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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 18/04

Started by JotaCC, 18 de April de 2010, 07:35

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JotaCC

Sp. Braga vence Leixões e alimenta o sonho



O Sp. Braga continua imparável na luta pelo título e não desarma na perseguição ao Benfica, mantendo alta a pressão sobre os 'encarnados', que apenas entram hoje em campo, em Coimbra. O Leixões apresentava-se como mais uma prova de fogo à capacidade dos Guerreiros do Minho e a turma de Domingos Paciência não vacilou.

Teve momentos de puro deleite, chegando facilmente ao 2-0, mas também mostrou força mental para reagir às adversidades, quando o Leixões assustou aos 56 minutos da segunda parte, reduzindo o marcador, através de um lance de bola parada, com Eduardo a falhar a emenda e a permitir o golo casual de Pouga.

Se os primeiros 45 minutos dos bracarenses cheiraram a perfeição, já os minutos finais da partida foram divinos, coroados com um golão, de cabeça, do capitão Moisés, a sossegar os corações dos mais de 14 mil adeptos presentes na 'pedreira', que ficaram, mais uma vez, rendidos à determinação da legião, terminando o jogo em clima de grande euforia.< br />
O sonho do título continua, deste modo, bem alimentado pelos bracarenses, mas esta vitória categórica queimou, também, mais uma etapa crucial, nesta recta final do campeonato, na batalha pelo acesso à Liga dos Campeões, mantendo o FC Porto bem afastado e agora à distância de oito pontos, provisoriamente.

Chapéu de Alan abriu caminho


Aflito na luta pela manutenção, e empolgado com a possibilidade de encurtar distância para o Olhanense (que perdeu com o Marítimo na abertura da jornada), o Leixões jogava também uma 'final', mas nunca teve génio para ultrapassar a qualidade de jogo do Sp. Braga e inspiração de Alan, a bisar aos 7 e 34 minutos.

Dois golos espectaculares, o primeiro de chapéu e o segundo de cabeça. Até ao intervalo, podia ter 'matado' o jogo mas desperdiçou várias oportunidades. O golo de Pouga após reatamento ainda fez tremer um pouco a legião, mas foi sol de pouca dura e o Sp. Braga embalou para mais um justo triunfo.


CORREIO DO MINHO

JotaCC

Perseguição: Minhotos a três pontos do Benfica
Alan mantém Braga na luta



Até ao fim. O Sp. Braga venceu ontem o Leixões por 3-1 e encurtou para três os pontos de desvantagem sobre o Benfica, que apenas hoje defronta a Académica.

Dois golos de Alan e outro de Moisés permitiram à equipa de Domingos Paciência ultrapassar mais um adversário na recta final do campeonato, ainda que algumas desconcentrações nos derradeiros minutos pudessem ter custado caro. Com um início de jogo demolidor, os bracarenses chegaram ao golo logo aos 7' após magistral passe de Madrid para Alan. O brasileiro agradeceu e bateu Berger com um chapéu requintado.

Castro Santos apostou em três centrais mas depressa percebeu o erro que cometera. Gente a mais lá atrás e falta dela no miolo permitiu aos arsenalistas continuarem donos e senhores do jogo. Por isso ninguém estranhou o segundo tento de Alan (34') que permitiu ao Sp. Braga um intervalo tranquilo.

A segunda parte trouxe um Leixões mais pressionante e em busca de reduzir diferenças. Castro Santos apostou no ataque. Meio caminho andado para o golo. Eduardo foi cúmplice num cenário que Pouga pintou de festa.

O guardião da selecção nacional falhou a saída e o camaronês não desperdiçou de cabeça. O jogo parecia relançado, mas o central Moisés colocou um travão na euforia visitante e fechou as contas da partida.

"CONTINUAR A ACREDITAR"

"Era importante ganhar para continuar a acreditar. Foi um jogo difícil, mas a equipa interpretou bem as situações",disse Domingos Paciência. "Na segunda parte não entrámos bem, começámos a perder confiança. Mas marcámos o terceiro e acaba por ser uma vitória justa. Benfica? Vamos ver se é desta." acrescentou.

Alan, autor de dois golos, estava visivelmente satisfeito: "Agora ficamos à espera do deslize do Benfica."

Já Castro Santos entende que o Leixões cometeu muitos erros defensivos, mas destacou a segunda parte da equipa: "Marcámos e estivemos perto do segundo. Estavamos um pouco nervosos e a massa associativa também. A luta continua."

