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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 15/02

Started by JotaCC, 15 de February de 2010, 07:34

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JotaCC

Sp. Braga - Marítimo: E assim com raça se constrói um campeão

Dizia Shakespeare que uma paixão aumenta em função dos obstáculos que aparecem pelo caminho. E este Sporting de Braga é o exemplo caro de uma intensa paixão que ganha novo fôlego a cada dia, mesmo contra as adversidades que vão surgindo.

Num dia em que se celebrava o amor, a tarefa dos arsenalistas não foi fácil frente a um Marítimo destemido, mas a raça, força guerreira e atitude imensa que se viu em campo mantêm o sonho alto e arrastam, cada vez mais, os adeptos. Ontem, foram 30.186 a empurrar uma equipa que acreditou até ao fim na vitória. E é com esta raça e sofrimento à mistura que se constrói um campeão.

Numa noite gélida no Estádio Municipal, os primeiros 45 minutos desenrolaram-se à imagem da temperatura: futebol sem grande inspiração, um Sp. braga à procura da identidade e um Marítimo que aniquilou as ambições arsenalistas.

A verdade é que o Marítimo veio a Braga com a lição bem estudada e não facilitou a tarefa dos 'guerreiros'. Num onze com duas caras novas - Olberdam (na posição do castigado Vandinho) e Diogo Valente (que regressou à titularidade no lugar do lesionado Paulo César) - e um meio-campo que contou ainda com Hugo Viana e Luís Aguiar, apenas de bola parada o Sp. Braga conseguiu chegar com perigo à baliza de Peçanha.

> O primeiro sinal foi dado por Luís Aguiar, que cabeceou por cima da baliza e Olberdam, que viu um cabeceamento rasar a trave e, em cima do intervalo, novamente de cabeça, atirou à figura do guardião. Mas a melhor ocasião de golo da primeira parte para a equipa madeirense. Um cabeceamento de Robson obrigou Eduardo a brilhar.

O intervalo trouxe maior discernimento e personalidade ao Sp. Braga. E um golo logo no reatamento que elevou a moral. Na sequência de um livre de Hugo Viana, Alan falhou o remate, a bola sobrou para Meyong, que cabeceou em cheio para o fundo das redes. Um golo que fez explodir as bancadas. E os céus, com fogo de artifício a surgir no momento do golo ao longe a iluminar a noite.

Mas a felicidade durou pouco. Um tiro de Djalma, dez minutos depois, gelou a pedreira e os corações minhotos. E deixou Eduardo pregado ao relvado.
Apesar das contrariedades, a atitude e raça guerreira dos arsenalistas fizeram a diferença.

A equipa acreditou até ao fim e mostrou como se faz um líder. Numa jogada que já parecia perdida, Filipe Oliveira insistiu e brilhou em esforço ao cruzar para a área, onde Luís Aguiar atirou sem hipótese de defesa para Peçanha. Um grande golo a premiar a determinação e crença de uma equipa embalada na luta pela liderança da Liga.


CORREIO DO MINHO

JotaCC

#1
Minhotos cumpriram missão e mantêm Benfica 'debaixo de olho'



O Sporting de Braga cumpriu a sua missão e, aplicando ao Marítimo uma derrota por 2-1, mantém o Benfica debaixo de olho na liderança do campeonato, a um ponto, e com menos um jogo.

Os minhotos aproveitaram também o deslize do FC Porto, anteontem, perante o Leixões (0-0), para solidificar a sua posição cimeira e mesmo sem deslumbrar revelaram-se eficazes nos momentos decisivos do desafio, mesmo beneficiando de uma desatenção da equipa de arbitragem.

Os instantes iniciais do jogo foram um claro prenúncio de uma partida disputada, decidida, sobretudo, em intensas batalhas do meio-campo, que, a espaços, acabaram por ser inimigas do bom futebol. O Marítimo até pareceu dar-se melhor com este estilo de jogo, controlando, ligeiramente, a posse de bola, atrevendo-se depois em contra-ataques.

Os anfitriões demoraram a combater a sobranceria insular, e só através de lances de bola parada mostravam alguma acutilância. Paulão, na sequência de um canto, gizou a resposta minhota, sublinhada com dois remates de Filipe Oliveira e Olberdam.

Ao intervalo os dois técnicos corrigiram a apatia ofensiva das suas equipas, e logo aos 50 minutos, os bracarenses adiantaram-se no marcador por Meyong. O camaronês deu o melhor seguimento a uma jogada construída por Luís Aguiar e trabalhada por Alan.

