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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 08/04

Started by JotaCC, 08 de April de 2018, 09:24

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JotaCC

Falta de eficácia e de sorte acaba maré vitoriosa dos Guerreiros do Minho

Empate a duas bolas em Santa Maria da Feira termina a marcha vitoriosa do SC Braga. Divisão de pontos foi realidade num jogo em que os ferros da baliza fogaceira impediram três golos bracarenses.
E, ao fim de sete vitórias consecutivas, o Sporting Clube de Braga voltou a perder pontos. Em Santa Maria da Feira, os Guerreiros do Minho cederam um empate a duas bolas, em jogo da 29.ª jornada da I Liga. Os bracarenses estiveram sempre em vantagem no marcador, mas viram os fogaceiros conseguirem o empate no segundo dos cinco minutos de descontos dados pelo árbitro da partida.
Num jogo em que o equilíbrio esteve sempre presente, apesar de que o SC Braga teve também sempre um certo ascendente, principalmente a nível ofensivo, comprovado pelas duas bolas ao poste enviadas por Ricardo Horta, logo aos 3 e aos 20 minutos. Pelo meio, o Feirense também assustou, com duas aproximações perigosas ao sector mais defensivo dos arsenalistas.

Pouco depois, à meia hora de jogo, o golo bracarense apareceu mesmo, por intermédio de Paulinho, num lance em que o VAR teve intervenção... para confirmar o golo: cruzamento à medida de Ricardo Horta e Paulinho a aparecer no centro da área fogaceira para encostar de cabeça. Estava feito o primeiro, que parecia lançar o SC Braga para o oitavo triunfo consecutivo.
Logo a seguir ao golo, Esgaio também esteve perto do golo, mas falhou o destino por centímetros e o resultado manteve-se na vantagem magra dos bracarenses até ao intervalo.

O segundo tempo começou com novo sinal de maior ascendente dos bracarenses e Wilson Eduardo a rematar um pouco ao lado da baliza de Caio Seco. Aos 59 minutos, a terceira bola aos ferros: Paulinho isolou-se na cara do guardião contrário e mostrou ter pontaria a mais, acertando mais uma vez no poste da baliza do Feirense. O SC Braga não matou o jogo nesse lance e, dois minutos depois, foi o Feirense a conseguir empatar, com um golo apontado por Luís Machado num remate forte e muito colocado. Logo a seguir, nova situação de perigo para o Feirense, que também acertou no ferro da baliza de Matheus, num lance em que o bracarense parecia estar completamente batido.

Aos 82 minutos, Dyego Sousa, que tinha entrado cerca de cinco minutos antes, fez o que os bracarenses tanto esperavam: colocou a equipa novamente na frente do marcador. Após um exce- lente trabalho de André Horta que entregou a bola a Esgaio, o melhor assistente dos Guerreiros do Minho voltou a brilhar e colocou a bola redondinha na cabeça do avançado brasileiro que fez festejar pela segunda vez os muitos adeptos bracarenses que se deslocaram a Sta. M.ª Feira.
No momento em que nasceu, o golo parecia ter decidido a vitória para o SC Braga, mas o desgosto bracarense estava para chegar: aos 92 minutos, na sequência de um canto, Briseño apareceu sozinho na área bracarense para cabecear para o 2-2, fixando o resultado final e ditando a divisão de pontos.

Abel Ferreira: "Tivemos inúmeras oportunidades, mas não tivemos sorte nem eficácia"

Para Abel Ferreira, a exibição do SC Braga em Santa Maria da Feira foi mais uma à imagem de marca do que tem acontecido nesta equipa, ou seja, foi uma "equipa a criar muitas oportunidades e o jogo resume-se aí. Tivemos três bolas nos postes, mais outras tantas oportunidades na cara do guarda-redes em que podíamos ter definido melhor. Mas o futebol é mesmo isto".
O treinador deu os parabéns aos seus jogadores pela exibição realizada, lamentando a falta de sorte e de eficácia na concretização das muitas oportunidades de golo criadas, mas também o lance do último golo, em que "podíamos e devíamos ter feito melhor a nível defensivo [Briseño aparece praticamente sozinho na área para cabecear para o 2-2]".

