NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 04/12

[Bruno3429]

Banco arsenalista foi solução para assegurar o triunfo sobre os 'castores'
Carlos Costinha Sousa

Uma exibição personalizada e com crença até ao final, permitiu ao Sporting Clube de Braga conquistar, ontem, uma vitória folgada por 3-0, na recepção ao Paços de Ferreira, com os três golos a serem apontados nos últimos 20 minutos da partida. Bruno Viana abriu o activo aos 70 e depois foram os homens que saltaram do banco de suplentes (Fábio Martins nas duas jogadas de golo, Ricardo Horta e Dyego Sousa, com um golo cada) a conseguirem construir o resultado final.

O jogo começou com os bracarenses a comandarem, assumindo as iniciativas ofensivas perante um Paços de Ferreira que se mostrava muito mais expectante e sem vontade de assumir a partida, esperando sim por espaços para o contra-ataque, situação em que foi anulado de forma superior pelos arsenalistas.

E aos 20 minutos, situação polémica na partida. Hassan marcou um golo de belo efeito, empurrando o passe de Ricardo Esgaio de calcanhar para o fundo da baliza pacense. Num primeiro momento o golo foi assinalado pelo árbitro, mas depois o VAR entrou em acção e Rui Oliveira anulou o lance, por fora de jogo de Xadas antes do passe para Esgaio. Lance bem anulado, desta vez, pelo VAR, após a visualização das repetições.

Até ao intervalo o jogo manteve-se com uma toada igual, com o SC Braga a dominar a partida, mas sem conseguir criar muito perigo para as redes dos castores que, por sua vez, conseguiram enviar uma bola à trave, naquela que foi a grande ameaça do Paços de Ferreira no primeiro tempo do encontro, que terminou empatado sem golos.
Na segunda parte esperava-se ainda mais SC Braga e foram-se confirmando as expectativas, com os bracarenses a ficarem em superioridade numérica em campo depois da expulsão de Mateus aos 65 minutos.

Daqui para a frente o jogo viu o SC Braga aumentar a pressão ofensiva e a conseguir inaugurar o marcador, por Bruno Viana. O central subiu para a marcação de um canto e, com alguma felicidade, viu o esférico embater-lhe na perna e entrar na baliza pacense.

Foi um golo que teve o condão de acordar a eficácia bracarense e, com as entradas de Fábio Martins, Ricardo Horta e Dyego Sousa, os Guerreiros do Minho partiram para aumentar a vantagem até ao 3-0 final.

Primeiro foi Ricardo Horta, aos 80 minutos, que recebeu um passe de Fábio Martins, dominou à entrada da área e rematou colocado sem hipóteses para Mário Felgueiras. Seis minutos depois foi Dyego Sousa que, de cabeça, deu o melhor seguimento ao cruzamento de Fábio Martins para apontar o terceiro tento arsenalista e confirmar uma importante vitória que leva o SC Braga aos 28 pontos.

Abel Ferreira: "Um bom resultado, num bom jogo frente a um bom adversário"

Um treinador satisfeito com a sensação de dever cumprido e orgulhoso da exibição produzida pela sua equipa. Assim se podia considerar que estava o treinador Abel Ferreira no final de um jogo que considerou um verdadeiro espectáculo da modalidade. "Este é um bom resultado, num bom jogo, perante um adversário por quem tenho um carinho especial, em que me revejo em muitos dos valores da humildade, trabalho, querer, acreditar e construir grão-a-grão o que têm feito nos últimos anos", começou por referir o técnico.

Analisando a partida, Abel considerou que a sua equipa entrou muito forte no jogo, com "grande dinâmica, a obrigar o adversário a fechar os corredores. Fomos criando oportunidades e sabíamos que o golo estava a aparecer e apareceu. Toda a jogada foi fantástica, trabalhada dentro daquilo que é a nossa organização. O golo em si foi fantástico, viveu-se um grande ambiente e depois é como tirar um chupa a um miúdo".

E este triunfo leva o SC Braga aos 28 pontos, permitindo uma aproximação dos lugares cimeiros (a dois pontos do Benfica e a cinco de Sporting e FC Porto). Mas Abel mantém o discurso: "não prometemos nada. O que assumimos desde o início vamos fazê-lo até ao fim. Vamos lutar pelos quatro primeiros lugares. Estamos a construir uma grande equipa, com um plantel onde temos grandes jogadores. Vamos construir a equipa assente em valores e objectivos que estão bem definidos e delineados. Vamos continuar focados, independentemente do que acontecer à nossa volta. Somos uma equipa jovem, parece que jogamos juntos à muito tempo, mas isso acontece há apenas alguns meses. Estamos a construir uma grande equipa".

Correio do Minho

[Bruno3429]

Mancha vermelha coloriu a Pedreira
Quase 20 mil adeptos nas bancadas

Os adeptos arsenalistas aderiram em massa ao apelo da SAD e ontem pintaram o Municipal de vermelho. Com entradas gratuitas, mais de 18 mil estiveram nas bancadas a apoiar a equipa e a contestar a decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol que puniu o emblema minhoto com a realização de um jogo caseiro à porta fechada por alegados cânticos racistas na partida da 3ª jornada. Só o recurso da SAD suspendeu a decisão...

