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Sismo no Haiti: MENSAGEM DE APOIO A PETTERSON E SEUS FAMILIARES

Started by Magico SCB, 13 de January de 2010, 12:22

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Magico SCB

Desculpem nao sabia onde por isso mais caso algum moderador quiser mudar de lugar este topico...


Poderá demorar vários dias até se conhecer o número exacto de vítimas do violento terramoto que devastou a capital do Haiti, Port au Prince, às 4h53 da tarde de ontem, terça-feira (21h53 hora de Lisboa).

Estima-se que centenas de pessoas possam estar soterradas nos escombros, fala-se em muitas mais centenas de feridos e sabe-se que milhares ficaram desalojados na sequência do abalo, que durou quase um minuto e registou uma magnitude de 7.0 na escala de Richter. Três horas depois do primeiro tremor, já se tinham seguido mais de dez réplicas, a mais forte das quais com uma intensidade de 5.9.

Uma gigantesca operação de emergência está a ser montada, com recursos a chegarem dos Estados Unidos e de outros países sul-americanos. Organizações de assistência como a Cruz Vermelha disponibilizaram já centenas de milhares de dólares em ajuda, e múltiplas organizações humanitárias preparam-se para partir para o empobrecido país das Caraíbas. Apesar de ontem ser impossível perceber o real estado em que se encontra Port au Prince, era claro que o Haiti não tinha capacidade para lidar com semelhante calamidade.

O embaixador do Haiti nos Estados Unidos, Raymond Alcide Joseph, classificou a situação como uma "catástrofe de gigantescas proporções". As primeiras informações apontavam para um grau muito significativo de destruição, com estradas cortadas, pontes partidas e milhares de edifícios em ruínas. O terramoto, com epicentro a cerca de 15 quilómetros de Port au Prince, deixou a cidade coberta por uma densa poeira durante horas. A capital ficou sem electricidade e sem telecomunicações; as ruas encheram-se de pessoas em fuga dos edifícios que colapsavam como castelos de areia. "Começou tudo a tremer, as pessoas gritavam, as casas começaram a cair, foi o caos total", relatou o correspondente da Reuters, Joseph Guyler Delva. "Vi várias pessoas mortas, e muita gente enterrada debaixo de escombros. As pessoas gritavam 'Jesus, Jesus' e corriam em todas as direcções", prosseguiu.

Segundo as estimativas do US Geological Survey, cerca de três milhões de pessoas poderão ter sido afectadas pelo tremor de terra. "O sismo ocorreu em terra e não no mar, o que quer dizer que houve uma vasta população directamente exposta ao abalo do terramoto, cuja falha foi relativamente superficial", explicou o geólogo Mike Blanfield. Além do epicentro se ter localizado numa área urbana densamente populada, as várias réplicas, de grande intensidade, eram capazes de ter destruído os edifícios que tivessem resistido ao primeiro abalo.

De acordo com a Associated Press, um dos edifícios que desabou foi um hospital em Petionville, um subúrbio de Port au Prince. Várias casas desfizeram-se por uma ravina abaixo no mesmo bairro. Testemunhas oculares davam conta de milhares de pessoas feridas, perdidas pelas ruas, e também de muitos mortos. Também relatavam os esforços para retirar pessoas dos escombros – de escolas, supermercados, igrejas, prédios. O embaixador do Haiti em Washington referiu danos sérios no Palácio Presidencial, bem como em ministérios e outros edifícios governamentais. O Presidente René Préval encontra-se bem, adiantou o diplomata.

Pela noite e madrugada, era impossível perceber até que ponto as autoridades locais foram capazes de responder à situação – vários relatos diziam não haver ambulâncias, carros de polícia, de bombeiros ou escavadoras. Um desafio imediato para a assistência internacional era chegar ao país: todos os voos foram cancelados e o aeroporto fechado. Não tinha ainda sido determinado se a pista estaria em condições de receber os aviões de carga que estavam a ser preparados com ajuda de emergência.

O Haiti é o país mais pobre do hemisfério ocidental: 80 por cento da população vive abaixo do limiar da pobreza, com acesso a menos de dois dólares por dia. A capital, que no início dos anos 50 contava com 250 mil habitantes, actualmente alberga entre dois a três milhões de pessoas, agrupadas em imensos bairros de lata. Outros seis milhões estão dispersos pelo resto do país, sobrevivendo sobretudo de uma pobre agricultura de subsistência. Uma severa deflorestação deixou o Haiti com apenas dois por cento do seu coberto vegetal.

