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S.C.BRAGA- 0 vs F.C.PORTO (APAF) - 2 --» Comentários durante e após o jogo

Started by lipe, 24 de January de 2009, 15:43

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rvx

Notou-se claramente que os jogadores acusaram do que se passou no jogo de benfica e do facto de termos sofrido um golo assim tão cedo. Parece-me que que foi mais prejudicado com esta polémica foi o Braga.

JFLBraga

Para esquecer por momentos a nossa revolta, por favor vejam, avaliem e se  possivel comentem este video do nosso mágico Braga...porque o youtube tb é um excelente meio de divulgação do SCB além fronteiras.   

http://www.youtube.com/watch?v=HW0uKXcmBIU

Pé Ligeiro

Quote from: Pedro Ribeiro on 27 de January de 2009, 02:23
Apesar dos erros da arbitragem – decisivos no desfecho da partida – há algumas observações a fazer, em termos do que se passou em campo.

Com o mesmo onze da Luz, com apenas um ponta-de-lança em cunha (Renteria) e um homem mais livre a deambular pela frente de ataque e caindo muitas vezes sobre os flancos (Mossoró), entramos muito bem, jogando um futebol de alto voltagem, com períodos de verdadeiro sufoco para o adversário. Mas corríamos alguns riscos: pressão alta, linha de defesa muito subida, o que frente a este Porto e com a nossa actual dupla de centrais é temerário – o que de resto a partida acabaria por comprovar. Este Porto é a imagem do seu treinador: prefere que seja o adversário a ter a iniciativa de jogo, sofre se necessário for e procura sair em contra-pé, a grande velocidade – não é por acaso que tem tido mais dificuldades em ganhar em casa e frente a adversários muito fechados que joguem com as suas linhas recuadas. Dar espaço nas costas da linha defensiva frente a este Porto (sobretudo agora, com Hulk em pleno) é correr sérios riscos, sobretudo se não houver na linha defensiva homens com velocidade. Sem Rodriguez, falta-nos alguém que seja capaz de guardar as costas da nossa defensiva – Frechaut e sobretudo Moisés não têm grande velocidade e isso foi muitas vezes colocado em grande evidência nesta partida, sobretudo no que respeita ao brasileiro.

A verdade é que durante 20 minutos o jogo teve sentido único. Pela grande pressão da nossa equipa , embora também por opção estratégica do Porto, quase sempre com dez homens atrás da linha da bola. Dominávamos meio-campo, flanqueávamos bem o adversário (com Mossoró a fazer a superioridade numérica sobre as alas) mas faltava presença na área. Apenas com um homem com características de ponta-de-lança, creio que talvez fosse preferível outra escolha que não Renteria. Gosto do colombiano – da sua mobilidade e do seu poder de choque, apesar de muito perdulário – mas num sistema em que esteja acompanhado de um outro homem que partilhe consigo as despesas da finalização. Nas circunstâncias do jogo, Renteria fugiu muito das zonas de finalização para procurar a bola e frequentemente não havia ninguém na área para finalizar. Apenas fomos ameaçadores na zona de finalização com Orlando – muito tarde em jogo.

O 1-0 para o Porto marca definitivamente o jogo. Um lance criado por Hulk (a beneficiar de alguma ingenuidade de João Pereira, querendo entrar de primeira sobre o adversário) que, depois de cruzar a bola cai sobre a linha final, se levanta calmamente sem correr a reposicionar-se no terreno mas ainda assim a tempo de cabecear para a assistir Cristian Rodriguez que finaliza, ante a passividade do defesa à sua ilharga. Enfim, não se entende como é possível este lance passar impune se eu do outro lado do campo consegui perceber que Hulk estava em posição irregular – nem era preciso estar no enfiamento da jogada, bastava perceber que o jogador tinha acabado de se levantar na linha de fundo(!) e estava praticamente parado! Até o árbitro teria condições de o perceber, quanto mais o fiscal de linha...

