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NOTÍCIAS DO ENORME DIA 02/05

Started by Bruno3429, 02 de May de 2009, 02:01

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Bruno3429

Rio Ave-Sp. Braga, 0-0 (ficha)

Rio Ave e Sp. Braga empataram sem golos em Vila do Conde, esta sexta-feira, no encontro inaugural da 27ª jornada do campeonato.

A equipa da casa entrou melhor que a visitante, que a espaços conseguiu equilibrar o desafio, para dominar na etapa complementar.

Na primeira parte, Miguel Lopes atirou à barra, estavam decorridos 15 minutos, em cima do apito final foi a vez de Alan fazer o mesmo, valendo, também, a defesa de Paiva ao remate de João Pereira na mesma jogada.

O Rio Ave somou um importante ponto na luta pela manutenção, enquanto o Sp. Braga igualou, provisoriamente, o Nacional no quarto lugar.


Rio Ave-Sp. Braga, 0-0 (destaques)
Pedro Jorge da Cunha 

Fábio Coentrão, fonte criativa
Começa a ser repetitivo e denunciado este destaque a Fábio Coentrão. A cada jogo do Rio Ave não há volta a dar: o esquerdino é, de facto, a fonte criativa da equipa de Carlos Brito. Esta noite não foi excepção. Até ao intervalo teve dificuldades em libertar-se das amarras espartanas de João Pereira, mas Brito trocou-o de flanco na segunda parte e Coentrão libertou-se. Um, dois, três, quatro lances de fino recorte técnico, sempre naquele jeito algures entre o provocador e o libertino.

Miguel Lopes, pulmão amazónico
15 minutos, jogada de inspiração máxima: recepção, arranque em potência, três adversários para trás e pontapé à barra da baliza de Eduardo! O F.C. Porto não se enganou, de facto. Miguel Lopes tem tudo para ser um lateral de grande craveira. Muito forte fisicamente, um pulmão amazónico, criterioso com a bola nos pés. Ocupou sempre bem a sua posição e poucas veleidades deu a César Peixoto e Matheus.

João Pereira, relampejante
Mais contido do que o lateral do Rio Ave mas, de qualquer forma, muito acertado. O choque com Fábio Coentrão prometeu relâmpagos de raça desde o início e João Pereira adaptou-se bem ao ambiente de quezília. As notas do costume: generoso, abnegado, participativo e influente nas acções ofensivas. Forma com Miguel Lopes uma dupla de laterais direitos de excelente qualidade.

Wires, cruzamentos de excelência
Há duas semanas efectuara uma excelente actuação diante do Trofense, na posição de lateral direito. O regresso de Miguel Lopes à equipa empurrou-o para o meio-campo e o brasileiro voltou a dar nas vistas. Não complica com a bola nos pés, pelo contrário. Joga simples, procura as triangulações e consegue criar situação interessantes sobre a direita. O ponto mais forte do seu futebol é, porém, o cruzamento: tensos, cirúrgico, ambicioso.

Vitor Gomes, de Cagliari com altruísmo
Sobe de produção, jogo após jogo. A experiência no futebol italiano, com a camisola do Cagliari, fez-lhe muito bem. Faz apenas o necessário, sem excessos. Com Vilas Boas e Wires completa um trio competente no meio-campo do Rio Ave. É um operário altruísta. Corre, luta, destrói e entrega de forma rectilínea.

Paulo Jorge, o regresso ansiado
O defesa central está de regresso à competição. Uma lesão gravíssima afastou-o longos meses dos relvados e só agora, à 27ª jornada, somou os primeiros minutos na Liga 2008/09. A concentração habitual atenuou uma evidente falta de ritmo. Viu um cartão amarelo muito cedo e poderia ter sido expulso aos 42 minutos. Olegário Benquerença poupou-o. Perto do final ainda cabeceou ao poste.


Maisfutebol

Bruno3429

Jorge Jesus: «Foi o 10.º jogo sem derrotas»
TÉCNICO ARSENALISTA DÁ MÉRITO AO RIO AVE E LEMBRA... 


O Sporting de Braga não conseguiu os 3 pontos na visita a Vila do Conde mas Jorge Jesus reconheceu mérito ao Rio Ave no nulo registado esta noite no Estádio do Mar, no encontro que abriu a 27.ª jornada da Liga Sagres.

"Entrámos mal, o Rio Ave esteve melhor no início e só nos recompusemos nos últimos 15 minutos da primeira parte, depois de alguns ajustes. Na segunda parte comandámos o jogo todo. O Rio Ave esteve bem defensivamente, bloqueou bem os corredores e mereceu, pela entrega e determinação, este empate. O Sporting de Braga, pelo que fez na segunda parte e com um bocadinho de sorte, poderia ter triunfado. Foi o 10.º jogo sem derrotas, o que é uma marca interessante", referiu o técnico arsenalista.

A terminar, Jorge Jesus deixou ainda uma palavra sobre Paulo Jorge, que voltou à titularidade após longa paragem por lesão. "Fez uma exibição conseguida. Merecia ter marcado no cabeceamento que fez à trave. Não jogava há dez meses e tive dúvidas antes do encontro. Mas acabou bem e justificou a opção", concluiu

Record

Bruno3429

Brito prefere «somar a sumir», Jesus promete luta «até ao fim»

Carlos Brito e Jorge Jesus, respectivamente treinadores do Rio Ave e do Sp. Braga, comentam o empate desta sexta-feira, no jogo de abertura da 27ª ronda do campeonato, em declarações ao flash interview da Sport TV.

Carlos Brito:

«Entrámos muito bem no jogo, tivemos duas boas situações em que podíamos ter marcado, depois houve uma reacção natural do Sp. Braga. Na primeira parte, julgo que se estivéssemos em vantagem não seria injusto. Na segunda, esperava um Sp. Braga mais forte, os meus jogadores fizeram o melhor possível, a dada altura já não era possível ganhar e é mais um ponto. Em três jornadas, vencemos duas e empatámos outra. Continuamos na luta. Nunca estive desconfiante, mas carregar o peso do último lugar não era agradável. Mais do que perder dois pontos, penso que acabámos por ganhar um. O Rio Ave, do último lugar, tem vindo paulatinamente a subir na tabela. Estamos satisfeitos, mas não podemos pensar que as coisas estão resolvidas. Mais vale somar que sumir.»

Jorge Jesus:

«É natural que o treinador do Rio Ave pense que o resultado é justo, pois foi uma equipa determinada que lutou muito para conquistar este ponto. Não entrámos bem, mas rectificámos e na segunda parte fomos mais fortes que o Rio Ave e com melhor qualidade de jogo. O resultado é justo porque se empatou. Se quiser premiar a entrega dos jogadores do Rio Ave é justo, se quiser premiar a qualidade do Sp. Braga na segunda parte não é. Vamos estar na luta [pelas competições europeias] até ao fim, há dez jogos que o Sp. Braga não perde e faltam-nos mais três jogos para conseguir a qualificação para a Taça UEFA.»


