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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 24/02

Started by JotaCC, 24 de February de 2010, 07:39

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JotaCC

Renascer ao colo do calor humano

Há feridas por lamber, mas nada como passar uma esponja nesse passado-recente, de noventa minutos de amargura, de um conjunto transformado num glaciar ingovernável engolido por números arrasadores em apenas um jogo. Dá para deixar marcas? Dá para assustar? Todos os cenários são possíveis e a semana vai ser gerida com pinças. Há que renascer, descartar o passado e preparar o bólide arsenalista com as características anteriores ao filme da noite do Dragão: impenetrável no aspecto defensivo, com espírito devorador para o ataque. A primeira medida da SAD foi uma automática viragem aos adeptos e... portas abertas para sábado, frente à Olhanense.

O Sporting de Braga procura claramente um porto de abrigo e a primeira ideia foi a viragem à massa associativa. Tal como sucedeu diante do Marítimo as portas do Estádio Municipal vão estar novamente abertas, de modo a que o calor humano de trinta mil almas possa fechar as feridas abertas e expostas no Dragão, com o efeito imediato de um regresso aos triunfos.

O exemplo Marítimo

A medida tomada no jogo com o Marítimo apareceu na sequência dos castigos aplicados a Vandinho e Mossoró. O apelo partiu de António Salvador e a cidade respondeu de imediato. O exemplo Marítimo espoletou de imediato a tomada de decisão de abrir as portas para o jogo com o Olhanense, na sequência do desastre sofrido diante do FC Porto. É preciso estancar automaticamente essa noite negra e como tal o recurso ao calor humano assume-se novamente como vital.

Ultrapassar os números


Esta temporada, o Sporting Clube de Braga tem dizimado os números de espectadores no Municipal. Na época passada a média foi de 10.270 adeptos no Municipal e houve um total acumulado de 164.335. No jogo com a Olhanense, os braguistas preparam-se para ultrapassar já à 21.ª jornada os números da época passada. Para isso basta ter pouco mais de vinte mil almas este sábado.

 
Sp. Braga: Uma longa conversa

A sessão de trabalho estava marcada para as 10 horas, todavia as portas do Estádio Municipal só abriram uma hora e vinte depois. Durante sessenta minutos o grupo de trabalho esteve reunido no balneário a analisar o que se passou no Estádio do Dragão. Domingos Paciência e o plantel analisaram em privado e ao pormenor os erros cometidos, que ditaram a maior derrota sofrida esta temporada.

Aliás, o emblema minhoto já não sofria cinco golos no mesmo jogo há quase seis anos e esta época tinha sofrido apenas oito golos em dezanove jogos realizados para a liga portuguesa. O Sporting Clube de Braga detinha a melhor defesa da Europa, rótulo perdido este fim-de-semana e, ao nível nacional, foi igualmente ultrapassado, sendo agora a segunda melhor defesa da competição.

Os noventa minutos foram totalmente escalpelizados e colocou-se de imediato um ponto final no assunto, até porque iniciou-se de imediato a preparação do jogo com o Olhanense, desafio onde os minhotos apostam em regressar aos triunfos. Aliás, uma vitória frente aos algarvios serve par a estancar o mau momento do último fim-de-semana e poderá ainda servir para as contas do campeonato, uma vez que os adversários directos têm deslocações de grau de dificuldade elevado. O Benfica, actual líder, joga em Matosinhos, enquanto que o Futebol Clube do Porto vai medir forças com o Sporting, no Estádio de Alvalade.

Rodriguez contra o tempo


Alberto Rodriguez foi o único elemento do grupo de trabalho que se limitou a ficar pelo ginásio. O peruano padece de uma mialgia na região posterior da coxa esquerda e realizou tratamento e trabalho condicionado. Apesar disso, há claros indícios que o defesa-central pode apresentar-se na condição de apto no jogo de sábado.