Os madeirenses não se encolheram com o tento adversário, e, cinco minutos depois, Djalma criou o momento da noite, numa iniciativa individual coroada com um remate soberbo que gelou o Municipal de Braga.

A partida ganhou então a emoção que nunca teve, com os arsenalistas mais pressionantes na busca da vitória, perante um Marítimo que apesar de satisfeito com a igualdade não se assumia como uma presa fácil.

Neste impasse, acabou por ser um erro do trio de arbitragem a decidir. O bracarense Filipe Oliveira iniciou uma jogada com a bola claramente fora do terreno do jogo, num lance finalizado com a mestria do remate de Luís Aguiar, que acaba por manter a equipa minhota na peugada do título.

DN

JotaCC

Arraial minhoto segue muito feliz



O Braga venceu o Marítimo, por 2-1, num jogo com casa cheia e um final feliz para os bracarenses, que arrancaram a ferros o seu 15.º triunfo na Liga. Um golo de Luís Aguiar, a nove minutos do fim, desfez o empate e deixou os adeptos minhotos à beira da loucura.

Carnaval grandioso em Braga, com a equipa de Domingos Paciência a alcançar a sexta vitória consecutiva na Liga e a continuar a responder bem às sucessivas adversidades. Os minhotos mantêm-se, assim, a um ponto do Benfica, com menos um jogo e, na próxima ronda, vão ao Dragão com oito pontos de avanço sobre os portistas, que seguem em terceiro, um registo histórico, à beira do fecho do segundo terço da competição.

Não há campeões sem sorte e o Braga, que pode muito bem chegar a um inédito título, foi um vencedor feliz, perante um Marítimo de boa qualidade, que se pode queixar de o lance decisivo do jogo ter nascido de uma situação irregular. Filipe Oliveira conduziu a jogada, depois de a bola ter ultrapassado a linha lateral. O lance prosseguiu, a bola sobrou para Matheus e acabou no remate do uruguaio Luís Aguiar, a desfazer o empate, a nove minutos do fim.

Foi a explosão de alegria, num estádio cheio como nunca, e o aliviar da pressão de um Braga que, mesmo esforçado e com bons momentos, não esteve à altura de outros jogos, acusando a pressão, mas acabando por vencer, que era o que mais interessava.

Sem Moisés, Vandinho, Mossoró (castigados) e Paulo César (lesionado), a turma minhota sentiu dificuldades. Domingos apostou no factor surpresa, lançando Diogo Valente no lado esquerdo do ataque, em detrimento de Matheus, enquanto o médio Olberdam (ex-Marítimo) se estreou. Mas a equipa sentiu problemas e talvez não estivesse à espera de um Marítimo tão atrevido. Sem Alonso, o técnico holandês lançou Pitbull e a equipa exibiu-se em bom plano. Pertenceu-lhe mesmo as duas melhores oportunidades do primeiro tempo, uma das quais surgiu acidentalmente, com Filipe Oliveira (20 minutos), quase a marcar na própria baliza. Logo a seguir, valeu ao Braga Eduardo, que desviou para canto um remate perigoso de Robson.

O segundo tempo começou bem para o Braga. Bom lance, com Hugo Viana a servir Alan e este a dar de bandeja para Meyong confirmar a abertura da contagem. A reacção insular foi rápida e, dez minutos depois, Djalma tirou um adversário do caminho e atirou, de fora da área, batendo Eduardo, que nem se mexeu. O angolano acabava com o longo período do guarda-redes sem sofrer golos em casa, que durava há meio ano, dado que, até ontem, só o Belenenses marcara no AXA, à 3.ª jornada. Mas os bracarenses ainda chegariam à vitória, remetendo o pormenor estatístico para segundo plano. E o arraial minhoto segue feliz...


JN

JotaCC

Candidato: Minhotos derrubam Marítimo com golo precedido de lance irregular
Sp. Braga firme na luta pelo título


Foi sofrida e polémica, mas a vitória em casa (2-1) frente ao Marítimo mantém o Sp. Braga firme na luta pelo título – agora com menos um ponto mas também com menos um jogo do que o líder Benfica. Mérito de Luís Aguiar, que desfez uma igualdade a um golo a dez minutos do fim, num lance precedido de jogada irregular, junto à linha lateral (bola saiu do terreno de jogo). Também a defesa minhota, merece nota de destaque, capaz de suster os contra-ataques felinos da equipa de Van der Gaag.
O Sp. Braga não poderia ter tido melhor ambiente na recepção aos insulares. No dia mais gelado do ano no Minho, os 30186 espectadores estiveram frenéticos no apoio à equipa, num sinal da vitalidade da marca Sp. Braga e a motivação ideal para a deslocação ao FC Porto, na próxima semana.