Rio Ave-Sp. Braga, 0-0 (crónica)

Espadas em riste, erguidas ao alto e um grito em uníssono: um por todos e todos por um! De capa e batina ao vento de Vila de Conde, os mosqueteiros de Carlos Brito cavalgam rumo ao outrora impensável: a manutenção na Liga. A união, a solidez e a competitividade demonstradas perante o europeu Sp. Braga cumprem as juras prestadas às gentes da cidade: o Rio Ave não perde há três jogos e vê a permanência mais perto.

Fábio Coentrão, o nobre, Miguel Lopes, o forte, Wires, o astuto. Mosqueteiros de corpo e alma em noite de duelos ríspidos. Os três inseparáveis companheiros carregaram o Rio Ave para uma primeira meia-hora de excelente nível e repleta de ocasiões flagrantes.

Num jogo quase sempre fervilhante de aventuras e perigos, este trio assumiu a responsabilidade de elevar o futebol do aflito emblema vilacondense. Durante grande parte do encontro, sempre bem acompanhados pelos restantes combatentes de verde e branco, usurparam o favoritismo ao invasor minhoto.

Pontos divididos com justiça, pratos da balança equilibrados entre a humildade certeira do Rio Ave e a qualidade instável do Sp. Braga. Um por todos e todos por um.

Meia-hora de espadachim vilacondense

A arte do espadachim vilacondense impôs-se desde os primeiros instantes. Primeiro num pontapé de Vitor Gomes, depois numa investida de Miguel Lopes à barra de Eduardo e ainda num acosso de Fábio Coentrão. Tudo isto nos até aos 20 minutos.

O Sp. Braga encolhia-se, surpreendentemente amedrontado. Ripostava em golpes frágeis e indolores. Esta não era a equipa que impôs classe e valentia na Europa. Só a partir dos 30 minutos, Jorge Jesus conseguiu revitalizar as suas forças.

Ainda que sem levar perigo à baliza de Paiva, os minhotos assumiram o controlo das operações, contiveram até ao intervalo as forças de Vila do Conde e suspiraram de alívio. Do outro lado, a táctica mantinha-se, ainda que mais restrita. Unidade, bloco, coesão. Um por todos e todos por um.

O sofrimento final e o Richelieu de apito

Dá que pensar. Por onde andou, semanas a fio, este corporativismo dos jogadores do Rio Ave? Como explicar este súbito despertar? Os triunfos frente ao Trofense e a Naval terão capitalizado os níveis de confiança, naturalmente, mas parece ser mais do que isso. A equipa apresenta alma, apresenta fervor e contagia as bancadas.

Esta noite, mesmo no período de maior fulgor do Sp. Braga (últimos 20 minutos), os mosqueteiros do Rio Ave não se desuniram. Mantiveram-se fieis à causa comum e seguraram de dentes cerrados o pontinho.

O Sp. Braga acabou melhor, sem qualquer dúvida, e poderia ter feito dois ou três golos nos instantes finais. Mas antes, ao longo de 70 minutos, foi somente um conjunto de notas soltas. Renteria continua sem marcar (pelo 11º jogo oficial consecutivo) e Luís Aguiar parece atravessar o momento menos bom da temporada. Os minhotos, de qualquer forma, não perdem há nove jogos.

Neste encontro só um conjunto teve essência de mosqueteiro. O Rio Ave até poderia ter perdido, mas demonstrou uma crença avassaladora: um por todos e todos por um será uma táctica a manter e defender por Carlos Brito.

Mas nesta crónica em jeito de metáfora, envolvida no ambiente da Paris do século XVII, tem de haver espaço a um Cardeal de Richelieu: Olegário Benquerença, espalhafatoso quanto baste, errou muito e perdoou pelo menos duas expulsões. Primeiro a Paulo Jorge, depois a Gaspar.

Maisfutebol

Bruno3429

Bracarenses atrasam-se na luta pelo quarto lugar

O Rio Ave e o Sporting Braga empataram sem golos no encontro inaugural da 27ª jornada da Liga Sagres, disputado em Vila do Conde, com a equipa da casa a garantir um ponto precioso para a manutenção.

Depois de duas vitórias consecutivas, os vilacondenses cumpriram o seu terceiro jogo sem perder, somam agora 24 pontos e têm mais três partidas para lutar pela permanência.

Três remates nos primeiros cinco minutos, dois para o Rio Ave e um para os bracarenses, foram um bom aperitivo para este jogo entre duas equipas com ambições diferentes.

Os vilacondenses chegaram aqui em 13º lugar, com 23 pontos e a desejada manutenção ainda incerta, ao passo que o Sporting de Braga se mantém na luta pelo quarto lugar, em disputa directa com o Nacional.

O Rio Ave começou melhor, com Yazalde, curiosamente emprestado pelos bracarenses, muito activo e a criar embaraços à defesa contrária através de desmarcações rápidas.

Mas o primeiro grande momento aconteceu aos 15 minutos, quando Miguel Lopes invadiu o meio-campo visitante e, ainda fora da área, rematou forte e à barra.

Mais tarde, Fábio Coentrão aproveitou uma bola perdida na zona frontal da área bracarense, rematou forte e obrigou Eduardo a aplicar-se, confirmando ascendente do Rio Ave

Sem medo, a equipa de Carlos Brito mostrou assim estar determinada a dar sequência às duas vitórias obtidas anteriormente com o Trofense, em casa (2-1), e a Naval, fora (0-1).

Com o vento a seu favor, o Sporting Braga reagiu e, à passagem dos 25 minutos, tomou conta das operações, com César Peixoto ao leme, uma boa circulação de bola e incursões ameaçadoras pelo flanco esquerdo.

Pressionado, o Rio Ave teve que recuar e cuidar mais da protecção à sua baliza e ao guarda-redes Paiva, que até tinha sido um mero espectador.

Aos 44 minutos, o central Paulo Jorge, que jogou pela primeira vez esta época, escapou ao segundo amarelo e à consequente expulsão, após derrubar Yazalde.

O intervalo chegou sem golos e a segunda parte começou como a primeira, ou seja, com o Rio Ave mais afoito em termos atacantes, mas também sem dar trabalho a Eduardo.

Aos poucos, o visitante reorganizou-se a meio-campo, controlou Yazalde, que já não teve as facilidades iniciais e quase passou despercebido, e a verdade é que Renteria podia mesmo ter feito golo para a sua equipa, não fosse ter cabeceado fraco e à figura de Paiva (57).

O Sporting Braga começou então a "crescer" e apostar cada vez mais em ataques pelo corredor esquerdo, através de combinações entre César Peixoto, Paulo César e Matheus, que causarem alguns problemas à defensiva vilacondense.