No fundo e resumindo a partida, Abel acabou por afirmar que considerava que o resultado era injusto por tudo aquilo que a sua equipa tinha produzido ao longo dos mais de 90 minutos de jogo.
O técnico lembrou que já tinha feito a antevisão de um jogo assim, com um adversário que queria pontos - "sabíamos que o adversário não ia estar tão clarividente, mas a nível de atitude e empenho ia estar sempre presente na luta pelos pontos" -, mas voltou a frisar a grande quantidade de ocasiões de golo criadas pela sua equipa: "criámos muitas oportunidades, criámos espaços. Quem não mata, morre. E mesmo antes do 1-1 tivemos inúmeras oportunidades. Fizemos um golo, não sei se está em fora-de-jogo ou não, mas há muitas dúvidas. Mas este resultado acaba por ser um prémio para o Feirense e para nós é claro que acabámos por perder aqui dois pontos", frisou Abel, voltando a lembrar que ainda há jogos pela frente e que o objectivo é lutar pela vitória em todos eles.

CORREIO DO MINHO

JotaCC

UM "SOMBRERO" ABAFA SHOW DA FORÇA AÉREA
Um Feirense reativo surpreendeu o habitual poderio do Braga nas alturas. Minhotos alcançaram provisoriamente o terceiro lugar

O Braga começou melhor, mas não soube capitalizar a vantagem obtida no primeiro tempo e um golo sensacional de Luís Machado iluminou o jogo, agigantando o Feirense

Talhado para defender, Briseño funcionou como "kryptonite" frente ao super-Braga das sete jornadas anteriores no último suspiro de um jogo rico em emoções. A vitória parecia estar no papo dos visitantes, que voltaram a tirar partido da pontaria e do bom jogo aéreo de Paulinho e Dyego Sousa, mas o jogador mexicano, lançado no segundo tempo para render o lateral Kakuba, fez questão de voar entre os defesas contrários e, de cabeça, abriu alas para um precioso empate. O Feirense provou que está bem vivo na luta pela manutenção e fê-lo contra uma das mais fortes equipas do principal campeonato português, que teve de se contentar com a colagem ao Sporting no terceiro lugar, ainda que provisoriamente, quando o objetivo era claramente passar a perna à equipa de Alvalade, mergulhada, como é sabido, numa depressão profunda.
Reflexo, possivelmente, dessa saudável pressão, a verdade é que o Braga bloqueou em momentos cruciais e nem serve de desculpa o facto de Benfica, FC Porto e Sporting, os restantes grandalhões da prova, também terem passado por apuros no mesmo palco. É que o jogo até começou a correr de feição, bem cedo, para o lado dos arsenalistas. Paulinho, certeiro como sempre de cabeça, inaugurou o marcador logo aos 30 minutos e a coisa poderia não ter ficado por ali até ao intervalo; para alívio dos fogaceiros, Wilson Eduardo e Ricardo Esgaio é que não aproveitaram as oportunidades que foram surgindo e o problema acabaria mesmo por se transformar, já no segundo tempo, numa espécie de pandemia no universo bracarense, afetando, imagine-se, o próprio Paulinho. Pé ante pé, o Feirense foi tomando conta do jogo e Luís Machado, num remate estupendo de fora da área, materializou esse ascendente, atirando o Braga para trabalhos forçados. Após golo anulado a Esgaio por indicação do VAR (70'), Dyego Sousa saltou da cartola de Abel com brilho, mas Manta Santos também não ficou nada mal no jogo dos bancos. Briseño fez o resto.


