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NOTÍCIAS DO ENORME DIA 20/09

Started by Bruno3429, 20 de September de 2009, 05:54

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Bruno3429

Eduardo: «Eles falam, falam e nós fazemos...»
GUARDIÃO ARSENALISTA COM DISCURSO À GATO FEDORENTO 

 
"Eles falam, falam e não fazem nada." O sketch projetou os Gato Fedorento e inspira Eduardo, o guarda-redes do líder do campeonato, que analisa assim o arranque da prova: "Há muitos que falam, falam, mas nós fazemos no campo." E o Sp. Braga faz o pleno: 5 vitórias em 5 jogos.

O internacional português convida os adversários a pôr os olhos no 1.º classificado. "Estamos satisfeitos pelos resultados e demos mais uma prova de que estamos a crescer. Somos uma grande equipa e é bom que olhem para nós", avisa o transmontano.

A equipa está bem e, de trás, Eduardo vê colegas em grande momento. "Temos de estar gratos uns aos outros, há aqui jogadores em fantástica forma", elogia o guarda-redes, que identifica as razões do sucesso: "O trabalho e união, o espírito de grupo de jogadores que querem ir longe sem andar em euforias."

O Sp. Braga não embandeira em arco, mas sabe o que vale e, por isso, encara de frente todos os adversários."Assumimos o jogo com qualquer equipa", esclarece o n.º 1.

Record

Bruno3429



História do jogo
Em dia de aniversário, foi Alan quem ofereceu a prenda com um golo que valeu três pontos
Alan festejou anos com um golaço


Foi com um cruzamento traiçoeiro, desviado por um adversário, que saiu em arco e levou a bola a pingar por cima de Helton, que Alan festejou ontem 30 anos. Um golaço que se reparte a meias pela arte do antigo jogador do FC Porto e pela sorte, que acabou por enganar por completo o guarda-redes azul e branco, que esperava um livre para a sua grande área. "Queria fazer um cruzamento tenso, mas tive a felicidade de a bola bater num adversário e enganar o Helton. Mas é um prémio para a equipa, que está de parabéns", reconheceu Alan.

No início do jogo, os Red Boys desfraldaram a faixa "Abram alas ao líder", e a bola que rasgou o ar até ao fundo das redes de Helton, fazendo explodir o Estádio AXA, cimentou mesmo a liderança dos bracarenses, que ficam agora com cinco pontos de vantagem sobre o FC Porto.

Esta época, Alan está um especialista a marcar aos grandes, pois já tinha feito o mesmo ao Sporting, em Alvalade, um golo importante para os três pontos então conquistados pelos minhotos.


A ESTRELA
Alan 8
À bomba para se juntar à equipa

Não só Braga vive o melhor arranque da história. Alan acompanha a equipa e já leva tantos golos em cinco jornadas como na última época ao fim de 30 jogos. O extremo brasileiro jogou com a garra do costume, frente a um adversário que o moraliza de forma especial, ou não tivesse sido o único a dispensá-lo em Portugal. Com 30 anos, completados precisamente ontem, Alan parece mais jovem a cada pique que faz. Ontem não contou com a preciosa ajuda de João Pereira e, por isso, o mérito de tanta desenvoltura e capacidade deve ser-lhe atribuído a dobrar. O Braga é a equipa da Liga Sagres que mais ataca pela direita e é Alan a simples explicação para tal facto. Ele que nesta fase da época também é o rei das assistências (duas).


O Braga um a um
Alan no topo do bolo

ANDRÉ MORAIS

Eduardo 8

Em noite de aniversário, atenção absoluta e eficácia máxima. Não foi chamado muitas vezes, mas, quando agiu, fê-lo de forma convicta e segura. Pelo ar, nunca facilitou e preferiu usar o soco.


João Pereira 6

Dificuldades iniciais com Varela. Cresceu com Hulk, pois soube aproveitar o egoísmo do brasileiro para o encostar à linha sem perdão. Obviamente não subiu como é habitual, mas até isso representa maturação na sua carreira.


Moisés 7

Fez a marcação a Falcão, mas curiosamente viu-se mais nas dobras. De carrinho, limpou muitas bolas perigosas e, a liderar a subida para o fora-de-jogo, foi perfeito. A isso juntou as qualidades habituais: excelente jogo aéreo e uma pujança incrível.


André Leone 6

Claramente com mais fôlego do que na semana passada. Não hesitou em aliviar para evitar complicações e destacou-se nos passes longos.


Evaldo 6

Um jogo em crescendo, o que não significa que o início tenha sido mau. Simplesmente começou por apalpar terreno e soltou-se quando entendeu que Fucile já não o acompanharia.


Vandinho 7

Com Jorge Jesus, era muito mais exuberante. Agora joga com menos apoio e retrai-se para que os mais criativos possam ter tranquilidade. Foi decisivo a fechar o espaço central por onde Raul Meireles e Guarín (não) entraram. E ainda teve o remate mais perigoso do primeiro tempo.


Hugo Viana 6

Superou o traumatismo cranioencefálico com muita... cabeça. Ciente de que não se pode aventurar em loucas correrias, ocupou os espaços de forma inteligente, mais para ser o primeiro a receber do que a recuperar. A lançar o ataque, não erra: o desenho dos seus passes é sempre geométrico.


Mossoró 8

Que dínamo! Cansou vê-lo correr, e impressionou a forma como discutiu bolas com Bruno Alves, Guarín e Rolando, muito mais altos e largos do que ele. As primeiras oportunidades de cada um dos períodos resultaram da sua acção, mas grande parte do futebol exuberante da equipa também. Está na melhor forma desde que chegou ao Minho.


Meyong 5

Não é fácil para ninguém jogar entre Bruno Alves e Rolando, e Meyong poderia servir-se disso para justificar um dia mais apagado, mas preferiu lutar contra tal ideia. Infelizmente para ele, escorregou na única oportunidade que teve para fazer golo.


Paulo César 5

Foi o arsenalista mais apagado, mas isto porque Mossoró caiu sobre o seu lado e lhe roubou protagonismo. Prendeu Fucile e ajudou Evaldo. Por isso já foi útil.


Matheus 3

Um cartão amarelo assim que entrou por se esforçar de mais para evitar a subida de Fucile. Tornou mais veloz o contra-ataque dos vencedores.


Madrid 2

Reencontrou a equipa onde no início da época queria jogar. Afinal é em Braga que é líder. Ontem limitou-se a ajudar e a fechar o meio.


Diogo Valente -

Cumpriu uma marca histórica sem praticamente ter tocado na bola. Entrou para jogar como ala recuado.



O MOMENTO
70' [1-0]
Alan não queria marcar, mas ainda bem que acertou


É certo que falta intencionalidade no golo - o próprio autor confirmou que não estava nos seus planos ser o herói do minuto 70 -, é sabido que o cruzamento de Alan bateu num portista e transformou-se num remate certeiro, mas isso pouco importa numa história que teve o final merecido. Talvez não fosse obtido no melhor momento do Braga, mas o golo aos 70 minutos é a cara de um jogo que a equipa de Domingos Paciência dominou e fez um resultado pelo qual Alan muito batalhou a par de Mossoró. Mas, é também o reflexo da exibição do FC Porto na "Pedreira" de Braga, revelando-se ontem ineficaz durante quase todo o tempo e ausente no momento decisivo. Hugo Viana cobrou o livre rapidamente, tocando a bola para a Alan, enquanto a equipa portista questionava a justiça da falta assinalada e lentamente procurava assumir as posições para o que esperava vir a ser um livre indirecto cobrado para o interior da área. Enganaram-se e pagaram caro.


