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NOTICIAS DO ENORME DE 29/10

Started by JotaCC, 29 de October de 2009, 07:43

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JotaCC

"Não há razões para ter medo do Benfica"

O presidente da Assembleia Geral do Sporting de Braga, João Gomes Oliveira, dispensa discursos politicamente correctos, opta pela frontalidade, uma característica que o define desde os tempos em que foi presidente da direcção do emblema bra-carense (1996-2001). E foi nesse sentido que enfrentou a sua primeira grande entrevista como presidente da assembleia geral do clube, ao 'Correio do Minho', colocando a fasquia bem alto, pensando "com razão e coração".
"Temos uma janela de oportunidade de lutar pelo primeiro lugar. Se não for este ano, pode ser no próximo. Noutros tempos afirmei que teríamos um caminho a percorrer de dez a quinze anos para sermos campeões. Já passaram oito a nove anos. Acredito que o SC Braga pode disputar o primeiro lugar com três ou quatro equipas. Digo isto com razão porque temos argumentos e condições para tal. Há um grupo de trabalho, desde dirigentes, jogadores a técnicos, com qualidade para chegar a esse patamar. Pode ser este ano ou para próximo, mas estamos próximos", salientou.
Para João Gomes Oliveira não restam dúvidas que o jogo de sábado reúne todos os ingre- dientes de um "verdadeiro espectáculo". Acredita que o seu Braga está em condições de asse- gurar a conquista dos três pontos. "Este Benfica não assusta em absoluto, isso que fique bem claro. Temos de ter consciência que são duas equipas que estão em primeiro lugar. O Benfica voltou a provar que tem um excelente plantel. A equipa está a jogar futebol como não se via há alguns anos. No sábado vai estar em causa um grande jogo de futebol. Dizia que se chegasse a este jogo com o Braga em primeiro lugar a atracção seria maior, mas não é por isso que deixa de ser menor", relaçou.

"Demos o primeiro passo para a constituição da SAD"

João Gomes Oliveira, enquanto presidente do Sp. Braga, deu o primeiro passo para a constituição da SAD, em 1998. "Fomos o segundo ou terceiro clube a adoptar este instrumento de gestão a nível nacional, chegamos a fornecer documentação sobre essa matéria, porque nos adiantámos nesse processo. Esta administração deu o melhor seguimento, com um profissionalismo que se exige porque o futebol envolve grandes meios económicos e financeiros".

"Certifiquem a arbitragem"

O presidente da AG considera que a arbitragem em Portugal não está melhor. Mas adverte que o problema do Braga não será por aí, "é um problema de todos os clubes", realça. "Está na hora de todos os clubes darem uma atenção especial ao problema da arbitragem. Dizem que está tudo bem, mas acho que os clubes deviam ter uma atitude perante esta situação, pois não está melhor do que antes. Se não está bem, há que certificar a qualida de através de uma auditoria, como se faz nas empresas. Certifiquem a arbitragem... não sei em que modelo, mas deviam certificar a arbitragem".

"É um orgulho ser representante dos sócios"

João Gomes Oliveira assume o cargo de presidente da Assembleia Geral no Sporting de Braga pela segunda vez, já que o tinha feito no mandato de Nuno Cunha. "É com imenso orgulho que me faço representar os associados do SC Braga. O lugar não é novo, sei as funções que tenho e as responsa-bilidades de gerir os destinos da AG. Gosto que se debatam os problemas e os sócios devem ter a noção que é nas assembleias que devem discutir as questões do clube".

"António Salvador já ajudava o Sp. Braga no meu tempo"


João Gomes Oliveira está de regresso ao Sporting de Braga, assumindo as funções de presidente da assembleia geral, mas desenganem-se aqueles que pensam que está a preparar o seu regresso ao activo. "Isso está fora dos planos", respondeu de uma forma peremptória João Gomes Oliveira, realçando que o seu papel está bem definido. "É importante esclarecer que esta entrevista vai no sentido do cargo que ocupo como presidente da assembleia geral e nada mais. Sempre soube estar no meu lugar. Não tenho e nem quero ter qualquer intervenção relacionada com os restantes órgãos. Cada um tem as suas responsabilidades e deve saber respeitá-las.
No seguimento deste raciocínio, o presidente da assembleia considera que Salvador é a pessoa certa no lugar certo. "Conheço o António Salvador há longos anos, somos amigos, e inclusive trabalhamos juntos. Iniciámos juntos a nossa actividade profissional mas isso nada tem a ver com o futebol, apenas há uma relação de confiança e consideração que tenho no presidente António Salvador. Mesmo no meu tempo, o senhor António Salvador, sem pertencer à direcção, já tinha uma enorme vontade em ajudar o clube pelas relações que tinha no futebol. Já estava inserido no futebol e ajudava muito o clube. Houve uma altura que o Conselho Geral teve de encontrar um presidente. Num almoço, num restaurante bem conhecido da nossa cidade, disse que a pessoa indicada para assumir o clube era o António Salvador. Só era preciso convencê-lo. Numa primeira fase não foi possível convencer, mas depois o Conselho Geral conseguiu numa segunda fase. É uma pessoa que granjeia uma credibilidade e postura de liderança que é importante para o nosso clube", sustentou João Gomes Oliveira. O clube ganhou estatuto a nível internacional, ao ponto do dirigente mencionar que "já não é o nosso Braguinha, mas sim o Sporting Clube de Braga. É o clube que está a disputar com os três grandes o primeiro lugar. Esta marca tem um enorme peso a nível nacional e internacional", sublinhou.


Braga-Benfica: "procedimentos de jogo de alto risco"

Casa cheia, emoções ao rubro entre os dois primeiros classificados da prova, confrontos entre claques. Como são tudo condimentos distintos que envolvem o jogo do ano entre as duas formações que ocupam o topo da classificação da Liga Portuguesa. O Estádio Municipal vai ficar completamente lotado, a onda arsenalista vai sentir-se, mas vão marcar presença mais de dez mil adeptos do Benfica. É um jogo com circunstâncias especiais e como tal vai ser montado um dispositivo de segurança diferente. As claques vão ter acompanhamento, cerca de 150 agentes vão estar no recinto do jogo, mas o trabalho policial vai existir também fora das quatro linhas. Recorde-se que há duas temporadas atrás registaram-se alguns confrontos nas imediações do Estádio Municipal de Braga entre elementos afectos às claques dos dois clu-bes.

Arantes Dias: "acréscimo de polícias"


"É um jogo de alto risco e como tal vão ser tomados os procedimentos que obrigam a um desafio desse âmbito. Os polícias presentes são naturalmente aqueles que entendermos serem necessários. Talvez ultrapassando um pouco aquilo que aconteceu nas épocas anteriores. Vai existir algum acréscimo, porque estamos perante um jogo que está rodeado de circunstâncias um pouco diferentes e vamos acrescentar alguns polícias. Devem rondar os 150 agentes e vamos contar também com a presença do corpo de intervenção, tal como sucede neste tipo de jogos", destacou o comandante Arantes Dias.
Os acontecimentos ocorridos em Braga, na zona de Maximinos, na passada segunda-feira não têm qua lquer influência na operação que a PSP está a organizar para o embate de sábado à noite, entre o Sporting Clube de Braga e o Benfica, mas servem de aviso.

