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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 27/07

Started by nandes, 27 de July de 2007, 08:41

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Jorge Costa: «Impossível assumir candidatura ao título»

TÉCNICO ARREFECE EUFORIA PROVOCADA PELA VAGA DE TRIUNFOS



Mesmo com seis triunfos na pré-época e um plantel que faz sonhar, Jorge Costa não se lança de peito aberto no assalto ao poderio dos grandes. "É impossível, da minha parte, assumir a candidatura ao título. Temos mentalidade de vitória e estou entusiasmado, mas ainda estamos longe do que podemos fazer e temos de trabalhar muito. As expectativas estão elevadas por culpa nossa, e ainda bem, mas não posso exigir a estes jogadores mais do que lutarem em todos os jogos pelo triunfo", clarifica.

Sabendo do que fala, pelo seu passado, Jorge Costa avisa que "ninguém é grande de um dia para o outro. Temos de ir com calma", salienta, preferindo desviar a aposta para outros alvos: "Existe uma nova competição e conquistar uma Taça seria a cereja no cimo do bolo." Até porque, para o técnico, mesmo "a presença na Liga dos Campeões" seria esquecida com o tempo: "Os títulos é que ficam para a história."



In Record



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Jorge Costa

"Assumir luta pelo título é impossível"



Jorge Costa fez ontem o balanço do estágio dos minhotos em Billerbeck, no penúltimo dos doze dias de concentração, proferindo um conjunto de afirmações que, embora vinquem a ambição do grupo de trabalho, dão também ênfase às limitações de um plantel a quem não quer deixar de incutir uma cultura de vitória. Por isso, à questão sobre se a equipa havia encontrado, em toda a organização que a rodeia, os argumentos para discutir pelo título, a resposta do treinador foi pragmática, em jeito de água na fervura de uma euforia que poderia nascer fruto dos bons indicadores em matéria de resultados que a equipa "transmitiu" para Portugal: "Se somos candidatos ao título? Assumir essa luta é impossível para mim". E continuou: "Uma mentalidade de vitória? Sem dúvida! Entrar sempre para vencer? Sem dúvida, mesmo sabendo que nem sempre isso vai acontecer. O mais importante é entrar em campo a pensar na conquista dos três pontos", disse.
Afirmando-se "entusiasmado" com o trabalho desenvolvido pelos jogadores, juntou-lhe os adjectivos "feliz" e "esperançado" para reforçar a alegria nascida em Billerbeck. E se a discussão pelo título é algo que, nesta fase, não lhe passa pela cabeça, o reduzir da "décalage" para o grupo dos primeiros acontecerá "só durante o longo caminho que ainda há por percorrer". "Não se cresce de um dia para o outro e esses passos terão de ser dados na medida certa e com calma", advertiu o técnico, que lembrou o carácter de regularidade que a Liga obriga, sublinhando, contudo que "pelo que a equipa tem crescido, pela ambição de todos, este será, provavelmente, o ano em que, para o crescimento ser efectivo, a conquista de um título seria a cereja em cima do bolo".
Empenhado em ficar para a história do clube, o técnico não hesita quando à eventualidade de a equipa vir a qualificar-se para a Liga dos Campeões: "É verdade que uma presença seria histórica, mas também sabemos que no ano seguinte já ninguém se iria lembrar disso. Aqui, fazer-se história é ganhar títulos...", reflectiu.
A conversa progrediu então para a questão das... cobranças por parte de quem anda eufórico com o início de época dos minhotos, com o treinador a novamente arrefecer os ânimos, entendendo que "só pelo facto do plantel ser bom e estar no caminho certo, não há razões para andar eufórico". A terminar, pronunciou-se sobre o estágio para se afirmar contente com a forma como os jogadores trabalharam e como assimilaram as ideias da equipa técnica, declarando que "nada mais se pode pedir aos jogadores além de que lutem sempre pela vitória" e que, quanto à equipa base, "é ainda muito cedo para dizer quem vai ou não jogar". "Ainda estudamos alternativas", rematou.
 

