News:

Maio 2024
FÓRUM ANTIGO APENAS EM MODO CONSULTA
--------------------------------------------------------
NOVO FÓRUM SUPERBRAGA.COM 2024
Faz um novo registo em https://www.superbraga.com/

Main Menu

NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 20/10

Started by Pé Ligeiro, 21 de October de 2006, 00:27

Previous topic - Next topic

Pé Ligeiro

Taça UEFA » AZ 3 - Braga 0

Noite de medos anunciou goleada- Golo de Arveladze nasceu de um fora de jogo não assinalado a Dembelé
- Hugo Leal e Wender abandonaram o campo lesionados


O Braga começou o jogo acusando alguma ansiedade e muito pressionado pelas velozes trocas de bola dos holandeses, depressa se transformando numa equipa a alinhar em 4x5x1, dando maior densidade ao meio-campo defensivo, o que não impediu que depressa a baliza de Paulo Santos começasse a ser assediada de muito perto, numa acção que catapultou o georgiano Arveladze para o lugar de primeira figura do jogo.
Obrigada a jogar em contra-ataque, a equipa portuguesa demorava a aparecer junto à área de Didulica, mas quando finalmente o fez o AZ percebeu de que veneno era feito o ataque arsenalista. O Braga recompôs-se, ganhou confiança, mas Arveladze continuava a ser uma dor de cabeça para os centrais, voltando a ameaçar a baliza num desvio às malhas laterais. No momentâneo taco-a-taco que se seguiu, foi Wender a ter o golo inaugural nos pés, numa altura em que o Braga ousava estender-se no relvado, com Didulica, pouco depois, a negar igual ensejo a Marcel.
Mas o entusiasmo acabou quando o georgiano viu um buraco e bateu Paulo Santos, num lance precedido de fora de jogo de Dembelé. O intervalo chegou, não sem que antes Hugo Leal, lesionado, tenha cedido lugar a João Pinto, sem que o modelo se alterasse. O intervalo não alterou o sentido do jogo, mas o Braga somou novo azar, com Wender a lesionar-se num lance aparatoso e a ter de sair, entrando Cesinha.
Incapaz de contrariar o maior poder físico dos holandeses - o meio-campo não os segurava e a defesa levava com todas as avalanches dos rápidos avançados -, o Braga foi tentando atenuar os efeitos com esporádicas idas ao ataque. Marcel e João Pinto tentaram o golo, mas sem efeitos práticos, acabando a sua equipa por sofrer dois golos num espaço de seis minutos, tornando impossível a reviravolta e matando o sonho de entrar na fase de grupos a ganhar.
Em resumo, o Braga nunca foi capaz de tomar conta do jogo, revelando-se permeável nas alas e no centro, num desempenho também castigado pelas falhas, em momentos decisivos, dos homens-golo da equipa.
 
AZ Alkmaar 3 - Braga 0

estádio DSB
relvado excelente
15.000 espectadores
Fritz Stuchlik [Áustria]
Wojciech Gordon + Markus Hameter
Thomas Steiner
AZ Alkmaar
treinador Louis Van Gaal
1 | Didulica gr
2 | Jaliens LD
24 | Mendes da Silva DC
4 | Opdam DC
5 | De Cler LE
11 | Martens MO
10| Cziommer MD Int
20 | de Zeeuw MD
8 | Schaars MO 80'
9 | Arveladze AV 71'
18 | Dembelé AV
-
12 | Sinouh GR
23| Steinsson LD Int
7 | Gudjonsson MD
15 |Molhoek MO 80'
19 | Koevermans AV 71'
27 |Jenner AV
29 | Lens AV
Amarelos 25' Mendes da Silva |39' Arveladze |
vermelhos nada a assinalar
GOLOS: 1-0|35' Arveladze; 2-0|73'; Koevermans; 3-0|79' Schaars
 
Braga
treinador Carlos Carvalhal
1 | Paulo Santos gr
20 | Luís Filipe LD
3 | Paulo Jorge DC
4 | Maurício DC
13 | Carlos Fernandes LE
23 | Madrid MD
21 | Ricardo Chaves MD
6 | Hugo Leal MO 42'
19 | Maciel AD 67'
15 | Wender AE 55'
29 | Marcel AV
-
24 | Eduardo GR
22 | Irineu DC
17 | Frechaut MD
14 | Castanheira MO
10 | João Pinto MO 42'
11 | Cesinha AE 55'
77 | Zé Carlos AV 67'
Amarelos 32' Paulo Santos |90' Maurício
vermelhos nada assinalar

O ÁRBITRO
Mal auxiliado


O árbitro austríaco cometeu pequenos erros, num jogo em que cedo se preocupou em dizer quem mandava ali. A única nota dissonante surgiu de um dos seus assistentes, que não assinalou o fora de jogo a Dembelé no lance de que resultou o golo inaugural. Uma mancha num bom trabalho.