Desacatos entre claques na noite de segunda-feira


Na passada segunda-feira, pouco depois das 23 horas, ocorreram diversos desacatos em Braga, em frente à Escola Primária de Maximinos, junto ao Centro Comercial Galécia.
Ao que o 'Correio do Minho' soube, adeptos do Sporting deslocaram-se a Guimarães de autocarro para assistir ao jogo com o Vitória Sport Clube e terão sido alvo de uma emboscada à chegada à capital minhota, registando-se pessoas feridas.
Segundo uma fonte policial não houve detenções, já que quando chegou o corpo de intervenção os ânimos já estariam mais esfriados. Os agentes policiais procuraram conduzir algumas vítimas ao hospital, facto que foi recusado pelos mesmos.
Segundo a mesma fonte, os agressores, encapuzados e de bastões, terão ligações com uma claque do Sporting Clube de Braga.
A polícia efectuou buscas no local e neste momento procura identificar os agressores.
Uma situação que gerou o pânico na zona de Maximinos. Aparentemente seriam cerca de 30 os adeptos do Sporting, enquanto que os agressores constituíam mais do dobro.
A ajuda de pessoas de alguns estabelecimentos comerciais
da zona, segundo um presente, acabou por tornar-se muito útil, no sentido de evitar males
bem maiores.
Perante este facto, e numa semana de Sp. Braga-Benfica, as forças policias vão apertar a segurança na cidade.

CORREIO DO  MINHO

JotaCC

Bloco de betão desafia a máquina destruidora
DEFESA MINHOTA TEM LASTRO DE INDISCUTÍVEL ÊXITO
   
"Com muito treino vão fazer isto de olhos fechados", projetou no dia 11 de julho de 2008, a meio do estágio do Sp. Braga em Óbidos. Três dias antes, um dos últimos reforços fora envergonhado. "Leone, aqui não jogas como queres. As tuas ideias têm de ser as minhas", vociferou Jorge Jesus no primeiro dia de trabalho do central brasileiro. Obstinado, trabalhava para formar um bloco defensivo capaz de ter sucesso. E teve. Em 2008/09, o Sp. Braga foi a terceira defesa menos batida da Liga Sagres com 21 golos e no trajeto europeu sofreu apenas 6 tentos em 14 jogos. Assente num plano de transição do plantel, os intérpretes continuam os mesmos...

Mas se na Luz tem agora à sua disposição uma máquina ofensiva destruidora, sábado enfrenta o "monstro" defensivo que deixou no Minho. E o que Jesus criou, saberá desfazer? A dúvida faz algum sentido, mas Paulo Jorge, central que entretanto rumou ao Apoel de Chipre, não arrisca um palpite. "Há qualidade de parte a parte, vamos ver. O Sp. Braga continua muito bem organizado", destaca, elogiando Jesus: "Ele é um apaixonado dos processos defensivos, quer a concentração dos jogadores nos limites e tudo organizado ao milímetro. Para Jesus, que é perfecionista, um treino é jogo. Como ele, só mesmo Jesualdo Ferreira que sabe extrair muito dos jogadores."


Máxima segurança
PSP VAI REFORÇAR O DISPOSITIVO COM 150 AGENTES
   
Estádio cheio, segurança no máximo para tentar evitar quaisquer tipo de problemas que possam perturbar a ordem pública e o espetáculo dentro das quatro linhas. Para além dos adeptos, o encontro grande da próxima jornada está igualmente a concentrar as atenções dos agentes da segurança.

"Os polícias presentes são naturalmente aqueles que entendermos ser necessários. Talvez ultrapassando um pouco aquilo que aconteceu nas épocas anteriores", confirmou ontem o comandante Arantes Dias em declarações prestadas à Antena 1. E reforçou a ideia: "Vai existir algum acréscimo, porque estamos perante um jogo rodeado de circunstâncias um pouco diferentes e vamos acrescentar alguns polícias. Devem rondar os 150 agentes e vamos contar também com a presença do corpo de intervenção, tal como sucede neste tipo de jogos."

Aos agentes da PSP há que acrescentar a segurança privada, cuja empresa deverá destacar para o Estádio Axa cerca de 150 elementos.

Bilhetes sempre a despachar


A adesão dos benfiquistas era esperada, com o triunfo frente ao Nacional e o consequente "assalto" ao 1.º lugar a euforia fez-se notar. E se até terça-feira ainda havia ingressos de 40 e 60 euros, o dia de ontem fez desaparecer os mais baratos.

A lotação esgotada encaminha-se para a confirmação e os bracarenses vão estar em maioria. Quem tem lugar anual está seguro e só os que não o têm é que poderão ver a sua cadeira ocupada por adeptos caso não levantem o ingresso a que tinham direito.



João Gomes Oliveira: «Acredito que vamos lutar pelo título»
REFERÊNCIA DO DIRIGISMO BRACARENSE ALIMENTA A CONQUISTA DE UM TROFÉU HISTÓRICO
   
      
RECORD - Procura afastar-se dos cargos de maior responsabilidade por não ter disponibilidade, mas o coração é mais forte. É isso?
JOÃO GOMES OLIVEIRA - Eu, que já servi o clube nos mais diversos cargos, não podia mais uma vez deixar de responder afirmativamente ao pedido do Conselho Geral para assumir a presidência da assembleia geral e complementar o resto do mandato em vigor. Faço-o como sempre desinteressadamente e sem pensar em algo mais. Fiz ver ao Conselho Geral e órgãos sociais que só assumiria o cargo se tal desempenho não tivesse influência na minha vida pessoal e profissional. Trabalhei muitos anos no clube, sei o desgaste que isto causa e, para além disso, o clube está muito bem servido com a atual administração da SAD.

R - Há equilíbrio entre a notória aposta da SAD para chegar ao topo e a necessidade de gerir com razão e menos paixão ?
JGO - Esse é o segredo, mas não se pode ter tudo rapidamente. Não se conseguem resultados sem investimento. O ideal é ter resultados sem necessitar de um investimento avultado, mas isso só se consegue ao fim de anos com uma gestão criteriosa. Neste momento, a política do Sp. Braga está correta. Investiu para ter resultados, eles são conhecidos e a gestão é boa. Basta reparar que os sócios e acionistas aprovaram as contas com unanimidade e sem reservas, algo que reflete uma prova de absoluta confiança nesta administração. Eu subscrevo-a e os sócios devem estar orgulhosos do trabalho desta SAD.

R - Dado que conhece a história do clube e a sua gestão ao longo dos anos, que Sp. Braga é este de António Salvador?
JGO - Um Sp. Braga ambicioso e com uma janela aberta à continuidade. Não tenho dúvidas que o futuro continuará a ser feliz, pois o clube montou uma estrutura que dá confiança. O Sp. Braga profissionalizou-se bem e nesta matéria só estará ligeiramente atrás de um ou outro clube em Portugal.

R - Não deixarão o Sp. Braga ser campeão?
JGO - Prefiro não ser tão extremista. Para se ser campeão é preciso contornar obstáculos e superar as inúmeras adversidades e o Sp. Braga tem-no conseguido. Acredito que esta época vamos lutar pelo título, mas se não o conseguirmos poderá ser na próxima. Com o nosso crescimento estamos próximos de o conseguir.

R - Falta encher o estádio, uma luta de António Salvador...
JGO - É um tema complicado, mas tenho uma visão distinta. Não acho que seja pela localização, nem pelo estádio em si. Temos mais de 20 mil sócios e muitos são por sentimento, orgulho e dever à causa. Não vão ao estádio mas pagam as quotas. O recinto, para além de toda a sua beleza e poder eventualmente necessitar de um ou outro ajustamento, tem condições e é acolhedor.