Ontem, à espera dos adeptos estavam milhares de camisolas vermelhas, onde se podia ler: "Vão ter de contar connosco". A esmagadora maioria dos presentes vestiu-a para a coreografia na hora da entrada das equipas em campo e manteve-a até ao apito final.

Com outras preocupações, estiveram em Braga vários emissários de clubes a recolher informações sobre os jogadores das duas equipas, casos de Manchester United, Leicester, Marselha, Montpellier, Nice, Le Havre e Atalanta.


Ricardo Horta de olho no pódio
Extremo dá voz à ambição arsenalista

Foi entrar, correr e 'matar' um jogo que chegou a estar complicado. "Na parte final, com mais um jogador, criámos muitas oportunidades e o 3-0 acaba por ser justo. É importante somar pontos a cada jogo. Estamos próximo dos três primeiros e esse é o caminho que queremos seguir. Vão ter de contar connosco até ao fim", prometeu Ricardo Horta, unidade que Abel Ferreira lançou no decorrer da segunda parte e que não demorou muitos minutos a sentenciar a partida com o 2-0.

Do lado do Paços de Ferreira, Marco Baixinho comentou mais esta derrota: "A expulsão do Mateus foi decisiva. Creio que houve alguma desigualdade de critérios por parte do árbitro. Os jogadores do Sp. Braga fizeram faltas idênticas à que valeu o segundo amarelo ao nosso jogador. Até lá, tivemos algum receio de ter a bola e decidimos mal no ataque."

Record

[Bruno3429]

Adeptos bracarenses foram ao estádio e saíram a festejar
Texto por Hugo Filipe Martins

Chegou a colocar-se a hipótese de o encontro entre Braga e Paços de Ferreira ser realizado à porta fechada, mas houve adeptos e vitória bracarense construída na segunda parte. Bruno Viana, Ricardo Horta e Dyego Sousa fizeram os três golos numa altura em que o Paços de Ferreira já jogava com menos um.

A equipa de Abel atravessa um excelente momento e isso ficou demonstrado neste encontro. Os minhotos estiveram sempre por cima e nos primeiros 25 minutos ficou clara a superioridade bracarense em relação aos Castores de Petit. O lado esquerdo estava em constante movimento e Jefferson foi servindo Hassan que foi rondando o golo. O egípcio acabaria por introduzir a bola na baliza de Mário Felgueiras, com um belo toque de calcanhar, mas o vídeo-árbitro anulou esse momento por fora de jogo de Xadas no início da jogada.

Aos poucos o Paços de Ferreira começou a acertar melhor as marcações e os bracarenses deixaram de conseguir sair com tanta qualidade. A melhoria pacense quase foi traduzida em golo quando Miguel Vieira atirou à trave na sequência de um pontapé de canto. Até ao intervalo a equipa de Abel voltou a estar por cima e adivinhava-se um assalto à baliza de Mário Felgueiras na segunda parte.

Expulsão de Mateus antecedeu triplo golpe

O Sporting de Braga vinha com vontade de desarmar a defensiva pacense, mas só a expulsão de Mateus desmontou a estratégia de Petit. Ainda os pacenses estavam a tentar encaixar as peças e acabariam por sofrer um golo, literalmente, caído do céu. Xadas marcou o pontapé de canto e a bola acabou por embater na perna de Bruno Viana e só parou no fundo das redes.

Depois disso ficou tudo mais fácil para os bracarenses e em vinte minutos mais dois golos. A organização do Paços de Ferreira terminou com o golo sofrido e num contra-ataque Ricardo Horta fez o segundo. O resultado ficou ainda mais pesado quando Fábio Martins cruzou com excelência para a finalização de Dyego Sousa, já perto do final da partida. 

Uma vitória que deixa a equipa de Abel apenas a dois pontos do terceiro posto e pode deixar a lutar pelo quarto lugar caso na próxima jornada consiga bater o Marítimo, que fica agora a quatro pontos de distância.

Zerozero

[Bruno3429]

Sp. Braga-Paços Ferreira, 3-0 (crónica)
Ultrapassagem ao vermelho para chegar perto do encarnado
Bruno José Ferreira

Quarto lugar cimentado e aproximação ao terceiro. O Sp. Braga colou-se ao Benfica depois de bater o Paços de Ferreira (3-0), somando o terceiro triunfo caseiro consecutivo. A equipa de Abel Ferreira voltou a não rubricar uma exibição de gala, mas a sua superioridade permitiu levar de vencida a equipa pacense.

O encontro apenas ficou resolvido nos últimos 20 minutos, já depois de o Paços ficar reduzido a dez elementos, sobrando ainda assim tempo para os bracarenses marcar três golos. Bruno Viana abriu caminho ao triunfo; Abel tirou Ricardo Horta e Dyego Sousa do banco para avolumar o resultado.

