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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 15/09

Started by nandes, 15 de September de 2006, 08:34

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nandes

Sp. Braga lançado para a UEFA



O Sp. Braga está com um pé na fase de grupos da Taça UEFA, ao derrotar o Chievo Verona por 2-0, na primeira «mão» da primeira eliminatória. Um golo de Paulo Jorge a abrir (6m) e outro de Wender a fechar (91m), na transformação de uma grande penalidade, selaram o triunfo dos «arsenalistas».



Dificilmente o Sp. Braga poderia ambicionar melhor início de jogo. Com efeito, foram necessários apenas seis minutos para os «arsenalistas» se adiantarem no marcador, por intermédio de Paulo Jorge, que deu o melhor seguimento a livre batido por Hugo Leal para o «coração» da área.

A equipa portuguesa sofreria, contudo, contrariedade poucos minutos volvidos, com a saída, por lesão, de Carlos Fernandes. Carlos Carvalhal lançou então Frechaut para a lateral-direita, colocando Luís Filipe no lado esquerdo da defesa.

O Chievo procurou reagir à desvantagem «madrugadora», efectuou alguns remates à baliza de Paulo Santos, mas não conseguiu desequilibrar os minhotos, que realizavam exibição ponderada (ainda que com alguns passes errados pelo meio), sem correr riscos desnecessários – é sabida a importância de não sofrer golos em casa nas eliminatórias das provas europeias.

Concentrado nas tarefas defensivas, o Sp. Braga procurava espreitar o ataque sempre que tal lhe era possível, efectuando dois remates perigosos por Hugo Leal (31m) e Wender (43m), mas o resultado não sofreria qualquer alteração até ao intervalo.

E a etapa complementar esteve muito perto de abrir à semelhança da primeira, isto é, com o golo do Sp. Braga. Pena foi que o «disparo» de Maciel – entrado aos 40 minutos para o lugar de Ricardo Chaves – tivesse embatido em cheio na trave! O brasileiro emprestou outra velocidade e dinâmica ao futebol ofensivo da sua equipa, e aos 63 minutos esteve mais uma vez perto do golo. A «bomba» que disparou à entrada da área foi, contudo, travada por grande intervenção do guardião transalpino.

Face à boa entrada do Sp. Braga, o técnico do Chievo «mexeu» na equipa e... para melhor. A formação transalpina começou a acercar-se com perigo do último reduto «arsenalista» e aos 69 minutos viu Andrés Madrid negar, quase em cima da linha, um golo que parecia certo.

Os italianos adiantaram-se no terreno, na tentativa de chegar ao empate, não o conseguiram, e seria o Sp. Braga a sentenciar o jogo, fazendo o 2-0 ao «cair do pano». Wender, chamado à conversão de uma grande penalidade a castigar derrube sobre Maciel, atirou sem hipótese de defesa para Squizzi, levando ao rubro o Municipal de Braga.

Ficha de Jogo

Estádio Municipal de Braga

Árbitro: Johan Verbist (Bélgica)

Sp. Braga: Paulo Santos; Luís Filipe, Paulo Jorge, Nem e Carlos Fernandes (Frechaut, 16m); Ricardo Chaves (Maciel, 40m) e Madrid; Hugo Leal, João Pinto e Wender; Zé Carlos (Marcel, 77m).

Chievo: Squizzi; Malago, Mandelli, Mantovanni e Marchese; Semioli, Zanchetta, Sammarco (Brighi, 50m) e Kosowski (Marcoloni, 69m); Godeas (Tiribocchi, 77m) e Bruno Salvatore.

Ao intervalo: 1-0

Disciplina: Cartão amarelo para Zanchetta (8m), Madrid (37m), Sammarco (50m), Marchese (74m e 87m), Luís Filipe (88m). Cartão vermelho para Marchese (87m) e Semioli (90m)

Marcadores: Paulo Jorge (6m) e Wender (91m, g.p.)

Resultado final: 2-0.



«Triunfo suado e difícil» (Carlos Carvalhal)


Carlos Carvalhal sublinhou a «capacidade de sofrimento» da sua equipa num triunfo «suado e difícil». O técnico do Sp. Braga diz-se «satisfeito» com a vantagem de dois golos, mas deixa o aviso: «Nada está ganho, vamos passar um mau bocado em Itália».



«Foi um triunfo suado e difícil. Revelámos capacidade de sofrimento quando foi necessário e tivemos também golpes de sorte quando foi necessário. Não gostei da primeira parte, mas na segunda fomos mais pressionantes», analisou, alertando: «Este é um resultado que nos satisfaz, mas o adversário vai estar ainda mais forte em casa. Vamos passar um mau bocado. Estar na frente por 2-0 é positivo mas nada está ganho».