RECORD

JotaCC

Jogo de alto risco com 150 agentes

Depois de amanhã, sábado, o Estádio AXA vai viver uma noite histórica, com um duelo de líderes a atrair milhares de pessoas ao recinto e a obrigar a redobradas medidas de segurança.

É sabido que, no Minho, o Benfica arrasta sempre multidões, mas a este facto há a juntar a excelente carreira do Braga e o proporcional acompanhamento dado pelos adeptos arsenalistas à equipa de Domingos Paciência. Tudo junto, deve redundar numa casa cheia. Ou seja, uma assistência, nas bancadas, muito próxima dos 30 mil espectadores.

Tamanha adesão do público exige todas as cautelas da parte das forças de seguranças, daí que a operação policial esteja a ser preparada ao pormenor, sendo de realçar, desde já, o condicionamento do trânsito, que vai limitar bastante o acesso de viaturas até ao estádio.

O objectivo é desimpedir a zona envolvente do AXA, para assim facilitar o trabalho das autoridades e, ao mesmo tempo, criar um corredor de emergência, para acudir a eventuais situações que justifiquem a utilização do dito corredor.

Por norma, o Braga-Benfica implica o destacamento de um forte contingente da PSP, mas, esta época, pelas razões atrás citadas e por ter recebido a classificação de alto risco, o jogo terá medidas acrescidas, no que toca ao policiamento. A segurança será mais apertada. No terreno vão estar 150 agentes, incluindo neste número os elementos do Corpo de Intervenção, uma unidade já habitual neste tipo de eventos e que, uma vez mais, marcará presença, para resolver situações mais problemáticas.


Eduardo: Da infância dura à fama na baliza


O guarda-redes Eduardo, um dos pilares da boa campanha do Braga na Liga, atravessa a fase mais interessante da carreira. Após uma infância problemática, singrou no futebol, defendendo com orgulho a baliza da selecção.

Já lá vão 17 anos, mas António Rocha, conhecido por Rochinha, tem presente na memória a forma como o miúdo Eduardo se impôs nos infantis do Sport Clube Mirandela, o clube mais representativo da sua terra natal. A força de vontade e as qualidades inatas para ser guarda-redes eram atributos do pequeno jogador que, depois de amanhã, será o último obstáculo do Benfica, no aguardado duelo do jogo entre os dois primeiros da Liga.

"Percebi que poderia ir longe. Saltou para os iniciados e o Guimarães reparou nele e levou-o", recorda, ao JN, Rochinha, o primeiro treinador de Eduardo, revelando que o guardião "era um fã de Preud'homme", belga que defendeu a baliza do Benfica.

Eduardo esteve duas épocas no Vitória, mas voltou à base, tendo, já nos juvenis, ingressado no Braga, onde se mantém, depois de, nos seniores, ter saído para rodar, no Beira Mar e no Setúbal.

Nascido no seio de uma família humilde, Eduardo teve uma infância difícil. Os pais eram caseiros na Quinta das Andorinhas, em Vila Nova das Patas, freguesia de Mirandela. Com três irmãos, que, entretanto, emigraram para o Luxemburgo, já jogava no Mirandela quando o pai faleceu, vítima de um acidente de viação, em Vila Flor. O guarda-redes seguia na carrinha acidentada, mas nada sofreu, tendo mostrado uma forte personalidade, perante a tragédia. "Dois dias depois, estava a jogar!", destaca Rochinha. "Chegou à selecção com mérito e tem brilhado no Braga. Está pronto para tudo, mesmo para responder a um ataque poderoso como o do Benfica", avalia o seu antigo técnico.

Paco Soler, o treinador espanhol que lançou Eduardo na Liga (2006/07), elogia a sua "personalidade" e a "qualidade" técnica. "É seguro, rápido e joga bem com os pés. Tem todas as condições para desempenhar bem a função", destaca, frisando ter ficado "contente" com o trajecto do guardião.

Paulo Jorge, ex-colega no Braga, diz que Eduardo é um guarda-redes completo. "Evoluiu muito e tem jogado ao mais alto nível, com excelentes respostas", destaca o central, agora no APOEL, do Chipre, salientando a forma como o guardião se impôs na selecção, ao ponto de, na sua opinião, ser "o melhor português" no posto.

O carácter de Eduardo também é elogiado. "É um bom profissional e uma grande pessoa", realça Paco Soler, enquanto Paulo Jorge garante tratar-se de uma "excelente colega, humilde e sincero".

Sem filhos, Eduardo namora com a atleta portuguesa Jessica Augusto. Cruzaram-se no 10.º ano de escolaridade, já em Braga e nunca mais se largaram. Vivem juntos há cinco anos.


JN

JotaCC

Mário Felgueiras
"Ataque do Benfica é demolidor"

Mário Felgueiras é guarda-redes, foi treinado por Jorge Jesus em Braga na época passada e está agora emprestado ao Setúbal, clube pelo qual já defrontou o Benfica. Mário torce pelos arsenalistas, "obviamente", mas se estes motivos já parecem suficientes para garantir uma opinião válida acerca do duelo de líderes do próximo sábado, então ganham força se recordarmos que foi ele a primeira vítima do melhor ataque do Mundo. Lembram-se dos 8-1 sofridos pelo Setúbal na Luz? Foi Mário Felgueiras que os encaixou, numa fase em que poucos acreditariam que as águias pudessem manter tal bitola. "Não via a hora de o jogo terminar. Foi o ataque mais demolidor que apanhei", recorda, a propósito do monstro que viu nascer. "Na altura éramos uma equipa ridícula, mas entretanto foram lá o Everton e o Nacional e também foram goleados. Não jogámos bem, é certo, mas se fosse agora não teria o mesmo impacto", garante.

Mário Felgueiras ainda treme quando se lembra do arsenal encarnado que teve de defrontar. O mesmo que agora... ficará mais escondido na Pedreira. A garantia tem qualidade, ou não tivesse ele partilhado o balneário com Jorge Jesus durante 27 jogos na época passada. "Não acredito que joguem em Braga como na Luz. Jogarão com respeito, pois Jorge Jesus conhece muito bem o adversário. O Braga é a melhor defesa do campeonato, tem dois centrais excelentes e os laterais são dos melhores do país", opina. "Estou ansioso para saber como vai ser, mas não acredito em muitos golos", prossegue.

A fórmula dos golos encarnados resulta de uma equação mais simples do que se pode pensar. Se for como em Braga, que "com Jorge Jesus também marcava muitos golos", a receita é outra. "Isto tem a ver com a forma de trabalhar do Jorge Jesus mas também com a qualidade de toda a equipa. Ele dizia-nos que o melhor ataque é a defesa. Com estabilidade atrás, há mais tranquilidade e segurança à frente", conta.

Certo de que Domingos "tem experiência" para saber como abordar o adversário, ainda assim deixa um conselho: "Quem joga com o Benfica de peito aberto, arrisca-se a sair com o saco cheio." Seja ela que equipa for: "Foi o que já disse. Ninguém acreditaria que o Everton e o Nacional fossem goleados, mas o futebol é assim."

Sobre este Braga, o qual integrou na pré-época, o agora sadino não tem dúvidas. "Junto com o Benfica é a melhor equipa do país. Os jogadores conhecem-se muito bem e não ficam a dever nada aos grandes", frisa, corrigindo depois: "O FC Porto também. São as três. Para mim bem acima do Sporting." Domingos será, então, melhor que Jesus, que na época passada não atingiu este nível? "O Braga este ano teve a sorte que nessa altura pareceu azar: foi eliminado das competições europeias", responde, para justificar a diferença.

