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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 01/10

Started by Pé Ligeiro, 01 de October de 2006, 10:35

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Pé Ligeiro

NAS SELECÇÕES
Gama em Macau, Paíto em Moçambique


Bruno Gama foi convocado por José Couceiro integrar a selecção de sub-20 que vai participar nos "Jogos da Lusofonia", em Macau, enquanto o lateral-esquerdo Paíto foi chamado para representar a selecção de Moçambique na segunda jornada do Grupo VII de apuramento para a fase final da CAN.

Toni, o novo treinador do Setúbal, defendeu Braga e FC Porto enquanto jogador
Valeu a paixão e o sacrifício
- À terceira lesão grave, perdeu a paciência. O antigo lateral-direito deu por finalizada a carreira de futebolista aos 30 anos
Fiel aos impulsos do coração, o técnico vai torcer pelo Braga no desafio com o FC Porto. O optimismo é moderado, pois tem a certeza de que o equilíbrio será a nota dominante
PEDRO ROCHA

O ponto final aconteceu num treino frio de Novembro de 1992. Sob o olhar crítico do técnico brasileiro Carlos Alberto Silva, ninguém ousava tirar o pé ou baixar a velocidade; levava-se tudo muito a sério, como se fosse mais um jogo, mais uma final para ganhar. Numa bola dividida, o lateral-direito Toni investe decidido, o central Paulo Pereira faz o desarme e, de repente, o inesperado acontece: uma tíbia estala abafada pelos músculos e alguém cai no relvado, cheio de dores. Era António Conceição, o Toni. Poderia ter sido um traumatismo sem grande importância, mas não era, pois já não conseguia levantar-se sozinho. Pouco depois, a própria equipa médica do FC Porto confirmava o pior. Conduzido de imediato ao hospital, onde seria no mesmo dia operado, Toni aproveitou a curta viagem para dar um soco definitivo no azar ao decidir que havia chegado ao fim da linha como jogador profissional. Rodolfo Moura, o fisioterapeuta que o acompanhava, foi o primeiro a saber. "Tinha 30 anos, faltavam apenas seis meses para o fim do meu contrato e já estava muito massacrado pelas lesões. Antes já tinha sofrido uma rotura de ligamentos e uma fractura no perónio. Não queria arrastar-me nos relvados", explica.
Para trás, ficou uma carreira tão digna como invejável, dividida entre o Braga, onde ingressou com apenas 13 anos, a Selecção Nacional e o FC Porto, onde foi campeão nacional ao lado de gente conhecida, como André, João Pinto (era o seu concorrente directo), Semedo, Madjer e Rui Águas, entre outros, sendo ainda treinado por Artur Jorge, que anos antes havia coroado o clube portista com o título de campeão europeu. Para a frente, estava guardado um percurso diferente, inicialmente com o seu bigode característico, mas agora já sem ele. Começou como treinador das camadas jovens do Braga, foi promovido a adjunto na equipa principal dos minhotos (trabalhou com Manuel Cajuda, Fernando Castro Santos, Vítor Oliveira e Carlos Manuel), experimentou a Liga de Honra, ao serviço da Naval e do Estrela da Amadora, e tornou-se, mais recentemente, num dos treinadores-revelação do futebol português, depois de ter conduzido a equipa dos arredores de Lisboa até ao escalão máximo e de a ter deixado classificada, no fim do campeonato, no nono lugar. Agora está no Setúbal.
Da mesma forma que se recorda, com gosto, de ter assistido aos primeiros passos de "dois meninos especiais", Fernando Couto e Vítor Baía, Toni conta ainda com um brilho nos olhos como se processou a sua transferência para o então clube das Antas. "Foi um senhor chamado Domingos Pereira que me procurou em Braga. Quando se apresentou como representante do FC Porto, levou-me no mesmo dia à sede do clube e foi lá que conheci o presidente Pinto da Costa. Logo se estabeleceu uma empatia entre nós que ainda hoje perdura, nem as vírgulas do contrato (três anos) foram discutidas", revela.
Em Braga, muitos não gostaram. "Era dos jogadores mais antigos e as pessoas gostavam muito de mim. Fui muito criticado, até por amigos", testemunha, embora sem uma ponta de arrependimento. "O FC Porto foi o meu ponto mais alto. Apesar de tudo, foi uma passagem gratificante", sublinha. Como não há amor como o primeiro, Toni garante, todavia, que o seu coração pertence inteirinho ao Braga, o clube da cidade onde nasceu. "Quero que eles ganhem sempre, menos contra as minhas equipas, claro", esclarece. Segunda-feira os dois clubes medirão forças e o seu palpite aponta para um eventual empate. "Será um jogo equilibrado, quer pelo potencial do Braga quer pelo favoritismo do FC Porto", avalia.
Destaque
Não foi pacífica a mudança do Braga para o FC Porto. Até os amigos o brindaram com críticas