Nos minutos finais, a equipa de Jorge Jesus acentuou a sua pressão e domínio territorial, mas foi ainda o Rio Ave, por Fábio Coentrão, que dispôs de uma boa ocasião para marcar (86).

Três minutos depois, Paulo Jorge cabeceou ao poste esquerdo da baliza de Paiva, que no segundo seguinte defendeu para canto a recarga, naquela que foi a sua mais difícil intervenção em toda a partida.

O Sporting Braga, finalmente, apostou tudo na ponta final, mas já era tarde e o Rio Ave soube defender-se, garantindo um ponto que pode ser útil para o seu objectivo principal, que é a manutenção.

Jogo no Estádio do Rio Ave Futebol Clube, em Vila do Conde.

Rio Ave -- Braga, 0-0

Marcadores:

Equipas:

Rio Ave: Paiva, Miguel Lopes (Niquinha, 75), Gaspar, Edson, Sílvio, Wires, André Vilas Boas, Vítor Gomes (Livramento, 89) Fábio Coentrão, Pedro Moutinho (Chidi, 67) e Yazalde.

(Suplentes: Mora, Bruno Mendes, Niquinha, Tarantini, Livramento, Evandro e Chidi).

Braga: Eduardo, João Pereira, Paulo Jorge, André Leone, Evaldo, Vandinho (Stélvio, 82), Alan, César Peixoto, Luís Aguiar (Paulo César, 66), Matheus (Mossoró, 86) e Renteria.

(Suplentes: Mário Felgueiras, Frechaut, Stélvio, Mossoró, Edimar, Filipe Oliveira e Paulo César).

Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria).

Acção disciplinar: cartões amarelos para Paulo Jorge (17), Gaspar (31), André Leone (59) e João Pereira (61).

Assistência: cerca de 6.000 espectadores.


Carlos Brito: "O resultado é justo"

O técnico do Rio Ave revelou-se satisfeito com o resultado e defendeu que este empate representa "um pequeno passo rumo à manutenção".

"Fizemos uma excelente primeira parte. O jogo foi bom, dinâmico e com velocidade. Poderíamos ter marcado até ao intervalo, mas nos últimos 15 minutos o Sp. Braga tomou conta do jogo. Nessa altura acusámos a necessidade extrema dos pontos. O resultado é justo", afirma.

Sobre a actual posição da equipa na Liga, o treinador confessou que "para uma equipa que carregou várias semanas o peso do último lugar, estivemos bem. A nossa responsabilidade é grande. Fizemos sete pontos nos últimos três jogos e isso é positivo. Demos mais um pequeno passo rumo à manutenção. Mas as coisas não estão resolvidas".

O Jogo

Bruno3429

Nulo entre Rio Ave e Braga
ALMIRO FERREIRA

Rio Ave e Braga empataram-se, esta sexta-feira, em Vila do Conde, na abertura da 27.ª jornada da Liga.

O jogo acabou sem golos, mas foi mais um hino ao futebol, com muitos lances de grande perigo e emoção do princípio ao fim.

Se os golos são o sal do futebol, como diz o cliché, nem por isso o empate a zero verificado no jogo de abertura da 27.ª jornada da Liga foi um destempero. Longe disso. Nos Arcos, houve futebol, mesmo muito futebol, do primeiro ao último instante. Em cima do minuto 90, Paulo Jorge cabeceou a bola ao poste e, na recarga, o remate de Mossoró só não entrou na baliza do Rio Ave porque o guarda-redes Paiva fez uma defesa monumental, que garantiu um precioso ponto para a equipa vila-condense.

A enorme parada de Paiva foi um anticlímax minhoto. O Braga passara quase todo o segundo tempo em busca dos três pontos e o Rio Ave, empurrado para trás, já só tinha em mente a preservação do empate. Antes disso, já Rentería tinha falhado um golo certo: o colombiano, bem posicionado na pequena área, recebeu um cruzamento com mel de João Pereira, mas só conseguiu desviar a bola para as mãos de Paiva.

O assalto final da equipa de Jorge Jesus - com Paulo César encostado a Renteria na frente do ataque - era a imagem contrária do que fora o jogo até meio da segunda parte. Até então, o Rio Ave foi quase sempre a melhor equipa em campo, sobretudo na primeira parte. Naquele jogo típico das equipas de Carlos Brito, os de Vila do Conde embrulharam o meio-campo arsenalista, muito apático, e levaram muito jogo até à baliza de Eduardo.

O lateral Miguel Lopes, pela direita, e o extremo Fábio Coentrão, por todo o lado, semearam o terror na defesa do Braga, que se viu ultrapassada em diversas, demasiadas, ocasiões. Um tiro de Miguel Lopes, desferido de fora da área, levou a bola à barra da baliza de Eduaro (15 m), que voltou a ser testado em mais um remate de longe, disparado por Coentrão. Quase toda a primeira parte fora de intenso domínio do Rio Ave. A defesa do Braga viu-se às aranhas. E teve sorte, quando o árbitro Olegário Benquerença poupou o segundo cartão amarelo a Paulo Jorge, por rasteira evidente a Yazalde, que este caminhava pela linha lateral, disparado para a área do Braga.

Veio o segundo tempo e outra vez o Rio Ave com mais vontade de chegar ao golo. Yazalde falhou a emenda mesmo em frente à baliza do Braga, após cruzamento de Coentrão (46 m). A equipa de Jesus não atinava com as marcações aos avançados adversários e só conseguiu libertar-se quando se notou a quebra física dos vila-condenses.

O treinador do Braga fez, então, a substituição que mudou a face do jogo. Tirou Luís Aguiar, desinspirado e sem forças, e juntou ao ataque Paulo César. De repente, o campo inclinou-se. O Braga apertou, apertou... O Rio Ave defendeu-se como pôde, com todas as energias. O remate ao poste, de Paulo Sérgio, e a brutal de defesa de Paiva, à recarga de Mossoró, foram a ilustração da aflição da equipa de Carlos Brito, que lá somou mais um pontito na luta pela permanência.

Jornal Notícias

Bruno3429

Árbitro protagonista
Benquerença não acertou com cartões


Rio Ave e Braga empataram sem golos num jogo (antecipado da 27ª jornada da Liga) que fica marcado pelo desacerto do árbitro Olegário Benquerença nas decisões do foro disciplinar. O juiz leiriense procurou emendar erros com outros erros, o que só os ampliou.

Na primeira parte, poupou o segundo cartão amarelo ao bracarense Paulo Jorge para, mais tarde, fazer o mesmo ao vilacondense Gaspar. Depois até se perdeu, ao mostrar cartão a Miguel Lopes, que sofrera a falta, para posteriormente corrigir para Paulo César, o faltoso.

Quanto ao jogo propriamente dito, o Rio Ave, embalado por duas vitórias, entrou melhor e ganhou ascendente. Miguel Lopes enviou uma bola à barra e a equipa vilacondense criou perigo na primeira parte. O Braga só a espaços conseguiu equilibrar o jogo. Na segunda metade os visitantes subiram de produção e o empate acaba por ser um resultado justo, face à produção geral.

