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Primeira Liga - Nossos adversários

Started by Fernando Marques, 11 de August de 2019, 16:16

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PAF

Provavelmente a decisão da reclamação não vem a tempo do início da época, daqui por uns anos temos mais um caso Boavista ou Gil Vicente. Mesmo tendo em conta a excepcionalidade da coisa fazer subir 2 equipas e deixar outras 2 de fora é anedótico, quando há 4 séries.
Quanto ao caso do Sporting, não tem nada a ver com o caso do Braga, e juridicamente é uma questão a seguir, Bruno Fernandes pediu rescisão de contrato, o Sporting alega que o que foi feito a seguir foi um contrato novo, quase como se fosse para um novo clube. A realidade é que se Bruno Fernandes fosse para outro clube a Sampedória não iria receber nada, assim não faço ideia.

rpo.castro

Quote from: PAF on 07 de May de 2020, 10:32
Provavelmente a decisão da reclamação não vem a tempo do início da época, daqui por uns anos temos mais um caso Boavista ou Gil Vicente. Mesmo tendo em conta a excepcionalidade da coisa fazer subir 2 equipas e deixar outras 2 de fora é anedótico, quando há 4 séries.
Quanto ao caso do Sporting, não tem nada a ver com o caso do Braga, e juridicamente é uma questão a seguir, Bruno Fernandes pediu rescisão de contrato, o Sporting alega que o que foi feito a seguir foi um contrato novo, quase como se fosse para um novo clube. A realidade é que se Bruno Fernandes fosse para outro clube a Sampedória não iria receber nada, assim não faço ideia.
Aceitar isso seria abrir um precedente grave. Um renovação de contrato serviria para anular essas cláusulas que passariam a valer 0.
Percebendo tanto de Direito como de lagares de azeite, diria que a % de passe ou mais valia é uma acordo apenas entre os 2 clubes. Se o clube que detém o jogador produzir uma receita com a sua transferência, o valor é devido ao clube a quem comprou, independentemente de ele ter renovado 5 vezes ou ter saído logo (isso já é relacionamento entre clube e jogador).
Quem não sente não é filho de boa gente.

Lipeste

Quote from: rpo.castro on 07 de May de 2020, 10:58
Quote from: PAF on 07 de May de 2020, 10:32
Provavelmente a decisão da reclamação não vem a tempo do início da época, daqui por uns anos temos mais um caso Boavista ou Gil Vicente. Mesmo tendo em conta a excepcionalidade da coisa fazer subir 2 equipas e deixar outras 2 de fora é anedótico, quando há 4 séries.
Quanto ao caso do Sporting, não tem nada a ver com o caso do Braga, e juridicamente é uma questão a seguir, Bruno Fernandes pediu rescisão de contrato, o Sporting alega que o que foi feito a seguir foi um contrato novo, quase como se fosse para um novo clube. A realidade é que se Bruno Fernandes fosse para outro clube a Sampedória não iria receber nada, assim não faço ideia.
Aceitar isso seria abrir um precedente grave. Um renovação de contrato serviria para anular essas cláusulas que passariam a valer 0.
Percebendo tanto de Direito como de lagares de azeite, diria que a % de passe ou mais valia é uma acordo apenas entre os 2 clubes. Se o clube que detém o jogador produzir uma receita com a sua transferência, o valor é devido ao clube a quem comprou, independentemente de ele ter renovado 5 vezes ou ter saído logo (isso já é relacionamento entre clube e jogador).

Julgo que já abordamos o tema noutra altura mas sinceramente não me recordo do conteudo...

Basta deixar terminar o contrato, o jogador fica livre e volta a assinar um novo contrato, com o mesmo clube ou outro...se o Braga for detentor de 100% (ou outra % qualwuer) dos direitos económicos de determinado jogador quando o contrato termina deixa de ter qualquer direito econômico sobre ele (deixa de ter esse direito a partir de seis meses do final de contrato)...

No caso do Bruno Fernandes trata-se de um % da mais-valia que acaba por ser a mesma coisa, apenas diferente por se tratar de uma rescisão unilateral mas que culmina com o celebrar de um novo contrato com a entidade patronal com quem havia rescindido.

Faz sentido que os direitos económicos se mantenham quando é feita uma renovação ainda dentro do prazo do contrato em vigor, antes dos últimos  seis meses pois a partir daí é jogador livre...

Sem estar relacionado com a discussão será que, por exemplo, os direitos económicos TPO são para sempre e não se extinguem com o final dos contratos?