A fazer o terceiro jogo consecutivo na Pedreira, Abel Ferreira promoveu duas alterações no onze. Danilo regressou à equipa para o lugar de André Horta e o lesionado Fransérgio deu o seu lugar ao lado de Hassan a Xadas. No lado do Paços de Ferreira, Petit apostou exatamente no mesmo onze que foi derrotado em casa pelo Sporting.

VAR e trave mantêm nulo

Tal como diante do Feirense a equipa do Sp. Braga voltou a entrar com menos arrojo do que o habitual, não fazendo os motores atingir altas rotações. Ainda assim, os pupilos de Abel Ferreira impuseram um ritmo suficiente para ter domínio sobre um Paços de Ferreira com uma postura retraída.

O lado esquerdo, onde Jefferson aparece cada vez mais em plano de destaque, foi o setor privilegiado para armar os ataques, mas os vários cruzamentos do brasileiro nunca tiveram a melhor sequência. Com a esquerda a carburar, mas sem os resultados desejados, foi o lado direito que fez eclodir a Pedreira.

Hassan fez as redes abanar à passagem do minuto 17 com um golpe de calcanhar a corresponder a uma boa jogada entre Xadas e Esgaio, mas Xadas estava em posição irregular no início da jogada, levando a que o VAR travasse os imensos festejos que já se vaziam entre os milhares de bracarenses.

O golpe no estômago não foi bem encaixado, o golo anulado abalou com a equipa arsenalista e fez crescer o Paços de Ferreira, que acabou a primeira metade de forma ameaçadora. Mateus com um desvio subtil num lance de bola parada enviou a bola ao travessão, fazendo os pacenses acreditar.

Assalto final em superioridade desnivela

Manteve-se a toada depois do descanso. Mais Braga, mas sem intensidade suficiente para desequilibrar o jogo de forma decisiva. O conjunto de Petit ia tendo organização suficiente para não se expor em demasia, abdicando também de ser ousado ofensivamente.

O cenário alterou-se consideravelmente a 25 minutos do final quando Mateus Silva foi expulso. O médio brasileiro viu dois amarelos no espaço de dez minutos e limitou a estratégia pacense. Em 20 minutos o Sp. Braga marcou três golos e resolveu a questão.

O cerco montou-se à baliza de Mário Felgueiras, as tentativas de penetrar na área do Paços multiplicaram-se e ao minuto 70 Bruno Viana abriu o ativo. Quase de forma acidental o central atirou para o fundo das redes, atirando o Castor ao tapete por completo. Abel ainda tirou Ricardo Horta e Dyego Sousa da cartola, leia-se do banco de suplentes, sendo que a dupla ampliou o resultado para os 3-0, desnivelando o marcador.

Terceiro triunfo consecutivo do Sp. Braga, que numa jornada de protesto passa a ter apenas dois pontos de desvantagem para o Benfica. Em sentido inverso, o Paços somou a terceira derrota consecutiva, deixou-se apanhar pelo Aves e sai da Pedreira com um resultado pesado.

É mesmo para contar com este Sp. Braga.


Sp. Braga-P. Ferreira, 3-0 (destaques)
Viana também é central goleador
Bruno José Ferreira
 
FIGURA: Bruno Viana
Tem ocupado o lugar do lesionado Raúl Silva no eixo da defesa e adotou na plenitude as funções do companheiro de setor, assumindo o papel de central goleador. Marcou pelo segundo jogo consecutivo na sequência de pontapés de canto, abrindo caminho ao triunfo do conjunto arsenalista. Destacou-se pelo golo e também pela prestação sem reparos ao lado de Ricardo Ferreira no eixo da defesa bracarense.

MOMENTO: golo de Bruno Viana (70m)
Canto apontado por Bruno Xadas na esquerda, a bola cai no meio da confusão e, de forma acidental, Viana desvia o esférico com o pé. Apesar de fraco, o remate acaba por sair extremamente bem colocado, a fugir a Mário Felgueiras e a entrar junto ao poste. Nada podia fazer o guarda-redes, golo que abriu caminho para a conquista dos três pontos.

OUTROS DESTAQUES
Jefferson
O melhor Jefferosn está a revelar-se na Pedreira. Tem subido de forma, a lesão de Sequeira obrigou-o a somar mais minutos e tem sido uma das principais unidades do Braga. Fez do corredor esquerdo o sítio preferencial para os ataques da equipa de Abel Ferreira.

António Xavier
Os seus rasgos pelo lado canhoto foram o expoente máximo das movimentações ofensivas da equipa do Paços de Ferreira. Quando acelerou deixou a concorrência para trás e causou calafrios. Esteve também em destaque na cobrança de bolas paradas.

Ricardo Horta
Entrou e, tal como Fábio Martins, mexeu com o jogo dando mais irreverência ao setor ofensivo do Sp. Braga. Marcou um bom golo ao rematar colocado para o fundo das redes a dez minutos do final, confirmando assim o triunfo.

