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BELENENSES - 0 vs S.C.BRAGA - 2 --» Comentários durante e após o jogo!

Started by BRAGA FOREVER, 25 de August de 2007, 18:45

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monica-sousa

é interessante ver como se passa do 8 a 80, do odio ao amor ou do besta a bestial...
faz uma semana havia quem quisesse por o treinador na rua, os jogadores a correr daqui para fora, pessoas a dizer que o Braga não tinha equipa, etc, etc, etc...

agora com um bom jogo (pelos comentários que tenho lido) e já somos os melhores do mundo!!
vamos ver para a semana...

FIDELIS

mas vais reparar que aqueles que disseram cobras e lagartos antes serão os mesmos quando o Braga perder um jogo,por isso não te rales,
como costumo dizer " enquanto eu viver um Braguista há-de haver"

Fidelis Bracara
Braga e Basta


B_R_A_G_A

Quote from: Fidelis on 26 de August de 2007, 23:44
mas vais reparar que aqueles que disseram cobras e lagartos antes serão os mesmos quando o Braga perder um jogo,por isso não te rales,
como costumo dizer " enquanto eu viver um Braguista há-de haver"

Fidelis Bracara
Braga e Basta

Não es unico porque eu sou um adepto braguista que apoio incondicionalmente o ENORME BRAGA...
Vou a todo a lado a que posso ir e me deixam nunca faltei a um jogo em casa desde que me lembro que vou ao futebol...
E canto as musicas do Braga até a voz me doer...
FORÇA BRAGA, OS VERDADEIROS ADEPTOS ESTÃO CONTIGO!!!!

visitem o blog - www.enorme-braga.blogspot.com
visitem o forum - www.jornalsodesporto.com/forum

lipe

Como não vi o jogo, ouvi o relato vou pelo que disse o comentador : vitória sem espinhas.

Pensava que seria muito mais dificil. Embrulha JJ. ;D

Aguada-se a crónica do Pedro Ribeiro.
Em Braga, só baixamos a cabeça para beijar o símbolo.