Lances-chave

9'

Hulk e Guarin tabelam já dentro do meio-campo do Braga, levando o brasileiro a bola até dentro da área, onde serve o colombiano, que lento, permite primeio a intercepção e depois remata ao lado.


10'

Mossoró é, por duas vezes, o único que acredita que a bola não sairá pela linha de fundo, acabando por servir Meyong que falha na força a aplicar ao remate, ajudando Helton a defender.


11'

Pela segunda vez Varela fica com a bola que João Pereira tinha, servindo agora Raul Meireles para um remate de fora da área que sai por cima da baliza de Eduardo.


18'

Lance que deixa no estádio ser passível de ser assinalada grande penalidade, visto que Álvaro Pereira derrubou Alan dentro da grande-área


20'

O melhor período do Braga tem assinatura do lado direito do ataque e participação de Alan, que cruza como mandam as regras, faltando Meyong e Mossoró chegar a tempo.


25'

Hulk beneficia finalmente de espaço do lado direito do ataque, aproxima-se do meio e da área e desfere o remate que Eduardo pára.


30'

FC Porto em dificuldades, não consegue tirar a bola de junto da área e Vandinho aproxima-se perigosamente da entrada da área, aplicando um remate que passa ligeiramente ao lado.


38'

Uma senhora jogada do FC Porto com Varela a cruzar para a área, valendo ao Braga o corte de João Pereira. Ainda assim a bola passa muito perto da baliza defendida por Eduardo.


40'

O Braga continua forte, Alan cruza depois de deixar por terra Fucile, Bruno Alves corta e depois oferece o corpo ao remate de Mossoró. Foi o que valeu ao FC Porto.


49'

A segunda parte mantém a tendência dos primeiros 45 minutos. Mossoró volta a deslocar-se para a esquerda, aproveita uma certa "sonolência" de Fucile, entra na área e serve Meyong, que apertado por Rolando, remata ao lado. Perigo para a baliza de Helton.


70'

Alan recebe de Hugo Viana e cruza. A bola acaba por entrar na baliza de Helton.


70'

[1-0]

Alan marca.


90'+3'

Alvaro Pereira cruza para o interior da área, onde a confusão se instala e dela emerge o remate de Farías que parecia destinado a ser golo até que Eduardo fez a defesa impossível, parando com a bola com a luva esquerda. Canto.


90'+4'

Pontapé de canto do FC Porto, 19 jogadores no interior da área do Braga e a bola novamente ao encontro de Farías, que remata para outra excelente defesa de Eduardo. Em menos de 60 segundos, Eduardo garantiu o quinto triunfo consecutivo do Braga.



O Tribunal de O JOGO
Erro de um "top class"


Pedro Proença, árbitro "top class" cometeu um erro grave no jogo de Braga. Esta é a opinião unânime dos especialistas na matéria de O JOGO: ficou por assinalar uma grande penalidade contra o FC Porto, quando aos 17', Álvaro Pereira cometeu falta passível para castigo máximo sobre Alan. Se naquele lance há consenso, no de João Pereira com Hulk, na área bracarense, apenas Rosa Santos entende que havia motivo para Proença assinalar penálti. Jorge Coroado e António Rola dizem que não.

Momento mais complicado

17'

Álvaro Pereira comete falta passível de grande penalidade sobre Alan, avançado brasileiro do Braga?

Jorge Coroado

-

Álvaro Pereira, com o pé esquerdo, prendeu o pé direito de Alan, derrubando-o. Grande penalidade inequívoca que o árbitro não lobrigou e o assistente Ricardo Santos por estar atrasado não lhe indicou.

Rosa Santos

-

Trata-se de um lance muito complicado de analisar. Depois de ver o lance por três ou quatro vezes, dá para ver que a falta de Álvaro Pereira sobre Alan é passível de grande penalidade. Pedro Proença
esteve mal.

António Rola

-
Sim. Álvaro Pereira, com o braço esquerdo, empurra Alan e, simultaneamente, com o pé esquerdo, derruba o adversário. Falta indiscutível para grande penalidade.



Moisés cometeu grande penalidade por suposta mão na bola após remate de Guarin?

33'
Lance entre João Pereira e Hulk na área do Braga. Há grande penalidade?

68'
Álvaro Pereira justificava acção disciplinar por falta cometida sobre Mossoró?

Jorge Coroado

+
Foi mão na bola. Por isso, o árbitro assinalou o livre directo, não mostrando cartão amarelo que não se impunha.

+
Não há penálti. A bola, depois de lhe embater na perna, ressaltou para a mão, não tendo o jogador do Braga hipótese de evitar o contacto.

+
Não houve qualquer infracção sobre Hulk. Este e o adversário trocaram movimentos próprios do futebol, sem que existisse infracção.

-
Álvaro Pereira foi imprudente, no modo de abordar o lance. Ao derrubar o bracarense, o lateral portista justificava o cartão amarelo.

Rosa Santos

+
A bola bate-lhe na mão, mas esta está atrás das costas. Não me parece que tenha havido intenção por parte do jogador do

FC Porto.

+
Não há penálti nenhum. É um lance casual e por isso sem qualquer motivo para discussão.

-
Tenho dúvidas neste lance. João Pereira agarra Hulk pelos calções, derrubando-o em plena área. Como tal, ficou por assinalar uma grande penalidade.

+
Não senhor. Não há qualquer falta de Álvaro Pereira sobre Mossoró. Desta vez, o árbitro esteve bem.

António Rola

+

Raul Meireles chutou a bola muito perto do adversário e esta embateu-lhe na mão, sem que tenha havido qualquer infracção.

+
Não. A bola embateu na perna do jogador e, no ressalto, tocou-lhe na mão, não tendo havido qualquer infracção no referido lance.

+

Hulk foi ligeiramente agarrado pela camisola. Entretanto, liberta-se dessa situação e quando tenta fazer a rotação, cai sem qualquer infracção.


+

Álvaro Pereira fez pé em riste, merecedor somente de falta técnica, pelo que aceito a decisão do árbitro internacional de Lisboa.


Apreciação global

Jorge Coroado


Desempenho comprometido pelo penálti ocorrido aos 17' e não assinalado (o assistente Ricardo Santos também não ajudou). Como no restante foi cumpridor, não influenciou o resultado.


Rosa Santos


Não gostei da arbitragem. Esteve mal técnica e disciplinarmente. Para um internacional "top class", este trabalho em Braga foi negativo e merecedor de reflexão.


António Rola


Num jogo de elevado grau de dificuldade, Pedro Proença esteve bem no aspecto disciplinar. Falhou aos 17' numa questão técnica, ao não sancionar uma grande penalidade contra o FC Porto.


Um líder com tempo para ovação
ALCIDES FREIRE

O Braga não merece que se inicie esta história pelo derrotado, mas a exibição do FC Porto exige que se comece com uma simples questão: o que é que o plantel do tetracampeão não tem que obrigue um defesa-central a jogar a ponta-de-lança no último quarto de hora? Enquanto não há resposta, alinhe-se uma apreciável quantidade de elogios a um Braga que foi sempre superior ao tetracampeão em todos os aspectos que vêm no cardápio de uma equipa que não se fica pelas vitórias mais ou menos morais. Domingos Paciência considerou antes do jogo que os recordes são para valorizar e ontem ordenou que a sequência de quatro vitórias do Braga fosse suplantada por uma mão-cheia de triunfos, coisa nunca vista na história do clube. As palavras não bastam, e foram elas que ontem separaram Braga e FC Porto. Domingos não abdicou dos princípios e, enquanto não chegou ao golo, jogou sempre com quatro avançados, tantas eram as vezes que Mossoró, jogando atrás de Meyong, surgia numa das alas, obrigando Paulo César a juntar-se ao camaronês. Já Jesualdo, que tão bem explicara anteontem a utilização de Guarín no jogo de Londres - "... podemos chegar a um determinado jogo e escolher os jogadores que melhor se enquadram naquela partida" -, terá agora uma óbvia dificuldade em explicar a manutenção do médio colombiano no onze e a permanência de Belluschi no banco de suplentes durante todo o jogo. Recordando a presença de Essien, Lampard, Ballack e Malouda no onze do Chelsea na terça-feira, conclui-se que não havia semelhança possível com Vandinho, Hugo Viana e Mossoró na noite de ontem no Estádio AXA.

