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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 03/10

Started by Pé Ligeiro, 03 de October de 2006, 10:49

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Pé Ligeiro

Braga 2 - Porto 1
Só para contrariar o sr. seleccionador
FC Porto repetiu desorganização estreada em Londres
O Braga abanou no final, mas só à força de números
JOSÉ MANUEL RIBEIRO

Clássico. Scolari fez anteontem o favor simpático de achar o FC Porto mais candidato ao título do que os outros e dois dias depois o campeão respondeu-lhe da forma habitual: desmentindo-o. Mas não foi, pelo menos isso, um desmentido de trazer por casa. Foi um desmentido a valer, com reminiscências (e tudo) de um futebol que talvez não se visse nos dragões desde a derrota que despediu Victor Fernandez. Contra o Braga de Jesualdo.
É importante ter em conta, para começo de conversa, que entre o potencial dos bracarenses e o de qualquer das quatro equipas batidas pelo FC Porto na Liga não há comparação possível. Era a primeira dificuldade, desaconselhável nesta altura, grave como foi o desfalecimento dos portistas em Londres. Ainda sem os níveis de açúcar recuperados, levaram, ainda por cima, com um Braga convencido de que podia ganhar. Dois mais dois.
Carvalhal decidiu pegar no jogo a partir do meio-campo e Jesualdo também, certamente sem coincidência nenhuma envolvida no assunto. Os onzes equivaliam-se. No FC Porto, nem Meireles ficou no banco nem Assunção saiu. Jogaram os dois num triângulo parecido com que ganhou campeonato e taça. Para organizar melhor a equipa, o professor não podia ter feito mais, mas o certo é que não resultou, apesar do golo que Lucho (mal, mal, mal, mal) rejeitou aos quatro minutos.
Foram superiores Madrid - principalmente ele -, Castanheira e Hugo Leal. Superiores na agressividade, na eficiência e na velocidade. O Braga marcou dois golos à conta de uma inércia surpreendente da defesa do FC Porto, mas, no que sobra, o mérito é só dos seus jogadores, ainda por cima sem grande táctica à mistura porque os sistemas eram iguais. Entre o golo falhado por Lucho e o empate de Postiga, no final da primeira parte, não houve ataques do FC Porto para além dos acabados em vácuo - e depois do intervalo o primeiro remate chegou a vinte minutos do fim. As conclusões são evidentes.
Jesualdo rectificou à meia-hora de jogo, tirando o pior médio - Assunção - e lançado Lisandro, mas várias outras pontas ficaram por cortar. Anderson, feito um híbrido de extremo-direito com médio centro, agonizava; Ezequias, substituto de Cech, gritava "mandem-me para a II Divisão" a cada lance e os dois médios que a substituição deixava sozinhos não garantiam lucros contra a ordem limpinha do Braga, até porque eram, na prática, apenas um: Raul Meireles, o melhor de todos no meio-campo, mas insuficiente contra tantos obstáculos. Seguiu-se o acrescento de avançados (Vieirinha, Alan) e uns quinze minutos finais satisfatórios para o FC Porto e, pela primeira vez, pouco controlados pelo Braga, embora não o suficiente para lhe tirar três pontos muito correctos.
 
Braga 2 - FC Porto 1

estádio Municipal de Braga
relvado em bom estado
13 740 espectadores
Lucílio Baptista [AF Setúbal]
José Cardinal + José Ramalho
Braga
treinador Carlos Carvalhal
1 |Paulo Santos GR
20 |Luís Filipe LD
3 |Paulo Jorge DC
5 |Nem DC a 83'
13 |Carlos Fernandes LE
23 |Madrid MD
6 |Hugo Leal MO
13 |Castanheira MO a 54'
19 |Maciel AD
15 |Wender AE a 54'
29 |Marcel AV
-
12 |Dani Mallo GR
4 |Maurício DC a 83'
17 |Frechaut MD
21 |Ricardo Chaves MD
10 |João Pinto MO a 54'
11 |Cesinha AE a 54'
77 |Zé Carlos AV
GOLOS
1-0|25'
µ Marcel
2-1|56'
µ Luís Filipe
Amarelos
10' Carlos Fernandes | 13' Luís Filipe |74' Paulo Santos
FC Porto
treinador Jesualdo Ferreira
1 |Helton GR
12 |Bosingwa LD
3 |Pepe DC
14 |Bruno Alves DC
15 |Ezequias LE a 77'
18 |Paulo Assunção MD a 32'
8 |Lucho MO
16 |Raul Meireles MO
7 |Quaresma AE a 72'
10 |Anderson AD
23 |Hélder Postiga AV
-
99 |Vítor Baía GR
2 |Ricardo Costa DC
20 |Jorginho MO
31 |Diogo Valente AE
17 |Vieirinha AD a 72'
21 |Alan AD a 77'
9 |Lisandro AV a 32'
GOLOS
1-1|42'
µ Hélder Postiga
Amarelos
15' Lucho | 38' Pepe | 45' Lisandro | 64' Quaresma | 84' Bosingwa
 