O desejo impossível
Anderson caía bem no Braga


Para quem gosta do bom futebol, perfumado ou adocicado, João Pinto e Anderson são figuras incontornáveis no Braga e FC Porto, respectivamente. "São playmakers fantásticos. Apesar da sua qualidade, o João sabe tirar partido da sua experiência; já o Anderson brilha pela sua irreverência e disponibilidade física. Quem não gostaria de os ter", suspira Toni. Se lhe dessem a escolher, o treinador optaria pelo brasileiro, mas com uma condição: "Contar com a força colectiva do Braga". Quanto a Jesualdo Ferreira e Carlos Carvalhal, são tão bons técnicos como diferentes, ainda que coincidentes na paixão pelo esquema 4x3x3. "O Jesualdo é um obcecado pelo trabalho táctico; o Carvalhal é um pouco mais versátil: monta as equipas em função dos adversários. São dois excelentes técnicos, pelo que FC Porto e Braga estão em boas mãos", avalia.

Sportingbet
Contestação apresentada


O Departamento Jurídico do Braga já apresentou no Tribunal Judicial de Braga a contestação à providência cautelar interposta pela Santa Casa da Misericórdia contra a publicidade à Sportingbet. Procedimento idêntico vai ter agora a empresa detentora dos direitos deste sítio de apostas na internet, uma vez que foi notificada mais tarde do que o clube arsenalista. Neste momento, os responsáveis bracarenses aguardam pela resposta à contestação apresentada. Recorde-se que, por determinação do Tribunal Judicial de Braga, o clube minhoto deixou de promover a Sportingbet a partir do primeiro jogo com o Chievo, da Taça UEFA.


Em quatro jogos
Carlos Carvalhal nunca ganhou a Jesualdo

JORGE FONSECA

Carlos Carvalhal e Jesualdo Ferreira reencontram-se amanhã pela quarta vez desde que ambos enveredaram pela carreira de treinador, num jogo especial para o segundo - é a primeira vez que o técnico do FC Porto regressa a Braga desde que rumou ao... Bessa. Mas não é tudo: no "campeonato" dos treinadores, Carvalhal vai tentar alcançar a primeira vitória frente ao professor. É que nos três jogos em que se defrontaram nunca Carvalhal levou a melhor, conseguindo apenas um nulo em 2000/01, quando treinava o Aves e recebeu o Alverca. Corria a 25ª jornada e os avenses lutavam desesperadamente por uma manutenção que não aconteceu... Assim, só depois de chegar ao Belenenses foi possível um reencontro com o saldo a ser amplamente favorável a Jesualdo, com o Braga a ganhar os dois jogos em 2004/05 (1-2; 2-0), não se repetindo o confronto na época seguinte, por Carvalhal ter saído na ronda anterior a o Braga ter defrontado os "azuis" (2-0).


NA SEQUÊNCIA DO DESGASTE DA UEFA
João Pinto e Paulo Jorge em dúvida para o FC Porto
A presença de um ou outro, ou dos dois, no embate com o FC Porto está dependente da forma como se processar a recuperação do esforço despendido
LINO DEVESAS

João Pinto e Paulo Jorge suscitam algumas dúvidas quanto à total disponibilidade para o confronto de amanhã à noite, com o FC Porto. Ambos foram sujeitos a um esforço suplementar no embate com o Chievo, em especial o desgaste físico e psicológico que o prolongamento provocou, pelo que uma decisão sobre a sua disponibilidade dependerá, obviamente, da forma como se estiver a processar a recuperação física de ambos. Ontem, enquanto João Pinto ficou pelo departamento clínico a cumprir um programa de recuperação específico, Paulo Jorge subiu aos relvados de apoio do municipal com os companheiros, mas apenas para dar sequência ao trabalho de recuperação activa iniciado na tarde de anteontem (corrida ligeira à volta do relvado e alguns exercícios físicos). A eventual ausência destes futebolistas na equipa inicial, nomeadamente João Pinto, obrigará o treinador arsenalista a um reajustamento na equipa, podendo provocar uma ligeira alteração na sua forma de jogar em virtude das características de quem substituir a estrela bracarense, o que não significa uma mudança na matriz de jogo. Por outro lado, a concretizar-se a indisponibilidade de Paulo Jorge, o lugar será preenchido por Maurício. O cenário aponta para a possível ausência de um deles, mas tal não significa que Carlos Carvalhal não venha a optar por mais uma ou outra mudança, em função da recuperação individual se processar, sem correr o risco de a equipa perder a identidade. Apesar de menos dois dias de recuperação do que o adversário, o ambiente que rodeia o embate é bom, até pela passagem à fase de grupos da Taça UEFA, pelo que, independentemente dos jogadores que forem chamados, a motivação para este embate poderá ser suficiente para superar possíveis fragilidades.
Destaque
Enquanto João Pinto cumpriu um programa de recuperação específico sob os cuidados do departamento médico, Paulo Jorge correu com os companheiros


Gestão
Tempo de poupanças

JF

Continua a ser de poupança o treino para os titulares - à excepção de Hugo Leal, que saiu ao intervalo - em Verona, com Carvalhal a poupar ao máximo os jogadores tendo como horizonte o jogo de amanhã à noite com o FC Porto. Assim, só os menos utilizados trabalharam, numa sessão orientada para a vertente ofensiva, com os jogadores, em campo reduzido, a exercitarem a construção de jogadas a partir das laterais. Sem João Pinto, no ginásio, nem Vandinho, que prossegue o treino de reintegração progressiva, os restantes terminaram o apronto com uma peladinha da qual resultaram quatro golos, com Ricardo Chaves a apontar dois e Pedro Costa e Marcel os restantes.


