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NOTÍCIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 03/04

Started by Bruno3429, 03 de April de 2019, 08:17

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Bruno3429

Guerreiros foram épicos mas faltou pontaria na frente
Redacção

Paulinho, com um golo já próximo do intervalo, ainda deu esperança aos Guerreiros do Minho mas na segunda parte faltaram as forças e o FC Porto aproveitou para empatar por Danilo, rumo ao Jamor.

Intensidade. Era isso que se pedia e foi isso mesmo que o SC?Braga mostrou na recepção ao FC Porto, em jogo da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal. A equipa precisava de três golos para igualar a eliminatória e o sonho de marcar presença no Jamor esteve muito perto. Ainda assim, num jogo em que os arsenalistas desperdiçaram muito, não conseguiram melhor do que
Pedia-se uma entrada em força e os Guerreiros do Minho não fizeram por menos, com uma grande oportunidade de golo logo no terceiro minuto de jogo. Sequeira lançou Paulinho que descobriu Wilson Eduardo ao segundo poste. Sem oposição o avançado rematou de primeira com a bola a tirar tinta da barra da baliza dos dragões.
Em cima do quarto de hora, a bola entrou mesmo na baliza dos dragões. Paulinho, com a ajuda de Filipe, introduziu o esférico no fundo das redes mas o golo foi anulado com recurso ao VAR por fora-de-jogo de Murilo no início da jogada.
Claudemir também esteve muito perto do golo mas faltou pontaria. Livre lateral cobrado por Wilson Eduardo para o segundo poste onde apareceu o médio, já com Fabiano fora da jogada, a cabecear às malhas laterais.

Depois de tantos avisos o golo chegou mesmo. Lançamento lateral rapidamente cobrado por Murilo para Paulinho que ganhou no duelo físico com Filipe a avançou para a área. No duelo com Fabiano o avançado português picou a bola e fez as redes balançarem pela primeira vez.
No segundo tempo, nova entrada forte dos Guerreiros do Minho no segundo tempo, com Murilo a deixar o aviso nos instantes iniciais. O avançado viu espaço livre, avançou alguns metros e atirou cruzado para defesa apertada de Fabiano.

Murilo esteve novamente perto do golo pouco depois. Contra-ataque muito rápido com o avançado a fintar o guarda-redes e a rematar para grande corte de Maxi Pereira, quando a baliza estava deserta. Na sequência, pontapé de canto cobrado por Wilson Eduardo, Pablo ganha nas alturas e cabeceia para grande intervenção de Fabiano.

No entanto, com o andar do cronómetro, os minhotos foram acusando algum desgaste e o FC Porto aproveitou para chegar à igualdade. Pontapé de canto cobrado por Corona, Danilo antecipou-se aos adversários, ganhou nas alturas e desviou para o empate.
Nos instantes finais, Abel Ferreira ainda tentou tirar algo da partida, e Palhinha esteve perto de devolver a vantagem mas o empate prevaleceu e ditou mesmo o afastamento dos minhotos da Taça de Portugal.

Correio do Minho

Bruno3429

António Salvador: «Há criminosos infiltrados no futebol, arbitragem e desporto»

https://www.record.pt/multimedia/videos/detalhe/antonio-salvador-ha-criminosos-infiltrados-no-futebol-arbitragem-e-desporto?ref=HP_DestaquesPrincipais

Salvador aponta três lances em que o Sp. Braga foi prejudicado: «Decisões erradas a mais»
Presidente bracarense critica decisões do árbitro e do VAR
António Salvador: «Há criminosos infiltrados no futebol, arbitragem e desporto»

António Salvador enumerou três situações em que considera que o Sp. Braga foi prejudicado pela arbitragem, no encontro desta terça-feira com o FC Porto (1-1), para a Taça de Portugal.

"O plantel acreditou que hoje podia ter sido uma noite épica. Esta equipa não merecia que agentes desportivos com responsabilidade se tivessem demitido das suas responsablidades, dando a eliminatória como ganha pelo FC Porto. Só assim se percebe que o Conselho de Arbitragem tenha nomeado um árbitro desta categoria e este VAR", começou por dizer.