Por fim, a dúvida que só será desfeita no final do jogo. Nem Mário Felgueiras sabe quem leva vantagem por tanto conhecimento mútuo: a defesa do Braga que sabe os mecanismos que Jesus preconiza para o ataque, ou o técnico que conhece os pontos fracos dos defesas minhotos. "Não sei mesmo. Deve ser o inesperado a resolver", ri.


Defesa contra Jesus, o criador


Independentemente da variação das circunstâncias que ora o fazem renegar ora reclamar a paternidade do Braga, é indiscutível que a defesa menos batida do campeonato foi construída por Jorge Jesus. Para se isolar na liderança, o actual treinador do Benfica terá de superar a sua própria criação - o melhor ataque da prova, ao qual o técnico entretanto deu corpo, pode ser uma boa ferramenta para o assalto à Pedreira.

Jorge Jesus, a quem a SAD facultou os meios para construir o plantel mais caro de sempre, juntou a João Pereira, lateral-direito herdado, um trio de grande categoria e experiência. Moisés (ex-Flamengo), a quem a ruína do futebol brasileiro deixou ao alcance do também arruinado Boavista, era uma aposta óbvia, depois de uma época em grande, a confirmar o prestígio acumulado do outro lado do Atlântico, onde o treinador da época passada recrutou André Leone. Evaldo, outro brasileiro, que acumulara experiência no Marítimo, foi a escolha para o lado esquerdo, onde fez uma época regularíssima. Perante as opções herdadas, Domingos Paciência limitou-se a aproveitar, tendo a agradecer à crise a permanência de Leone, que a SAD admitia negociar, na última pré-temporada, sem que o jogador tenha aceitado sair.


Ainda há cinco mil bilhetes à espera do entusiasmo benfiquista

A três dias do Braga-Benfica, ainda há cerca de cinco mil bilhetes para o jogo em que se discute a liderança partilhada desde a última jornada, mas, tudo indica que o AXA vai mesmo ter lotação esgotada, no sábado à noite. Para quem não é sócio do clube da casa, o duelo terá, forçosamente, um preço elevado, uma vez que as entradas mais baratas há muito foram vendidas. O que resta obrigará os adeptos a investir € 40 ou € 60, sendo que o jogo ficará mais caro à medida que o pontapé de saída se aproxima - já não restam muitos bilhetes de € 40. Os responsáveis do Braga acreditam que a Pedreira vai encher e, se for o caso, repetir-se-á um cenário que Jorge Jesus conhece: ele treinava o Belenenses, quando, em 2006/07, para garantir o máximo apoio à equipa, na discussão do quarto lugar, a SAD abriu as portas aos adeptos; a iniciativa foi um sucesso, pela enchente e pela vitória. Recorde-se que a última enchente do AXA, num jogo a pagar, foi na mesma época, quando 26 mil assistiram à recepção ao Guimarães. Na época passada, 20 mil assistiram ao jogo com o Leixões, à boleia do Dia dos Namorados.


A porta fica fechada até chegar o Benfica

Com a expectativa de Domingos Paciência proceder a uma alteração no ataque, o Braga continua a preparar-se para o Benfica à porta fechada. A medida não é novidade nas rotinas da equipa que partilha a liderança com os encarnados e até familiar a Jorge Jesus, que trancava quase todas as sessões. A era de Domingos Paciência regista maior abertura, mas, apenas no início da semana. Peterson e Filipe Oliveira, que recuperam de lesões, são as baixas bracarenses para a próxima jornada, cuja preparação está, até agora, a decorrer num ambiente mais calmo do que aquele que o presidente António Salvador antecipou, após o empate em Vila do Conde - ainda não há notícia de assédio ao balneário...


O JOGO

Bruno3429

João Gomes Oliveira acredita que o Sp. de Braga pode lutar pelo título nacional


João Gomes Oliveira tece elogios a toda a estrutura do clube e assegura que o caminho para o título de campeão está cada vez mais curto.

O presidente da mesa da Assembleia Geral do Sporting de Braga perspectiva um grande jogo no sábado e sustenta que o Benfica é um adversário que não assusta.


A entrevista de João Gomes Oliveira será transmitada amanhã no programa Hora Arsenalista, a partir das 19 horas.

Antena Minho

JotaCC

Braga-Benfica - Melhor defesa da Liga encontra o ataque mais concretizador

Sporting de Braga e Benfica discutem sábado na cidade minhota a liderança da Liga portuguesa de futebol, num jogo da nona jornada em que o melhor ataque da prova encontra a defesa menos batida.

Autor de 30 golos em oito encontros, à notável média de 3,75 remates certeiros por jogo, o Benfica enfrenta um exigente teste à sua capacidade concretizadora, ao defrontar a quase intransponível defesa minhota.

Os bracarenses sofreram apenas quatro tentos nas mesmas oito partidas, o que representa uma média de 0,5 por jogo, mas o Benfica também só encaixou cinco, o que permite aos "encarnados" assumir o comando da Liga, graças à melhor diferença entre marcados e sofridos.

As duas equipas totalizam sete vitórias e um empate, concedido nos extremos do calendário (o Benfica na estreia, na recepção ao Marítimo, e o Braga na última ronda, no estádio do Rio Ave, ambos por 1-1), mas os lisboetas têm mais do dobro dos golos marcados.

Para a diferença de 17 tentos (30 do Benfica contra 13 do Braga) muito contribuiu a pontaria do avançado paraguaio Óscar Cardozo, líder dos melhores marcadores, com 11 remates certeiros, quase tantos como os apontados por toda a equipa bracarense.

Enquanto o principal "artilheiro" do clube da Luz concretiza mais de um golo por jogo no campeonato (média de 1,375), os melhores marcadores dos "arsenalistas" na prova ficam-se por um total de três tentos.

O camaronês Meyong, o brasileiro Alan e Hugo Viana (este último, o único a conseguir "bisar") estão mesmo atrás de mais dois benfiquistas, o argentino Saviola e o brasileiro Ramires, que acertaram no alvo por quatro vezes.

Cardozo, em contrapartida, já obteve dois "hat-trick" e um "bis", deixando a sua marca nas três maiores goleadas obtidas até ao momento na Liga, frente ao Vitória de Setúbal (8-1), Nacional (6-1) e Leixões (5-0), sempre no Estádio da Luz.

O pecúlio do internacional paraguaio explica-se também pelos cinco golos obtidos através de grande penalidade, duas das quais na última partida, com o Nacional, apesar de ter desperdiçado dois castigos máximos nas jornadas inaugurais, precisamente, nos jogos mais sofridas para a sua equipa.

O clube da capital lidera com grande vantagem aquela estatística, pois a segunda equipa com maior número de penalties marcados a seu favor, o tetracampeão FC Porto, contabiliza apenas três, menos cinco do que os rivais.

A fartura benfiquista contrasta com a austeridade bracarense, pois cinco das sete vitórias do Sporting de Braga foram obtidas pela margem mínima: Académica (1-0), Sporting (2-1), Marítimo (2-1), FC Porto (1-0) e Olhanense (1-0).