FILME DO JOGO

4' Após cruzamento tenso de Wilson Eduardo, Flávio Ramos alivia de cabeça e envia inadvertidamente a bola à barra.
20' Ricardo Horta quase inaugura o marcador através de um remate forte, bem colocado. Caio Secco defendesem agarrar e a bola ainda vai ao poste.
30' [0-1] No seguimento de um cruzamento bem medido de Ricardo Horta, Paulinho aparece nas costas da defesa e, de cabeça, desvia para o fundo das redes.
59' Lançado por Wilson Eduardo, Paulinho isola-se na área e atira rasteiro, acertando na base do poste.
61' [1-1] Golo monumental. Desmarcado sobre a direita, Luís Machado tira Jefferson do caminho e arranca uma bomba, fazendo a bola bater no poste e na barra antes de entrar.
68' No seguimento de um cruzamento de Tiago Silva, Hugo Seco bate de primeira, acertando no poste.
82' [1-2] Atento a um cruzamento de Ricardo Esgaio, Dyego Sousa aparece no sítio certo e, sem qualquer oposição dos centrais, desvia de cabeça, devolvendo a vantagem ao Braga.
90' +3'[2-2] Briseño repõe de cabeça a igualdade.



Dyego Sousa foi o arco-íris

Matheus 7 Isento de culpas nos dois golos sofridos, especialmente no que foi assinado por Luís Machado, adiou até aos limites do que é humanamente possível que o Feirense chegasse aos golos. Com um voo admirável acompanhado de uma palmada providencial, a remate de Hugo Seco, fez a defesa do jogo.
Marcelo Goiano 6 Certinho a fechar o corredor direito, foi sempre uma referência para os companheiros da defesa, especialmente nos momentos de maior apuro. Podia ter arriscado um pouco mais nas manobras ofensivas.
Bruno Viana 6 Inteligente na ocupação dos espaços e rápido no desarme, facilitou parcialmente a estreia de Lukic e não deu um palmo de terreno a João Silva.
Lukic 5 Sem brilhar, fez pela vida. Alto e poderoso, ajudou Bruno Viana na marcação ao corpulento ponta de lança do Feirense.
Jefferson 5 De volta à equipa, depois da ausência na jornada anterior, frente ao Sporting, chegou a dar nas vistas pelo dinamismo. Acabaria, porém, por ser vítima da inspiração de Luís Machado no golo mais espetacular do jogo.
André Horta 6 Sempre em alta rotação, tentou chegar e sobrar para os médios do Feirense. Imprevisível na movimentação e sempre a destilar criatividade, deu o litro até ao fim. Foi uma precipitação ter sido substituído por Danilo.
Vukcevic 5 Sem a garra habitual, revelouse uma presa parcialmente fácil para os fogaceiros. Não cometeu qualquer erro grave, mas raramente fez a diferença depois de ter visto o cartão amarelo, aos 59 minutos. Um fator claramente inibidor para o internacional montenegrino.
Ricardo Esgaio 6 Muito ativo e sempre a meter velocidade no jogo. Só não foi feliz na finalização.
Ricardo Horta 6 Para variar, não marcou, mas esteve realmente muito próximo disso.
Wilson Eduardo 5 Compensou com o esforço a falta de eficácia e de sentido de oportunidade.
Paulinho 7 É um castigador permanente de defesas e uma força motriz imprescindível no ataque dos bracarenses. Marcou um golo, enviou uma bola ao poste e ainda criou oportunidades para mais concretizações.
Dyego Sousa 7 Entrou com garra e pontaria. À primeira oportunidade, atirou a contar de cabeça, fazendo os 1500 adeptos bracarenses sonhar com uma vitória... que seria evaporada no final.
Fábio Martins 5 Tentou mexer com o jogo, sem o êxito desejado.
Danilo –Pouco tempo em campo.