A verdade  é que o lance do golo altera o jogo por completo.  Algo que me desiludiu muito na nossa equipa foi a quebra anímica que de imediato se apoderou da nossa equipa. Perdeu coesão, perdeu  acutilância, esvaziou-se de ideias. Não reagiu com orgulho ao invés do que acontecera na Luz (embora aí com o intervalo de permeio). Em contrapartida, o jogo estava agora lançado em bases cómodas para o Porto que mantinha a sua estratégia: linhas recuadas, à espera do erro para sair rapidamente em contra-ataque, de preferência através de lançamentos longos para as costas da nossa defesa – o tal modelo de equipa pequena de que falava Manuel Machado na temporada passada (remoque que tanto incomodou Jesualdo e os portistas), Como a nossa precisão no passe se ressentiu do primeiro golpe, o Porto finalmente tinha oportunidade de responder com uma assiduidade que nunca tivera nos primeiros 20 minutos.

Um erro invulgar de Moisés (após mais uma tentativa de lançamento para as costas da nossa defesa) concedeu ao Porto o 2-0 à meia-hora de jogo, resultado completamente inesperado para quem vira os primeiros 20 minutos. Uma desvantagem de dois golos, frente ao Porto, frente a uma equipa de Jesualdo é praticamente derrota garantida. A equipa manteve-se tolhida até ao intervalo, sem ideias, tentando mas com pouca precisão no passe, nitidamente tocada pela desvantagem. Creio que urgia mexer desde logo na equipa, injectar-lhe sangue novo, procurar dar à equipa algum ânimo. Mais do que alterações tácticas, a equipa precisava de um revulsivo que talvez pudesse ter vindo do banco. Jesus preferiu aguardar pelo intervalo. Perdeu quinze minutos de jogo – e poderíamos ter saído para o intervalo a perder por uns incríveis 3-0, não fosse o fiscal de linha descortinar um fora-de-jogo que existe mas muito mais complicado de discernir do que o do lance que originou o primeiro golo...

Para a segunda parte, Jesus operou duas substituições e optou por um sistema mais próximo do 4-4-2 clássico, com Matheus e Alan bem abertos nas alas. Curiosamente, o único proveito que retiramos da entrada de Matheus foi defensivo, já que Fucile jamais voltou a subir no terreno como fizera na primeira parte ante a impotência de Peixoto em acompanhar a sua velocidade. Do ponto de vista ofensivo e mesmo da ocupação do meio-campo saímos a perder. Quanto à entrada de Meyong, creio que face às circunstâncias, a equipa precisava  de mais presença física na área porque era previsível que tivéssemos alguma dificuldade em controlar o meio-campo após as alterações efectuadas – tendo o Porto quatro médios todo o terreno (com Tomás Costa no lugar de Cristian Rodriguez). Eu teria preferido ter na área Renteria e Orlando, mais poder físico, mais presença na área, mais capacidade para castigar do ponto de vista físico os defesas adversários. A opção de Jesus foi outra. A equipa durante muito tempo não se encontrou. Continuou abúlica, triste, imprecisa no passe e a dar muitas chances para o adversário contra-atacar. Corremos neste período sérios riscos de ver o resultado avolumar-se, mesmo sem que o adversário tivesse grande volume de jogo ofensivo – Lisandro falhou duas vezes na cara do golo.

Não percebi o porquê de Jesus ter demorado também na segunda parte tanto tempo para mexer na equipa. Esta continuava a dar sinais de impotência, espartilhada pela superioridade numérica do Porto na faixa central do terreno. Orlando entra apenas perto dos 75 minutos!!!! por Renteria. Enfim, preferia uma dupla mais musculada naquela altura mas com Meyong também em campo e Renteria certamente desgastado, Jesus optou pela troca directa. A verdade é que a entrada do miúdo coincidiu com novo período de assédio da equipa. Finalmente presença na área e capacidade de resposta a cruzamentos, única forma de chegar à baliza do Porto que mantinha o seu miolo bem guardado. Foi pena que a equipa tenha levado quase uma hora a reagir ao primeiro golo – ficou como que petrificada – porque no último quarto de hora, mostrou que teria sido possível mais alguma coisa: duas oportunidades claras de golo, três lances para grande-penalidade (embora no lance sobre Meyong seja imperdoável que não tenha rematado de primeira para golo). Faltou um golo para que pudéssemos ter assistido a uma ponta final emocionante. Mas nem isso a arbitragem nos permitiu...