De volta ao jogo: numerosos na hora de atacar, os bracarenses eram também ferozes a defender, pressionando logo à saída de área de Helton e reduzindo o risco de a equipa partir pelo que parecia ser o seu elo mais fraco, Hugo Viana, manifestamente um óptimo jogador, mas reconhecidamente melhor a atacar do que a defender. Na prática, Vandinho acabou por chegar para todas as encomendas, tendo até espaço e tempo para assinar, com o pé direito, o lance mais perigoso da primeira parte. Este pontapé do médio brasileiro, aos 30', haveria de ser, ainda assim, o único remate da primeira parte com direito a essa definição. A relativa boa vida de Vandinho encontra mérito no rendimento do Braga, mas também faz eco no desempenho do meio-campo portista, onde Raul Meireles passou despercebido - mesmo quando transitou da direita para a esquerda do triângulo invertido, ainda na primeira parte - e Guarín, para azar do FC Porto, esteve sempre em destaque. Um olhar mais atento ao que fez o médio sul-americano permite ainda definir toda a equipa portista. Causa ou consequência, a verdade é que, enquanto Hugo Viana e Mossoró definiam as linhas e a velocidade dos ataques, Guarín foi sempre mais problema do que solução, perdendo na luta individual, errando passes e acumulando faltas. Depois da excelente exibição em Stamford Bridge, não merecia durante os próximos dias ver a razão da derrota de ontem personificada no seu nome. E derrota é algo que o FC Porto não conhecia no campeonato desde o 1-0 na Figueira da Foz, diante da Naval, a 1 de Novembro de 2008.

O jogo foi bem disputado, sempre com a tensão a pairar, alimentada pela expectativa de um golo bracarense que desse justiça ao domínio, mas também pelo risco que o Braga corria de sofrer por não abdicar do ataque diante de um FC Porto com galões de tetracampeão. Mas a verdade é que nenhuma das equipas rematou muito: a única bola do Braga que foi na direcção da baliza - ainda que tudo indicasse que o objectivo de Alan fosse o cruzamento, algo confirmado pelo próprio - acabou em golo, e os dois únicos remates certeiros do FC Porto, ambos de Farías, um suplente utilizado, foram assinalados no bloco de apontamentos depois do 1-0 e já em período de descontos. Em ambos os casos, o aniversariante Eduardo respondeu com duas defesas - a primeira foi sensacional, a segunda plena de atenção. E foi preciso Farías para que o guarda-redes internacional de Portugal tivesse de se aplicar, visto que, até então, o ataque portista fora de uma completa nulidade. Falcao falhou redondamente o objectivo de marcar em cinco jornadas consecutivas - era esse o desafio que estava colocado no sítio oficial do jogador momentos antes do apito inicial -, e Hulk foi uma sombra de um herói. Pelo contrário, revelou-se individualista ao ponto de irritar os companheiros. Do outro lado, o Braga era equipa, o que se percebeu na festa que Vandinho fez ao ouvir o apito final.


Braga 1-0 FC Porto
Estádio AXA


relvado excelente

17 215 mil espectadores

Árbitro Pero proença (AF lisboa)

Assistentes Tiago trigo e ricardo santos

4º árbitro


Treinador Domingos Paciência

1 Eduardo GR 8

47 João Pereira LD 6

5 Moisés DC 7

4 André Leone DC 6

6 Evaldo LE 6

88 Vandinho MD 7

45 Hugo Viana MO 6

8 Mossoró MO a 83' 8

30 Alan AD 8

9 Paulo César AE a 80' 5

19 Meyong AV a 85' 5

-

31 Kieszek GR

27 Filipe Oliveira LD

68 Ney DC

23 Madrid MD d 83' 3

99 Matheus AE d 80' 4

11 Diogo Valente AE d 85' -

14 Yazalde AV


Golos

[1-0] 70' Alan

amarelos 36'João Pereira, 45' Mossoró

vermelhos Nada assinalar


Jesulado Ferreira Treinador

1 Helton GR 4

13 Fucile LD 4

14 Rolando DC 7

2 Bruno Alves DC 6

15 Álvaro Pereira LE 5

25 Fernando MD 6

6 Guarin MO 4

3 Raul Meireles MO a 63' 4

17 Varela AD 5

12 Hulk AE 4

9 Falcao AV a 63' 4

-

24 Beto GR

21 Sapunaru LD

16 Maicon DC

7 Belluschi MO

11 Mariano AD

10 Rodríguez AE d 63' 5

19 Farías AV d 63' 5


amarelos 26' Falcao, 27' Hulk

vermelhos Nada a assinalar


Provocação a Rodríguez

Rodríguez desentendeu-se com um adepto, supostamente afecto à equipa do Braga, no final do jogo. O uruguaio não gostou do que ouviu da bancada e foi pedir explicações ao adepto em causa momentos antes de abandonar o relvado. O desentendimento durou poucos segundos, uma vez que os seguranças trataram de sanar o assunto.


O Jogo

Bruno3429

Médios em euforia

Foram Vandinho e Hugo Viana quem mais festejou no final do jogo. Ao apito de Pedro Proença seguiu-se uma comemoração efusiva de toda a equipa, com estes dois a deitarem-se mesmo no chão, de braços erguidos, enquanto ouviam os adeptos em êxtase. Todo o grupo foi a seguir agradecer o apoio da maior casa da época.


Valente centenário

Não foi na Madeira, mas só teve de esperar mais uma semana. Diogo Valente tornou-se ontem centenário, depois de Domingos o ter lançado a cinco minutos do fim. O extremo não teve tempo para se exibir em grande plano, mas festejou uma marca que, aos 24 anos, promete ser multiplicada. Foi no Boavista que mais jogou (47 vezes).
Mossoró
"Acreditamos no título"


Mossoró foi o único arsenalista que falou abertamente na possibilidade de se sagrar campeão. "Acreditamos no título. Tudo é possível no futebol. Se continuarmos com essa mesma humildade e simplicidade, podemos chegar longe", explicou, ambicioso.

A receita é simples. "Continuar a trabalhar com a mesma humildade que estamos a ter. Os resultados vão aparecer naturalmente", reforçou. "Nada é impossível. Temos de trabalhar bastante", voltou a frisar.

Curiosamente, o médio acredita que a eliminação europeia foi a chave de tamanha remontada. "Naquele momento, a equipa uniu-se e fechou-se. Vimos que tínhamos de manter o trabalho e não entrar em desespero", contou, ele que acredita que está "na melhor forma" desde que chegou ao Minho.


Moisés
"É muito precipitado falar em ser campeão"


A euforia está a apoderar-se dos adeptos, mas Moisés decidiu colocar-lhe um travão. "Ainda falta muito tempo para terminar o campeonato. Por isso é muito precipitado falar em ser campeão", referiu o central do Braga, vincando que a equipa tem de "continuar a trabalhar da mesma forma" se quiser manter o primeiro lugar. Ainda assim, confessou-se satisfeitos pelos triunfos obtidos contra FC Porto e Sporting. "É bom, porque são concorrentes. No Brasil, dizemos que são jogos de seis pontos. Mas valem o mesmo que o próximo", rematou.