CARLOS CARVALHAL (treinador do Sp. Braga)
Ainda vamos sofrer muito


Carlos Carvalhal tem experiência suficiente para saber que o Sp. Braga não pode dar a eliminatória por ultrapassada. E fez questão de passar essa mensagem...
«Só está disputada meia parte. Em Itália, o Chievo vai estar ainda mais forte. Já neste jogo foi mais forte do que nas partida das quais temos referências», preveniu o técnico dos minhotos, salientando que para a segunda mão o adversário vai «recuperar jogadores importantes» para as suas estruturas ofensiva e defensiva.
Por isso, Carlos Carvalhal está consciente que o Sp. Braga «vai sofrer muito» para chegar à fase de grupos da Taça UEFA, apesar da vantagem de dois golos poder alimentar boas expectativas. «É apenas uma boa vantagem», não nega o técnico.
«A noite não foi perfeita», assumiu, ainda, o líder dos minhotos, sustentando que a sua equipa «poderia ter jogado melhor». Carlos Carvalhal também esclareceu que «estava difícil jogar» num relvado «que sofreu um tratamento exaustivo nos últimos dias». Mas gostou do que foi mostrado pela sua formação no segundo tempo: «A primeira parte foi difícil para nós porque estávamos à espera de um Chievo diferente. Isso intranquilizou-nos. Modificámos o nosso jogo ao intervalo, pressionámos mais a frente e o adversário sentiu dificuldades para assumir o jogo. Nós criámos mais oportunidades e acabámos por merecer o segundo golo.»

GIUSEPPE PILLON (treinador do Chievo Verona)
«Difícil dar a volta»

«É dos piores resultados que se pode desejar. É muito difícil de dar a volta. Claro que não damos a eliminatória por perdida, mas apresenta-se muito mais complicada. Atenção! Ainda não estamos eliminados. Temos as nossas hipóteses, vamos lutar até ao fim e confiamos nas nossas capacidades», assumiu Giuseppe Pillon, técnico do Chievo.

«Vitória dá-nos esperança» (António Salvador)


António Salvador era um presidente naturalmente satisfeito no final do jogo. Afinal, o Sp. Braga derrotara o Chievo por 2-0, resultado que deixa os minhotos com um pé na fase de grupos da Taça UEFA, objectivo falhado nas duas últimas épocas.



«Esta vitória por 2-0 dá-nos grande alento e esperança para que possamos estar na fase de grupos. O ideal era marcar e não sofrer, e foi isso que aconteceu. Os jogadores estão de parabéns. Deram tudo em campo para conseguir este resultado. Disse-lhes que iam fazer história e hoje deram o primeiro passo para marcar esta época» do Sp. Braga, revelou.



Braga sorri, Nacional sonha, Setúbal chora


Serão estes os estados de alma das equipas portuguesas na sequência dos resultados alcançados nos jogos relativos à primeira «mão» da eliminatória de acesso à fase de grupos da Taça UEFA.



 
O Nacional foi o primeiro a entrar em acção, na Roménia, diante do Rapid Bucareste. A derrota pela margem mínima e a prestação que a equipa de Carlos Brito produziu no reduto do adversário deixam lugar ao sonho para a segunda «mão», que se disputa dentro de 15 dias, no Estádio dos Barreiros. O tento solitário que decidiu a partida foi apontado por Moldovan, à passagem do minuto 40.

Em terras lusas, o Sp. Braga construiu resultado que lhe dá motivos para sorrir. A vitória por 2-0 sobre o Chievo Verona – equipa que veio da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões -, deixa os «arsenalistas» em boa posição para atingir a fase de grupos, há muito ambicionada pelo emblema da cidade dos arcebispos. Paulo Jorge (6 m) e Wender (90 m), este de grande penalidade, apontaram os golos da equipa de Carlos Carvalhal.

Mais negra foi a prestação do V. Setúbal, que poderá começar a chorar desde já o seu mais que provável adeus às competições europeias. A derrota frente aos holandeses do Heerenveen, por expressivos 0-3, deixa pouca margem de manobra aos homens do Sado. Nem o facto de jogar em Alvalade – palco que na terça-feira testemunhou notável exibição do Sporting diante do Inter de Milão – inspirou a formação de Hélio Sousa, que precisa agora de um milagre (e de quatro golos...) no país das túlipas para continuar na Europa do futebol.



In A Bola



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Maciel: «Bom resultado»

AVANÇADO ASSUME VANTAGEM TRANQUILA PARA A 2.ª MÃO   


O segundo golo tardou mas chegou em boa hora e possibilitou ao Sp. Braga construir uma preciosa vantagem para a deslocação a Itália. Facto que os jogadores arsenalistas assumem, reconhecendo mesmo que foi melhor o resultado do que a exibição.

"Acreditar sempre é a nossa obrigação. Felizmente não desistimos e conseguimos conquistar um bom resultado perto do final graças a esse empenho", disse o extremo Maciel, para quem o entendimento com Hugo Leal no lance que permitiu ao Sp. Braga conquistar a grande penalidade que Wender converteu no segundo golo já vem desde os tempos do FC Porto.