O MOMENTO (73'): 2-0
A maldição de Koevermans


Num jogo em que "Shota" Arveladze foi a maior figura, sendo rendido ao som de uma estrondosa salva de palmas, foi o seu substituto a acabar com o jogo, dois minutos depois de entrar em campo. Colocado sobre a direita, Koevermans fugiu à marcação de Maurício, ganhando espaço na área para receber o passe de Martens – mais um dos muitos que surgiram do miolo do terreno. Corrigida a posição, nem sequer deu tempo a Paulo Santos para tentar fazer a mancha, atirando forte e rasteiro para o segundo golo do AZ. Acabava, desta forma, a tímida reacção minhota de restabelecer a igualdade, agravada minutos depois com o terceiro golo, em jogada em que voltou a intervir Koevermans.


Lances-chave

4' Da esquerda, De Cler cruza para o desvio de Arveladze com a bola a embater em Carlos Fernandes e a quase surtir em auto-golo, acabando por sair pela linha de fundo.
15' Na primeira vez que o Braga chega com perigo à área contrária, Maciel combina com Ricardo Chaves, que o desmarca, aparecendo a rematar à entrada da grande área, com a bola a sair à figura de Didulica.
22' Cziommer cruza da direita, surgindo novamente Arveladze a antecipar-se a Maurício para cabecear às malhas laterais.
26' Jogada confusa na área do AZ, com Marcel a ganhar a bola na molhada e a tocar para Wender que, de forma atabalhoada, tenta o golo, saindo a bola junto ao poste esquerdo.
33' Marcel de novo em foco, a rematar à segunda tentativa com desvio de Didulica para canto, uma bola vinda da esquerda de Carlos Fernandes e que a defesa do AZ não foi capaz de cortar.
35' 1-0. Ataque da equipa holandesa, com Dembelé, em fora de jogo, a internar-se na área, acabando desarmado por Maurício na queima. A bola acaba por sair da área e Carlos Fernandes tardou na cobertura, surgindo Arveladze a visar a baliza pelo buraco deixado aberto pela movimentação do central.
44' Após um canto cobrado da direita, a defesa do Braga não consegue o alívio, sobrando a bola, nas alturas, para Opdam que, apanhando Paulo Santos em contra pé, tentou o chapéu, mas a bola passou sobre a barra.
48' Mau corte de Madrid na pequena área deixa a bola à mercê de Dembelé, que dispara uma bomba para defesa de Paulo Santos junto ao poste.
68' Recém-entrado, Zé Carlos correu pela direita e cruzou largo, com a bola a correr a área e sobrando para João Pinto, que devolveu para uma tentativa frustrada de pontapé de bicicleta de Marcel, que não acerta na bola.
70' Da meia esquerda, João Pinto atira forte e cruzado a meia altura, com a bola a passar perto da baliza de Didulica, na última vez que o Braga criou perigo para a baliza holandesa.
79' 3-0. Koevermans surge solto na direita, a cruzar para a entrada de Dembelé, que falha a emenda, surgindo nas costas Schaars a fazer o terceiro tento.

A FIGURA
PAULO JORGE (6)


Uma exibição empenhada e abnegada. Um exemplo de capitão. Concentrado e determinado, o central arsenalista entrou sem receios no jogo e utilizou o seu carácter competitivo para limpar a sua zona de acção, dando uma especial atenção às movimentações de Dembelé, ao qual conseguiu ganhar grande parte dos lances que ambos disputaram. Ainda acorreu a outras situações, anulando in-extremis, por duas ocaisões, os disparos mortíferos dos adversários, oferecendo o corpo ao manifesto.


