News:

Maio 2024
FÓRUM ANTIGO APENAS EM MODO CONSULTA
--------------------------------------------------------
NOVO FÓRUM SUPERBRAGA.COM 2024
Faz um novo registo em https://www.superbraga.com/

Main Menu

NOTICIAS DO ENORME DE 04/10

Started by JotaCC, 04 de October de 2009, 07:48

Previous topic - Next topic

JotaCC

Sp. Braga derrota Setúbal e continua imbatível

Só num mundo surreal, num plano imaginário é que a nação aceitaria o rei da capital do Minho num cenário idílico à sétima jornada, com uma marca perfeita, digna de senhores do universo, daqueles heróis que a História fala, recorda com emoção e não se cansa de edificar os seus feitos gloriosos. São reis em Portugal, mas também no velho continente e o triunfo serviu também para isso, para elevar a legião de Domingos Paciência ao trono, tornando-a no melhor líder de todo o mapa europeu.

Deus ao fazer o Mundo decidiu descansar ao sétimo dia, contudo a legião não dá mostras de encantamento, nem fica com as pernas bambas, em tremuras de pressão. Passou o Vitória a ferro e num daqueles jogos onde o perder é imenso, incomensurável até, ao contrário do vencer, que representa mais uma batalha na colecção, mais três pontos para a máquina de calcular.

Num jogo de ata nem desata, com o Vitória de Setúbal em formato compacto, estilo pasta que reúne todo o tipo de ficheiros de uma missão aparentemente impossível, o botão detonador foi Paulo César, depois de uma hora de trabalho, de culto à esperança, com injecções de motivação das paredes da pedreira, numa vibração arrepiante.

Momento de puro engano

O cara-à-cara de Keita e Eduardo no terceiro minuto criou a ilusão de um jogo aberto, de uma serenata à chuva, de um espectáculo de faíscas e feixes de luzes, mas o internacional português foi uma muralha, betão seguro, uma espécie de catapulta de aviso às tropas que a batalha era para vencer.

Também era puro engano dos sadinos, cuja estratégia revia-se na arte mágica do congelamento, qual druída dos tempos mordenos, mas com princípios ancestrais de quem trabalha a redução de espaços e os cortes recorrentes no ritmo e no tempo de jogo...a começar logo em Nuno Santos.

A expulsão de Luís Carlos encolheu ainda mais os sadinos. Os guerreiros, inteligentes e batidos na arte da guerra psicológica, foram cansando a presa, tornaram a maquinaria ainda mais pesada e, numa espécie de aprisionamento, desferiram o golpe letal por Paulo César.

A merecida estrelinha

Ainda embebecidos pelo golo, quase gelaram no minuto se-guinte, onde o trabalho todo cairía num simples sopro, num livre de Kaz que fez o ferro abanar. Com a força de um relâmpago, a mesma que colocou os guerreiros na órbitra da estocada final, numa busca intensa, coroada no suspiro final, com o maestro, o fio condutor da legião, o general dentro do campo de batalha a puxar das divisas e dar a estocada final.
A perfeição existe, mora na capital do Minho, é formada por uma legião, com um recorde intocável e com o rótulo de rei na Europa.

CORREIO DO MINHO

JotaCC

Eduardo: «Convivemos bem»
COMENTA LIDERANÇA HISTÓRICA DOS ARSENALISTAS APÓS MAIS UMA VITÓRIA
   
De vitória em vitória, o Sp. Braga chega à paragem do campeonato na liderança. São já sete jogos consecutivos a conquistar os três pontos e até já se começa a falar pela Cidades dos Arcebispos de um novo hábito: ser 1.º!

"Os triunfos e a liderança motivam todos os jogadores. Aconteça o que acontecer nesta jornada, vamos continuar na frente da prova e é isso que nos interessa", começou por referir Eduardo, o único porta-voz dos arsenalistas após o jogo de ontem. O discurso prosseguiu de forma tão fluente como os bons resultados dentro de campo: "Convivemos bem com a liderança. Há sempre alguma tensão, mas sabemos o que queremos. Temos perfeita consciência dos nossos objetivos e é em função deles que vamos trabalhar até ao final da Liga."