Estatística

Braga
10 remates
0 pequena área
3 grande área
7 fora da área
0 poste
5 fora
2 golos
3 baliza
20% Eficácia remate|golo
5 Cantos
18 Faltas cometidas
0 Foras de jogo
FC Porto
9 remates
2 pequena área
4 grande área
3 fora da área
0 poste
7 fora
1 golos
1 baliza
11,1% Eficácia remate|golo
6 Cantos
13 Faltas cometidas
3 Foras de jogo


Apesar da ressaca de Verona
Aposta surpreende mas é ganha
Atrás Paulo Santos segurou e bomba de Luís Filipe faz a festa
Ao vestir a pele de monstro Madrid assustou no meio-campo
LINO DEVESAS

7 Paulo Santos
Uma excelente e determinante intervenção aos pés de Lucho a evitar que o argentino, isolado, concretizasse a oportunidade, conferiu-lhe a confiança necessária para o resto da partida. E esteve bem nas vezes em que foi chamado a intervir, apesar de não ter sido muito solicitado.
7 Luís Filipe
Aproveitou o espaço que lhe foi concedido para se aproximar da área e, sem que ninguém lhe saísse ao caminho, desferir um pontapé forte e colocado e garantir a vitória. Durante o resto do jogo, sentiu algumas dificuldades para controlar as acções de Quaresma, mas com maior ou menor sacrifício lá o foi conseguindo, sem nunca descurar o apoio ao ataque, apesar do desgaste que trouxe de Verona.
6 Paulo Jorge
Vigiou de perto Postiga e de tanta preocupação em acompanhar o atacante contrário acabou por abrir nas suas costas o espaço por onde Lucho se isolou (3'). Esta foi a única desatenção do central bracarense, que posteriormente manteve uma enorme concentração e determinação, através de cujos argumentos conseguiu contrariar as intenções contrárias, quer no jogo aéreo quer à flor da relva.
6 Nem
Voltou a ser o patrão da defesa minhota, utilizando a sua experiência e excelente leitura de jogo para anular os ataques adversários, conseguindo-o várias vezes através da sua capacidade de antecipação. E, tal como o seu companheiro de sector, varreu a sua zona de acção com eficácia e determinação, para além de, de posse da bola, ter ainda lançado alguns ataques rápidos.
5 Carlos Fernandes
Perdeu a noção do posicionamento de Hélder Postiga no golo portista e por isso não estão isento de culpas. Apesar do desgaste de Verona, do qual com o passar do tempo se foi ressentindo, manteve uma consistência defensiva bastante boa pelo seu flanco, raramente se deixando ultrapassar. Com a alteração do esquema adversário, fechou mais próximo dos centrais e ajudou a manter a coesão.
7 Madrid
Acabou o jogo de gatas, tal o desgaste a que a tarefa de que foi incumbido o obrigou. E que cumpriu de forma quase irrepreensível. Com bom sentido posicional, leitura de jogo e tempo de entrada aos lances, o argentino filtrou muitas das iniciativas contrárias, anulando-as antes que estas se transformassem em jogadas de perigo para a sua baliza.
6 Hugo Leal
Está em fase ascendente da sua forma. Para além de contribuir para a consistência defensiva do meio-campo, o médio desdobrou-se noutras tarefas, colaborando na circulação de bola, organizando muito do jogo da sua equipa e protagonizando várias iniciativas atacantes, nomeadamente através de lançamentos para os seus companheiros da frente, como aconteceu no lance do primeiro golo. Aos 38', quase surpreendia Helton, num livre de meia-distância.
5 Castanheira
Uma falta de atenção ao jogo interior de Lucho, permitiu que este se isolasse, mas Paulo Santos estava lá... No resto, mostrou uma enorme vontade de corresponder à aposta do técnico, entregando-se de corpo e alma ao jogo, procurando dinamizar o ataque da sua equipa, o que conseguiu em algumas ocasiões.
6 Maciel
Acutilante e determinado, o ala-direito arsenalista utilizou a sua velocidade para transmitir profundidade ao ataque da sua equipa e causar aflições na defesa contrária, o que conseguiu por diversas vezes. No decorrer da segunda-parte, trocou para o flanco esquerdo onde procurou voltar a impor os seus argumentos, mas sem conseguir o mesmo êxito.
5 Wender
Apesar da vontade, cedo se notou que não estava a passar incólume ao desgaste de Verona. O que não o impediu de fazer o cruzamento com conta peso e medida para Marcel, no lance do primeiro golo. No resto, tentou e conseguiu protagonizar mais uma ou outra iniciativa ofensiva, mas acabou por ser substituído.
4 João Pinto
Entrou para o lugar de Castanheira, provavelmente para, através da sua qualidade, transmitir uma maior capacidade e dinâmica ofensiva à equipa numa altura em que o embate se encontrava empatado, o que procurou fazer, mas sem conseguir a influência projectada. Até porque entretanto as características do jogo se alteraram com o golo de Luís Filipe.
4 Cesinha
Integrou-se no espírito do jogo. Trabalhou e protagonizou uma ou outra iniciativa, mas sem conseguir colocar sobre o relvado a sua principal arma: a velocidade.
4 Maurício
Poucos minutos em campo, mas os suficientes para anular alguns lançamentos para a sua área.