O JOGO

JotaCC

Abel Ferreira "Os jogos nunca estão controlados"
O empate soube a pouco ao treinador do Braga, perante tantas ocasiões para construir mais uma vitória. Ficou uma lição para o futuro

"Criámos oportunidades suficientes para outro resultado e fizemos outro golo que não contou"
"Temos de ficar tristes. Quem não mata pode sofrer e deveríamos ter consolidado o resultado"
"Lukic esteve um pouco nervoso, é normal, foi a estreia, mas esteve bem. Precisamos dele já no próximo jogo"
"O Feirense foi valente, arriscou, lutou e acabou por ser premiado e feliz pelo seu esforço"


Depois de sete jornadas consecutivas a vencer, o Braga cedeu, na Feira, mas jogou tanto que, no 2-2 final, saiu "demasiado penalizado" pela "ineficácia" na finalização. Faltou uma "pontinha de sorte"

Ao oitavo jogo consecutivo sem perder, o Braga regressou a casa triste com o empate na Feira. Abel Ferreira queria mais e viu a equipa jogar para uma vitória que esteve perto. Tão perto que a forma como fugiu, à beirinha do fim, fica como lição. "Para mim, os jogos nunca estão controlados por isso mesmo, há umabol aparada e o adversárioacaba por fazer golo. Mesmo sofrendo dois ou três golos, podemos ter saído daqui com a vitória, face às tantas oportunidades. Não me lembro de uma equipa fazer isso na casa do Feirense", defendeu o treinador, que mesmo descontente com o desfecho da partida não poupou nos elogiosà equipa. Foi mesmo por aí que começou a análise ao jogo: "Tenho de dar os parabéns aos meus jogadores, estamos tristes porque temos a consciência de que criámos oportunidades suficientes para sair com outro resultado e fizemos outro golo que não contou. Ficou evidente a nossa capacidade para criar oportunidades. Foi um resultado demasiado penalizador para quem tanto criou." "Temos de continuar no nosso caminho, quem não mata pode sofrer e deveríamos ter consolidado o resultado, mas não conseguimos fazer", prosseguiu, sem esquecer o golo invalidado ao Braga: "O que ouço dizer é que na dúvida deixa seguir, mas não vou falar mais sobre o golo anulado."
Abel Ferreira lamentou os lapsos que conduziram ao empate. "Não diria que nos criaram muitas ocasiões, mas tiveram bastantes remates. Estávamos precavidos para isso, deveríamos ter tirado a bola no segundo golo e acabámos por sofrer de canto. No primeiro golo, houve mérito de quem o fez, foi um golaço e no segundo o Briseño conseguiu adivinhar a trajetória da bola", resumiu, para reiterar que a chave do resultado foi a ineficácia na finalização: "Temos de levantar a cabeça e perceber que é duro, mas sexta-feira temos já outro jogo. Tínhamos mais um desafio para crescermos enquanto equipa, conseguimos criar inúmeras oportunidades para mais golos e temos de ficar tristes. O Feirense foi valente, arriscou, lutou e acabou por ser premiado e feliz pelo seu esforço."


Passe de Letra
Miguel Pedro
Uma questão de clubismo

Convencido de que estou a ser clubista, continuo sem ver falta do Paulinho sobre o Gelson