O campeonato é que vai ter um ligeiro intervalo, devido aos compromissos das seleções. O atual número 1 de Carlos Queiroz finta a problemática das vantagens e desvantagens, centrando-se apenas num facto que até nem é muito surpreendente: "Nesta paragem era importante manter este 1.º lugar."

Recuando, então, para o embate de ontem, Eduardo não escondeu as dificuldades que a sua equipa defrontou contra um V.Setúbal que, curiosamente, já representou: "Foi um jogo difícil porque o Vitória conseguiu, de alguma forma, fechar os caminhos para a baliza, mas, no final, o que conta são os pontos."

RECORD

JotaCC

Invencíveis: Sétima vitória consecutiva da equipa de Domingos
Paulo César e Viana embalam o líder



Ainda não foi desta que o Sp. Braga perdeu pontos. Também o V. Setúbal tropeçou na visita ao surpreendente líder do campeonato, apesar de ter entrado com ousadia no jogo. Um golo de Paulo César começou por derrubar os sadinos e prenunciar um ciclo mais alargado dos minhotos na liderança. Nos descontos, Hugo Viana fez o 2-0.

Quando Keita fugiu em cavalgada feroz aos defesas ao Sp. Braga, aparecendo sozinho na frente de Eduardo, o domínio do V. Setúbal parecia um dado adquirido. O jogo estava a abrir, e o Braga parecia estar prestes a perder os primeiros pontos. Com alguns detalhes de classe, diga-se, como foram as movimentações de Mossoró e as correrias nonstop de Vandinho, os donos da casa equilibraram a partida, encostando os sadinos à sua grande área.

Já depois de ter perdido um jogador – Luís Carlos foi expulso antes do intervalo – o Sp. Braga tirou partido da vantagem numérica para se colocar em vantagem. A bola passou por João Pereira, Mossoró e foi parar ao brasileiro Paulo César, que, de pé direito, enganou o guardião Nuno Santos. Hugo Viana quis acabar com as dúvidas e em cima do apito final (90+4') carimbou a sétima vitória consecutiva.

De registar ainda a ausência do presidente António Salvador, no estrangeiro por motivos profissionais, pela primeira vez esta época.


CORREIO DA MANHA

JotaCC

Uma vitória que merecia mais golos

A jogar contra dez, durante quase uma hora, líderda Liga sofreu até ao fim porque foi muito perdulário.

Sete jogos, sete vitórias. O Braga soma e segue. Ontem, a "vítima" foi o Setúbal que resistiu uma hora, até que Paulo César marcou o golo justiceiro, imitado, mesmo no último minuto, por Hugo Viana. Este Braga está imparável.

Seria a maior injustiça, se os "guerreiros" não ganhassem a batalha de ontem, tal a superioridade patenteada durante toda a partida, mas mais acentuada, durante a quase uma hora em que esteve em vantagem numérica, por expulsão de Luís Carlos. Uma palavra de apreço ao Setúbal que se bateu com muita dignidade e organização.

Este percurso invencível do Braga não é um milagre ou obra do acaso, mas fruto de uma estratégia de consolidação do colectivo. Domingos é um técnico que tem a paciência de não inventar. Releva a importância da táctica, é certo, mas não é "tacticodependente". Ou seja: os adversários podem ser diferentes, os jogos também, mas a sua equipa é igual. Só muda por lesão ou desgaste físico. E, como neste aspecto, a saída prematura da Liga Europa trouxe vantagens, a gestão dos recursos é mais fácil.

Ora, mantendo a estrutura base, Domingos ganha na aquisição de automatismos e de dinâmica do conjunto. Ontem, viu-se isso, na jogada do golo, uma perfeição colectiva. A equipa está personalizada e confiante e obrigou o guarda-redes do Setúbal, Nuno Santos, a ser o jogador mais valioso.

O jogo até nem começou bem para os do Minho, pois logo no seu alvorecer, Keita isolou-se e só não marcou porque Eduardo fez bem a mancha.

