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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 16/04

Started by Bruno3429, 16 de April de 2017, 09:34

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Bruno3429

Pontaria a mais de Santos ditou o empate
Carlos Costinha Sousa

Foi um jogo intenso, com o Sporting Clube de Braga a deixar uma boa imagem em campo e a conquistar um empate que, com um pouco mais de felicidade, podia mesmo ter sido uma vitória, não fosse a pontaria a mais de Pedro Santos. Na recepção ao FC Porto, os Guerreiros do Minho empataram a uma bola depois de terem estado na frente do marcador desde os seis minutos. Soares empatou para os dragões aos 61.

Uma entrada de verdadeiros Guerreiros do SC Braga que, logo aos seis minutos conseguiram adiantar-se no marcador, com Pedro Santos a saltar sozinho e de cabeça a fazer tremer o Estádio Municipal de Braga, debaixo de intensos festejos. Cruzamento com conta, peso e medida de Fede Cartabia para que um dos mais baixinhos em campo conseguisse cabecear com sucesso, dando vantagem madrugadora aos Guerreiros do Minho.
E uma vantagem que os bracarenses foram justificando ao longo dos primeiros 45 minutos, uma vez que foram a equipa que criou mais situações de perigo para a baliza adversária, apesar de em alguns momentos o FC Porto ter conseguido dominar o encontro, não criando, no entanto, grandes ocasiões para marcar, com Matheus a não ser chamado a intervir com qualquer defesa de maior dificuldade.

E os bracarenses estiveram muito perto de aumentar a vantagem num lance rápido de contra-ataque, em que Djavan aparece a cruzar com perigo, mas o remate saiu enrolado e sem grande perigo para as mãos de Casillas. Aos 34 minutos voltou a gritar-se golo no estádio, mas foi ilusão de

óptica já que o remate de cabeça de Vukcevic em resposta a um livre apontado por Pedro Santos, acabou por embater nas malhas laterais da baliza de Casillas, enganando muitos dos adeptos bracarenses.
E em cima do apito final para o intervalo uma nova oportunidade soberana para o SC Braga voltar a marcar. Óliver tocou a bola com o braço dentro da grande área e o árbitro Hugo Miguel assinalou, e bem, a infracção. Penálti para os arsenalistas que o capitão Pedro Santos foi chamado a converter. No entanto, o extremo dos Guerreiros do Minho mostrou estar com pontaria a mais e acertou em cheio na trave, depois de enganar Casillas. Um lance infeliz de Pedro Santos que poderia ter levado a sua equipa para o intervalo com dois golos de vantagem.

No segundo tempo, como se esperava, o FC Porto entrou com uma pressão enorme que foi encostando o SC Braga ao seu reduto mais defensivo. Mas a pressão acabou por dar resultados aos 61 minutos, na sequência de um pontapé de canto, quando Soares saltou mais alto que os defesas arsenalistas e conseguiu mesmo bater Matheus, para o empate na partida.

E até ao final do encontro, os dragões foram mantendo a pressão intensa sobre o SC Braga. Uma pressão a todo o campo que dificultou imenso a tarefa dos bracarenses que, no entanto, foram conseguindo sempre manter-se concentrados e, com o decorrer dos minutos, mesmo com as forças a começarem a fraquejar, conseguiram aguentar as investidas ofensivas do FC Porto e garantir o empate a uma bola.

Correio do Minho

Bruno3429

JORGE SIMÃO DESTACA "PRIMEIRA PARTE BRILHANTE"
Técnico admite que penálti falhado afetou jogadores

Para Jorge Simão, o penálti desperdiçado por Pedro Santos, em cima do intervalo diante do FC Porto, acabou por ter um impacto emocional nos seus jogadores, ainda que realce a atuação que considera ter sido "brilhante" dos seus pupilos, nomeadamente na primeira parte. Para o técnico minhoto, o empate frente aos dragões acaba por resultar num "ponto somado".

"A primeira parte foi realmente brilhante no que temos de fazer quando jogamos com adversário destes. O fator sorte esteve presente, pois se aquela bola que bate no poste tivesse entrado daria o 2-0 e encararíamos a segunda parte de outra forma. É mais um fator aliado a outras contrariedades que temos sofrido ao longo da época. Tem impacto emocional nos jogadores, por ser sobre o intervalo", começou por admitir, a SportTV.

"A segunda parte parte foi mais de controlo, com maior dificuldade de definir e chegar a zonas de finalização. O FC Porto teve maior domínio territorial, sem criar muitas situações de golo. É um ponto somado", destacou.

"Nota-se aqui e ali algum desgaste de jogadores. Destaco a excelente exibição do Gamboa, que no final acusou algum desgaste, mas fez excelente exibição. Aqui e ali notou-se quebra física nalguns jogadores. A minha intenção também foi dar frescura. Faltou critério no passe a sair para o ataque, algo que fez com que não tivéssemos volume ofensivo que mostrámos na primeira parte", explicou.

Jorge Simão admite que a equipa por si orientada apresenta alguns altos e baixos, mas realça o facto de, por vezes, os minhotos apresentarem qualidade de jogo. "Acho que temos de fazer o que o jogo nos pede. Temos de nos sentir confortáveis com as características dos jogos e dos adversários. Eu procuro dotar a equipa de todas as ferramentas possíveis. Realmente não temos essa consistência todos os jogos e todos os minutos, mas aqui e ali temos mostrado qualidade para jogar aquilo que o jogo necessita", finalizou.

