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Campeonato português ou...

Started by Zé, 13 de May de 2007, 13:06

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4338

para mim está =, campeonato pouco disputado (apenas pelos 3 grandes rumo aos titulos) e cm arbitragens que sao ridiculas...

zebraga1985

A grande diferença para mim esta época foi haver menos equipas a apostar só no anti-jogo... Equipas que ate estavam em situação de descer como o Setubal nunca deixaram de apostar no futebol ofensivo.
De resto a ter havido melhorias foram muito pequenas...
Menos internet, mais estádio...

O futebol é no estádio e não no PC

#42
Quote from: merelim on 15 de May de 2007, 19:58
No geral estou de acordo com o Pedro Ribeiro. Parece-me mais ou menos obvio que teriam mais a beneficiar os clubes médios e pequenos que se conseguissem manter na primeira liga do que propriamente os "grandes" uma vez que um aumento de receitas na ordem de 4/6 milhões de Euros de receitas num clube grande não fariam muito efeito (duvido que conseguissem um aumento de receitas superior a isso) enquanto o aumento de 2 milhões a um clube pequeno faria com certeza uma diferença maior.
Como demonstrei anteriormente, os "grandes", com a redução, teiam um aumento maior que os clubes ditos pequenos. Num cenário hipotético, se estes tivessem a mesmo percentagem de aumento de receitas(100%) repito novamente os números OFICIAIS que coloquei anterio0rmente.:
Clubes pequenos habitualmente gastam habitualmente nos plantéis:+/-2 milhões de euros.
Clubes de média dimensão gastam habitualmente entre: 4 e 7 milhões.
Clubes de grande dimensão gastam habitualmente: mais de 20 milhões.

se os clubes  conseguissem um aumento de 100%( %- para explicar melhor) isso significaria um orçamento de:

-clubes de pequena dimensão- 4 milhões.
-clubes de média dimensão- 10 milhões(méia simples)
-clubes de grande dimensão- + 40 milhões.

Podes constatar que o aumento nominal do aumento da receitas dos grandes seria de 20 milhões, enquanto nos clubes ditos pequenos o aumento nominal da receita seria de 2 milhões.
Peço para refletirem nestes números. Se no actual cenário, a diferença nominal é de 18 milhões de euros, com a redução de clubes, a diferença seria de 36 milhões de euros.
Como repetidamente tenho dito, a redução agravaria o fosso entre os grandes e os ditos pequenos.


A minha dúvida em relação à redução de clubes não está na superliga pois o aumento da competitividade na superliga parece-me obvio (mais dinheiro implica melhores equipas, melhores jogadores e provavelmente equipas portuguesas mais competitivas na UEFA). O problema está no facto de o fosso entre primeira e segunda liga aumentar consideravelmente pois a meu ver o aumento de receitas na segunda liga seria nulo ou muito próximo disso. A médio prazo duvido que esta redução fosse boa para o futebol português no seu todo. A única hipótese de esta redução ser boa a nível geral para o futebol português seria com uma lei onde uma percentagem (uns 30%) das receitas da TV fossem distribuídas pelos clubes da segunda liga.

Uma coisa parece certa reduzir para 16 não parece ser solução (reduziu com certeza as receitas dos clubes devido à diminuição do número de jogos). Ou se reduz para 10/12 para permitir mais jogos ou então mais vale voltar às 18.

Força Gverreiros

Olho Vivo

Zé,

Desculpa, mas não respondeste aos meus argumentos. Admito que apesar de ter escrito longamente não me tenha feito perceber. Não podes analisar os números em termos absolutos, mas em termos relativos...
Por outro lado considero os teus números errados, como expus. Não acredito que as receitas cresçam na mesma proporção para os diversos clubes. Parece-me que crescerão mais em termos percentuais nos clubes mais pequenos. Para além disso, o que mais 20% de receitas acrescenta a um clube pequeno representa mais (em termos de acréscimo de valor desportivo do plantel) do que um acréscimo de 20% num clube maior (independentemente de em termos de valor absoluto o aumento de receitas num clube grande ser certamente muito superior). Procurei explicar isso no meu texto (admito que "chato e longo"). Pela tua resposta, não me parece que o tenhas percebido.