PAF

rpo castro,
Percebo o que dizes e tem toda a lógica. Na teoria a Sampdória irá receber o dinheiro mais cedo ou mais tarde e acredito que a Fifa lhes dê razão.
Mas este caso parece-me pelo menos na teoria que é um pouco mais complicado por ter havido a rescisão pelo meio. Imagina que o BF tinha ido para o Manchester na altura da rescisão, quanto receberia a Sampdória? Em minha opinião ia receber zero. A não ser que o Sporting recebesse alguma coisa através de acordo por exemplo como aconteceu com Patricio e William ou não fosse dada razão a BF. A rescisão é um pormenor que pode ter alguma relevância.
Se receberia zero dessa forma, ou seja BF estava livre para assinar, porque tem o Sporting de pagar se as condicionantes são as mesmas?
Não sei quais foram os termos do novo acordo nem como ficou a questão da rescisão e acho que é isto que vai ditar o pagamento, até porque acho que no novo contrato ficou bases do anterior.

rpo.castro

Quote from: PAF on 07 de May de 2020, 11:59
rpo castro,
Percebo o que dizes e tem toda a lógica. Na teoria a Sampdória irá receber o dinheiro mais cedo ou mais tarde e acredito que a Fifa lhes dê razão.
Mas este caso parece-me pelo menos na teoria que é um pouco mais complicado por ter havido a rescisão pelo meio. Imagina que o BF tinha ido para o Manchester na altura da rescisão, quanto receberia a Sampdória? Em minha opinião ia receber zero. A não ser que o Sporting recebesse alguma coisa através de acordo por exemplo como aconteceu com Patricio e William ou não fosse dada razão a BF. A rescisão é um pormenor que pode ter alguma relevância.
Se receberia zero dessa forma, ou seja BF estava livre para assinar, porque tem o Sporting de pagar se as condicionantes são as mesmas?
Não sei quais foram os termos do novo acordo nem como ficou a questão da rescisão e acho que é isto que vai ditar o pagamento, até porque acho que no novo contrato ficou bases do anterior.
Se tivesse rescindido, assinado pelo Manchester e o sporting não recebesse compensação, a sampdoria obviamente receberia 0. Porque qualquer percentagem de 0, é 0.

Se o sporting encaixou um valor com um jogador vindo da sampdoria, e está previsto no contrato, então deve dar a parte igual

Mas as dúvidas são legítimas. Se BF chegasse ao fim de contrato sairia a custo 0. E se ninguém pegasse, assinasse de novo e depois até fosse transferido? Aqui a sampdoria não teria direito.

Portanto há sim lugar para essa dúvida em caso renovação ou rescisão. Mas se for válido, basta renovar mal ele chegue para me livrar de compromissos? Ou ensaiar uma rescisão amigável e fazer novo contrato?

Se dão o flanco, muitos chicos espertos irão aproveitar.

Lipeste, não faço ideia de como funcionaria nesse caso o TPO.
Quem não sente não é filho de boa gente.

rpo.castro

À medida que saiem os resultados dos testes aos jogadores italianos, parece que não há problema para a retoma do campeonato, mas com uma ligeira diferença em relação ao português: joga quem der positivo, e assim só fica um ou outro jogador em casa.
Quem não sente não é filho de boa gente.

PAF

Tendo em conta a decisão de hoje relativa aos festivais de música de verão parece-me óbvio que não vamos ter gente nos estádios até 30 de Setembro pelo menos.
Quantos aos casos entre futebolístas será quase impossível não haver também por cá, ainda mais com a abertura total da economia.

Rpo Castro
Obviamente que uma decisão favorável ao Sporting poderia dar azo a chicos espertos. Não sei como funcionam as cláusulas de percentagem sobre vendas, mas a lógica será funcionarem sobre o número de anos do 1-contrato, mesmo que possa ser renovado todos os anos, a partir daí penso que não tem lógica continuarem válidas.
Por exemplo Trincao foi para o Barcelona, assinou por 5anos, o Braga tem percentagem por uma futura mais valia, em minha opinião só deve ser válida por esses 5anos. Não teria lógica ele ficar lá até aos 30anos e o Braga ainda continuar com essa percentagem válida.

Lipeste

Na quarta feira ouvi o José Couceiro no canal 11, enquanto explicava a remodelação das competições e criação da III Liga, dizer que a próxima temporada, 20/21 (I Liga), não deverá iniciar-se antes de finais de Setembro ou mesmo em Outubro.

Lipeste

"Hoje fui à padaria e estavam lá pessoas a vender pão...", diz Carvalhal

Técnico do Rio Ave relativiza riscos no regresso ao trabalho e lembra que, sem futebol, os clubes ficam em xeque

Carlos Carvalhal está otimista, relativamente ao regresso ao trabalho, e acredita que será possível retomar a I Liga, até porque estão a ser tomadas medidas para que tal suceda sem qualquer perigo para os jogadores.

"Pensamos que é possível. Achamos que há um risco, mas é um risco que podemos correr. Eu hoje fui à padaria e estavam lá pessoas a vender pão... Fui ao supermercado e estavam lá pessoas a vender legumes... A vida continua. E nós não somos diferentes. E ainda temos a vantagem de o nosso desempenho ser ao ar livre", destacou, em declarações à TVI24, nesta quinta-feira.

O treinador do Rio Ave realça que as autoridades de saúde estão a fazer o seu trabalho e que o futebol soube preparar-se para o momento.   