O JOGO

JotaCC

Jorge Gomes, primeiro estrangeiro do Benfica, antecipa vitória em Braga

Di Maria faz parte do "quarteto endiabrado" referido por Jorge Gomes
O ex-futebolista Jorge Gomes, primeiro estrangeiro do Benfica e símbolo do Sporting de Braga da década de 80, tem "a certeza" que os benfiquistas vão vencer sábado os minhotos, em Braga, na nona jornada da liga.

"O Benfica está muito forte e, apesar do Braga continuar invicto, não sei se pela margem mínima ou por quatro ou cinco golos de diferença, tenho a certeza que vai vencer no sábado", vaticinou à agência Lusa.

A razão de tal convicção radica naquele que Jorge Gomes apelida de "quarteto endiabrado": Aimar, Di Maria, Saviola e Cardozo, jogadores que são "muito difíceis de parar", notou.

Para Jorge Gomes, este ano o Benfica fez algumas "contratações incríveis", de jogadores "acima da média", o que aliado ao "grande treinador" que tem, torna o clube um "forte candidato ao título".

"Mas não se pode esquecer o FC Porto, a luta vai ser entre essas duas equipas. O Sporting é muito difícil, só com um milagre", analisa.

Quanto ao Sporting de Braga, segundo classificado com os mesmos pontos que o Benfica (22), o antigo avançado lembra as últimas temporadas para considerar que há uma altura do campeonato em que a equipa quebra e, por isso, não deverá aguentar a luta pelo título até ao fim.

"Nos últimos cinco, seis anos tem feito boas campanhas, até nas competições europeias, mas chega a um ponto em que estoura fisicamente e depois não tem as mesmas condições dos 'grandes', em que sai um jogador e entra outro e não se nota a diferença", observou.

Jorge Gomes, que ficou mais conhecido pelo poderio físico e espírito de combatividade do que pelos seus atributos técnicos, diz esperar "um bom espectáculo", sábado, no Estádio Municipal de Braga, que deve registar uma grande enchente.

"O Benfica sempre foi grande, mas com estas exibições e resultados o apoio dos seus adeptos tem sido impressionante, uma loucura", admitiu.

O ex-jogador, 55 anos, está radicado em Braga e neste momento espera que alguém se lembre dele para integrar um "projecto bom", preferencialmente na área da formação, onde já tem alguma experiência em clubes da cidade (Maximinense e Realense).

A chegada de Jorge Gomes ao Benfica marcou uma nova era no clube da Luz que, até à data, jogava apenas com jogadores portugueses.

Foi necessário que, em Julho de 1978, uma assembleia-geral extraordinária alterasse os estatutos do clube "encarnado" para permitir que jogadores estrangeiros jogassem no Benfica.

Em Agosto de 1979, o Benfica contrata ao Boavista o ponta-de-lança brasileiro que, dois anos de pouco sucesso depois, rumou a Braga onde se tornou um dos símbolos do Sporting local na década de 80 do século passado.

LUSA

JotaCC

Jesus fez estalar o verniz
SÁBADO HÁ NOVO CAPÍTULO DA LONGA HISTÓRIA ENTRE SALVADOR E VIEIRA
António Salvador prometeu há uma semana que Jorge Jesus será bem recebido no regresso a Braga e a uma casa onde conheceu o melhor, através dos resultados desportivos, e o pior, com a intransigência do responsável minhoto em não abdicar dos 700 mil euros a que a SAD tinha direito, pela rescisão do treinador.

A transferência de JJ para a Luz afastou ainda mais Salvador e Luís Filipe Vieira, de 60 anos, que já tiveram relações de grande proximidade no passado, que levaram mesmo o presidente bracarense a afirmar publicamente que tinha a esperança de conseguir juntar o homólogo benfiquista e Pinto da Costa.

Mas essas são relações que estão completamente esfriadas. Mais não seja, convém relembrar que o presidente das águias está em tribunal por uma ação movida pela Britalar, empresa de construção da qual o líder bracarense, de 38 anos, é o patrão.

A Britalar foi a responsável pela construção do Caixa Futebol Campus, uma obra orçamentada, em 2004, em 12,96 milhões de euros, sendo esta uma verba renegociada posteriormente, entre ambas as partes, em mais 2,5 milhões de euros.

O caso está em tribunal porque a Britalar reclama o pagamento de mais 1, 6 milhões de euros por obras alegadamente realizadas, enquanto o Benfica entende que nada mais há para pagar. O processo, note-se, tem continuidade no dia 17 de novembro, quando Vieira for a tribunal, para ser inquirido. As alegações finais estão marcadas para nove dias depois.

Ataque na Pedreira

O afastamento entre Vieira e Salvador começou há mais de quatro anos, mas conheceu um dos pontos mais altos no último defeso, quando se ficou a saber que Jesus seria o sucessor de Quique Flores no comando técnico do Benfica, numa notícia que Record deu em primeira mão.

A intransigência de Salvador em deixar sair Jesus a custo zero agudizou o relacionamento com Vieira e o líder do emblema minhoto não esqueceu a transferência. As trocas de palavras sucederam-se e ainda esta semana, após o empate com o RioAve, falou em manobras de desestabilização por parte dos benfiquistas, chegando até a lembrar chamadas feitas no ano passado para elementos do clube.

A guerra está aberta há muito: Salvador até já acusou Jesus pelo fracasso na Liga Europa, onde nem atingiu a fase de grupos, falando em mau planeamento da pré-temporada bracarense. O treinador visita agora o anterior clube na condição de líder da Liga e com o desejo de vencer para ficar em 1.º lugar isolado, já na noite de sábado.




Jorge Sousa arbitra Sp. Braga-Benfica
JUIZ DO PORTO JÁ DIRIGIU UM JOGO DE CADA EQUIPA
   
A partida do próximo sábado (21.15) entre o Sp. Braga e o Benfica vai ser dirigido por Jorge Sousa.

O árbitro do Porto já dirigiu um jogo de cada equipa esta temporada. Esteve no U. Leiria-Benfica (5.ª jornada, 1-2) e no Olhanense-Sp. Braga (6.ª ronda, 0-1).

Sporting de Braga e Benfica na cidade na minhota a liderança da Liga, em encontro da 9.ª jornada em que o melhor ataque da prova encontra a defesa menos batida.

RECORD

JotaCC

Jorge Jesus queria o lateral para discutir a titularidade com Maxi
Sp. Braga recusa vender João Pereira


O Sp. Braga recusou vender João Pereira ao Benfica no início da temporada e não transmitiu ao próprio jogador o interesse dos encarnados.

Fonte do Benfica disse ao CM que o lateral-direito foi um pedido expresso de Jorge Jesus para colmatar a saída de Patric (cedido ao Cruzeiro) e discutir a titularidade com Maxi Pereira, intenção que esbarrou na intransigência de António Salvador. O líder bracarense, de acordo com a mesma fonte, limitou-se a dizer às águias que Pereira era inegociável, e nem sequer respondeu quando lhe foi pedido que apresentasse uma proposta formal. Mais tarde, Salvador deu a entender que o preço do jogador seria de quatro milhões de euros.

Formado nas camadas jovens do clube da Luz, João Pereira, de 25 anos, nunca escondeu o desejo de regressar ao clube do coração, vontade expressa também em vários círculos de amigos e em conversa com o CM no final da última época.

No sábado passado, após o empate (1-1) do Sp. Braga com o Rio Ave, Salvador deixou um aviso: "Nenhum jogador sai em Janeiro. Não vale a pena tentarem telefonar, porque as linhas telefónicas e a rede vão falhar em Braga."