"O Hugo já me conhece desde os tempos no Porto e já tinha conversado com ele sobre a minha movimentação. Como ele tem boa capacidade de passe, foi só acreditar e antecipar-me ao adversário", comentou Maciel, confiante no apuramento para a fase de grupos: "Acho que cumprimos a nossa obrigação nesta partida. É certo que ainda faltam 90 minutos, mas se encararmos o jogo de lá como o de cá estamos no bom caminho. Defender a vantagem e explorar o contra-ataque vai ser a nossa missão."

Mais informação na edição impressa de Record



SP. BRAGA-CHIEVO VERONA, 2-0 (Paulo Jorge 6', Wender 90'+2 g.p.)

MINUTO A MINUTO, JOGADA A JOGADA  


20:51 - FINAL DA PARTIDA.

90'+2 - GOLO DO SP. BRAGA... WENDER. Conversão da grande penalidade sem dificuldades.

90'+1 - CARTÃO VERMELHO directo a MANTOVANI, após derrubar Maciel quando este se preparava para rematar à baliza. Penálti para o Sp. Braga.

90' - Vão jogar-se mais 2 minutos de compensações.

87' - CARTÃO VERMELHO a MARCHESE, após ver o segundo AMARELO por agarrar Maciel.

87' - Lance duvidoso na área bracarense, num lance em que Luís Filipe parece derrubar Bruno. O árbitro nada assinala...

85' - Marcel, na esquerda, remata para as mãos de Squizzi.

84' - Maciel atira à figura do guardião italiano.

82' - Zanchetta, à terceira tentativa, remata ao lado do poste direito, após dois disparos devolvidos pela barreira defensiva bracarense.

79' - Passe de João Pinto para Marcel, que dispara de primeira ligeiramente ao lado do poste esquerdo.

77' - SUBSTITUIÇÃO no CHIEVO: Godeas dá lugar a TIRIBOCCHI.

77' - SUBSTITUIÇÃO no SP. BRAGA: Zé Carlos dá lugar a MARCEL.

74' - CARTÃO AMARELO a MARCHESE, por mão na bola.

72' - Boa jogada do ataque do Chievo, com Godeas a atirar ao lado do poste direito.

69' - Fase de aperto na área bracarense, com Madrid a tirar a bola sobre a linha após cabeceamento de Bruno. A defesa consegue depois afastar o perigo.

68' - SUBSTITUIÇÃO no CHIEVO: Kosowski dá lugar a MARCOLINI.

68' - Zé Carlos cabeceia para defesa fácil de Squizzi.

67' - Remate acrobático de Godeas à figura de Paulo Santos.

63' - Pontapé fantástico de Maciel, de fora da área, mas Squizzi responde com uma grande defesa.

60' - Os minhotos regressaram dos balneários com outra vontade e dominam agora o encontro por completo. Já poderiam mesmo ter aumentado a vantagem...

59' - SUBSTITUIÇÃO no CHIEVO: Sammarco dá lugar a BRIGHI.

52' - Excelente movimento de Maciel, que recebe um passe de Zé Carlos dispara depois de pé esquerdo... à barra.

51' - João Pinto, à entrada da área, dispara sobre a barra.

50' - CARTÃO AMARELO a SAMMARCO, por falta sobre Hugo Leal.

20:03 - COMEÇO DO SEGUNDO TEMPO.

19:47 - FINAL DA PRIMEIRA PARTE.

44' - Wender tenta a sua sorte de longe, com a bola a sair sobre a barra.

40' - SUBSTITUIÇÃO no SP. BRAGA: Ricardo Chaves dá lugar a MACIEL.

38' - Livre de Zanchetta, com este a colocar em jeito para a entrada de Mantovani na área, mas o remate deste última sai sobre a barra.

37' - CARTÃO AMARELO a MADRID, por falta sobre Kosowski.

33' - Mais um remate de longe, desta vez de Kosowski, com a bola a sair muito por alto.

32' - Squizzi desvia sobre a barra um bom pontapé de Hugo Leal de fora da área.

31' - Livre directo apontado por Zanchetta, com a bola a sair muito por cima da barra.

30' - Os bracarenses chegaram ao golo no primeiro remate à baliza do Chievo e permitiram maior ascendente dos italianos, que vão procurando chegar ao empate. Ainda assim, sem criar grandes oportunidades.

25' - Remate de Bruno da esquerda, praticamente sem ângulo, com Paulo Santos em dificuldades para desviar pela linha de fundo.

23' - Zanchetta, de fora da área, atira muito lado.

21' - Semioli cruza da direita e Kosowski cabeceia sobre a barra. O árbitro assinala falta por empurrão do médio polaco a Frechaut.

19' - Iniciativa de Marchese pela esquerda, rematando depois de ângulo apertado para defesa segura de Paulo Santos.

18' - Livre sobre a direita do ataque do Chievo, com Paulo Santos a recolher a bola sem problemas.