FICHA DE JOGO

LIGA - 27.ª Jornada - 01/05/09

Local: Estádio dos Arcos - Assistência: 4000

RIO AVE: Paiva, Miguel Lopes (Niquinha 75'), Gaspar, Edson, Sílvio, André Vilas Boas, Vítor Gomes (Livramento 89'), Wires, Pedro Moutinho (Chidi 66'), Fábio Coentrão, Yazalde.

Treinador: Carlos Brito

SP. BRAGA: Eduardo, João Pereira, André Leone, Paulo Jorge, Evaldo, Vandinho (Stélvio Cruz 81'), Luís Aguiar (Paulo César 65'), Alan, César Peixoto, Renteria, Matheus (Mossoró 85').

Treinador: Jorge Jesus

Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria) 3

Disciplina: amarelos: Paulo Jorge (16'),Gaspar (30'), André Leone (56'), João Pereira (60'), Paulo César (67')

Classificação do jogo 6

Correio Manhã

Bruno3429

Rio Ave e Braga empatam a zero na abertura da jornada

Alan esteve perto de marcar nos últimos minutos do jogo

Nem sempre a falta de golos é sinónimo de um mau jogo de futebol. A jornada 27 iniciou-se hoje com um empate sem golos no Estádio dos Arcos, em Vila do Conde. O Rio Ave foi superior ao Braga nos primeiros 30 minutos da partida, mas depois os bracarenses equilibraram o jogo e o resultado acaba por ser justo.

Com este desfecho, o Rio Ave mantém-se no 13.º lugar com 24 pontos, mas pode ser ultrapassado pelo Setúbal (22 pontos) e alcançado pelo Belenenses (21 pontos).
O Braga igualou o Nacional no quarto lugar, com 46 pontos, e fica a aguardar o que os madeirenses vão fazer hoje na recepção ao Benfica.

Os primeiros vinte minutos pertenceram por completo aos vila-condenses: remate de Vítor Gomes que passa muito perto do poste (2'); Yazalde desmarca-se na esquerda mas opta pelo centro em vez do remate (5'); Yazalde e Pedro Moutinho surgem isolados mas o internacional sub-21 demora muito tempo a fazer a assistência para Moutinho (14'); remate forte de Miguel Lopes à barra da baliza de Eduardo (15'); excelente defesa de Eduardo após remate de Fábio Coentrão (19'). O Braga apenas via jogar.

No entanto, por volta dos 30 minutos, Jorge Jesus fez algumas correcções no meio-campo dos bracarenses e, a pouco e pouco, o Braga começou a assumir o controlo do jogo. A segunda parte acabou por ser dominada, quase por inteiro, pela equipa de Jesus.
Matheus (54' e 69'), Rentería (60') e Alan (90') estiveram perto do golo, mas o Rio Ave acabou por aguentar o precioso ponto para os vila-condenses na luta pela fuga à despromoção.
No final do encontro, os dois treinadores tinham opiniões diferentes em relação ao desfecho do jogo. Carlos Brito considerou o "resultado justo". Para o treinador do Rio Ave, a sua equipa "teve no início duas ou três boas ocasiões" e podia "ter chegado ao intervalo a vencer". Já Jorge Jesus admitiu que o Sp. Braga "entrou mal" na partida, mas depois de algumas "correcções" foi "melhor". "Foi um ponto alcançado num campo difícil", concluiu.

Ficha do jogo

Rio Ave, 0
Braga, 0

Jogo no Estádio do Rio Ave Futebol Clube, em Vila do Conde
Rio Ave: Paiva, Miguel Lopes (Niquinha, 75'), Gaspar, Edson, Sílvio, Wires, André Vilas Boas, Vítor Gomes (Livramento, 89') Fábio Coentrão, Pedro Moutinho (Chidi, 67') e Yazalde
Braga: Eduardo, João Pereira, Paulo Jorge, André Leone, Evaldo, Vandinho (Stélvio, 82'), Alan, César Peixoto, Luís Aguiar (Paulo César, 66'), Matheus (Mossoró, 86') e Renteria
Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)
Acção disciplinar: cartões amarelos para Paulo Jorge (17'), Gaspar (31'), André Leone (59') e João Pereira (61')
Assistência: cerca de 4000 espectadores.

ABC, Benfica, FC Porto e Madeira SAD nas meias-finais da Taça de Portugal


A vitória por três golos (31-28) do Madeira SAD sobre o Sporting da Horta, foi o jogo mais equilibrado dos quartos-de-final da Taça de Portugal de andebol.
O ABC, detentor do troféu, ganhou fora aos Empregados do Comércio, por 20-30, o FC Porto venceu o Belenenses, no Restelo, por 23-30, e o Benfica derrotou o ISMAI, na Maia, por 24-31.
A "final-four" realiza-se a 27 e 28 de Junho, em Lagoa, Algarve.

Quartos-de-final da Taça de Portugal

Madeira SAD-Sporting da Horta, 31-28
Belenenses-FC Porto, 23-30
ISMAI-Benfica, 24-31
Empregados do Comércio-ABC Braga, 20-30

Publico

Bruno3429

Rio Ave 0 Sporting de Braga 0

O Rio Ave e o Sporting Braga empataram ontem sem golos no encontro inaugural da 27ª jornada da Liga Sagres, disputado em Vila do Conde, com a equipa da casa a garantir um ponto precioso para a manuten

Depois de duas vitórias consecutivas, os vilacondenses cumpriram o seu terceiro jogo sem perder, somam agora 24 pontos e têm mais três partidas para lutar pela permanência.
Três remates nos primeiros cinco minutos, dois para o Rio Ave e um para os bracarenses, foram um bom aperitivo para este jogo entre duas equipas com ambições diferentes.

Antena Minho

Bruno3429

Sp. Braga empata com Rio Ave e regressa ao quarto lugar

O Sporting de Braga empatou ontem, na sua deslocação a Vila do Conde (0-0), e recuperou provisoriamente o quarto lugar. Os arsenalistas igualaram o Nacional, mas têm vantagem no confronto directo e esperam pelo desfecho do jogo de hoje, entre insulares e Benfica para saberem se vão manter a quarta posição.

Diario Minho

Bruno3429

Rio Ave, 0 - Sp.Braga, 0

Jornada 27 abre sem golos.

Com este resultado o Rio Ave cumpriu o 3.º jogo consecutivo sem perder, somando agora 24 pontos, mais 3 que a zona de despromoção.

O Sp. Braga alcançou o Nacional no 4.º lugar, com 46 pontos, ainda que a equipa da Madeira tenha um jogo a menos.

Estádio dos Arcos (Vila do Conde)
Árbitro: Olegário Benquerença ( Leiria )

Rio Ave- Paiva; Miguel Lopes, Gaspar, Edson e Sílvio; Vítor Gomes, André Vilas Boas e Wires; Pedro Moutinho, Fábio Coentrão e Yazalde.