Miguel Vieira
Fez com Marco Baixinho uma dupla de centrais coesa no eixo da defesa pacense. Tal como o companheiro de setor esteve sempre atento e não permitiu grandes momentos ofensivos pelo centro do terreno aos adversários. Destacou-se ao cabecear à trave na primeira parte.

Abel: «Dados dizem que nos últimos 15 minutos esta equipa é tremenda»
Bruno José Ferreira
 
Declarações de Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, depois do triunfo sobre o Paços de Ferreira (3-0) que deixa os bracarenses a dois pontos do Benfica:

«Entrámos muito fortes no jogo, grande dinâmica, a obrigar o adversário a fechar os corredores. Fomos criando oportunidades e sabíamos que o golo estava a aparecer e apareceu. Toda a jogada foi fantástica, trabalhada dentro daquilo eu é a nossa organização. O golo em si fantástico, grande ambiente, depois é como tirar um chupa a um miúdo. Sentiu-se pelo lado mental esse momento do jogo. Precipitou-nos. Ao intervalo disse-lhes que teríamos de puxar a fita atrás e ver o que fizemos de bem até ao golo e manter esses processos. O público estava em grande número e poderia haver precipitação. Somos nós que temos de controlar o jogo de dentro. Na segunda parte, na minha opinião, mostrámos a força física, anímica e mental que temos. Os dados dizem que esta equipa nos últimos quinze minutos é tremenda».

[Pediu apoio aos adeptos, que vieram...] «Pedíamos adeptos, eles vieram e ajudaram-nos. É bonito ver o estádio de vermelho, faço um apelo ao presidente para deixar que estas pessoas venham com meio bilhete até ao final da época. Lanço esse repto ao presidente, que lance essa campanha. De facto, as bancadas de vermelho é outra coisa».
[Petit considera que a expulsão foi determinante. Concorda?] «É verdade. É menos um jogador, não posso fugir a isso. Faz parte das contingências. No último jogo fiquei sem dois jogadores por entradas violentas sobre eles. Estamos aqui para defender o espetáculo, para sermos cordiais, disputar a nola no limite defendendo os jogadores. Faz parte. A vontade de vencer desta equipa é tanta que supera qualquer obstáculo que lhe apareça pela frente».

[A dois pontos do terceiro] «Quero é que valorizem o que o Braga está a fazer, a qualidade de jogo que apresenta. O resto não me interessa. Sei é que se a minha equipa jogar bem vai estar mais perto de ganhar, mas o que me interessa é que valorizem o que esta equipa tem feito. Depois, mais perto do final, veremos se ficamos nos quatro primeiros, o objetivo é esse. Mais do que o objetivo é a qualidade de jogo que temos. O Braga tem grandes jogadores, muito jovens, tal como o treinador, jogadores que no futuro podem dar algo mais. Jogo após jogo esta equipa vai crescendo como equipa».

[Apenas Bruno Viana como central para o jogo da Liga Europa] «Vamos jogar com onze. Temos o Lucas da equipa B e mais duas soluções que temos vindo a trabalhar internamente. Vamos recuperar a equipa e manter os mesmos procedimentos».

Maisfutebol

[JotaCC]

Hugo Sousa
Braga no retrovisor

Está tudo mais quentinho no topo da tabela, a contrastar com um fim de semana em que as temperaturas foram de bater o dente. O clássico de sexta-feira já seria assunto distante, embora continuasse relevante pelos efeitos provocados, não fosse um inevitável prolongamento fora das quatro linhas que há de ser prato do dia ao longo da época. Mais do que nunca, este ano valerá tudo, quanto mais não seja por uma coisa muito simples: há apenas dois lugares de acesso à Champions, o abono de muitos orçamentos. O Sporting colou-se à liderança, o FC Porto vai ter de ganhar fôlego em cima de uma apregoada "vitória" moral - e, de facto, não jogou mal - e o Benfica procura agarrarse ao efeito prático de ter essa concorrência ao alcance da vista. Mas, talvez seja sensato olharem todos pelo retrovisor, porque desta jornada, no meio desse folclore a três, sobrou
A luta pelo título e pelo acesso à Champions continua renhida. O Braga lança a dúvida: será a três ou a quatro? também a certeza de haver um Braga disposto a entrar na luta sem pedir licença e, mais hábil no jogo da comunicação, talvez até consiga tirar partido dos cacos que sobram enquanto os clássicos grandes se esgadanham. Uma palavra ainda para Lito Vidigal, que conseguiu a segunda vitória consecutiva fora de casa. E empatou o FC Porto pelo meio...

O JOGO

[JotaCC]

ASSALTO AO PÓDIO ARRANCA NO VERMELHO
O Braga venceu um jogo em que só conseguiu ser superior depois da expulsão de Mateus. Benfica está mais próximo...

