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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

rtp.pt

Artur Jorge prevê equilíbrio com o Sporting, mas quer vencer

"É um jogo que perspetivo que possa ser equilibrado. Vão estar duas boas equipas em confronto, com ambições altas para a próxima temporada. Temos respeito pelo Sporting, sabemos da sua valia, mas temos noção do que podemos fazer, esse é o nosso foco, saber o que podemos fazer enquanto equipa. Vamos procurar ganhar o jogo, como em todos os jogos da temporada", disse, na conferência de imprensa de antevisão da partida.

Para a receção aos `leões`, Artur Jorge terá o plantel todo disponível: "Estamos na máxima força, a equipa vai depender das minhas opções e decisões para poder atacar o jogo e vencer".

Na véspera, o treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, incluiu o Sporting de Braga no lote de equipas candidatas ao título e o próprio Artur Jorge, em recente entrevista televisiva, disse ambicionar um lugar no pódio. Hoje, contudo, e confrontado com a afirmação do técnico dos `dragões`, foi cauteloso nas metas a atingir.

"Vamos ser seguramente uma equipa ambiciosa ao longo o campeonato. Parece-me prematuro, nesta altura, determinar metas para o que queremos atingir, temos é que ser competitivos e competentes em todos os jogos para atingir o objetivo que temos internamente", disse.

O técnico falou ainda sobre os quatro reforços assegurados para a nova temporada: o lateral direito espanhol Victor Gómez (emprestado pelo Espanyol de Barcelona), o defesa central francês Niakaté (emprestado pelo Guincamp), o ponta-de-lança francês Banza (ex-Famalicão) e o extremo internacional mexicano Diego Lainez (emprestado pelo Bétis).

"São quatro reforços que eu próprio escolhi. Tive a oportunidade de ver muitos jogadores, foi-me facultada uma base de dados para percebermos que posições e jogadores queríamos. Acredito muito nesses quatro jogadores, têm uma margem de progressão muito interessante", avaliou.

Artur Jorge não quis pronunciar-se sobre a eventual saída de Ricardo Horta, que continua a ser apontado ao Benfica, depois de David Carmo ter rumado ao FC Porto, notando que apenas a transferência do defesa central era um "dado adquirido".

"Temos reforços para dotar a equipa de mais valias. Não sinto qualquer tipo de pressão, mas sinto uma equipa capaz de estar preparada de dar resposta para serem úteis durante a época", disse.

O treinador apostou na pré-época num esquema tático 4x4x2 e disse-se "satisfeito com a resposta e o rendimento da equipa".

"Aquilo que fizemos na pré-época foi importante para a assimilação das ideias que temos para a próxima temporada. Tivemos rendimento desportivo, assim como crescimento individual e coletivo. O que fizemos deixa-nos confortáveis, sem poder dizer que está tudo feito porque vamos precisar de ter uma resposta muito capaz e competente já na primeira jornada para podermos arrancar da forma como queremos", disse.

O treinador destacou ainda a "grande comunhão" sentida entre os adeptos e a equipa no recente evento `SC Braga Day`, realizado no centro da cidade.

"Foi um momento de grande comunhão e festivo para todos nós. Não é, de todo, oportuno traçar metas e objetivos para a praça pública, mas é importante ter o apoio de todos os adeptos para sermos sempre e em cada jogo mais fortes, ambiciosos e determinados", salientou.

Sporting de Braga e Sporting defrontam-se a partir das 18:00 de domingo, no Estádio Municipal de Braga, em jogo da ronda inaugural do campeonato que será arbitrado por Manuel Oliveira, da Associação de Futebol do Porto.

em: https://www.rtp.pt/noticias/futebol-nacional/artur-jorge-preve-equilibrio-com-o-sporting-mas-quer-vencer_d1424705

Lipeste

#10481
zerozero.pt

Sporting visita Braga Capítulo I: o início escolhido a dedo
Miguel Amaral

Teste à pujança do leão e às reais intenções minhotas para o 2022/23. O sorteio ditou um SC Braga x Sporting como principal aperitivo da jornada inaugural da Liga Portugal bwin, com o desafio na cidade dos Arcebispos a não ter caráter decisivo, mas a servir de aferição forte a ambos os conjuntos. Venha a boa bola!

A partida marca o início de uma nova era no SC Braga. Homem da casa e com o ADN Gverreiro, Artur Jorge tem a missão de dar continuidade ao trabalho positivo que Carlos Carvalhal desenvolveu no Minho e na pré-época, com a notória aposta num sistema com quatro defesas, procurou dar o cunho pessoal a um plantel onde marcam presença vários atletas que já passaram pela sua mão.

Até ao momento, os Arsenalistas têm conseguido resistir ao assédio à sua principal figura, mas a probabilidade deste ser o último jogo de Ricardo Horta no Municipal com a camisola do SC Braga é elevada. Confirme-se ou não este cenário, o empenho e entrega do internacional português vão estar ao dispor dos seus companheiros, com o avançado a querer contribuir para uma entrada forte dos minhotos na Liga.

No lado do Sporting, a pré-época não dissipou dúvidas sobre a capacidade ofensiva dos leões, que produziram pouco neste aspeto nos testes de preparação. Amorim e a estrutura leonina resistem ao reforço da posição mais atacante, com as interrogações sobre a melhor forma de extrair todo o potencial de Pedro Gonçalves - motivado em recuperar a melhor forma - a também perdurarem.

Boas notícias para Rúben Amorim foram as recuperações de Adán - um pequeno milagre -  e Ugarte, que integram a convocatória. Trincão, o reforço mais badalado do defeso verde e branco, regressa à casa onde se fez jogador na estreia oficial pelo novo clube, que deposita grandes esperanças no seu rendimento.

Benfica e FC Porto já venceram, o que coloca um pouco de mais pressão nas equipas. São rivais diretos e assumidos do leão, mas em Braga a palavra pódio também se ouviu várias vezes durante este defeso...