"Evidentemente, a Direção Geral da Saúde (DGS) terá um papel fundamental para determinar se há condições ou não. Da nossa parte há um plano, que me parece muito bom. Estamos a segui-lo na íntegra", sublinha.

O técnico lembra que será necessário cumprir uma série de requisitos – desde as orientações que emanam da DGS, aos procedimentos dos clubes, que preveem a realização de testes aos jogadores. E há, acima de tudo, "noção de responsabilidade".

"Eu sinto essa noção de responsabilidade nos meus jogadores, todos os dias, também", assinala.

Acresce que o futebol não pode continuar parado, sob pena de o edifício ruir: "Este é um momento importantíssimo do futebol português e nós temos de dizer que estamos aqui, para ajudar os clubes. Se não houver jogos, se não houver televisão, se não houver dinheiro, será tudo muito mau. Nós, profissionais, estamos dispostos a correr esse risco mínimo".

Carlos Carvalhal revelou que só amanhã serão conhecidos os testes a que os jogadores do Rio Ave. Entretanto, nota no plantel uma vontade enorme de retomar o trabalho.

"O Homem já é um animal de competição. Um atleta é um superanimal de competição e quer... competir. Há um desejo enorme de regressar", enfatiza.

em: https://bancada.pt/futebol/portugal/hoje-fui-a-padaria-e-estavam-la-pessoas-a-vender-pao-diz-carvalhal

rpo.castro

Quote from: PAF on 08 de May de 2020, 00:34
Tendo em conta a decisão de hoje relativa aos festivais de música de verão parece-me óbvio que não vamos ter gente nos estádios até 30 de Setembro pelo menos.
Quantos aos casos entre futebolístas será quase impossível não haver também por cá, ainda mais com a abertura total da economia.

Rpo Castro
Obviamente que uma decisão favorável ao Sporting poderia dar azo a chicos espertos. Não sei como funcionam as cláusulas de percentagem sobre vendas, mas a lógica será funcionarem sobre o número de anos do 1-contrato, mesmo que possa ser renovado todos os anos, a partir daí penso que não tem lógica continuarem válidas.
Por exemplo Trincao foi para o Barcelona, assinou por 5anos, o Braga tem percentagem por uma futura mais valia, em minha opinião só deve ser válida por esses 5anos. Não teria lógica ele ficar lá até aos 30anos e o Braga ainda continuar com essa percentagem válida.
Até poderá fazer sentido, mas a questão é que existem 2 contratos separados: um entre os clubes e outro entre o clube comprador e o jogador. O primeiro é acertado antes de se saber as condições de acordo entre comprador e jogador, portanto quando o Braga vende o Trincão não sabe se ele vai assinar por 1, 5 ou 10 anos. Se é uma percentagem da venda (ou mais valia), no momento em que o clube efectue essa venda, há direito a essa verba, no meu entender.
Quem não sente não é filho de boa gente.

Lipeste

″Sabem que se tiverem a equipa toda infetada perdem por falta de comparência″

O primeiro ministro António Costa esteve esta sexta-feira no Porto Canal, abordando a questão do
regresso da I Liga.

Tranquilo com o futebol:

"Preocupado com o regresso do futebol? Pelo contrário, a gestão do processo de desconfinamento é muito mais fácil no futebol. Os clubes da I Liga oferecem todas as condições para assegurar as condições de segurança de todos os jogadores, técnicos e profissionais. "Trata-se de uma população que, quer pela faixa etária, quer pelas próprias condições de preparação física e saúde, apresentam um baixo risco".

Protocolo sanitário:

"Todos os envolvidos, jogadores, técnicos e clubes, são os primeiros interessados em preservar a própria saúde e em cumprir escrupulosamente as regras de disciplina sanitária. Estamos a finalizar o protocolo sanitário que será aplicado e que, aliás, deverá estar concluído ainda hoje ou nos próximos dias. A informação que tenho é que a DGS ainda não terá validado tudo a 100 por cento"

Sem receio:

"Eu não temo o regresso do futebol, mas os jogadores temem. E os treinadores temem. E os clubes também. Sabem que se tiverem a equipa toda infetada perdem por falta de comparência. Temos trocado informações com a Alemanha, que será a primeira a regressar. A Ministra da Saúde falou com o Ministro da Saúde alemão para tentar perceber que normas sanitárias estão a adotar"

em: https://www.ojogo.pt/futebol/noticias/sabem-que-se-tiverem-a-equipa-toda-infetada-perdem-por-falta-de-comparencia-12172735.html

Lipeste

"Não podemos dizer às pessoas que não se podem abraçar quando a equipa marca"

António Costa falou do regresso do futebol

António Costa esteve esta sexta-feira no Porto Canal e entre os assuntos abordados esteve a retoma da I Liga

Esforço: "

Estamos todos a trabalhar para que o futebol regresse. É importante que a época se possa concluir na I Liga"