Presidente "às" do volante
Trocar "low profile" por brincadeira no relvado


António Salvador é, por natureza, uma pessoa reservada, e mais se torna quando pressente a presença da Comunicação Social, não raras vezes se mostrando exageradamente comedido nas palavras. A viver ainda os ecos da "batalha" de Verona, o líder da SAD não resistiu à tentação de brincar e ontem irrompeu pelo relvado ao volante do (novo) carro de apoio do departamento médico, mostrando possuir não só veia de condutor - ele que anda sempre com motorista no seu Mercedes - mas que também sabe brincar, surpreendendo as poucas pessoas que, às 10h00, se preparavam para assistir ao treino.
IN O JOGO

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Auto-estima em alta na recepção ao líder
PRESIDENTE COM FELICIDADE CONTAGIANTE APÓS ELIMINAÇÃO DO CHIEVO


Alegria no trabalho, envolta num ambiente de felicidade que contagia os dirigentes, funcionários e fiéis da bancada. Foi neste clima de regalado optimismo e indisfarçável confiança que o Sp. Braga prosseguiu ontem a preparação para a recepção aos campeões nacionais e líderes isolados da Liga.

O clima de boa disposição ficou bem patente na forma como o presidente se fez transportar do interior do Estádio Municipal para o anexo campo de treinos. Por norma discreto e comedido, António Salvador irrompeu do alcatrão do parque de estacionamento para a relva onde a equipa já treinava a acelerar no "carro-maca" do clube. A seu lado, o director executivo Artur Monteiro agarrava-se como podia aos apoios do veículo para evitar contratempos durante a curta, mas veloz, viagem até ao banco dos suplentes.

A brincadeira do presidente arrancou sonoras gargalhadas a todos os presentes, dos sócios que assistiam ao treino (em quantidade reduzida, já que o hábito das portas fechadas matou o vício dos treinos) até aos elementos do grupo de trabalho, todos eles empolgados pela felicidade do "patrão". É que o seu momento de descontracção espelhava o ânimo da equipa em vésperas de receber o Dragão...
IN RECORD

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Cinco épocas sem conhecer o sabor da vitória


A festa do apuramento do Braga para a fase de grupos da Taça UEFA é passado. O presente na cidade dos arcebispos passa pelo duelo de amanhã com o F. C. Porto, adversário que os arsenalistas não vencem em casa há cinco épocas

Foi à 13.ª jornada da Liga 2000/01 que o Braga venceu pela última vez o F. C. Porto em jogos disputados no Minho. A equipa então orientada por Manuel Cajuda triunfou por 2-1, graças a golos de Riva e Barroso, com Esquerdinha a reduzir a desvantagem dos azuis e brancos, na conversão de um penálti. Desse plantel arsenalista restam apenas Castanheira e Luís Filipe na actual equipa, enquanto na formação portista a renovação foi total entre a equipa de Fernando Santos e a de Jesualdo Ferreira.

Desde então, registaram-se três empates (2002/03, 04/05 e 05/06) e duas vitórias fáceis para o F. C. Porto uma goleada por 4-0 em 2001/02 e um claro 3-0 em 2003/04. Este período de tempo é exemplificativo do histórico de duelos entre as duas equipas no Minho. Nas 52 partidas já disputadas, a equipa da casa venceu por 10 vezes, empatou 14 e perdeu 28. Um saldo negativo para os arsenalistas, cujo treinador, Carlos Carvalhal, também não tem boas recordações do adversário de amanhã.

A estreia de Carvalhal no principal escalão do futebol português foi, aliás, influenciada directamente pelos azuis e brancos. Uma derrota sofrida em casa pelo Desp. das Aves ante os dragões custou o lugar ao professor Neca, com Carlos Carvalhal a assumir o seu lugar na jornada seguinte. Na visita às Antas, meio ano depois, o Aves foi goleado por 4-0 e o técnico teve de esperar quatro anos para voltar a defrontar o F. C. Porto. Ao comando do Belenenses em 2004/05 sofreu duas derrotas (3-0 fora e 0-1 em casa), repetindo o desaire caseiro na época seguinte, ao perder por 2-0, três jornadas antes de ser substituído por José Couceiro. Quatro derrotas em outros tantos jogos, num registo que Carvalhal pretende travar já amanhã depois do moralizador apuramento na Taça UEFA. Ainda sem Vandinho, em fase final de recuperação, o plantel voltou ontem a treinar, no dia em que Bruno Gama (sub-20) e Paíto (Moçambique) foram chamados às respectivas selecções. Miguel Pataco.

IN JN
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