Sabia que...by playmaker stats

É a 2.ª vez que as duas equipas se defrontam em Braga na 1.ª jornada da Liga Portugal bwin: em 1954/55, registou-se um empate a dois golos

Rúben Amorim reencontra o SC Braga, clube que orientou em 2019/20: ao serviço dos leões, venceu cinco dos seis jogos realizados frente aos bracarenses

O Sporting marcou três golos em cada um dos quatro últimos jogos

O Sporting marca fora de casa na Liga Portugal bwin há 23 jogos

Fora de casa, o Sporting venceu os cinco últimos jogos realizados na Liga Portugal bwin

Nos 15 últimos jogos realizados na Liga Portugal bwin, o Sporting só perdeu um

Nos 10 últimos jogos realizados na Liga Portugal bwin, o Sporting venceu nove

O Sporting venceu os quatro últimos jogos realizados na Liga Portugal bwin

Artur Jorge vai defrontar o Sporting pela 1.ª vez como treinador mas, enquanto jogador, foi adversário dos leões por 19 vezes, tendo apontado um golo, em 2002/03

O SC Braga venceu nas seis últimas vezes que realizou o 1.º jogo da Liga Portugal bwin em casa

O SC Braga venceu o 1.º jogo realizado na Liga Portugal bwin em três das quatro últimas épocas

Os três últimos jogos realizados pelo SC Braga em casa terminaram com o mesmo resultado: 1-0 para os bracarenses

O SC Braga venceu os quatro últimos jogos que realizou em casa

Manuel Fernandes é o goleador dos duelos entre SC Braga e Sporting, com 23 golos

A deslocação do Sporting a casa do SC Braga é, tradicionalmente, uma das mais difíceis dos leões: foram mais os jogos que não venceram (13 empates e 27 derrotas) do que os que ganharam (35 vitórias)

Os últimos 30 jogos entre as duas equipas realizados em Braga terminaram com triunfo de uma delas - o último empate registado no Minho nos jogos entre as duas equipas foi em 1993/94 (1-1)

Nos seis últimos jogos entre as duas equipas, o SC Braga só venceu um - precisamente o último, na época passada, no Estádio José de Alvalade (1-2)

O Sporting venceu em casa do SC Braga nas duas últimas épocas

SC Braga e Sporting CP já se defrontaram por 155 vezes, com vantagem dos leões, que somam 96 vitórias, contra 36 triunfos dos bracarenses

No Estádio Municipal de Braga, o Sporting CP apresenta vantagem nos duelos frente ao SC Braga: 35 vitórias em 75 jogos. A equipa minhota soma 27 triunfos.

Na Liga Portugal bwin , realizaram-se 132 jogos entre as duas equipas, com 30 vitórias do SC Braga, 19 empates e 83 triunfos do Sporting CP.

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=378543

Lipeste


Lipeste


Lipeste


Lipeste


Lipeste




Lipeste

#10489
zerozero.pt

Braga empata com o Sporting (3-3)

Daqueles que perduram na memória

Miguel Amaral

Um encontro que ninguém merecia perder, mas que deixa o leão com um sabor bastante amargo (3-3). O Sporting esteve por três vezes em vantagem na deslocação ao Minho, no entanto, revelou incapacidade para controlar o marcador perante um SC Braga muito agressivo e que fez por merecer este resultado, num fantástico jogo de futebol.

Algumas dores de cabeça para Amorim, com um Sporting menos consistente que o habitual no processo defensivo e a registar vários deslizes de concentração. Do lado Arsenalista a margem também é grande para melhorias, com a certeza de existir matéria de qualidade para ser trabalhada.

Emoções ao rubro!

É elevada a probabilidade dos melhores 45 minutos desta edição da Liga terem ficado já entregues. Golos, futebol de ataque e também vários erros marcaram a primeira parte no Minho, que deixou adeptos colados à ação e treinadores desesperados pelo descontrolo das equipas.

O 4x4x2 aposta de Artur Jorge, com Ricardo Horta e Iuri Medeiros nos flancos, já indiciava a vontade do SC Braga em envolver várias unidades no processo ofensivo. Contudo, os espaços apareciam para serem explorados e o Sporting foi capaz de aproveitar, muito pela capacidade de Matheus Nunes galgar terreno e descobrir companheiros.

Após um bom passe do internacional português, Pedro Porro ficou em posição bastante favorável para um cruzamento fácil e finalização de Pedro Gonçalves, que abriu o ativo. A resposta adversária não demorou a chegar e Ricardo Horta fez estragos quando apareceu mais no meio, desta vez a servir o golo do reforço Simon Banza. Era o início da loucura.

Num candidato a golo da época, o Sporting voltou ao comando do marcador. Matheus Nunes aguentou o choque e conduziu até zona de ataque, tendo depois capacidade para virar a bola de flanco com um grande passe. De primeira, num belo gesto, Nuno Santos apareceu e de forma ousada marcou um belo tento. Que início fantástico!

Algumas paragens tiveram o condão de acalmar os ânimos, mas, ainda assim, a bola continuou a rondar as balizas. Vitinha e Trincão - demorou a entrar no jogo - não conseguiram concretizar situações flagrantes e, numa fase em que o 1-2 parecia que ia chegar ao descanso, o SC Braga voltou a conseguir empatar.

Já depois de Artur Jorge ter sido obrigado a retirar Víctor Gómez devido a lesão muscular, mais um reforço teve uma estreia oficial abençoada na Pedreira. Livre lateral executado por Iuri Medeiros e cabeceamento certeiro de Sikou Niakaté, jovem que precisa de ser afinado, mas tem potencial para ser um caso sério. Igualdade justa ao descanso, sem nenhuma equipa capaz de controlar os acontecimentos.

Só podia acabar assim

No regresso dos balneários, foi o notória a intenção do Sporting em tentar acalmar o jogo com bola, enquanto o SC Braga ficou confortável na exploração do erro e de oportunidades em transição rápida. Amorim lançou St. Juste, Ugarte e Edwards ainda cedo no segundo tempo, na procura de mais dinâmica e frescura. Pedro Porro passou a ser mais solicitado e ficou ligado um lance que chegou a bater num poste do guardião Matheus.

O leão queria os três pontos e Amorim arriscou ao colocar Trincão a lateral no momento da entrada de Rochinha. O ex-Vitória SC acabou por ser mesmo figura e dos seus pés nasceu o lance do 2-3, ao entrar na área do SC Braga em condução e a cruzar ao segundo poste para o golo de Edwards. A parceria entre ambos voltou a fazer estragos, desta vez com a camisola verde e branca.

A vitória estava bem encaminhada para o Sporting, que, contudo, voltou a ser penalizado por baixar os índices de agressividade. Álvaro Djaló e Abel Ruiz, recém lançados por Artur Jorge, ficaram ligados tento final da partida, num desfecho que acaba por premiar o bom jogo e a crença Gverreira. Que seja o tónico para uma temporada repleta destes espetáculos!

https://twitter.com/playmaker_PT/status/1556356824936468481?t=y3Fuzi8_FmuJjg5YuDup5w&s=01




















em:
https://www.zerozero.pt/news.php?id=37875

Lipeste



Lipeste

bolanarede.pt

SC Braga 3-3 Sporting CP: Duelo histórico marca arranque do campeonato

A CRÓNICA: DUPLA SUBSTITUIÇÃO TARDIA VALE EMPATE AO SC BRAGA


O histórico entre estes clubes é inegável, sendo um dos maiores clássicos de Portugal. Desta vez, acabou por se realizar na primeira jornada para iniciar o campeonato da melhor maneira.

Por um lado, a estreia da nova era do Sporting Clube de Braga com Artur Jorge no comando e do outro, um Sporting liderado por Rúben Amorim que procurava entrar de pé direito no ano da possível reconquista do título.