1 Num livro de 1981, que veio a ficar famoso, chamado "A Tribo do Futebol", o zoólogo e sociólogo Desmond Morris analisou o fenómeno do futebol como se fosse um explorador que chega a um território estranho e observa uma tribo primitiva. Morris, que era também pintor surrealista e apresentador de TV, era, acima de tudo, uma pessoa divertida e fez uma analogia válida e curiosa: o futebol é um fenómeno de retrocesso ao nosso modo de vida tribal, com as suas crenças, os seus rituais, as suas proibições, os seus heróis tribais, etc. As leis do jogo são as leis tribais, que todas as tribos devem respeitar; os estádios são os territórios e campos de batalha; as estratégias de jogo são táticas tribais; os goleadores são os heróis da tribo, simbolizando a coragem, a competitividade, a argúcia e a destreza dos guerreiros tribais. Os cachecóis e as bandeiras são adornos das pessoas das tribos, etc. Enfim, para Morris, todo o fenómeno do futebol tem uma equiparação sociológica ao processo tribal, numa análise muito parecida à que os antropólogos do início do século XX fizeram das tribos "primitivas" da África profunda ou da Amazónia. O que a análise de Morris faz é, verdadeiramente, chamar a atenção para o fenómeno do "clubismo", de que todos nós (adeptos verdadeiros de um clube) sofremos. Este "clubismo", que Morris identifica com o "tribalismo", faz com que consigamos compreender e enquadrar os aspetos mais irracionais do comportamento dos agentes desportivos, desde adeptos até treinadores e dirigentes. Penso que este "clubismo" nos afeta verdadeiramente, de uma forma que, por vezes, distorce o modo como percecionamos determinados factos empíricos. Sucedeu-me isso a propósito do golo anulado pelo VAR no jogo com o Sporting de Portugal, no qual o Braga acabou por vencer por 1-0. Quando o árbitro, depois da indicação do VAR da possível existência de falta de Paulinho sobre Gelson, se aproximou da televisão de campo, eu já tinha visto o lance repetido e tive a forte convicção de que o golo iria ser validado, pois o que eu vi foi o Gelson a cair ao ter tropeçado com a biqueira da bota no relvado. Mas não: o árbitro vislumbrou um toque de Paulinho em Gelson e invalidou o golo, assinalando a falta. Na altura, fiquei convencido de que o árbitro tinha errado ou que teria visto outras imagens. Mas depois, ao ouvir muitos comentadores (alguns dos quais insuspeitos) que afirmam ver claramente um toque do bracarense no jogador leonino, com recurso às mesmas imagens que eu vi, fiquei convencido de que fui enganado pelo meu "clubismo". Uma espécie de "trompe l'oeil" televisivo. Mas o que mais me intriga é que, convencido de que estava e estou a ser "clubista", continuo sem ver nenhum toque de Paulinho em Gelson....

2 E o meu "clubismo" toldou de novo a minha visão no jogo de ontem, contra o Feirense: já vi e revi e tornei a ver e rever o golo anulado pelo VAR ao Braga (marcado por Esgaio) e continuo sem vislumbrar qualquer fora de jogo. Não consigo perceber. Ou então é a minha televisão que descai, como aqueles bilhares do antigo Kurica.

O JOGO

JotaCC

Vitória segura Braga no pódio
Modicus dá luta, mas não ultrapassa os arsenalistas. Benfica vence, sem surpresa

"Queremos mandar um grande abraço ao nosso guardaredes Rui Pedro, que perdeu o pai. Quanto ao jogo, decidiu-se em pormenores" Ricardo Ferreira Treinador do Modicus
"Fomos melhores do que o Modicus. A equipa esteve muito compacta e bem organizada a nível defensivo"
David Lopes Treinador adjunto do Braga/AAUM


Na jornada 23 da Liga de Futsal, o Braga recebeu e venceu o Modicus, distanciandose do perseguidor mais direto, segurando, assim, o último lugar do pódio a uma distância de quatro pontos. O resultado (3-2) é demonstrativo das dificuldades sentidas durante o encontro, já que os bracarenses, embora nunca tenham estado em desvantagem, tiveram de lidar com a grande réplica da equipa de Gaia, que, com um ponto de desvantagem, estavadesejosa de ultrapassar os da casa. Com este resultado, e a três jornadas do final do campeonato, o Braga fica mais tranquilo no terceiro lugar, a melhor classificação que pode ambicionar, tendo em conta a distância para os primeiros.
Também confortável, mas no segundo lugar, está o Benfica, que venceu e encurtou distância para o líder Sporting, ficando a aguardar pelo resultado do jogo de hoje dos leões.