FICHA DE JOGO


LIGA - 27.ª Jornada - 17/04/2010

Estádio Municipal de Braga - Assistência: 14 001

SP. BRAGA: Eduardo, Filipe Oliveira, Rodriguez, Moisés, Evaldo, Madrid, Luis Aguiar, Alan, Matheus, Peña, Paulo César, D. Valente, Rentería, Meyong

TREINADOR: DOMINGOS PACIÊNCIA

LEIXÕES: Berger, Fernando Cardozo, Nuno Silva, Tucker, Joel, Antunes, Jean Sony, Fernando Alexandre, Hugo Morais, Tiago Cintra, Seabra, Zé Manel, João Paulo, Pouga

TREINADOR: F.CASTRO SANTOS

Golos: 1-0 Alan (7'), 2-0 Alan (34'), 2-1 Pouga (56'), 3-1 Moisés (85')

Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal) 7

Disciplina: amarelos: Moisés (49')

Classificação do jogo: 6


CORREIO DA MANHA

JotaCC

Sp. Braga não dá tréguas na luta pelo título

Arsenalistas vencem Leixões


O Sporting de Braga venceu, ontem, o Leixões por 3-1, em encontro da 27.ª jornada da Liga, e voltou a reduzir para três pontos a distância que o separa do primeiro lugar. Alan, com dois golos, aos 6 e 33 minutos, foi o "homem do jogo". Os leixonenses reduziram no início da segunda parte e ainda ameaçaram lutar pelo empate, mas Moisés, aos 84 minutos, sentenciou a partida. Hoje entra em acção o Vitória de Guimarães, no Dragão, frente ao FC Porto.


DIARIO DO MINHO

JotaCC

Alan foi o maior de todos os santos

O que fazem 11 jogadores do Leixões dentro da área a pouco tempo do intervalo e quando a equipa já perde por 2-0? Defendem um pontapé-de-canto é a resposta evidente. Mas há uma leitura mais profunda: explicam-nos porque é que o Leixões não podia, em situação alguma, ganhar o jogo. Domingos não sabia se o adversário iria jogar ao ataque ou no contragolpe. Castro Santos surpreendeu-o: nem de uma forma, nem de outra. A estratégia do espanhol obrigou a equipa a defender durante os primeiros 45 minutos. Sem olhar para a frente, sem arriscar, sem mudar. Nem depois de o Braga fazer o segundo a equipa se abriu. O técnico trocou um central por outro e não abdicou dos cinco defesas até ao final do jogo. Só fez trocas directas e nem se pode gabar de ter acertado totalmente quando lançou João Paulo. Pouga pedia a sua companhia, mas Zé Manel não deveria ter saído. Talvez tenha sido punido por ser o mais ousado. Mas não devia. O Leixões está numa posição delicada e precisa de ganhar. A postura do primeiro tempo é inaceitável.

Castro Santos fica pois ligado à vitória da equipa que o descobriu e o trouxe para Portugal há 12 anos. Mas é injusto para o Braga que não se realce o mérito próprio. E houve bastante, até porque para ultrapassar uma defesa tão volumosa é preciso arte. Alan foi o maior e o principal santo a abençoar esta vitória. Mas houve mais. Madrid e Filipe Oliveira fizeram assistências tão perfeitas como os dois golos do extremo brasileiro, que bisou pela primeira vez desde que há nove anos chegou a Portugal. E a defesa esteve, nesse período inicial, mais atenta do que nos três jogos anteriores. Talvez escaldados por tantas desvantagens recentes a abrir, os minhotos só descansaram depois de atingirem uma vantagem confortável. Até aos 2-0 foram intensos, oportunos e profícuos. Como que a contrariar quem diz que a equipa está em quebra. As trocas constantes dos quatro homens de ataque não eram, de todo, esperadas pelo adversário. O segundo de Alan, marcado a partir da esquerda, é o melhor exemplo disso.

O Leixões mudou no segundo tempo. Continuou a jogar mal, mas com dois ponta-de-lança altos pôde apostar no futebol directo e jogar em igualdade numérica com a defesa arsenalista. Já em quebra e traído por uma falha enorme de Eduardo, o Braga tremeu depois do 2-1. O Leixões teve os seus 15 minutos de fama. Os únicos em que foi superior. Tiago Cintra quase ofereceu o título ao Benfica, mas no ar foi Moisés a resolver e a devolver a tranquilidade perdida. Nem poderia ser de outra maneira. Quem joga para não descer não deve esperar por milagres. Quem joga para o título tem a obrigação de os evitar. E só o Braga cumpriu. Agora, a pressão está novamente no lado do Benfica.