Treinador: Carlos Brito

Sp. Braga- Eduardo; João Pereira, Paulo Jorge, André Leone e Evaldo; Vandinho, César Peixoto e Luis Aguiar; Alan, Renteria e Matheus.

Treinador: Jorge Jesus

RR

Bruno3429

Liga de Futebol
Rio Ave e Sporting de Braga empatam 0-0


O Rio Ave e o Sporting Braga empataram esta sexta-feira sem golos no encontro inaugural da 27ª jornada da Liga portuguesa de futebol, disputado em Vila do Conde, com a equipa da casa a garantir um ponto precioso para a manutenção. 

Depois de duas vitórias consecutivas, os vilacondenses cumpriram o seu terceiro jogo sem perder, somam agora 24 pontos e têm mais três partidas para lutar pela permanência.

Três remates nos primeiros cinco minutos, dois para o Rio Ave e um para os bracarenses, foram um bom aperitivo para este jogo entre duas equipas com ambições diferentes.

Os vilacondenses chegaram aqui em 13 lugar, com 23 pontos e a desejada manutenção ainda incerta, ao passo que o Sporting de Braga se mantém na luta pelo quarto lugar, em disputa directa com o Nacional.

O Rio Ave começou melhor, com Yazalde, curiosamente emprestado pelos bracarenses, muito activo e a criar embaraços à defesa contrária através de desmarcações rápidas.

Mas o primeiro grande momento aconteceu aos 15 minutos, quando Miguel Lopes invadiu o meio-campo visitante e, ainda fora da área, rematou forte e à barra.

Mais tarde, Fábio Coentrão aproveitou uma bola perdida na zona frontal da área bracarense, rematou forte e obrigou Eduardo a aplicar-se, confirmando ascendente do Rio Ave

Sem medo, a equipa de Carlos Brito mostrou assim estar determinada a dar sequência às duas vitórias obtidas anteriormente com o Trofense, em casa (2-1), e a Naval, fora (0-1).

Com o vento a seu favor, o Sporting Braga reagiu e, à passagem dos 25 minutos, tomou conta das operações, com César Peixoto ao leme, uma boa circulação de bola e incursões ameaçadoras pelo flanco esquerdo.

Pressionado, o Rio Ave teve que recuar e cuidar mais da protecção à sua baliza e ao guarda-redes Paiva, que até tinha sido um mero espectador.

Aos 44 minutos, o central Paulo Jorge, que jogou pela primeira vez esta época, escapou ao segundo amarelo e à consequente expulsão, após derrubar Yazalde.

O intervalo chegou sem golos e a segunda parte começou como a primeira, ou seja, com o Rio Ave mais afoito em termos atacantes, mas também sem dar trabalho a Eduardo.

Aos poucos, o visitante reorganizou-se a meio-campo, controlou Yazalde, que já não teve as facilidades iniciais e quase passou despercebido, e a verdade é que Renteria podia mesmo ter feito golo para a sua equipa, não fosse ter cabeceado fraco e à figura de Paiva (57).

O Sporting Braga começou então a "crescer" e apostar cada vez mais em ataques pelo corredor esquerdo, através de combinações entre César Peixoto, Paulo César e Matheus, que causarem alguns problemas à defensiva vilacondense.

Nos minutos finais, a equipa de Jorge Jesus acentuou a sua pressão e domínio territorial, mas foi ainda o Rio Ave, por Fábio Coentrão, que dispôs de uma boa ocasião para marcar (86).

Três minutos depois, Paulo Jorge cabeceou ao poste esquerdo da baliza de Paiva, que no segundo seguinte defendeu para canto a recarga, naquela que foi a sua mais difícil intervenção em toda a partida.

O Sporting Braga, finalmente, apostou tudo na ponta final, mas já era tarde e o Rio Ave soube defender-se, garantindo um ponto que pode ser útil para o seu objectivo principal, que é a manutenção.


SIC

Bruno3429

Rio Ave e Braga não vão além do nulo em Vila do Conde
Por: Carlos Silva


Vilacondenses dividem os pontos num jogo com o pior dos resultados: um empate a zero

Um nulo, em Vila do Conde, pôs o Braga em igualdade pontual com o Nacional, provisoriamente, tal como acontece com os donos da casa,  que mantêm o 13.º lugar, com dois pontos de vantagem sobre o Setúbal.

O Rio Ave surpreendeu o "europeu" Braga com uma primeira meia hora de ascendente vilacondense, tendo os visitantes logrado equilibrar mais o jogo nos últimos quinze minutos da primeira parte.

Miguel Lopes tentou de longe, mas acertou na barra.

No reatamento, logo aos 46 minutos, perigo para a baliza de Eduardo, criado por um centro de Fábio Coentrão a que Yazalde chegou atrasado.

Do lado do Braga, Renteria facilita e atira à figura de Paiva. Os pupilos de Jorge Jesus, ameaçaram o reduto vilacondense, aos 54 minutos, por Matheus, que, aos 69, desperdiça um "brinde" de Miguel Lopes.

Mesmo ao fechar da loja, João Pereira atirou ao poste.

O empate acaba por se aceitar.

Carlos Brito, técnico dos vilacondenses, constatava, no final: "Conseguimos pontuar três jogos consecutivos", lembrando que ainda nada está resolvido, "foi mais um ponto" e "mais vale somar que sumir", concluiu.

Para Jorge Jesus, treinador do Sporting de Braga, "foi um jogo de alta intensidade", "bem jogado nalguns períodos", lembrando que "foi o décimo jogo sem derrotas".

Equipas: 
 
- Rio Ave: Paiva, Miguel Lopes (Niquinha, 75), Gaspar, Edson, Sílvio,
Wires, André Vilas Boas, Vítor Gomes (Livramento, 89) Fábio Coentrão, Pedro Moutinho (Chidi, 67) e Yazalde. 
 
(Suplentes: Mora, Bruno Mendes, Niquinha, Tarantini, Livramento, Evandro e Chidi). 
 
- Braga: Eduardo, João Pereira, Paulo Jorge, André Leone, Evaldo, Vandinho (Stélvio, 82), Alan, César Peixoto, Luís Aguiar (Paulo César, 66), Matheus (Mossoró, 86) e Renteria. 
 
Suplentes: Mário Felgueiras, Frechaut, Stélvio, Mossoró, Edimar, Filipe
Oliveira e Paulo César. 
 
Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria). 
 
Acção disciplinar: cartões amarelos para Paulo Jorge (17), Gaspar (31),
André Leone (59) e João Pereira (61). 
 
Assistência: cerca de 6.000 espectadores. 


RTP

Bruno3429

Rio Ave 0-0 Sporting Braga
Vilacondenses não perdem há três jornadas



O Rio Ave e o Sporting Braga empataram sem golos no encontro inaugural da 27ª jornada da Liga portuguesa de futebol, disputado em Vila do Conde, com a equipa da casa a garantir um ponto precioso para a manutenção.