"Ficarei surpreendido se Madrid sair"


Pedra-chave no meio-campo defensivo dos minhotos, Madrid parece estar na primeira linha das preferências do treinador para a próxima temporada. Ora, sendo o médio argentino um jogador muito requisitado pelo mercado, a pergunta sobre a sua eventual saída fez-se, com Jorge Costa a admitir que ficaria "surpreendido" se o jogador, até ao final do período de inscrições, seguisse para outro clube. "Estou preparado para a saída de qualquer jogador deste plantel, mas se depender de mim quero-os a todos aqui", completou. Já quanto ao avançado que ocupe a vaga criada pela não vinda de Zé Carlos a resposta foi cautelosa, com o técnico a, primeiro, dizer que "não deve chegar mais ninguém", evoluindo depois para a citação do que já afirmara António Salvador sobre o assunto: "Só se for uma mais-valia", disse, enquadrando uma nova entrada no plantel.

 
"Bom é vencer desde o início"


Há muito que o resultado do sorteio da Liga é conhecido, mas só ontem Jorge Costa se pronunciou sobre o assunto, designadamente pelo facto de o Braga abrir frente ao FC Porto, no Estádio AXA. "Para mim bom é começar a vencer desde o início", começou por responder o técnico, que depois puxou dos longos anos ao serviço dos "dragões" para marcar as diferenças. "Teremos de estar preparados, pois só no nosso melhor poderemos vencer", disse.

 
"Jogará onde for preciso"


Num plantel recheado de polivalentes, Frechaut tem estado em foco como... defesa central, uma realidade que o estágio de pré-temporada acentuou. Jorge Costa conhece muito bem as características do jogador e admira-o por isso. "O Frechaut jogará e será o que for preciso. Ele é um daqueles jogadores de qualquer técnico gosta, além de que dá garantias em qualquer posição. Gosto muito da sua disponibilidade e esforço em prol da equipa", revelou o técnico.
 

"Estou preparado"


O plantel, os resultados obtidos nos jogos até agora efectuados, as ambições, tudo são factores que, mal geridos, poderão conduzir ao insucesso. Contudo, é do aumento da cobrança pelos adeptos que vive a expectativa próxima, com o técnico a garantir "estar preparado" para essa realidade. "Sou um técnico jovem e ambicioso e o crescimento do Braga será o meu também", sublinhou o treinador arsenalista.

 
Dispensas no fim-de-semana


Jorge Costa não gosta do termo, diz mesmo que por ele ficava com todos mas, findo o estágio, é tempo de contar espingardas e uma vez que só pretende ficar com 22 ou 23 jogadores de campo mais os guarda-redes, as contas já estão feitas, num cenário que a lesão de Bruno Tiago não altera. Os reajustamentos, como prefere chamar-lhe o técnico, estão decididos e em breve serão comunicados, numa informação que deverá acontecer logo após o jogo de amanhã à noite em Barcelos, diante do Gil Vicente.



César Peixoto

"Disputo qualquer lance sem medo nenhum"



Herói no jogo com o Standard Liège, César Peixoto fez questão de regressar à terra rapidamente e de livre vontade. O tiro desferido a mais de 40 metros do alvo que resultou num golaço seria um bom motivo para andar em órbita durante muito tempo, mas o lateral-esquerdo já não se deixa deslumbrar. "O que importa é a equipa. Fizemos mais um bom jogo e julgo que estamos a construir uma grande equipa para começar o campeonato a cem por cento", destacou, confessando depois que já não fazia o gosto ao pé há mais de um ano. "O meu último golo foi pelo FC Porto, há bastante tempo. Depois de ter ficado tanto tempo parado a recuperar, é gratificante arrancar desta forma para a nova época. Pelo esforço que fiz, julgo que também mereci essa prenda", completou.
Ainda a adaptar-se a uma posição nova, César Peixoto entende que apenas precisa de jogos e treinos para adquirir algumas rotinas e garante que os problemas físicos que o condicionaram durante tanto tempo passaram, em definitivo, à história. "Tenho-me aplicado, pois não sou um lateral-esquerdo de raiz. É natural que ainda possa descurar alguns aspectos, mas trabalho todos os dias para melhorar e me adaptar rapidamente à posição. Com o tempo, estarei cada vez melhor; só assim poderei ajudar a equipa. Sinto-me completamente reabilitado e jogo como qualquer outro jogador, disputando todos os lances sem medo nenhum... se calhar até vou mais duro do que muitos", observou.
Para quem já não acreditava nele, está dada a primeira de muitas "chapadas de luva branca". Grato ao Braga por ter sido recebido de braços abertos numa fase complicada da sua carreira, César Peixoto promete ainda compensar o clube jogando "a cem por cento em todos os jogos", pois tem a perfeita noção de que serve agora um clube especial, com "cultura de vitórias". "Estamos por isso no bom caminho", anteviu.