Olho Vivo

Foi uma vitória justa e que não merece discussão tão evidente foi a nossa superioridade durante praticamente todo o desafio – o que, para ser verdadeiro, me surpreendeu. Esperava oposição mais tenaz da parte do Belenenses, que vi jogar – e bem! – no torneio Teresa Herrera (embora não tenha impressionado nada na passada segunda-feira frente à naval).
Entramos com o nosso sistema habitual, com a diferença não pequena de desta feita termos Madrid como trinco, frente a um Belenenses disposto em 4-4-2 com um meio-campo em losango formado por Rúben Amorim, Zé Pedro, Hugo Leal e Silas – no papel, um luxo! Desde início contudo, a nossa equipa comandou as operações no meio do terreno fruto essencialmente da capacidade que mostrou para pressionar o adversário no seu meio-campo (postura que já ensaiara no jogo particular frente ao Villarreal, não conseguida a tempo inteiro nem com total eficácia mas que não tivera ou não conseguiu ter frente ao Porto). Ora isso permitiu que a equipa jogasse toda ela mais adiantada, impedindo o início da construção dos lances de ataque adversários, retirando-lhes a bola muito cedo. Sem bola, o meio-campo do Belenenses, tecnicamente de alto nível, não faz a diferença; pelo contrário, é demasiado macio e não se dá tão bem com a necessidade de jogar sem bola, procurando rouba-la ao adversário. Foi assim que Vandinho, peça-chave no nosso esquema, habitualmente jogando "um ou dois passos" atrás de João Pinto, surgiu a jogar muito adiantado, praticamente lado a lado com o numero 10, formando com este e os extremos um verdadeiro muro de pressão. É nestas condições que a equipa realmente funciona: asfixia o adversário, rouba-lhe a bola mais perto da sua baliza, "ganha" espaço para trocar a bola. Foi isto que não conseguimos fazer frente ao Porto: nessa altura, Vandinho foi obrigado a jogar uns bons metros atrás, praticamente lado a lado com Frechaut, não conseguindo impedir a pressão da linha média portista no nosso meio terreno.
Uma das razões pelas quais nos foi possível dominar territorialmente com tanta evidência, por contraponto ao que acontecera por exemplo na primeira parte frente ao Porto, foi a melhoria evidente das nossas alas. É verdade que os nossos laterais se exibiram incomparavelmente melhor que na jornada anterior, também é verdade que aparentemente houve maior entreajuda com os extremos, mas creio que é no facto de as alas do Belenenses terem sido pouco menos que inexistentes (foram-no de facto na primeira parte) que reside a explicação para o nosso melhor "encaixe" nesta partida. Sem necessidade de grandes compensações nas alas, o nosso meio-campo teve luz verde para "atacar" o homem da bola logo à saída do seu meio-terreno, secando a fonte do futebol belenense. Foi assim que, tal como o Porto fizera de entrada no estádio AXA, controlamos as operações, não deixando jogar, circulando bem a bola e sem ter produzido um volume de jogo ofensivo avassalador, percebia-se que em condições normais o golo poderia surgir na baliza adversária numa das várias aproximações perigosas que fizemos. Marcámos na sequência de uma grande –penalidade discutível – penso que há de facto falta que impede Linz de rematar quando já tinha a posição ganha mas a verdade é que já vi faltas mais evidentes não serem sancionadas. Daí em diante, até final da primeira parte, jogamos de uma forma mais resguardada, mas sempre controlando a partida, sem deixar que o Belenenses criasse uma amostra de situação de perigo.
Apenas no início da segunda parte, o Belenenses ameaçou poder criar problemas, sobretudo com a entrada de Mendonça que procurou abrir o jogo sobre a faixa direita. Contudo, o meio-campo belenense continuava a revelar-se demasiado macio para a combatividade de Vandinho, Madrid e... JVP de modo que o perigo apenas poderia surgir de algum lance individual ou eventualmente de uma bola parada. Nesta fase, sem que jogássemos demasiado recolhidos, apostávamos em jogadas de contra-ataque e de ataque rápido. E foi assim que sentenciamos a partida, na seqüência de uma boa iniciativa de Yasser, por fim concretizada pelo omnipresente Vandinho. Daí até final, domínio completo – o Belém apenas pregou um susto num pontapé de canto, com o cabeceamento de Devic a ser defendido por Dani(?) a meias com... Vandinho! Estou até convencido de que, se Jorge Costa tem apostado mais cedo em Zé Manel e em detrimento de Wender (e não Yasser), teríamos chegado à goleada tal a facilidade com que conseguíamos ultrapassar o meio-campo belenense. Mas, enfim, o importante era assegurar a vitória e isso foi conseguido de uma forma indiscutível.
Até aqui ignorei um episódio que, a ter acontecido há uma semana atrás, poderia ter sido determinante para o evoluir do jogo, criando-nos dificuldades acrescidas: a lesão de João Tomás. Com Linz, a saída de JT não se repercutiu negativamente no jogo da equipa nem obrigou a reformulações tácticas. Sem Linz e com Jaílson ou Jair Baylón, que não são verdadeiras referências atacantes, acredito que a equipa sentiria a ausência de um ponta-de-lança de referência e teria algumas dificuldades de adaptação. Linz e a equipa jogaram como se se conhecessem desde sempre. Para estréia, uma grande-penalidade arrancada e um papel decisivo no segundo golo não está nada mal...