A reunião:

"Gostei muito de ver os presidentes dos três grandes juntos. É um sinal de que quando toca a rebate todos se unem para responderem ao que é essencial"

Futebol sem adeptos:

"Não haverá publico no futebol, porque a interação entre os adeptos é diferente. Não podemos dizer às pessoas que não se podem abraçar quando a sua equipa marca um golo"

em:  https://www.ojogo.pt/futebol/noticias/nao-podemos-dizer-as-pessoas-que-nao-se-podem-abracar-quando-a-equipa-marca-12172756.html

Lipeste

Respiração ofegante, um vírus mais resistente e o perigo das lesões. As preocupações dos especialistas no regresso do futebol
Texto: Marta Leite Ferreira e Bruno Roseiro

É dia de jogo e, dentro das quatro linhas, as emoções estão ao rubro. Os atletas suam ao percorrerem vários quilómetros durante os 90 minutos, numa média de quase dez cada entre os titulares, entram em duelo direto pelo controlo da bola, caem contorcendo-se com dores depois de mais um choque, reclamam uma grande penalidade mais perto da cara do árbitro, cospem para o chão para aliviar a tensão, vão ao banco de suplentes beber água, aproveitam uma garrafa do médico adversário nas assistências. Pelo meio, festejam abraçados um golo do companheiro. No final, celebram de forma entusiástica uma vitória ou confortam-se no momento da derrota.

Este é um cenário resumido a algumas imagens de um jogo de futebol. Era assim. Agora deixará de ser. Pelo menos nas ligas que decidiram terminar a temporada, como parece ser o caso da portuguesa. As bancadas estarão vazias, os jogos serão à porta fechada, porque, fora de campo, o mundo vê-se a braços com uma pandemia viral combatida com duas regras essenciais: distanciamento social e etiqueta respiratória. Só que, lá dentro, o desporto não permite que nenhuma delas seja cumpridas – a não ser, claro está, os choques no âmbito de um desporto que é de contacto. Por muito que os jogadores tentem e até evitem algumas das rotinas habituais.

A UEFA (União das Associações Europeias de Futebol) deu até 25 de maio às ligas europeias para informarem sobre os planos que têm para recomeçar ou dar por terminado os campeonatos nacionais. E os presidentes do Benfica, FC Porto e Sporting já apresentaram ao Governo o plano da Federação que prevê o regresso do futebol profissional português em junho (ou no último fim de semana de maio ou no primeiro de junho).

Numa carta enviada às federações, o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, tinha estabelecido o que se espera nos próximos dias: se quiserem voltar à competição, as ligas ou associações devem explicar "a data de recomeço e o formato de competição relevante". Em contrapartida, se quiserem terminar a época, têm de "explicar as circunstâncias especiais que justificam essa rescisão prematura" e "selecionar os clubes para as competições" da época seguinte. Ou seja, que clubes participarão nas provas europeias, Liga dos Campeões e Liga Europa, tal como entretanto aconteceu com França e Holanda (sendo que só o primeiro teve campeão, o PSG).

Por cá, os detalhes desse regresso estão por apurar. A 28 de abril, quando António Costa reuniu com os presidentes dos chamados três grandes, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, disse que estava tudo dependente de uma análise por "técnicos da FPF, com a Liga e as autoridades de saúde". "A evolução da pandemia dá alguma esperança, mas acima de tudo está a saúde", resumiu. Fernando Gomes referiu ainda nesse mesmo dia que "se os trabalhos com a DGS [Direção-Geral de Saúde] conduzirem a uma decisão definitiva, ela será anunciada na quinta-feira", 30 de abril. Mas nesse dia, quando o primeiro-ministro falou ao país, nada de muito concreto foi anunciado em relação ao futebol a não ser as datas referência.

António Costa confirmou que as competições oficiais da Primeira Liga e da Taça de Portugal podiam voltar no final de maio, mas o retorno estava "sujeito a aprovação do protocolo sanitário apresentado pela Liga por parte da DGS". É preciso fazer uma "avaliação de que estádios cumprem todas as condições indispensáveis para que essa atividade possa ser retomada". Como o Observador referiu no início de uma semana onde já houve um encontro entre autoridades da Saúde e Federação, há oito estádios em cima da mesa mas a decisão deverá ficar, se for possível em termos de calendários, por seis recintos em três polos: Lisboa (Luz e Alvalade), Porto (Dragão e Bessa) e Minho (Braga e Guimarães). Além destes existem ainda as hipóteses Aveiro e Coimbra.

Mas essa é apenas a parte estrutural do regresso: em que estádios se joga, quem e quando jogam onde. Falta agora tudo o resto. E é isso que preocupa médicos e fisioterapeutas, cá e lá fora. Um dos profissionais de saúde que se expressou contra o recomeço da época foi o chefe da equipa médica da FIFA (Federação Internacional de Futebol), que à BBC Sport sugeriu um adiamento das datas. "A minha proposta é, se possível, evitar jogar de forma competitiva nas próximas semanas. Tentem preparar-se para o início de uma boa competição na próxima época", salientou, apontando para um cenário onde o futebol voltaria apenas em setembro. Frederico Varandas, presidente do Sporting e médico, falou dessa visão como "antiquada e com pouco conhecimento científico".