16' - SUBSTITUIÇÃO no SP. BRAGA: Carlos Fernandes sai lesionado e dá lugar a FRECHAUT.

8' - CARTÃO AMARELO a ZANCHETTA, por falta sobre Hugo Leal.

6' - GOLO DO SP. BRAGA... PAULO JORGE. Livre apontado por Hugo Leal no flanco direito e Paulo Jorge surge sem oposição na área a concluir com o pé direito.

19:01 - INÍCIO DA PARTIDA. Saiu o Chievo Verona com a bola.

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TAÇA UEFA - 1.ª ELIMINATÓRIA (1.ª MÃO)

SP. BRAGA-CHIEVO VERONA

Estádio Municipal de Braga
Hora: 19:00
Árbitro: Johan Verbist (Bélgica)

SP. BRAGA - Paulo Santos; Luís Filipe, Paulo Jorge, Nem e Carlos Fernandes; Hugo Leal, Madrid e Ricardo Chaves; João Pinto; Zé Carlos e Wender.

Treinador: Carlos Carvalhal.

Suplentes: Dani, Maurício, Césinha, Castanheira, Frechaut, Maciel e Marcel.

CHIEVO VERONA - Squizzi; Malagó, Mantovani, Mandelli e Marchese; Semioli, Sammarco, Zanchetta e Kosowski; Godeas e Bruno.

Treinador: Giuseppe Pillon.

Suplentes: Sicignano, Garzon, Marchesetti, Marcolini, Scurto, Brighi e Tiribocchi.



In Record



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SCB / BL

nandes

#1




Noite de paciência reforça esperança

Paulo Jorge e Wender materializaram a superiodiade de um Braga que nunca perdeu o controlo do jogo


Um golo de Paulo Jorge a abrir e outro de Wender a fechar o jogo deram ao Braga uma vantagem confortável para o decisivo embate de Verona, aumentando a esperança da passagem à fase de grupos da Taça UEFA, objectivo falhado pelos arsenalistas nas duas últimas participações.

Além da previsível troca de Frechaut por Ricardo Chaves, o técnico Carlos Carvalhal fez alinhar de início Hugo Leal, prescindindo de Maciel e colocando João Pinto sobre o lado direito, ora funcionando como ala ora flectindo para interior, para equilibrar (em unidades) a luta no meio-campo, uma vez que o Chievo actuava com quatro (4x4x2) ou provocar desequilíbrios ofensivos, surgindo perto de Zé Carlos. A Madrid coube a tarefa de policiar o segundo avançado dos italianos, tarefa que cumpriu com nota alta, filtrando com sucesso (excelente a leitura sobre as características dos adversários, que lhe permitiu ganhar inúmeros lances) a acção dos atacantes contrários, transmitindo tranquilidade aos centrais.

Tacticamente disciplinada, paciente e sem perder a noção dos espaços, a equipa portuguesa beneficiou do facto de ter chegado cedo à vantagem, procurando manter a consistência do seu jogo, apostando na circulação de bola à procura dos espaços para assaltar a baliza contrária. A vontade de aumentar a vantagem e a intenção de não sofrer golos originou em algumas alturas um fosso enorme entre a defesa (Madrid incluído, mas nem sempre) e os restantes sectores, que os italianos procuraram aproveitar, sem êxito. Maciel, que entrou ainda na primeira parte, acabou por dar corpo ao mérito da estratégia dos arsenalistas, quer pela dinâmica que deu ao ataque quer porque esteve directamente ligado ao segundo golo.
 

Braga 2 - Chievo 0

estádio Municipal de Braga
relvado em boas condições
10 120 espectadores
Árbitro: Johan Verbist [Bélgica]
Assistentes: Danny Huens + Mário Carette
4º árbitro Luc Wouters

Braga  
Treinador Carlos Carvalhal
1 |Paulo Santos GR
20 |Luís Filipe LD
3 |Paulo Jorge DC
5 |Nem DC
13 |Carlos Fernandes LE a 16'
23 |Madrid MD
6 |Hugo Leal MO
21 |Ricardo Chaves MO a 40'
10 |João Pinto AD
15 |Wender AE
77 |Zé Carlos AV a 77'
-
12 |Dani Mallo GR
4 |Maurício DC
17 |Frechaut MD a 16'
14 |Castanheira MO
19 |Maciel AD a 40'
11 |Cesinha AE
29 |Marcel AV a 77'

Amarelos 37' Madrid

1-0|6' µ Paulo Jorge
2-0|90+2' µ Wender (gp)
 

Chievo
Treinador Giuseppe Pillon
18 | Squizzi GR
19 | Malagó LD
29 | Mandelli DC
4 | Mantovani DC
47 | Marchese LE
7 | Semioli AD
21 | Samarco MD a 59'
10 | Zamchetta MD
55 | Kosowski AE a 70'
93 | Godeas AV a 77'
9 | Bruno AV
-
1 | Sicignano GR
26 | Scurto DC
20 | Marcolini MD a 70'
33 | Brighi MD a 59'
14 | Garzon MO
90 | Tiribocchi AV a 77'
16 | Marchesetti AV