Individualmente:

-   Dani: merece todos os elogios. Não teve grande trabalho? Verdade. Não fez nenhuma defesa de encher o olho? Verdade. Mas fez o que se pede a um guarda-redes: não cometeu erros. Que lhe sirva para ganhar confiança em si próprio.
-   João Pereira: não esteve particularmente empreendedor talvez porque lhe cabia estar de olho à faixa central ajudando os centrais quando um dos avançados (normalmente Fernando, mais móvel que João Paulo Oliveira) caía para a meia-direita – permitindo com isso maior liberdade a César Peixoto. Defensivamente esteve bem.
-   César Peixoto: desta feita, não teve grandes problemas defensivos (embora  o tempo de entrada aos lances aqui e ali nem sempre tenha sido o melhor) e isso libertou para aquilo em que ele é de facto uma mais-valia – o apoio ao ataque, cruzando frequentemente com perigo (vide lance da grande penalidade). Marcou o castigo máximo com serenidade.
-   Paulo Jorge e Rodriguez: intratáveis durante toda a partida, com pouquíssimas falhas. É verdade que o trabalho não foi tanto quanto se poderia esperar mas mais uma vez mostraram que, com estilos diferentes, se complementam muito bem.
-   Madrid: por vezes não se dá por ele. Mas quando é preciso ele surge. Às vezes parece que do nada. É o seguro de vida que liberta a equipa para o ataque. O meio-campo ofensivo do Belém, alguém o viu?
-   Vandinho: o melhor em campo...
-   João Pinto: apesar de ter lido que ontem terá estado mais apagado do que antes, não acho. Pareceu-me que manteve a mesma bitola. Apenas se terá destacado menos porque esteve mais bem acompanhado...
-   Yasser: para mim, foi dos melhores. Continuo a pensar que não é um extremo. Mas nesta partida, isso até foi vantagem porque permitiu muitas vezes a igualdade numérica dos meios-campos com o seu posicionamento mais interior. Esteve na maioria dos nossos lances de perigo – esteve muito perto de marcar no primeiro tempo, "criou" o segundo golo na segunda metade
-   Wender: talvez tenha sido o mais apagado. Abandonou muitas vezes o flanco às subidas de César Peixoto posicionando-se no eixo do ataque num movimento que lhe é característico. Foi assim que recarregou para Costinha teimosamente defender para os pés de Vandinho que finalmente deu a estocada final.
-   João Tomas: o azarado do jogo. Caiu por terra muito cedo com uma lesão muscular. Apesar de estarmos salvaguardados pela presença de Linz, espero que a lesão não o obrigue a ausência prolongada.
-   Linz – boa estréia. Tudo dito.
-   Zé Manel: ainda ensaiou um dos seus movimentos característicos, do flanco para o meio para estoirar para a baliza. Tenho pena que não tenha entrado mais cedo. A partida pedia as suas arrancadas...
-   Jaílson: posicionou-se sobre a esquerda mas não houve tempo para nenhum apontamento em especial.

Foi uma vitória moralizadora sobre um adversário que, estou convencido, vai valer mais do que mostrou. Quanto à equipa, creio que o bom jogo e a exibição autoritária não nos devem fazer embandeirar em arco. Penso que serão necessários mais jogos para aferir das debilidades que mostrámos frente ao Porto (e no particular frente ao Villarreal) – até que ponto serão elas fruto de dificuldades de coordenação da própria equipa ou relevam das dificuldades colocadas pela qualidade-extra dos adversários. O Villarreal, por exemplo,  bateu neste fim-de-semana o Valencia no Mestalla por 3-0! De todo o modo, é bom que a equipa (e adeptos!) tenha consciência dos seus pontos fracos e esteja assim mais apta a "esconde-los", jogo após jogo...

Pedro_RBA


dg.scb

Foi um bom jogo da nossa equipa, mas estou convencido que ainda vai melhorar muito nos proximos jogos!!!
Para a semana logo se verá o que vai acontecer (nao espero nada a nao ser uma vitoria).

Ja agora os verdadeiros adeptos sao aqueles que apoiam a equipa quando ganha e quando perde, que ficam no seu lugar ate o jogo acabar e a apoiar durante 90 minutos!!!

Somos Braga!

Vou ter que denunciar o Pedro Ribeiro aos moderadores porque as suas crónicas são tão boas que põe a nú de uma forma demasiado evidente que nós (maioria dos restantes forista) não percebemos nada de bola!!!  ;D ;D ;D ;D (existem excepções como é o caso do VLAD que também fez uma crónica boa).