Agora, na conferência de imprensa diária da DGS, Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, confirmou que haverá uma reunião para decidir as regras a seguir para o regresso dos jogos da Primeira Liga.

▲ A dúvida é quanto tempo pode permanecer o vírus na bola e na roupa. Poderá ser pouco e não haver transmissão: mas não há testes

"A infecciosidade destes vírus diminui rapidamente com o passar do tempo. Embora se tenha identificado algum vírus passado algum tempo, também é preciso fazer testes que permitam saber se esse vírus continuava capaz de infetar as células".

O risco está na respiração ofegante de um atleta em exercício, que pode emitir gotículas transportadoras do vírus para os adversários com quem interage: "A pessoa está a respirar mais proximamente dos outros, está ofegante e, por isso, pode lançar gotículas a maior distância".

O jogador é submetido a exercícios de grande exigência física, mas o treinador nunca se pode aproximar mais do que dois metros dos atletas. Antes de entrarem em campo, têm de ter já as chuteiras calçadas e usar a própria bola. Depois, todo o material que usarem deve ser levado para casa. E não podem tomar banho nas instalações do clube.

▲ Erzgebirge Aue foi a única alemã que ficou de quarentena -- a Bundesliga volta dia 16

Pol Lorente, preparador físico entrevistado pelo El Mundo, explicou que, após dois meses parados, os atletas "perderam massa muscular e até o sistema neuromuscular será lento quando se trata de terminar ou executar certos movimentos". Mas nem todos os futebolistas vão sentir dificuldades nas mesmas tarefas, nem na mesma medida: "Provavelmente um guarda-redes vai precisar mais atenção".

▲ Dybala, colega de Ronaldo, já deu positivo quatro vezes e continua positivo

Tudo vai evoluir em função da própria pandemia e dos resultados, algo que está a ser muito discutido em Itália com os vários resultados positivos detetados em equipas da Serie A que "congelaram" uma decisão.

em: https://observador.pt/especiais/respiracao-ofegante-um-virus-mais-resistente-e-o-perigo-das-lesoes-as-preocupacoes-dos-especialistas-no-regresso-do-futebol/

Lipeste

″Número elevado de testes positivos″ no futebol levará a avaliação do risco

No plantel do V. Guimarães há três jogadores infetados com covid-19. Se houver muitos casos no futebol o risco terá de ser equacionado, revela Graça Freitas.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou este domingo que, caso os testes às equipas de futebol derem um número elevado de casos positivos de covid-19, terá de ser equacionada pelas autoridades "a avaliação de risco".

"É uma situação muito complexa, conciliar o retorno da atividade do futebol com regras sanitárias e de segurança. É difícil definir linhas vermelhas. Se os testes feitos às equipas derem um número elevado de pessoas positivas, terá de ser equacionada pelas autoridades de saúde de nível local, regional e nacional a avaliação do risco em concreto", disse a diretora-geral da Saúde, na conferência diária sobre a evolução pandemia, que decorreu em Lisboa.

Graças Freitas referiu que existem medidas preventivas e de testagem que estão "previstas e consensualizadas entre todos".

"De acordo com os resultados, está prevista a intervenção da autoridade de saúde. Qualquer decisão de avaliação do risco e de medidas em concreto envolve os três níveis: local, regional e nacional. As regras vão ser cumpridas, aguardemos os resultados e depois vamos avaliar os riscos", acrescentou.

Três jogadores do Vitória de Guimarães tiveram resultados positivos à covid-19, nos testes efetuados pelo clube, informou no sábado o emblema da I Liga portuguesa de futebol.

"Tendo em conta o plano de contingência do Vitória SC para a sua equipa de futebol profissional no âmbito da pandemia de covid-19, informa-se que no decorrer dos exames de rastreio realizados no dia 08/05/2020, aos atletas, equipa técnica e staff de apoio, três atletas testaram positivo para SARS CoV2", lê-se num comunicado dos vitorianos.

De acordo com o mesmo documento, "todos os atletas em questão se encontram clinicamente bem, assintomáticos e em isolamento, com o apoio do clube, cumprido todas as diretrizes da Direcção-Geral da Saúde (DGS), tendo sido os casos prontamente notificados".

Na conferência de hoje, a ministra da Saúde, Marta Temido, referiu que o Governo continua a trabalhar para que seja possível o regresso da I Liga.

"Mantém-se a intenção do Governo de avaliar a possibilidade que temos para a retoma das competições no final deste mês. Aliás, neste momento começamos a ter outros países com os quais podemos aprender lições, a Alemanha vai retomar a Bundesliga no dia 16. Estamos a aperfeiçoar o nosso pensamento e a aprender com os outros", salientou.