Sp. Braga marcou mas VAR anulou golo por fora de jogo "Assim vimos o Militão, aos 9', a cortar a bola com o braço. É penálti; onde vimos um fora de jogo que o VAR anula, há um golo limpo e validado por árbitro e assistente. O VAR consegue detetar quem está adiantado e o que se vê é que o jogador está em linha. O VAR só reverte decisões claramente erradas mas aqui vê-se que não é errada; antes do intervalo há mão do Manafá que não percebo como ele não vê. Novo penálti por marcar. São decisões a mais só na primeira parte", disse o presidente bracarense na sala de imprensa.

Sp. Braga ficou a pedir penálti neste lance Salvador apontou ainda um "vermelho a Maxi por agressão a Murilo" que não foi mostrado: "são decisões erradas a mais para ser verdade. Nos momentos decisivos, como Taça da Liga, campeonato e Taça de Portugal, houve sempre erros em prejuízo do Sp. Braga. Não sei se o Sp. Braga ia ganhar alguma destas provas mas nos momentos decisivos e certos foi prejudicado. A deputada Ana Gomes disse que há muitos criminosos na justiça. Eu diria que há em muitos mais lugares: no futebol, arbitragem, desporto. O que vimos é lamentável", concluiu.

Paulinho: «Honrámos o emblema e estivemos muito bem»
Destaca atuação do Sp. Braga, pese embora o afastamento da Taça

O Sp. Braga disse adeus à Taça de Portugal mercê do empate diante do FC Porto, mas Paulinho deixou claro na análise à partida que os minhotos tudo fizeram para conseguir virar a eliminatória e que conseguiram honrar o emblema bracarense pelo "jogo de qualidade enorme" que fizeram ante os dragões.

"Fizemos por isso, estivemos muito bem, fortes, com uma qualidade enorme, honramos o emblema e estivemos muito bem. Foi pena termos sofrido o golo naquela altura.

Sabíamos que tínhamos de pressionar alto. Foi pena algumas decisões da equipa de arbitragem no segundo jogo contra o FC Porto...mas não me compete a mim avaliar.

Era um resultado pesado o que tínhamos trazido do Dragão. Foi pena não termos conseguido o segundo golo e levar a eliminatória até aos últimos minutos."

Abel Ferreira: «Conseguimos marcar dois golos na primeira parte...»
Técnico não criticou diretamente o árbitro, mas lembrou lance polémico

Ainda que não visando diretamente a equipa de arbitragem comandada por Manuel Mota, Abel Ferreira considerou que o Sp. Braga marcou dois golos diante do FC Porto, mas que apenas deles valeu. O técnico minhoto aludia ao golo anulado nos instantes iniciais, por alegado fora de jogo de Ricardo Horta no arranque da jogada.

"Conseguimos marcar dois golos na primeira parte... Há que valorizar o carácter e qualidade da equipa. Fizemos 14 remates, tivemos 7 oportunidade de golo, mas nestes pormenores a eficácia faz a diferença. Tenho vindo a dizer que temos de fazer o nosso caminho. Estamos a atravessá-lo... Por mim jogava com os melhores todos os fins de semana, porque são os melhores quem nos coloca à prova. Temos de perceber que a equipa tem crescido em tudo, seja na qualidade ou na identidade. Dos que vão à frente, a equipa que mais mexeu no motor fomos nós. Mas mais uma vez ficou evidente que todos têm instalado o plano mental do jogo e isso ficou claro. Fizemos isto contra um FC Porto que é grande, jogue quem jogar. Mas infelizmente o que ditou a diferença foi a finalização. Há que frisar que foi uma eliminatória a duas mãos... O adversário foi claramente superior na primeira mão e nós fomos hoje. Muito honestamente, sabendo que o resultado é o que conta, criámos oportunidades fazer o mesmo resultado. A eficácia conta e nós não fomos eficazes nem felizes. Veja-se este último do Palhinha, em que a bola bateu no Danilo e foi para canto...", começou por lamentar o técnico minhoto, em declarações à SportTV.