Depois de duas vitórias consecutivas, os vilacondenses cumpriram o seu terceiro jogo sem perder, somam agora 24 pontos e têm mais três partidas para lutar pela permanência.

Três remates nos primeiros cinco minutos, dois para o Rio Ave e um para os bracarenses, foram um bom aperitivo para este jogo entre duas equipas com ambições diferentes.

Os vilacondenses chegaram aqui em 13º lugar, com 23 pontos e a desejada manutenção ainda incerta, ao passo que o Sporting de Braga se mantém na luta pelo quarto lugar, em disputa directa com o Nacional.

O Rio Ave começou melhor, com Yazalde, curiosamente emprestado pelos bracarenses, muito activo e a criar embaraços à defesa contrária através de desmarcações rápidas.

Mas o primeiro grande momento aconteceu aos 15 minutos, quando Miguel Lopes invadiu o meio-campo visitante e, ainda fora da área, rematou forte e à barra.

Mais tarde, Fábio Coentrão aproveitou uma bola perdida na zona frontal da área bracarense, rematou forte e obrigou Eduardo a aplicar-se, confirmando ascendente do Rio Ave

Sem medo, a equipa de Carlos Brito mostrou assim estar determinada a dar sequência às duas vitórias obtidas anteriormente com o Trofense, em casa (2-1), e a Naval, fora (0-1).

Com o vento a seu favor, o Sporting Braga reagiu e, à passagem dos 25 minutos, tomou conta das operações, com César Peixoto ao leme, uma boa circulação de bola e incursões ameaçadoras pelo flanco esquerdo.

Pressionado, o Rio Ave teve que recuar e cuidar mais da protecção à sua baliza e ao guarda-redes Paiva, que até tinha sido um mero espectador.

Aos 44 minutos, o central Paulo Jorge, que jogou pela primeira vez esta época, escapou ao segundo amarelo e à consequente expulsão, após derrubar Yazalde.

O intervalo chegou sem golos e a segunda parte começou como a primeira, ou seja, com o Rio Ave mais afoito em termos atacantes, mas também sem dar trabalho a Eduardo.

Aos poucos, o visitante reorganizou-se a meio-campo, controlou Yazalde, que já não teve as facilidades iniciais e quase passou despercebido, e a verdade é que Renteria podia mesmo ter feito golo para a sua equipa, não fosse ter cabeceado fraco e à figura de Paiva (57).

O Sporting Braga começou então a "crescer" e apostar cada vez mais em ataques pelo corredor esquerdo, através de combinações entre César Peixoto, Paulo César e Matheus, que causarem alguns problemas à defensiva vilacondense.

Nos minutos finais, a equipa de Jorge Jesus acentuou a sua pressão e domínio territorial, mas foi ainda o Rio Ave, por Fábio Coentrão, que dispôs de uma boa ocasião para marcar (86).

Três minutos depois, Paulo Jorge cabeceou ao poste esquerdo da baliza de Paiva, que no segundo seguinte defendeu para canto a recarga, naquela que foi a sua mais difícil intervenção em toda a partida.

O Sporting Braga, finalmente, apostou tudo na ponta final, mas já era tarde e o Rio Ave soube defender-se, garantindo um ponto que pode ser útil para o seu objectivo principal, que é a manutenção.

Diario Notícias

Bruno3429

Sp. Braga: Não basta acreditar... é preciso marcar!

O Sporting de Braga não foi além de um empate sem golos no jogo de ontem em Vila do Conde. A equipa bracarense acreditou até ao final na possibilidade de chegar ao golo e conquistar os três pontos, com o objectivo de saltar para o quarto lugar. Mas não basta acreditar... é preciso concretizar. E isso não aconteceu.

Com o ponto alcançado ontem, o Braga passa a deter os mesmos pontos do Nacional da Madeira (46), sendo que os madeirenses ainda jogam hoje com o Benfica.
O Rio Ave revelou-se num duro osso de roer. Entrou com tudo e chegou a deter as rédeas do encontro nos primeiros instantes da partida. Miguel Lopes percorreu todo o coredor direito e foi uma autêntica sete à baliza do Sporting de Braga, incansável a atacar e a defender. Saiu, completamente esgotado, no segundo tempo.

Nos primeiros 45 minutos ficou o registo do remate de Miguel Lopes (15 m), a bater na barra de Eduardo. Foi, de resto, o corolário de uma superioridade notável da formação de Vila do Conde. O Sporting de Braga deparou-se com algumas dificuldades na construção do jogo ofensivo. Matheus e Renteria — a dupla de atacantes — quase nem apareceram em jogo.
Valeu entretanto, a troca de César Peixoto com Luís Aguiar, com o primeiro a assumir o comando das operações, garantindo maior consistência na gestão do jogo ofensivo. Ainda assim, sem efeitos práticos.

Interessante, ainda, foi o duelo travado entre Fábio Coentrão e João Pereira. O jogador do Rio Ave assumiu as investidas pelo flanco esquerdo, mas João Pereira acabou por tomar sempre conta do recado. No segundo tempo, Coentrão acabou por atacar pelo lado direito.
O Sporting de Braga cresceu somente na segunda parte, altura em que as forças físicas faltaram aos de Vila do Conde. Renteria, de cabeça, permitiu a defesa a Paiva numa das melhores jogadas do colectivo bracarense, com o cruzamento a sair dos pés de Luís Aguiar.

Jorge Jesus ainda tentou triunfar com a entrada de Paulo César e Mossoró. Foi, sobretudo, com a presença deste último que o Braga revelou maios perigo. Aliás, em cima do apito final, Mossoró obrigou Paiva à defesa da noite, logo a seguir a um remate de Paulo Jorge ao poste. O Sporting de Braga lançou todos os cartuchos nos últimos instantes da partida, acreditando que era possível chegar à vitória. Mas não conseguiu concretizar as oportunidades em golo, de forma infeliz. Voltou a ser evidente que a principal pecha actual da equipa do Sp. Braga indecisa na finalização.

Paulo Jorge entra em jogo ao fim de onze meses

A inclusão de Paulo Jorge na equipa inicial do Sporting de Braga foi a grande novidade no jogo de ontem, tratando-se da estreia do central bracarense em jogos oficiais na época 2008/09. O último jogo oficial de Paulo Jorge remonta à deradeira jornada da época passada, na medida em que o futebolista padeceu de uma lesão num pé que o impediu de dar o contibuto à equipa.
Paulo Jorge actuou, pela primeira, vez ao lado de André Leone, concluindo os 90 minutos de jogo.