Abraço,

Pedro

Pedro-SCB

Neste momento o campeonato portugues está divido em 3 partes:

- os chamados 3 "g"
- os k lutam pela taça UEFA
- os k lutam pela permanencia

Isto não devia acontecer...devia d ser 1 campeonato mais equilibrado. >:( >:( >:(
Há grandes "poços" entre as varias partes...

:o :o :o ??? ??? ??? >:( >:( >:(

Quote from: Pedro Ribeiro on 28 de May de 2007, 22:11
Zé,

Desculpa, mas não respondeste aos meus argumentos. Admito que apesar de ter escrito longamente não me tenha feito perceber. Não podes analisar os números em termos absolutos, mas em termos relativos...
Por outro lado considero os teus números errados, como expus. Não acredito que as receitas cresçam na mesma proporção para os diversos clubes. Parece-me que crescerão mais em termos percentuais nos clubes mais pequenos.
Como te disse, e repito, a DELOITTE preconiza um aumento de receita na ordem dos 70% para os clubes ditos "grandes" e um aumento menor, repito, MENOR, para os outros clubes. Se a ti parece-te que os clubes pequenos terão uma receita maior... que posso dizer? Tudo bem!
Para além disso, o que mais 20% de receitas acrescenta a um clube pequeno representa mais (em termos de acréscimo de valor desportivo do plantel) do que um acréscimo de 20% num clube maior (independentemente de em termos de valor absoluto o aumento de receitas num clube grande ser certamente muito superior). Procurei explicar isso no meu texto (admito que "chato e longo"). Pela tua resposta, não me parece que o tenhas percebido.
Percebi perfeitamente Pedro, e em certa medida concordo. Clubes como o SCB poderiam dar maior utilidade a 5 milhões que um clube grande daria a 10 milhões. Disse em certa medida se os números fossem estes( 5 e 10 milhões). a questão é que se o SCB consegue 5 milhões, os ditos grandes conseguirão, não 10, mas 20 milhões. Ora com mais 15 milhões para gastar que o SCB, eles podem contratar melhores jogadores e mesmo "SECAR" o mercado.

Abraço,

Pedro

Não pretendo abordar especificamente o que é melhor para o clube X ou o clube Y. Pretendo sim abordar o que é melhor para o futebol português.
Respeito a tua opinião e reconheço que num cenário d 10 equipas a 4 voltas, clubes como o SCB poderão tirar dividendos. Não tenho dúvidas que tal cnário seria uma espécie de "elitização" do futebol português e quem tem unhas tocaria viola... quem não tivesse, desceria de divisão.
Levanto as seguintes questões:
Com a redução, acabariam os ordenados em atraso?
Com a redução, a competitividade aumentaria?
Com a redução, haveria mais equipas a lutar pelo título?
Com a redução, o nível do futebol seria melhor?

São perguntas que respondo "não".
Poderás ter opinião contrária, tudo bem! só tenho que a respeitar!

C


Força Gverreiros

Olho Vivo

#46
Zé,

Não tinha percebido que os teus números eram os números apresentados pela Deloitte. Não conheço o estudo e portanto não me vou pronunciar sobre a sua bondade. Contudo, não creio que um campeonato com um menor número de clubes proporcione aos maiores clubes um acréscimo relativo de receitas comparativamente maior ao que registariam os clubes mais pequenos. Já expliquei o porquê desta minha convicção e julgo terem ficado claras essas razões. Grande parte das nossas divergências partem desta diferença. Embora não só, uma vez que, como em parte aceitas, ainda que a repartição dos ganhos fosse igual (em termos relativos), a sua potencial tradução em termos de gestão corrente seria bem mais significativa nos clubes mais pequenos, nomeadamente ao nível das possibilidades que se abrem quanto à qualidade do plantel.


Quote from: Zé on 28 de May de 2007, 22:37
Com a redução, acabariam os ordenados em atraso?
Com a redução, a competitividade aumentaria?
Com a redução, haveria mais equipas a lutar pelo título?
Com a redução, o nível do futebol seria melhor?

São perguntas que respondo "não".

