dos interesses comuns, não só acho bem, como é essencial para podermos combater os clubes de lisboa e porto!!!

Sem isto, o nosso crescimento nunca será sustentado em termos de resultados de forma correspondente ao que mereceremos!

BRAGA FOREVER

Como? É que assim de repente não percebi! ;D
S.C.BRAGA NÃO O MAIOR, MAS O MELHOR CLUBE DO MUNDO!

JR1287

A ideia é boa.

Como está provado aqui, há muitos velhos do Restelo a combater, mas não tenho dúvidas que a união faz a força.
Ao contrário do que alguém disse na sua mensagem, nós não temos força para, sozinhos, combater ou sequer alterar o "sistema". Só unidos a quem tenha os mesmos objectivos que nós - combater a supremacia, a arrogância e a prepotência dos chamados 3 gordos - podemos mudar o regime estabelecido.
Não falo, como é óbvio, e como ninguém aqui falou, de união desportiva, mas sim de união política e estratégia: nós, o guimarães e muitos outros somos prejudicados em relação aos gordos em arbitragens, receitas de publicidade, televisão, etc. Porquê? Vejam este exemplo: a TVI comprou os direitos de transmissão dos jogos em sinal aberto, tendo direito a transmitir 10 jogos do sp, do benf e do porto, mas a sporttv é que escolhe o 1º jogo, cabendo à TVI transmitir o 2º mais importante, digamos assim; ou seja, em sinal aberto dá sempre um jogo em que intervenha um gordo; como os jogos do Braga com os gordos serão, provavelmente, os jogos mais importantes da jornada, a sporttv vai escolher esses jogos, e provavelmente nunca será transmitido nenhum jogo nosso em sinal aberto - o que prejudica os nossos patrocínios (acho que esta época só deu um jogo nosso na RTP). Se o contrato estabelecesse que em sinal aberto tinha de passar obrigatoriamente jogos de todos os clubes (por ex. 4 de cada gordo, 4 do Braga, 4 do guim, ...), os patrocinadores tinham, garantidamente, mais retorno, pelo que investiriam mais nos clubes. E este é só um exemplo entre muitos! Sozinhos não conseguimos impor nada, mas em conjunto com os outros conseguiríamos fazer face ao "sistema".

E também concordo que deveríamos apoiar os nossos vizinhos em vez de clubes de longe - prefiro empréstimos ao Gil, Vizela, etc do que ao Setúbal, Covilhã, Amadora, Olhanense, etc.

miguel_afonso

#32
"Em quase todos os países da Europa, os clubes vendem os direitos televisivos dos campeonatos de futebol de forma colectiva. Espanha e Portugal são as excepções e a Liga portuguesa deverá continuar a sê-lo. "O Benfica considera que a melhor forma de defender os seus interesses é uma negociação feita pela SAD e não uma negociação centralizada", disse ontem ao PÚBLICO Domingos Soares Oliveira, administrador da SAD do clube da Luz, quando confrontando com a hipótese de Portugal seguir o modelo habitual na Europa.

"De qualquer forma, mesmo que essa negociação individual venha a avançar, acreditamos que pode beneficiar os outros clubes, por uma maior tomada de consciência dos montantes que podem ser alcançados", acrescentou. Numa entrevista ao PÚBLICO em Outubro de 2008, Soares Oliveira tinha apontado 40 milhões de euros anuais como o valor justo pelos direitos dos jogos do Benfica.

O clube da Luz, que tem contrato com a Olivedesportos até 2012-13, recebe oito milhões de euros, um pouco menos do que os rivais. "O FC Porto tem contrato até 2014 e ainda não discutiu internamente a questão [da negociação em bloco]", disse ao PÚBLICO Fernando Gomes, administrador da SAD portista. Do Sporting, que tem contrato até 2012-13, não foi possível recolher uma reacção em tempo útil. Os clubes de média dimensão recebem anualmente perto de 3,5 milhões de euros e os mais pequenos 1,5 milhões por época.

A recusa do Benfica deita por terra uma venda colectiva. Emanuel Medeiros, director executivo da EPFL (Associação das Ligas Europeias de Futebol), reconhece que em Portugal há uma realidade "consolidada e até cristalizada", mas destaca que a Liga italiana inicia agora este novo modelo, que "garante maiores receitas". Medeiros recorda que as receitas televisivas das cinco maiores Ligas aumentaram 521 milhões de euros (17 por cento) em 2007/08 e dá ainda o exemplo da Liga grega, que também optou pela venda em bloco, garantindo 72 milhões de euros por ano.

Olivedesportos paga cerca de 45 milhões

Em Portugal, a Olivedesportos paga anualmente cerca de 45 milhões de euros aos clubes, um valor que é considerado baixo. Um artigo do site Futebol Finance estimava ontem que "o valor real atinja os 120 a 150 milhões de euros".


Emanuel Medeiros contrapõe que o fosso entre grandes e pequenos clubes existe noutros países, que aderiram ao modelo de venda colectiva, como a Escócia ou a Grécia. "O Celtic e o Rangers representam 80 por cento das receitas da Liga escocesa e aderiram ao padrão centralizado". O mesmo dirigente destaca que a distribuição das receitas de uma venda em bloco é feita também tendo em conta o comportamento desportivo e as audiências de cada uma das equipas."