Sp. Braga marcou mas VAR anulou golo por fora de jogo Instantes depois, questionado diretamente pelo lance da polémica, Abel não quis comentar diretamente a situação. "Fico com a ideia de que fizemos um grande jogo. Estamos a crescer e é este o caminho que temos de fazer, acreditando no projeto, nas pessoas e neste público que esteve aqui hoje. Não foi no número queríamos, mas somos poucos mas bons. Há que dar uma palavra aos que vieram, porque nós gostamos de nos sentir apoiados. E hoje sentimos isso. Os que estão aqui são os verdadeiros, com quem contámos e com quem vamos continuar a contar".

Record

Bruno3429

António Salvador descontente com arbitragem do SC Braga x FC Porto

Foram várias – e duras – as críticas de António Salvador no final do jogo disputado esta terça-feira entre o SC Braga e o FC Porto. Desagradado com a atuação da equipa de arbitragem, o Presidente arsenalista afirmou que a equipa provou que esta poderia ter sido "uma noite épica", contestando as inúmeras decisões de agentes que considera abaixo dos níveis de responsabilidade.

"Os jogadores acreditaram que poderíamos conseguir uma noite épica e a equipa não merecia que os agentes desportivos se tivessem demitido das suas responsabilidades e tivessem dado a eliminatória como ganha pelo FC Porto. Só assim se percebe a nomeação de um árbitro e de um VAR desta categoria", começou por referir. Dos vários momentos de um encontro com decisões "demasiado más para serem verdade", António Salvador citou as seguintes: "Aos nove minutos, Militão corta a bola com o braço, claramente penálti. Depois, um fora de jogo mal assinalado, que o VAR anula um golo limpo ao FC Porto. Há uma mão do Manafá na área antes do intervalo, mais um penálti por marcar. Maxi deveria ter sido expulso por uma agressão a Murilo, que até ficou a sangrar. Decisões a mais para se errar num só jogo".

Ficaram, ainda, referências a jogos anteriores, das quais o SC Braga saiu, na opinião do dirigente, claramente lesado. "Estas más decisões já aconteceram no sábado, contra o FC Porto e também no domingo na equipa B, na II Liga. Nos momentos decisivos, na Taça da Liga, campeonato e Taça de Portugal, houve sempre erros em prejuízo do Braga. Não sei se iríamos ganhar alguma das provas, mas fomos sempre prejudicados".

Assiste às declarações completas: https://www.facebook.com/sportingclubedebraga/videos/429871444431361

O sonho esteve (tão) perto

O SC Braga empatou, esta terça-feira, a uma bola com o FC Porto, em jogo referente à segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal.

Chegou a cheirar a remontada épica mas, sem aquele 'bafo' de sorte necessário e com uma série de fatores externos a condicionar, o SC Braga não conseguiu o sonho de marcar presença no Jamor.

Tudo começou com uma bola ao ferro de Wilson Eduardo aos 3 minutos, mas a maior frustração viria aos 16', quando o VAR anulou – em lance, no mínimo, bastante duvidoso – um golo a Paulinho. Minutos mais tarde foi a vez de Claudemir cheirar o golo, mas haveria de ser Paulinho a vingar-se da injustiça. Aos 41 minutos ganhou no corpo a corpo a Felipe e não perdoou na cara de Fabiano.

O segundo tempo voltou a trazer um SC Braga fortíssimo e o 2-0 só não surgiu porque o guardião portista foi felino a negar o golo a Murilo. Os bracarenses continuavam melhor, mas foi o FC Porto a marcar na única oportunidade de golo que teve. Na sequência de um canto aos 74 minutos, Danilo Pereira deu a machadada final na eliminatória.

Fica uma exibição tremenda da equipa de Abel Ferreira e a certeza de um SC Braga forte naquilo que falta jogar esta temporada. Assim – e não há como não dizê-lo – o deixem...

Abel Ferreira: "Hoje fomos claramente superiores"

Esta terça-feira, o SC Braga foi melhor. É esta a análise de Abel Ferreira ao jogo da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal frente ao FC Porto, que terminou com o amargo empate a uma bola. Satisfeito com o desempenho e entrega demonstrada dentro de campo, o técnico considerou que nem a sorte, nem a eficácia, estiveram do lado bracarense...