Uma 1ª parte sem golos ilustra o equilíbrio no relvado, ainda que um cabeceamento de Paulão tenha animado os adeptos da casa, e um lance desastrado de Filipe Oliveira os tenha deixado com o coração nas mãos (quase auto-golo).

O Marítimo passou o tempo todo em contra-ataque. Ainda assim, entrou a perder na 2ª parte, por conta de Meyong, após cruzamento venenoso de Hugo Viana. Djalma empatou com um petardo de fora da área. E quando os madeirenses caminhavam para um empate tranquilo, Luís Aguiar desfez a igualdade.

FICHA DO JOGO

LIGA - 19.ª Jornada - 14/02/2010

Estádio Municipal de Braga - Assistência: 30 186

Golos: 1-0 Meyong (51'), 1-1 Djalma (61'), 2-1 Luís Aguiar (81')

SP. BRAGA

Eduardo, Filipe Oliveira, Rodríguez (Andre Leone 90'), Paulão, Evaldo, Olberdam, Hugo Viana, Lís Aguiar, Diogo Valente (Adriano 65'), Alan, Meyong (Matheus 57').

Treinador: Domingos Paciência

MARÍTIMO

Peçanha, Paulo Jorge, Robson, João Guilherme, Briguel (Taka 85'), Roberto Souza, Bruno (Baba 85'), Djalma, Manu, Kléber (Diakité 90'), Pitbull.

Treinador: Vander Gaag

Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)

Disciplina: amarelos: João Guilherme (56'), Luís Aguiar (82'), Filipe Oliveira (89') e Paulo Jorge (89')

Classificação do jogo: 5

CORREIO DA MANHA

JotaCC

Foi Aguiar que se deu mais um passo



O Braga continua em estado de graça. Desta vez, precisou de suar para levar de vencida uma equipa bem organizada, com uma louvável maturidade e que quando estava a perder encontrou a solução para assustar o adversário, através de um golo fabuloso de Djalma. Para continuar a sonhar, Luis Aguiar abriu o livro, marcando um golo, o primeiro neste regresso a Braga, que fechou as contas de um jogo quase sempre mais disputado do que bem jogado.

Como se esperava, o Braga entrou ansioso. Errou muitos passes, não encontrou forma de penetrar na área dos madeirenses e, sobretudo, não desequilibrou pelas alas. A enchente no estádio terá transmitido uma dose extra de responsabilidade aos jogadores da casa, que demoraram a serenar e a encontrar forma de ultrapassar um adversário que trazia a lição bem estudada. A jogar em 4x2x3x1, o Marítimo preenchia bem os espaços, ganhava mais lutas a meio-campo perante um Braga que num 4x3x3 no qual Luis Aguiar assumia o papel de organizador, não foi capaz em toda a primeira parte de mostrar futebol capaz de encher o olho. Foi, por isso, com inteira naturalidade que o jogo chegou ao intervalo empatado sem golos.

Com objectivos totalmente distintos, o Braga reentrou em campo com outra dinâmica, com outra alma e cheio de energia. Ninguém estranhou quando, logo a abrir, Meyong concluiu uma jogada com assinatura de Hugo Viana e assistência de Alan. Era isto que o povo desejava, era isto que o jogo precisava: de um golo para abrir e para dar outra emotividade. A emotividade que uma casa cheia merecia.

Apesar de ter tido o mérito de estar no sítio ideal para abrir o marcador, Domingos Paciência entendeu prescindir de Meyong, lançando Matheus. A ideia de dar velocidade ao ataque saiu furada porque, pouco tempo depois, Djalma teve um momento de inspiração: puxou a culatra atrás e fez um grande golo, deixando Eduardo a ver a bola entrar.

Como tentativa de emendar a primeira opção, Domingos lançou Adriano, tirou Diogo Valente e passou assim a jogar novamente com um ponta-de-lança fixo. A persistência dos bracarenses em empurrar um adversário que nunca tremeu, acabaria por dar frutos nos últimos dez minutos, com Luis Aguiar a fazer o tão desejado golo. Um golo nascido de um lance irregular que não tira uma vírgula ao mérito de um uruguaio que, com magia e arte, foi capaz de bater Peçanha. E era assim, com sacrifício e perseverança, que o Braga dava mais um passo na caminhada que está mais perto de ser histórica. Agora, para a semana, no Dragão, terá mais um teste de fogo às suas reais capacidades. Os oito pontos de vantagem sobre um candidato ao título chegarão para entrar em campo bem tranquilo.