Há esperanças em recuperar o peruano e caso se confirme essa corrida contra o tempo, Domingos Paciência ganha nova opção para o eixo defensivo, depois do chumbo à dupla formada por Paulão e Moisés. Há igualmente André Leone, jogador que está nas perfeitas condições e que pode regressar ao onze este fim-de-semana, depois da ausência diante do Futebol Clube do Porto.


CORREIO DO MINHO

JotaCC

Inês e Dulce "rejeitam" Mundiais

Não voltam a tentar obter o mínimo até ao fim do prazo, no próximo domingo. Preparação menos conseguida é motivo para Inês Monteiro, enquanto Dulce Félix aposta no crosse. Sara Moreira corre em Espinho.

Dulce Félix foi a atleta que mais se aproximou do mínimo para os 3000 m dos Mundiais de pista coberta do Qatar, que se realizam entre 12 e 14 de Março, com excepção de Jéssica Augusto, a única a baixar dos 8.55,00 m pedidos pela Federação Portuguesa e, por isso, já com lugar reservado na Selecção.

Correu em 8.56,84 m durante os Nacionais de clubes, com a camisola do SC Braga, mas nem sequer estará nos Campeonatos de Portugal do próximo fim-de-semana, em Espinho, que constituem a última oportunidade para conseguir as marcas de acesso aos Mundiais, uma vez que o prazo termina domingo.

«O objectivo era apenas fazer uma boa marca. Nunca tencionei competir nos Mundiais de pista coberta», garante Dulce, que voltará a correr no próximo dia 7, no Nacional de corta-mato longo, em Albufeira. «Os meus próximos objectivos são o Nacional de crosse e a presença no Mundial [de crosse].»

Já Inês Monteiro chegou a ter os Mundiais de pista coberta em agenda, mas acabou por riscá-los e também não estará em Espinho no fim-de-semana. «Tínhamos assumido o compromisso com a federação de que a Inês só iria ao Qatar se estivesse em condições de ter uma boa prestação», diz o técnico Pedro Martins. A atleta abriu a época de pista coberta com 8.59,05 m nos 3000 m do meeting de Estugarda, seguindo-se uma prova menos positiva nos 1500 m de Valência, com 4.18,82 m nos 1500 m. «Trabalhámos o mais que podíamos e sabíamos. As coisas não correram bem, a Inês não estava a correr tão rápido como desejaríamos e, por isso, optámos por abandonar a hipótese pista coberta. Se estivéssemos só à procura do mínimo, a Inês poderia tê-lo feito logo em Estugarda, sem arriscar tanto. Mas o objectivo era testar o trabalho feito até aí. E em Valência confirmámos que alguma coisa se passa à medida que a distância aumenta», explica Pedro Martins, sem revelar, contudo, quais serão as próximas metas competitivas.

A BOLA

JotaCC

Terramoto do Dragão mexe na estrutura
MIGUEL GARCIA NA DIREITA E FILIPE OLIVEIRA A FAZER DE VANDINHO
   
Domingos Paciência gere com cuidados naturais as sequelas do terramoto do Dragão, mas depois de apostar na recuperação psicológica, promovendo o descanso e a reflexão, segue-se a normal mexida numa estrutura que, como se viu, tremeu bastante. Com o triângulo do meio-campo no topo da geometria tática, parece mais do que evidente que a forçada ausência ainda se faz sentir, mas aos poucos o treinador vai experimentando soluções para chegar a conclusões.

Olberdam não passou incólume na goleada imposta pelo FC Porto e pode perder terreno, cedendo já o lugar para uma adaptação que correu bem. Filipe Oliveira, ainda com o ex-Marítimo a não poder ser utilizado, jogou em Belém na posição 6 e deve voltar a merecer a confiança do técnico na receção de sábado ao Olhanense. Dessa forma, a defesa tem obrigatoriamente de apresentar uma nova cara e Miguel Garcia pode começar a fixar-se em definitivo como defesa-direito, procurando ganhar pontos para justificar a aposta. Curiosamente, este jogo pode marcar a carreira de Miguel Garcia em Braga e logo frente à sua ex-equipa, ele que foi contratado precisamente para render João Pereira, mas ainda não conseguiu impor-se no lugar.