Eduardo
"Muitos falam, nós mostrámos"


O primeiro lugar que o Braga ocupa não é, no entender de Eduardo, obra do acaso. "Há jogadores aqui que estão num momento de forma fantástico", elogiou o guarda-redes, para quem o que acabara de dizer não é só conversa. "Muitos falam, nós mostrámos em campo", atirou o internacional português, confiante em que os bracarenses não vão "entrar em euforia", antes manterão sempre "os pés bem assentes no chão", até porque esse tem sido um dos segredos do sucesso até agora. Mas há mais, como "o trabalho, a união e o espírito de grupo dos jogadores". E é precisamente por tudo isto, e também "pelo trabalho que tem sido desenvolvido", que considera a liderança da Liga "justa". "Demos mais uma prova de que o Braga está a crescer. Temos uma grande equipa, que merece inteiramente o que está a passar", declarou Eduardo.


Domingos Paciência
"Acabámos por ser felizes no golo"


Era a intenção de Domingos Paciência superar recordes. Já começou ontem, ao conseguir a quinta vitória consecutiva do Braga, quebrando pelo caminho a invencibilidade do FC Porto nos últimos dez meses fora do Dragão. "Acabámos por ser felizes no golo", disse o técnico, explicando as razões do sucesso num "jogo muito dividido em que houve oportunidades, na primeira parte, para as duas equipas". "Houve muita intensidade e sabíamos que estavámos a defrontar uma equipa muito forte, tanto que não é por acaso que o FC Porto não perdia há dez meses fora de casa. É uma equipa de qualidade, mas soubemos anular o que eles sabem fazer bem. Assim, ficamos mais próximos de ganhar o jogo seguinte", comentou, prosseguindo: "a sorte também se procura. O trabalho dos jogadores foi excelente o empenho foi evidente nesta equipa. Conseguimos um golo com alguma felicidade".A vantagem, segundo Domingos Paciência, acabou por ter um efeito preverso. "A equipa recuou, porque o FC Porto apostou na colocação do Bruno Alves na frente. É natural que obrigasse as linhas a juntarem-se mais para as segundas bolas, provocando o baixar de linhas, o que começou a complicar a situação. Ainda assim, a equipa conseguiu conquistar muitas segundas bolas", disse. Agora é natural que os adeptos comecem a sonhar com o título. "Tenho consciência que os adeptos começam a sonhar mais alto. Tenho uma palavra de agradecimento para estes adeptos que têm sido excelentes no apoio. Sabemos qual é a nossa responsabilidade; sabemos onde estamos e onde queremos chegar. É bom liderar e sentir que a equipa está confiante", admitiu Domingos Paciência, no final de "um bom espectátulo com três boas equipas em campo. A arbitragem está de parabéns

O Jogo

Bruno3429

Sobe

Sp. Braga: candidato já ou só em Novembro?
Melhor arranque de época da história do clube


Temos candidato ao título? Depois da vitória sobre o F.C. Porto é difícil continuar a ignorar a candidatura camuflada do Sp. Braga que segue destacado no topo da classificação depois de já também ter ido a Alvalade e à Madeira. Ao fim de cinco jogos, a equipa de Domingos Paciência não conheceu outro resultado que não a vitória.

Domingos tem procurado fintar a palavra «título», falando em apenas «objectivos, mas Mossoró assumiu-a este sábado, depois da vitória sobre o campeão, com todas as letras.

A verdade é que poucos acreditaram quando Domingos disse que queria fazer melhor do que Jesus. Para já, tem o melhor início de época da história do Sp. Braga.

Mas ao Braga faltam ainda passar duas barreiras essenciais para que ninguém fique com dúvidas quanto a uma candidatura que, normalmente, está reservada aos grandes.

Dois testes marcados para o início de Novembro: o primeiro, no dia 1, com a recepção ao novo Benfica de Jorge Jesus; o segundo, no dia 8, com a sempre difícil deslocação ao Estádio D. Afonso Henriques para medir forças com o vizinho e eterno rival V. Guimarães.


Maisfutebol

Bruno3429

Guerreiros abatem dragão e reforçam liderança

O Sporting de Braga venceu, ontem, o campeão FC Porto (1-0) e somou o quinto triunfo consecutivo da temporada, seguindo destacado na liderança da Liga portuguesa de futebol. Com uma exibição personalizada e um grande golo de Alan, os guerreiros abateram o dragão, de quem distam agora cinco pontos. Na Liga de Honra, o Gil Vicente conquistou um robusto triunfo no terreno do Portimonense (3-0) e confirmou-se como um candidato à subida.

Diario Minho

Bruno3429

Quinta a fundo

Sporting de Braga vence FC Porto e cimenta liderança na Liga Portuguesa

O Sporting de Braga venceu o Futebol Clube do Porto e cimentou a liderança na Liga Portuguesa. Os arsenalistas somaram a quinta vitória na prova e ainda não cederam qualquer ponto.

Foi um golo de Alan, à passagem do minuto 68, que deu justiça ao melhor futebol praticado pelos minhotos diante do campeão nacional.

No final do encontro Domingos Paciência considerou que a vitória foi justa, mas admitiu que a sua equipa foi feliz.

Já Jesualdo Ferreira considerou que o Sporting de Braga ganhou bem e que os dragões estiveram irreconhecíveis.


Com este triunfo o Sporting de Braga soma 15 pontos na Liga e quebrou um recorde interno, assinalando o melhor arranque da história do clube.


No primeiro duelo minhoto da temporada, o ABC recebeu e bateu o Fafe por 28-18.

Uma vitória expressiva da equipa bracarense obtida numa partida disputada no Sá Leite, a contar para a segunda jornada da primeira divisão do nacional de Andebol.

Apesar da diferença dos números do resultado final do encontro, o treinador do ABC, Jorge Rito, fala dum jogo fraco que contou coa prestação de alguns jogadores novos e estreantes nesta competição.

O primeiro derbi minhoto de andebol da presenta temporada da primeira divisão do nacional de andebol, no pavilhão Flávio Sá Leite.

O ABC recebeu e venceu o Fafe por 28-18.

Antena Minho

Bruno3429

Liga: Campeão não resiste ao líder

Sp.Braga recebeu e derrotou (1-0) FC Porto, com Alan a marcar o golo arsenalista. Dragões voltam a perder no campeonato quase um ano depois. Benfica pode "desligar-se" dos portistas, caso ganhe ou empate em Leiria, este domingo.

O Sporting de Braga manteve a liderança da Liga portuguesa ao derrotar em casa o tetracampeão FC Porto, por 1-0, naquela que foi a primeira derrota dos "dragões" desde a sétima jornada do campeonato da última temporada.

O brasileiro Alan, no dia do seu 30º de aniversário, bateu Helton, aos 69 minutos, com um centro-remate. Tratou-se do quinto triunfo arsenalista em outros tantos jogos e o melhor arranque de sempre dos minhotos, no campeonato.

A última derrota portista na Liga tinha acontecido em Novembro de 2008 na Figueira da Foz.

Ficha de Jogo:
Estádio Axa, em Braga
Árbitro: Pedro Proença (AF Lisboa)
Intervalo:0-0

SP. BRAGA: Eduardo; João Pereira, Moisés, André Leone e Evaldo; Alan, Vandinho, Mossoró (Madrid , 81)e Hugo Viana; Meyong Diogo Valente , 84) e Paulo César ( Matheus, 79).

Suplentes: Kieszek, Filipe Oliveira, Ney, Madrid, Diogo Valente, Yazalde e Matheus

FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Álvaro Pereira; Raul Meireles Farias, 62), Fernando e Guarín; Varela, Falcao (Rodriguez, 62) e Hulk.