Braga 2 | Marítimo 1

Estádio AXA | Relvado razoável

30186 espectadores

Árbitro Pedro Proença (Lisboa)

Assistentes Tiago Trigo e André Campos

4º árbitro Pedro Ferreira

-
Braga

Treinador Domingos Paciência

1 Eduardo GR

27 Filipe Oliveira LD

3 Paulão DC

2 Rodriguez DC 90'

6 Evaldo LE

13 Olberdam MD

45 Hugo Viana MD

10 Luis Aguiar MO

30 Alan AD

11 Diogo Valente AE 66'

19 Meyong AV 57'

-

31 Kieszek GR

15 Miguel Garcia LD

4 André Leone DC 90'

20 Peña MO

22 Rafael Bastos MO

99 Matheus AE 57'

81 Adriano AV 66'

-

Golos [1-0] 51' Meyong [2-1] 81' Luis Aguiar

Amarelos | 81' Luis Aguiar

vermelhos | Nada a assinalar

Marítimo

Treinador Van der Gaag

24 Peçanha GR

8 Paulo Jorge LD

44 João Guilherme DC

6 Robson DC

21 Briguel LE 84'

26 Roberto Sousa MD

10 Bruno MD 84'

15 Manu AD

9 Pitbull MO

17 Djalma AE

22 Kléber AV 90'

-

1 Marcelo GR

14 Fernando DC

7 Taka LE 84'

32 Tito MD

80 Diakité MD 90'

23 Tchô MO

35 Baba AV 84'

-

Golo [1-1] 61' Djalma

Amarelos | 55' Robson, Final do jogo Peçanha

vermelhos | Nada a assinalar


Arbitragem
Acção irregular de Filipe Oliveira

É verdade que as responsabilidades devem ser atribuídas ao assistente André Campos, que, talvez por estar tapado por um jogador, não viu Filipe Oliveira jogar a bola de fora para dentro do terreno de jogo no lance que daria a vitória ao Braga. Foi o único caso polémico de um jogo com poucos lances complicados de analisar. Pedro Proença teve o mérito de gerir o jogo com toda a tranquilidade. Cumpriu técnica e disciplinarmente e, em boa condição física, acompanhou sempre os lances de perto. Um internacional top class devia estar sempre assim.

O Tribunal de O JOGO
O caso: 81'
A bola sai na totalidade pela linha lateral antes do cruzamento que inicia o lance do segundo golo do Braga?


Jorge Coroado

-

A bola esteve na totalidade fora do campo. Uma desatenção do árbitro assistente André Campos, que, procurando fugir ao contacto com os jogadores, desviou os olhos da bola.

Rosa Santos

-

A bola está fora. Foi uma atrapalhação do árbitro assistente, mas há um ditado que diz: "Nunca deves perder a bola de vista." Erro com influência directa na acção do jogo.

António Rola

-

O árbitro assistente cometeu um erro grave, com influência directa no resultado. Não nos podemos desculpar pelo facto de a bola ter saído muito perto dele.


O Momento: 81' [2-1]
Um remate seco e colocado para sentenciar de vez o jogo

O Braga estava à procura do golo que lhe permitisse dar a volta ao texto. Tinha sofrido o empate dez minutos depois de ficar em vantagem e dava o máximo em busca do objectivo pretendido. Filipe Oliveira inicia uma jogada pela direita - em que a bola ultrapassa a linha lateral (ler Tribunal O JOGO) -, depois o Marítimo perde a posse de bola na área, e Matheus assiste Luis Aguiar, que, com um remate seco e colocado, surpreende Peçanha. Foi assim que o uruguaio sentenciou o jogo e foi assim que o Braga chegou à vitória, não sendo o Marítimo capaz de mudar o resultado e a história do jogo.


Lances-chave


15'

Canto de Luis Aguiar e cabeçada de Paulão. A bola passa pouco por cima da baliza do Marítimo.

20'

Filipe Oliveira, com alguma ingenuidade, quase mete a bola na própria baliza.

21'

Canto do lado esquerdo de Bruno, cabeçada de Robson, e Eduardo desvia a bola, que toca ligeiramente na barra e sai pela linha de fundo.

51'

[1-0]

Cruzamento de Hugo Viana, assistência de cabeça de Alan, e Meyong, também de cabeça, encosta com sucesso.

61'

[1-1]

Um grande golo de Djalma. O remate, ainda longe da área, não dá qualquer hipótese de defesa a Eduardo.

76'

Um potente remate de Alan, em arco, é correspondido com uma excelente defesa de Peçanha.