Vandinho sofreu traumatismo

O médio Vandinho sofreu um tramatismo na coxa direita, após um choque com Fábio Coentrão e acabou por ser substituído. Vandinho ainda tentou aguentar os últimos minutos, mas acabou por ser substituído por Stélvio.
Trata-se de mais um caso clínico do Sporting de Braga, a juntar ao vasto rol. O atleta será reavaliado no regresso aos trabalhos.

Correio Minho

Bruno3429

Europa e descida de mãos dadas
RUI FERREIRA

Não se notaram grandes diferenças entre dois adversários com objectivos completamente diferentes neste campeonato. Proletário, a fazer complicadas contas à sobrevivência, o Rio Ave mandou no primeiro tempo e durante breves instantes do segundo, frente a um Braga aburguesado, habituado à moda europeia. O fato-de-macaco dos vila-condenses não chega aos modelos com assinatura de estilista dos bracarenses, mas isso não os impediu de brilhar na "passerele" do Estádio dos Arcos.

Com uma entrada avassaladora a equipa de Carlos Brito empurrou o Braga para o seu meio-campo, reduzindo-o a uma equipa vulgar que por vezes defendeu com todas as unidades atrás da linha de bola. Pressionando alto, roubando espaços e linhas de passe, o Rio Ave teve 20 minutos iniciais de enorme fulgor, criando uma mão-cheia de ocasiões. Vítor Gomes, Wires e André Vilas Boas encheram o meio-campo, enquanto no ataque o carrossel de Yazalde Fábio Coentrão e Pedro Moutinho deixaram a cabeça em água aos defesas adversários, especialmente a Paulo Jorge, regressado após longa paragem. Miguel Lopes também esteve em grande, protagonizando a maioria dos lances de ataque e obrigando Jorge Jesus a colocar-lhe Luis Aguiar pela frente para o amarrar a posições mais defensivas. Yazalde e Coentrão ainda ameaçaram no primeiro minuto do segundo tempo mas a partir daí o Braga cresceu, puxou do currículo europeu e passou a equilibrar o jogo e a incomodar Paiva.

A saída do lesionado Miguel Lopes acentuaria a pressão bracarense e apressaria a quebra de ritmo do Rio Ave, com todos os GPS a apontar para a baliza da casa. A excepção seria um remate de Fábio Coentrão a que Eduardo ofereceu o corpo, roubando-lhe o golo, mas grande momento ficaria reservado para o derradeiro minuto do tempo complementar. Paulo Jorge esteve a centímetros de se tornar no improvável herói, num cabeceamento ao poste, ficando Paiva com essa honra ao parar a recarga de Mossoró que levava selo de golo. Dividir os pontos acabou por ser o desfecho mais lógico e justo.


Rio Ave 0-0 Braga
estádio do rio ave fc


relvado molhado

quatro mil espectadores

Árbitro olegário benquerença (AF leiria) Assistentes josé cardinal e bertino miranda

4º árbitro andré gralha

Treinador carlos brito

51 Paiva GR 6

7 Miguel Lopes LD a75' 7

2 Gaspar DC 6

15 Edson DC 7

25 Sílvio LE 6

14 André Vilas Boas MD 5

30 Wires MD 5

10 Vítor Gomes MD a 88' 6

79 Pedro Moutinho AD a 67' 4

16 Fábio Coentrão AE 5

88 Yazalde AV 5

-

1 Mora GR

20 Bruno Mendes DC

5 Niquinha MD d 75' 3

8 Livramento MO d 88' -

83 Tarantini MO

4 Evandro MO

35 Chidi AV d 67' 3

amarelos 16' Paulo Jorge 56' André Leone 60' João Pereira 68' Paulo César

vermelhos Nada a registar

remates à baliza 3 [2+1]remates fora 4 [2+2] faltas cometidas 18 [8+10]

pontapés de canto 6 [3+3] foras-de-jogo 2 [0+2] remates totais 7 [4+3]


Treinador jorge jesus

1 Eduardo GR 6

47 João Pereira LD 7

3 Paulo Jorge DC 5

14 André Leone DC 6

6 Evaldo LE 5

88 Vandinho MD a 81' 6

30 Alan MO 4

22 Luis Aguiar MO a 65' 4

21 César Peixoto MO 5

18 Renteria AV 3

99 Matheus AV a 85' 6

-

24 Mário Felgueiras GR

27 Filipe Oliveira LD

17 Frechaut DC

66 Edimar LE

13 Stélvio MD d 81' 3

7 Mossoró MO d 85' 4

9 Paulo César AV d 65' 5

amarelos 31' Gaspar

vermelhos Nada a registar

remates à baliza 5 [2+3] remates fora 4 [1+3]faltas cometidas22 [10+12]

pontapés de canto 9 [2+7] foras-de-jogo 2 [2+0] remates totais 9 [3+6]



Lances-chave

Rio Ave

2' César Peixoto alivia um lançamento da linha lateral. Vítor Gomes, de fora da área, remata com muito perigo mas ao lado.

15' A concluir uma corrida de uns bons 30 metros, Miguel Lopes, de fora da área, remata à barra.

19' Eduardo pára com dificuldade um pontapé de fora da área de Coentrão, na sequência de um canto.

46' Yazalde surge ao segundo poste ligeiramente atrasado para fazer o desvio a um cruzamento da direita de Fábio Coentrão.


Braga

28'' Cruzamento de Luis Aguiar, da esquerda, Edson corta quando Alan ia cabecear.

59' João Pereira arranca cruzamento milimétrico para a área. Renteria ganha aos centrais e cabeceia para Paiva.

69'Após alívio de cabeça de Miguel Lopes, Matheus dispara cruzado de fora da área, fazendo a bola rasar o poste do Rio Ave.

76' Wires evita o golo num toque de calcanhar de Paulo César. O lance começou num canto de César Peixoto batido ao primeiro poste.



O MOMENTO
90' Poste e Paiva seguram ponto


Foi o lance mais vistoso do jogo junto das balizas. Primeiro num cabeceamento do regressado Paulo Jorge ao poste, finalizando cruzamento de João Pereira lançado da direita; depois, na recarga, com uma grande defesa de Paiva a remate à queima-roupa de Mossoró.

Carlos Brito
"Braga tem melhores individualidades"

ANDRÉ VELOSO GOMES

Três jogos consecutivos sem perder e sete pontos em nove possíveis deixaram Carlos Brito satisfeito, mas longe ainda de se dar por convencido de que a permanência está garantida: "Temos vindo a subir na tabela e este sete pontos deixam-nos satisfeitos, mas nada está resolvido, há que contar com os outros." Inicialmente, os planos de Carlos Brito passavam por vencer, apesar de reconhecer ao Braga maior capacidade. "No final da primeira parte a vantagem até nem seria injusta, mas no segundo tempo o Braga reagiu e obrigou a recuar, mostrou que tem uma equipa mais forte, com melhores individualidades e o resultado acaba por ser justo", comentou. Daqui em diante a mesma postura: "Continuamos confiantes, conquistamos um ponto".

Jorge Jesus
"UEFA obriga a pontuar"

A.V.G.