Enquanto o Setúbal adensava a sua linha média, desenhando um 4-3-2-1, o Braga fazia adiantar os dois laterais, João Pereira, na direita e Evaldo, na esquerda, o que permitia fazer a compensação numérica, na frente.

Lenta e progressivamente, os minhotos, subindo as linhas, começaram a pressionar. E João Pereira, transformado em ocasional extremo, teve o golo nos pés mas rematou tarde permitindo a intercepção.

Depois, o pressing no último terço intensificou-se e Paulo César, Vandinho e Mossoró estiveram na iminência de marcar.

A dez minutos do intervalo, o cenário para o Setúbal mudou-se, com a expulsão (duplo amarelo) de Luis Carlos. E, a partir daí, só deu Braga.

O esperado deu-se, no segundo tempo, com os bracarenses a atormentarem Nuno Santos, com cruzamentos sucessivos e lances nas áreas de muito perigo. Leone e Alan falharam à boca da baliza. Nas bancadas, bem preenchidas, a angústia aumentava, até que perto da uma hora de jogo, Paulo César quebrou o enguiço, marcando com um remate seguro, depois de uma portentosa triangulação com João Pereira e Mossoró no lance. Em reacção, Kaz rematou uma bola ao poste. Voltava a ansiedade. Por pouco tempo. A fechar, Hugo Viana, fez o 2-0, após vários ressaltos.

JN

JotaCC

#4
Líder de virtudes sabe pressionar

Mais seguro do que espectacular, o Braga provou à sétima vitória que também pode pressionar sem encantar. Ontem pressionou o Setúbal durante toda a segunda parte. Hoje pressiona o FC Porto, amanhã o Benfica e nos próximos anos aqueles que chegarem e conseguirem ser ousados como Domingos foi quando se propôs fazer mais e melhor do que Jorge Jesus.

São sete semanas na liderança, e desta vez não há estrelinha de campeão que possa servir para os mais distraídos explicarem tamanho feito. O Braga ganha, porque é melhor do que os adversários. A expulsão de Luís Carlos aos 40 minutos ajudou? É evidente que sim. Como a de Ventura facilitou na semana passada. Mas é tudo uma questão de qualidade. Isto porque não foi Keita que falhou um golo, isolado, aos quatro minutos; foi Eduardo que defendeu. Também não foi João Pereira que expulsou Luís Carlos; foi o extremo que não pensou.

Na capital do Minho, não há excessos destes e tudo é pensado ao pormenor. A presença de Filipe Oliveira no banco, por exemplo, a prever que João Pereira teria de ser poupado para a semana seguinte. A colocação de Mossoró, excessivamente sobre a direita, para aproveitar a brecha que se abriu após a entrada de Paulo Regula para a direita, também. A forma como se decidiu carregar o adversário numa fase de cansaço físico evidente, idem.

Tal como sempre esta época, o Braga entrou em rotação média. Trocou muito a bola, variou o flanco vezes sem conta e desgastou o adversário. Também perdeu bolas importantes, mas ganhou vantagem para o segundo tempo. O vermelho a Luís Carlos ajudou, e o resto foi mais do que se tem visto: um domínio avassalador, ainda que desta vez sem regalar a vista. O Braga atacou 68 vezes, o Setúbal 21. Os guerreiros remataram 22 vezes, os sadinos só sete. Os números não mentem ,e o golo só pecou por tardio. Aos 53', um milagre já havia adiado o que inevitavelmente aconteceu aos 60'.

O que impressionou depois não foi o recorte do futebol minhoto, mas sim a frieza com que a gestão do jogo foi feita. Na meia hora seguinte, o Braga não teve oportunidades flagrantes para dilatar, mas o Setúbal correu sempre atrás da bola e não com ela nos pés.