Uma força internacional de manutenção de paz, ao serviço da Organização das Nações Unidas, permanece no país desde o golpe que levou à expulsão do Presidente Jean-Bertrand Aristide, em 2004 . O grosso do contingente militar, de 7000 efectivos, é assegurado pelo Brasil, país que representa o Haiti junto das instituições internacionais. Além dos capacetes azuis, servem no Haiti 2000 polícias enviados por outros países – ontem, a missão da ONU não respondia a contactos do exterior. Uma porta voz em Nova Iorque adiantou que o quartel-general da missão tinha colapsado e que o paradeiro de grande parte do pessoal era desconhecido. "Estamos a tentar falar com os nossos funcionários no terreno, mas debatemo-nos com os problemas de comunicação que são usuais em situações de desastre como esta", referiu Stephanie Bunker.

Falando com a CNN via Skype, a cerca de 100 quilómetros da capital Port au Prince, Gregory Van Schoyck, ligado a uma organização humanitária cristã, descreveu o isolamento completo em que não só a capital mas também o resto do país caiu na sequência do terramoto: "Não há notícias, não há luz nem telefones, não se pode circular para lado nenhum. Aqui a terra estremeceu, mas os danos são reduzidos. Mas não sabemos nada do que se passa em Port au Prince, a população está muito assustada e preocupada", contou.

O Departamento de Estado norte-americano accionou um "plano de resposta a desastre", e admitiu que a situação prenunciava uma "séria perda de vidas". O Presidente Barack Obama manifestou a sua solidariedade com todos aqueles afectados pelo terramoto e prometeu "toda a ajuda necessária" para as operações de rescaldo – apoio humanitário e assistência civil e militar, que estava já a ser avaliada. A ONU, o Banco Mundial e outras organizações internacionais lançaram apelos para a colaboração dos países nas operações de salvamento e no trabalho de reconstrução do país.

O Haiti é ciclicamente assolado por desastres naturais. A capital Port au Prince foi parcialmente afectada por um sismo de magnitude 6.7 em 1984. Em 2004, mais de três mil pessoas morreram na sequência do furacão Jeanne, que dizimou a cidade de Gonaives, no noroeste do país. Quatro anos mais tarde, a mesma cidade foi novamente devastada por quatro sistemas tropicais. Desde 2008, os furacões Gustav, Hanna e Ike mataram 800 pessoas e causaram prejuízos avaliados em mil milhões de dólares.

O sismo de terça-feira foi igualmente sentido na vizinha República Dominicana, levando a população de Santo Domingo para a rua em pânico. O leste da ilha de Cuba também tremeu, e as povoações costeiras, bem como a cidade de Santiago foram evacuadas por precaução, mas não se registaram danos.


Um forte pensamento para o PETERSON e para o povo de Haiti. :( :( :( :(
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(S)oon(C)hampion(B)raga

Como penso que todos sabem o nosso médio Joseph PETERSON é natural de Port-Au-Prane no Haiti

e deve estar a passar momentos dolorosos neste momento, tanto pela distancia, como pela perda, por certo, de amigos e/ou familiares.

por isso vamos todos dar o nosso apoio, carinho e compreensão a este futebolista do MÁGICO SPORTING CLUBE DE BRAGA

[url="https://fb.watch/l3N5OntDOI/"]https://fb.watch/l3N5OntDOI/[/url]

Bracaraugustano

Não sabia onde escrever isto mas aqui vai. Como muitos devem saber, ontem houve um sismo fortíssimo no Haiti e morreram muitas pessoas. Este drama é, certamente, muito mais importante do que o futebol. Todavia gostaria de lembrar que o Sp. Braga tem no plantel um haitiano (Petterson) que deve estar a passar por momentos horríveis. Não sei se alguém da família dele foi afectado, mas gostaria de deixar uma palavra de consolo ao jogador.

Olho Vivo

Sismo no Haiti: Sony transtornado», Peterson já falou com família

Treinador do Leixões deu conta do sofrimento do seu jogador

Jean Sony (Leixões) e Peterson (Sp. Braga) são os dois jovens representantes do Haiti no futebol português, país das Caraíbas atingido por um sismo de magnitude 7,0 na escala de Richter nesta terça-feira.

O primeiro está inconsolável, por não ter notícias da família, explicou o treinador José Mota, que, por tudo o que o lateral direito está a viver, não contou com ele para o jogo de hoje com o Estoril.

«O Jean Sony está transtornado com esta situação e passou o dia preocupado, pois não sabe o paradeiro dos familiares. Temos tentado saber notícias, através de amigos que vivem nos Estados Unidos e com ligações ao Haiti, mas não temos conseguido. Estamos solidários com o Jean Sony e com o povo do Haiti por causa desta catástrofe», disse o técnico no final do jogo da Taça da Liga, em nome do clube.