O apuramento para a Liga Europa continua na ordem do dia e, para Jorge Jesus, pontuar num campo difícil foi bom mas... "Se nos queremos apurar para a UEFA, estamos obrigados a pontuar, mas foi de facto um ponto num campo difícil", apontou. O Braga não foi suficientemente bom para vencer o Rio Ave e Jesus foi o primeiro a reconhecê-lo. "Entrámos mal", observou. Depois de corrigir posições a equipa ainda melhorou, mas não o suficiente. "Na segunda parte fomos mais fortes, apresentámos melhor qualidade, criámos algumas oportunidades", apontou, reconhecendo que valeu "pela intensidade", mas que as marcações directas e a organização defensiva do Rio Ave suplantaram o ataque do Braga.


O Braga um a um
A.M.

Eduardo 6
O Rio Ave atacou muito, mas quase todas as bolas saíram ao lado. Nas que foram à baliza, esteve seguro.

João Pereira 7
Ninguém cruzou tanto e tão bem como ele. Ofereceu três golos, mas ninguém os concretizou. Está cheio de pujança e "destruiu" Coentrão.

Paulo Jorge 5
No regresso, esteve perto de marcar com um cabeceamento ao poste já perto do fim. Na primeira parte sentiu dificuldades face à velocidade de Yazalde e quase viu o segundo amarelo.

André Leone 6
Jogou de forma muito prática. Não errou e isso é que conta.

Evaldo 5
Mais retraído do que João Pereira, guardou-se para a avalancha final.

Vandinho 6
Não teve oscilações durante o jogo e participou correctamente nos movimentos ofensivos, sem descurar na atenção à defesa.

Alan 4
Remou muito, mas avançou pouco.

Luis Aguiar 4
Manietado pelo meio-campo vila-condense. Não teve espaço para servir os colegas nem foi expedito a criá-lo.

César Peixoto 5
Wires limitou-lhe o raio de acção e só se viu nos passes longos e num remate forte aos 83'. Quando o brasileiro foi para lateral, explodiu.

Matheus 6
Fez o desgastante serviço de deambulação pelas alas. Chegou atrasado a um cruzamento de João Pereira e aos 68' falhou o remate na cara de Paiva. Mas foi o melhor dos atacantes.

Renteria 3
Está na pior fase da época. Trapalhão e apático, não criou oportunidades.

Paulo César 5
Dinamizou o ataque e criou a imprevisibilidade que se pretendia.

Stélvio 3
Encaixou bem.

Mossoró 4
Quase marcava no final.


Paulo Jorge admite que foi especial

Lesionado durante nove meses, Paulo Jorge voltou ontem a jogar quase um ano depois de ter feito a última aparição num jogo oficial, na última jornada da época passada. "Foi especial e só quero ajudar", frisou, depois de se ter sentido muito bem durante o jogo. O capitão regressou, mas não recuperou a braçadeira: "Merecíamos ter vencido, mas não conseguimos. Vamos pensar nos próximos jogos porque queremos cumprir o objectivo."


Vandinho saiu a mancar

Vandinho abandonou o Estádio do Rio Ave a mancar, com a zona da tíbia esquerda imobilizada. O médio sofreu uma pancada de Fábio Coentrão e teve de ser substituído por Stélvio. Foi imobilizado no balneário e hoje, no regresso aos treinos, será reavaliado. Já a saída de Miguel Lopes teve a ver apenas com dores musculares.


Árbitro trocou cartões

Olegário Benquerença equivocou-se num lance em que Paulo César fez falta por trás sobre Miguel Lopes. O árbitro mostrou o cartão amarelo ao jogador do Rio Ave, mas apercebeu-se do engano e tratou de o desfazer. Exibiu o amarelo ao avançado do Braga e depois pediu desculpa a Miguel Lopes. "Foi engano", justificou-se.


Arbitragem
Disciplina traiu-o


Paulo Jorge e Gaspar deviam ter ido mais cedo ao banho, mas o árbitro poupou-os ao segundo amarelo (44' e 64'). Algo distraído, Olegário Benquerença terá confundido Miguel Lopes com Paulo César numa falta favorável ao Rio Ave, rectificando em seguida. Confusões destas, houve mais...


O Jogo

JotaCC

Rio Ave empata em casa frente ao Braga
   
O Rio Ave conseguiu  um resultado importante na fuga aos lugares de despromoção, empatando com o Sporting de Braga a zero bolas.
Os vila-condenses até entraram melhor no desafio, dispondo das melhores oportunidades de golo no primeiro tempo, com Yazalde, Fábio Coentrão e Miguel Lopes, que teve um remate à trave, a pautaram-se como os melhores elementos da formação orientada por Carlos Brito.
No segundo tempo, os donos do terreno não conseguiram manter o ritmo da etapa inicial, e paulatinamente foram cedendo o domínio dos acontecimentos ao Braga, que na segunda parte esteve sempre mais perto do golo. Valeu ao Rio Ave, a segurança do guarda-redes Paiva e o acerto da sua defensiva para segurar o precioso empate.

RIO AVE - 0-SP. BRAGA 0
(ao intervalo 0-0)

Estádio do Rio Ave FC, em Vila do Conde
Espectadores - 4500
Árbitro -Olegário Benquerença [AF Leiria]

Rio Ave

Treinador - Carlos Brito

Paiva, Miguel Lopes (Niquinha 75), Gaspar, Edson, Sílvio, André Vilas Boas, Wires, Vítor Gomes (Livramento 89), Pedro Moutinho (Chidi 66), Yazalde e Fábio Coentrão

Sp. Braga

Treinador - Jorge Jesus

Eduardo, João Pereira, Paulo Jorge, André Leone, Evaldo, Vandinho (Stélivio 81), Alan, César Peixoto, Luís Aguiar (Paulo César 65), Renteria e Matheus, (Mossoró 86)

Disciplina:
CA - Paulo Jorge (16); Gaspar (30); André Leonne (56); João Pereira (60); Paulo César (67).

POVOA SEMANARIO

JotaCC

Vandinho com estiramento no joelho

Vandinho tem um estiramento no ligamento lateral interno do joelho esquerdo. O jogador lesionou ontem na partida frente ao Rio Ave (0-0) e hoje já fez tratamento.

Vandinho deixou o relvado em maca

Vandinho sofreu uma entrada de Fábio Coentrão (82 min) e teve de sair em maca, obrigando Jorge Jesus a fazer uma substituição forçada. O médio falha o próximo compromisso dos arsenalistas.

Os titulares do encontro de ontem realizaram um treino ligeiro. Os restantes jogadores trabalharam normalmente, com o técnico a chamar um júnior e dois outros que estão à experiência.

O plantel regressa ao trabalho terça-feira, dia 5, às 10h30 nos campos de apoio do Estádio AXA. A sessão será à porta aberta a adeptos e jornalistas.

A BOLA