Apesar do nervosismo na bancada, natural de quem não está habituado ao topo, a vantagem não esteve perto de ruir, a não ser através do incontrolável: um livre directo de Kazmierczak que acertou no ferro. Vandinho e Mossoró foram geométricos quanto baste, e Evaldo e João Pereira não se aventuraram sem certezas. Importava segurar o lugar que Domingos gosta de ter de forma isolada e ampliar a diferença pontual, ainda que de forma provisória. É que amanhã o Benfica tem de ganhar para não jogar a próxima jornada só para se aproximar do Braga, já que os encarnados vão ao AXA na 9ª jornada.


Braga 2 - Setúbal 0

Estádio AXA

Relvado razoável

10 172 espectadores

Árbitro Elmano Santos (AF Madeira)

Assistentes Sérgio Serrão e José Oliveira

4º árbitro Hugo Pacheco

-
Braga


Treinador Domimgos Paciência

1 Eduardo GR

47 João Pereira LD a 64'

5 Moisés DC

4 André Leone DC

6 Evaldo LE

88 Vandinho MD

8 Mossoró MO

45 Hugo Viana MO

30 Alan AD

19 Meyong AV 77'

9 Paulo César AE 89'

-

31 Kieszek GR

27 Filipe Oliveira LD 64'

3 Paulão DC

23 Madrid MD

7 Osvaldo AD

99 Matheus AE d 89' 3

81 Adriano AV d 77' 3

-

Golos [1-0] 60' Paulo César[2-0] 90'+4' Hugo Viana

Amarelos | 34' João Pereira

Vermelhos | Nada a assinalar

Setúbal


Treinador Quim

17 Nuno Santos GR

13 Brigues LD 73'

22 André Pinto DC

4 Zoro DC

3 Rúben Lima LE

6 Sandro MD

14 Djikiné MD

5 Kazmierczak MO

23 Luís Carlos AD

99 Keita AV 82'

10 Hélder Barbosa AE 56'

-

24 Mário Felgueiras GR

26 Zarabi DC 73'

2 Collin DC

21 Álvaro Fernandez MO

8 Paulo Regula MO 56'

12 Diouf AD 82'

28 Rui Fonte AV

-

Amarelos | 13' Sandro, 23' e 36' Luís Carlos

vermelhos | 36' Luís Carlos


Braga um a um
Rei Leone rugiu bem alto

Eduardo 5

Beneficiou tanto do trabalho como da sorte. Atento entre os postes, evitou que Keita e Hélder Barbosa causassem estragos; depois viu uma bola de Kazmierczak beijar o poste...

João Pereira 6

Sempre muito rápido e complicado de travar, "expulsou", por acumulação de amarelos, o extremo Luís Carlos.

Moisés 6

Um líder nunca treme, e o central brasileiro tem esse dom. Com a ajuda de Leone, amestrou facilmente Keita e não só.

André Leone 7

Quando é preciso lutar pela bola, não se poupa nem poupa ninguém. Os avançados do Setúbal foram testemunhas disso.

Evaldo 6

Perante algum apagamento dos companheiros do meio-campo, ajudou a desequilibrar a balança. Com cruzamentos bem medidos, deixou a defesa setubalense em aflição em várias ocasiões.

Vandinho 6

Atento a Kazmierczak, sempre com a turbina ligada a meio-campo. Ainda tentou a sorte de longe, errando, porém, na direcção.

Hugo Viana 7

Soberbo no passe, aristocrático nas aberturas, chegou foi a cair na penumbra: um mau atraso transformou-se num brinde para Luís Carlos, e só não aconteceu o golo porque Leone chegou a tempo de limpar. Perto do fim, ampliou a vantagem da equipa numa recarga de raiva.

Alan 5

Mais discreto do que é habitual, compensou a falta de inspiração com suor e algumas arrancadas, ainda que inconsequentes. Chegou a atirar à figura de Nuno Santos.

Paulo César 7

Servido por Mossoró, apareceu na área com serenidade, atirando certeiro.

Meyong 4

Sem chama e precisão, foi uma sombra do matador habitual.

Filipe Oliveira 5

Entrou com confiança e quase ampliou a vantagem.

Adriano 3

Esforçado e pouco mais.

Matheus 2


Não teve tempo.