Carvalhal não ficou surpreendido
"A vitória aconteceu com naturalidade"
Técnico salientou a gestão do grupo

Antes de comentar a vitória da sua equipa, Carlos Carvalhal, treinador do Braga, endereçou condolências à família de Chico Oliveira, ex-atleta do clube, falecido anteontem, para, depois, pedir desculpas ao árbitro Bruno Paixão, a quem criticou no final do encontro frente ao Leiria, "por ter sido induzido em erro" na avaliação de determinado lance.
Em relação ao jogo com o FC Porto, o técnico frisou que a vitória até aconteceu com "alguma naturalidade", embora signifique, apenas, a "conquista de mais três pontos". "Penso que a gestão do grupo foi bem feita, realizamos uma primeira parte muito boa e não merecíamos sair para o intervalo empatados", considerou. O receio que os seus jogadores sentissem em demasia o esforço despendido em Verona, na passada quinta-feira, em partida da Taça UEFA, afinal, não se confirmou, mas Carlos Carvalhal lembrou que as substituições, "apesar de felizes" foram motivadas por "mazelas sofridas no jogo em Itália".
Reconhecendo que o triunfo sobre o campeão nacional tem "um sabor especial", o técnico pediu para não retirarem o mérito à sua equipa. "O Braga foi competente na abordagem ao jogo, e, felizmente, está-se a perder o hábito de menosprezar o trabalho das equipas que vencem os grandes, ao dar mais ênfase ao demérito dessas equipas. Hoje em dia, trabalha-se bem em todos os clubes e estas vitórias acabam por ser naturais".
A classificação para a fase de grupos da Taça UEFA e a vitória frente ao FC Porto encerram um ciclo complicado, mas ultrapassado de forma positiva. A interrupção do campeonato no próximo fim-de-semana vem, por isso, na altura ideal. "Tivemos três semanas difíceis, praticamente a jogar e a recuperar. Queremos melhorar a capacidade da equipa, mas não tem sido fácil, pois somos obrigados a direccionar os treinos para a recuperação dos atletas".


TRIBUNAL O JOGO
Lucílio Baptista parcialmente condenado

O "Tribunal" não é unânime nos lances mais polémicos do Braga-FC Porto, mas aponta falhas de análise a Lucílio Baptista e seus auxiliares. Se no caso porventura mais polémico do encontro, os nossos quatro juízes ilibam o árbitro, considerando que não há falta clara de Carlos Fernandes sobre Lisandro, já nos restantes levantam dúvidas. Pepe e Wender, por exemplo, podiam ter sido expulsos, e o desentendimento entre árbitro e assistente no último lance analisado merece reparos.
 
O CASO

44' Lisandro sofre falta de Carlos Fernandes?
Em lance com Carlos Fernandes no limite da área do Braga, Lisandro cai e o árbitro nada assinala. Há falta? Dentro ou fora da grande-área?
 
Jorge Coroado

+ A falta começa fora da área, inicialmente com Lisandro a segurar nas costas o adversário, terminando com ambos os jogadores a caírem no interior da mesma. O último gesto visível foi do bracarense a puxar o portista. O árbitro entendeu, bem, assinalar a primeira infracção.
 
Soares Dias

+ O árbitro actuou dentro das regras. Dá ideia que os dois jogadores se agarram mutuamente, Lisandro cai e, naturalmente, o árbitro mostra cartão amarelo pelos protestos. Pelas imagens, parece-me que não existe falta, porque se agarram os dois um ao outro.
 
Rosa Santos

+ Acho que é um lance complicado de analisar. É possível que haja falta fora da área, mas a imagem não é clara. Dou o benefício da dúvida ao árbitro.
 
António Rola

+ Observando atentamente as imagens, verificamos que os dois jogadores se estão a agarrar mutuamente. Mais: Lisandro força o contacto sobre o adversário, vindo a estatelar-se no solo. Aceito a decisão do árbitro em não marcar qualquer falta técnica.
 