O jogo no Estádio do Dragão também abriu lugar à discussão do posicionamento de Luís Aguiar e Hugo Viana, porque o uruguaio esteve na esquerda e o internacional português mais à direita. Uma alteração que correu mal e imposta para abrir espaço à entrada de Mossoró na equipa. Uma questão que, paradoxalmente, está agora resolvida com a ausência do brasileiro, que tem de cumprir um jogo de castigo devido à acumulação de cinco cartões amarelos. Assim, Luís Aguiar pode voltar a ocupar o vértice do triângulo do meio-campo e Hugo Viana assumir o duplo pivô defensivo ao lado de Filipe Oliveira.

RECORD

JotaCC

Tapar a ferida com Garcia

Afinal, João Pereira tem feito mais falta do que se pensava há umas semanas. Com a chegada dos jogos mais difíceis, o Braga tem revelado algumas fragilidades no lado direito da defesa, algo que não sucedia até que o lateral saiu para o Sporting, em Janeiro. Se em termos ofensivos Filipe Oliveira ainda conseguiu responder à altura - chegou mesmo a marcar ao Freamunde, para a Taça de Portugal -, no capítulo defensivo as dificuldades têm sido maiores. Aliás, bastou o internacional sub-21 português rumar a Alvalade para os ataques dos adversários pelo flanco destro dos bracarenses aumentarem significativamente. A maioria identifica-o como o corredor mais frágil da equipa minhota e não tem problemas em direccionar todo o seu futebol ofensivo para lá. O encontro contra o FC Porto é o melhor exemplo para justificar a teoria, até porque Jesualdo Ferreira fez questão de mostrá-lo logo ao início, colocando Varela na esquerda e desviando Mariano para a direita (normalmente jogam ao contrário). De resto, os portistas realizaram 21 ataques pela esquerda e foi daí que saíram 15 cruzamentos, dos quais dois resultaram em golo (Raul Meireles e Falcao).

Exposta de forma clara a ferida, cabe agora a Domingos tentar tapá-la da melhor maneira possível. Por isso, é bastante provável que o treinador venha a optar por lançar Miguel Garcia contra o Olhanense. E argumentos para sustentar esta alteração não faltam. Além de o lateral formado nas escolas do Sporting conhecer bem o adversário, no qual actuou durante a primeira metade da época, tem características mais defensivas que Filipe Oliveira.

A opção de Domingos só será conhecida no sábado, mas o treino de ontem, o primeiro da semana - e à porta aberta -, deu indicações nesse sentido. Miguel Garcia jogou na equipa da maioria dos habituais titulares, com Paulão, Leone e Evaldo. Moisés e Filipe Oliveira, que realizaram uma exibição manifestamente menos boa com o FC Porto, actuaram do lado contrário, embora o central, totalista até ter sido expulso contra o Belenenses, tenha lugar garantido.


Opções
Filipe Oliveira


Foi a primeira escolha após a saída de João Pereira e a boa exibição contra o Nacional fê-lo ganhar a corrida a Miguel Garcia. Contra o Sporting ainda aguentou as investidas pelo seu flanco, mas ante o FC Porto foi "devorado" por Varela.
Miguel Garcia

Estreou-se a titular na deslocação ao Restelo e trabalho não lhe faltou. O Belenenses aproveitou a vantagem numérica para realizar vários ataques, 13 dos quais pelo seu lado, mas não se atemorizou e iniciou três ofensivas dos bracarenses.
Ney

Utilizado só uma vez por castigo de João Pereira, na décima jornada, foi alvo de ataques por 19 ocasiões e não ficou isento de culpas no golo do Guimarães. Além disso, realizou apenas três incursões no terreno e só arriscou o cruzamento duas vezes.