Domingos Paciência
"Só ter vitórias é um orgulho"

O percurso vitorioso do Braga na Liga Sagres enche Domingos Paciência de vaidade. "Ser uma das equipas da Europa só com vitórias é motivo de orgulho, e sabemos que não poderão existir distracções se quisermos manter a posição. Queremos que a derrota aconteça o mais tarde possível", revelou o treinador, que considerou "justo" o sétimo triunfo na prova, pois a equipa teve "várias chances para marcar". O discurso é que continuará o mesmo... até ao regresso do campeonato. "Os jogos com o Rio Ave e o Benfica podem mudar muita coisa. Vamos enfrentar um adversário directo na luta pela liderança, e é natural que se seja optimista", rematou.


Desta vez o sonho esperou uma hora


Domingos não assume a corrida ao título, e os adeptos fazem-lhe a vontade: não falam do tema, pois têm uma faixa que diz tudo: "O sonho comanda a nossa vida". Ontem demorou uma hora, mas mostraram-na.

Arbitragem
Sopro de coragem

Elmano Santos revelou coragem ao puxar a si uma decisão correcta que sabia poder alterar o jogo. Se Luís Carlos não fosse expulso, o lance não daria que falar durante a semana, mas o madeirense soube ser coerente. Punitivo com quem travou o contra-ataque e simples a deixar o jogo fluir sem paragens. Mas ontem ninguém caiu com sopros.


Momento: 60' | [1-0]
Génio de Mossoró e coroa para César

É certo que a expulsão ajudou o Braga a dominar, mas só o génio de Mossoró conseguiu derrubar a muralha sadina. O trabalho do pequeno "8" que joga a "10" sobre Rúben Lima foi genial e a forma como ameaçou o cruzamento largo também. A defesa do Setúbal recuou e o resto é treino: Paulo César surgiu na marca do penálti a pedir a bola, Mossoró endossou rapidamente e o remate de primeira não deu hipóteses a Nuno Santos, até porque ao bater no corpo de um adversário a trajectória da bola alterou-se. O avançado estreou-se a marcar esta temporada e logo na melhor altura. Valeu a continuação na liderança.


FILME DO JOGO

4'

Keita ganha a Moisés e isola-se frente a Eduardo, mas o guardião é soberbo a fazer a mancha e a evitar um golo certo.

30'

Evaldo cruza, a bola sobra para Mossoró, que remata à queima-roupa. Nuno Santos evita o golo.

40'

Hélder Barbosa, em jogada individual, entra na área, mas permite boa intervenção de Eduardo.

42'

Jogada de Meyong com Alan. Este entra na área e, à saída de Nuno Santos, toca para Paulo César, que, de baliza aberta, chega atrasado.

53'

Melhor minuto do Braga. Mossoró cruza largo, Moisés amortece, mas três colegas chegam tarde. O Setúbal afasta, mas o Braga carrega: Alan isola-se e remata para Nuno Santos brilhar.

60'

[1-0] Paulo César marca.

62'

Kazmierczak, de livre directo, atira à trave.

90+4'

[2-0] Nuno Santos opõe-se de forma brilhante ao cabeceamento de Adriano e a seguir ao tiro de Matheus. À terceira é impotente perante a recarga de Hugo Viana.


A figura: Mossoró ( 8 )
O diamante que não pára de brilhar na Pedreira

Arrancadas fulgurantes, fintas de encantar, diagonais inesperadas e assistências para golo. Na paleta de Mossoró nunca acabam as cores; e é disso que precisa o futebol do Braga. Meio golo de Paulo César, o primeiro do jogo, foi dele, ao cruzar de forma precisa para o companheiro. Quase uma vingança de chinês da defesa impossível antes efectuada por Nuno Santos como resposta ao remate do brasileiro, um inconformado por natureza.

O JOGO

JotaCC

Sp. Braga soma e segue com sete vitórias em sete jogos

As posições das duas equipas na tabela classificativa já prenunciavam o desequilíbrio evidente no relvado, agravado pela expulsão precoce de Luís Carlos (36'), penalizado com segundo amarelo pela imprevidência de uma entrada de carrinho. Desse momento em diante, a formação do Vitória de Setúbal "estacionou o autocarro" em frente à baliza, confiou em Nuno Santos para blindar a linha de golo e fez fé na velocidade de Keita e Hélder Barbosa, lá na frente.