OUTROS CASOS

14' Lucho González cai na grande-área adversária, após disputa com Madrid. É correcto o cartão amarelo por pretensa simulação do portista?
29' No ar, quando ambos tentavam ganhar a bola de cabeça, Wender agride Bosingwa com o cotovelo? O árbitro mandou seguir.
38' Obstrução de Pepe a Castanheira punida com cartão amarelo. É correcto? E a gestão dos protestos do central do FC Porto?
68' Cruzamento-remate de Quaresma, Paulo Santos segura a bola e fica fora das quatro linhas. Pontapé de baliza bem assinalado?
 
Jorge Coroado

- Em meu entender não existiu simulação, não havendo também falta para grande penalidade. O terreno escorregadio e a velocidade de ambos os jogadores na disputa da bola terá originado a queda do atacante portista. Concluindo, advertência mal efectuada.
- Foi visível que Wender, com o braço esquerdo, procurou e conseguiu atingir Bosingwa. Impunha-se a exibição do cartão vermelho, que não aconteceu, porventura devido ao árbitro e ao assistente nada terem vislumbrado.
- A falta, em si, não justificava o amarelo, uma vez feita junto à linha lateral e não de forma desrespeitosa. A situação seguinte impunha por parte do árbitro atitude mais consentânea com a entrada de leão que demonstrou nos primeiros 15 minutos. Aqui, no entanto, teve mais atitude de sendeiro. Pepe, não respeitando a sua chamada, impunha segunda advertência e expulsão.
- O árbitro precipitou-se ao não respeitar a indicação do assistente Paulo Januário, que, acertadamente, indicava pontapé de canto. Assinalar pontapé de baliza foi o culminar de notória insegurança que demonstrou ao longo do jogo.
 
Soares Dias

+ Cartão amarelo bem exibido, o Lucho "mandou-se para a piscina" sem qualquer falta. O árbitro, atento, viu a simulação e agiu bem.
+ Bosingwa é atingido na face pelo jogador do Braga, mas não me parece que haja agressão. Ao rodar o corpo, Wender atinge o adversário com o braço, mas sem intenção de agredir. O árbitro esteve bem.
- Os prostestos não são bem geridos, Lucílio Baptista devia ter sido mais rigoroso. Pepe discorda da decisão, protesta e se levasse o segundo cartão amarelo não escandalizava. O árbitro foi um pouco benevolente.
- Mal assinalado o pontapé de baliza, com responsabilidade para o assistente, que indiuziu o árbitro em erro. Paulo Santos agarra a bola em cima da linha e, com o impulso, transporta-a para fora do terreno de jogo. Seria pontapé de canto.
 
Rosa Santos

- Considero que há uma queda fortuita e o amarelo é mal mostrado. O árbitro exagerou, e mal, no campo disciplinar, a começar com este lance. Também não haveria lugar a grande penalidade, apesar do pequeno contacto.
- O árbitro devia ter considerado agressão, porque a lei diz que quando há cotoveladas, é o cartão vermelho que se ajusta. Mas Lucílio Baptista branqueou a situação. Já agora, perguntava ao árbitro a razão do cartão amarelo ao Quaresma. Considerou perda de tempo ou comportamento incorrecto com a bola?!
- O árbitro marca uma falta que não considero falta. Claro que o jogador não deve reclamar, mas sentiu-se injustiçado e revoltado. Não concordo com o cartão amarelo pela falta, mas aceito-o pela situação posterior.
- Situação de falta de atenção do assistente e não compreendo como o árbitro lhe dá razão. Se Paulo Santos entra na baliza, o árbitro invalidava o golo? Aconselho o sr. Lucílio Baptista a tomar comprimidos para a calma; deixou de ser o árbitro sereno que conhecíamos.
 
António Rola

- Não. Lucho foi ligeiramente agarrado na camisola e, posteriormente, veio a cair. Não considero que tenha havido falta para grande penalidade, mas também não considero que tenha havido simulação do jogador do FC Porto, pelo que o cartão amarelo lhe terá sido injustamente exibido.
+ Wender, efectivamente, saltou de costas sobre o adversário e, com o movimento, atingiu-o na cara. Mas há que considerar que não foi com o cotovelo, sim com o braço, pelo que aceito que o árbitro não tenha punido o jogador.
- Primeiro, Pepe faz falta normal no centro do terreno de jogo, não se justificando a exibição do cartão amarelo. Terá sido por se sentir injustiçado que reclamou da decisão do árbitro.
- Segundo pudemos observar, Paulo Santos agarrou a bola dentro do terreno de jogo, vindo depois a sair pela linha de baliza com a mesma. Parece-nos que o árbitro teria indicado pontapé de canto e o seu auxiliar ter-lhe-á dado erradamente a indicação de pontapé de baliza.

IN OJOGO

BRAGA SEMPRE MAIS!

Pé Ligeiro


SP. BRAGA-FC PORTO, 2-1 (Marcel 24', Luís Filipe 55'; Postiga 42')
MINUTO A MINUTO, JOGADA A JOGADA

23:08 - FINAL DA PARTIDA.