O Braga registou a sétima vitória nos últimos oito jogos (sobra o empate em Alvalade) e ficou a apenas dois pontos do terceiro lugar. Pacenses deram luta até à expulsão

A diferença de três golos com que o Braga derrotou o Paços de Ferreira é exagerada. Num jogo de grande intensidade competitiva, a equipa de Abel Ferreira viu-se, quase sempre, (bem) amarrada pelo Paços de Ferreira, mas ficou ainda mais amarrada depois de o VAR (João Capela) ter anulado,bem cedo, um golo brilhante de Hassan, por fora de jogo de Xadas no início da jogada (18').
Com o estádio bem composto, em clima de protesto – e tenso... – pelo recente castigo aplicado pelo Conselho de Disciplina, os jogadores abalaram com aquele momento e, mais do que nas suas tarefas, focaram-se nas decisões do árbitro. O Paços aproveitou o menor discernimento dos arsenalistas para começar a sair com melhor critério para o ataque – coisa rara na primeira meia hora –, tendo mesmo desperdiçado duas excelentes oportunidades para marcar, através de Miguel Vieira (41') e Welthon (48').
No entanto, a boa organização da equipa pacense desfezse depois da expulsão de Mateus (65'). Petit pareceu congelar no banco, não compensou a perda do trinco – só fez a primeira substituição depois de sofrer o golo –, e o Braga aproveitou para ganhar uma vantagem decisiva no marcador, mais uma vez por Bruno Viana, que também já tinha assinado o primeiro na vitória (3-1) com o Feirense. Abel, por outro lado, mexeu sempre bem na equipa, e o rendimento dos suplentes voltou a justificar a ideia de que o plantel é mesmo "um dos melhores dos últimos anos". Fábio Martins entrou para dinamizar o jogo ofensivo e assistir nos dois últimos golos, de Ricardo Horta e Dyego Sousa, curiosamente os outros jogadores que saltaram do banco.
Feitas as contas, o Braga está apenas a dois pontos do Benfica e a cinco da liderança do campeonato, reforçando, na prática, a candidatura a mais do que o quarto lugar. O Paços somou a terceira vitória consecutiva e aproxima-se dos lugares de despromoção.



A Figura
Fabio Martins: 8
Meia hora a ganhar créditos

Com uma hora decorrida, Fábio Martins foi a primeira opção que Abel Ferreira fez saltar do banco e justificou totalmente a opção pela forma como mexeu com o jogo e deu outra vida ao ataque do Braga. Mais prático e incisivo do que João Carlos Teixeira, que substituiu, Fábio esteve muito perto de marcar num remate cruzado, pouco após o golo de Bruno Viana, mas viria a ser importante nos outros dois: libertou para Ricardo Horta e, depois, fez um cruzamento açucarado para Dyego Sousa faturar.


Abel Ferreira "Fazemos golos nas retas finais"
O treinador repetiu que o Braga aponta "aos quatro primeiros" numa "corrida de carros"

O triunfo sobre o Paços de Ferreira permitiu ao Braga encurtar distâncias, estando agora a dois pontos do terceiro classificado (Benfica) e a cinco do Sporting e FC Porto. O objetivo, segundo o técnico Abel Ferreira, é "lutar pelos quatro primeiros lugares "."Esta equipa joga junta há apenas meia dúzia de meses e está a ser construída com grandes jogadores, tendo por base a qualidade de jogo. É um grupo jovem, comum treinador jovem. Istoéco mo uma corrida de carros e, para chegarmos à frente, temos de cimentar a nossa posição", comentou.

"Mateus foi bem expulso. No último jogo perdemos dois jogadores em entradas imprudentes"

O treinador entende que o Paços de Ferreira "valorizou" a vitória do Braga e lembrou que a equipa costuma fazer "muitos golos nas retas finais" dos jogos. "Estamos de parabéns pelo que fizermos. Vamos continuar a valorizar o espetáculo", assinalou, considerando ter sido "bem expulso" o pacense Mateus. "Já no último jogo perdemos dois jogadores em entradas imprudentes", lembrou, felicitando, por fim, a atuação de Xadas: "É um menino como outros que aqui temos".


ANULADO VAR JOÃO CAPELA LANÇOU BALDE DE ÁGUA FRIA

Aos 18 minutos, Hassan assinou um bom golo, mas não valeu. Informado pelo videoárbitro, João Capela, Rui Oliveira fez um compasso de espera para retomar a partida e anulou o golo, por fora de jogo de Xadas. Pelo meio, ainda houve tempo para os jogadores do Braga exibirem uma camisola em homenagem a Fransérgio, que se lesionou recentemente com gravidade.


INICIATIVA SEGUNDA MELHOR CASA REFORÇA MENSAGEM

Em resposta ao castigo de um jogo à porta fechada, o Braga promoveu a entrada livre e registou a segunda melhor assistência da época (18 483). Cada cadeira tinha uma camisola vermelha com a frase "Vão ter de contar connosco". Da claque também houve um recado: "Todos querem derrubar-te, mas a tua gente não quer. Venham eles quem vier, vamos para o campo lutar."