Amarelos 18' Zamcheta |50' Sammarco| 75' Marchese|87' Marchese
Vermelhos 87'| Mantovani 90+1'

5 [2+3]
6 [2+4]
12 [9+3]
3 [2+1]
4[2+2]
3 [2+1]
7 [5+2]
12 (6+6]
5 [3+2]
0 [0+0]



ÁRBITRO

Sereno e coerente


Uma exibição serena e coerente quer em termos técnicos quer no aspecto disciplinar, para a qual contou com a correcção dos jogadores. O jogo foi fácil de dirigir e no lance da grande penalidade agiu de forma correcta, tanto ao assinalar a infracção como na expulsão de Mantovani.



O Braga um a um

Meio-campo bracarense roçou a perfeição
Hugo Leal temperou a massa
Madrid esteve em todo o lado, não dando um palmo de terreno aos atacantes do Chievo
Zé Carlos nunca deixou a chama apagar no ataque



 
5 Paulo Santos

Como não é daqueles que fervem em pouca água, nunca se deixou assustar pelos ataques do adversário. Sempre atento aos cruzamentos para a área, resolveu sozinho uma série de lances que poderiam ter redundado em problemas.
 

5 Luís Filipe

Está em boa forma e com a cabeça no lugar, o que nem sempre sucede, tendo sido um osso muito duro de roer para quem tentava abordá-lo. Veloz e com grande capacidade de recuperação, conferiu grande dinamismo à equipa.
 

6 Paulo Jorge

Transpira "arsenalismo" pelos poros. Com uma garra e poder atlético impressionantes, deu água pela barba aos avançados transalpinos. Pelo meio ou, melhor, logo no arranque, abriu caminho para a vitória, ao surgir no sítio certo a concluir um livre de Hugo Leal.
 

5 Nem

É um super-homem em experiência e força. O gigantesco Godeas ultrapassa-o largamente em centímetros, mas na prática tornou-se num anão ao lado do central.
 

4 Carlos Fernandes

Esteve em campo apenas até ao primeiro quarto-de-hora de jogo, devido a uma inesperada lesão numa coxa. Até esse momento fatídico, deu tudo em campo.
 

7 Madrid

Mais uma exibição de luxo. Começou bastante encostado à defesa, funcionado quase como um central, mas depois acabou por soltar amarras e fazer a diferença nos duelos a meio-campo. Ainda salvou sobre a linha um golo certo dos italianos,
 

7 Hugo Leal

Foi a grande surpresa no onze inicial e fez bem por merecer a oportunidade que lhe foi concedida. Esclarecido no capítulo do passe e com boa mobilidade, foi um dos motores do meio-campo com melhor rendimento. Além de ter cobrado o livre que resultou no primeiro golo, testou a atenção de Squizzi com um disparo de longa distância.
 

4 Ricardo Chaves

Posicionado sobre a esquerda, revelou-se pouco activo nas manobras defensivas, deixando Madrid entregue exclusivamente à sua sorte. Quando o adversário mostrou as garras, deu o lugar a Maciel.
 

6 João Pinto

Teve o condão de desgastar a defesa contrária e concentrar muitas atenções. Dos seus pés saíram sempre bons lances de ataque.
 

5 Wender

Demorou algum tempo a aquecer, mas depois lá se tornou numa dor de cabeça terrível para o adversário devido à sua velocidade. Chamado a converter o castigo máximo, não falhou.
 

6 Zé Carlos

Andou sempre muito próximo do golo, tão próximo, tão próximo... que foi uma injustiça tê-lo perdido. Fez vibrar as bancadas ao acertar na barra com estrondo.
 

5 Frechaut

Chamado de urgência para substituir Carlos Fernandes, entrou concentrado e esteve em bom plano na vigilância ao flanco direito.
 

4 Marcel

Entrou com vontade de mostrar serviço e ainda pregou um sustozito aos transalpinos.

A ESTRELA: Maciel (8)

Estourou literalmente os neurónios de Giuseppe Pillon. O treinador do Chievo Verona rapidamente abanou com a tranquilidade enervante do Braga, mas pior terá ficado assim que Maciel saltou do banco para a relva, mesmo em cima do intervalo, para despejar um verdadeiro balde de água fria sobre o sector defensivo dos italianos. Rápido, imprevisível e sempre bem enquadrado com o alvo, Maciel foi um diabinho à solta, ora queimava quem lhe tocava, ora provocava feridas (ainda que invisíveis) com o seu tridente (leia-se arrancadas). Os estragos causados pelo brasileiro foram suficientemente esclarecedores: Mantovani e Marchese expulsos e uma grande penalidade cavada do nada.