Braga 3-1 Leixões

Estádio AXA

relvado bom

14011 espectadores

Árbitro Lucílio Baptista (AF Setúbal)

Assistentes Venâncio Tomé e Mário Dionísio

4º árbitro Bruno Esteves

Treinador Domingos Paciência

1 Eduardo GR 4

27 Filipe Oliveira LD 6

5 Moisés DC 6

2 Rodriguez DC 6

6 Evaldo LE 5

23 Madrid MD 6

10 Luis Aguiar MO 5

30 Alan AD 7

9 Paulo César AE a 82' 4

99 Matheus AV a 86' 5

18 Renteria AV a 59' 3

-

31 Kieszek GR

3 Paulão DC

15 Miguel Garcia LD

20 Peña MO d 86' -

11 Diogo Valente AE d 82' 4

19 Meyong AV d 59' 4

81 Adriano AV

Golos

[1-0] 7' Alan [2-0] 34' Alan

[3-1] 85' Moisés

amarelos 50' Moisés

vermelhos nada a assinalar

Remates à baliza [6] Remates para fora [5] Cruzamentos [13] Cantos [7]

Faltas [26]

Posse de bola [50%]

Fernando Castro Santos Treinador

1 Berger GR 6

28 Jean Sony LD 5

4 Tucker DC a 20' -

27 Nuno Silva DC 6

33 Fernando Cardozo DC 5

5 Antunes LE 5

16 Fernando Alexandre MD 6

8 Zé Manel AD a INT 4

23 Seabra MO 4

7 Hugo Morais AE a 67' 4

15 Pouga AV 5

-

12 Fonseca GR

13 Joel DC d 20' 5

6 Bruno Gallo MD

19 Paulo Tavares MO

26 Léo AE

21 Tiago Cintra AE d 67' 3

80 João Paulo AV d INT 6

Golo

[2-1] 56' Pouga

amarelos nada a assinalar

vermelhos nada a assinalar

Remates à baliza 3] Remates para fora [4] Cruzamentos [24] Cantos [4]

Faltas [26]

Posse de bola [50%]


Arbitragem
Nem dava para errar

Lucílio Baptista terá perdoado um amarelo a Fernando Alexandre. Quando esta é a maior falha a apontar-lhe, fica certificada a exibição de qualidade do juiz setubalense, embora seja justo elogiar os jogadores, que nunca complicaram. Uma ou outra falta mal tirada, mas nada que não aconteça a qualquer um. Os seus auxiliares estiveram irrepreensíveis na linha do fora-de-jogo.



O MOMENTO 85' [3-1]
A geometria de Luis Aguiar ao serviço da cabeça fantástica de Moisés

Luis Aguiar tem um canto do lado esquerdo que cobra com o pé do mesmo lado. A bola sai muito tensa e a fugir da baliza para ir de encontro à cabeça de Moisés, que acaba de entrar na área e vai rematar à zona do penálti. Seabra fica surpreendido com este lance ensaiado, uma vez que toda a movimentação na pequena área indicava um cruzamento para essa zona. O cabeceamento do capitão arsenalista é pleno de força, sai alto e muito colocado. Nem com asas Berger evitava o terceiro e decisivo golo. Afinal, o Leixões estava a apertar e a vitória arsenalista ficou selada nesse instante. Rumo ao título, esperam.


Lances-chave

7'

[1-0]

Madrid denuncia um passe lateral, mas concretiza-o em profundidade nas costas da defesa. A abertura fantástica isola Alan, que, à saída de Berger, faz um chapéu delicioso.

19'

Matheus isola-se na esquerda e remata fraco contra Berger. Mas a bola volta ao brasileiro, que, com o guarda-redes no chão, remata inacreditavelmente ao lado.

34'

[2-0]

Excelente cruzamento de Filipe Oliveira para cabeçada à medida de Alan, na direcção contrária ao deslocamento de Berger. Bis para o brasileiro.

36'

Luis Aguiar olha para um lado e desmarca Renteria no outro. Completamente isolado, o colombiano remata fraco para Berger defender com os pés.

48'

Cruzamento de Antunes, João Paulo remata de forma acrobática, mas a bola sai ao lado.

51'

Remate de Fernando Alexandre de fora da área. Eduardo defende para a frente, mas redime-se ao saltar para recolher a bola antes de Pouga encostar.

56'

[2-1]

Canto marcado por Antunes. Pouga salta na pequena área e aproveita a saída em falso de Eduardo para reduzir.

70'

Meyong aproveita uma bola que sobra após bom cruzamento de Filipe Oliveira, mas, desequilibrado e em esforço, atira por cima. Estava na cara de Berger.

