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NOTÍCIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 04/02

Started by Bruno3429, 04 de February de 2019, 09:43

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Bruno3429

GOIANO QUEBROU JEJUM DE TRÊS ANOS
Redação

Há mais de três anos que Marcelo Goiano não marcava no campeonato. O lateral-direito de 31 anos surgiu furtivo na área para quebrar a resistência do Aves na segunda parte do jogo e lançar o SC Braga para triunfo categórico.

Para Marcelo Goiano, a espera foi longa no que toca a golos no campeonato. A última vítima do brasileiro fora o Vitória de Setúbal, a 2 de janeiro de 2016, num compromisso no Bonfim. Foi o autor do remate que empatou o duelo (1-1) na 15.ª jornada.

A Bola

Bruno3429

Futebol feminino: líder Sp. Braga cede primeiros pontos
Sporting aproxima-se das minhotas

A equipa de futebol feminino do Sporting de Braga, atual líder do principal campeonato, perdeu este domingo os primeiros pontos possíveis na prova, ao empatar na receção ao Estoril, 1-1, em jogo da 15.ª jornada.

A igualdade foi aproveitada pelo Sporting, mais direto perseguidor, que goleou o Marítimo por 4-0 e aproximou-se da liderança do Sp. Braga, de quem dista agora três pontos.

RESULTADOS

Vilaverdense-Ovarense, 1-0

Valadares Gaia-Atl. Ouriense, 4-1

Sp. Braga-Estoril, 1-1

A-dos-Francos-Futebol Benfica, 1-3

Albergaria-Boavista, 4-1

Sporting-Marítimo, 4-0

CLASSIFICAÇÃO

1.º: Sp. Braga, 43 pontos

2.º: Sporting, 40

3.º: Futebol Benfica, 28

4.º: Clube de Albergaria, 25

5.º: Estoril, 23

6.º: Atl. Ouriense, 23

7.º: Valadares, 22

8.º: Marítimo, 22

9.º: A-dos-Francos, 18

10.º: Ovarense, 9

11.º: Vilaverdense, 7

12.º: Boavista, 1

Maisfutebol

Bruno3429

Dossier: os horários do SC Braga, da Liga NOS e do futebol europeu

"Horários indecentes". O grito de revolta não ignora que o futebol de 2019 não é igual ao futebol do século XIX, mas a matemática de quem tem de gerir a indústria da multiplicação da distribuição através da TV e das plataformas digitais não pode significar a subtração de espectadores aos estádios.

Portugal tem tratado melhor o adepto de sofá do que o adepto de bancada, mas nem o espectáculo televisivo pode subsistir numa lógica de agressão a quem faz parte da moldura do jogo, completando-o e enriquecendo-o.

Sem adeptos nos estádios, o nosso futebol é mais pobre.

Essa é a máxima que o SC Braga defende e que os seus adeptos reclamam ver praticada. Fazê-lo implica repensar a forma como distribuímos o nosso calendário. Implica permitir que o futebol seja o desporto universal que sempre foi e que lhe permitiu atingir índices de popularidade únicos. Implica que não se restrinja, com a marcação dos jogos, o acesso aos mesmos dos nossos idosos e, não menos importante, das nossas crianças, os adeptos de amanhã.

Basta olhar para os horários para os quais o SC Braga tem sido empurrado para que se perceba que os nossos sócios e adeptos mais jovens não têm, hoje, lugar nos jogos da sua equipa.

A marcação do encontro com o GD Chaves para domingo, dia 10, às 15 horas, é uma conquista que tem de ter uma mensagem anexada para que algo mude no futebol português.

O SC Braga deu voz aos seus sócios e adeptos com a pressão exercida para esta marcação. Deixou que seja a sua presença ou a sua ausência a falar, daí se determinando se há de facto novos caminhos para percorrer.

Acreditamos que sim. E acreditamos que os factos traduzem, com efeito, as razões das assimetrias entre o nosso futebol e o futebol de topo. Por isso entendemos que é nosso dever partilhar as informações recolhidas e que o Presidente António Salvador já tem esgrimido em sede de Conselho de Presidentes e noutros fóruns.

Sim, é verdade que o SC Braga é a equipa em Portugal que joga mais tarde.

Sim, é verdade que Portugal tem o campeonato onde menos se joga aos fins-de-semana.

Sim, é verdade que o SC Braga, comparando-se com equipas de igual destaque de outros campeonatos, constata diferenças significativas nos horários a que joga.

A informação que aqui partilhamos é uma base de reflexão comum. Não é uma manifestação contra ninguém, é um manifesto a favor do futebol português.

Não é o fim da discussão, é o início de um processo de mudança que todos reclamamos.

Porque não queremos matar o futebol.