Madrid pode falhar jogo em Barcelos


A partida em Liège causou mazelas em alguns jogadores, em particular Madrid, que surgiu ontem no centro de treinos com o pé direito envolvido em muito gelo. O médio sofreu uma contusão o que lhe provocou um inchaço e o impossibilita de exercer a sua actividade normal. Em função disso, vai permanecer sob cuidados clínicos nas próximas horas e nem sequer deve figurar nas opções do treinador para o jogo de amanhã à noite em Barcelos. Stélvio também surgiu com queixas – um estiramento do primeiro grau no ligamento lateral interno do joelho direito – e apenas fez corrida ligeira, com Paulo Santos. E por falar no guarda-redes, que continua a mostrar muitas limitações por força da lesão sofrida na inserção do recto abdominal, não está de todo descartada a possibilidade de vir a fazer uma ecografia no início da próxima semana. Entende, no entanto, o departamento médico que o mais importante nesta fase é o jogador reencontrar-se com a família, passar um fim-de-semana descansado e, no regresso ao trabalho na segunda-feira, reavaliá-lo e avançar, ou não, para o exame ecográfico. É que o perigo deste tipo de lesões vem precisamente das recidivas que, a acontecer, obrigam a paragens maiores.
 

Kieszec faz exame


Pawel Kieszec inicia, na próxima semana, uma nova etapa no seu programa de recuperação da intervenção cirúrgica a que foi sujeito em Março ao pulso na mão direita. Único jogador dos que iniciaram o estágio em Billerbeck que não competiu, o guardião polaco seguiu um padrão de treino que quase sempre coincidiu com os restantes, mas nunca trabalhou a defesa, por exemplo, a remates. Na próxima semana deverá ser sujeito a uma exame radiológico para avaliar a situação em que se encontra o pulso, numa avaliação que, no limite, poderá até avançar para uma ressonância magnética, cuidando desta forma a equipa médica de colher toda a informação que permita, ou não, libertá-lo do trabalho condicionado.




Adeus a Billerbeck com treino ligeiro


Depois de ter passado a noite em Liège, a comitiva minhota ocupou parte da manhã de ontem a cumprir a viagem de 250 quilómetros que liga a cidade belga a Billerbeck, razão pela qual os jogadores só a meio da tarde compareceram no centro de treinos para a derradeira sessão de trabalho. Num ambiente de grande descontracção, Jorge Costa optou por fazer uma gestão do esforço dos atletas envolvidos de início no jogo com o Standard, afastando-os de um segundo grupo logo que foi concluído o aquecimento. Assim, enquanto o grupo mais numeroso trabalhou a circulação de bola, os titulares entregaram-se a jogos de futvólei, terminando o seu dia de trabalho no instante em que os companheiros evoluíam numa peladinha sem guarda-redes. Pouco tempo depois, as saudades de casa ficaram mais próximas do fim, com o técnico a dar por concluída a derradeira sessão de trabalho em solo alemão, com alguns jogadores a sorrirem ao comentário já faltava menos de 24 horas para estarem de novo em casa.

 
Catari Yasser Hussain gostou do sistema


Encantado com a nova equipa, Yasser Hussain saboreou deliciado cada minuto dos 15 que Jorge Costa lhe concedeu frente ao Standard Liège. O catari actuou sobre os flancos e mostrou-se disponível para uma missão idêntica. "Joguei nos dois lados e não tive qualquer problema, pois adapto-me bem a qualquer posição do ataque. Não é uma questão que me preocupe. O que me interessa é jogar, mas julgo que me adapto bem ao sistema da equipa. Tenho sempre a possibilidade de trocar de flanco em qualquer fase de um jogo", avaliou, não poupando elogios aos companheiros. "O Braga tem uma grande equipa e pratica bom futebol", argumentou.