82'

[2-1]

Remate seco de Luis Aguiar, golo do Braga.


90'+1

João Guilherme cruza do lado esquerdo, Baba cabeceia, e Eduardo agarra com segurança.



A Estrela: Luis Aguiar (7)
Não "entorta", mas sabe ser decisivo

Que saudades tinham os bracarenses desta intensidade. Sem desprimor para Hugo Viana e Mossoró, que estão a fazer épocas tremendas, a verdade é que fazia falta na equipa um "box to box" como este uruguaio, que tão depressa está ao lado de Meyong como de Olberdam. Ainda está distante dos mecanismos da equipa e não "entorta" como Mossoró, mas também resolve jogos. O golo de ontem é indefensável, mas o melhor é que o remate foi feito sem preparação. Não deu uma bola por perdida e foi a todas. A lembrar a magnífica época 2008/09.


História do Jogo
Pedido de Salvador resulta em recorde

Mais de 30 mil pessoas estiveram na Pedreira para mostrarem um sinal de força da família bracarense. Voltaram a casa satisfeitas.

Há um novo recorde de assistência no Estádio AXA. António Salvador abriu os portões para que os adeptos pudessem mostrar um sinal da força da família bracarense perante o que o presidente considera serem "injustiças" praticadas pela Comissão Disciplinar (CD) da Liga, e eles responderam em peso. Foram 30 186 as pessoas que marcaram presença na Pedreira para verem o Braga derrotar o Marítimo - a anterior melhor marca era de 29 931 espectadores, registada em 2006/07, contra o Belenenses, na última vez que as entradas haviam sido gratuitas - e que aproveitaram a ocasião para deixarem alguns recados ao presidente da CD. "Ricardo Costa, ganhe vergonha: ponha o clubismo de lado ou demita-se já! Seja sincero e honesto", podia ler-se numa enorme tarja exibida na bancada Nascente, que vibrou no momento em que a equipa arsenalista saltou para o aquecimento. Os nervos começaram com o início do encontro, mas os golos de Meyong e Luis Aguiar tranquilizaram os adeptos. No final até se ouviram buzinas de carros à saída do recinto da Cidade dos Arcebispos.


O Braga um a um

Eduardo 6

Nem se fez à bola, tal a bomba de Djalma. Sem hipótese nesse golo, evitou outro, de Robson, ainda na primeira parte. Sem erros.

Filipe Oliveira 6

Inultrapassável na defesa. Nem sempre bem no passe, compensou com um espírito de luta incrível. Foi assim que iniciou o lance do segundo golo.

Paulão 7

Poderoso, usou de processos simples para se impor a Kléber. Ia marcando, de cabeça, aos 15'.

Rodriguez 7


Fantástico nas dobras e a lembrar Moisés a liderar o sector. El Mudo não se calou. E não perdeu nenhuma.

Evaldo 6

É pena que não possa subir tantas vezes quanto gostaria. É que desequilibra sempre. Atrás, Manu deu-lhe trabalho. Mas ele não se deixou bater.

Olberdam 5

Bem posicionalmente, mas muito longe de Vandinho na amplitude e desenquadrado com o colectivo.

Hugo Viana 5

Iniciou o primeiro golo com um passe largo. É esse o seu trunfo e foi aí que se destacou. Mas a equipa pedia outro fulgor e inquietude.

Alan 7

O maior abre-latas da equipa fez tudo para desequilibrar e quase marcava num remate de fora da área, aos 76'. Acreditou que chegava ao passe de Hugo Viana e, assim, assistiu Meyong para golo.

Meyong 5

Nota positiva apenas por ter aparecido no sítio certo para empurrar para golo. De resto, foi sempre engolido por Robson e João Guilherme.

Diogo Valente 3

Sem ritmo e, talvez por isso, com défice de confiança no 1x1. Não ultrapassou Paulo Jorge uma única vez.

Matheus 5

Dinamizou o ataque e não virou a cara à luta. No golo da vitória, ganhou três ressaltos para Luis Aguiar.

Adriano 3

Um cabeceamento perigoso.

Leone -

Sem tempo.