OPINIÕES O "DIFÍCIL" CAMINHO DO GOLO E EXPULSÃO "DECISIVA"

Ricardo Horta foi um dos desbloqueadores do Braga. Entrou na segunda parte e assinou o segundo dos minhotos. "Estava a ser difícil encontrar o caminho do golo. Depois da expulsão e de ter entrado o primeiro, as coisas tornaram-se mais simples", recordou. Da parte do Paços de Ferreira, Marco Baixinho lamentou a expulsão de Mateus. "Foi um momento decisivo", desabafou.


HOMENAGEM HOMEM DO LEME PELA MEMÓRIA DE ZÉ PEDRO

O intervalo do encontro ficou marcado pela homenagem a Zé Pedro, guitarrista da banda Xutos e Pontapés, que faleceu na quinta feira. Um vídeo com a música "Homem do Leme", que também tinha sido cantada no funeral do músico, foi reproduzido no ecrã do estádio e os adeptos cantaram quase do princípio ao fim, com as lanternas dos telemóveis a acompanhar.

O JOGO

[JotaCC]

Sp. Braga goleia Paços e está a dois pontos do Benfica

› António Salvador tinha dito após o empate de Alvalade que era preciso contar com o Sp. Braga na luta pelo título. A verdade é que o Sp. Braga está no quarto lugar a dois pontos do Benfica e a cinco dos líderes FC Porto e Sporting. Ontem, os minhotos golearam o Paços por 3-0 com golos de Bruno Viana, Ricardo Horta e Dyego Sousa, todos na segunda parte e após a expulsão exagerada do pacense Mateus com o resultado em 0-0. Nos restantes jogos, Desp. Aves venceu em Santa Maria da Feira com um golo nos descontos do estreante Falcone e agudizou a crise do Feirense. Em duelo de Vitórias, o de Guimarães bateu no Bonfim a sua congénere setubalense com um bis de Raphinha. Gonçalo Paciência limitou-se a reduzir de penálti.

DN

[JotaCC]

ACELERARAM NO SINAL VERMELHO
SAÍDA DE MATEUS BENEFICIA ANFITRIÕES Guerreiros atropelaram os castores, fugiram ao Marítimo e cimentaram aproximação ao Benfica

BRUNO VIANA ABRIU O ATIVO DE FORMA CAPRICHOSA E OS TRÊS ARSENALISTAS QUE SALTARAM DO BANCO FIZERAM O RESTO...

Cinco minutos depois de se apanhar em vantagem numérica, o Sp. Braga voltou a ser feliz, adiantando-se no marcador de forma caprichosa, na sequência de um canto em que a bola bateu em Bruno Viana e correu imparável para o fundo das redes. O avolumar do resultado foi uma consequência natural do que se passava em campo. Com mais espaço e o Paços a correr atrás do prejuízo, os recém-entrados Ricardo Horta e Dyego Sousa, servidos pelo imparável Fábio Martins, que também saltou do banco, marcaram os golos que deram ao Sp. Braga a tranquilidade que muitas vezes lhe faltou. Os primeiros minutos denunciaram um passeio arsenalista, mas o jogo seguiu por um caminho diferente. Ao 3º tiro, Hassan lá fez a bola passar a linha de golo, mas o VAR apercebeu-se de uma irregularidade na origem do lance, anulando bem o tento. Quase no intervalo, a bola de Miguel Vieira na trave da baliza minhota só vincou a sorte da equipa que, nesta 13ª ronda, ganhou pontos a Benfica e Marítimo, e o azar de um P. Ferreira mais capaz com Petit, mas que não sai da rota das derrotas. Esta foi a terceira seguida...


Abel Ferreira
"Voltou a ver-se a nossa força"

Por Braga é sempre a somar. "Entrámos muito fortes, com grande dinâmica e a obrigar o adversário a fechar os corredores e a abrir espaços no meio. Num jogada fantástica apareceu o 10, que foi anulado. Depois fomos precipitados. Na 2ª parte voltou a ver-se a nossa força física, mental e anímica", referiu Abel, finalizando de forma original: "Vou desafiar o presidente a fazer um desconto nos bilhetes até ao final da época, porque quero ver esta gente toda a torcer por nós."

RECORD

[JotaCC]

Fica o aviso para todos: "Vão ter de levar com o Sp. Braga"
Os bracarenses derrotaram o Paços de Ferreira e aproximaram-se do pódio da classificação