 
Preud'Homme disse tudo


Em claro contraste com vários jogadores do Standard Liège, Michel Preud'Homme aceitou com desportivismo a última vitória do Braga. Sempre atento ao futebol português, o treinador já esperava um adversário poderoso, "muito próximo dos três grandes", mas os avisos que lançou no balneário de pouco valeram. "Disse-lhes que iríamos defrontar uma equipa muito forte. Sabem jogar em bloco, criando fases muito perigosas para os adversários. Foi o que aconteceu no relvado", suspirou.

 
Regresso a Portugal


O estágio em Billerbeck terminou ontem, com o treino vespertino, sendo que hoje de manhã a comitiva abandona a unidade hoteleira que os acolheu nos últimos 12 dias, rumo a Amesterdão, na Holanda, de onde o jogadores viajarão, ao início da tarde, rumo ao Porto. A chegada está prevista para as 16h00, mas só no domingo haverá direito a folga para o plantel.



"Revólveres" arsenalistas vão do calibre 38 ao 46


Fotografadas a preto e branco, são poucas as chuteiras de futebol que se salvam. São insípidas, não têm alma, parecem todas iguais, como se tivessem saído da mesma máquina e pertencessem ao mesmo dono. Levam pitons que fazem lembrar réplicas de camas de pregos para "faquires", não condizem com fatos e gravatas, destinam-se somente a campos relvados ou pelados e, por razões óbvias, jamais devem ser utilizadas em soalhos de madeira envernizada. Pela sua natureza, deveriam figurar no modesto reino do calçado de trabalho, onde constam as famosas botas de borracha e as de biqueira de aço, entre outras, mas há muito que ganharam o estatuto de ícones do futebol, por serem tão estimadas pelos seus "utilizadores-proprietários" e terem conquistado uma cota de mercado significativa, que arrasta atrás de si uma verdadeira legião de marcas desportivas. Entre os tamanhos 38 de João Pinto e o 45/46 de Jair Baylón, salpicados por curiosidades e algumas históricas secretas, o fenómeno é bem visível na equipa do Braga. Não há arsenalista que não dê a devida importância ao seu calçado e a devoção chega a ser tanta que até é possível encontrar botas personalizadas, com os nomes dos próprios artistas ou respectivos filhos de Paulo Santos, Madrid, Frechaut e Vandinho.
Em média, cada jogador possui três pares, mas há quem se possa dar ao luxo de quase poder calçar um por cada dia da semana. É o que sucede com o central peruano Alberto Rodriguez, que acrescentou mais três pares de chuteiras aos dois que já estavam à sua espera na Alemanha, quando se juntou à equipa no estágio em Billerbeck. Homem prevenido!
Adidas, Nike e Lotto são os principais fornecedores da equipa e pode mesmo dizer-se que cada marca conseguiu fidelizar grupos consideráveis de jogadores, ao abrigo, nalguns casos, de contratos promocionais. No entanto, são vários os que preferem a diversidade - Roberto Brum, Luís Filipe, Castanheira, Bruno Tiago, Baylón, Anílton Júnior, Ricardo e Philco, sendo igualmente curioso o facto de o espanhol Dani Mallo ser fiel aos espanhóis da Kelme. Quanto às cores, predominam o preto e o branco, que acabam por dar mais impacto às chuteiras amarelas de Castanheira, às prateadas de Roberto Brum e às verdes fluorescentes dos jovens Orlando e Stélvio. Sempre mais metido na lama do que na relva, o guarda-redes Paulo Santos ganha sempre no campeonato das botas que duram mais tempo a ser limpas (15 minutos), mas é João Pinto que mais vezes troca de chuteiras numa só época, apesar de calçar o tamanho mais pequeno. E tudo por uma questão de absoluta necessidade, pois não há nada a fazer quando o camisola 10 rompe o cabedal de tanto fintar e chutar...