Contactado ontem pelo CM, António Salvador negou qualquer interesse das águias no lateral e desafiou os responsáveis do actual líder da Liga a falarem publicamente sobre o sucedido: "Se querem falar verdade que o digam de forma oficial e não enviem recados. Nunca o Benfica quis contratar qualquer jogador do Braga à excepção do César Peixoto. E mesmo esse já se sabe em que circunstâncias foi."

JESUS ATRÁS DE HAGAN E ERIKSSON

O Benfica de Jorge Jesus – com um empate e sete vitórias consecutivas (30 golos marcados) – está a protagonizar o terceiro melhor arranque de temporada de sempre do clube, ficando apenas atrás das equipas de Jimmy Hagan (1972/73) e do sueco Sven-Goran Eriksson (1982/83), contabilizando apenas as primeiras oito jornadas do historial do clube da Luz.

Nessas duas temporadas, os encarnados arrancaram com oito triunfos consecutivos, com destaque para a temporada de 1972/73, em que Hagan se sagrou campeão sem conhecer o sabor da derrota. Onze anos depois, o Benfica de Eriksson também arrancou com onze triunfos consecutivos, cedendo os primeiros pontos apenas à 12ª ronda, com um empate em Alcobaça (1-1).


APONTAMENTOS

BRAGA DE ALTO RISCO


O Sp. Braga-Benfica do próximo sábado é considerado um jogo de alto risco, pelo que deverão ser destacados cerca de 150 agentes da PSP, além do corpo de intervenção.

CORREIO DA MANHA

JotaCC

Braga é o que mais factura ao "cair do pano", mas Benfica é campeão dos golos tardios

O Sporting de Braga já arrancou quatro vitórias ao "cair do pano" na Liga Sagres, salvando oito pontos nos últimos 10 minutos dos jogos, mas é o Benfica que detém o recorde dos golos tardios nesta época.

Com Meyong no papel de herói, os minhotos são a equipa que mais factura daquela forma, tendo batido na estreia a Académica, por 1-0, com um golo marcado aos 87 minutos pelo avançado, que voltou a apontar o golo decisivo no triunfo por 2-1 sobre o Sporting, aos 80, na segunda jornada.

O internacional camaronês repetiu a "dose" na quarta ronda, frente ao Marítimo, que o Braga bateu por 2-1 graças a uma grande penalidade convertida aos 82 minutos, mas foi o brasileiro Alan que marcou o golo mais tardio, aos 90+3, no triunfo por 1-0 sobre o Olhanense.

O médio Hugo Viana também marcou por duas vezes - menos decisivos - em cima dos 90 minutos, ao Belenenses (3-1) e Vitória de Setúbal (2-0), mas o Benfica bate os minhotos na estatística dos golos tardios, apesar de ter "precisado" menos deles.

Com oito remates certeiros nos últimos 10 minutos, contra seis dos bracarenses, os lisboetas conquistaram apenas três pontos, frente ao Marítimo e Vitória de Guimarães, nas duas primeiras jornadas do campeonato.

Na estreia perante os insulares, o avançado brasileiro Weldon saltou do banco para fixar aos 86 minutos o empate 1-1, tendo sido imitado no embate com os vimaranenses pelo compatriota Ramires, autor do tento da vitória, por 1-0, em cima dos 90.

Os golos de Nuno Gomes nos triunfos sobre o Vitória de Setúbal (8-1) e Nacional (6-1), de Ramires ao Belenenses (4-0), de Maxi Pereira ao Leixões (5-0) e de Cardozo a leixonenses e insulares limitaram-se a fechar goleadas, pois os pontos já tinham sido assegurados em "tempo útil".

O JOGO

JotaCC

SC BRAGA PERDE POR 75 - 70 EM GUIMARÃES

Excelente jogo de basquetebol entre as equipas juniores do VSC e S.C. BRAGA. Derrota por apenas 5 pontos (75-70) em casa do adversário confirma equipa bracarense na luta pelo campeonato distrital.

Confirmou-se aquilo que se previa, foi um jogo digno de ser visto este que as equipas de juniores do VSC e do S.C. BRAGA disputaram na tarde de domingo passado, 25 de Outubro, no pavilhão do VSC, em Guimarães.

Equipas invictas e com excelentes registos nos anteriores jogos, rivalidade sadia e muito entusiasmo nas bancadas foram estes os condimentos para um jogo que valeu a pena ser visto. O mérito, esse vai todo para treinadores e atletas que dignificaram as cores que vestem e foram exemplo de desportivismo durante todo o jogo. Pena que nem todos os adeptos locais sejam capazes de assistir a um jogo de basquetebol sem repetirem as asneiras e provocações que ouvem noutros recintos... e tenham passado o jogo a provocar jogadores e público bracarense que, como é habitual, souberam manter a postura e deram exemplo de civismo.


Sem poder contar com um dos habituais titulares do cinco base da equipa e um dos seus melhores marcadores, Filipe Rocha, que se lesionou num dos treinos que antecederam a partida, e com Diogo Martins, a actuar com muitas limitações físicas, a equipa bracarense partiu para este jogo com plena consciência de que os jogos decisivos ainda estão para chegar. Encarou o jogo de Guimarães com toda a seriedade mas sempre consciente de que, qualquer que fosse o resultado que se verificasse, a equipa não veria os seus objectivos alcançados ou prejudicados.

E para provar que assim era, e que a sua valia é elevada, o primeiro período foi inteiramente bracarense (13-18). A excelente movimentação dos jogadores, a enorme superioridade nos ressaltos e o acerto nos lançamentos fizeram tremer a equipa vitoriana que, nos anos anteriores, estava habituada a encontrar poucas dificuldades nas equipas deste escalão do S.C. Braga. Com efeito, e para falar só dos últimos dois anos, as diferenças pontuais eram de 20 a 30 pontos por jogo. O desacerto inicial foi corrigido e no segundo período a equipa da casa recuperou a desvantagem (22-17), indo as equipas para intervalo com uma igualdade a 55 pontos. O terceiro perído foi o oposto do primeiro (18-13) tendo a equipa do VSC demonstrado muito mais acerto a defender e a concretizar os lançamentos de três pontos. As muitas faltas que castigavam os jogadores bracarenses também obrigavam a rodar o plantel bracarense que, naturalmente, não é todo constituido por atletas com a mesma experiência. Mas não se pense que foi por aí que o jogo se perdeu, pois foram muito úteis à equipa e permitiram que esta fosse para o quarto e último período em condição de discutir o resultado. E assim foi, pois o último minuto de jogo foi emocionante. Apenas três pontos separavam as equipas e um lançamento de três pontos dos bracarenses dava o merecido prolongamento. Foi muito interessante ver a concentração de ambas as equipas e o seu jogo táctico e não foi por acaso que no final do jogo a generalidade dos pontos resultou de lances livres após sucessivas faltas. Uma perda de bola ditou o resultado final e em vez do empate a equipa da casa juntou mais dois pontos aos três de vantagem que já tinha. O resultado deste parcial (22-22) é elucidativo do equilíbrio verificado. De referir também que os bracarenses viram nesta ponta final do jogo excluídos quatro dos seus jogadores por acumulação de 5 faltas e o mesmo sucedeu com um atleta do VSC. A arbitragem esteve ao nível do jogo e, por isso, também está de parabéns.


Por tudo quanto vai dito, o resultado acaba por se aceitar e o VSC foi um digno vencedor. Destaque-se o excelente jogo do seu nº10, base e capitão, M. Passos, que, só à sua conta marcou 29 pontos!