Antes e depois de João Pereira


Com João Pereira (média por jogo)
Ataques feitos

3,5

Talvez por ter tido a escola de extremo, o lateral aventurava-se com alguma assiduidade no ataque. Aliás, até fez um golo esta temporada (ao Marítimo).
Ataques cedidos

9,8

A determinação com que abordava cada lance levava as equipas a pensar duas vezes antes de atacar pelo seu flanco. Só Di María lhe deu um pouco mais de trabalho.
Cruzamentos

6,9

A média de cruzamentos permitidos é influenciada pelos jogos com Sporting (14) e Benfica (14). Caso contrário, o valor baixaria para os 5,6 por encontro.

Sem João Pereira (média)
Ataques feitos

3,1

Filipe Oliveira, que nos primórdios da carreira era extremo, foi o que mais contribuiu para este valor. De resto, só contra o Sporting não iniciou qualquer ataque.
Ataques cedidos

16,3

Neste capítulo, a diferença para os números com João Pereira é abissal. Só a Académica realizou menos de dez ataques pelo lado direito da defesa do Braga (sete).
Cruzamentos

9,1

Varela foi quem mais problemas causou a Filipe Oliveira e fartou-se de tirar cruzamentos pelo lado do lateral. Dois deles resultaram mesmo em golo.



Filipe Oliveira a trinco é hipótese a considerar

A entrada de Miguel Garcia para a equipa inicial não está directamente ligada com a eventual saída de Filipe Oliveira. O lateral pode ser desviado para o meio-campo, sector onde Olberdam ainda não conseguiu afirmar-se como alternativa à altura de Vandinho. A boa exibição realizada contra o Belenenses, que deu muito trabalho ao sector mais recuado dos bracarenses, poderá levar Domingos a optar por Filipe para a posição 6, relegando o ex-Marítimo para o banco.



Salvador recusou saída de Vandinho


António Salvador referiu um dia, ainda que em jeito de brincadeira, que no Braga até ele próprio é transferível. A sua fixação por bons negócios é por demais conhecida, mas não há dinheiro que compre um título nacional nem o sentimento de que o clube foi vítima de uma enorme injustiça aquando das suspensões de Vandinho e Mossoró. Por isso, recusou a saída de Vandinho já depois de conhecido o castigo que o afasta três meses da Liga Sagres e só o deixa competir na última jornada. Antes já tinha havido uma nega, mas porque não havia certeza quanto ao tempo de suspensão do médio.

Poucos dias depois de conhecido esse castigo, a SAD reuniu-se para debater algumas situações e a do capitão também esteve sobre a mesa. Confrontado com a possibilidade de o brasileiro ser emprestado até ao final da época, Salvador nem chegou a analisar o negócio. Recusou liminarmente ouvir qualquer tipo de propostas concretas, por entender que a presença do capitão no balneário continua a ser fundamental e a valer mais do que os milhares de euros que uma cedência poderia representar. Isto além dos ordenados que o Braga pouparia.

Vandinho é inegociável nesta fase e o representante do jogador - António Teixeira - já terá conhecimento de tal facto. Os mercados orientais (na Europa e Ásia) são fortes economicamente, mas o presidente arsenalista será sempre mais forte na sua convicção. Vandinho continua a ser visto como um líder no balneário e um elemento agregador, nesta fase em que os problemas têm surgido de variadíssimos quadrantes. Para além do valor simbólico da sua permanência no plantel, é indesmentível que o Braga mantém ainda a esperança de que o castigo possa ser atenuado pelo Conselho de Justiça da FPF, e Vandinho esteja em condições de ser reforço para as últimas jornadas da Liga Sagres.

Recentemente, ficou a saber-se, a propósito do portista Sapunaru, que o castigo pode não ser cumprido se o jogador não estiver inscrito em Portugal. Mas, na recusa de Salvador, não havia sinal de que fosse assim.


Palestra prolongada

A pesada derrota com o FC Porto foi hoje, dia de regresso aos treinos, objecto de análise pormenorizada. A palestra de Domingos Paciência demorou cerca de uma hora, razão pela qual o treino, previsto para as 10h00, só começou às 11h20. A boa disposição dos jogadores é que não se perdeu. O pesadelo está esquecido.