90'+3 - Livre de Raul Meireles na esquerda e Bruno Alves cabeceia sobre a barra.

90'+1 - Contra-ataque dos bracarenses, com Marcel a demorar muito e a permitir o corte de Bruno Alves.

90' - Vão jogar-se mais 5 minutos de compensações.

88' - João Pinto, de fora da área, remata para defesa segura de Helton.

86' - Cruzamento de Bruno Alves da esquerda, Lisandro sobe bem na área e cabeceia ao poste esquerdo.

85' - CARTÃO AMARELO a BOSINGWA, por falta sobre Maciel.

82' - SUBSTITUIÇÃO no SP. BRAGA: Nem dá lugar a MAURÍCIO.

81' - Anderson dispara de fora da área, com a bola a sair ao lado do poste direito.

75' - SUBSTITUIÇÃO no FC PORTO: Ezequias dá lugar a ALAN.

72' - CARTÃO AMARELO a PAULO SANTOS, por retardar a reposição da bola em jogo.

72' - Pepe cabeceia ao lado na sequência de um pontapé de canto de Raul Meireles.

71' - SUBSTITUIÇÃO no FC PORTO: Ricardo Quaresma dá lugar a VIEIRINHA.

70' - Remate de Raul Meireles, com o pé esquerdo, mas a bola sai ao lado.

63' - CARTÃO AMARELO a RICARDO QUARESMA, por rematar a bola para longe com o jogo parado.

55' - GOLO DO SP. BRAGA... LUÍS FILIPE. Excelente pontapé do lateral bracarense, ainda longe da área, com a bola a bater à frente de Helton e a bater no poste direito antes de entrar.

54' - Dupla SUBSTITUIÇÃO no SP. BRAGA. Castanheira e Wender dão lugar a JOÃO PINTO e CESINHA.

46' - Helton quase perdia a bola para Marcel, mas a bola acaba por sobrar para Bruno Alves.

22:18 - COMEÇO DO SEGUNDO TEMPO.

22:02 - FINAL DA PRIMEIRA PARTE.

45' - CARTÃO AMARELO a LISANDRO LÓPEZ, por protestos.

42' - GOLO DO FC PORTO... POSTIGA. Trabalho de Quaresma na esquerda, centro para a área e Postiga, ao segundo poste, ganha a Carlos Fernandes e cabeceia para o fundo das redes.

40' - Grande remate de Luís Filipe, de muito longe, com a bola a sair ligeiramente sobre a barra.

39' - Hugo Leal tenta surpreender Helton na marcação rápida de um livre, mas o guardião portista desvia a bola sobre a trave.

38' - CARTÃO AMARELO a PEPE, por falta sobre Castanheira.

37' - Marcel, de fora da área, dispara rasteiro e obriga Helton a defesa apertada para canto.

36' - Confusão na área portista na sequência de um canto apontado por Castanheira. Lisandro acaba por afastar a bola.

32' - SUBSTITUIÇÃO no FC PORTO: Paulo Assunção dá lugar a LISANDRO LÓPEZ.

31' - Castanheira remata de muito longe e muito ao lado da baliza de Helton.

24' - GOLO DO SP. BRAGA... MARCEL. Recuperação de bola de Hugo Leal a meio-campo e depois é Wender que cruza da esquerda para o remate certeiro de Marcel, que aproveita bem uma falha de marcação da defesa portista.

17' - Cruzamento de Luís Filipe da direita, a bola sofre um desvio em Raul Meireles e chega a Helton.

16' - Excelente combinação entre Anderson e Lucho, com o argentino a servir o brasileiro na área mas Paulo Santos antecipa-se e resolve a situação.

15' - CARTÃO AMARELO a LUCHO GONZÁLEZ, por tentar simular uma falta na área.

13' - CARTÃO AMARELO a LUÍS FILIPE, por falta sobre Quaresma.

11' - Postiga tenta sua sorte de fora da área, mas o remate sai ao lado do poste esquerdo.

9' - CARTÃO AMARELO a CARLOS FERNANDES.

6' - Remate de Marcel... ao lado da baliza de Helton.

3' - Falhanço incrível de Lucho González, que se isola após passe de Hélder Postiga mas não consegue bater Paulo Santo, primeiro, e depois atira às malhas laterais.

21:16 - INÍCIO DA PARTIDA.

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Liga BWin, 5.ª jornada

Estádio Municipal de Braga

Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal)

SP. BRAGA - Paulo Santos; Luís Filipe, Paulo Jorge, Nem e Carlos Fernandes; Madrid, Hugo Leal e Castanheira; Maciel, Marcel e Wender.

Treinador: Carlos Carvalhal.

Suplentes: Dani, Maurício, João Pinto, Cesinha, Frechaut, Ricardo Chaves e Zé Carlos.