Uma prova de crescimento: "Tenho de valorizar o carácter destes jogadores e a qualidade desta equipa. Fizemos 14 remates, criámos sete oportunidades de golo e depois a eficácia fez a diferença. Há um caminho e estamos a atravessá-lo. Por mim jogava todos os fins de semana contra os melhores. São eles que nos colocam à prova. Esta equipa está a crescer a todos os níveis. O Sporting de Braga foi a equipa que mais mexeu no motor. Mesmo assim, ficou evidente que os jogadores têm todos instalados o plano mental de jogo".

A 'pontinha' de sorte...:  "Há que reconhecer que o nosso adversário ganhou na primeira mão e foi superior. Hoje fomos claramente superiores e, honestamente, criámos oportunidades para fazer o mesmo resultado. A eficácia conta e não fomos eficazes e felizes. Este último lance do Palhinha, que podia ter dado a vitória, bateu no pé do Danilo e foi para canto".

Focados em novas batalhas: "Vou para casa com consciência de que fizemos tudo e de que esta equipa sabe o que faz, é versátil e joga em qualquer sistema. Hoje adotamos um sistema diferente. Os jogadores adaptaram-se porque sabem ler o jogo, sabem ler os espaços e o tempo. Fico com a ideia que fizemos um grande jogo perante um grande adversário, crescemos diariamente e este é o nosso caminho. O Sp. Braga deve acreditar no processo, no projeto, nas pessoas e no público que esteve aqui hoje. Vamos continuar a nossa luta".

Moreirense FC x SC Braga

Estão à venda os bilhetes para mais uma deslocação do SC Braga nesta Liga NOS, desta feita numa curta viagem até Moreira de Cónegos, onde os Gverreiros defrontam a equipa sensação da prova.

Um jogo importante, agendado para as 20h30 deste sábado e para o qual os ingressos têm o custo unitário de 10€. É garantida a venda de bilhetes até às 13 horas do dia do jogo.

Simultaneamente, estão disponíveis viagens em autocarro, ao custo de 2,5€ para sócios e de 5€ para não sócios. Garante-se lugar de viagem até às 17 horas de sexta-feira.

Os postos de venda são, como habitualmente, as lojas SC Braga no Liberdade Street Fashion e no BragaParque e as bilheteiras do Estádio Municipal.

SC Braga

Bruno3429

Carta aberta ao Conselho de Administração da SportTV

A SC Braga, SAD vem por este meio interpelar V/ Exas. no sentido de manifestar a preocupação com que vimos registando a interferência que a SportTV tem tido em áreas que extravasam a sua competência e ferem os valores que devem nortear a empresa na relação com os agentes desportivos e, acima de tudo, com os assinantes e os telespectadores.

Ao longo da temporada, vimos assistindo a uma forma de condicionamento da opinião pública por via da realização dos jogos das competições nacionais e das análises que são veiculadas pelos colaboradores que a SportTV apresenta como especialistas.

Recordamos a V/ Exas. que a SportTV, enquanto operador televisivo, é um auxiliar fundamental da ferramenta de vídeo-árbitro e que tal papel exige redobradas responsabilidades, quer nas imagens disponibilizadas, quer nos grafismos que as acompanham. Conforme verificamos no jogo desta terça-feira, frente ao FC Porto, a contar para a Taça de Portugal Placard, a SportTV iludiu os telespectadores, mas também os elementos designados para a função de VAR, ao disponibilizar uma linha aplicada numa câmera em ângulo impróprio e que induziu em erro os vários analistas.

Aliás, a própria SportTV viria mais tarde, já após o final do jogo, a revelar a imagem da câmera principal, alinhada com os jogadores em ação, e que é esclarecedora quanto à infelicidade do plano oferecido aquando da ocorrência do lance.

Resulta evidente a interferência que o operador teve na apreciação de uma jogada de golo, contribuindo para a sua indevida anulação e assim condicionando, potencialmente, o resultado de uma eliminatória e o acesso a uma final.

É absolutamente discricionária e avulsa a forma como o operador tem aplicado a tecnologia da linha de fora de jogo, o que se verifica igualmente nas transmissões da BTV, abrindo neste caso uma reflexão que deve ser mais alargada, partindo da questão se pode competir a um órgão de uma entidade desportiva a realização dos seus próprios jogos. Obviamente, não pode!