Suplentes: Beto, Sapunaru, Maicon, Belluschi, Mariano, Rodriguez e Farias.

Disciplina: cartão amarelo a: Falcao (25), Hulk (27), João Pereira (35), Mossoró (44), Matheus (81


Radio Renascença

Bruno3429

Sp. Braga vence FC Porto e reforça liderança

Um lance mágico de Alan, em dia de aniversário, deu, na noite de ontem, a quinta vitória consecutiva do Sporting Clube de Braga em outros tantos encontros da edição de 2009/2010 da Liga Portuguesa de Futebol.

Uma exibição personalizada e de grande qualidade permitiu aos arsenalistas anular praticamente os dragões que, ao longo de toda a primeira parte do encontro estiveram irreconhecíveis, falhando muitos passes e permitindo ao Sp. Braga explanar todo o seu futebol, com jogadas de bom nível que, por diversas vezes, conseguiram levar o perigo bem perto da baliza defendida por Helton.

Em conformidade com o maior ascendente dos minhotos, aos 16 minutos, Alan é derrubado por Álvaro Pereira, dentro da área do FC Porto, com o árbitro da partida, Pedro Proença, a não assinalar a falta e respectiva grande penalidade, naquele que foi um dos primeiros lances de perigo da partida e que teve influência directa no resultado do encontro.

Até ao intervalo o Sp. Braga foi conseguindo aproveitar as muitas falhas do FC Porto, nomeadamente a nível do passe, dominando o controlo da bola e mantendo um ritmo de jogo que permitia fazer com que os portistas não conseguissem organizar jogadas de perigo e praticamente não se aproximassem da grande área arsenalista. O Sp. Braga controlava o jogo, mostrava-se mais atacante e impedia do FC Porto de se libertar para o tipo de jogo que habitualmente realiza.

Com o nulo no intervalo, as equipas entraram para a segunda parte com vontade de modificar as coisas. No entanto, e quando se esperava uma entrada de rompante dos portistas, foi o Sp. Braga que conseguiu superiorizar-se ao adversário, mantendo, durante cerca de 20 minutos, o ascendente que havia conseguido no primeiro tempo.

Em consequência da excelente exibição que estavam a realizar, os arsenalistas conseguiram mesmo chegar ao golo, num lance de génio de Alan, que contou, no entanto, com alguma felicidade e a ajuda de Silvestre Varela. Após uma falta sobre Mossoró, marcada rapidamente, Alan recebeu a bola na direita do ataque, olhou para a grande área e fez um cruzamento tenso que desviou no jogador do FC Porto, mudando de trajectória, encaminhando-se para a baliza, enganando o guardião Helton que ainda saltou, mas foi incapaz de impedir o esférico de fazer balançar as redes portistas.

Estava feito o primeiro e único golo da partida, com alguma felicidade, mas muito mérito para os minhotos.
Até ao final do jogo e estando em desvantagem, o Porto carregou sobre os arsenalistas, Jesualdo Ferreira fez subir Bruno Alves para o ataque e o Sp. Braga desceu no terreno conseguindo sempre impedir os dragões de criar perigo para Eduardo.


ABC vence AC Fafe com tranquilidade

Sem surpresa alguma, o ABC estreou-se ontem a vencer no campeonato, frente ao AC Fafe (28-18), depois da derrota na jornada inaugural na Luz, frente ao Benfica. Foi um triunfo tranquilo dos bracarenses que jogam para um campeonato completamente distinto dos fafenses.

Mesmo sem fazer uma exibição brilhante, até porque o AC Fafe correspondeu sempre com um jogo muito combativo, a equipa do ABC controlou o marcador, praticamente do início ao fim, com Luís Bogas e o reforço Levko Naumovsky a ser os mais certeiros, com seis e cinco golos, respectivamente.

Apesar da diferença de v alores entre os dois conjuntos, a partida manteve-se sempre animada e com momentos de equilíbrio, sobretudo na primeira parte.
Na segunda, o treinador Jorge Rito rodou toda a equipa, mas mas a eficiência do ABC não saiu beliscada, pois foi neste período que dispararam no marcador e alcançaram a maior vantagem — 10 golos — diferença com que acabou por terminar mesmo o dérbi.

Numa partida mexida, com ABC e Fafe a darem o que têm de melhor de si nesta altura, sobressaiu, porém, a fraca qualidade da dupla de arbitragem de Leiria. Quiseram ser os protagonistas num jogo pacífico.

Correio Minho

Bruno3429

Líder: Sporting de Braga vence FC Porto (1-0)
Prenda de Alan veio de Londres


Um golo estranho do aniversariante Alan (30 anos), antigo jogador do FC Porto, deu ontem ao Sp. Braga uma inquestionável quinta vitória consecutiva na Liga e um avanço impressionante de cinco pontos relativamente aos detentores do título – o melhor começo de temporada da história do clube.

Não estar nas competições europeias ajudou bastante a equipa de Domingos Paciência a manter um ritmo mais constante e elevado, forçando o FC Porto a jogar muito atrás até à obtenção do golo decisivo (70'). Este saiu de um livre de Hugo Viana na meia direita em que o cruzamento de Alan tocou nas costas de Varela e acabou por sobrevoar o atónito Helton. Num jogo sem praticamente nenhuma ocasião flagrante de golo, o desempate só podia surgir num lance acidental.

Pelo contrário, o FC Porto não conseguiu disfarçar a fadiga provocada pela partida com o Chelsea, incapaz de controlar a meio-campo e sem reservas para os minutos finais em que teve de recorrer a Bruno Alves como ponta-de-lança. Foi já nessa fase desesperada que o outro aniversariante, Eduardo (27 anos), deu o contributo também decisivo, negando o golo a Farías.

Com Guarín a estrear-se na Liga, depois da boa apresentação em Londres, o FC Porto predispôs-se a impedir a posse de bola pelos muito criativos médios de ataque do Braga, mas a estratégia fracassou. Muito mais frescos, os brasileiros Alan, Mossoró e Paulo César atacaram em vagas sucessivas conseguindo transportar a bola, às vezes mais de 30 metros, sem que a linha defensiva do meio--campo portista se lhes conseguisse opor. Faltou antes do intervalo um pouco mais de acutilância nos últimos 20 metros, pois o avançado de referência, Meyong, não se conseguiu libertar da vigilância de Rolando, cabendo as finalizações a Vandinho e Paulo César, sem perigo.

O FC Porto tentou responder em contra-ataque, mas as linhas muito recuadas dificultavam o apoio em tempo útil a Varela, o mais esclarecido, o que deixava Falcão igualmente manietado no meio dos centrais. E perante a falta de concentração de Hulk, o campeão praticamente jogou com menos um.

ANÁLISE

POSITIVO

Parabéns a você

Mossoró foi mais brilhante, mas Alan foi mais esclarecido. Mostrou desde cedo que queria festejar o aniversário com um golo surpreendente e chegou a rematar de meio-campo. Um pouco de fé e dedicação.

NEGATIVO

Simulcro de Hulk

Definitivamente, Hulk não está a conseguir suportar o estatuto de primeira figura que o clube lhe quis dar e podia nem ter chegado ao intervalo perante um árbitro coerente em relação às suas grosseiras simulações.

ARBITRAGEM

Penálti e erros

Quis deixar jogar, mas não conseguiu manter o critério disciplinar, mostrando cartões amarelos injustificados e deixando os mais óbvios no bolso. Muitos pequenos erros e um penálti sobre Alan (18') por assinalar.