A frase surgiu estampada nas cerca de 20 mil camisolas do Sporting de Braga que a direcção do clube minhoto espalhou pelo estádio: "Vão ter de levar connosco." Tudo por causa do castigo de um jogo à porta fechada imposto ao clube pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, por alegadas atitudes racistas de adeptos "arsenalistas" na Vila das Aves — sanção suspensa por causa do recurso entretanto apresentado pela direcção bracarense. E ontem, frente ao Paços de Ferreira, o Sp. Braga mostrou em campo que é mesmo melhor contarem com ele, vencendo por 3-0.
Foram muitos milhares os adeptos que aproveitaram as portas abertas e entradas gratuitas para assistirem à partida e não deram por mal empregue o seu tempo. Não que o Sp. Braga tenha feito uma exibição deslumbrante, longe disso. Mas o triunfo folgado, conseguido apenas nos últimos 20 minutos e já depois de o Paços de Ferreira ter ficar reduzido a dez elementos, permitiu à equipa minhota consolidar a quarta posição e aproximar-se do terceiro classificado.
Foi a sexta vitória em sete jogos caseiros do Sp. Braga, enquanto o Paços de Ferreira se mantém apenas com um ponto ganho fora em sete partidas, escorregando mais um pouco na classificação.
A equipa da casa entrou melhor e os seus adeptos chegaram a festejar um golo de Hassan (toque de calcanhar) à passagem do minuto 17. Mas o VAR anulou o lance, pois Xadas estava em posição irregular no início da jogada.
A situação não foi bem "digerida" pelos "arsenalistas" que chegaram ao intervalo ainda mais indispostos devido a uma bola desviada por Matheus para a trave da baliza à guarda de outro Matheus, na sequência de um canto.
No segundo tempo, a equipa com mais jogos nas pernas do campeonato nacional continuou a mandar no jogo mas a não ter a intensidade necessária para desfazer o dique construído pelos "castores". Até que Matheus viu dois cartões amarelos no intervalo de dez minutos e deixou os pacenses em inferioridade numérica. Cinco minutos depois, o Sp. Braga inaugurou o marcador, nunca mais perdendo o controlo da partida.

PUBLICO

[Bruno3429]

Defesa para remendar em Istambul
Redação

Com o apuramento rumo aos 16 avos de final da Liga Europa assegurado, o SC Braga joga na 5.ª feira em Istambul uma partida já sem grande interesse desportivo. E ainda bem que assim é, uma vez que Abel Ferreira está privado de jogadores importantes no confronto com o Basaksehir.

Desde logo, no eixo da defesa, com Raul Silva ainda em recuperação e Ricardo Ferreira a cumprir castigo. Sobram Bruno Viana e Lucas, este, habitualmente utilizado na equipa B (acresce a hipótese de Rosic voltar à competição após longa paragem).

Ainda na retaguarda, a suspensão de Goiano obrigará ao recuo de Esgaio, solução já testada e sem perda de qualidade geral.

A Bola

[Bruno3429]

Mateus Silva abriu a porta no Municipal de Braga para um castigo de mão pesada
João Pedro Cordeiro 
Expulsão do médio do FC Paços de Ferreira foi decisiva e abriu caminho à vitória do SC Braga.

Quem diria que, em Braga, o segredo da vitória; a chave para abrir a porta da vitória do SC Braga, estaria num médio do FC Paços de Ferreira? Pois sim. A expulsão de Mateus Silva, aos 65 minutos, por duplo amarelo, foi o melhor tónico para o SC Braga. Se, até então, só de forma pontual o conjunto de Abel criou perigo - e na segunda parte ainda não o tinha feito -, desde então a balança pendeu definitivamente para o lado do emblema bracarense. O SC Braga dominou como não o havia feito até então e, com o domínio unilateral, chegaram também os golos. Fábio Martins, Dyego Sousa e Ricardo Horta saltaram do banco a tempo de ainda serem decisivos. Não tanto quanto Mateus Silva, claro está. 

Frio como uma noite de pré-inverno minhota, foram precisos quase quinze minutos para que se registasse a primeira situação de verdadeiro perigo no Municipal de Braga. Hassan trouxe do Egito algum calor e, por momentos, descongelou uma partida amarrada e dividida a meio campo. O início de partida não foi o mais emotivo e o grande destaque era mesmo para a presença de público nas bancadas do Municipal de Braga. SC Braga, sem surpresa, ia controlando o encontro encontrando a baliza do Paços apenas esporadicamente. Hassan esteve no centro da ação em todos os lances de real perigo da primeira parte. Foi assim aos 14 minutos, como o foi aos 16 quando atirou por cima um cruzamento de Jefferson do corredor esquerdo, zona do terreno onde o SC Braga encontrou forma de desequilibrar o conjunto pacense, na primeira parte. A segunda dezena de minutos da partida de Braga foi pródiga em oportunidades de golo. Aos 18 minutos foi a vez do VAR intervir a anular o golo a Hassan por influência de Xadas na jogada, ele que lançou Esgaio na direita a partir de posição irregular. Os lances de Hassan começavam a definir um verdadeiro domínio da partida para o SC Braga, porém, após o apito para intervalo, as verdadeiras oportunidades de perigo dividiram-se. Cortesia de Miguel Vieira que, aos 41 minutos, após canto de Xavier, cabeceou à trave da baliza de Matheus.  