Depois de um pontapé de livre lateral afastado pela defesa dos minhotos, a equipa do Sporting conseguiu recuperar a bola e após um passe brilhante de Matheus Nunes, Pedro Porro conseguiu entrar na grande área e encontrar Pedro Gonçalves, que concluiu a jogada ao inaugurar o marcador.

Os minhotos não demoraram muito para dar uma resposta. Já no minuto 14, o capitão Ricardo Horta encontrou um buraco na linha defensiva dos leões e consequentemente Simon Banza dominou e colocou o esférico para além do esforço de Adán. Estava assim feito o empate do encontro, 1-1.

Se o encontro já se começava a tornar eletrizante, ainda mais se tornou dois minutos depois. Matheus Nunes teve um papel importante no primeiro golo e voltou a ter novamente, desta vez a encontrar Nuno Santos na entrada da área que, de maneira surpreendente, desferiu um remate potente para o fundo das redes sem qualquer hipótese para a defesa de Matheus.

Saltando para o minuto 34, após uma combinação entre Ricardo Horta e Banza, os bracarenses empataram o jogo, porém, Banza estava ligeiramente adiantado e viu o que seria o segundo golo ser anulado.

O fora de jogo abalou os adeptos da equipa da casa, todavia, a desfeita seria corrigida após um passe de régua e esquadro de Nuno Sequeira para a cabeça de Niakaté e o central, não vacilou. O SC Braga empata o encontro novamente, desta vez no cair da primeira parte.

Na segunda parte, os minhotos entraram de forma mais compacta defensivamente e forçaram Rúben Amorim a fazer três substituições no minuto 60. Pouco depois, o novo ataque sportinguista ia conquistar uma grande penalidade. Contudo,
com acesso ao VAR, declararam que não havia motivo.

Rúben Amorim voltou a fazer uma substituição para a equipa se tornar mais ofensiva e acabou por resultar. No minuto 83, Rochinha acabado de entrar iria colocar a bola nos pés de Edwards para fazer o 2-3.

O golo de Edwards silenciava os adeptos minhotos, mas após uma dupla substituição de ouro, Álvaro Djaló e Abel Ruiz entraram no minuto 84 e um assistiu o outro para empatar a partida no cair do pano.

Terminava assim um dos melhores jogos dos últimos anos da Liga, que sem dúvida fará parte dos livros de história.

A FIGURA

Artur Jorge –
O técnico esteve muito bem nas substituições feitas durante o jogo que permitiram um grande jogo no arranque da temporada, nomeadamente Abel Ruíz e Alvaro Djaló, na qual o primeiro acabou por fazer o terceiro golo. Na estreia ao comando dos arsenalistas, Artur Jorge teve uma atitude positiva e mostrou que os guerreiros estão pronto para a nova temporada.

O FORA DE JOGO 

Matheus –
A exibição do guardião minhoto acabou por não ser a melhor, sofrendo os três golos sem grande oposição, com destaque pela negativa no chapéu que sofreu de Nuno Santos entre algumas abordagens menos apropriadas e saídas com bola.

ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

Na sua nova era como treinador principal, Artur Jorge apostou na formação 4-4-2 para o primeiro jogo da temporada e colocou três reforços a jogar de início: Victor Gomez, Niakaté e Banza. O jovem central ex-Metz, que marcou o segundo golo, acompanhou Tormena na linha defensiva bracarense. Al Musrati, tal como na época passada, assumiu os desenhos ofensivos arsenalistas, a receber a bola muitas vezes entre os centrais. André Horta surgiu mais solto e ofensivo, a apoiar Vitinha e Banza na frente. As opções de chegar à baliza ora passaram pela zona central, colocando em Banza ou em Vitinha, ora passava pelas alas.

Na segunda parte, os guerreiros do minho defenderam mais fechados, dificultando o crescimento leonino. Conseguiu também crescer mais no terreno e ter mais oportunidades de aniquilar as redes adversárias,  num ambiente frenético que era fundamental. O grande cauda ofensivo arsenalista na segunda parte e as ameaças constantes à baliza leonina, acabaram por resultar no empate.

11 INICIAIS E PONTUAÇÕES

Matheus (4)

Victor Gomez (5)

Tormena (7)

Niakaté (7)

Sequeira (7)

Al Musrati (7)

André Horta (6)

Ricardo Horta (7)

Banza (8)

Iuri Medeiros (6)

Vitinha (6)

SUBS UTILIZADOS

Fabiano (7)

Rodrigo Gomes (6)

Abel Ruiz (7)

Alvaro Djaló (5)

ANÁLISE TÁTICA – SPORTING CP

Na procura pela conquista do título, Rúben Amorim começa a nova temporada com um 3-4-3. Depois da confirmação da convocatória de Adán, na antevisão, foi mesmo titular. Os reforços Morita e Trincão saltaram para o onze. Morita e Matheus Nunes foram quem lideraram o meio campo, com o brasileiro a ser mais ofensivo e o japonês a ficar mais por trás. O Sporting procurou muitas vezes arranjar espaços livres na ambição do golo. Assim surgiram os dois primeiros golos. Nuno Santos e Pedro Porro eram opções muito procuradas. Surgiam abertos nas alas e garantiam a largura, e eram muitas vezes importantes nas ameaças leoninas.

Na segunda parte, o Braga defendia mais fechado e o Sporting jogava com mais calma, e tinha vida mais difícil. Rúben Amorim apostou em três alterações de uma assentada para mudar o rumo do jogo. A progressão era visível, com Edwards a desequilibrar muito e Ugarte a responder de forma positiva. Na transição defensiva, Nuno Santos e Pedro Porro ajudavam os três centrais. De destacar também a exibição de Adán. O experiente leonino, depois de vir de lesão, travou grande parte das ameaças arsenalistas.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Adán (7)

Matheus Reis (6)

Coates (7)

Gonçalo Inácio (5)

Morita (6)

Matheus Nunes

Nuno Santos (7)

Pedro Porro (8)

Trincão (7)

Paulinho (6)

Pedro Gonçalves (6)

SUBS UTILIZADOS

St. Juste (6)

Ugarte (6)

Edwards (7)

Rochinha (5)

Esgaio (5)

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

Sporting CP

BnR:
Na segunda parte teve uma abordagem um bocado mais ofensiva, ao tirar Paulinho e colocar Marcus Edwards e Rochinha, e pouco tempo depois surgiu até o terceiro golo da equipa. Depois disso acabou por sofrer o terceiro golo por parte do Braga, diria que foi pela abordagem que tomou ou sente que a equipa poderia ter feito outra coisa para evitar o golo do empate?