O JOGO

JotaCC

Domingos Paciência, Treinador do Braga
"Marítimo teve a bola e perdeu-a"

Cumpriram-se as dificuldades que Domingos Paciência antevira para o Braga ganhar este jogo. "Foi difícil, porque o Marítimo é uma equipa com valor e porque fui obrigado a mudar por ter várias ausências", explicou, reconhecendo que a exibição da sua equipa não agradou. "Na primeira parte tivemos dificuldades na mobilidade ofensiva e em procurar jogo nas costas do adversário. Felizmente, quando se esperava a igualdade a equipa acreditou." Domingos reconheceu que o golo da vitória foi irregular, mas alertou para um pormenor. "A seguir a isso, o Marítimo teve a bola e perdeu-a na área. Lembro que, no único jogo que perdemos, assinalaram-nos mal um fora-de-jogo e, na resposta, sofremos o golo do Guimarães. E eu culpei a minha equipa por demorar na transição", frisou. Para o jogo com o FC Porto, na próxima jornada, disse que o Braga "pode fazer mais e melhor".


Meyong voltou aos golos e quer mandar no Dragão


Meyong voltou aos golos e apontou ao Dragão. "Vamos lá jogar para ganhar", referiu o camaronês. Já Olberdam fez ontem o primeiro jogo pelo Braga, e logo frente ao Marítimo. "Fiquei feliz, sobretudo pela vitória importante contra uma grande equipa", disse.


Luis Aguiar
"Somos uma grande equipa"

Ao terceiro jogo na Liga, esta época, Luis Aguiar estreou-se a marcar e deu uma vitória ao Braga que considerou "importante". "Somos uma grande equipa", referiu o médio, satisfeito por estar de volta à Cidade dos Arcebispos. "Não estou a passar um bom momento, mas sinto-me muito bem aqui, como em casa", afirmou.



Mais um

Com seis indisponíveis no plantel, ontem também Rodriguez se tornou baixa, devido a lesão na coxa esquerda. Vale que Moisés e Mossoró voltam no Dragão.


O JOGO

JotaCC

Vitória do Sporting de Braga com um golo que vai dar que falar

O Marítimo teve o jogo nas mãos, mas a equipa de Domingos Paciência somou mais três pontos e voltou a colocar o Benfica em sentido

O Sporting de Braga somou o 48.º ponto na Liga e está agora a apenas um de distância do Benfica, que tem mais um jogo nas suas contas. O golo da vitória foi apontado por Luís Aguiar, aos 81". E, se não ficar para a história do campeonato, o lance promete ser, pelo menos, o mais comentado durante os próximos dias (porque segundos antes do remate do uruguaio, Filipe Oliveira domina a bola fora das quatro linhas).

Há dias na vida de uma equipa em que tudo parece ser uma grande contrariedade. Ontem, o Sp. Braga desenrolou a sua longa lista, até aqui bem disfarçada por um futebol de indisfarçável qualidade.

Ter o estádio cheio é motivador, mas intimida. Estar na corrida pelo título é bom, mas nem sempre é saudável - e até parece mais simples quando o FC Porto está já ali, a morder os calcanhares. Até o calendário está diferente: o Sp. Braga, que durante a primeira volta vencia quase sempre antes do Benfica, vê-se agora obrigado a correr atrás do "líder à condição".

Com o decorrer da temporada, a atmosfera que rodeia os bracarenses nota-se mais densa, e todas as tarefas inerentes mais custosas. E a essa pressão de torniquete em nada ajuda a lesão de Paulo César e, principalmente, o triplo castigo de Vandinho, de Mossoró e de Moisés.

O treinador do Marítimo sabia que tudo isso junto é muito. Van der Gaag sabia que o Sp. Braga (ontem com Diogo Valente e Olberdam) também é humano e que este jogo era uma boa oportunidade para o provar. Daí que o holandês tenha arriscado tudo e colocado em campo uma equipa super-ofensiva.

Raras foram as vezes neste campeonato em que se viu a equipa de Domingos perder tantos duelos, falhar tantos passes (Filipe Oliveira à cabeça) e passar pelo balneário sem uma única oportunidade de golo para recordar. As da primeira parte pertenceram ao Marítimo, a equipa mais ousada (nomeadamente aquele cabeceamento de Robson, aos 21", que obrigou Eduardo a crescer).

A equipa madeirense acabou por sofrer o golo no primeiro momento de distracção (de Briguel, no caso). O defesa não interceptou o passe longo de Hugo Viana e Alan colocou na pequena área, onde Meyong encostou para o habitual 1-0. Mas o Marítimo estragou a festa dez minutos depois. Foi um lance todo ele inventado por Djalma, cujo remate em arco deixou Eduardo colado à relva. Há cinco meses e quinze dias que ninguém marcava neste estádio.

O resto? É história. Domingos a mexer as suas peças, Peçanha a negar o golão a Alan (77") e uma grande contrariedade de repente transformada numa grande felicidade. Cortesia de Luís Aguiar.