 
Marcas e tamanhos


Adidas

João Pinto (38)
Frechaut (43,5)
Hussain (42)
Madrid (43)
César Peixoto (43,5)

Nike

Rodriguez (44)
Kazeem (42)
Stélvio (44)
Davide (42,5)
Orlando (44,5)
Lenny (42)

Lotto

Vandinho (42)
Wender (42,5)
Carlos Fernandes (43)
Zé Manel (41)

Umbro

João Tomás (44)
Kieszek (44,5)
Paulo Jorge (44)

Kelme

Dani Mallo (43)

Uhlsport

Paulo Santos (44)

Indefinidos

Roberto Brum (42)
Luís Filipe (42,5)
Castanheira (39)
Bruno Tiago (42)
Baylón (45/46)
Anílton Júnior (43)
Ricardo (43)
Philco (42)
 
Óleo queimado e vaselina são anti-derrapantes

Quando chega a hora de limpar as chuteiras, Joca (Joaquim Vieira), Zé dos Truques (José Carlos) e Manuel Félix (ficou em Portugal) não têm mãos a medir. A montanha de botas chega a assustar, mas ao fim do dia elas ficam sempre devidamente limpas e engraxadas, a reluzir, prontas para o massacre do dia seguinte. É um trabalho duro, que exige alguma arte e paciência, e Joca fala dele com orgulho, enquanto recorda, por entre risadas, dois episódios verdadeiramente bizarros: quando teve de substituir os pitons de todas as chuteiras correr, a apenas 20 minutos do começo de um jogo; e quando um treinador conhecido (já lá não está) lhe disse para colocar óleo queimado de automóveis e vaselina no calçado dos jogadores de modo a facilitar a aderência para um jogo que seria disputado com muita chuva. "A verdade é que deu resultado, porque ganhámos. O pior foi limpar depois aquilo tudo", conta.



In O JOGO



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nandes

#1



"O título é impossível"


Jorge Costa coloca totalmente de parte a candidatura ao título. Contudo o timoneiro dos minhotos considera que conquistar um troféu seria "a cereja no topo do bolo" no crescimento dos bracarenses.




O técnico arsenalista coloca de parte um assalto ao título nacional, contudo para Jorge Costa e, em face ao crescimento sustentado do emblema minhota a conquista de um troféu é bastante desejada...

Este Sp. Braga vai ser candidato ao título, com a cultura de vitória que está a ser incutida?

É impossível da minha parte assumir um objectivo tão elevado como esse. Mentalidade de vitória sempre. Entrar em todos os jogos para os vencer sem dúvidas.

É o ponto de partida para um futuro candidato?

Neste momento estou entusiasmado com os jogadores, com o trabalho que têm vindo a desenvolver. Sinto que a equipa está a crescer, estamos longe daquilo que queremos e podemos vir a fazer, mas estou entusiasmado porque vejo que tenho um grupo unido e belíssimo, o que me deixa feliz e ansioso que comecem os jogos a sério.

Olha-se para o que o Sp. Braga tem feito e parece que estão cá os ingredientes todos?

O objectivo é cada vez mais aproximar-nos dos grandes. Temos um caminho longo para percorrer e que não se é uma equipa grande de um momento para o outro. Temos que ir com calma, passo a passo e os passos têm sido dados na direcção certa. Falta muito, mas podemos crescer.

A conquista de um troféu é distinta?

Falar em campeonato é complicado. É uma prova de regularidade e esse não é de maneira alguma a nossa meta. Pelo o que o clube  tem crescido, pelo plantel que tem, pela ambição que há, este será provavelmente o ano em que conquistar um título se torne na cereja no topo do bolo.

Chegar à Liga dos Campeões seria uma espécie de título?

É evidente que uma presença na Liga dos Campeões é algo que seria histórico para o Sp. Braga, mas quem fica para a história é quem ganha títulos. O Sp. Braga pode ir um ano à Liga dos Campeões e no ano seguinte fazer melhor. É certo que entraríamos para a história mas no ano seguinte já se esqueciam. Ficam para a história os títulos e seria óptimo conseguir um título este ano.

Se a Liga é impossível, as outras são possíveis?

Se calhar por culpa nossa, e ainda bem, neste momento as expectativas estão muito elevadas. Temos que ter consciência que temos um bom plantel, estamos no caminho certo, mas não podemos, de maneira nenhuma, entrar em euforias. Estamos bem, a crescer, mas ainda nos falta muito e temos que continuar a trabalhar. Não se pode exigir seja o que for a estes jogadores, a não ser o lutar em todos os jogos pela vitória.