Mossoró premiado


O Braga recebe hoje o prémio fair-play correspondente ao mês de Janeiro. Na mesma ocasião, o Sindicato de Jogadores oferece o troféu de melhor jogador desse mês a Mossoró, que falará sobre a situação do clube.



Olhanense aberto


Tal como foi equacionado após a derrota no Dragão, a recepção ao Olhanense terá entrada livre, à semelhança do que sucedeu contra o Marítimo, no jogo que bateu o recorde de afluência no AXA: 30 186 espectadores. O objectivo é empurrar a equipa rumo ao título.


O JOGO

JotaCC

Zelenovic quer voltar para Portugal

O lateral-direito Vladimir Zelenovic, que se sagrou bicampeão nacional no ABC, clube com o qual ganhou ainda uma Taça de Portugal, está em fim de contrato com o Paris Handball e pretende voltar a Portugal.

Com 33 anos, naturalizado português, Zelenovic sempre gostou do nosso país, onde chegou pela mão de Nuno Montenegro, na altura para o FC Maia, tendo depois passado pelo Boavista e Ginásio do Sul, antes de passar por Braga.

"A minha mulher é portuguesa, de Almada, e toda a família sente-se melhor em Portugal. Ainda não tenho qualquer proposta, mas estou esperançado que possam aparecer", disse, a O JOGO. "A selecção portuguesa também continua a ser um sonho. Uma vez foi chamado para a da Sérvia, mas tinha o dedo partido e esse sonho já passou", concluiu.



O JOGO

JotaCC

Sete anos de Salvador

Foi por substituição directa que a 24 de Fevereiro de 2003 António Salvador assumiu os destinos do Sp. Braga, no lugar de Fernando Oliveira.

Há exactamente sete anos, este bem sucedido empresário da área da construção civil inaugurou um dos capítulos mais estimulantes na vida e história do emblema minhoto.

Com a bênção do falecido Monsenhor Melo, na época presidente do Conselho Geral, Salvador pôs mãos à obra. Recebeu pesada herança, com dívidas a fornecedores e jogadores e a ameaça de descida ao segundo escalão. Pagou tudo até ao último cêntimo e evitou o descalabro desportivo. Passados 2557 dias, o Sp. Braga é um clube financeiramente estável, com uma sólida estrutura liderante e projectos empresariais que o colocam na vanguarda do futebol português. Mais importante que tudo isso: tem uma equipa que em 2010 alimenta, com resultados e exibições, o sonho de um título nacional desejado por Salvador desde que assumiu a SAD.

Entre 2003 e a actualidade, a transformação do Sp. Braga foi radical. Figura obstinada e com uma disciplina férrea, António Salvador impôs a sua visão empresarial na gestão da Sociedade, elevou os níveis de exigência interna, numa lógica que eliminava qualquer discurso ou visão derrotistas.

Normalmente, é o primeiro a chegar ao Estádio AXA, manhã cedo. De motorista ou ao volante do seu potente e bem artilhado Mercedes, onde passa parte substancial do tempo em viagens de norte a sul do país. Frenético e com a agenda sempre sobrecarregada, é frequente António Salvador tomar o pequeno-almoço em Braga, almoçar em Lisboa, jantar no Algarve e regressar de madrugada ao seu refúgio, em Esposende.

Os negócios e o futebol andam entrelaçados, mas nunca chocam. A empresa de Salvador, a Britalar, tem uma facturação de milhões; o Sp. Braga, um clube médio num campeonato dominado por três grandes equipas, consegue intrometer-se na luta pelo primeiro lugar e até já atirou o Sporting para fora da batalha. Percebe-se, por estes dois exemplos, que Salvador rodeia-se de equipas multidisciplinares para alcançar o sucesso. Mas no fim, é ele quem toma todas as decisões...