Correio Manhã

Bruno3429

Sp. Braga derrota FC Porto e mantém liderança

O Sporting de Braga manteve, este sábado, a liderança da Liga portuguesa de futebol, ao bater, no Minho, o FC Porto, por 1-0, naquela que foi a primeira derrota dos "dragões" desde a sétima jornada do campeonato da última temporada.


Jesualdo Ferreira diz que a vitória do Sp. Braga foi justa
Domingos Paciência considera que o jogo foi equilibrado

O resultado ajusta-se, num jogo emotivo e interessante mais na primeira metade do que na segunda e em que a ambição prometida por Domingos Paciência ficou demonstrada em campo.
   
Ainda assim, pertenceu aos visitantes a primeira oportunidade para marcar quando aos 09 minutos Guarin, após boa triangulação com Hulk, se isolou perante Eduardo, mas rematou ao lado.
   
Na resposta (10), os bracarenses criaram algum perigo com Mossoró a romper na linha de fundo e Paulo César, já muito apertado, a apenas conseguir tocar levemente na bola para defesa fácil de Helton.
 
O jogo seguia agora mais repartido, mas aos 18 minutos terá ficado uma grande penalidade por marcar a favor dos "arsenalistas" a punir falta de Álvaro Pereira sobre Alan.
 
Aos 30 minutos, o Sporting de Braga esteve muito perto de inaugurar o marcador: Vandinho recuperou uma bola à entrada da área portista e rematou de pronto tendo a bola saído a centímetros do poste direito da baliza de Helton.
 
Mesmo sem fazer uma grande primeira parte, o FC Porto podia ter ido para o intervalo a vencer após uma rápida jogada de contra-ataque (38) com Varela a centrar muito tenso e João Pereira, por muito pouco, a não introduzir a bola na própria baliza.

O segundo tempo foi menos interessante, com as equipas mais cautelosas e, consequentemente, existiram menos oportunidades de golo.
 
Aos 63 minutos, o treinador portista alargou a frente de ataque colocando de uma só vez Rodriguez e Farias e retirando Raul Meireles e Falcao, mas seria mesmo o Sporting de Braga a chegar ao golo, aos 69 minutos.
 
Depois de um livre rapidamente cobrado por Hugo Viana, Alan centrou de pronto com a bola a raspou ainda em Varela e traindo Helton, que tentou apenas desviar a bola com o olhar.
 
Depois do golo sofrido, o FC Porto carregou a área bracarense tentando pelas alas, com remates de meia distância e recorrendo mesmo ao "chuveirinho" na parte final do jogo, tendo Eduardo, por duas ocasiões, já nos descontos, segurado a vitória com duas grandes defesas a remates de Varela e Farias.
   
Perante uma assistência de 20 mil pessoas, as equipas apresentaram-se do seguinte modo sob a arbitragem de Pedro Proença:

Sporting de Braga: Eduardo, João Pereira, Moisés, André Leone, Evaldo, Vandinho, Hugo Viana, Mossoró (Madrid, 82), Alan, Paulo César (Matheus, 80), Meyong (Diogo Valente, 85).
   
Suplentes: Kieszek, Ney, Filipe Oliveira, Madrid, Matheus, Diogo Valente, Yazalde.
   
FC Porto: Helton, Fucile, Rolando, Bruno Alves, Álvaro Pereira, Fernando, Raúl Meireles (Farias, 63), Guarin, Varela, Hulk, Falcao (Rodriguez, 63).
   
Suplentes: Beto, Maicon, Sapunaru, Bellushi, Rodriguez, Mariano, Farias.
   
Acção disciplinar: cartão amarelo para Falcão (26), Hulk (27), João Pereira (36), Mossoró (45), Matheus (82).

TSF

Bruno3429

Sp. de Braga bate FC Porto e reforça liderança

O Sporting de Braga manteve a liderança da Liga de futebol, ao bater, no Minho, o tetracampeão FC Porto, por 1-0, naquela que foi a primeira derrota dos "dragões" desde a sétima jornada do campeonato da última temporada. 

Em encontro da quinta ronda, o brasileiro Alan, no dia do seu 30º de aniversário, bateu Helton, aos 69 minutos, com um centro-remate, e garantiu o quinto triunfo em tantos jogos e o melhor arranque de sempre dos minhotos.

O FC Porto ainda esteve perto do empate, nos minutos finais, mas Eduardo, com duas excelentes defesas, impediu que Ernesto Farias "salvasse" os tetracampeões.

Com este triunfo, o Sporting de Braga somou 15 pontos e tem agora cinco de vantagem sobre os segundo classificados FC Porto e Benfica, que domingo defronta a União de Leiria.

A última derrota dos "dragões" no campeonato, em jogos fora, tinha acontecido na sétima jornada da temporada passada, na Figueira da Foz, quando caíram perante a Naval 1º de Maio, também por 1-0.


Alan e Eduardo apagaram as velas e a chama do dragão
CARLOS NOGUEIRA

Com dois aniversariantes em destaque, o Sporting de Braga consolidou a liderança e confirmou um início de época fantástico. O FC Porto esteve cansado da correria de Londres.

E ao quinto jogo nova vitória do Sp. Braga, que segurou a liderança da Liga e confirmou o seu melhor início de época de sempre. E logo frente ao FC Porto, que não perdia fora de casa desde 1 de Novembro de 2008, na Figueira da Foz.

Foi uma festa completa para a equipa de Domingos, que soube ter paciência durante todo o desafio e no momento certo, com alguma sorte à mistura, deu o golpe fatal num FC Porto que acusou o desgaste do jogo a meio da semana em Londres, com o Chelsea. Foi a noite de dois aniversariantes: Alan (30 anos) marcou o golo e Eduardo (27) segurou a vantagem com duas defesas nos minutos finais. Os dois foram decisivos para apagar a chama do dragão.

Os bracarenses assumiram o controlo do encontro desde o início, beneficiando da estratégia de Jesualdo Ferreira, que deu a sensação de querer ver repetida a história da época passada, ou seja: dar a iniciativa ao adversário e depois aproveitar o espaço concedido para, em rápidos contra-ataques, chegar ao golo. Só que, desta vez, o Sp. Braga estava avisado e jogou com cautelas, procurando não dar espaços para Hulk e Varela serem lançados em velocidade.

O jogo ressentiu-se da estratégia dos treinadores e a primeira parte acabou por ser monótona, apenas sacudida com três lances perigosos junto das balizas e um lance de penálti não assinalado de Alvaro Pereira sobre Alan.

A toada do jogo manteve-se após o intervalo e, a determinada altura, criou-se a sensação de que ninguém iria desfazer o 0-0. Pareciam todos satisfeitos... todos menos Alan, que tirou um coelho da cartola e fez rebentar a festa. Jesualdo, em desespero, lançou Rodríguez e Farías em campo. E no tudo por tudo, já com Bruno Alves a ponta-de-lança, apareceu em cena Eduardo, que negou por duas vezes o golo a Farías.

DN

Bruno3429

Domingos Paciência: "A sorte também se procura"

Domingos Paciência considera merecido o triunfo do Braga, embora reconhece alguma sorte no lance que deu o único tento da partida.

"É justa, porque fizemos um golo e acabámos por ser felizes no lance. Foi um jogo muito dividido, com oportunidades de parte a parte e com intensidade. Defrontámos uma equipa muito forte. Não é por acaso que não perdia fora de casa há 10 meses. Mas a sorte também se procura. O trabalho dos jogadores foi excelente. O empenho e a disponibilidade da equipa foram evidentes", afirmou o técnico arsenalista, avançando: "Acima de tudo, foi um bom espectáculo, com três boas equipas". O primeiro lugar não desvia a atenção de Domingos: "É bom ganhar e sentir que a equipa está confiante. Mas sabemos o nosso objectivo. Sabemos onde estamos e onde queremos chegar".