O JOGO

JotaCC

Braga travado na Feira
Frenético Feirense dá sinal de vida na luta pela permanência e castiga ineficácia bracarense
A primeira parte mostrou uma equipa fogaceira atrevida, mas as melhores chances pertenceram aos bracarenses, que atiraram por duas vezes aos ferros. À meia hora, Paulinho acertou finalmente com as redes contrárias e Wilson Eduardo só não decidiu as coisas cedo porque falhou três ocasiões na cara de Caio. Aos 55 minutos, Paulinho, isolado, rematou ao poste.
Briseño festeja o golo que travou a caminhada vitoriosa do Braga e deu um ponto precioso ao Feirense
Tanto desperdício foi castigado por um remate de raiva de Luís Machado, sem chances para Matheus. Pouco depois, Hugo Seco viu o poste negar-lhe a reviravolta. O jogo estava aberto, e numa transição rápida Dyego Sousa recolocou os arsenalistas na frente. O golo iniciou a debandada nas bancadas, mas o Feirense ainda teve forças para empatar, por Briseño, na sequência de um canto.
Grande golo de Luís Machado. Capitão Luís Rocha deu o exemplo. Classe de André Horta e intensidade de Esgaio deram muito que fazer ao Feirense.
Ineficácia de João Silva chega a ser confrangedora. Estreante Lukic esteve algo nervoso. Wilson Eduardo podia ter resolvido o jogo, mas foi perdulário. Três minutos para anular, mal, o golo a Esgaio. Nem o VAR o salvou.


Águias não resistem à inferioridade numérica

Benfica e Braga não foram além de uma igualdade (1-1) num jogo que ficou marcado pela expulsão de Pedro Álvaro no início do segundo tempo. Apesar de terem ficado reduzidos a 10 unidades, os comandados de João Tralhão adiantaram-se no marcador dois minutos depois, quando Luís Lopes desviou um remate ao poste de Vukotic. Em desvantagem, o Braga fez o que lhe competia, tendo chegado à igualdade a dois minutos do final, numa uma cabeçada certeira de Vítor.

JN

JotaCC

Águias perdem pontos em casa

A jogar com dez desde os 51', o Benfica sofreu o 1-1 sobre o final

Benfica e Braga não foram além de uma igualdade (1-1) num jogo que ficou marcado pela expulsão de Pedro Álvaro no início do segundo tempo. Apesar de terem ficado reduzidos a dez unidades, os comandados de João Tralhão adiantaram-se no marcador dois minutos depois, quando Luís Lopes desviou um remate ao poste de Vukotic. Em desvantagem, o Braga fez o que lhe competia, tendo chegado à igualdade a dois minutos do final, graças a uma cabeçada certeira de Vítor.

O JOGO

JotaCC

Feirense empata Sp. Braga nos descontos

Um golo do defesa central mexicano Antonio Briseño, no minuto 92, garantiu ao Feirense um importante ponto na luta pela manutenção e impediu que o Sp. Braga assumisse, à condição, o terceiro lugar isolado da I Liga. Numa excelente partida de futebol, os bracarenses estiveram por duas vezes em vantagem, mas saíram de Santa Maria da Feira sem conseguir o oitavo triunfo consecutivo na prova.
Numa encontro em que as duas equipas precisavam da vitória, a formação "arsenalista", colocouse na frente do marcador com um bom remate de cabeça do avançado português Paulinho (30'), mas na segunda parte, Luís Machado, com o melhor golo do jogo, restabeleceu o empate.
A oito minutos do fim, o brasileiro Dyego Sousa, aposta de Abel Ferreira na segunda parte, voltou a dar vantagem ao Sp. Braga, mas no período de descontos, Briseño, de cabeça, fixou o resultado final que agrada mais ao Feirense.

PUBLICO

JotaCC

Empate chegou nos descontos

O FEIRENSE PÔS COBRO A UMA SÉRIE DE SETE JOGOS SEGUIDOS DO BRAGA A VENCER

O `aflito' Feirense acabou ontem com a série vitoriosa do Braga, com um empate a dois, graças a um tento do mexicano Briseño nos descontos.