Parte I: O SC Braga "empurrado" para a última sessão

Três dias depois de António Salvador, Presidente do SC Braga, ter acompanhado os sócios e adeptos do clube nas críticas aos horários praticados no futebol português, surgiram no jornal O Jogo (quarta-feira, 9 de janeiro) explicações prestadas pela Liga Portugal sobre o processo que conduz à marcação dos jogos.

No último parágrafo do artículo principal lia-se: "A Comissão Permanente procura também distribuir os horários das partidas de forma equilibrada e equitativa para que, no final da época, as equipas joguem todas nos vários horários em carteira."

Os factos dizem-nos que esta distribuição não tem sido bem feita e que o SC Braga tem razões fundadas para a questionar, na medida em que é o clube que mais jogos disputou com o pontapé de saída marcado para depois das 19 horas.

São já 15 jogos (em 19 jornadas analisadas) a começar às 19 horas ou mais tarde, contrastando com o mínimo de 6 jogos partilhado por CD Nacional e CD Tondela e também com a média dos 18 clubes da Liga NOS, que aponta para 9,6 jogos a iniciar no referido período horário.

Pior ainda, o SC Braga é, a par do SL Benfica, um dos dois clubes que ainda não tiveram qualquer jogo a principiar antes das 17 horas (contra os 10 de CD Tondela e CD Santa Clara).

Ou seja, o gráfico é claro no retrato que faz da deficiente distribuição dos horários em carteira e a Comissão que deve reparti-lo "de forma equilibrada e equitativa" pelos vários clubes não está a cuidar de tal assimetria, que é flagrante e que tem criado aos adeptos do SC Braga um enorme entrave.

Essa reclamação é sobretudo premente no que toca aos jogos no Estádio Municipal, que têm começado sempre depois das 20 horas, à exceção de um SC Braga-CS Marítimo que principiou às 18 horas... de uma quarta-feira!

Parte II: A Liga que mais joga durante a semana

A Liga NOS é aquela onde mais se joga durante a semana, de segunda a sexta-feira.

Se preferirmos, a Liga NOS é aquela onde menos se joga durante o fim-de-semana, que é obviamente o período em que os espectadores têm mais tempo disponível para o futebol e também aquele que mais facilmente permite que os estádios possam ser o espaço das famílias e das crianças.

No total, um terço dos jogos do nosso campeonato são disputados em dias úteis (33,3%), valor incomparavelmente superior ao registado nos restantes 12 campeonatos em análise, cuja máxima é registada pela Turquia, situando-se nos 26,9%.

Apesar de apenas duas jornadas se terem disputados a meio da semana (15 e 19), a profusão de jogos distribuídos sobretudo entre as sextas-feiras (a abrir a jornada) e as segundas-feiras (a fechar) fazem disparar a quantidade de jogos fora dos fins-de-semana e também fazem fugir os adeptos dos estádios.

Portugal é o país onde mais se joga à sexta-feira e não apenas em termos percentuais, mas até em valores absolutos. Os 25 jogos disputados nesse dia são o máximo registado nos campeonatos em análise, representando 14,6% dos encontros da Liga NOS.

É fácil constatar, pelo gráfico, que os campeonatos de referência no futebol europeu distribuem a grande fatia dos seus jogos pelos fins-de-semana, sendo o valor de referência situado na relação de 4/5 (Premier League inglesa, Serie A italiana e Bundesliga alemã) ou de ¾ (La Liga espanhola). Em Portugal, como vimos, apenas 2/3 dos jogos se disputam entre os sábados e os domingos.

Parte III: A que horas jogam os "Bragas" dos campeonatos europeus?

É também de notar que o SC Braga já tenha disputado quatro jogos em casa para a Liga NOS em dias da semana, o que não se verifica com nenhum outro clube europeu da tabela abaixo, mesmo que muitos deles estejam a competir nas provas europeias e alguns até na UEFA Europa League.

Esta análise só prova que há falta de critério nas marcações e que a Liga não está a cumprir a missão de "distribuir os horários das partidas de forma equilibrada e equitativa".

Parte IV: Um problema de conceção ou de distribuição?

A marcação dos jogos em Portugal é um problema que não se resolve unicamente com a antecipação dos mesmos para horários mais em conta. É que em Portugal nem se joga particularmente tarde, mesmo considerando que 38,6% dos jogos a começarem depois das 20 horas não é propriamente a melhor solução para privilegiar o espectador de estádio.

Ainda assim, Espanha (44,3%), França (62,6%), Rússia (83,3%), Bélgica (61,4%) e Turquia (57,3%) têm campeonatos onde se joga mais depois das 20 horas do que na Liga NOS.

A questão está, pois, na distribuição desses jogos pelos dias da semana e também pelas próprias equipas, notando-se um grande desequilíbrio neste ponto que ajuda a que a perceção geral seja a de que em Portugal se joga demasiado tarde comparando com a Europa.