Pelo Braga, Mossoró e Hugo Viana foram, à vez, arrumando o meio-campo, enquanto Paulo César e Alan tinham a missão de dar profundidade aos flancos. Missão cumprida. Os adeptos arsenalistas puderam contar com duas mãos cheias de ocasiões de golo no primeiro tempo. Com o reatamento, os bracarenses surgiram na mesma toada. Gritou-se golo na "pedreira" por três vezes, entre os minutos 52 e 54, mas o grito só foi justificado cinco minutos mais tarde, quando Paulo César, melhor em campo, correspondeu a um cruzamento atrasado de Márcio Mossoró, o estratega que algures tem no estilo reminiscências de Deco.

A barra da baliza de Eduardo ainda estremeceu num remate forte de Kazmierczak, mas Domingos soube distribuir as peças e controlar o jogo na meia-hora final e Paulo César quase bisou num remate acrobático. Estava seguro o resultado e a liderança, consolidada sobre o fim com o 2-0 de Hugo Viana.

DN

JotaCC

Domingos Paciência fala em acréscimo de responsabilidade

O treinador do Sporting de Braga disse sábado, após o triunfo ante o Vitória de Setúbal, que a equipa tem de estar preparada para "sofrer cada vez mais" e acreditar na manutenção da liderança da Liga de futebol.
"Cada vez se vai sofrer mais. A responsabilidade é cada vez maior, mas estamos preparados para sofrer e acreditar que podemos manter a liderança", afirmou Domingos Paciência, que hoje viu a equipa aumentar, ainda que provisoriamente, para cinco pontos a vantagem para o Benfica, segundo classificado, que joga segunda-feira.

Após o triunfo por 2-0, O técnico disse estar "orgulhoso" por já ter entrado na história do Braga, com sete vitórias consecutivas no início do campeonato, e lembrou que a sua equipa "é das poucas na Europa que ganhou todos os jogos realizados".

EXPRESSO

JotaCC

Braga continua a pressionar "quem vem atrás"

Equipa treinada por Domingos venceu com dificuldade o Setúbal e mantém um registo 100 por cento vitorioso na Liga



Mais uma jornada, mais uma vitória para o Braga. Tal como tinha acontecido nas jornadas anteriores, os bracarenses voltaram a realizar uma exibição q.b. Garantiram os três pontos e mantêm um registo 100 por cento vitorioso ao fim de sete jornadas. Paulo César e Hugo Viana marcaram os golos frente a um Setúbal que, enquanto esteve em igualdade numérica, mostrou argumentos para travar o líder.

Na antevisão da partida, Domingos lançou algumas provocações a quem segue atrás (Benfica) e isso acabou por apimentar ainda mais o jogo. Para o treinador do Braga, competia à sua equipa "ganhar e, depois, colocar a tal pressão em quem vem atrás". Os seus jogadores acabaram por cumprir o objectivo e agora ficam à espera do que possam fazer os rivais.

Domingos não apresentou nenhuma surpresa no "onze" inicial. Com um esquema táctico dinâmico (a mobilidade de Alan, Mossoró e Paulo César permite à equipa vários desdobramentos durante o jogo), Meyong surgia como jogador mais adiantado, enquanto Vandinho e Hugo Viana tinham a responsabilidade de pensar e organizar a estratégia minhota.

No Setúbal, o "temporário" Quim voltou a deixar boa impressão. Escolhido para substituir interinamente Carlos Azenha, que deixou os sadinos após as derrotas com o Benfica (8-1) e União de Leiria (4-0), Quim apresentou uma equipa bem organizada, que nunca mostrou medo de jogar de igual para igual frente ao Braga. A expulsão de Luís Carlos, ainda na primeira parte, acabaria, no entanto, por condicionar toda a estratégia do treinador do Setúbal.