FC PORTO - Helton; Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Ezequias; Paulo Assunção, Lucho González, Raul Meireles e Anderson; Ricardo Quaresma e Hélder Postiga.

Treinador: Jesualdo Ferreira.

Suplentes: Vítor Baía, Ricardo Costa, Lisandro, Vieirinha, Jorginho, Alan e Diogo Valente.

IN RECORD

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Futebol
Sp. Braga quebra invencibilidade do campeão
O Sp. Braga venceu o FC Porto por 2-1, quebrando a invencibilidade do campeão, em jogo que encerrou a quinta jornada da Liga. Marcel, Postiga e Luís Filipe foram os marcadores de serviço, mas Hugo Leal foi a figura do jogo.


ASF
Sp. Braga e FC Porto vinham de derrotas nas provas europeias, diante de Chievo e Arsenal, respectivamente, mas com os bracarenses galvanizados pela passagem à fase de grupos da Taça. Era previsível que as equipas apresentassem algum desgaste (mais os bracarenses, que jogaram 120 minutos em Verona e tiveram menos dois dias de preparação), mas tal não se verificou – antes pelo contrário, o jogo decorreu a ritmo elevado. Domínio do FC Porto nos primeiros 20 minutos. Logo aos dois minutos, Paulo Santos negou o golo a Lucho Gonzalez, naquele que foi o primeiro aviso dos portistas. Aos 14, foi a vez de Anderson surgir isolado diante de Paulo Santos, mas o guarda-redes bracarense antecipou-se e evitou o pior para a sua baliza. Aos poucos, o Sp. Braga ganhou supremacia no meio-campo e equilibrou a partida, em grande parte graças à actuação de Hugo Leal, em noite de inspiração e a fazer esquecer a ausência do «maestro» João Pinto, que não recuperou do desgaste físico no jogo em Itália e ficou no banco de suplentes. Aos 23 minutos, Wender cruzou para a área portista e Marcel, sem marcação, inaugurou o marcador. Um golo que surpreendeu os portistas, que dominaram nos primeiros 20 minutos. Jesualdo Ferreira não perdeu tempo e trocou um médio defensivo (Paulo Assunção) por mais um avançado (Lisandro Lopez). O FC Porto alargou a frente de ataque, passando a jogar em claro «4x3x3», mas ainda assim os bracarenses mantiveram a pressão alta, com Marcel, mais uma vez, a levar perigo à baliza de Helton (35 m), Hugo Leal a falhar por pouco o golo, na transformação de um livre (37 m), obrigando Helton a ceder canto, e Luís Filipe a disparar do meio da rua, com a bola a rasar a trave. Contra a corrente do jogo, o FC Porto restabeleceu a igualdade aos 42 minutos, por intermédio de Hélder Postiga, a concluir da melhor forma, de cabeça, excelente trabalho de Ricardo Quaresma.Tudo em aberto para a segunda parte. Carlos Carvalhal refrescou a equipa com as entradas de Cesinha e João Pinto, a toada de jogo manteve-se, com os bracarenses a pautar o ritmo do jogo. Aos 55 minutos, «bomba» de Luís Filipe, do meio da rua, e a bola a entrar no canto direito da baliza de Helton. De novo em desvantagem, Jesualdo Ferreira apostou ainda mais no ataque, enquanto o Sp. Braga explorava agora no contra-ataque e a velocidade de Marcel e Cesinha. A pressão portista aumentou, mas só aos 85 minutos a baliza de Paulo Santos correu perigo, quando Lisandro Lopez levou a bola a roçar no poste. Muita emoção na ponta final, os azuis e brancos acreditaram sempre que poderiam chegar pelo menos ao golo do empate, mas o Sp. Braga aguentou a pressão e mereceu os três pontos.Estádio Municipal de BragaÁrbitro: Lucílio Baptista (Setúbal)SP. BRAGA – Paulo Santos; Luís Filipe, Paulo Jorge, Nem (Maurício, 82 m) e Carlos Fernandes; Ricardo Chaves, Andrés Madrid e Castanheira (João Pinto, 54 m); Maciel, Marcel e Wender (Cesinha, 54 m).FC PORTO – Helton; Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Ezequias (Alan, 76 m); Paulo Assunção (Lisandro Lopez, 30 m); Lucho Gonzalez, Anderson e Raul Meireles; Ricardo Quaresma (Vieirinha, 71 m) e Hélder Postiga.Ao intervalo: 1-1Golos: 1-0, Marcel (23 m); 1-1, Hélder Postiga (42 m); 2-1, Luís Filipe (55 m).Resultado final: 2-1Cartão amarelo a Carlos Fernandes, Luís Filipe, Lucho Gonzalez, Pepe, Lisandro Lopez, Ricardo Quaresma, Paulo Santos e Bosingwa.