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/noticias/numero-elevado-de-testes-positivos-no-futebol-levara-a-avaliacao-do-risco--12176331.html

Lipeste

Pepa põe o "dedo na ferida" e diz que "verdade desportiva do campeonato acabou"

Treinador do Paços de Ferreira lamenta que algumas equipas tenham retomado treinos antes de outras

Numa altura em que se aponta um regresso do campeonato para o final do mês, Pepa admite que a "verdade desportiva deste campeonato já acabou".

"Há aqui muita coisa que vai ficar adulterada e, infelizmente, perdemos", lamentou, criticando que tenham sido dadas recomendações para o regresso aos treinos mas não tenha sido determinada uma data legal, levando a que algumas equipas tenham regressado primeiro que outras.

Pepa diz ainda que não tem problemas em "colocar o dedo na ferida" e falar sobre o regresso do campeonato.

"São 10 jornadas muito compactadas" em que não será possível a realização de jogos de preparação como é tradicional nas pré-temporadas.

O técnico dos 'castores' defenda a ideia de que as entidades de saúde e desportivas devem "esgotar tudo ao máximo para a retoma do futebol" mas que este seja jogado apenas "em condições de segurança".

Ainda assim, nota que "a parte financeira está a mexer com tudo e mais alguma coisa".

Lembrando que em Tondela chegou a conseguir a manutenção nos últimos minutos do campeonato, Pepa sustenta que "enquanto houver pontos há esperança".

Em declarações na A Bola TV, Pepa confessou ainda que as equipas têm de estar preparadas para responder a este novo desafio que lhes é colocado.

"Temos de nos adaptar", realça o treinador do Paços de Ferreira, que é contra as "grandes teorias sobre o que estamos a passar" até porque "não existem" dado que é um vírus novo que tem vindo a parar o mundo.

"Estamos a regressar em cima do joelho, sem data. Estamos a trabalhar com pinças, com muito cuidado e com um plano muito restrito."

Sobre a retoma em campos neutros, Pepa mostra-se muito crítico com essa possibilidade.

"Onde está a verdade desportiva das outras jornadas todas que já foram jogadas? Deixa de existir, deixa de existir".

As autoridades de saúde divulgaram um Código de Conduta onde são reveladas as condições para que seja retomado o campeonato.

em: https://bancada.pt/futebol/portugal/pepa-poe-o-dedo-na-ferida-e-diz-que-verdade-desportiva-do-campeonato-acabou

AMartins

#575
Quote from: Lipeste on 11 de May de 2020, 13:26
Pepa põe o "dedo na ferida" e diz que "verdade desportiva do campeonato acabou"

Treinador do Paços de Ferreira lamenta que algumas equipas tenham retomado treinos antes de outras

Numa altura em que se aponta um regresso do campeonato para o final do mês, Pepa admite que a "verdade desportiva deste campeonato já acabou".

"Há aqui muita coisa que vai ficar adulterada e, infelizmente, perdemos", lamentou, criticando que tenham sido dadas recomendações para o regresso aos treinos mas não tenha sido determinada uma data legal, levando a que algumas equipas tenham regressado primeiro que outras.

Pepa diz ainda que não tem problemas em "colocar o dedo na ferida" e falar sobre o regresso do campeonato.

"São 10 jornadas muito compactadas" em que não será possível a realização de jogos de preparação como é tradicional nas pré-temporadas.

O técnico dos 'castores' defenda a ideia de que as entidades de saúde e desportivas devem "esgotar tudo ao máximo para a retoma do futebol" mas que este seja jogado apenas "em condições de segurança".

Ainda assim, nota que "a parte financeira está a mexer com tudo e mais alguma coisa".

Lembrando que em Tondela chegou a conseguir a manutenção nos últimos minutos do campeonato, Pepa sustenta que "enquanto houver pontos há esperança".

Em declarações na A Bola TV, Pepa confessou ainda que as equipas têm de estar preparadas para responder a este novo desafio que lhes é colocado.

"Temos de nos adaptar", realça o treinador do Paços de Ferreira, que é contra as "grandes teorias sobre o que estamos a passar" até porque "não existem" dado que é um vírus novo que tem vindo a parar o mundo.

"Estamos a regressar em cima do joelho, sem data. Estamos a trabalhar com pinças, com muito cuidado e com um plano muito restrito."

Sobre a retoma em campos neutros, Pepa mostra-se muito crítico com essa possibilidade.

"Onde está a verdade desportiva das outras jornadas todas que já foram jogadas? Deixa de existir, deixa de existir".

As autoridades de saúde divulgaram um Código de Conduta onde são reveladas as condições para que seja retomado o campeonato.

em: https://bancada.pt/futebol/portugal/pepa-poe-o-dedo-na-ferida-e-diz-que-verdade-desportiva-do-campeonato-acabou
Enquanto os outros clubes viverem bem com a sua ingerência (o meu igualmente) e com a subserviência aos estarolas isto nunca vai mudar. Podem espernear os treinadores de quando em vez, mas é só isso. Só gente muito pequena continua a aceitar ao fim destes anos todos (que existe uma liga profissional) que existam 3 clubes a meter tudo ao bolso e a "mandar" nisto.