O Braga um a um
Paulo Jorge não teve companhia à altura
Um capitão sem temores
No ataque, Wender e Marcel ainda ameaçaram
Faltou velocidade aos argumentos de Madrid e Ricardo Chaves

5 Paulo Santos
Sem culpas nos golos sofridos, mas também sem ser sujeito a grande trabalho, excepção feita a uma grande defesa a remate à queima de Dembelé, o guarda-redes acabou por ser vítima da incapacidade dos companheiros para segurar os atracantes contrários, sempre que estes surgiam em velocidade.
5 Luís Filipe
Apesar da procurar contribuir para a coesão do sector defensivo, o lateral-direito bracarense nunca descurou a possibilidade de apoiar os seus companheiros do ataque, integrando-se amiúde em acções ofensivas. Não ficou isento de culpas no golo de Schaars, pois reagiu tardiamente e deu espaço ao adversário.
4 Maurício
Apesar de todo o empenho, sobressaindo nos lances aéreos, o substituto de Nem no eixo da defesa arsenalista acabou por estar ligado aos três golos do AZ Alkmaar, em especial aos dois primeiros.
4 Carlos Fernandes
Não teve tarefa fácil, uma vez que, além de ter que se preocupar com Martens, viu-se várias vezes confrontado com a presença do lateral-direito Jaliens, que subia constantemente pelo seu corredor, zona nem sempre vigiada por Wender.
4 Madrid
Um mouro de trabalho, vigiando a zona de acção do segundo atacante holandês. No primeiro golo, ainda conseguiu impedir o remate de Dembelé, mas foi Arveladze quem surgiu na zona da segunda bola... Tentou remar contra a maré, mas com o passar do tempo foi perdendo o discernimento e influência.
4 Ricardo Chaves
Entrou bem no jogo, ora procurando ajudar na consistência defensiva ora tentando organizar e integrar-se em algumas iniciativas ofensivas - como aconteceu aos 16', quando assistiu Maciel -, mas quando o jogo começou a ficar mais estendido foi facilmente ultrapassado pelos adversários.
5 Hugo Leal
Enquanto esteve em campo trabalhou imenso. Procurou transmitir consistência ao meio-campo, mas a sua acção notou-se mais nas funções de elo de ligação com o ataque, que procurou dinamizar.
5 Maciel
Protagonizou algumas boas iniciativas ofensivas, a primeira das quais aos 16', mas o remate à entrada da área, com o pé esquerdo, saiu à figura de Didulica. Não limitou a sua acção ao ataque, pois procurou sempre colaborar com Luís Filipe, fechando o seu flanco.
5 Wender
Uma exibição positiva pela dinâmica ofensiva que transmitiu, em especial quando surgia pelo seu flanco e com a bola controlada. Aos 26', à entrada da área e só com Didulica pela frente, optou por tentar colocar a bola ao invés de tentar um pontapé mais forte, apesar de não se encontrar na melhor posição...
5 Marcel
Uma grande disponibilidade. Actuou entre os centrais contrários, com os quais se bateu em todos os lances, e aos 34', depois de conseguir dominar a bola na área contrária, obrigou Didulica a excelente defesa.
5 João Pinto
Entrou bem e para tentar organizar. Procurou transmitir uma maior dinâmica ao jogo ofensivo da equipa.
3 Cesinha
Sem espaço para explorar a velocidade, acabou por não sobressair.
5 Zé Carlos
Pouco tempo em campo, mas o suficiente para mexer com o jogo.

Van Gaal confessa
"Lesão de Hugo Leal foi-nos favorável"
Técnico mudou a estratégia ao intervalo


Van Gaal, treinador do AZ Alkmaar, começou por comentar que "o Braga não está habituado, na Liga portuguesa, a defrontar equipas que defendam tanto como nós", acrescentando que a equipa portuguesa apareceu a "jogar apenas com o Marcel na frente, fechou-se muito e dificultou a nossa tarefa, pois nunca conseguimos encontrar um homem livre no meio-campo ofensivo".
O técnico holandês confessou de seguida que "a lesão do Hugo Leal alterou a situação" e acabou por "ser favorável" à sua equipa, uma vez que a infelicidade do médio bracarense "aconteceu perto do intervalo" e permitiu tempo para pensar e mudar a estratégia para a segunda parte. Isto porque, explicou, "o João Pinto é um jogador com características diferentes da do Hugo Leal". "Alterei a equipa e estou muito orgulhoso com o que os meus jogadores conseguiram", destacou, a concluir.