A BOLA

JotaCC

Médio brasileiro "feliz"
Mossoró eleito melhor jogador de Janeiro

Mossoró foi eleito o melhor jogador de Janeiro pelo Sindicato de Jogadores Profissionais. O médio do Sp. de Braga mostrou-se "feliz" com a distinção e sublinhou que resulta da boa época da formação minhota.

"Obviamente estou feliz pelo reconhecimento individual e pela boa campanha que o Sp. de Braga está a realizar", considerou o médio brasileiro.

Depois de ter cumprido dois jogos de castigo, Mossoró vai voltar a falhar a próxima partida, por ter visto o quinto cartão amarelo, mas mostrou-se solidário com a equipa. "Fiquei naturalmente triste com o castigo, mas já passou. Infelizmente não posso jogar no próximo desafio, mas vou estar ao lado do grupo", sustentou.

CORREIO DA MANHA

JotaCC

Eduardo: «Podemos voltar à liderança»
DEDICA PRÉMIO FAIRPLAY A VANDINHO E DEIXA MENSAGEM
   
      
O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol entregou esta quarta-feira o prémio fairplay à equipa do Sp. Braga. No ato estiveram os capitães Moisés e Eduardo, com o guarda-redes a lamentar não ser Vandinho (castigado) a receber o prémio.

"Queremos dedicar este prémio ao nosso capitão, Vandinho, que é o verdadeiro líder do balneário e merecia estar aqui", disse Eduardo.

O internacional português falou também do atual momento dos bracarenses, reconhecendo que o jogo no Dragão não correu nada bem, mas deixando claro que "o grande objetivo frente ao Olhanense é limpar a má imagem". "Acreditamos que podemos voltar à liderança da Liga, onde andámos durante tanto tempo", acrescentou.

O Sindicato entregou ainda o prémio de melhor jogador do mês de janeiro a Mossoró. "É o reconhecimento do meu trabalho e uma valorização profissional, que tenho de agradecer à equipa, pois ajuda-me bastante nos jogos", disse o avançado.

O Sp. Braga continuou esta quarta-feira, à porta fechada, a preparação do jogo de sábado, frente ao Olhanense.

RECORD

JotaCC

Eduardo dedica prémio «fair-play» a Vandinho

Eduardo, um dos capitães do Sp. Braga, dedicou o prémio «fair-play» que os «arsenalistas» receberam esta quarta-feira, pelo que realizaram em Janeiro, a Vandinho, actualmente castigado.

«Lamento que um dos capitães não esteja aqui presente, mas este prémio é lhe dedicado, por tudo o que deu ao grupo», realçou Eduardo.

O guarda-redes analisou a goleada sofrida frente ao FC Porto (5-1) e referiu que o grupo vai dar a volta já no próximo jogo: «No Dragão o jogo foi mau e assumimos a nossa responsabilidade. Foi um resultado anormal, tendo em conta aquilo que fizemos até ao momento, mas que não pode retirar o mérito da nossa campanha. Vamos continuar o nosso trabalho com a mesma confiança e vamos fazer um bom jogo para voltar à liderança.»

Eduardo também abordou os sete anos de António Salvador na presidência do Sp. Braga: «É um dos grandes suportes do clube e o mentor do crescimento. Depois, não deixa que não falte nada.»


Mossoró orgulhoso por ser considerado o melhor de Janeiro

O médio brasileiro Mossoró ficou «feliz» pelo prémio de melhor jogador de Janeiro, do Sindicato de jogadores profissionais. O atleta do Sp. Braga realçou que é fruto também da boa campanha que os «arsenalistas» têm vindo a fazer.

«Obviamente estou feliz pelo reconhecimento individual e pela boa campanha que o Sp. Braga está realizar», realçou Mossoró

O médio ofensivo brasileiro, após ter cumprido dois jogos de castigo, terá agora de ficar de fora mais uma partida, visto que recebeu o quinto cartão amarelo, algo que o jogador lamentou: «Fiquei naturalmente triste com o castigo, mas já passou. Infelizmente não posso jogar no próximo desafio, mas vou estar ao lado do grupo.»

A BOLA