Rúben Amorim: É a tal coisa. O que nós fizemos foi buscar o terceiro golo, voltamos a colocar um lateral, não baixamos a equipa, queríamos e temos de ganhar. Estar empatado para nós é perder pontos. Não foi por isso, foi uma tentativa de não sofrer tanto por aquele lado, repor a nossa linha defensiva a que estamos mais habituados e, portanto, claramente que se pode fazer essa observação. Se tivéssemos um jogador mais avançado, se calhar pressionava mais, eu não acredito nisso, porque eu faço uma avaliação mais global e sei que isto pode acontecer, não devia acontecer mas a ideia foi apostar enquanto estamos a ganhar, faltavam cerca de 3 minutos para os 90 quando sofremos o golo, estávamos a tentar fechar a equipa é a procura de ganhar o jogo, como fizemos dezenas de vezes principalmente no primeiro ano. Faltou-nos a estrelinha que tanto vocês falaram.

SC Braga

BnR:
Na conferência de imprensa de antevisão, revelou que o desempenho da pré-epoca deixou a equipa confortável. Realmente demonstrou uma grande atitude frente ao Sporting. Acha que o facto de ter esta atitude, frente a uma equipa como o sporting, provoca já um maior conforto e confiança para a temporada?

Artur Jorge: Não entendam por aquilo que eu costumo dizer, que estou completamente satisfeito ou que para mim foi o melhor resultado do mundo. Não digo que estou satisfeito com aquilo que foi a prestação da equipa, mas quero mais. Aliás queria ganhar o jogo, fizemos tudo para poder tentar ganhar o jogo, e esse é que é o conforto. Isso de ter os jogadores que trabalham diariamente dentro destes padrões de qualidade e exigência.

em:
https://bolanarede.pt/nacional/sc-braga-3-3-sporting-cp-duelo-historico-marca-arranque-do-campeonato/

Lipeste

#10493
desporto.sapo.pt

SC Braga 3-3 Sporting: À primeira jornada, um jogo digno de uma final (e uma despedida)

Depois das goleadas de Benfica e FC Porto, cresciam as expectativas em torno do jogo grande da jornada inaugural do campeonato. E que grande jogo foi este SC Braga-Sporting. Sejamos sinceros: ninguém merecia sair derrotado da Pedreira. Os leões estiveram três vezes em vantagem, mas permitiram o empate outras três vezes, a última perto do fim.

O primeiro tempo na Pedreira foi particularmente interessante. Não só pelos quatro golos, três deles apontados ainda antes dos 20 minutos de jogo, mas pelos bons momentos de futebol proporcionados por duas equipas que pareciam sedentas de voltar a competir. Matheus Nunes mostrou toda a sua qualidade na condução de bola, desbloqueando por duas vezes a partida com as suas ações.

Contudo, Rúben Amorim tem razões para se preocupar com o comportamento defensivo da sua equipa. Houve imensos problemas para controlar o poderio de Simon Banza (primeiro golo em plena estreia pelo SC Braga) e a agressividade de Vitinha – que o diga Gonçalo Inácio. Esta dupla atacante, de resto, deixa boas indicações para as próximas rondas, sobretudo agora que Ricardo Horta está perto de ser confirmado como reforço do Benfica – soou a despedida a forma como o capitão dos arsenalistas se dirigiu aos adeptos no final.

Depois do descanso, o Sporting tentou acalmar o jogo com bola e os minhotos passaram a apostar mais em transições, mas o marcador só voltou a mexer na reta final com as peças lançadas a partir dos bancos. Marcus Edwards deixou o conjunto leonino a acreditar na vitória para Abel Ruiz, cinco minutos depois, garantir que o SC Braga saía com um (merecido) ponto.

O momento

Abel Ruiz faz o 3-3:
Rúben Amorim parecia ter encontrado a solução para desbloquear o empate. Rochinha construiu o 2-3, que Marcus Edwards concretizou, quando faltavam sete minutos para os 90. Só que as cartadas lançadas por Artur Jorge também causaram estragos: aos 88' Álvaro Djaló arrancou pela esquerda e serviu Abel Ruiz no coração da área para o 3-3, numa última demonstração da crença do SC Braga.

Veja o resumo do jogo

https://twitter.com/vsports_pt/status/1556358236189630467?t=6STe25tnUul2Wdi9aVSDOw&s=01

Os melhores

Matheus Nunes:
Destacou-se, sobretudo, pelos primeiros 45 minutos. Logo aos 2' arrancou pelo corredor central, deixando Al Musrati para trás, mas acabou travado em falta. Estava dado o primeiro aviso. Fortíssimo na condução de bola, foi encontrando soluções quando o jogo parecia não as oferecer. Basta ver as ações individuais do médio nos dois primeiros golos do Sporting: abriu caminho para Porro assistir Pedro Gonçalves no 0-1 e foi preponderante na forma como arrancou pela direita, virou o jogo para o lado contrário e descobriu Nuno Santos no 1-2. Acabou por perder algum fulgor na segunda metade.

Vitinha: Mesmo sem marcar (Adán negou-lhe o 4-3 nos descontos), o avançado de 22 anos foi fundamental na pressão exercida pelo SC Braga, que muitas vezes dificultou a construção do Sporting. A sua agressividade parece conjugar-se bem com o estilo mais imprevisível de Simon Banza. Sempre muito forte nos duelos, deu muitas dores de cabeça a Gonçalo Inácio.

O pior

Paulinho:
No reencontro com a antiga equipa, o avançado fez um jogo bastante pobre – nem em apoio contribuiu. Teve apenas uma oportunidade, que desperdiçou atirando por cima. Acabou por sair aos 60 minutos. Sinal negativo também para Gonçalo Inácio, que esteve bastante inseguro a defender, e Francisco Trincão, que precisa de ganhar confiança (podia ter feito melhor quando estava isolado na cara de Matheus).

As reações

Amorim fala em frustração e de 2 pontos perdidos em Braga, Matheus Nunes diz que equipa vai analisar o que correu menos bem

Artur Jorge destacou atitude da equipa, Abel Ruiz elogiou qualidade do espectáculo

Ugarte saiu em defesa de Esgaio: "É fácil criticar sem mostrar a cara"

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/sc-braga-3-3-sporting-a-primeira-jornada-um-jogo-digno-de-uma-final-e-uma-despedida

Lipeste

pressnet.pt

SC Braga e Sporting empataram, numa grande tarde de futebol

O jogo de cartaz da jornada de arranque do campeonato não desiludiu e terminou com um empate a três golos na Pedreira.


Golos, espetáculo e incerteza até ao fim. O jogo grande da primeira jornada da I Liga não desiludiu e terminou com um empate (3-3) entre SC Braga e Sporting, resultado que se ajusta perfeitamente ao que as duas equipas mostraram em campo. Os leões estiveram três vezes em vantagem na Pedreira – com golos de Pote (9′), Nuno Santos (18′) e Marcus Edwards (83′) -, mas deixaram-se sempre empatar pelos minhotos, com dois reforços a marcarem na estreia e Abel Ruiz a saltar do banco para resgatar a igualdade. No final, ganhou o futebol.