Como já havia referido, a redução do número de equipas não é uma panaceia para o futebol português. No entanto, em relação a algumas questões que colocas, há que ter em atenção que modelo de campeonato se pretende implementar. Eu como já deixei claro preferia um campeonato a 14, seguido de play-off/play-out em sistema todos-contra-todos com as equipas a partirem para a fase final com metade dos pontos acumulados na fase regular (um pouco como sucede no campeonato nacional de hóquei em patins).
Penso que pelo menos a curto/médio prazo a qualidade dos plantéis seria globalmente superior e com isso potencialmente o nível futebolístico das equipas seria melhorado. Claro que a qualidade futebolística não depende apenas do nível dos plantéis. Mas com melhores ovos poder-se-ão fazer melhores omoletas.
Penso que, com isto, a competitividade será potencialmente melhorada. Se é suficiente para ter mais que três equipas a lutar pelo título? Se calhar não, pelo menos de forma regular. Porque os motivos para a desigualdade gritante entre os três metralhas são demasiado profundos para serem eliminados pela redução do número de clubes. Poderá apenas ter menor expressão nos campos mas existirá sempre.
Quanto aos salários em atraso, é óbvio que esse é um problema de gestão que pode ser combatido de outras formas. Contudo, deve ser dito que a redução do número de clubes na Liga induzirá um aumento de receitas que retira argumentos àqueles que sistematicamente não cumprem, tornando mais facilmente defensável a imposição de normas mais duras que tornem o rigor económico-financeiro um imperativo das competições.
Tal como as coisas estão, com o nível de receitas correntes que os nossos clubes em média têm continuaremos a assistir a situações caricatas que colocam a nu a nossa fragilidade económica face a clubes de Ligas de expressão menor: quantos jogadores saíram para a Roménia ou para o Chipre nos últimos tempos? Como é possível que por exemplo um jogador da qualidade de Tony (ex-Estrela da Amadora) saia para o estrangeiro... por 60 mil euros!? Não é possível ter um futebol minimamente competitivo e "limpo" com clubes com esta massa crítica...

Abraço!

Olho Vivo

A propósito da arquitectura dos campeonatos, aqui fica o exemplo do basquetebol:


Alargamento à vista na Liga profissional

NOVA FÓRMULA COMPETITIVA TROUXE MAIS PÚBLICO

O jogo que decidiu o campeão nacional da época 2006/2007 atingiu os 22,2% de share, na transmissão da RTP2, alcançando o número recorde de 410.000 espectadores e fixando-se como o 2.º canal mais visto em Portugal durante a fase decisiva do encontro.

Este foi, para o presidente da LCB, Paulo Mamede, a grande vitória da competição profissional, uma vez que constitui um dos seus principais objectivos. "O êxito de uma Liga profissional mede-se pela capacidade em conseguir angariar mais público nos pavilhões e espectadores na televisão. A aposta na nova fórmula competitiva foi conseguida. A cota de mercado do basquetebol subiu, com resultados bastante positivos", disse Paulo Mamede.

A próxima edição do Campeonato da Liga pode contemplar um maior número de equipas participantes. Pelo menos é essa a esperança do líder da LCB, Paulo Mamede.

"Esta edição, não tendo o número ideal, que para nós será de 10 a 12 equipas, foi excelente. Pelo facto de haver, apenas, nove clubes, a prova revelou-se mais equilibrada e competitiva. Ainda não existem dados concretos, até porque o prazo para inscrição dos clubes que não participaram no campeonato ainda não abriu, mas há boas perspectivas para alargar a Liga na próxima temporada. Há clubes interessados em inscrever-se para primeira vez e outros em regressar", adiantou Paulo Mamede sem referir nomes, embora Vitória de Guimarães e Sampaense (Proliga) e Oliveirense poderão ser os candidatos.

Caso se confirme o aumento do número de equipas participantes na Liga profissional, o sistema competitivo será alterado, acabando com a fase regular a quatro voltas. Certo está o sistema de playoff. "Vai manter-se nos mesmos moldes com a final a sete jogos", disse o presidente da LCB que deixa um anseio.

(...)

"Esta foi a melhor época da Liga Profissional, em que a competição saiu valorizada. O campeonato a quatro voltas só trouxe vantagens porque o público quer ver jogos e menos treinos. Caminhámos no trilho certo para o basquetebol nacional se afirmar. Só receio é que os dirigentes não acompanhem esta revolução que se pretende atingir. A Liga deve preocupar-se com projectos credíveis e não em termos de quantidade de equipas como, aliás, ficou demonstrado", sublinhou o técnico [da Ovarense, Luís Magalhães] .

in Record