Ao fim desta tarde de domingo ficou apenas o amargo de se sentir que podia ser já neste jogo que se concretizaria a mudança que, estamos crentes, se irá verificar ainda esta época. A formação do S.C. Braga tem trabalhado bem nos últimos anos e, muito naturalmente, os atletas estão a chegar a estes escalões mais velhos já com outra experiência. O futuro próximo trará, pela certa, a confirmação desta realidade.   

Não se julgue que foi triste o final do jogo para os bracarenses. Naturalmente que os jovens atletas do S.C. BRAGA estavam insatisfeitos, mas o constante apoio e incentivo final dos bracarenses que assistiram ao jogo fez com que sentissem que estão no caminho certo e que dignificaram a camisola que vestem com muito orgulho.

Parciais: 13-18, 22-17,  (intervalo 55-55), 18-13 e 22-22.

A equipa alinhou e marcou da seguinte forma:

Alexandre Aragão – 8

Carlos Rodrigues – 0

José Barros – 9

Gabriel Almeida – 0

João Pereira – 0

Mário Almeida – 0

Mário Batista (cap.)– 15

Luis Macedo - 0

Eduardo Peixoto – 0

Tiago Silva – 14

Pedro Dias – 16

Diogo Martins - 8



MAPA DE JOGOS – FUTEBOL FORMAÇÃO (1 de Novembro)


Para este fim-de-semana, a lista de jogos é mais curta que o habitual, mas mesmo assim reserva dois encontros a contar para os Campeonatos Nacionais.

De salientar o regresso à competição dos Juvenis "A" frente ao Régua, depois do empate no terreno do Padroense que colocou a equipa na 6ª posição. Porém, em caso de vitória, o SC Braga tem sérias hipóteses de encurtar distâncias para os da frente. Os Iniciados "A" visitam o último classificado, o Paçô, antes dos confrontos com os adversários que seguem à sua frente no campeonato, V. Guimarães e Bragança. Abaixo as informações sobre os jogos:


    *



      JUVENIS A:               SCB vs Régua – Domingo às 11h00m no Campo da Ponte;

    *


      INICIADOS A:           Paçô vs SCB – Domingo às 11h00m no Campo de Jogos de Paçô.




CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DE DOMINGOS PACIÊNCIA SEXTA-FEIRA ÀS 15H30


O treinador do SC Braga, Domingos Paciência, estará na sala de imprensa do Estádio AXA sexta-feira, dia 30 de Outubro, às 15h30, para projectar o encontro com o Benfica, a contar para a 9ª jornada da Liga Sagres.

Os Gverreiros do Minho treinam depois, às 16h30, nos campos de apoio do Estádio AXA. A sessão de trabalhos decorrerá à porta fechada a sócios, adeptos e jornalistas

S.C.BRAGA.PT

Bruno3429

Receção ao Benfica com casa cheia
MAIS DE 25 MIL BILHETES JÁ FORAM VENDIDOS 

 

O Estádio Municipal de Braga vai registar, esta sábado, quando o Benfica visitar o Sp. Braga, uma das maiores enchentes da sua história em jogos da Liga Sagres. Segundo afirmou uma fonte bracarense à agência Lusa, o encontro está a gerar uma grande expectativa, evidenciada pelos mais 25 mil bilhetes que já foram vendidos.

Neste momento restam cerca de quatro mil bilhetes. Há ingressos para sócios do Sp. Braga (12 e 15 euros), enquanto para o público em geral já só existem os mais caros: 40 (quase esgotados) e 60 euros.

A única vez que a chamada "Pedreira", um estádio que pode receber 30 mil pessoas, encheu em jogos para o campeonato foi na época 2006/07, quando o Sp. Braga, na 28.ª jornada, recebeu e venceu o Belenenses (orientado então por Jorge Jesus, agora no Benfica), numa altura em que as duas equipas lutavam pelo quarto lugar, garantido na última jornada pelos minhotos.

A grande diferença em relação ao jogo de sábado é que, na altura, com o objetivo de ter o máximo apoio nas bancadas, os responsáveis bracarenses franquearam as portas do estádio aos adeptos e agora, além de casa esgotada, vão fazer um encaixe financeiro significativo.

O jogo, sem dúvida a principal atração da 9.ª jornada da Liga Sagres, realiza-se no sábado, às 21 horas e 15 minutos, e será arbitrado por Jorge Sousa, do Porto. Quem vencer o duelo entre bracarenses e benfiquistas irá isolar-se na liderança do campeonato - as duas equipas somam 22 pontos, mas os encarnados têm uma melhor diferença entre golos marcados e sofridos.


Record

Bruno3429

«Não nos assusta nada o Benfica» – Hugo Viana
Por Redacção

O médio do Sp. Braga, uma das figuras em destaque na presente época, referiu que o plantel «arsenalista» não está «assustado» com o jogo frente ao Benfica. Respeitam o adversário mas querem os três pontos, tal como aconteceu frente ao Sporting e FC Porto.

«Não nos assusta nada o Benfica. Temos respeito pelo Benfica, tal como temos com o Rio Ave, Académica ou com outra equipa que tenhamos jogado até agora», assegurou Hugo Viana.

O Sp. Braga vai receber no seu recinto o Benfica e essa situação é uma vantagem para os «arsenalistas»: «Nós jogámos em casa, mas é contra um clube que está bem. Nós já ganhamos ao Sporting e em casa frente ao FC Porto, que são considerados grandes. Só nos falta o Benfica e tudo faremos para que possamos sair vencedores.»

Hugo Viana também aproveitou para retirar alguma da pressão sobre este jogo e lembrou que apenas estão em disputa três pontos: «É um jogo contra o Benfica, mas frente ao Rio Ave foi importante e o primeiro jogo com a Académica foi muito importante. Valem todos três pontos e não é por ser frente ao Benfica que o desafio irá valer mais do que três pontos.


A Bola

Bruno3429

Municipal bracarense vai registar uma das maiores enchentes

O Estádio Municipal de Braga vai registar, sábado, uma das maiores enchentes da sua história em jogos da Liga portuguesa de futebol, quando o Sporting local, segundo classificado, receber o Benfica, primeiro, ambos com 22 pontos.

Fonte do clube "arsenalista" disse hoje à Agência Lusa que, como prova da grande expectativa que o jogo está a gerar, já se venderam mais de 25 000 bilhetes, restando pouco mais de 4 000 bilhetes, pelo que a previsão para sábado é mesmo de "casa cheia".

Neste momento, apenas há bilhetes para sócios do Sporting de Braga (12 e 15 euros), enquanto para o público em geral já só existem os mais caros: 40 (quase esgotados) e 60 euros.

A única vez que a "Pedreira", que alberga 30 000 pessoas, encheu em jogos para o campeonato foi na temporada 2006/07, quando o Sporting de Braga, na 28.ª jornada, recebeu e venceu o Belenenses (orientado por Jorge Jesus), numa altura em que as duas equipas lutavam pelo quarto lugar, garantido na última jornada pelos minhotos.

A grande diferença em relação ao jogo de sábado é que, na altura, com o objectivo de ter o máximo apoio nas bancadas, os responsáveis bracarenses franquearam as portas do estádio aos adeptos e agora, além de casa esgotada, vão fazer um encaixe financeiro significativo.

Entretanto, a equipa treinou hoje novamente à porta fechada, enquanto sexta-feira realizará o último apronto antes do jogo com os benfiquistas.