Rotura
Nem falha Naval e Marítimo


Nem vai falhar os jogos com a Naval e o Marítimo. O exame a que o central foi ontem submetido confirmou uma pequena rotura no adutor da coxa esquerda, uma lesão que o coloca fora das opções do técnico Carlos Carvalhal para os dois próximos confrontos. O defesa brasileiro deve estar apenas disponível para a recepção aos checos do Slovan Liberec, referente à segunda jornada da fase de grupos da Taça UEFA, marcada para a noite do dia 2 de Novembro. A disponibilidade do central, porém, está obviamente condicionada pela forma como se processar a recuperação. Nem lesionou-se no último ensaio para o confronto com o AZ Alkmaar, realizado ainda em Braga, e vai agora prosseguir o tratamento, esperando-se que no decorrer da próxima semana inicie o trabalho de ginásio e entretanto suba ao relvado para fazer corrida ligeira.
 
Suspeita de lesão grave
Wender deixou a Holanda de muletas


Wender não ficou com boas recordações da Holanda. O avançado brasileiro abandonou o DSB-Stadion de muletas, tendo sofrido uma lesão no joelho esquerdo que se suspeita ser grave. No entanto, o departamento médico do clube bracarense considera "prematuro" dizer "em rigor" do que se trata. Por isso, só hoje à tarde, depois da devida avaliação, é que se saberá qual a gravidade da lesão. Também o médio Hugo Leal, que se magoou na coxa esquerda perto do intervalo, carece de avaliação.
 
Escolhas
Dani e Gama na bancada


Dani Mallo e Gama foram os jogadores preteridos pelo técnico minhoto na hora de escolher os 18, uma decisão que surpreende no primeiro nome, mas não tanto no segundo, cuja convocatória se pode interpretar como um prémio. Outra surpresa foi a decisão de Carvalhal de colocar João Pinto de início no banco, uma alteração estratégica provocada pela previsão de muita pressão na fase inicial do jogo.
 
Figuras conhecidas
Adriaanse e não só

Nas bancadas do DSB-Stadion encontravam-se algumas figuras conhecidas. Por exemplo Co Adriaanse, que saiu do FC Porto ainda na pré-época e que antes de ser campeão nacional no Dragão esteve a treinar precisamente o AZ Alkmaar, clube ao serviço do qual foi eliminado pelo Sporting nas meias-finais da Taça UEFA. Também Marco Van Basten, seleccionador da Holanda, e Tonny Bruins Slot, que foi adjunto de Koeman no Benfica, assistiram ao jogo.
 
Carvalhal "virou" António Oliveira

O dossier que a UEFA distribuiu ontem à Comunicação Social, com a mais variada informação sobre as duas equipas e o jogo, incluía uma falha grave, ao chamar António Oliveira ao treinador do Braga. Mas não foi tudo, já que Madrid passou a ter como primeiro nome Andreas, ao invés do Andrés com que foi baptizado. Duas gralhas que não desvirtuaram a utilidade do documento.
IN O JOGO

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++


AZ Alkmaar-Sp. Braga, 3-0 (crónica)