Carlos Carvalhal trava euforia

"A eliminatória ainda não está ganha"


Certo de que o primeiro tempo "foi difícil" devido à postura que o adversário teve em campo, Carlos Carvalhal mostrou-se satisfeito com a vantagem conseguida. "Surpreenderam-nos ao jogar algo subidos no terreno, contrariamente ao que esperávamos, mas fomo-nos adaptando ao longo do jogo. Soubemos criar oportunidades para fazer golos. Merecemos esta vitória", avaliou, lembrando depois que o Chievo Verona se apresentará reforçado no jogo da segunda mão: "Vão poder recuperar outros jogadores que hoje não estiveram aqui e, obviamente, terão mais argumentos. A eliminatória ainda não está ganha". Feito o aviso, o treinador do Braga anunciou que a equipa não se apresentará encolhida no país da bota. "Temos o nosso padrão de jogo e não vamos abdicar dele", sublinhou.
 

Coerência

"Não abdicaremos do nosso padrão de jogo"




Como jogou o Chievo

Defender serviu de pouco


A entrada do Braga deitou por terra a estrutura montada pelo técnico do Chievo Verona, Giuseppe Pillon. Como é habito nas equipas italianas, esta formação apresentou-se com um esquema muito defensivo, uma vez que ao habitual quarteto defensivo juntava-se um meio-campo com dois médios-defensivos e dois alas, mais os dois avançados na frente. Mesmo a perder, os italianos nunca abdicaram do 4-4-2 defensivo, não conseguindo por isso criar muitas situações de golo. Tiveram como carrasco Maciel, que lhes roubou dois jogadores para a segunda mão, por expulsão.
 

Defesa

Nem houve tempo para aquecer: logo nos minutos iniciais sofreu um golo, devido à falha de marcação, no centro da defesa, de Mantovani, que acabaria expulso, após cometer penálti sobre Maciel. Sempre fiéis ao esquema, apenas o lateral-esquerdo Marchese subia de vez em quando para criar desequilíbrios. Uma dessas subidas provocou a sua expulsão, quando (86') teve de travar por trás Maciel levando o segundo amarelo.
 

Meio-campo

Muito preocupado em defender, o meio-campo de quatro unidades trabalhou pouco para a construção de jogo. Sammarco e Zancheta estiveram sempre muito recuados e o apoio aos avançados acontecia quase sempre por intermédio de Semioli e Kosowski, que raras vezes criaram situações de perigo para a baliza de Paulo Santos.
 

Ataque

Sempre muito desapoiados no ataque, Godeas e Bruno deambularam pela frente de ataque sem posição pré-determinada. Graças ao fraco apoio do meio-campo, alternadamente, viam-se obrigados a recuar e ir buscar jogo. O único lance de real perigo surgiu pela cabeça de Godeas, que morreu com um corte de Andrés Madrid em cima da linha.




Giuseppe Pillon não desiste

"Lutaremos até ao fim para dar a volta ao resultado"


Para o técnico do Giuseppe Pillon, esta derrota por 2-0 com o Braga era "o pior que podia esperar desta partida". O técnico italiano acha que "o resultado é exagerado", uma vez que, na sua opinião, após o primeiro tento, "o Braga não teve muitas oportunidades de golo" que justificassem o resultado. Quanto às chances na eliminatória, Giuseppe Pillon acredita que "ainda nada está perdido" e que a sua equipa lutará "até ao fim para dar a volta a este resultado".



Esteve no banco

Salvador delegado


António Salvador trocou a bancada VIP do Municipal pelo banco do Braga na qualidade de delegado ao jogo. O dirigente substituiu o director-executivo Artur Monteiro, que teve de cumprir ontem um jogo de castigo na sequência dos incidentes ocorridos no jogo com o Estrela Vermelha, disputado na época passada e também a contar para o apuramento da fase de grupos da Taça UEFA. Em Itália, para a segunda mão, Artur Monteiro poderá reassumir...



Lesionou-se

Carlos Fernandes hoje reavaliado


Alvo de uma lesão na região posterior da coxa direita, Carlos Fernandes será hoje reavaliado pelo departamento médico do Braga, estando por isso em dúvida para o jogo com o Leiria, agendado para a próxima segunda-feira.



Sem folgas

Leiria é já a seguir


O Braga não tem alternativa senão submeter-se ao saudável hábito de ter pouco tempo para recuperar o fôlego. O pano caiu ontem sobre o jogo com o Chievo Verona, mas hoje já começa uma nova etapa, pois o jogo com o Leiria, da próxima segunda-feira, está mesmo à porta, daí que Carlos Carvalhal não dispensou o agendamento de mais um treino para esta manhã. Será mais um à porta fechada, com o habitualmente, longe de olhares indiscretos.



Era o 19º

Paíto na bancada


Foi sentado na bancada do Municipal de Braga que Paíto acompanhou o embate com o Chievo Verona. O lateral-esquerdo integrou a convocatória para o braço-de-ferro com os italianos, mas acabou por ser excluído do grupo dos 18 jogadores que figuraram na ficha do jogo. Curiosamente, o internacional moçambicano até terá feito alguma falta, pois Carlos Fernandes lesionou-se numa coxa logo aos 15', tendo sido rendido por Frechaut.