Peterson, médio de 20 anos do Sp. Braga, que recupera de operação ao joelho esquerdo, já foi contactado pela família e, dentro do sucedido, está tudo bem com eles.

O sismo que abalou a ilha de Santo Domingo, ou Hispaniola, partilhada por Haiti e República Dominicana, fez ruir vários edifícios públicos, incluindo o Palácio Nacional, que acolhe a presidência do Haiti.

A Cruz Vermelha Internacional calcula em 3 milhões o número de pessoas afectadas pelo sismo e o primeiro-ministro do Haiti admite a existência de mais de cem mil mortos.


http://diario.iol.pt/desporto/jean-sony-peterson-haiti-sismo-leixoes-sp-braga/1131245-4062.html


Ainda bem que o Peterson já conseguiu falar com a sua família e que ela está bem. Não deve ter ganho para o susto! :-\ :-\ :-\

Já a situação do Jean Sony é angustiante...

Carvalhinha

#4
Quote from: Pedro Ribeiro on 13 de January de 2010, 22:22
Já a situação do Jean Sony é angustiante...

Podes crer. Não desejo isso a ninguém. Coitado do moço!

Cici

Aproveito que este tópico está aberto para deixar informações das campanhas que a AMI, Cruz Vermenha e a Caritas estão a fazer para ajudar as pessoas afectadas pelo sismo. Assim, quem quiser contribuir em alguma destas campanhas, os respectivos NIB e referências multibanco estão a negrito.

AMI

A Assistência Médica Internacional (AMI) lançou hoje uma campanha de ajuda ao Haiti, disponibilizando 14 mil euros que serão usados na aquisição de água, medicamentos, desinfectantes e outras necessidades logísticas para ajudar as vítimas do sismo de terça-feira.
Em comunicado, a AMI adianta ainda que a sua acção no terreno passa por avaliar as necessidades mais urgentes e coordenar acções de emergência com os parceiros locais para desenvolver uma ajuda humanitária concertada e mais eficaz.

Além do apoio financeiro, a AMI lançou também um apelo à sociedade civil para que faça donativos através de "uma conta de emergência Haiti", com o NIB 0007 001 500 400 000 00672, ou do Multibanco, através da entidade 20909 e referência 909 909 909.

in Público


Cruz Vermelha Portuguesa

Os donativos para o Fundo de Emergência da Cruz Vermelha Portuguesa - apelo vítimas do Haiti - podem ser realizados nas caixas multibanco ou através de 'netbanking', na opção 'pagamento de serviços', marcando 20999 na entidade e 999 999 999 na referência.

Poderá ainda ser feito um depósito ou transferência bancária para as contas CVP - Fundo de Emergência, disponíveis em nove instituições bancárias ou através de um cheque ou vale postal pagável à CVP - Fundo de Emergência, Departamento Financeiro da Sede Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa (Jardim 09 de Abril, n.º1 a 5, 1249-083, Lisboa).
www.mundoportugues.org


Caritas Ajuda o Haiti

A Cáritas Portuguesa decidiu abrir a campanha "Cáritas Ajuda Haiti" com o intuito de apoiar os Haitianos a superar este momento de dificuldade. Foram já disponibilizados 5000,00 € para ajuda de emergência.

Os donativos podem ser feitos através da seguinte conta:
Caritas Ajuda o Haiti
NIB 003506970063000753053
http://www.caritas.pt/noticia.asp?caritaid=1&noticiaid=2927

JotaCC

Família do futebolista haitiano Peterson sobreviveu ao sismo

O futebolista do Sporting de Braga Joseph Peterson contactou hoje a família no Haiti, tendo confirmado que esta apenas sofreu "danos materiais" no sismo que abalou terça-feira aquele país das Caraíbas.

Segundo fonte do clube bracarense, Peterson só hoje conseguiu entrar em contacto com os pais e irmãos, que vivem na cidade de Croix des Missions, na periferia da capital Port-au-Prince, e a "boa notícia" é que a família apenas sofreu "danos materiais", não tendo registado vítimas mortais.

"Muito aliviado, com outra cara" foi a reacção imediata do jovem médio, de 20 anos, que chegou a Braga na época passada para os juniores e recupera neste momento de uma operação ao joelho integrado no plantel sénior.

O Haiti foi vítima de um violento sismo, terça-feira, que terá causado dezenas de milhar de mortos.

Carvalhinha