Parabéns Pedro!!! Eu não seria capaz (porque não tenho conhecimentos de bola suficientes) de fazer uma crónica tão fiel dos acontecimentos mas, concordo com tudo que diz.

Vou ter de confessar que durante o dia de ontem vim ao forúm umas 4 ou 5 vezes na expectativa de ler a crónica do Pedro Ribeiro, já começa a ser um "vicio". Li as crónicas de todos os desportivos mas nenhuma relata de forma tão evidente o que aconteceu dentro do campo.

Mais uma vez parabéns.
O verdadeiro adepto vê-se nas derrotas!

2378


  O Pedro Ribeiro como bom "cronista" sabe reconhecer que...

Quote from: Pedro Ribeiro on 27 de August de 2007, 04:00
Foi uma vitória justa e que não merece discussão tão evidente foi a nossa superioridade durante praticamente todo o desafio – o que, para ser verdadeiro, me surpreendeu. ... a mim não ;D
Entramos com o nosso sistema habitual, com a diferença não pequena de desta feita termos Madrid como trinco, frente a um Belenenses disposto em 4-4-2 com um meio-campo em losango formado por Rúben Amorim, Zé Pedro, Hugo Leal e Silas – no papel, um luxo!   como vês o nosso é bem melhor, eu bem te disse   ;D

  isto é só uma brincadeira, foi pela conversa que tive com o Pedro (de Pedro para Pedro ;D) durante o treino do ENORME na 5ª feira.