Antes, terá lugar a habitual conferência de imprensa de antevisão da partida, feita pelo treinador Domingos Paciência.

O jogo realiza-se sábado, às 21:15, e será arbitrado por Jorge Sousa, do Porto.


O Jogo

Bruno3429

Domingos: veio após Jesus, ainda não perdeu e já «bate-boca»
Histórico de um duelo particular que será reeditado no sábado


Domingos Paciência e Jorge Jesus protagonizam um duelo particular, à margem do Sp. Braga-Benfica do próximo sábado. Observado o histórico de confrontos entre os dois treinadores, dentro e fora dos relvados, aqui ficam as conclusões: o mais novo já sucedeu por duas vezes a a Jesus, ainda não perdeu com este e foi o primeiro a alimentar um «bate-boca» interessante.

Por partes. Domingos iniciou a carreira de treinador em 2006/07, sucedendo a Jorge Jesus no comando técnico da União de Leiria. Neste defeso, a repetição curiosa, com o mais velho a seguir para o Benfica, levando António Salvador a apostar no técnico que fizera um trabalho agradável na Académica de Coimbra.

Até então, os confrontos proporcionaram a Domingos Paciência uma vantagem confortável. Em sete duelos, o antigo avançado do F.C. Porto venceu dois e empatou cinco. O filme começou em 1995/96, quando Jorge Jesus estava no Felgueiras. 1-1, com Domingos ainda como jogador. Quatro anos depois, novamente num confronto jogador/treinador, o actual timoneiro do Braga venceu por 2-1, frente ao Estrela de Jesus.

A história leva-nos até 2006/07, quando Jorge Jesus viu o início da carreira de treinador do seu próximo adversário e consentiu uma derrota amarga, no Estádio do Restelo. Ivanildo decidiu o Belenenses-U. Leiria a favor de Domingos (0-1). Desde então, quatro empates, entre a Académica do mais novo e Belenenses/Sp. Braga do mais experiente. Como será agora?

As pubalgias e as responsabilidades

Neste defeso, Domingos Paciência substituiu Jorge Jesus no Sp. Braga. O actual técnico do Benfica é conhecido pelas suas divergências com várias colegas de profissão, mas neste caso foi o adversário a abrir as hostilidades. Aqui fica o registo do «bate-boca» entre os dois treinadores, desde o início da temporada. António Salvador também falou, mas fiquemos pelos homens dos bancos. Veremos o que os próximos dias reservam:

Domingos Paciência, 10 de Julho: «É pena que haja cinco jogadores com pubalgias. Não me lembro de um clube com tantos casos destes. Isso limita o trabalho. Os jogadores vão tardar a aparecer. Não estou a colocar em causa o departamento médico, mas são muitos casos e gostaria de ter todos os jogadores aptos, até pelo tempo que tiveram de férias. Não é normal. Desde 1986 que não ouvia falar de pubalgias.»

Jorge Jesus, 19 de Agosto: «Não tive responsabilidade na preparação do Braga. Não fui eu que marquei o estágio, nem a data de início dos trabalhos. Não tenho nada a ver com a preparação do Braga.»

Jorge Jesus, 21 de Setembro: «Naquele onze, só o Viana é que não estava lá no ano passado, todos os jogadores foram escolhidos por mim e já lhes tinha dito que íamos jogar para ser campeões neste ano, eles são testemunhas. O Sp. Braga está a fazer um excelente trabalho, nada disto me surpreende.»

Domingos Paciência, 2 de Outubro: «Tenho ouvido falar em os líderes, Braga e Benfica, mas deve ser o subconsciente de muita gente a falar. Querem fazer o que há muito tempo desejam, que o Benfica seja primeiro. Alguns jogadores caem aos sopros. Cada vez mais se decidem jogos nas bolas paradas e nas faltas laterais. Eu não incentivo os meus jogadores a arranjarem faltas laterais, e até tenho um bom marcador de livres, o Hugo Viana.»


Hugo Viana: «Não tememos nada no Benfica» (vídeo)
Arsenalistas respeitam o adversário mas não se intimidam


Por Redacção com João Tiago Figueiredo123450 votos0 comentários videoO Sp. Braga discute no sábado a liderança do campeonato com o Benfica, mas, para Hugo Viana, médio bracarense, é apenas mais um jogo, onde o objectivo é o mesmo de sempre: ganhar.

«Penso que é um jogo tão importante como todos os outros que tivemos ate agora. É contra o Benfica é certo, mas outros jogos que tivemos também já foram importantes, valem todos três pontos. Não é por ser contra o Benfica que o jogo vale mais», garantiu o médio, à margem do evento «FutebolShow» que por estes dias decorre no Porto.

O Benfica tem marcado o seu trajecto na edição deste ano da Liga pela apurada veia goleadora. Algo que não chega para assustar as hostes arsenalistas. «Não tememos nada no Benfica, como eles, de certeza, não nos temem. Temos por eles o mesmo respeito que eles têm a nós. Ainda não fomos batidos, estamos a fazer um bom inicio campeonato. Poderá ser um bom jogo mas será sempre um jogo normal para nós», assegura. Hugo Viana lembra ainda que este não é o jogo mais importante da época, até ao momento. Esse, ou melhor, esses foram «os jogos da pré-eliminatória da Taça Uefa».

«Dos três grandes falta-nos ganhar ao Benfica»

A partida coloca frente a frente os dois primeiros classificados do campeonato. Hugo Viana espera que a sua equipa possa voltar a escrever história frente às águias, como fez no passado recente: «Jogamos em casa mas acho que não há favoritos. Eles estão bem mas já fomos ganhar ao Sporting e ganhamos em casa ao F.C. Porto. Dos três grande falta o Benfica. Tudo faremos para que possamos sair vencedores desse jogo».

O Sp. Braga queixou-se da arbitragem no jogo frente ao Rio Ave, da última jornada. Hugo Viana admite que, não fosse isso e a sua equipa «talvez estivesse isolada no comando». «Mas já passou e não vamos estar a trabalhar a pensar na arbitragem ou noutro factor que possa prejudicar o jogo em si», referiu.


Maisfutebol

JotaCC

Hugo Viana

"Não nos assusta nada o Benfica"

Hugo Viana e Alan festejam o golo marcado ao Porto, na quinta jornada, em Setembro, em Braga
Em vésperas da recepção ao Benfica, o jogador barcelense afirma o respeito que tem pelos "encarnados", sem os temer, tal como tem pelos outros clubes, todos os jogos são importantes e valem os mesmos três pontos, faltando apenas ganhar aos da Luz para fazer o pleno contra os ditos "grandes"

Nuno Viana, médio do Sporting de Braga, 26 anos, depois de "nascido" para o futebol há 11 anos, no Sporting, e de ter passado pelo futebol inglês e espanhol  assume: "Não nos assusta nada o Benfica; temos respeito pelo Benfica, como temos pelo Rio Ave ou qualquer outra equipa com que jogámos até hoje".

"Jogamos em casa, mas é contra um clube que está bem neste momento", reconhece, lembrando que "nós já fomos ganhar ao Sporting, já ganhámos ao Porto em casa, são os que são considerados grandes; falta o Benfica: tudo faremos para sair vencedores".

"É contra o Benfica, mas o passado jogo contra o Rio Ave foi importante; o primeiro jogo, contra a Académica, foi muito importante também; valem todos três pontos e não é agora contra o Benfica que o jogo vai valer mais que três pontos. Por isso, é um jogo normal", conclui.

RTP