Tribunal mandou

Sem publicidade


O Braga subiu ao relvado com o equipamento sem publicidade. Os painéis de publicidade estática relativos à Sportingbet foram retirados anteontem, mas a decisão de retirar a publicidade das camisolas terá sido tomada apenas ontem, depois de o departamento jurídico do clube ter analisado o acórdão do Tribunal Judicial de Braga, que aceitara a providência cautelar avançada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.


In O JOGO



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#2



Fase seguinte à vista com vitória merecida


Wender não tremeu e, de penálti, fez o segundo golo, para contentamento de Frechaut e de João Pinto


OBraga ficou em excelente posição para passar à fase de grupos da Taça UEFA, graças à excelente vitória alcançada ontem sobre o Chievo, por 2-0, num jogo que dominou de princípio a fim. A equipa de Carlos Carvalhal nem precisou da paciência que o técnico tinha exigido na véspera do encontro, marcando o primeiro golo logo aos cinco minutos e o segundo nos descontos, quando a vantagem mínima, que até já satisfazia os portugueses, parecia o resultado definitivo. Os golos apareceram na hora certa, mas os bracarenses mereceram a felicidade que tiveram porque foram, de longe, a melhor equipa em campo ao longo de toda a partida.

O Chievo entrou em campo com um onze que tinha apenas dois dos titulares do jogo anterior, perdido para o Siena, na jornada inaugural da Série A. Não deu para perceber se a intenção do conjunto de Verona era segurar o 0-0 até ao fim, porque os minhotos, na primeira vez que desceram à área italiana, descobriram o caminho do golo. Hugo Leal, uma das surpresas iniciais de Carvalhal, marcou um livre de forma perfeita e Paulo Jorge só teve de desviar para a baliza. O treinador minhoto foi feliz, porque acertou na aposta no médio português, que reforçou o meio-campo, alinhando no lugar de Maciel. Hugo Leal fez, de facto, uma exibição de qualidade, e estaria novamente em destaque nos minutos finais, ao fazer o passe que isolou Maciel no lance da grande penalidade.

Aos 15 minutos, Frechaut teve de substituir o lesionado Carlos Fernandes, o que obrigou Luís Filipe a passar para lateral-esquerdo, mas a substituição mais acertada de Carlos Carvalhal seria feita a cinco minutos do intervalo. Maciel rendeu Ricardo Chaves e foi a grande figura da segunda parte, como que a dizer ao treinador que não lhe devia ter tirado a titularidade.

O extremo brasileiro pintou a manta no flanco direito, rematou à trave, obrigou o guarda-redes italiano a uma boa defesa num disparo de longa distância, forçou a expulsão de Marchese, aos 87 minutos, e ainda ganhou o penálti que deu ao Braga o resultado mais desejado já nos descontos. Wender não acusou a responsabilidade e fez o 2-0, abrindo as portas da festa no Estádio Municipal. Os italianos, que tinham assustado Paulo Santos de forma esporádica no segundo tempo, sobretudo em lances de bola parada, já não tiveram tempo de reagir - e não lhes será fácil dar a volta aos dois golos de desvantagem em casa, daqui a duas semanas.

Ao contrário do que tinha acontecido nas duas épocas anteriores, em que não foi além de três empates e uma derrota nas eliminatórias perdidas para o Hearts e para o Estrela Vermelha, o Braga conseguiu uma vitória preciosa, e bem pode começar a sonhar com a fase de grupos da Taça UEFA, um dos grandes objectivos do clube para esta temporada. 



"Eliminatória ainda não está ganha"


Carlos Carvalhal ficou, naturalmente, satisfeito com a vitória do Braga, mas considera que a passagem à fase de grupos ainda não está assegurada. "Esta vantagem de dois golos é boa, mas a eliminatória ainda não está ganha. Falta disputar a segunda parte. O Chievo será mais forte em Itália, recuperará alguns jogadores que não alinharam neste jogo e teremos de sofrer muito para passar à fase seguinte", afirmou o treinador do Braga, que gostou da forma como a equipa se exibiu, sobretudo na segunda parte "Fomos inteligentes e conseguimos chegar ao 2-0 de forma merecida, porque dispusemos das melhores oportunidades. Não foi uma noite perfeita, porque sei que podemos jogar melhor, e vamos fazê-lo, mas este foi um bom resultado".

Maciel, uma das figuras da partida, também estava feliz com o desfecho. "A equipa acreditou até ao fim e no último minuto marcámos mais um golo, que foi muito importante", referiu o extremo brasileiro. Opinião corroborada pelo capitão Paulo Jorge, o autor do tento que abriu o marcador "Este resultado dá tranquilidade, mas só se formos a Itália tentar ganhar o segundo jogo. O golo que marquei foi o mais importante que consegui ao serviço do Braga, devido à relevância que tem uma competição como a Taça UEFA".