Sem que o Plano A tivesse funcionado, Abel demorou pouco mais de quinze minutos na segunda parte para deixar cair João Carlos Teixeira e lançar em campo Fábio Martins. A substituição, a juntar à expulsão de Mateus Silva aos 65 minutos, escancarou a porta da vitória para o emblema bracarense. Se Fábio Martins incutiu nova dinâmica e objetividade à equipa de Abel, a inferioridade numérica do Paços de Ferreira retirou equilíbrio à partida e cinco minutos foi tudo o que o SC Braga precisou para finalmente desbloquear o marcador. A sorte esteve do lado de Bruno Viana que, mais do que encontrar o golo, foi encontrado por ele. Canto de Xadas, ressalto na perna do central bracarense e uma bola caprichosa a entrar na baliza do Paços de Ferreira. Se o SC Braga precisou de setenta minutos para desbloquear a partida, dez minutos certos foi tudo o que separou os dois primeiros golos arsenalistas. Aos 80, Ricardo Horta, descoberto por Fábio Martins à entrada da área totalmente isolado, rematou dali, de pé direito, rasteiro, para o segundo golo do SC Braga. Se dúvidas houvessem ainda, perante tal momento de jogo tão unilateral, Dyego Sousa tratou de as dissipar pouco depois. Fábio Martins voltou a assistir. Canto curto, cruzamento para a boca da baliza e Dyego Sousa, à matador, só teve de encostar. Game Over. 

O SC Braga venceu o Paços e a jornada foi quase perfeita para o emblema minhoto. Não só consolidou a sua posição, como se aproximou de terceiro e primeiro. Se o Benfica está somente a dois pontos nesta altura, a liderança é vista à distância de cinco. O Paços, que durante 70 minutos discutiu o jogo, somou a terceira derrota consecutiva. Mateus Silva abriu a porta e o Paços de Ferreira foi duramente castigado. 

Abel: "Queremos lutar pelos quatro primeiros lugares"
Redação Bancada 
Apesar da aproximação aos lugares da frente, o treinador do SC Braga mantém os objetivos traçados inicialmente.

O SC Braga venceu o FC Paços de Ferreira por 3-0, colocando-se a apenas dois pontos do terceiro classificado, o Benfica, e a cinco dos líderes do campeonato, FC Porto e Sporting, mas o treinador da equipa, Abel, promete apenas lutar para estar nos primeiro quatro lugares.

"Não prometemos nada. Assumimos desde o início que queremos lutar pelos quatro primeiros lugares. Parece que jogamos juntos há três ou quatro anos, mas só jogamos há meia dúzia de meses. Estamos a construir uma grande equipa, em cima de valores como a qualidade de jogo. Somos uma equipa jovem, com um treinador jovem e com objetivos bem delineados. Vamos continuar focados, isto é uma corrida de carros e para poder competir com os melhores temos de cimentar esta posição", afirmou o técnico, que, questionado sobre a influência da expulsão de Mateus na vitória do SC Braga, disse não conseguir "prever o futuro. Fomos criando oportunidades, mas mantivemos a nossa forma de jogar e construir de forma apoiada. Disse aos jogadores para terem calma, seguirem o caminho e não se precipitarem com a obrigatoriedade de ganhar. As expulsões fazem parte. Acho que foi bem expulso. No último jogo, perdemos dois jogadores em casa com entradas imprudentes. Há que valorizar o espetáculo e os jogadores", avisou.

Ainda durante a primeira parte, o SC Braga viu um golo ser corretamente invalidado por decisão do vídeo-árbitro, algo que não motivou protestos de Abel. "Ainda não vi. Se foi fora de jogo, acho muito bem que invalidem", disse.

Bancada.pt

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SC BRAGA E V. GUIMARÃES COM ÁRBITROS DEFINIDOS

O escocês John Beaton e o alemão Daniel Siebent serão, respetivamente, os árbitros para os compromissos desta semana de SC Braga e V. Guimarães na Liga Europa.
Já apurado para a próxima fase da competição, o SC Braga joga quinta-feira na Turquia diante do Istambul BB, enquanto o V. Guimarães, ainda a sonhar com o apuramento, recebe os turcos do Konyaspor.

ABOLA

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Sp. Braga consolida quarto lugar e aproxima-se do Benfica
Sp. Braga consolida quarto lugar e aproxima-se do BenficaA equipa do Sp. Braga dá sinais de recuperação e junta-se ao trio que vai na frente do campeonato

O Sp. Braga venceu em casa o Paços de Ferreira por 3-0, em encontro da 13ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, e consolidou o quarto lugar da tabela classificativa.
Além de segurar o quarto lugar, com 28 pontos, mais quatro do que o Marítimo, que empatou em casa do penúltimo, o Moreirense (1-1), os bracarenses aproveitaram o empate do Benfica em casa do líder FC Porto (0-0) para ficarem a dois pontos das "águias" e a cinco de "dragões" e "leões".
O Paços de Ferreira somou o terceiro desaire seguido no campeonato e continua sem ganhar fora de portas, com apenas um ponto em sete jogos, e caiu para o 14º lugar, com 12 pontos.

RTP