Domingos Paciência

Treinador do Sp. Braga


"Quero agradecer ao público, com este frio. É de salientar a adesão. Quanto ao jogo, gostaríamos que tivesse sido melhor. Mas o espectáculo por vezes é o que as equipas deixam. Houve uma primeira parte com o Marítimo a tentar bloquear-nos e nós a não conseguirmos criar linhas. Com o golo, o jogo ficou mais aberto. O 1-1 aparece num belíssimo golo, mas contra o que estava a ser o jogo. [Sobre a saída de Meyong] A entrada do Matheus era para o Marítimo não subir no terreno. Insistimos, trabalhámos e chegámos ao 2-1. É isto que nós queremos, continuar a ganhar, para manter a liderança."

Van der Gaag

Treinador do Marítimo

"Sofremos o golo na segunda parte por culpa própria, mas reagimos bem, depois sofremos o segundo, num lance em que os jogadores dizem que a bola estava fora. A minha equipa esteve muito bem, infelizmente perdemos, mas mostrámos qualidade. O empate fora de casa é sempre bom, o Sp. Braga só uma vez empatou em casa e sofrera um golo. Fico contente, não pelo resultado, mas pelo que a equipa mostrou."

PUBLICO

JotaCC

Adeptos fizeram a festa e o Sp. Braga fez o resto
Mais de trinta mil adeptos empurraram, ontem, o Sporting de Braga para uma suada vitória frente ao Marítimo (2-1), que permite à equipa manter-se fiel aos seus objectivos e na luta pelo título.


DIARIO DO MINHO

JotaCC

Cinco jogadores ausentes por motivos físicos

O Sp. Braga regressou esta segunda-feira ao trabalho após a vitória sofrida ante o Marítimo (2-1) e o técnico Domingos Paciência não pôde contar com cinco elementos do plantel, ausentes por motivos de ordem física.

O guarda-redes Eduardo é o único caso que não é preocupante. O internacional português limitou-se a fazer gestão de esforço.

Diogo Valente (luxação no ombro esquerdo), Rentería (traumatismo no joelho direito) e Rodríguez (lesão muscular na coxa esquerda) falharam o apronto e vão realizar exames médicos para diagnosticar a gravidade das lesões e o tempo de recuperação.

Paulo César quedou-se pelo trabalho ginásio, onde cumpriu o plano de recuperação com vista a debelar a mialgia na coxa direita.

Nem tudo são, no entanto, más notícias para Domingos. O treinador vai voltar a contar com Mossoró e Moisés para a partida com o FC Porto. Ambos jogadores regressam após castigo.

O plantel arsenalista não vai treinar-se na próxima terça-feira, pois Domingos concedeu um dia de folga aos pupilos. O trabalho será retomado na quarta-feira, pelas 10 horas.

A BOLA

JotaCC

Rodriguez não treina e pode falhar Dragão
CINCO AUSENTES NA SESSÃO MATINAL
   
O Sporting de Braga treinou, na manhã desta segunda-feira, depois de ontem ter vencido o Marítimo.

No apronto desta manhã, destaque para a ausência de Rentería, Paulo César e os titulares de ontem Eduardo, Diogo Valente e Rodriguez, todos com problemas físicos.

O avançado colombiano sofreu uma lesão véspera do encontro com o Marítimo. O guarda-redes Eduardo não treinou por mera gestão de esforço.

Já o defesa central Rodriguez efetua esta tarde exames para confirmar a gravidade da lesão muscular na coxa esquerda, que poderá ser impeditiva para o encontro no Estádio do Dragão do próximo fim de semana.

Diogo Valente também será examinado esta tarde para confirmar uma luxação no ombro direito.

O Sporting Braga folga amanhã, em dia de Carnaval, voltando ao trabalho na 4.ª feira, às 10 horas, à porta aberta no Estádio Axa.

Foram, entretanto, disponibilizados bilhetes para o jogo do Dragão. Para os interessados, o pack completo, viagem e bilhete, custa 17 euros. Quem pretender comprar apenas o desembolsará 12.

RECORD

JotaCC


Carlos Coutada, presidente da associação de futebol, acredita no título

O presidente da SAD do Braga, António Salvador, pediu a presença de 30 mil adeptos no estádio Axa, em sinal de protesto "contra as barbaridades e atrocidades" de que o clube tem sido alvo e os adeptos compareceram.

Os sócios e simpatizantes do Braga responderam à chamada e no estádio estiveram 30.186 mil pessoas, para ver o jogo frente ao Marítimo.

Com as portas do recinto abertas registou-se a maior enchente da época.