É claro que isso é verdade se em perspetiva estiverem os campeonatos inglês (apenas 8,7% a começar às 20 horas ou mais tarde) e alemão (19,9%), que são os casos de estudo mais vezes referidos no que toca à gestão dos interesses entre a operação televisiva e o respeito pelo público frequentador dos estádios.

Se esse fosse o exemplo a que o futebol português aspiraria, então os números são claros no que toca ao distanciamento que ainda temos face a essas provas.

Obviamente, a discussão será ainda mais profunda do que os contributos que aqui deixamos, mas que já constituem uma base de reflexão para que nos avaliemos internamente e também por comparação com o mercado europeu em que nos inserimos.

E se os clubes têm um papel importante a desempenhar neste processo, cabe igualmente aos adeptos a capacidade de se expressarem por via das escolhas que tomam. De pouco adiantarão os slogans debitados se em momentos como o da próxima jornada, a disputar às 15 horas de um domingo, não forem claras e expressivas as diferenças na presença no estádio e na mobilização de franjas de adeptos que se dizem excluídas pelos horários que têm sido praticados.

Com os dados que aqui partilhamos e que o Presidente António Salvador já tem expressado entre pares, cabe-nos o papel de alerta e de reflexão sobre os caminhos do futebol português. Alterar o atual estado de coisas deve ser competência da Liga e dos operadores televisivos, assim seja essa a vontade manifestada e comprovada pelos adeptos.

SCBraga

Bruno3429

MINHOTOS QUEIXAM-SE DOS «HORÁRIOS INDECENTES» DO FUTEBOL PORTUGUÊS
Redação

O SC Braga emitiu um comunicado esta segunda-feira, onde apresenta duras críticas aos horários praticados no futebol em Portugal, nos quais sublinha tem vindo a ser «empurrado para a última sessão», entenda-se por horários após as 19.00 horas.

Numa nota informativa dividida em vários segmentos, os responsáveis bracarenses reiteram ser «a equipa em Portugal que joga mais tarde», reclamando mudanças junto dos responsáveis do futebol em Portugal.

Confira o comunicado na íntegra:

«'Horários indecentes'. O grito de revolta não ignora que o futebol de 2019 não é igual ao futebol do século XIX, mas a matemática de quem tem de gerir a indústria da multiplicação da distribuição através da TV e das plataformas digitais não pode significar a subtração de espectadores aos estádios.

Portugal tem tratado melhor o adepto de sofá do que o adepto de bancada, mas nem o espectáculo televisivo pode subsistir numa lógica de agressão a quem faz parte da moldura do jogo, completando-o e enriquecendo-o.

Sem adeptos nos estádios, o nosso futebol é mais pobre.

Essa é a máxima que o SC Braga defende e que os seus adeptos reclamam ver praticada. Fazê-lo implica repensar a forma como distribuímos o nosso calendário. Implica permitir que o futebol seja o desporto universal que sempre foi e que lhe permitiu atingir índices de popularidade únicos. Implica que não se restrinja, com a marcação dos jogos, o acesso aos mesmos dos nossos idosos e, não menos importante, das nossas crianças, os adeptos de amanhã.

Basta olhar para os horários para os quais o SC Braga tem sido empurrado para que se perceba que os nossos sócios e adeptos mais jovens não têm, hoje, lugar nos jogos da sua equipa.

A marcação do encontro com o GD Chaves para domingo, dia 10, às 15 horas, é uma conquista que tem de ter uma mensagem anexada para que algo mude no futebol português.

O SC Braga deu voz aos seus sócios e adeptos com a pressão exercida para esta marcação. Deixou que seja a sua presença ou a sua ausência a falar, daí se determinando se há de facto novos caminhos para percorrer.

Acreditamos que sim. E acreditamos que os factos traduzem, com efeito, as razões das assimetrias entre o nosso futebol e o futebol de topo. Por isso entendemos que é nosso dever partilhar as informações recolhidas e que o Presidente António Salvador já tem esgrimido em sede de Conselho de Presidentes e noutros fóruns.

Sim, é verdade que o SC Braga é a equipa em Portugal que joga mais tarde.

Sim, é verdade que Portugal tem o campeonato onde menos se joga aos fins-de-semana.

Sim, é verdade que o SC Braga, comparando-se com equipas de igual destaque de outros campeonatos, constata diferenças significativas nos horários a que joga.

A informação que aqui partilhamos é uma base de reflexão comum. Não é uma manifestação contra ninguém, é um manifesto a favor do futebol português.

Não é o fim da discussão, é o início de um processo de mudança que todos reclamamos.

Porque não queremos matar o futebol.

A Bola