Contrariando todas as expectativas iniciais, Adán recuperou em tempo recorde a uma lesão no joelho e foi titular na baliza do Sporting. Destaque ainda para a presença de Morita no meio-campo e de Francisco Trincão no ataque, as únicas caras novas em relação à época passada.

Também no onze do SC Braga houve novidades, com Artur Jorge a apostar em três reforços: o lateral Victor Gomez, o central Niakaté (ambos em estreia na I Liga) e Simon Banza na frente, ao lado de Vitinha.

O Sporting entrou bem no jogo e só precisou de 9 minutos para festejar na Pedreira. Belo desenho ofensivo dos leões, com Matheus Nunes a servir Porro nas costas da defesa minhota, o lateral cruzou para o segundo poste, Pedro Gonçalves (quem mais?) apareceu a encostar para a baliza praticamente deserta.

A resposta do SC Braga foi rápida e eficaz. Aos 14' Ricardo Horta armou o remate à entrada da área, mas iludiu os adversários e serviu Simon Banza, que atirou já em esforço para o empate – primeiro golo do avançado francês em plena estreia pelos arsenalistas.

Sem tempo a perder, o Sporting conseguiu recuperar a vantagem ainda antes dos 20 minutos de jogo, em mais um lance para ver e rever: Matheus Nunes arrancou na direita, virou o jogo para o lado contrário e descobriu Nuno Santos, que rematou de primeira para o chão fazendo com que a bola sobrevoasse Matheus (18').

O encontro manteve-se intenso e com bons momentos de futebol de parte a parte, com o VAR a invalidar o que seria o 'bis' de Banza aos 35' (estava em posição irregular) e Trincão a falhar de forma inacreditável na cara de Matheus aos 37'.

Foi já em cima do intervalo que o SC Braga chegou ao empate, por intermédio de mais um reforço: livre cobrado na esquerda por Sequeira, Niakaté fugiu a Matheus Reis e Trincão no poste mais distante e apareceu a cabecear para o 2-2.

O ritmo baixou consideravelmente após o descanso e o jogo tornou-se mais quezilento. Aos 54′ Ricardo Horta apareceu completamente sozinho à entrada da grande área, mas o remate saiu por cima. Pouco depois, Fábio Veríssimo assinalou grande penalidade por suposta falta de Sequeira sobre Pedro Gonçalves, mas reverteu a decisão após indicação do VAR.

No entanto, a solução para desbloquear o empate estava no banco. Rochinha entrou aos 79 minutos e só precisou de quatro para desorientar a defesa do SC Braga, deixando depois para Marcus Edwards, que também havia sido lançado por Rúben Amorim, com este a rematar de pé esquerdo para o fundo da baliza.

Resultado fechado? Nem por isso. As cartadas lançadas por Artur Jorge também causaram estragos: aos 88' Álvaro Djaló arrancou pela esquerda e serviu Abel Ruiz no coração da área para o 3-3 final.

Declarações de Artur Jorge, treinador do Sp, Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o empate a três bolas em jogo da primeira jornada da Liga:

«Acho que neste momento a justiça pouco merece ser avaliada. Se olharmos para os números é justo, as equipas procuraram dar o seu melhor, tivemos duas equipas a querer jogar bom futebol e a querer ganhar. Estou muito satisfeito com a prestação dos meus jogadores, foi uma demonstração muito forte de caráter e ambição da nossa parte. Conseguimos sempre dar uma resposta muito positiva para anular a desvantagem, no final tivemos situações para passar para a frente. Para mim fica a forma como a equipa se bateu e teve atitude, conseguindo somar um ponto».

«Não estou completamente satisfeito, não interpretem assim as minhas palavras: estou satisfeito, mas quero mais, fizemos tudo par atentar ganhar e esse é o conforto. Tenho jogadores que trabalham dentro desses padrões de qualidade e competência, tivemos um ponto hoje, temos coisas a melhorar, mas fomos sempre competitivos».

[Este já é um Sp. Braga à sua imagem?] «De uma forma geral identifico-me muito com o que vi. Fomos competitivos, tivemos alguns momentos menos competentes, mas faz parte do processo de crescimento da equipa. Tivemos pela frente uma adversário de grande valia, mas queremos ter uma identidade de ambição e de querer ganhar».

[Este Braga está no lote de equipas candidatas a ganhar o campeonato?] «Não. Disse-o na antevisão. Neste momento é prematuro assumir metas. Vamos procurar jogar sempre com qualidade, visando sempre o resultado, para ganhar. Temos de fazer o nosso trabalho para ganhar os próximos jogos, o próximo em Famalicão».

Declarações de Ruben Amorim, treinador do Sporting, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o empate (3-3) na ronda inaugural do campeonato:

[Muitos golos marcados pelas principais equipas na primeira jornada] «Olho para a nossa equipa. Não podemos sofrer três golo num jogo em que estamos em vantagem e temos mais posse. Interessa os três pontos, e hoje não conseguimos porque sofrermos três golos, pois estivemos em vantagem três vezes».

[Bom futebol Atitude é para manter?] «Nunca mudei a minha atitude a jogar, enquanto treinador. Estou muito satisfeito com a minha equipa. Temos sempre a nossa identidade, queremos sempre bom futebol, o defender bem às vezes é pressionar melhor lá à frente. Não há que fazer dramas, não estou preocupado, estou é frustrado. Saio deste jogo e sei claramente o que vou fazer no próximo treino, houve jogos em que o resultado não foi positivo e não sabia o que fazer. Não podemos facilitar um milímetro, os jogadores sabem disso, neste momento o patamar está muito elevado no Sporting, temos de ganhar todos os jogos».

em: https://pressnet.pt/2022/08/07/sc-braga-e-sporting-empataram-numa-grande-tarde-de-futebol/

Lipeste

pressnet.pt

Ricardo Horta despede-se dos adeptos bracarenses, num adeus emotivo e sentido

André Horta emociona-se e abandona relvado em lágrimas na hora da despedida do irmão.


Ricardo Horta bateu com a mão direita no emblema do Braga e pareceu despedir-se dos adeptos do clube minhoto.

No final do empate com o Sporting, a três golos, o capitão da equipa minhota juntou-se aos colegas de equipa nos agradecimentos aos adeptos.

O capitão dos bracarenses dedicou alguns instantes a olhar para os adeptos e a manifestar-se agradecido, isto num momento em que estará por horas a transferência para o Benfica. O jogador destacou-se do grupo arsenalista e foi agraciado pelos adeptos que retribuíram o carinho.

https://youtu.be/kswJTU43RCo

em: https://pressnet.pt/2022/08/07/ricardo-horta-despede-se-dos-adeptos-bracarenses-num-adeus-emotivo-e-sentido/

Lipeste

comumonline.com

SC Braga entra no campeonato com um empate na Pedreira

Os minhotos conquistaram o primeiro ponto depois de uma partida bem disputada.   
                                     

No jogo a contar para a primeira jornada da Liga Bwin, o SC Braga recebeu este domingo o Sporting CP, no Estádio Municipal de Braga. No fim dos 90 minutos a partida acabou com um empate por 3-3.