"Por minha vontade ficava com todos"

O plantel vai receber alguns retoques. Jorge Costa pretende no máximo 26 elementos no grupo de trabalho, que ainda deve receber um avançado.

A equipa está mais equilibrada? Falta alguma peça?

Estou contentíssimo com todos, sem excepção.

Quantos vão ser dispensados?

A palavra dispensas é complicada. Por minha vontade ficava com todos, porque estou contente com todos eles. Dispensar? Nenhum vai ser dispensado. Agora, para o bem do Sp. Braga em termos de treino essencialmente e também para esses jogadores vai acontecer um reajustamento do plantel. O único objectivo é o Sp. Braga e os jogadores ficarem a ganhar com isso. Temos quatro guarda-redes. Sem esses, ficam 22/23 jogadores de campo no máximo.

Um plantel que vai ser ainda reforçado com mais um avançado?

Neste momento não me parece. Sendo que, e parecem palavras do presidente, a ser uma mais-valia, o Sp. Braga está disponível para receber qualquer bom jogador. Se for realmente uma mais-valia, porque para entrar neste plantel tem que ser realmente uma mais-valia.

Já deu para perceber que já há um onze base para a primeira jornada?

Ainda é cedo. Estamos a trabalhar, a ver algumas alternativas. Até ao primeiro jogo oficial muita coisa vai acontecer naturalmente, por isso ainda é cedo para estar a definir o onze base.

Que análise faz dos três grandes para esta época?

Não vou falar sobre os três grandes, nem sobre as outras equipas que podem chegar lá. As minhas preocupações, no bom sentido, são apenas o Sp. Braga.

É bom começar contra o FC Porto?

É bom começar a ganhar. É bom entrar com o pé direito. Calhou-nos o FC Porto e portanto vamos ter que estar preparados para no primeiro jogo estarmos no nosso melhor, porque só se estivermos no nosso melhor é que iremos conseguir aquilo que queremos que é a vitória.



In Correio do Minho




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Falta mais um avançado para completar o plantel



Ultrapassado o teste de anteontem com o Standard de Liège, o Braga cumpriu ontem o último dia do estágio na Alemanha, já que o regresso a Portugal está marcado para hoje ao início da tarde. Os 12 dias passados em Billerbeck, com passagens pela Holanda, Luxemburgo e Bélgica, e as cinco vitórias conseguidas nas partidas com o Marl Huls (3-2), Hammer (2-0), NEC (2-1), Jeunesse Esch(2-0) e Standard (2-1), permitiram a Jorge Costa avaliar a qualidade da equipa que tem entre mãos, embora seja certo que ainda falta contratar um avançado para que o plantel fique completo.

O provável empréstimo do jovem Philco a outro clube abre espaço à entrada de outro dianteiro no plantel, capaz de fazer concorrência ao regressado João Tomás (esteve em bom plano no estágio, com quatro golos marcados ) e ao peruano Jair Baylón. De resto, a equipa bracarense parece ter boas soluções para todas as posições, tendo também ficado definida a esperada saída de Davide, que vai jogar na Naval nas próximas três épocas.

A lesão sofrida por Paulo Santos, cuja exacta gravidade ainda está por esclarecer, mas que deverá afastar o guarda-redes dos treinos nas próximas semanas, ditou a continuidade no plantel do espanhol Dani Mallo, até porque o polaco Pawel Kieszek também está com problemas físicos. O jogo de anteontem em Liège assinalou a estreia promissora de Hussain Yasser, que mostrou ser uma alternativa válida a João Pinto, outro dos destaque do estágio, pela excelente forma física que continua a demonstrar.

O regresso a Portugal marcará uma nova fase da pré-temporada, que tem mais três jogos particulares já marcados, o primeiro amanhã (21 horas), no estádio do Gil Vicente. No dia 4 de Agosto, os minhotos deslocam-se a Londres para defrontar o Charlton, e no dia 10 jogam em Espanha com o Villarreal.



In JN



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ATÉ UM DIA DESTES PESSOAL.................................................  VOU DE FÉRIAS (mas por pouco tempo :-\ >:()!!!!!!!!!!





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