Acho que faltou isto no inicio do meu raciocínio, foi após ter lido isto hoje quando andava a pesquisar as receitas televisivas, que me levou a pensar que uma cooperação entre os clubes do Minho seria positivo...

João Pedro Sá

uniao do minho nao, porque implica o vitoria.... mas dos clubes, sei la ''secundarios'' (se me permitem o termo) era bom, o problema é que ha clubes que nao conseguem 'viver' sem os emprestimos dos 'grandes'... e verdade seja dita....receber o jorginho, o alan, o adriano, o renteria, o aguiar etc deu muito jeito.. (ah e vender o orlando sa por 3M€ tambem  ;D)

Lipeste

#34
NUNCA!!!

Já agora porque não enviarmos um caixão a nuestros hermanos pela sua morte europeia???
Um caixão embrulhado numa bandeira da LE???
Sem querer insultar o caixão claro.

Amo-te enorme S.C.Braga!!!

Ramiro Lopes

Às vezes falar aqui é a mesma coisa que falar para paredes.

Sozinhos nunca vamos mudar o que de mal está no futebol portugues e seguramente nao será o Benfica que nos irá ajudar a faze-lo...
Futebol em 3D? É no EMB

1

Quote from: miguel_afonso on 12 de May de 2010, 15:51
"Em quase todos os países da Europa, os clubes vendem os direitos televisivos dos campeonatos de futebol de forma colectiva. Espanha e Portugal são as excepções e a Liga portuguesa deverá continuar a sê-lo. "O Benfica considera que a melhor forma de defender os seus interesses é uma negociação feita pela SAD e não uma negociação centralizada", disse ontem ao PÚBLICO Domingos Soares Oliveira, administrador da SAD do clube da Luz, quando confrontando com a hipótese de Portugal seguir o modelo habitual na Europa.

"De qualquer forma, mesmo que essa negociação individual venha a avançar, acreditamos que pode beneficiar os outros clubes, por uma maior tomada de consciência dos montantes que podem ser alcançados", acrescentou. Numa entrevista ao PÚBLICO em Outubro de 2008, Soares Oliveira tinha apontado 40 milhões de euros anuais como o valor justo pelos direitos dos jogos do Benfica.

O clube da Luz, que tem contrato com a Olivedesportos até 2012-13, recebe oito milhões de euros, um pouco menos do que os rivais. "O FC Porto tem contrato até 2014 e ainda não discutiu internamente a questão [da negociação em bloco]", disse ao PÚBLICO Fernando Gomes, administrador da SAD portista. Do Sporting, que tem contrato até 2012-13, não foi possível recolher uma reacção em tempo útil. Os clubes de média dimensão recebem anualmente perto de 3,5 milhões de euros e os mais pequenos 1,5 milhões por época.

A recusa do Benfica deita por terra uma venda colectiva. Emanuel Medeiros, director executivo da EPFL (Associação das Ligas Europeias de Futebol), reconhece que em Portugal há uma realidade "consolidada e até cristalizada", mas destaca que a Liga italiana inicia agora este novo modelo, que "garante maiores receitas". Medeiros recorda que as receitas televisivas das cinco maiores Ligas aumentaram 521 milhões de euros (17 por cento) em 2007/08 e dá ainda o exemplo da Liga grega, que também optou pela venda em bloco, garantindo 72 milhões de euros por ano.

Olivedesportos paga cerca de 45 milhões

Em Portugal, a Olivedesportos paga anualmente cerca de 45 milhões de euros aos clubes, um valor que é considerado baixo. Um artigo do site Futebol Finance estimava ontem que "o valor real atinja os 120 a 150 milhões de euros".


Emanuel Medeiros contrapõe que o fosso entre grandes e pequenos clubes existe noutros países, que aderiram ao modelo de venda colectiva, como a Escócia ou a Grécia. "O Celtic e o Rangers representam 80 por cento das receitas da Liga escocesa e aderiram ao padrão centralizado". O mesmo dirigente destaca que a distribuição das receitas de uma venda em bloco é feita também tendo em conta o comportamento desportivo e as audiências de cada uma das equipas."


Acho que faltou isto no inicio do meu raciocínio, foi após ter lido isto hoje quando andava a pesquisar as receitas televisivas, que me levou a pensar que uma cooperação entre os clubes do Minho seria positivo...



Isto é sem duvida uma grande questão.
Precisamos de nos juntar contra os "grandes". O problema é que a maior parte dos clubes e dos dirigentes não pensa assim.
Esta negociação colectiva é obviamente a melhor solução, mas para os grandes uma negociação individual faz cavar fossos entre eles e os mais pequenos por isso é que querem assim. Porque eles recebem igual, os outros é que recebem menos.

Veja-se o que acontece em Espanha e o fosso que existe neste momento entre Real, Barça e as outras equipas.

Pedro Ferreira

Só ganhávamos mais uns 10 mil de massa adepta porque de resto não se aproveitava nada, até os nossos suplentes são muito superiores à larga maioria dos jogadores desses clubes ^^

rvx

Já era de esperar que ninguém ia aceitar. Mas, para mim, era uma questão interessante, mas irrealista. Eu tenho muito mais contra os três grandes do que qualquer outro clube, inclusive o Vitória. Essa é que é a nossa luta.

Mas a ideia de haver algum tipo de acordo entre os não grandes até era possível, se puséssemos de parte o orgulho.

joaobl03

"Muitos querem derrubar-te mas tua gente não quer"