Giuseppe Pillon, técnico do Chievo, considerou o 2-0 demasiado pesado para a formação italiana. "É um resultado péssimo, o pior que podíamos esperar, mas nada está perdido. Vamos lutar até ao fim na segunda mão, mas temos consciência de que será muito difícil dar a volta à eliminatória", afirmou o treinador italiano, considerando que o Chievo reagiu bem ao golo sofrido logo aos cinco minutos, mas não conseguiu inverter o resultado na segunda parte.




In Jornal de Notícias



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BRAGA, 2 – CHIEVO VERONA, 0

MELHOR do QUE A ENCOMENDA


O Sporting de Braga colocou-se em boa posição para garantir uma inédita presença
na fase de grupos da Taça UEFA, depois de vencer, ontem, em casa, por 2-0, o Chievo. Wender marcou já em período de descontos.

Uma grande penalidade transformada por Wender, em período de descontos, permite ao Sporting de Braga viajar daqui a 15 dias com alguma tranquilidade a Verona para discutir com o Chievo um lugar na fase de grupos da Taça UEFA. Efectuando uma exibição segura, mas pouco brilhante, a equipa de Carlos Carvalhal conseguiu ontem ao final da tarde, em casa, cumprir praticamente todos os desejos dos seus responsáveis: ganhar, não sofrer golos e como bónus os italianos ainda ficaram sem menos dois jogadores, para a partida da segunda mão, depois das expulsões de Marchese e Semioli.
O Sporting de Braga começou praticamente a vencer o encontro, aos 5 minutos, depois de Paulo Jorge corresponder da melhor forma a um livre apontado por Hugo Leal, beneficiando da apatia da defesa italiana. A partir daqui, a equipa portuguesa deu alguns sinais de estar satisfeita com o resultado e incapacidade para colocar problemas ao reduto defensivo do Chievo, enquanto os forasteiros, apesar de criarem pouco perigo, aproveitaram para dominar o encontro territorialmente.
A cinco minutos do intervalo, Carlos Carvalhal, insatisfeito com o desenrolar da partida, retirou Ricardo Chaves e lançou o brasileiro Maciel, que, na segunda parte, foi uma autêntica dor de cabeça para Squizzi. Os minhotos surpreenderam a formação italiana e chegaram a criar alguns momentos de perigo, nomeadamente, com dois remates de Maciel. No primeiro, a bola bateu com estrondo na barra e logo de seguida o guarda-redes italiano fez a defesa da noite. No entanto, à medida que o tempo passava, o Chievo também tentou chegar ao empate e esteve muito perto de o conseguir quando Bruno cabeceou e Madrid tirou a bola em cima da linha de golo.
Apesar de satisfeito com a magra vantagem de um golo, o Sporting de Braga acabou por conseguir chegar ao segundo golo já em período de desconto, na transformação de uma grande penalidade a punir falta clara de Semioli sobre Maciel.



CARLOS CARVALHAL
AINDA VAMOS PASSAR UM MAU BOCADO





O treinador do Sporting de Braga, Carlos Carvalhal, apelou à serenidade no final da partida com o Chievo Verona. "Ainda vamos passar um mau bocado", referiu o técnico, numa alusão à partida da segunda mão, a disputar em Itália: "Esta equipa tem muito valor e em casa vai ser mais forte porque vai apresentar dois ou três jogadores que não jogaram em Braga. Faltam 90 minutos para acabar a eliminatória, por isso não podemos pensar que já estamos apurados".
Mesmo assim, o técnico minhoto reconheceu que "estava satisfeito" pela vitória, mas admitiu que a sua equipa não tinha feito uma boa exibição: "Sabíamos que o jogo ia ser muito difícil. O Chievo Verona é uma equipa tipicamente italiana, dá poucos espaços, e isso obriga o adversário a ter algumas cautelas. Fizemos uma exibição suada e com capacidade de sofrimento e acabamos por vencer bem".´
Por outro lado, Carlos Carvalhal considerou que o segundo golo de Wender até podia ter chegado mais cedo: "Depois da entrada do Maciel melhoramos um pouco e tivemos oportunidades para aumentar a nossa vantagem ainda antes do golo do Wender".
O treinador arsenalista não quer excessos de confiança para a segunda mão


MACIEL
ESTOU UM POUCO FORA DE FORMA



O brasileiro Maciel acabou por ter um papel preponderante no crescimento exibicional do Sporting de Braga na segunda parte, mas garantiu não ter ficado aborrecido por ter começado o jogo no banco de suplentes: "Estou um pouco fora de forma. Consegui dar mais velocidade ao jogo mas a vitória e reflexo do trabalho de todo o grupo". O brasileiro também mostra alguma prudência na análise ao jogo da segunda mão: "Estamos no intervalo da eliminatória. Não está nada ganho".

   


In O Norte Desportivo



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