A partida tem que ser dividida em duas partes bem distintas. Após um primeiro tempo morno e com poucas oportunidades para ambos os lados, onde o Setúbal chegou a controlar a partida e mostrar argumentos para conseguir um resultado positivo, os últimos 45 minutos foram de domínio do Braga, que aproveitou o facto de o adversário estar reduzido a 10 jogadores.

Com uma atitude bem distinta da apresentada no primeiro tempo, o Braga surgiu mais agressivo e rápido após o intervalo e, após várias oportunidades desperdiçadas, o golo acabou por surgir com naturalidade: aos 60", após boa jogada de João Pereira e Mossoró na direita, Paulo César, solto na área, inaugurou o marcador sem dificuldades. Dois minutos depois, Kazmierczak ainda rematou à barra da baliza de Eduardo na cobrança de um livre, mas foi apenas um susto para os bracarenses. O mais difícil (primeiro golo) estava alcançado e, até final, o Braga limitou-se a gerir a vantagem que lhe permite continuar, mais uma jornada, como líder isolado da Liga. O golo de Hugo Viana, já no período de descontos, acabou por penalizar em demasia a exibição sadina.

PUBLICO

JotaCC

Oliveirense conquista torneio Bracara Augusta

A UD Oliveirense conquistou ontem o Torneio Bracara Augusta, organizado pelo Hóquei de Braga, ao bater a equipa da casa na final, por 3-0. No terceiro lugar ficou o FC Porto, que bateu o Óquei de Barcelos, por 5-4, após grandes penalidades.


Sete vezes três... a marca do líder

O Sporting de Braga somou, ontem, a sétima vitória consecutiva na Liga e continua destacado no topo da tabela classificativa. Frente ao Vitória de Setúbal, os guerreiros venceram por 2-0, com Paulo César a abrir o activo aos 60 minutos e Hugo Viana a fechar a contagem nos últimos instantes da partida. A equipa de Domingos Paciência aguarda agora, no sofá, o que ditará o resto de uma jornada no fim da qual continuará sempre líder.

DIARIO DO MINHO

JotaCC

ABC vence São Bernardo

Em jogo da quarta jornada do Campeonato Nacional de Andebol da I Divisão, o ABC conseguiu, no final da tarde de ontem, levar de vencida a formação do S. Bernardo, com o marcador final a apontar o 30-23.

Foi uma vitória suada, difícil, mas merecida para a equipa bracarense que, apesar do equilíbrio mantido praticamente durante toda a partida, se mostrou superior ao adversário e conseguiu, principalmente na segunda parte, quebrar um pouco o equilíbrio que se vivia e aumentar a vantagem no marcador até chegar ao resultado final.

O jogo começou muito equilibrado, com a formação do São Bernardo a inaugurar o marcador logo na primeira jogada do encontro. O ABC respondeu com o golo do empate e, praticamente até aos 20 minutos da primeira metade o equilíbrio foi a nota dominante, com as equipas a aproveitarem bem as jogadas de ataque, marcando e mantendo o empate no marcador.

Só no vigésimo minut o é que as coisas mudaram um pouco, com os academistas a aproveitarem a inspiração de Hugo Figueira, que fez uma série de boas defesas impedindo o golo dos aveirenses, para se colocarem na frente do marcador, aumentando a vantagem até ao 14-11 que se assistia no intervalo.

A segunda metade começou com o ABC a mostrar-se claramente superior, praticamente não permitindo que o São Bernardo conseguisse aproximar-se no marcador e, com boas exibições do pivot Naumovsky, Carlos Matos e Luís Bogas, foi conseguindo aumentar a vantagem até ao resultado final, o 30-23 que espelha claramente o que se passou dentro de campo.

Destaque na partida para o guarda-redes Hugo Figueira que, com 16 remates defendidos, contribuiu positivamente para a vitória da sua equipa.
Quanto à equipa de arbitragem, apontamento negativo para o número de exclusões para o ABC (10), número, sem dúvida, abusivo para o que se viu no jogo.

CORREIO DO MINHO