As duas equipas entraram na partida com a ambição de iniciar uma boa temporada. Ao minuto nove o Sporting adiantou-se no marcador, com um passe de Matheus Nunes que deixou Porro completamente solto na direita. O lateral espanhol cruzou rasteiro ao segundo poste onde estava Pedro Gonçalves para colocar a bola no fundo das redes bracarenses.

Ao minuto 14, o SC Braga conseguiu igualar o resultado. Ricardo Horta descobriu Simon Banza no interior da área que rematou rasteiro junto ao poste esquerdo da baliza de Adan, o guardião leonino nada pôde fazer para impedir o golo dos minhotos.

Alguns minutos depois, a turma visitante voltou a ficar na frente do marcador por intermédio de Nuno Santos. O conjunto caseiro tentou reagir e ainda antes do intervalo a equipa minhota voltou a empatar a partida através de uma bola parada. As equipas foram para os balneários com um empate a duas bolas.

Na segunda parte as duas equipas entraram com vontade de continuar a ser ofensivas , e ambas dispuseram de boas oportunidades para ferir a baliza adversária. Logo no início do segundo tempo, Ricardo Horta foi para a baliza, mas na hora da finalização não foi capaz de bater Adan.

.Mesmo depois dos bracarenses conseguirem boas oportunidades, foram os leoninos que conseguiram estar novamente em vantagem na partida. No entanto, no último minuto do jogo os minhotos alcançaram a igualdade no marcador, através de Abel Ruiz.

Desta forma o SC Braga entra no campeonato com um empate caseiro que o colocou temporariamente na sexta posição da tabela. No próximo jogo a turma da cidade dos arcebispos vai-se deslocar ao reduto outra equipa minhota, o FC Famalicão, no próximo dia 12 às 20h15.

em: https://www.comumonline.com/2022/08/sc-braga-entra-no-campeonato-com-um-empate-na-pedreira/

Lipeste

#10497
tribuna.expresso.pt

Às vezes é pena o futebol ter só 90 minutos

Sporting de Braga e Sporting defrontaram-se neste fim de tarde, na Pedreira, na jornada inaugural do campeonato, empatando a três golos. Morita e Trincão foram titulares, Álvaro Djaló e Abel Ruiz entraram perto do fim para agitar ainda mais a defesa visitante

Hugo Tavares da Silva

Os treinadores são sempre pintados como magos quando um futebolista entra aos X minutos e resolve qualquer coisa passado pouco tempo. E o jogador? Preparou-se para estar ali, esperou, aqueceu a imaginar o que ia fazer, a controlar os nervos e as vontades, tapando a boca do ego e do cenário desmedido. E, já do lado da fronteira que importa, a bola aterra no pé. À volta dele estão quatro homens com uma camisola diferente. Ele espera. E espera, e espera, como se tivesse o segredo do tempo. E solta a bola para um colega no momento adequado. Rochinha foi isto tudo, entrou aos 79' e assistiu Edwards aos 83'. Tremenda jogada de futebol.

Mas do outro lado também havia gente com categoria. Os treinadores são sempre pintados como magos quando um futebolista entra aos X minutos e resolve qualquer coisa passado pouco tempo. E o jogador? Álvaro Djaló entrou aos 86' e apenas três minutos depois, após corrida desenfreada pela esquerda e destruindo a armadura invisível de Esgaio, ofereceu a Ruiz o empate. Noventa minutos e seis golos (3-3). Esta foi uma grande tarde de futebol.

O primeiro tempo na Pedreira foi interessante. Não só pelos quatro golos, pelas bolas que saíam com categoria das botas dos futebolistas, até pelos erros que ditam fatalidades ou oportunidades, mas também pelos inúmeros duelos. Vitinha e Ricardo Horta com Gonçalo Inácio, Coates ou Pedro Porro, que também enfrentava Sequeira. Morita e Matheus Nunes (cumpria jogo 100) contra André Horta e Al Musrati. Nuno Santos com Victor Gómez, substituído ainda na primeira parte, lesionado (entrou Fabiano). Banza com Coates ou Matheus Reis. As lutas pela bola e pelo metro quadrado ditaram o nível alto do jogo grande da jornada.

Pedro Gonçalves foi o primeiro a gritar golo, logo aos 9'. Matheus Nunes, soltinho e outra vez transportador de bola, descobriu Pedro Porro nas costas da defesa. O espanhol cruzou ao segundo poste e o segundo avançado encostou para a baliza deserta. Mas o SC Braga respondeu logo a seguir, pelo reforço Banza, um avançado interessante que deixara bons sinais no Famalicão, por empréstimo do Lens. O avançado recebeu de Ricardo Horta, que detém um radar admirável, dominou rápido e bater na bola como só os avançados sabem bater: de qualquer maneira. A bola saiu um pouco comprida, mas o francês atirou-se para o chão e sacudiu o chicote. E gritou alegria.

O Estádio Municipal de Braga, pintado de vermelho, agitava-se. E sossegou somente quatro minutos depois. Matheus Nunes voltou a desequilibrar, lançou na esquerda Nuno Santos. O canhoto, pouco dado a hesitações e protocolos, bateu de primeira. A bola, caprichosa madame, foi à relva e subiu, passando por cima de Matheus.

O jogo continuou rasgadinho. O Sporting não estava confortável para fazer o seu jogo, os caseiros iam defendendo num feroz 4-4-2. Trincão tinha pouco a bola, descobria poucos espaços, tinha sempre alguém a morder-lhe os calcanhares. Paulinho estava desaparecido, engolido pelos centrais Vítor Tormena e Sikou Niakaté, que empataria, de cabeça, numa bola parada batida quase do meio-campo, antes do intervalo. Os passes longos iam sendo talvez o insuspeito protagonista do jogo, um dia voltaremos a amá-los com carinho. André Horta fez um ou outro, enquanto Morita, num espaço de um minuto, fez dois, com o pé esquerdo e com o pé direito, denunciando o escândalo que é o talento deste japonês.

Trincão, talvez ainda meio desligado dos colegas, surgiu isolado aos 37'. A receção levou a bola para o pé direito, descendo drasticamente as probabilidades de sucesso. O ex-Wolves e Barcelona atirou por cima, gastando um crédito maravilhoso na sua antiga casa.