Nas bancadas ouviram-se cânticos e mensagens de apoio à equipa.

Até ao final do campeonato, os arsenalistas ainda irão receber o Olhanense, Rio Ave, V. Guimarães, Leixões e Paços de Ferreira.

Todos parecem crer no sucesso e até o presidente da Associação de Futebol de Braga, Carlos Coutada diz, em declarações à Antena 1, acreditar no título.

Este responsável lamenta também que o estádio de Braga não integre a lista de candidatura de estádios ao Mundial 2018/22.

Segundo este dirigente a câmara bracarense estava receptiva à ideia e o arquitecto Souto Moura pronto para introduzir alterações ao projecto de forma a ampliar a capacidade do mesmo.

RTP

JotaCC

Sp. Braga: cinco ausentes no arranque da «operação Dragão»
Eduardo, Rodríguez, Rentería, Paulo César e Diogo Valente não treinaram

Cinco ausências, a maioria por lesão, marcaram o regresso do Sp. Braga ao trabalho nesta segunda-feira, após a vitória da véspera sobre o Marítimo, e que assinala o arranque da «operação Dragão».

O guarda-redes Eduardo é o único caso que não é preocupante, já que limitou-se a fazer gestão de esforço. Já o central Rodríguez, com uma lesão muscular na coxa esquerda, vai realizar exames ainda hoje para apurar a gravidade e o tempo de recuperação da mesma.

Também Diogo Valente, com uma luxação no ombro, vai realizar exames médicos. Rentería (traumatismo no joelho direito) e Paulo César (mialgia na coxa direita) são os outros casos clínicos, ainda que o brasileiro esteja em fase de recuperação.

Para a deslocação ao Dragão, marcada para domingo, às 20h15, o treinador Domingos Paciência já poderá contar com Mossoró e Moisés, que cumpriram castigo.

O Sp. Braga retoma o trabalho apenas quarta-feira, a partir das 10 horas, gozando folga no dia de Carnaval

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JotaCC

Sp. Braga: Rodriguez lesionado

Domingos Paciência começou a preparar o encontro com o FC Porto. Cinco jogadores estão entregues ao departamento médico. Moisés e Mossoró podem regressar, no Dragão.
O Sporting de Braga não perde tempo e, poucas horas depois da vitória frente ao Marítimo, já prepara a visita ao estádio do Dragão, no domingo. Domingos Paciência trabalhou sem cinco jogadores: Eduardo, Rodriguez, Diogo Valente, Paulo César e Renteria.

A mais preocupante é a lesão de Rodriguez. O peruano, substituído no encontro com os madeirense, tem um problema muscular na coxa esquerda. Mais uma lesão no histórico de "el mudo", esta temporada. De resto, Eduardo fez gestão de esforço e já estará apto para o próximo treino. Diogo Valente tem uma luxação no ombro esquerdo. Renteria e Paulo César falharam a convocatória para o jogo com o Marítimo e prosseguem o tratamento às lesões.

Para o encontro do Dragão, Domingos já vai contar com Mossoró. O brasileiro já cumpriu os três jogos de suspensão e pode regressar à competição. Moisés falhou a 19ª jornada, depois de ter acumulado cinco amarelos, e está preparado para voltar ao centro da defesa.

RTP

JotaCC

Rodriguez em dúvida para o jogo no Estádio do Dragão

O defesa do Sporting de Braga Rodriguez está em dúvida para o jogo de domingo com o FC Porto, no Estádio do Dragão.

Rodriguez apresenta uma lesão muscular e esta segunda-feira vai fazer exames para confirmar a gravidade da contusão.

Nota ainda para as ausências de Rentería, Paulo César, Eduardo e Diogo Valente, todos com problemas físicos.

DIARIO DIGITAL

JotaCC

Regresso ao trabalho com cinco ausências

O Sp. Braga regressou, esta segunda-feira, ao trabalho para iniciar a preparação do jogo com o FC Porto, referente à 20ª jornada da Liga Sagres. Neste apronto, cinco jogadores estiveram ausentes por lesão.

Eduardo, Rodríguez, Diogo Valente, Rentería e Paulo César não integraram o plantel esta segunda-feira.

O guarda-redes realizou apenas gestão de esforço, enquanto que o central peruano vai ser avaliado para saber a extensão da lesão muscular na coxa esquerda. O médio Diogo Valente também vai ser avaliado à luxação no ombro.

O avançado colombiano Rentería está ainda 'a contas' com o traumatismo no joelho direito, enquanto que Paulo César está ainda em recuperação da mialgia na coxa direita.


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