A estreia do Sp. Braga na fase de grupos da Taça UEFA fica marcada pela pesada derrota no terreno do AZ Alkmaar (3-0). Na 1ª jornada do Grupo C, a formação arsenalista foi traída por um golo precedido de fora-de-jogo de um adversário e duas lesões que condicionaram a possibilidade de Carlos Carvalhal alterar o rumo dos acontecimentos. Tudo o mais encontra explicação na diferença de andamento entre as duas formações, no favoritismo da equipa da casa e na incapacidade dos arsenalistas em lutarem contra as adversidades.
Carlos Carvalhal optou por deixar o criativo João Vieira Pinto no banco de suplentes e reforçar o sector intermediário, musculado por Madrid e Ricardo Chaves e entregue à capacidade de organização de jogo de Hugo Leal. O distanciamento entre o meio-campo e o tridente ofensivo formado por Maciel, Marcel e Wender fez-se sentir ao longo da etapa inicial, com o Sp. Braga a optar por lances rápido em que nem a falta de apoio impediu as ameaças à baliza de Didulica.
Do outro lado, um AZ Alkmaar com quatro unidades que assumiam o controlo do jogo na zona central, lançando a velocidade de um imparável Dembelé, a principal muleta do ponta-de-lança Shota Arveladze. O lance do golo tem como principais intervenientes estes dois jogadores. Dembelé parte em posição irregular, obriga Maurício e Madrid a fazerem cortes deficientes, com o capitão da equipa da casa a agradecer a oportunidade para bater Paulo Santos. Golpe de água fria para o Sp. Braga, com queixas justificadas em relação à equipa de arbitragem, no lance em questão.
Não há treinador que resista às lesões
Em desvantagem no marcador, esperava-se uma formação arsenalista com maior propensão atacante e disposta a empurrar o adversário para a sua área. Contudo, não há treinador que resista às lesões, sobretudo quando afectam unidades importantes e obrigam a diminuir a capacidade de alterar a estratégia ao longo do encontro.
Primeiro, foi Hugo Leal a sucumbir, perto do intervalo, permitindo a entrada de João Vieira Pinto. Na etapa complementar, ainda antes do primeiro quarto-de-hora, seria Wender a debater-se com problemas físicos, cedendo o seu lugar a Césinha. Duas enormes contrariedades para a equipa portuguesa, que não encontrava forma de impedir o AZ Alkmaar de impor um ritmo pausado, jogando a favor do relógio.
27º jogo do AZ Alkmaar sem conhecer o sabor de uma derrota caseira
O Sp. Braga conseguiu, à terceira tentativa consecutiva, entrar na fase de grupos da Taça UEFA. O AZ Alkmaar, por seu turno, tem solidificado a sua posição nos últimos anos e, em 2004/05, logrou chegar às meias-finais da competição, antes de ser afastado pelo Sporting (sob o comando de Co Adriaanse, que assistiu ao encontro). Esta realidade ficou patente nos pormenores, que justificavam o registo de 27 jogos da formação holandesa na prova, na condição de visitado, sem conhecer o sabor da derrota.
Carlos Carvalhal ainda lançou uma derradeira cartada (Maciel por Zé Carlos), desta vez sem ter de debater-se com o espectro das lesões. Abriu definitivamente o jogo e, pouco depois, acabaria por sofrer a estocada decisiva (73m). O recém-entrada Koevermans aproveitou a passividade da defensiva bracarense, desapoiada face ao pendor ofensivo da equipa, disferindo um remate cruzado após assistência de Dembelé. Desta vez sem irregularidades, acabava aí o jogo para o Sp. Braga, que ainda viu Schaars carimbar o resultado final, ao minuto 78.





Koevermans (AZ Alkmaar) culpa Paulo Santos pelo lance do segundo golo

Koevermans, autor do segundo golo do AZ Alkmaar na vitória frente ao Sp. Braga (3-0), foi duro na análise a Paulo Santos, guarda-redes da equipa da casa. O avançado holandês considera que o internacional português poderia ter evitado o seu golo, chegando a fazer uma comparação mordaz.
«Foi um erro do guarda-redes. Mas claro que foi bem-vindo. Ele deve ter visto o Mondragon ontem, porque também deixou fugir a bola», disse Koevermans no final do encontro. Uma comparação exagerada, uma vez que Mondragon, guarda-redes do Galatasay, deixou fugir a bola rematada por Kromkamp, jogador do PSV Eindhoven, muito perto do corpo.
«Joguei apenas vinte minutos, mas aproveitei-os da melhor forma possível. Para mim, foi fantástico. Uma grande noite», considera o melhor marcador do campeonato holandês, que fez ainda a assistência para o terceiro golo do encontro.


Carlos Carvalhal «Perder por 1-0 não nos servia de nada, por isso corremos riscos»

Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, em declarações no final da derrota por 0-3 com o AZ Alkmaar a contar para a Taça UEFA:
«A vitória do AZ Alkmaar é justa, mas por número exagerados. Fomos altamente penalizados por não termos marcado um golo na primeira parte quando tivemos oportunidade para isso. O AZ foi inteligente na forma como na segunda parte geriu o jogo. Deixou-nos avançar no terreno e depois actuou em contra-ataque, mas sem perder o controlo do jogo. Perder por 1-0 de nada nos servia, por isso corremos riscos e chegámos a jogar com quatro avançados. Mas sofremos um golo, o segundo, em que cometemos vários erros. Continuo a acreditar na passagem à fase seguinte, pois temos dois jogos em casa, o que nos dá algumas garantias, desde que os possamos ganhar».
IN MAISFUTEBOL
BRAGA SEMPRE MAIS!