83'

Cruzamento de Sony para a cabeça de Tiago Cintra atirar a rasar o poste.

85'

[3-1]

Golo de Moisés.

[ver Momento do Jogo]


A ESTRELA
Alan 7
Primeiro bis em Portugal

Mais multifacetado do que nunca, Alan resolveu vestir a pele de matador para dar cabo do Leixões logo no primeiro tempo; primeiro com um chapéu sensacional, depois, de cabeça (à Jardel), correspondendo de forma perfeita a um cruzamento de Filipe Oliveira. Campeão em ataques e assistências, o brasileiro não pára de surpreender - e até de se surpreender, pois estreou-se a bisar em território luso.


História do jogo
Por largos momentos, mais que um apito soou no AXA. Antunes, entre outros, caiu na armadilha

Por favor, "desliguem" os apitos


Abafado por uma série anormal de apitadelas vindas das bancadas, Lucílio Baptista viu-se e desejou-se para se fazer ouvir, especialmente no primeiro tempo. E nem foi preciso esperar muito para que semelhante burburinho se manifestasse, pois logo aos 16 minutos Lucílio dava conta da situação aos delegados da Liga presentes, depois de verificar que Antunes havia parado um lance de ataque por ter ouvido um (estranho) apito... cuja proveniência não foi reivindicada. Como houve repetições, o "speaker", pela instalação sonora do estádio, fez então questão de pedir aos presentes que se abstivessem de boicotar o trabalho do juiz setubalense, e o problema lá se resolveu pacificamente.


O JOGO


JotaCC

O Braga um a um
Alan é grande e abençoa

Eduardo 4

Prosseguem os jogos intranquilos. Depois de segurar bem perigosos disparos de Antunes e Fernando Alexandre, facilitou no golo de Pouga (2-1).

Filipe Oliveira 6

Confiante e rápido nas acções, abriu caminho para o segundo golo de Alan.

Moisés 6

Liderou com classe a defesa, batendo-se bem com as "torres" de Leixões em lances de bola parada. Assinou o 3-1.

Rodriguez 6

De regresso ao onze, conferiu segurança. Corajoso a limpar um perigoso remate de Hugo Morais.

Evaldo 5

Atento às movimentações de Pouga e Sony, evitou que o corredor esquerdo virasse auto-estrada.

Madrid 6

Sabe tirar partido da sua visão periférica através de aberturas e assistências só ao alcance de predestinados, e tudo isto com uma discrição impressio-nante.

Luis Aguiar 5

Desdobrou-se bem entre filtrar ataques e construir jogadas.

Paulo César 4

Muito esforço e excessos de velocidade, embora sem grandes efeitos práticos.

Matheus 5

Tão trapalhão como activo no jogo 100. Isolado, atirou primeiro à figura e depois ao lado.

Renteria 3

Outro caso flagrante em matéria de falhanços.

Meyong 4

Entrou com vontade e (quase) a cheirar o golo.

Diogo Valente 4

Imprimiu mais velocidade.

Peña -

No dia em que se estreou no campeonato, esteve pouco tempo em campo.


Domingos Paciência

"Estou a fazer mais e melhor"

A vitória "sofrida" sobre o Leixões reforçou a intenção de Domingos Paciência de "continuar a acreditar na luta pelo título". Por isso não esconde que ficou ainda mais ansioso pelo desfecho do jogo do Benfica, pelo que "é natural que deseje a vitória da Académica". O Braga acabou por superar as dificuldades, "porque a equipa não entrou bem na segunda parte e porque o Leixões alterou a sua forma de jogar".

Para todos os efeitos, Domingos Paciência já estava à espera de complicações. "Esperava que o Leixões jogasse em bloco baixo ou em todo o campo: acabou por jogar em bloco baixo na primeira parte e em todo o campo na segunda parte." Os dois golos foram "o resultado da boa interpretação da equipa" das instruções do técnico, que viu "o Matheus e o Renteria quebrarem linhas de jogo". "Criámos mais oportunidades que podiam ter dilatado o resultado até aos 4-0 ao intervalo e que podiam ter evitado o sofrimento no princípio da segunda parte", comentou, orgulhoso por o vaticínio feito aquando da sua apresentação como treinador do Braga estar perto de se concretizar. "Nesse dia disse que ia fazer mais e melhor do que na época anterior, mas parece que isso magoou alguém e gerou muitas críticas..."