Braga derrota F. C. Porto com golo de Alan e mantém primeiro lugar da Liga
Nuno a. amaral

Evaldo leva a melhor sobre Varela, que cai por terra no Estádio AXA. Também o dragão tropeçou, na visita ao surpreendente líder da Liga, que ontem, sábado, somou a quinta vitória em outras tantas jornadas

Um golo de Alan deu a vitória ao Braga, que se mantém 100% vitorioso. O F. C. Porto deu uma pálida imagem do que vale e sofreu uma derrota que dá que pensar a Jesualdo. Desta vez, faltou muito mais do que um golo aos dragões.

Equilibrado, mas sem a qualidade esperada. Foi assim o jogo de Braga, entre duas equipas que confirmaram as promessas de jogar para ganhar, embora nem sempre da forma mais esclarecida.

Motivados pela liderança da Liga, os bracarenses mantiveram o estilo ofensivo habitual, confirmada a disponibilidade de Hugo Viana, enquanto os dragões surgiram com os esperados regressos de Falcão e Varela ao ataque, mas também com um meio-campo inesperadamente igual ao de Londres. Jesualdo Ferreira gostou, de facto, da exibição de Guarín na partida com o Chelsea e manteve o colombiano na equipa, mesmo que desta vez não fosse preciso batalhar com jogadores muito poderosos do ponto de vista físico.

À primeira parte, faltou muito mais do que um golo para que tivesse todos os ingredientes de um jogo a sério. Curiosamente, foi de Guarín a primeira grande oportunidade para marcar, logo aos nove minutos, mas o médio sul-americano não conseguiu concluir da melhor maneira um magnífico passe de Hulk.

O Braga respondeu com velocidade, parecendo neste período uma equipa mais fresca do que o F. C. Porto. Paulo César e Vandinho estiveram muito perto do golo, mesmo que não tivessem obrigado Helton a fazer qualquer defesa de relevo, e as bancadas voltaram a aquecer num lance em que Alan ficou a pedir penálti a Pedro Proença.

Mesmo sem o ritmo revelado na passada terça-feira em Stamford Bridge, os tetracampeões nacionais foram conseguindo esticar o jogo pelas alas, por onde Hulk e Varela construíram dois lances de perigo, no final do primeiro tempo. No primeiro, o brasileiro também ficou a olhar para Proença, à espera que este assinalasse uma falta na área, e no segundo o português ia obrigando Moisés a fazer um auto-golo. A bola saiu mesmo a centímetros do poste da baliza de Eduardo...

Golo vindo do céu

A segunda parte corria a um ritmo ainda mais lento do que a primeira, quando Alan resolveu fazer um cruzamento que bateu no corpo de um adversário e se transformou num chapéu perfeito a Helton. Por esta altura, já Jesualdo tinha mudando a estrutura do ataque, com Rodríguez no relvado e Farías no lugar de Falcão, que pela primeira vez não marcou num jogo da Liga.

Apanhado em vantagem por um golo inesperado, o Braga recuou em busca de segurar a quinta vitória seguida e a liderança do campeonato, e foi sem grandes problemas que o conseguiu, tal a desinspiração geral e a falta de força que os visitantes mostraram na fase decisiva do encontro. Nos minutos finais, em absoluto desespero, Bruno Alves passou a jogar em permanência no ataque dos dragões, mas o problema em que estes estavam metidos não teve mesmo solução. Ao contrário do que esperava Jesualdo, o primeiro classificado da Liga continua a morar no Minho, e Domingos voltou a ganhar ao F. C. Porto.

JN

Bruno3429

Figura
Tiago Pereira
A nova alma minhota


Há jogadores que são símbolos incontornáveis do ABC, como Carlos Matos ou Luís Bogas, mas cada vez mais o jovem Tiago Pereira se apresenta como o herdeiro de todos eles. Ontem, vimo-lo ocupar todas as posições de primeira linha sempre com o mesmo brio e entrega, factores essenciais para figurar entre os "históricos".

"Somámos três pontos"

Jorge Rito apresentou-se pragmático no final do encontro, considerando que "a diferença com que terminou o jogo não interessa, o importante é que somámos três pontos". "Aprendemos com os erros da época passada, pois perdemos jogos inesperados, em casa, e com isso pontos que nos vieram a fazer falta, mais à frente, no campeonato", lembrou o técnico do ABC, sustentando ainda que "o Fafe é uma equipa que tem potencial e vai melhorar". Por outro lado, Jorge Rito explicou que "houve alguma ansiedade por parte de jogadores que se estrearam em jogos oficiais no Flávio Sá Leite, e isso pesou na exibição". Recorde-se que o Fafe foi o único clube, além do ABC, onde Rito exerceu funções de treinador.

"Aprender jogando"

"A nossa aprendizagem terá que ser jogando. O objectivo para hoje era melhorar vários aspectos em relação ao jogo com o Belenenses e penso que o conseguimos", disse Óscar Freitas, reconhecendo que "o ABC explorou bem a inexperiência de alguns jogadores". Para o treinador fafense, "há muito trabalho pela frente para melhorar a equipa".


Nivelados por baixo
MIGUEL RIBEIRO

O ABC tinha todas as condições para cedo construir um resultado dilatado, que lhe possibilitasse assegurar o primeiro triunfo no Campeonato Nacional sem grande esforço mas, pelo contrário, os academistas acabaram contagiados por um Fafe que para já parece demasiado frágil para competir com a maioria das equipas que já militava na divisão principal.

Com demasiadas falhas técnicas de ambos os lados (27 no total), o jogo acabaria por ser lento, pouco emocionante e mal jogado, especialmente no primeiro tempo, que terminou com apenas 17 golos (11-6). No segundo o cenário melhorou um pouco, pois Luís Bogas procurou aumentar o ritmo e a eficácia e depressa o ABC aumentou a vantagem. E o Fafe ainda teve no guarda-redes Luís Ferreira a sua melhor unidade.

Na equipa de Jorge Rito ainda não puderam estar José Rolo e Eduardo Salgado, ambos a recuperarem de lesões, e o reforço Stankov que, embora já tenha o certificado internacional, continua a aguardar o visto de trabalho, estando previsto que possa defrontar o Marítimo na próxima ronda. Para o técnico fafense, Óscar Freitas, há muito trabalho a fazer, sobretudo na organização, quer defensiva quer ofensiva, sendo certo que esta é uma equipa apenas de portugueses e com recursos muito limitados.


O Jogo

JotaCC

Braga impôs primeira derrota no campeonato ao FC Porto
Alan obreiro da vitória em dia de aniversário

O Sporting de Braga impôs, ontem, a primeira derrota ao campeão nacional FC Porto e manteve a liderança destacada na Liga, após o jogo da 5.ª jornada que opôs as duas equipas, ontem, no Estádio Axa, na cidade dos Arcebispos.
Na primeira parte, "arsenalistas" e "dragões" protagonizaram um bom espectáculo de futebol, com as oportunidades a surgirem em ambas as balizas.
Contudo, nesse período, foi o Sporting de Braga quem mais vezes se acercou da baliza contrária. Alan e Mossoró, em plano de evidência, criaram alguns embaraços à defesa portista, obrigando o guarda-redes Helton a uma atenção redobrada.
Aos 16 minutos, deu a ideia de ter existido uma falta de Álvaro Pereira sobre Alan, com este último a reclamar uma grande penalidade não assinalada por Pedro Proença.
Aos 30 minutos, Vandinho rematou rasteiro, mas a bola passou muito perto da baliza.
O Sporting de Braga aproveitava muito bem os erros defensivos do FC Porto que de quando em vez tentava a sua sorte junto da baliza de Eduardo.
Na etapa complementar, a qualidade de jogo não foi a mesma, mas o Braga mateve-se bem organizado, tentando aproximar-se sempre que possível da baliza portista.
Tanto assim foi que, Alan, no flanco direito, faz um chapéu a Helton e abriu o marcador, aos 68 minutos. Um belo golo do brasileiro que ontem completou 30 anos.
Em vantagem no marcador, os bracarenses passaram a jogar em contenção, enquanto os campeões nacionais intensificaram a aproximação à area adversária, sem que, no entanto, conseguissem alterar o resultado que se manteve até ao final do jogo.