IN ABOLA

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Sp. Braga-F.C. Porto, 2-1 (crónica)
Serenata à chuva no Municipal de Braga. Recital de bom futebol entre duas das melhores equipas da Liga, com um vencedor justo, o Sp. Braga. Os minhotos bateram o F.C. Porto por 2-1, num dos melhores encontros realizados até ao momento na Liga 2006/07. Qual desgaste europeu, qual quê! As duas equipas esqueceram o cansaço muscular, as pernas pesadas e dirimiram argumentos de peso até ao apito final de Lucílio Batista. O F.C. Porto perdeu pela primeira vez no campeonato, mas terá efectuado em Braga uma das melhores actuações da época. O futebol é mesmo assim.
Apesar de ambos os conjuntos terem estado em acção durante a semana, se bem que as emoções finais nos jogos de Verona e Londres tenham sido distintas, os dois treinadores pouco mudaram nas estruturas apresentadas. Carlos Carvalhal manteve oito dos atletas que iniciaram a partida com o Chievo (Castanheira, Maciel e Marcel foram as novidades) e Jesualdo Ferreira apostou em nove dos que entraram no onze inicial frente ao Arsenal (Ezequias e Raul Meireles entraram nos lugares de Ricardo Costa e Cech). Os dragões mantiveram, assim, o 4x4x2.
Ritmo alucinante desde o primeiro momento
Dados lançados e um ritmo frenético, louco mesmo, no escorregadio tapete do estádio do Sp. Braga. Uma espiral de futebol ofensivo desde o primeiro minuto, que só podia resultar numa boa partida de futebol. Uma prova de que não nos precisamos de envergonhar constantemente diante dos melhores campeonatos europeus. Em Portugal também é possível assistir-se a bons espectáculos, assim o queiram os principais intervenientes.
Louve-se, por isso, a mentalidade de um Sp. Braga que é cada vez mais um grande do nosso campeonato. De peito feito para o dragão, os bracarenses não se atemorizaram perante o escandaloso falhanço de Lucho Gonzalez, logo aos três minutos, e a partir daí obrigaram Helton a muitas e boas defesas. Adivinhava-se a qualquer momento a chegada dos golos, tal a quantidade de lances jogados em ambas as áreas, mas desconhecia-se qual a primeira baliza a ser violada. Foi a do F.C. Porto.
Após um lance de Wender na esquerda, Marcel aproveitou um ressalto e, bem colocado na área do F.C. Porto, rematou de pronto. Era o regresso do brasileiro aos golos, uma prova de que continua «vivo» o homem que encantou Coimbra durante época e meia. Este era o melhor período do Sp. Braga e, em contraponto, o pior dos dragões. Atento à angústia da equipa, Jesualdo abdicou de Paulo Assunção, recuou Raul Meireles para «trinco» e apostou em Lisandro para o trio de ataque. A roupagem dos dragões ficou melhor ajustada às suas necessidades, mas a equipa tardava em reentrar no encontro.
Ainda assim, quem tem executantes da qualidade de Quaresma, está sujeito a deliciosas surpresas. O golo de Postiga, mesmo antes do intervalo, foi mesmo isso: uma surpresa, embrulhada com o jeitinho único de Quaresma, que colocou a bola ao segundo poste, para o avançado cabecear.
Nem em 3x4x3 o F.C. Porto lá foi
Manteve-se a dinâmica de pressão mútua na etapa complementar, até que Carvalhal decide renovar a energia e a ambição da sua equipa. João Pinto e Césinha entraram para os lugares de Wender e Césinha e, um minuto depois, surgiu o redentor golo de Luís Filipe. O lateral tentou a sua sorte de muito longe e, beneficiando do relvado estar escorregadio, bateu Helton. O brasileiro tem a desculpa do estado do terreno, mas pareceu-nos que poderia ter feito melhor.
A perder, Jesualdo colocou Vieirinha e, mais tarde, Alan no terreno de jogo. Um recuo no tempo, já que os campeões nacionais passaram a actuar no 3x4x3 que Co Adriaanse venerava. Já com muitos dos jogadores em evidentes dificuldades a baliza de Paulo Santos foi inúmeras vezes assaltada, mas o marcador manteve-se inalterável. Os bracarenses venceram e chegaram aos dois pontos, somente a dois do F.C. Porto.
Boa arbitragem de Lucílio Batista.