Alan
"Agora vamos torcer pela Académica"

Alan é uma das figuras do jogo nem que seja "apenas" por ter marcado os dois primeiros golos, estabelecendo, inclusive, o resultado ao intervalo. Golos que serviram para aproximar o Braga da liderança. "É mais uma forma de pressionar o Benfica. Demonstrámos mais uma vez que continuamos na luta pelo campeonato e agora vamos torcer pela Académica", disse a sério, ainda que a sorrir. Sobre o tento inaugural, Alan destaca "o grande passe e visão de jogo do Madrid". Depois "foi só passar a bola por cima do guarda-redes", explicou.

Moisés
"Acreditar no sonho até ao fim"


O Braga está decidido a discutir o título "até ao fim". "Fizemos a nossa parte e vamos acreditar até ao fim no campeonato. Desde o começo da época que estamos a demonstrar o nosso valor. O calendário não é fácil para nós, mas também não o é para o Benfica e o FC Porto. Estamos preparados para tudo", afirmou Moisés. "É um sonho jogarmos na Champions, mas com o título na mão." O central comentou ainda a admiração de Cristiano Ronaldo pela luta do Braga pelo primeiro lugar: "É sempre bom ver o nosso trabalho reconhecido por um jogador com a categoria dele."

Madrid
"Continuamos a pressionar"

A timidez desapareceu definitivamente do discurso do Braga. Madrid foi uma das vozes da ambição do título após a vitória sobre o Leixões: "Conseguimos ganhar, que era o mais importante. Continuamos a pressionar o Benfica, que tem jogo difícil, em Coimbra. Vamos ver se conseguimos lá chegar. Só temos de pensar em ganhar os nossos jogos. Estamos na luta."



O JOGO

JotaCC

Alan: «Pressão em cima deles»
DECIDE E AGORA ESPERA POR PERCALÇO DO BENFICA

Só falta um! Alan marcou por duas vezes diante do Leixões (primeiro bis da época) e já soma 8 golos no campeonato, ficando agora a um remate certeiro do melhor registo da sua carreira: Marítimo em 2003/04. Saindo do plano individual, o brasileiro quer altos voos para a sua equipa e, por isso, hoje é adepto da Briosa.
"Demonstrámos que estamos na luta e vamos torcer pela Académica", garantiu, aliviado por o Sp. Braga ter feito a sua parte. Agora é a voz de as águias responderem, mas Alan foi agressivo no discurso: "É ainda mais pressão em cima deles."

O Benfica tem algum conforto na liderança, mas está visto que os arsenalistas não vão dar tréguas.Ontem, o ex-FCPorto abriu o marcador num lance de génio, mas foi humilde na análise. "Tive um momento de inspiração, mas foi um grande passe do Andrés Madrid. Vi que o guarda-redes estava adiantado e fora da posição e acabei por ser feliz", recordou, contrariando as teses que detetam algum cansaço no Sp. Braga:"Estamos frescos, estamos a trabalhar bem durante a semana."


Picardias e abraços no relvado
PARTIDA AQUECEU MAS TERMINOU A BEM ENTRE AMIGOS

Não foi só nas bancadas do Axa que os ânimos aqueceram. Também no terreno de jogo se registaram algumas picardias. A mais visível de todas elas teve lugar entre Alan e Zé Manuel. O brasileiro retardou uma reposição de bola em jogo do extremo leixonense e, logo de seguida, assistiu-se a um toque de cabeças.

Já no final, Diogo Valente, que entrou em campo já perto do apito final, fez questão de cumprimentar a abraçar o haitiano Jean Sony. Terminou tudo bem, entre amigos.

Distúrbios causam feridos

O caos instalou-se na área reservada aos adeptos leixonenses depois do segundo golo do Sp. Braga. A força policial foi obrigada a intervir para controlar os distúrbios, obrigando a que, poucos minutos depois, alguns elementos da claque visitante recebessem assistência médica junto ao relvado.

Ainda que posicionada no extremo oposto da bancada, a claque dos arsenalistas apercebeu-se da confusão e alguns dos seus membros dirigiram-se à zona dos distúrbios. Porém, foram travados pelos policiais antes que entrassem em contacto com os rivais.




Moisés: «Jogar na Champions com título na mão»
CAPITÃO REVELA O SONHO DO GRUPO DE TRABALHO

Está dado mais um passo de gigante para o Sp. Braga assegurar o 2.º lugar. E os adeptos já só pensam ouvir o hino da Liga dos Campeões no Estádio Axa. "Fizemos a nossa parte e vamos acreditar até ao final do campeonato que podemos acabar em 1.º lugar. É um sonho jogar na Champions, mas com o título na mão", assume o capitão Moisés, prosseguindo: "Andámos desde o início da temporada a provar o nosso valor e estivemos quase sempre na liderança. Estes adeptos e a SAD, por tudo o que nos tem dado, merecem estar na Liga dos Campeões. O calendário não é fácil, mas Benfica e FCPorto também vão ter jogos complicados."