Os clubes querem insurgir-se contra o quê? Juntem-se e revoltem-se de uma vez. Estamos a falar do campeonato que tem uma razão média de salários (entre os 3 porquinhos e os restantes) de 23 vezes! E se não fossem os salários que paga o Braga, este valor médio era muito maior. Neste aspeto não há liga europeia que chegue perto de tamanha desigualdade. E tudo começa com os direitos de tv, a nossa liga é a única sem descentralização de direitos, como bem sabemos. A média europeia, daqueles que mais recebem nos seus campeonatos (num universo de 24 ligas) não chega a 3x, no entanto cá essa diferença ultrapassa as 15x, logo só 3 é que mandam e os outros vêm a banda passar em tudo o que são decisões estruturantes.

Sem restrições do governo ou dgs os estarolas vão querer jogar nem que esteja tudo doente. E ai dos jogadores que se revoltem contra isto.

Lipeste

Relativamente ao regresso da Liga e principalmente ao respectivo Protocolo a seguir alguns jogadores começam a "torcer nariz".

NightHawk

Dinheiro a quanto obrigas...
O PM diz à boca cheia "Uma equipa que tenha os jogadores todos infetados perde por falta de comparência" e a DGS coloca no 1º ponto do código de conduta que os jogadores têm o ónus caso infetem ou sejam infetados e quer clubes quer jogadores aceitam isto...

Continuo a achar que isto vai acabar noutra grande embrulhada. Voltam para mais 2 ou 3 jornadas e fecha tudo depois. Entretanto mudou a classificação...

Sérgio Gonçalves

Quote from: AMartins on 11 de May de 2020, 13:56
Quote from: Lipeste on 11 de May de 2020, 13:26
Pepa põe o "dedo na ferida" e diz que "verdade desportiva do campeonato acabou"

Treinador do Paços de Ferreira lamenta que algumas equipas tenham retomado treinos antes de outras

Numa altura em que se aponta um regresso do campeonato para o final do mês, Pepa admite que a "verdade desportiva deste campeonato já acabou".

"Há aqui muita coisa que vai ficar adulterada e, infelizmente, perdemos", lamentou, criticando que tenham sido dadas recomendações para o regresso aos treinos mas não tenha sido determinada uma data legal, levando a que algumas equipas tenham regressado primeiro que outras.

Pepa diz ainda que não tem problemas em "colocar o dedo na ferida" e falar sobre o regresso do campeonato.

"São 10 jornadas muito compactadas" em que não será possível a realização de jogos de preparação como é tradicional nas pré-temporadas.

O técnico dos 'castores' defenda a ideia de que as entidades de saúde e desportivas devem "esgotar tudo ao máximo para a retoma do futebol" mas que este seja jogado apenas "em condições de segurança".

Ainda assim, nota que "a parte financeira está a mexer com tudo e mais alguma coisa".

Lembrando que em Tondela chegou a conseguir a manutenção nos últimos minutos do campeonato, Pepa sustenta que "enquanto houver pontos há esperança".

Em declarações na A Bola TV, Pepa confessou ainda que as equipas têm de estar preparadas para responder a este novo desafio que lhes é colocado.

"Temos de nos adaptar", realça o treinador do Paços de Ferreira, que é contra as "grandes teorias sobre o que estamos a passar" até porque "não existem" dado que é um vírus novo que tem vindo a parar o mundo.

"Estamos a regressar em cima do joelho, sem data. Estamos a trabalhar com pinças, com muito cuidado e com um plano muito restrito."

Sobre a retoma em campos neutros, Pepa mostra-se muito crítico com essa possibilidade.

"Onde está a verdade desportiva das outras jornadas todas que já foram jogadas? Deixa de existir, deixa de existir".

As autoridades de saúde divulgaram um Código de Conduta onde são reveladas as condições para que seja retomado o campeonato.

em: https://bancada.pt/futebol/portugal/pepa-poe-o-dedo-na-ferida-e-diz-que-verdade-desportiva-do-campeonato-acabou
Enquanto os outros clubes viverem bem com a sua ingerência (o meu igualmente) e com a subserviência aos estarolas isto nunca vai mudar. Podem espernear os treinadores de quando em vez, mas é só isso. Só gente muito pequena continua a aceitar ao fim destes anos todos (que existe uma liga profissional) que existam 3 clubes a meter tudo ao bolso e a "mandar" nisto.