Os minhotos, que viram o árbitro reverter um penálti assinalado sobre Pedro Gonçalves, começaram a segunda parte logo com duas oportunidades importantes, pareciam ter subido a pressão. Sequeira começava a aparecer, tal como do outro lado sucederia com Francisco Trincão. Amorim, a meia hora do fim, mexeu no tabuleiro, retirando Morita, Nuno Santos e Paulinho, que fez um jogo apagadíssimo (zero remates, zero passes para finalização, 40% de acerto nos passes, apenas um drible e um duelo aéreo ganho, segundo a GoalPoint). Entraram Manuel Ugarte, Marcus Edwards e St. Juste, o central neerlandês que segue assim as pisadas de Valckx.

O poste gemeu quando Pedro Porro atirou forte, num cruzamento-remate, depois de um passe soberbo de Ugarte. A mudança de velocidade do espanhol quase sugou a alma do corpo de Sequeira. O Sporting ia tendo mais qualidade com a bola, ou mais calma talvez. Vitinha mantinha aquela atitude de martelo pneumático contra a defesa visitante. Os dois avançados, aliás, permitem um jogo direto e físico, algo que o Braga explorou e Rúben Amorim admitiria no fim que gerou dificuldades.

Estava a ser uma bela tarde de futebol, até quando já se notava o cansaço nos homens, insuperáveis no compromisso com a profissão. Alguns estavam no limite, agarravam a dignidade com os dentes. Com Trincão já pela direita, Rochinha jogava por dentro e Pedro Gonçalves ficava a fazer de avançado móvel. O ex-Vitória pegou na bola, entrou na área, deparou-se com três homens a bufar-lhe para os olhos e outro para a nuca. Parecia não haver tempo, não havia, mas ele esperou. Dançou. Parecia não haver espaço, mas havia. Ele esperou, e lá soltou o pé para meter a bola no segundo poste, onde estava à espera Marcus Edwards, que com dois toques fez o 3-2, aos 83'.

Parecia tudo sentenciado até que se viu a maneira como os de vermelho voltavam a pressionar a bola. É realmente admirável, certamente deixando satisfeito os mais de 17 mil adeptos na Pedreira. E a recompensa, por tanta correria e choque, e por tanto futebol também, chegou aos 89'. Musrati lançou Álvaro Djaló pela esquerda. O rapaz que deu que falar na equipa B superou Ricardo Esgaio como se estivesse de bicicleta e, já em cima da linha de fundo quase, sacou um cruzamento atrasado. Abel Ruiz, um 9 a sério, encostou com categoria, 3-3.

O marcador só não se alterou porque, aos 90+3', Adán fechou a porta ao incontrolável Vitinha, o miúdo que joga a morder a língua. Depois de uma boa receção, o avançado tentou meter por cima do guarda-redes espanhol. O banco do Braga estava pronto para celebrar uma reviravolta épica. Que celebrem o jogo de futebol que se passou por ali esta tarde.

em: https://tribuna.expresso.pt/futebol-nacional/2022-08-07-As-vezes-e-pena-o-futebol-ter-so-90-minutos-5cfb2620

Lipeste

tribuna.expresso.pt

Artur Jorge: "Tivemos sempre o mérito de, mesmo em desvantagem, nunca deixar o adversário confortável. Mostrámos um grande caráter"

O treinador do SC. Braga estava contente com o desempenho dos futebolistas, lamentou a novela Ricardo Horta e explicou o que procura: "Ter toda a gente comprometida, toda a gente disponível para dar o seu melhor, seja em 90 minutos ou 5"

Três vezes em desvantagem

"Em termos do que foi a atitude que pusemos em jogo, claramente que sim [estou agradado]. Acho que assistimos a uma grande partida de futebol, muito viva, com duas equipas a quererem ganhar. Tivemos sempre o mérito de, mesmo em desvantagem, nunca deixar o adversário confortável. Mostrámos um grande caráter, uma identidade que eu quero que seja a do SC Braga. Demos aqui uma resposta muito positiva, tendo em conta que jogámos frente a um rival, também com muita e grande qualidade. Pudemos mostrar o que valemos, a nossa grande capacidade e que, com esta atitude e comportamento, vamos estar seguramente sempre mais perto de ganhar."

Oportunidades de golo

"É importante referirmos que tivemos essas oportunidades porque trabalhámos imenso para elas. Temos vindo a tentar criar aqui dentro uma ideia que é nova, tendo em conta a minha chegada cá. Aquilo que procuramos fazer é ser competitivos e competentes em todos os jogos. Acho que fomos hoje muito competitivos, nem sempre competentes, mas acabámos por ter aqui a oportunidade de ter um ponto somado frente a um rival como disse. Na segunda parte, o jogo acabou por se partir e tivemos mais oportunidades, face também à nossa entrega e vontade de ganhar. Tínhamos a vontade de ganhar este jogo para premiar os nossos adeptos."

Entradas de Abel Ruiz e Álvaro Djaló

"Quando preparei essa mudança, estávamos empatados 2-2, portanto ia fazê-lo no sentido de ter mais objetividade e ser mais rápido e conseguir vencer o jogo. Fui atrás do 3-2. Quando ficámos em desvantagem, não mudei rigorosamente nada, porque tínhamos de fazer golo para não perder. Foi isso que aconteceu, fomos felizes com essa substituição, mas acima de tudo com o mérito dos que entraram, que acrescentaram sempre valor, acrescentaram qualquer coisa à equipa. É isso que procuramos: ter toda a gente comprometida, toda a gente disponível para dar o seu melhor, seja em 90 minutos ou 5."

Último jogo de Ricardo Horta?

"Não tenho essa informação. O Ricardo fez mais bom um jogo, vamos ver o que vamos ter. É uma novela que se tem prolongado, tenho alguma pena que se continue a falar do Ricardo e menos do SC Braga. Acho desconfortável para a própria equipa. Tivemos aqui um jogo importante e os destaques dos jornais era falar sobre o Ricardo. Nós, enquanto equipa, merecemos mais respeito para que possamos ser valorizados enquanto coletivo e não apenas e só por um jogador, ou um belíssimo jogador que temos no plantel."

em: https://tribuna.expresso.pt/futebol-nacional/2022-08-07-Artur-Jorge-Tivemos-sempre-o-merito-de-mesmo-em-desvantagem-nunca-deixar-o-adversario-confortavel.-Mostramos-um-grande-carater-a7e2ae1d

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noticiasaominuto.com

SC Braga e Sporting dividem pontos em tarde com 'Pote' de golos
Tiago Antunes

SC Braga e Sporting empataram neste domingo por 3-3, no Estádio da Pedreira. A partida esperava-se animada, mas não com tanta ação, logo na primeira jornada da I Liga.

O marcador foi aberto cedo no jogo. Aos nove minutos, Matheus Nunes deu a bola a Porro, que serviu Pedro Gonçalves para o primeiro golo oficial do Sporting na nova época. O SC Braga não quis ficar atrás e, a uma falha defensiva dos verdes e brancos, Banza respondeu com um golo.