Duas notas finais:

Li alguns comentários sobre algum conformismo do público. Não lhe chamaria conformismo. O que se passou nesta partida foi que, ao contrario do que sucedera na Luz, a nossa equipa não foi capaz de reagir à adversidade. É verdade, este Porto é mais equipa que o actual Benfica, mas confesso que também eu me senti desiludido porque me pareceu que a equipa se entregou demasiado cedo. O técnico também não foi capaz de mudar o estado de espírito da equipa, parecendo também ele resignado à derrota, sobretudo quando durante a segunda parte, ante a apatia da equipa, apenas jogou a sua cartada final a um quarto de hora do fim. E até pareceu quase um descargo de consciência – dando uns minutos ao miúdo quando a derrota já parecia pouco menos que inevitável.

De positivo do jogo, sai a exibição de Orlando nos magros quinze minutos em campo. Se como diz A Bola, o Chelsea esteve em missão de observação (bem como Man.United e Everton), devem ter gostado do que viram. E das duas uma: ou sai para fora até segunda-feira ou tem de passar a ser uma opção muito mais presente do que foi até aqui. Mostrou que pode ser mais do que mera promessa. O seu potencial é imenso, assim o técnico aposte nele.



Quote from: Ferreira-Braga on 18 de January de 2009, 12:32
Para além da roubalheira a que temos assistido, neste  momento, preocupa-me a falta de competição resultante de duas paragens. São duas paragens seguidas do campeonato e a equipa pode perder ritmo competitivo.
Estou algo apreensivo para a jogo contra o Porto, pois estas paragens são muito más quer em termos competitivos, quer de concentração dos jogadores. Só com jogos se consegue manter o nível competitivo e de concentração elevados!

Na Inglaterra fazem-se dois jogos por semana, cá estamos constantemente a parar o campeonato por causa de outras competições...

(...)

Concordo com a análise do Pedro, mas gostava de acrescentar mais duas variáveis a este jogo. Uma tem a ver com a falta de competição, a outra tem a ver com a não utilização de um dos melhores pontas-de-lança do campeonato (Linz). Quanto à primeira, infelizmente os meus receios tornaram-se realidade. O J.Jesus não quis utilizar a equipa principal no jogo particular contra o Gil Vicente e fez mal, pois os joagdores estiveram muito tempo parados e perderam ritmo competitivo e sobretudo poder de concentração. Quanto à segunda, acho que faz mal desperdiçar um activo tão importante que já marcou muitos golos e que poderia ajudar, marcando mais alguns.





BRAGA SEMPRE MAIS!

Carvalhinha

Não li todos os comentários anteriores mas mesmo assim vou deixar a minha opinião sobre o espectáculo de sábado.

Foi um jogo em que depositei algumas expectativas, mesmo depois da estranha nomeação do Paulo Costa como árbitro para a partida. Ao fim dos fortes vinte minutos da equipa da casa, o Braga foi-se abaixo depois daquele infeliz golo em fora-de-jogo de Hulk. E num período de desorientação, aconteceu o dois a zero e também o três a zerto, mas que não valeu (este último era legal). O jogo morreu completamente ali. Estava decorrida a primeira parte, e eu sem vontade nenhuma de ver os outros 45 minutos. Foi um jogo em que praticamente tudo nos correu mal. Os nossos atletas perderam a atitude de lutadores muito, muito cedo. A equipa da arbitragem fez o favor de nos roubar novamente algumas coisas (além do fora-de jogo, dois penalties nítidos por assinalar) em que poderíamos ter chegado ao final do jogo com outro resultado, com algum ponto. Foi uma desilusão. Ah, e outra coisa, foi só impressão minha ou não houve muito controle de entrada? É que eu nem tive de esperar em nenhuma fila, entrei no EMB e foi sempre a andar, sem ter sido revistada. O seleccionador Carlos Queiroz também esteve presente no AXA, assim como mais outras pessoas de outras equipas internacionais.