Sp. Braga-F.C. Porto, 2-1 (destaques)
[ 2006/10/02 | 23:16 ] Vítor Hugo Alvarenga
Andrés Madrid
Um jogador com uma qualidade muito acima da média. O médio argentino travou uma luta titânica no sector intermediário, sobretudo quando se deparou com um fenómeno chamado Anderson, e soube estancar o fluxo atacante do F.C. Porto com mestria. A discrição do seu futebol obriga a um elogio curto: sublime.
Nem
Exibição imaculada do defesa-central, a demonstrar autoridade e uma enorme eficácia. Impressiona pela tranquilidade apresentada em zonas de alta pressão. Evita, por todos os meios, enviar o chamado «charuto» para a frente, saindo a jogar sempre que possível. Varreu o seu sector com uma série de cortes de grande nível, acabando por sucumbir ao cansaço e às mossas provocadas pela jornada europeia frente ao Chievo. Substituído na recta final do encontro, por Maurício.
Maciel e Ezequias
Foi difícil perceber onde começou o mérito de um e o demérito de outro. A verdade é que os dois brasileiros envolveram-se numa dança onde o extremo arsenalista foi, notoriamente, mais feliz. Maciel nunca escondeu alguma insatisfação pelas poucas oportunidades de dragões ao peito, mostrando agora em Braga a velocidade do seu futebol. Ezequias, que surgiu no onze face à lesão de Marek Cech, ficou com a cabeça em água na fase inicial do encontro, denotando algum nervosismo que foi aproveitado com sabedoria por Maciel. O lateral portista procurou compensar as falhas defensivas com várias incursões pelo seu corredor, mas acabaria por ser sacrificado na etapa complementar.
Marcel
Os adeptos do Benfica terão festejado o golo do Sp. Braga com redobrada felicidade. Primeiro, porque a formação arsenalista tinha o líder F.C. Porto como adversário. Depois, porque o marcador foi Marcel, o tal goleador contratado à Académica que teimava em não acertar nas redes contrária quando vestia a camisola do clube da Luz. Cedido ao Sp. Braga, o brasileiro aumentou o seu capital de confiança e, apesar da concorrência de Zé Carlos, conseguiu regressar aos golos na segunda oportunidade como titular. Bom movimento, complementado com um punhado de iniciativas, num relvado pesado, propício para as suas características.

IN MAISFUTEBOL

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Noite amarga para Jesualdo


Nuno Amaral

OBraga aplicou a primeira derrota da época no campeonato ao F. C. Porto, estragando a noite a Jesualdo Ferreira, que ontem regressou ao estádio da equipa que treinou nas últimas três temporadas. Os dragões deixaram, assim, de estar isolados no comando da tabela, que passam a dividir com o Sporting. Os bracarenses deram sequência ao sucesso na Taça UEFA e, como se previa, provaram que têm equipa para dar trabalho aos grandes durante a temporada.

O jogo começou com velocidade e as duas equipas não pareceram acusar o cansaço da semana europeia. Carvalhal surpreendeu ao deixar o avançado Zé Carlos no banco, dando a titularidade a Marcel - e a aposta viria a dar resultados. Jesualdo Ferreira utilizou o mesmo esquema cauteloso de Londres, desta vez com Raul Meireles ao lado de Paulo Assunção no meio- -campo, e Anderson encostado à faixa direita. Se a ideia do treinador portista era controlar o meio-campo minhoto para depois apostar em transições rápidas, não resultou...

Depois de Lucho González ter falhado um golo feito, logo aos três minutos, num lance em que o argentino não conseguiu bater Paulo Santos quando estava isolado, o Braga passou a controlar a partida. No primeiro remate a sério que fez à baliza portista, a equipa de Carlos Carvalhal marcou. Bem lançado por Wender, Marcel bateu Helton com um remate cruzado, festejando o seu primeiro golo pelo clube bracarense desde que foi emprestado pelo Benfica. Pela primeira vez em desvantagem no marcador num jogo da Liga, e com o primeiro golo sofrido desde a mudança de sistema defensivo, os dragões demoraram a reagir.

Jesualdo deixou as cautelas de lado, rendendo Assunção por Lisandro, mas o empate só surgiu depois de os bracarenses terem desperdiçado um par de boas oportunidades para chegar ao 2-0. À beira do intervalo, o génio individual de Quaresma resultou num cruzamento perfeito para a cabeça, desta vez certeira, de Hélder Postiga, que restabeleceu a igualdade.

A segunda parte corria equilibrada, sem grandes rasgos de parte a parte, quando Luís Filipe decidiu fazer um remate optimista, ainda longe da baliza de Helton. O guarda-redes brasileiro estava bem colocado, mas, ao contrário do habitual, não foi capaz de suster a bola, apesar de ainda lhe ter tocado. Os anfitriões ficaram de novo em vantagem, e passaram a poder fazer o jogo de gestão que mais lhes convinha, tendo em conta o desgaste da partida da passada quinta-feira com o Chievo. O F. C. Porto criou ocasiões de bola parada e em algumas iniciativas individuais das suas estrelas, mas só encostou o Braga às cordas depois de Jesualdo Ferreira apostar numa viagem ao passado recente, com apenas três defesas e mais gente nas zonas mais avançadas do terreno. O perigo passou a rondar com mais frequência a área arsenalista, mas ontem a noite não foi de inspiração para Anderson, Lisandro e companhia...

IN JN
BRAGA SEMPRE MAIS!