O Braga foi acutilante nos minutos iniciais e Ricardo Horta teve a oportunidade de inaugurar o marcador bem cedo, quando surgiu ao segundo poste para cabecear à barra da baliza de Caio Secco (3 minutos).
O golo da equipa de Abel Ferreira acabou por surgir após uma distração da defesa do Feirense, que colocou em jogo Paulinho, que, à entrada da pequena área, cabeceou para dar vantagem ao Braga (30 minutos).
Na segunda parte, após Paulinho ter rematado ao poste, Luís Machado repôs a igualdade, depois de ter `roubado' a bola a Jefferson (61).
Perto do fim, aos 82 minutos, o Sporting de Braga, depois de vários lances de insistência, acabou por bater a defesa do Feirense e Dyego Sousa, que entrou para o lugar de Wilson Eduardo, voltou a dar vantagem à equipa de Abel Ferreira com um cabeceamento eficaz, ao segundo poste.
Contudo, o Feirense chegaria ao empate, numa altura em que estava balanceado no ataque. Na sequência de um canto, Briseño restabeleceu a igualdade já em período de compensação.

DN MADEIRA

JotaCC

Abel Ferreira
"Penalizados pela ineficácia"

O desacordo de Abel Ferreira com o desfecho da partida ficou evidente. "Fizemos um jogo dentro do que tem sido a nossa imagem de marca. Criámos muitas oportunidades de golo e o jogo resume-se assim: 3/4 bolas nos postes, mais algumas na cara do guarda-redes e fomos demasiado penalizados pela ineficácia que tivemos. Os meus jogadores foram bravos", sublinhou. O técnico, de 39 anos, explicou que a sua estratégia funcionou: "Conseguimos inúmeras transições e mesmo antes do 1-1 tivemos um golo anulado que deixou muitas dúvidas. O Feirense foi premiado e perdemos aqui dois pontos." Ante a turbulência no rival de Alvalade algo muda para os arsenalistas? "Não. Fui muito claro no que disse. Acontecesse o que acontecesse, os nossos objetivos estão bem definidos. O que se passa na casa dos outros não nos diz respeito", concluiu.


Paulinho
"Faltou-nos estrelinha"

A veia goleadora de Paulinho voltou a fazer-se sentir, mas para além do festejo da abertura da contagem, tentou tudo para voltar a celebrar e ser decisivo. "O empate sabe a muito pouco. Faltou-nos se calhar alguma estrelinha. Tivemos inúmeras oportunidades e mandámos três bolas aos postes. É futebol. Há que levantar a cabeça, dado que temos muito caminho pela frente", vincou o dianteiro, que já leva 15 golos na temporada oficial.
O propósito de resolver rapidamente a contenda estava determinado. "O nosso intuito era o de entrar para a 2ª parte à procura do 2º golo para conseguirmos mais estabilidade. Tivemos oportunidades, mas a bola não entrou. O Feirense ganhou alento, chegou ao golo e o resto é história", desabafou Paulinho.
O avançado, de 25 anos, marcou quatro tentos nas últimas três deslocações dos Guerreiros para o campeonato e parte desse exemplo para manter elevada a fasquia da ambição. "Somos o Sp. Braga. Temos cinco jogos pela frente e temos de os ganhar. Acreditamos que, se os ganharmos, poderemos alcançar uma classificação que não o 4º lugar", considerou. Por último, Paulinho deixou uma mensagem para os adeptos arsenalistas que marcaram presença no Marcolino de Castro. "Desde o começo que, onde vamos, eles vão connosco. Têm sido parte da nossa força. Deixo o nosso agradecimento por terem vindo em massa", concluiu.


Continuidade na Mata Real

O croata Lukic, reforço de inverno, estreou-se ontem por força da lesão de Raúl Silva. Abel Ferreira confirmou que voltará a ser titular frente ao P. Ferreira, na próxima jornada, em função do castigo que será aplicado ao central Bruno Viana por ter atingido o limite de cartões amarelos.

RECORD