A boa prestação dos arsenalistas até foi elogiada por Cristiano Ronaldo. As palavras do galáctico não podiam ter caído melhor no Minho:"É sempre bom ver o nosso trabalho reconhecido, ainda por cima por um jogador dessa qualidade."

Pressão

Andrés Madrid, talvez pela sua passagem pelo Dragão, aponta todas as baterias para... o Benfica. "Fizemos uma excelente exibição e esta vitória foi importante para que o Benfica entre em campo mais pressionado. Em Coimbra não vão ter facilidades e nós contamos continuar na luta até ao final", afirmou o médio argentino.


RECORD

JotaCC

Criatura do alan assombra Leixões
Minhotos mantêm-se na corrida ao título e matosinhenses quase condenados à descida

Havia 21 anos que o Braga não vencia o Leixões para o campeonato. Matou ontem o borrego (3-1), graças a uma extraordinária exibição de Alan (dois golos) e aos equívocos tácticos da equipa de Matosinhos, cada vez mais condenada a descer de divisão.

O castelo defensivo do Leixões ruiu em sete minutos. Os três centrais escalados por Fernando Castro Santos estavam todos muito concentrados a vigiar os dois pontas-de-lança do Braga (Rentería e Paulo César) e não viram, nas costas, a diagonal sorrateira de Alan. O brasileiro colheu o passe vertical de Andrés Madrid para, à entrada da área, fazer um chapéu ao guarda-redes Berger e passar a bola à baliza do Leixões. Um golo simples e uma jogada ilustrativa do jogo.

Em lance idêntico, o Braga quase dobrou a marca: o passe de Luís Aguiar caiu nas costas dos centrais e apanhou Matheus, sem marcação. Valeu ao Leixões o derradeiro esforço de Tucker. Mas este defesa central lesionou-se no lance e teve de ser substituído. E foi aí, na notória falência do ferrolho leixonense, que Castro Santos insistiu no equívoco. Em vez de aproveitar a ocasião para mexer na equipa, o treinador galego apostou em... Joel, mais um central!

E se tinha fé no esquema, o Leixões rapidamente se desiludiu. Aquela defesa foi um susto permanente. E sucumbiu de vez. Após jogada pela direita, o cruzamento de Filipe Oliveira caiu na pequena área, onde apareceu Alan a cabecear para o 2-0 (34 m). Os três centrais do Leixões ficaram outra vez a ver... Ou como, o Braga, logo ali, praticamente garantiu uma vitória desde cedo anunciada e que mantém a equipa minhota na corrida ao título.

Até ao intervalo, e tirando o habitual falhanço de Rentería, houve mais acção nas bancadas e, sobretudo, entre a claque do Leixões. Houve pancada de criar bicho. Os bastões da Polícia rapidamente dominaram os excessos da testosterona...

Veio o segundo tempo e um Leixões mais brioso no ataque. E a ousadia teve lucro. Após um canto cobrado por Antunes, Eduardo saiu-se às cegas, no vácuo, e Pouga emendou para golo (56 m). O Braga encolheu-se. Teve medo.

O Leixões ainda acreditou, mas já não pôde evitar a 16.ª derrota da época, confirmada com mais um golo, de Moisés (85 m). A queda à Liga de Honra está iminente para os de Matosinhos.

JN

JotaCC

Crónica de jogo
Braga complica triunfo que chegou a parecer fácil, mas tem a Champions quase no bolso

Golo leixonense no início da segunda parte assustou a equipa da casa, mas o triunfo foi confirmado pelo capitão Moisés quase no final

Ao intervalo poucos apostariam numa segunda parte de nervosismo constante nas bancadas. A equipa da casa entrou praticamente a vencer e, mesmo sem jogar bem, controlou a primeira metade. Mas o Leixões, que teve mais coração do que cabeça, ainda causou problemas e obrigou os bracarenses a usarem as reservas de energia que lhes restam neste final da época para garantir o triunfo. Com a vitória de ontem, a pré-eliminatória da Liga dos Campeões fica cada vez mais próxima.

O Braga é já uma equipa fatigada por uma época que tem tanto de histórica como de desgastante. Por isso, entrar praticamente a ganhar foi o melhor tónico para os jogadores da casa. Logo aos seis minutos, a grande visão de Madrid permitiu-lhe fazer um passe desde o meio-campo a isolar Alan. O atacante aproveitou a desatenção da equipa de Matosinhos para fugir aos três centrais e isolar-se perante Berger, fazendo o primeiro da partida com um chapéu perfeito.