B_R_A_G_A

Quote from: Pedro Ribeiro on 27 de August de 2007, 04:00
Foi uma vitória justa e que não merece discussão tão evidente foi a nossa superioridade durante praticamente todo o desafio – o que, para ser verdadeiro, me surpreendeu. Esperava oposição mais tenaz da parte do Belenenses, que vi jogar – e bem! – no torneio Teresa Herrera (embora não tenha impressionado nada na passada segunda-feira frente à naval).
Entramos com o nosso sistema habitual, com a diferença não pequena de desta feita termos Madrid como trinco, frente a um Belenenses disposto em 4-4-2 com um meio-campo em losango formado por Rúben Amorim, Zé Pedro, Hugo Leal e Silas – no papel, um luxo! Desde início contudo, a nossa equipa comandou as operações no meio do terreno fruto essencialmente da capacidade que mostrou para pressionar o adversário no seu meio-campo (postura que já ensaiara no jogo particular frente ao Villarreal, não conseguida a tempo inteiro nem com total eficácia mas que não tivera ou não conseguiu ter frente ao Porto). Ora isso permitiu que a equipa jogasse toda ela mais adiantada, impedindo o início da construção dos lances de ataque adversários, retirando-lhes a bola muito cedo. Sem bola, o meio-campo do Belenenses, tecnicamente de alto nível, não faz a diferença; pelo contrário, é demasiado macio e não se dá tão bem com a necessidade de jogar sem bola, procurando rouba-la ao adversário. Foi assim que Vandinho, peça-chave no nosso esquema, habitualmente jogando "um ou dois passos" atrás de João Pinto, surgiu a jogar muito adiantado, praticamente lado a lado com o numero 10, formando com este e os extremos um verdadeiro muro de pressão. É nestas condições que a equipa realmente funciona: asfixia o adversário, rouba-lhe a bola mais perto da sua baliza, "ganha" espaço para trocar a bola. Foi isto que não conseguimos fazer frente ao Porto: nessa altura, Vandinho foi obrigado a jogar uns bons metros atrás, praticamente lado a lado com Frechaut, não conseguindo impedir a pressão da linha média portista no nosso meio terreno.
Uma das razões pelas quais nos foi possível dominar territorialmente com tanta evidência, por contraponto ao que acontecera por exemplo na primeira parte frente ao Porto, foi a melhoria evidente das nossas alas. É verdade que os nossos laterais se exibiram incomparavelmente melhor que na jornada anterior, também é verdade que aparentemente houve maior entreajuda com os extremos, mas creio que é no facto de as alas do Belenenses terem sido pouco menos que inexistentes (foram-no de facto na primeira parte) que reside a explicação para o nosso melhor "encaixe" nesta partida. Sem necessidade de grandes compensações nas alas, o nosso meio-campo teve luz verde para "atacar" o homem da bola logo à saída do seu meio-terreno, secando a fonte do futebol belenense. Foi assim que, tal como o Porto fizera de entrada no estádio AXA, controlamos as operações, não deixando jogar, circulando bem a bola e sem ter produzido um volume de jogo ofensivo avassalador, percebia-se que em condições normais o golo poderia surgir na baliza adversária numa das várias aproximações perigosas que fizemos. Marcámos na sequência de uma grande –penalidade discutível – penso que há de facto falta que impede Linz de rematar quando já tinha a posição ganha mas a verdade é que já vi faltas mais evidentes não serem sancionadas. Daí em diante, até final da primeira parte, jogamos de uma forma mais resguardada, mas sempre controlando a partida, sem deixar que o Belenenses criasse uma amostra de situação de perigo.
Apenas no início da segunda parte, o Belenenses ameaçou poder criar problemas, sobretudo com a entrada de Mendonça que procurou abrir o jogo sobre a faixa direita. Contudo, o meio-campo belenense continuava a revelar-se demasiado macio para a combatividade de Vandinho, Madrid e... JVP de modo que o perigo apenas poderia surgir de algum lance individual ou eventualmente de uma bola parada. Nesta fase, sem que jogássemos demasiado recolhidos, apostávamos em jogadas de contra-ataque e de ataque rápido. E foi assim que sentenciamos a partida, na seqüência de uma boa iniciativa de Yasser, por fim concretizada pelo omnipresente Vandinho. Daí até final, domínio completo – o Belém apenas pregou um susto num pontapé de canto, com o cabeceamento de Devic a ser defendido por Dani(?) a meias com... Vandinho! Estou até convencido de que, se Jorge Costa tem apostado mais cedo em Zé Manel e em detrimento de Wender (e não Yasser), teríamos chegado à goleada tal a facilidade com que conseguíamos ultrapassar o meio-campo belenense. Mas, enfim, o importante era assegurar a vitória e isso foi conseguido de uma forma indiscutível.
Até aqui ignorei um episódio que, a ter acontecido há uma semana atrás, poderia ter sido determinante para o evoluir do jogo, criando-nos dificuldades acrescidas: a lesão de João Tomás. Com Linz, a saída de JT não se repercutiu negativamente no jogo da equipa nem obrigou a reformulações tácticas. Sem Linz e com Jaílson ou Jair Baylón, que não são verdadeiras referências atacantes, acredito que a equipa sentiria a ausência de um ponta-de-lança de referência e teria algumas dificuldades de adaptação. Linz e a equipa jogaram como se se conhecessem desde sempre. Para estréia, uma grande-penalidade arrancada e um papel decisivo no segundo golo não está nada mal...

Individualmente:

-   Dani: merece todos os elogios. Não teve grande trabalho? Verdade. Não fez nenhuma defesa de encher o olho? Verdade. Mas fez o que se pede a um guarda-redes: não cometeu erros. Que lhe sirva para ganhar confiança em si próprio.
-   João Pereira: não esteve particularmente empreendedor talvez porque lhe cabia estar de olho à faixa central ajudando os centrais quando um dos avançados (normalmente Fernando, mais móvel que João Paulo Oliveira) caía para a meia-direita – permitindo com isso maior liberdade a César Peixoto. Defensivamente esteve bem.
-   César Peixoto: desta feita, não teve grandes problemas defensivos (embora  o tempo de entrada aos lances aqui e ali nem sempre tenha sido o melhor) e isso libertou para aquilo em que ele é de facto uma mais-valia – o apoio ao ataque, cruzando frequentemente com perigo (vide lance da grande penalidade). Marcou o castigo máximo com serenidade.
-   Paulo Jorge e Rodriguez: intratáveis durante toda a partida, com pouquíssimas falhas. É verdade que o trabalho não foi tanto quanto se poderia esperar mas mais uma vez mostraram que, com estilos diferentes, se complementam muito bem.
-   Madrid: por vezes não se dá por ele. Mas quando é preciso ele surge. Às vezes parece que do nada. É o seguro de vida que liberta a equipa para o ataque. O meio-campo ofensivo do Belém, alguém o viu?
-   Vandinho: o melhor em campo...
-   João Pinto: apesar de ter lido que ontem terá estado mais apagado do que antes, não acho. Pareceu-me que manteve a mesma bitola. Apenas se terá destacado menos porque esteve mais bem acompanhado...
-   Yasser: para mim, foi dos melhores. Continuo a pensar que não é um extremo. Mas nesta partida, isso até foi vantagem porque permitiu muitas vezes a igualdade numérica dos meios-campos com o seu posicionamento mais interior. Esteve na maioria dos nossos lances de perigo – esteve muito perto de marcar no primeiro tempo, "criou" o segundo golo na segunda metade
-   Wender: talvez tenha sido o mais apagado. Abandonou muitas vezes o flanco às subidas de César Peixoto posicionando-se no eixo do ataque num movimento que lhe é característico. Foi assim que recarregou para Costinha teimosamente defender para os pés de Vandinho que finalmente deu a estocada final.
-   João Tomas: o azarado do jogo. Caiu por terra muito cedo com uma lesão muscular. Apesar de estarmos salvaguardados pela presença de Linz, espero que a lesão não o obrigue a ausência prolongada.
-   Linz – boa estréia. Tudo dito.
-   Zé Manel: ainda ensaiou um dos seus movimentos característicos, do flanco para o meio para estoirar para a baliza. Tenho pena que não tenha entrado mais cedo. A partida pedia as suas arrancadas...
-   Jaílson: posicionou-se sobre a esquerda mas não houve tempo para nenhum apontamento em especial.

Foi uma vitória moralizadora sobre um adversário que, estou convencido, vai valer mais do que mostrou. Quanto à equipa, creio que o bom jogo e a exibição autoritária não nos devem fazer embandeirar em arco. Penso que serão necessários mais jogos para aferir das debilidades que mostrámos frente ao Porto (e no particular frente ao Villarreal) – até que ponto serão elas fruto de dificuldades de coordenação da própria equipa ou relevam das dificuldades colocadas pela qualidade-extra dos adversários. O Villarreal, por exemplo,  bateu neste fim-de-semana o Valencia no Mestalla por 3-0! De todo o modo, é bom que a equipa (e adeptos!) tenha consciência dos seus pontos fracos e esteja assim mais apta a "esconde-los", jogo após jogo...


Olha pedro Ribeiro tive a ler a tua cronica e é muito boa....
Parabens!!!
Olha por acaso nao queres vir para meu colaborador do meu blog??  e depois podias publicar lá as tuas cronicas
ou tambem por exemplo fornecer me as cronicas e eu publicavas no blog????
o que dizes???

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A.COSTA

Quote from: Anabela on 26 de August de 2007, 00:07
Quote from: A.COSTA on 26 de August de 2007, 00:06
Eu não assisto aostreinos, mas confio nas decisões do Jorge Costa. Contudo penso que em igualdade de circunstâncias deve utilizar o BAYLÓN que é nosso. Bem nosso.

Já foi dito noutro tópico que o Baylon não pode ser opção pois ainda não está inscrito na Liga!

Em igualdade de circunstâncias implica que ambos estejam inscritos. Quanto aos jogadores tanto me faz, apesar das minhas preferências, pois os interesses superiores do colectivo sobrepõem-se aos individuais.
Exemplo: Gostaria que o Dani Mallo defendesse sempre muito, mesmo muito, apesar da simpatia pessoal e profissional que nutro pelo Paulo Santos, que se traduz em admiração e estima pelo PAULO. O SCBraga é que ganha, que neste quer noutros casos.
[b] No S. C. BRAGA só nos baixamos para beijar o símbolo