Pat_Navarra

Sinceramente, acho que a atitude dos jogadores em muito teve a ver com a falta de força psicológica!!! Viram-se a perder, com um golo fora-de-jogo e certamente lhes fez relembrar o jogo da Luz. E para quê dar tudo por tudo, quando no fim, é o senhor do apito que fabrica o resultado e impede qualquer hipótese de levar algum ponto que seja... Sei que eles são pagos para jogar e dar tudo por tudo, mas sinceramente entendo-os! Uma pessoa vai-se abaixo com as injustiças!
Algum trabalho devia ser feito nesse sentido, porque se continuamos a ser roubados, é normal que o rendimento de alguns diminua, pois para quê cansar-se se é tudo em vão...
Posso estar enganada, mas daqui para a frente vamos ser massacrados em termos de arbitragem, porque fomos os únicos a ter coragem de falar e nos revoltar!!!
100% BRAGA SEMPRE!!!!!

anti-lampioes

Quote from: Carvalhinha on 28 de January de 2009, 13:39
Não li todos os comentários anteriores mas mesmo assim vou deixar a minha opinião sobre o espectáculo de sábado.

Foi um jogo em que depositei algumas expectativas, mesmo depois da estranha nomeação do Paulo Costa como árbitro para a partida. Ao fim dos fortes vinte minutos da equipa da casa, o Braga foi-se abaixo depois daquele infeliz golo em fora-de-jogo de Hulk. E num período de desorientação, aconteceu o dois a zero e também o três a zerto, mas que não valeu (este último era legal). O jogo morreu completamente ali. Estava decorrida a primeira parte, e eu sem vontade nenhuma de ver os outros 45 minutos. Foi um jogo em que praticamente tudo nos correu mal. Os nossos atletas perderam a atitude de lutadores muito, muito cedo. A equipa da arbitragem fez o favor de nos roubar novamente algumas coisas (além do fora-de jogo, dois penalties nítidos por assinalar) em que poderíamos ter chegado ao final do jogo com outro resultado, com algum ponto. Foi uma desilusão. Ah, e outra coisa, foi só impressão minha ou não houve muito controle de entrada? É que eu nem tive de esperar em nenhuma fila, entrei no EMB e foi sempre a andar, sem ter sido revistada. O seleccionador Carlos Queiroz também esteve presente no AXA, assim como mais outras pessoas de outras equipas internacionais.

foi anulado e bem anulado olha as imagens.



Legião

Paulo Costa teve nota negra
Paulo Costa entrou no naipe dos árbitros com piores notas atribuídas até ao momento na Liga Sagres depois de ter sido avaliado com 2,3 pontos [notas de 0 a 5] pelo observador do último - e polémico - Braga-FC Porto (0-2). No "ranking" de avaliações mais negativas a pontuação de Paulo Costa iguala a de Paulo Baptista no último Benfica-Braga e ambos só são suplantados pela negativa pelo 2,2 recebido por Rui Costa no Nacional-Belenenses.
Bracara Avgvsta - Fidelis et antiqva

A.COSTA

Quote from: AMO-TE BRAGA on 04 de February de 2009, 15:46
Paulo Costa teve nota negra
Paulo Costa entrou no naipe dos árbitros com piores notas atribuídas até ao momento na Liga Sagres depois de ter sido avaliado com 2,3 pontos [notas de 0 a 5] pelo observador do último - e polémico - Braga-FC Porto (0-2). No "ranking" de avaliações mais negativas a pontuação de Paulo Costa iguala a de Paulo Baptista no último Benfica-Braga e ambos só são suplantados pela negativa pelo 2,2 recebido por Rui Costa no Nacional-Belenenses.

Dando de barato o lance entre HELTON e MEYONG o observador ainda se esqueceu do penalti claro sobre o ALAN. A nota seria ainda pior.
Se o mesmo observador estivesse na luz PAULO BATISTA teria perto do 1 na nota final.
[b] No S. C. BRAGA só nos baixamos para beijar o símbolo