Sem Vandinho e Hugo Viana, a formação orientada por Domingos não tem a mesma capacidade de controlar o meio-campo. O técnico preferiu, por isso, apostar em passes longos para as costas da defesa. Foi dessa forma que chegou ao primeiro golo e causou os primeiros problemas ao Leixões.

Aos 34", Alan bisou, respondendo de cabeça a um cruzamento de Filipe Oliveira. O golo bracarense é, mais uma vez, facilitado pela defesa do Leixões, que deu muito espaço à troca de bola entre os jogadores junto à linha. Nos minutos seguintes, a formação minhota podia ter aumentando a vantagem, mas Rentería, primeiro isolado por um passe perfeito de Aguiar, e depois a meias com Matheus, não conseguiu fazer o golo.

Fernando Castro Santos trocou, ao intervalo, Zé Manel por João Paulo e, com dois avançados, o Leixões tornou-se mais agressivo. Fernando Alexandre deu o aviso, num remate de longa distância. Aos 56", na sequência de um canto, Pouga antecipou-se a Eduardo para reduzir a vantagem - o guardião não fica isento de culpas.

O Leixões passou a acreditar que podia sair de Braga pelo menos com um ponto. Teve mais posse de bola e pareceu sempre poder chegar ao empate, até que, a cinco minutos do fim, Moisés se estreou a marcar no campeonato, com uma cabeçada potente na sequência de um canto de Aguiar. Em Braga respirava-se de alívio, com um triunfo que mantém a pressão sobre o Benfica e deixa a Champions a curta distância.


PUBLICO

JotaCC

Sp. Braga não desarma e quer ser sensação até final



Dois golos de Alan abriram caminho a um resultado que coloca pressão sobre o Benfica e mantém folga sobre o FC Porto.

Não faltava quem torcesse por um desaire bracarense na noite de ontem. Tudo o que não fosse uma vitória arsenalista frente ao modesto conjunto leixonense abriria uma janela de oportunidade para o líder da classificação, Benfica, pré-encomendar as faixas de campeão e para reavivar o sonho do FC Porto em lutar pelo acesso à Liga dos Campeões da próxima época.

Paciência... terá respondido Alan a estes dois desideratos. Bem cedo o extremo brasileiro tratou de desfazer as ilusões dos dois grandes - que viram os minhotos vencer por 3-1 nesta 27.ª jornada. Inspirado, acabou com o jogo em dois tempos: primeiro, numa perfeita diagonal nas costas do trio de centrais leixonenses, correspondendo com um chapéu a um passe magistral de Madrid; depois, ao aparecer oportuno para um cabeceamento vitorioso, nas costas de Sony, após excelente cruzamento de Filipe Oliveira. Dois lances, dois golos... A eficácia bracarense só baixaria quando os protagonistas dos lances decisivos passaram a ser os pontas-de-lança: Rentería e depois Meyong não souberam aproveitar as ocasiões de golo de que dispuseram.

Pior do que o desacerto dos homens-golo da casa só mesmo as fífias de Eduardo: o titular da baliza da selecção nacional voltou ontem a sair mal a um cruzamento e permitiu que Pouga na pequena--área reduzisse para o Leixões. Daí em diante, os homens de Matosinhos, que ainda sonham com a permanência na principal Liga, até tentaram pressionar o adversário. Sem efeito. A falta de qualidade da formação do Leixões é notória e a postura defensiva do seu treinador também não ajuda. Já quando não se verificaram estes dois pressupostos foi Lucílio Baptista a reeditar a espaços o seu tradicional estilo de apitar jogos, que consiste em não deixar jogar a equipa que quer ir em busca do resultado. Mas se há um título merecido nesta Liga para os bracarenses é o de campeões do sofrimento. Com o passar dos minutos, a equipa de Domingos foi sacudindo a pressão e quando já se perspectivava uma vez mais um resultado pela margem mínima para os bracarenses, surgiu Moisés, para no coração da área dar mais justiça ao triunfo minhoto.

DN

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Braga vence e mantém ambição

O Braga somou, este sábado, a terceira vitória consecutiva, continuando a fazer história na conquista de pontos somados. Faltando nesta altura três partidas até ao fim do campeonato, a equipa de Domingos continua a seguir rigorosamente as suas palavras, lutando pelo topo da tabela com "unhas e dentes", não pensando apenas em segurar o segundo lugar. Desta vez a vítima foi o Leixões, que fica ainda mais afogado nos lugares de despromoção.