Os clubes querem insurgir-se contra o quê? Juntem-se e revoltem-se de uma vez. Estamos a falar do campeonato que tem uma razão média de salários (entre os 3 porquinhos e os restantes) de 23 vezes! E se não fossem os salários que paga o Braga, este valor médio era muito maior. Neste aspeto não há liga europeia que chegue perto de tamanha desigualdade. E tudo começa com os direitos de tv, a nossa liga é a única sem descentralização de direitos, como bem sabemos. A média europeia, daqueles que mais recebem nos seus campeonatos (num universo de 24 ligas) não chega a 3x, no entanto cá essa diferença ultrapassa as 15x, logo só 3 é que mandam e os outros vêm a banda passar em tudo o que são decisões estruturantes.

Sem restrições do governo ou dgs os estarolas vão querer jogar nem que esteja tudo doente. E ai dos jogadores que se revoltem contra isto.
Podias, pf, partilhar o estudo a que te referes? Obrigado desde ja.

Enviado do meu ANE-LX1 através do Tapatalk

Sócio nº 2014

AMartins

Quote from: Sérgio Gonçalves on 12 de May de 2020, 00:04
Quote from: AMartins on 11 de May de 2020, 13:56
Quote from: Lipeste on 11 de May de 2020, 13:26
Pepa põe o "dedo na ferida" e diz que "verdade desportiva do campeonato acabou"

Treinador do Paços de Ferreira lamenta que algumas equipas tenham retomado treinos antes de outras

Numa altura em que se aponta um regresso do campeonato para o final do mês, Pepa admite que a "verdade desportiva deste campeonato já acabou".

"Há aqui muita coisa que vai ficar adulterada e, infelizmente, perdemos", lamentou, criticando que tenham sido dadas recomendações para o regresso aos treinos mas não tenha sido determinada uma data legal, levando a que algumas equipas tenham regressado primeiro que outras.

Pepa diz ainda que não tem problemas em "colocar o dedo na ferida" e falar sobre o regresso do campeonato.

"São 10 jornadas muito compactadas" em que não será possível a realização de jogos de preparação como é tradicional nas pré-temporadas.

O técnico dos 'castores' defenda a ideia de que as entidades de saúde e desportivas devem "esgotar tudo ao máximo para a retoma do futebol" mas que este seja jogado apenas "em condições de segurança".

Ainda assim, nota que "a parte financeira está a mexer com tudo e mais alguma coisa".

Lembrando que em Tondela chegou a conseguir a manutenção nos últimos minutos do campeonato, Pepa sustenta que "enquanto houver pontos há esperança".

Em declarações na A Bola TV, Pepa confessou ainda que as equipas têm de estar preparadas para responder a este novo desafio que lhes é colocado.

"Temos de nos adaptar", realça o treinador do Paços de Ferreira, que é contra as "grandes teorias sobre o que estamos a passar" até porque "não existem" dado que é um vírus novo que tem vindo a parar o mundo.

"Estamos a regressar em cima do joelho, sem data. Estamos a trabalhar com pinças, com muito cuidado e com um plano muito restrito."

Sobre a retoma em campos neutros, Pepa mostra-se muito crítico com essa possibilidade.

"Onde está a verdade desportiva das outras jornadas todas que já foram jogadas? Deixa de existir, deixa de existir".

As autoridades de saúde divulgaram um Código de Conduta onde são reveladas as condições para que seja retomado o campeonato.

em: https://bancada.pt/futebol/portugal/pepa-poe-o-dedo-na-ferida-e-diz-que-verdade-desportiva-do-campeonato-acabou
Enquanto os outros clubes viverem bem com a sua ingerência (o meu igualmente) e com a subserviência aos estarolas isto nunca vai mudar. Podem espernear os treinadores de quando em vez, mas é só isso. Só gente muito pequena continua a aceitar ao fim destes anos todos (que existe uma liga profissional) que existam 3 clubes a meter tudo ao bolso e a "mandar" nisto.

Os clubes querem insurgir-se contra o quê? Juntem-se e revoltem-se de uma vez. Estamos a falar do campeonato que tem uma razão média de salários (entre os 3 porquinhos e os restantes) de 23 vezes! E se não fossem os salários que paga o Braga, este valor médio era muito maior. Neste aspeto não há liga europeia que chegue perto de tamanha desigualdade. E tudo começa com os direitos de tv, a nossa liga é a única sem descentralização de direitos, como bem sabemos. A média europeia, daqueles que mais recebem nos seus campeonatos (num universo de 24 ligas) não chega a 3x, no entanto cá essa diferença ultrapassa as 15x, logo só 3 é que mandam e os outros vêm a banda passar em tudo o que são decisões estruturantes.

Sem restrições do governo ou dgs os estarolas vão querer jogar nem que esteja tudo doente. E ai dos jogadores que se revoltem contra isto.
Podias, pf, partilhar o estudo a que te referes? Obrigado desde ja.

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Claro. Tens esses dados em sítios variados, no entanto a fonte é o relatório anual (benchmark) emitido pela UEFA com base no panorama financeiro dos clubes e ligas europeias.

https://www.uefa.com/insideuefa/protecting-the-game/club-licensing/news/newsid=2637880.html