JN MADEIRA

JotaCC

Braga derruba o FC Porto com um joker que nunca vingou no Dragão

Alan marcou, ampliou para cinco pontos a vantagem sobre os "dragões" e consolidou o melhor arranque da história bracarense no campeonato

Nem o tetracampeão conseguiu tirar o Sporting de Braga da liderança da Liga. Um golo de Alan, o aniversariante da noite, foi o suficiente para arrasar com a defesa portista e confirmar o melhor arranque de campeonato da história dos minhotos. O resultado premeia a pontaria dos da casa, mas também penaliza a equipa de Jesualdo Ferreira, sem arte nem ideias para surpreender Eduardo.
A exibição de Londres convenceu Jesualdo Ferreira. De tal maneira que o treinador manteve a atitude e o meio-campo com que o FC Porto jogou frente ao Chelsea, apostando de novo em Guarín. O colombiano não só ocupou o lugar que pertencia a Belluschi como se estreou a titular no campeonato. Mas os portistas não conseguiram domesticar o adversário antes do intervalo, apesar de o FC Porto ter sido a primeira equipa a chegar, incisiva, à área contrária. Depois de Hulk e Guarín terem assustado o guarda-redes Eduardo, o brasileiro Vandinho conduziu a equipa da casa a uma recuperação notável, com alguns dados de classe, como foram os seus cruzamentos, dribles de Mossoró e as entradas na área de Alan. Ele, que foi um verdadeiro quebra-cabeças para os portistas, a ponto de ter sido derrubado na área (19') por Álvaro Pereira num lance que gerou protestos nas bancadas.
Uma onda minhota só interrompida perto do intervalo, muito por conta de Varela, o jogador mais esclarecido da equipa portista. É que a ousadia isolada do extremo quase levou João Pereira a marcar na própria baliza. Já as investidas dos outros atacantes do FC Porto foram sempre muito previsíveis ou terminaram muito ao lado, como um cabeceamento de Falcao.
O FC Porto chegou ao intervalo sem grandes ideias e a queixar-se da arbitragem, por conta de uma acção de João Pereira na área, em duelo aceso com Hulk. Mas as reclamações de grande penalidade dos portistas não pareceram, à primeira vista, ter fundamento.
Pela postura autoritária "non stop" do Braga, já depois do intervalo, nas acções subsequentes o FC Porto foi mais pragmático. Jesualdo trocou Falcao por Rodríguez, pôs o uruguaio a jogar a 10 e decidiu apostar numa estratégia mais directa, com a porta escancarada para os contra-ataques.
Se, por um lado, o Braga não baixou o ritmo, as entradas de Rodríguez e de Farías, este último para o lugar de Raul Meireles, não deram o contributo que os dragões desejariam. Na verdade, o futebol do FC Porto continuou sem impressionar e a saída de Meireles até se revelou preocupante, a avaliar pela facilidade com que o Braga continuou a subir aos domínios de Helton.
Quando a aproximação do golo minhoto parecia um dado adquirido, Alan deu um tiro fatal no âmago do "dragão" (69'). O brasileiro, que nunca vingou no FC Porto, tirou um cruzamento na direita e a bola foi parar ao fundo da baliza, depois de um leve desvio em Álvaro Pereira. Perante a falta de ideias da sua equipa, e com o Braga a jogar mais recuado para gerir a vantagem, depois das substituições, Jesualdo arriscou tudo. Bruno Alves passou a jogar na frente, o FC Porto instalou-se na área minhota e os cantos sucederam-se nos minutos finais. Em vão, até porque Eduardo esteve sempre no sítio certo, a segurar o melhor arranque de campeonato da história do Braga.

PUBLICO

JotaCC

O presente mais desejado


O líder Sporting de Braga bateu o campeão FC Porto por 1-0 e somou o quinto triunfo em outras tantas jornadas da Liga portuguesa. Alan foi o herói "arsenalista" no dia do seu 30º aniversário, ao apontar o único tento do encontro.

Escassas oportunidades
Numa partida muito disputada e onde o equilíbrio foi sempre a nota dominante, as oportunidades de golo dignas desse nome foram proporcionalmente inversas à entrega dos jogadores em campo. Guarín, que voltou a ser titular no meio-campo do FC Porto após a exibição positiva registada a meio da semana frente ao Chelsea FC, rematou ao lado aos nove minutos. O Braga esteve ainda mais perto do 1-0 à passagem da meia-hora de jogo, quando Vandinho aproveitou um mau passe de Varela em zona proibida para rematar de pé direito, valendo ao FC Porto o facto de a bola ter saído a rasar o poste.

Alan feliz
João Pereira, lateral do Braga, esteve a escassos centímetros de fazer autogolo aos 38 minutos, mas esse tipo de emoção parecia ter ficado nos balneários, pelo menos até aos 69 minutos. Hugo Viana cobrou rapidamente um livre no lado direito e tocou curto para Alan. O brasileiro tentou de imediato o cruzamento para a área do FC Porto, mas a bola acabou por seguir na direcção da baliza, passando por cima do atónito Helton e só parando no fundo das redes. O FC Porto partiu de imediato em busca do empate e tomou de assalto a baliza "arsenalista", mas Eduardo impediu o empate nos instantes finais. O Braga soma assim 15 pontos, mais cinco que o seu adversário desta noite. Na outra partida do dia, Paços de Ferreira e Rio Ave empataram a uma bola. Clique aqui para consultar a tabela classificativa.

UEFA

Bruno3429

Braga, 1 Porto, 0 
Ninguém pára o Braga
 

Um golo de Alan deu ontem a vitória ao Sporting de Braga sobre o FC Porto (1-0), a quinta em cinco jogos, permitindo a manutenção da liderança da liga de futebol e o aumento da distância para os portistas.

O resultado ajusta-se, num jogo emotivo e interessante mais na primeira metade do que na segunda e em que a ambição prometida por Domingos Paciência ficou demonstrada em campo. Ainda assim, pertenceu aos visitantes a primeira oportunidade para marcar quando aos 9 minutos Guarin, após boa triangulação com Hulk, se isolou perante Eduardo, mas rematou ao lado.

Mesmo sem fazer uma grande primeira parte, o FC Porto podia ter ido para o intervalo a vencer após uma rápida jogada de contra-ataque (38) com Varela a centrar muito tenso e João Pereira, por muito pouco, a não introduzir a bola na própria baliza.

O segundo tempo foi menos interessante, com as equipas mais cautelosas e, consequentemente, existiram menos oportunidades de golo. Depois de um livre rapidamente cobrado por Hugo Viana, Alan centrou de pronto com a bola a raspou ainda em Varela e traindo Helton, que tentou apenas desviar a bola com o olhar. Depois do golo sofrido, o Porto carregou a área bracarense tentando pelas alas, com remates de meia distância e recorrendo mesmo ao "chuveirinho" na parte final do jogo, tendo Eduardo, por duas ocasiões, segurado a vitória com duas grandes defesas a remates de Varela e Farias.


Diario da Madeira