Até podem jogar com mais coração do que cabeça, mas é inabalável a fé com que os jogadores entram em campo e enfrentam o adversário. E isso resulta em vitórias, o único resultado que interessa para o Braga. A equipa sabe sofrer, consegue facturar, sabe defender e consegue os três pontos. Este é o cenário dos últimos três jogos realizados pelos "Gverreiros do Minho" e talvez assim continue a ser, nos três jogos que faltam disputar. O futebol praticado pode por vezes não parecer muito bonito, mas a sede pelo primeiro lugar faz a equipa bater-se como se cada jogo fosse uma final. E os próprios adeptos sentem isso, sendo eles também o 12º jogador que puxa, em muitos momentos do jogo, a equipa para a frente.

A chuva deu tréguas, durante todo o jogo, que teve na primeira parte um Braga superior e a criar bastantes oportunidades de golo. Domingos Paciência fez alterações no onze, lançando Rodiguez para o eixo da defesa e apostando em Matheus para a frente de ataque, ao lado de Renteria. Meyong, que apontou um golo da vitória em Leiria, ficaria no banco. No entanto, a dupla inicial desperciçou as ocasiões de golo que tiveram e que podiam ter levado o Braga a ir para o intervalo com vantagem ainda mais confortável. Isto porque Alan encarregou-se da tarefa de goleador, permitindo à sua equipa ir para o descanso com algum conforto. O brasileiro marcou dois golos, o primeiro deles de forma esplendora. Aliás, a própria jogada é muito bem construída, havendo um passe magistral de Madrid que Alan recebe de peito e, frente-a-frente com o guarda-redes Berger, aplica-lhe um chapéu que não dá quaisquer hipóteses de evitar o golo. A cerca de dez minutos do intervalo, Alan volta a facturar, desta feita de cabeça, na sequência de um cruzamento ao segundo poste de Filipe Oliveira.

Para além da primeira parte ter acabado mal, devido aos desacatos nas bancadas (a chuva de cadeiras começa a tornar-se um hábito), a segunda parte trouxe futebol de menos qualidade, apesar do Leixões mostrar vontade de assumir o jogo. A equipa de Matosinhos começou a construir mais jogadas de ataque e foi numa dessas situações, concretamente através de um pontapé de canto, que o Leixões chegou ao golo, num cabeceamento em que Pouga se antecipou a Eduardo. Este golo abriu o encontro, dando a vantagem mínima aos caseirso. O Braga parecia algo adormecido e Domingos mexeu na equipa, numa tentativa de dar algo de novo à partida. Fez entrar Meyong para o lugar de Renteria e mais tarde colocou Diogo Valente, tirando Paulo César. Apesar das mexidas, era Luis Aguiar o motor da equipa, que foi incansável durante todo o jogo e procurava criar espaços para levar a bola para o ataque. Com o jogo a aproximar-se do fim chegou o golo da tranquilidade. Num canto à esquerda de Luis Aguiar, Moisés furou pela área dentro, efectuando um potente golpe de cabeça, que só parou no fundo das redes de Berger. Pela força do cabeceamento, nem parecia o jogador que esteve de cabeça ligada no primeiro tempo (depois de um choque com Pouga). O golo aliviou o técnico bracarense, bem como os seus adeptos. Haveria ainda tempo para entrar Peña na equipa arsenalista, para o posto de Matheus.

O Sporting de Braga somou 64 pontos e enfrenta na próxima jornada a Naval 1º de Maio, ficando ainda a faltar jogar as duas últimas jornadas. São, por isso, mais três "finais" para a equipa de Domingos, que continuar a acreditar e a lutar pelo título. Entretanto, volta a colocar-se a três pontos do Benfica, mantendo assim a pressão para o clube de Jorge Jesus, que este domingo joga em Coimbra contra a Académica.

Melhor Jogador em campo por MaisMinho:
Luis Aguiar
O uruguaio foi um "Gverreiro" no verdadeiro sentido da palavra. Estava em todo o lado, correu quilómetros atrás da bola e de quem a tinha, não dando uma jogada como perdida. Ainda ajudou Madrid no meio campo defensivo e abriu espaços para criar jogadas de ataque. Com uma atitude sempre exemplar, foi ele que bateu o canto para o golo da tranquilidade.
Alan também merece distinção, fez dois golos e é ele que tem levado o Braga "às costas", em muitos momentos da época. Assim foi em Leiria, e ontem de novo. O primeiro golo é um hino ao futebol.

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