Na era do VAR, tal realidade afigura-se até como problemática, mas reforça a luta que o SC Braga tem liderado para que a Federação Portuguesa de Futebol disponibilize, o mais rapidamente possível, a referida tecnologia, devidamente creditada e validada.

Até lá, são os operadores que desempenham, como e quando bem lhes apetece, um papel que não lhes cumpre.

Não é esta, em particular, a guerra da SportTV.

Não compete à SportTV a função de influenciar a tomada de decisão.

Não deve a SportTV moldar a opinião pública, quer através das imagens que filtra e dos grafismos que apresenta, quer através da convicção dos colaboradores que expõe como especialistas, sem cuidar de verificar a sua idoneidade profissional ou as relações que alimentam e que os condicionam.

O programa Juízo Final presta, nesse sentido, um mau serviço ao futebol, na medida em que confia a único elemento a sentença sobre lances que são muitas vezes de interpretação, fazendo prevalecer uma perspetiva pessoal que não podemos deixar de questionar naquilo que terá de corporativa ou de interesses de qualquer outra ordem.

Interesses que também podem e devem ser averiguados no que concerne aos comentadores da estação, que sob a capa da independência veiculam julgamentos sem pudor, moldando a perceção geral e condicionando a opinião pública.

A SportTV tem o dever de contribuir para o debate, oferecendo múltiplas perspectivas aos seus assinantes e respeitando a pluralidade do serviço que presta.

A SC Braga, SAD confia que o Conselho de Administração e a Direção da SportTV saberão interpretar a responsabilidade da função que desempenham, entendendo a validade dos pontos que realçamos nesta missiva e contribuindo, como certamente é seu desejo, para a neutralidade do seu posicionamento enquanto agente do futebol e do desporto em Portugal.

A Administração da SC Braga, SAD

SC Braga

Bruno3429

SC BRAGA EM CARTA ABERTA: «A SPORT TV ILUDIU OS TELESPECTADORES E O VAR»
Redação

O SC Braga colocou no site oficial uma carta aberta à SportTV onde aborda um dos lances que marcaram o desafio da passada terça-feira frente ao FC Porto (1-1), a contar para a segunda mão da meia-final da Taça de Portugal. De acordo com os bracarenses, a estação televisiva iludiu o videoárbitro com as imagens que colocou do lance no autogolo de Filipe - na ocasião que seria o 1-0 para a equipa da casa.

«Recordamos a V/ Exas. que a SportTV, enquanto operador televisivo, é um auxiliar fundamental da ferramenta de vídeo-árbitro e que tal papel exige redobradas responsabilidades, quer nas imagens disponibilizadas, quer nos grafismos que as acompanham. Conforme verificamos no jogo desta terça-feira, frente ao FC Porto, a contar para a Taça de Portugal Placard, a SportTV iludiu os telespectadores, mas também os elementos designados para a função de VAR, ao disponibilizar uma linha aplicada numa câmera em ângulo impróprio e que induziu em erro os vários analistas», pode ler-se no texto assinado pela administração da SAD bracarense.

Recorde-se que o SC Braga partia para este jogo com uma desvantagem de 0-3, fruto da derrota da primeira mão no Estádio do Dragão. Com o empate a uma bola, o FC Porto confirmou a presença no Estádio do Jamor com um agregado de 4-1.

Leia a carta aberta na íntegra:

« A SC Braga, SAD vem por este meio interpelar V/ Exas. no sentido de manifestar a preocupação com que vimos registando a interferência que a SportTV tem tido em áreas que extravasam a sua competência e ferem os valores que devem nortear a empresa na relação com os agentes desportivos e, acima de tudo, com os assinantes e os telespectadores.

Ao longo da temporada, vimos assistindo a uma forma de condicionamento da opinião pública por via da realização dos jogos das competições nacionais e das análises que são veiculadas pelos colaboradores que a SportTV apresenta como especialistas.

Recordamos a V/ Exas. que a SportTV, enquanto operador televisivo, é um auxiliar fundamental da ferramenta de vídeo-árbitro e que tal papel exige redobradas responsabilidades, quer nas imagens disponibilizadas, quer nos grafismos que as acompanham. Conforme verificamos no jogo desta terça-feira, frente ao FC Porto, a contar para a Taça de Portugal Placard, a SportTV iludiu os telespectadores, mas também os elementos designados para a função de VAR, ao disponibilizar uma linha aplicada numa câmera em ângulo impróprio e que induziu em erro os vários analistas.