Mais tarde, Nuno Santos fez o golo da tarde. A um passe por alto de Matheus Nunes, o ala respondeu com um tiraço à baliza dos arsenalistas. A bola ressaltou na relva e voou por cima de Matheus. Já em cima do intervalo, Niakaté empatou o jogo com uma cabeçada num livre de Sequeira.

Na segunda parte, Rúben Amorim mexeu, levando Rochinha e Edwards a jogo. Foi dos pés dessa dupla que surgiu o golo da vantagem, já para lá do minuto 80. Artur Jorge não ficou atrás, lançou Abel Ruiz e o espanhol deixou os bracarenses novamente igualados com os leões.

Com este resultado, num jogo de loucos, Sporting e Sp. Braga dividem pontos no arranque da I Liga, vendo FC Porto e Benfica na frente, ambos com três pontos.

Filme do jogo

Resultado à parte, que jogão na primeira jornada desta I Liga. Sporting e SC Braga bateram-se a alto nível, naquele que já se sabia que seria o prato forte desta primeira ronda do campeonato.

Logo aos dois minutos de jogo, Pedro Porro ameaçou a baliza de Matheus. A equipa do SC Braga entendeu o aviso e começou a jogar à sua nova maneira.  À saída a jogar do Sporting, a partir da baliza, os bracarenses responderam com pressão alta, que se alastrou a todo o campo. Não havia um homem de camisola verde e branca sem marcação.

Esta pressão dos arsenalistas levou os leões a perderem a bola várias vezes, tornando o jogo menos assertivo. Contudo, foi no meio desse desacerto que surgiu o primeiro golo da partida. Matheus Nunes viu o que mais ninguém viu e lançou Pedro Porro isolado na profundidade. O espanhol cruzou e Pedro Gonçalves encostou para alegria dos sportinguistas. Rúben Amoim não esboçou qualquer reação, sabendo que nada estava garantido com esse golo.

Era Amorim quem estava certo. Em jeito de resposta, o SC Braga atacou pelo lado esquerdo, puxou a defesa leonina para o seu lado e abriu-se um buraco em frente a Banza. O francês só teve de esperar que a bola lhe chegasse aos pés e finalizar e empatar a partida.

Esta equipa do Sporting não se deixa ficar e, neste jogo, não fez diferente. Nuno Santos, um dos mais inconformados, teve nos pés o golo da tarde. Matheus Nunes fez, novamente, maravilhas, deixando o meio campo do SC Braga para trás. Já no ataque, levantou a bola para o ala que, de fora da grande área, disparou de primeira para a baliza de Matheus. A bola ainda ressaltou no relvado, traíndo o guardião brasileiro.

O Sporting tomava conta das rédeas da partida, mas não acertava na baliza. Paulinho perdeu várias oportunidades à boca da baliza, tendo visto Trincão atirar sobre a barra na cara de Matheus. Do lado de lá, Banza e Ricardo Horta voltaram a ameaçar. A bola chegou a entrar na baliza, mas o VAR anulou por fora-de-jogo. Gonçalo Inácio ficou mal na fotografia ao deixar a bola a jeito do adversário em zona perigosa.

Já em cima do intervalo, Niakaté mostrou como se faz. Em tarde de estreia, o francês tirou a bola do alcance de Adán e deu o melhor fim a uma livre de Sequeira.

Na segunda parte, Ricardo Horta podia ter colocado o SC Braga em vantagem. Na cara de Adán, o capitão dos arsenalistas atirou bastante por cima. Aos 60 minutos, depois de um jogo apagado de Paulinho, Amorim tirou o avançado... e mais dois. Morita e Nuno Santos deram ainda lugar a Ugarte e ao estreante St. Juste, além de Edwards.

Logo a seguir, num ataque levado a cabo por Trincão, Pedro Gonçalves pediu penálti por falta de Sequeira. Fábio Veríssimo foi analisar, mas reverteu a decisão. O jogador do Sporting ficou chateado e com alguma razão. Na análise das imagens, é possível ver um contacto entre ambos que poderá ter dificultado a missão do leão. 

As entradas de Castro e Rodrigo Gomes mexeram com a equipa minhota, que continuou a ameaçar a baliza de Adán. O jovem avançado desconcertou a defesa leonina, tirou a paciência a Matheus Reis e Matheus Nunes, especialmente, e ameaçou o golo algumas vezes. Já o médio deu maior organização à equipa num período fulcral da partida.

A indefinição do Sporting na hora de finalizar levou um golpe fatal com uma jogada de mestre de Rochinha. O ex-Vitória SC encarou o seu antigo rival, apostou no tricô, fugiu a quem lhe apareceu à frente e encontrou Edwards ao segundo poste. Os leões chegaram à vantagem numa altura importante do jogo, daí Rúben Amorim ter chamado Ricardo Esgaio a jogo para fechar a linha defensiva.

Ainda assim não foi dessa que a baliza ficou trancada. Abel Ruiz, que tinha sido lançado pouco antes, atirou a contar na grande área para deixar a Pedreira em pulgas. Vitinha ainda podia ter virado o balde de água gelada sobre o Sporting, mas valeu 'San Adán', que saiu dos postes e impediu a reviravolta.

Grande exibição dos dois conjuntos, logo na ronda inaugural da partida. A expectativa para esta época é grande, certamente, com FC Porto e Benfica já lançados na frente da tabela. Sporting e SC Braga ficam atrás, para já.

Momento do jogo: As mexidas das duas equipas relançaram a partida. Rochinha e Edwards valeram um golo ao Sporting, enquanto Abel Ruiz marcou para o SC Braga. Já André Castro e Rodrigo Gomes deram estabilidade aos minhotos, deixando a bola mais vezes perto de Adán que de Matheus.

Onzes iniciais

SC Braga:
Matheus; Victor Gómez, Niakaté, Tormena, Sequeira; Al Musrati, André Horta, Ricardo Horta; Iuri Medeiros, Vitinha e Banza.

Sporting: Adán; Inácio, Coates, Matheus Reis; Porro, Matheus Nunes, Morita, Nuno Santos; Pedro Gonçalves, Trincão e Paulinho.

Antevisão

Sporting e Sp. Braga defrontam-se neste domingo, em jogo a contar para a primeira jornada da I Liga. As duas equipas vão dar o pontapé de saída oficial nas suas épocas no Estádio Municipal de Braga.

Na época passada, os leões bateram os minhotos neste mesmo estádio, por 2-1, na primeira volta do campeonato. Na segunda metade da I Liga, os arsenalistas surpreenderam e venceram em Alvalalde.

Sporting e Sp. Braga não tiveram o mesmo desempenho nas respeticas pré-épocas, mas prometem agitar este arranque da I Liga.

O SpmC Braga-Sporting tem apito marcado para as 18h deste domingo e poderá acompanhar a par e passo as incidências desse jogo aqui no Desporto ao Minuto.

em: https://www.noticiasaominuto.com/desporto/2050254/sporting-e-sp-braga-dividem-pontos-em-tarde-com-pote-de-golos