Aliás, a própria SportTV viria mais tarde, já após o final do jogo, a revelar a imagem da câmera principal, alinhada com os jogadores em ação, e que é esclarecedora quanto à infelicidade do plano oferecido aquando da ocorrência do lance.

Resulta evidente a interferência que o operador teve na apreciação de uma jogada de golo, contribuindo para a sua indevida anulação e assim condicionando, potencialmente, o resultado de uma eliminatória e o acesso a uma final.

É absolutamente discricionária e avulsa a forma como o operador tem aplicado a tecnologia da linha de fora de jogo, o que se verifica igualmente nas transmissões da BTV, abrindo neste caso uma reflexão que deve ser mais alargada, partindo da questão se pode competir a um órgão de uma entidade desportiva a realização dos seus próprios jogos. Obviamente, não pode!

Na era do VAR, tal realidade afigura-se até como problemática, mas reforça a luta que o SC Braga tem liderado para que a Federação Portuguesa de Futebol disponibilize, o mais rapidamente possível, a referida tecnologia, devidamente creditada e validada.

Até lá, são os operadores que desempenham, como e quando bem lhes apetece, um papel que não lhes cumpre.

Não é esta, em particular, a guerra da SportTV.

Não compete à SportTV a função de influenciar a tomada de decisão.

Não deve a SportTV moldar a opinião pública, quer através das imagens que filtra e dos grafismos que apresenta, quer através da convicção dos colaboradores que expõe como especialistas, sem cuidar de verificar a sua idoneidade profissional ou as relações que alimentam e que os condicionam.

O programa Juízo Final presta, nesse sentido, um mau serviço ao futebol, na medida em que confia a único elemento a sentença sobre lances que são muitas vezes de interpretação, fazendo prevalecer uma perspetiva pessoal que não podemos deixar de questionar naquilo que terá de corporativa ou de interesses de qualquer outra ordem.

Interesses que também podem e devem ser averiguados no que concerne aos comentadores da estação, que sob a capa da independência veiculam julgamentos sem pudor, moldando a perceção geral e condicionando a opinião pública.

A SportTV tem o dever de contribuir para o debate, oferecendo múltiplas perspectivas aos seus assinantes e respeitando a pluralidade do serviço que presta.

A SC Braga, SAD confia que o Conselho de Administração e a Direção da SportTV saberão interpretar a responsabilidade da função que desempenham, entendendo a validade dos pontos que realçamos nesta missiva e contribuindo, como certamente é seu desejo, para a neutralidade do seu posicionamento enquanto agente do futebol e do desporto em Portugal.

A Administração da SC Braga, SAD».

«PASSARAM-SE COISAS ESTRANHAS...»
Redação

António Marques, presidente da Assembleia Geral da Braga SAD, reforça as críticas de António Salvador à arbitragem de Manuel Mota no jogo com o FC Porto.

«Parece que há receio de apitar contra o FC Porto. Aquele lance do Maxi Pereira com o Murilo, que deixa o nosso atleta a sangrar, não acontece nada?», interroga, em declarações à Rádio Renascença, manifestando estranheza com a nomeação do árbitro da AF Braga para o encontro da segunda mão da meia-final da Taça de Portugal: «Alguém responsável neste País teria de olhar para o que se passou no Chaves-Sporting.»

Questionado se a nomeação de Manuel Mota por parte do Conselho de Arbitragem foi descuidada, António Marques respondeu: «Suponho que sim, mas quem sou eu para dizer isso? Há responsáveis, eles é que sabem. Com certeza há algo de racional nestas nomeações. Não me quero ver só a falar do árbitro. Há coincidências a mais quando o SC Braga está a discutir os primeiros lugares.»

«O primeiro golo é limpo. Não quero dizer que o árbitro fez de propósito, mas são coincidências. Acompanho o presidente António Salvador quando ele diz que estas coincidências surgem quando o SC Braga está à porta dos primeiros lugares. Neste jogo, que nem quero comentar, passaram-se coisas estranhas...», sublinhou.

A Bola