Autores: André Gonçalves, Pedro Malacó, Tiago Ribeiro

PEDRO SANTOS: «TIVE O AZAR DE FALHAR O PENÁLTI QUE MUDARIA O JOGO»
Extremo lamenta cobrança despediçada em cima do intervalo

Pedro Santos viveu esta noite um encontro... 'estranho'. Autor do golo do Sp. Braga diante do FC Porto, o avançado acabou por falhar um penálti em cima do intervalo, num encontro que terminou num empate que, para o jogador minhoto, é "justo".

"Fizemos excelente primeira parte, na qual o FC Porto raramente criou dificuldades. Tive o azar de falhar o penálti que mudaria o jogo. A equipa mostrou carácter na segunda parte e o FC Porto, com objetivo de ser campeão, ia arriscar mais. Infelizmente sofremos golo, mas a jogar assim alcançaremos os nossos objetivos", garantiu, à SportTV.

O jogador dos minhotos admite que esperava um adversário a pressionar em busca do golo, mas assegura que a sua equipa tudo fez para tentar voltar a marcar. "Era expectável que o FC Porto carregasse mais. Com vantagem tão curta era um risco. Procurámos fazer o 2-1, tivemos oportunidades, mas não surgiu. Há que destacar o carácter da equipa", destacou.

Voltando ao penálti que desperdiçou, Pedro Santos admite que esse lance poderia "mudar o jogo". "Tive infelicidade de falhar, mas já passou e agora há que pensar em buscar os 3 pontos no próximo jogo. A nossa atitude passa por vencer todos os jogos, ainda que saibamos que nenhuma equipa consegue. Mesmo assim, essa atitude está presente em todos os jogos", finalizou.

Autor: Tiago Ribeiro

FACTOS E NÚMEROS DO SP. BRAGA-FC PORTO
Os dados mais relevantes da partida

Tendência
O FC Porto empatou três dos últimos quatro jogos que disputou no campeonato. A exceção foi a vitória sobre o Belenenses. De resto, os dragões só levaram um ponto de cada um dos duelos frente a V. Setúbal, Benfica e Sp. Braga. Com os sadinos, de resto, perderam a oportunidade de se isolarem no topo da classificação.

Bis
Esta temporada, Soares marcou dois golos no Municipal de Braga. Primeiro, com a camisola do V. Guimarães, contribuiu para o triunfo da formação vimaranense, mas agora o seu golo 'apenas' rendeu um ponto, assegurando o empate aos dragões.

Pleno
Pedro Santos abriu o ativo no jogo de ontem e, na sua folha de vítimas, passam agora a constar os três grandes do futebol português. O jogador arsenalista já havia marcado ao Sporting e ao Benfica, mas ao FC Porto só ontem conseguiu. E até podia ter bisado, mas acertou no poste no penálti que marcou.

Serviço de entrega
Alex Telles somou mais uma assistência, ao ter marcado o canto que Soares transformou em golo. O lateral já era o melhor assistente do plantel no campeonato, mas agora atingiu os 8 passes para golo e está a apenas um do líder geral, o leão Gelson (9).


TUBARÕES TIRARAM NOTAS
Lista extensa de olheiros na Pedreira

O jogo entre Sp. Braga e FC Porto tem expressão suficiente para chamar os tubarões europeus. Nesse sentido, Man. United, Tottenham, Leicester, Montpellier, Nice, Marselha, Lorient, Cesena, Carpi, Crotone, Atalanta, Celta de Vigo, Almería, Rec. Huelva, Levante, D. Corunha, Málaga, Valencia, Lugo e Zimbru mandaram emissários para observarem o duelo na Pedreira. Por seu lado, P. Ferreira, Moreirense, Famalicão, Gil Vicente e Tondela foram os clubes portugueses.

Record

Bruno3429

Sp. Braga-FC Porto, 1-1 (crónica)
Dragão esbarra na Pedreira
Bruno José Ferreira

Jogo de nervos, intenso até ao final e um empate que não agrada a ninguém no jogo grande da jornada. O dragão esbarrou na Pedreira, não conseguiu mais do que uma igualdade a uma bola e vê assim o Benfica aumentar para três os pontos a vantagem na liderança da Liga. Já os arsenalistas vêem o rival V. Guimarães adiantar-se no quarto lugar.

A exibição dos azuis e brancos em Braga não deslumbrou, muito pelo contrário. Os dragões não conseguiram fazer fluir o seu futebol e correram grande parte do tempo atrás do prejuízo, também por culpa do golo madrugador dos arsenalistas, por intermédio de Pedro Santos. Soares igualou na segunda parte, de cabeça, na sequência de um pontapé de canto e evitou males maiores.

Em relação às vitórias da última jornada os dois técnicos fizeram alterações pontuais e anunciadas nas suas equipas. Jorge Simão trocou Ricardo Horta pelo recuperado Pedro Santos e, tal como esperado, fez alinhar Matheus na baliza no lugar do lesionado Marafona. Já Nuno Espírito Santo fez regressar Marcano ao onze e apostou na dupla Soares e André Silva no ataque, contrariando o «feeling» de Jorge Simão quando à equipa azul e branca.

Primeira parte de nervos

Sp. Braga e FC Porto entraram em campo pressionados pela tabela classificativa em virtude dos triunfos dos rivais V. Guimarães e Benfica nesta jornada. Um sentimento que se fez sentir com mais notoriedade nos azuis e brancos, também por força do golo sofrido cedo.

Pedro Santos adiantou os bracarenses no marcador logo aos seis minutos, com uma cabeçada fulminante da área a apanhar a defesa dos dragões em contrapé. Cartabia ganhou espaço a Alex Telles para o cruzamento no corredor esquerdo, cruzando para o coração da área, onde Pedro Santos, vindo de trás cabeceou sem grande margem de manobra para Casillas.

O conjunto de Nuno Espírito Santo acusou o golo, sentiu necessidade de correr atrás da desvantagem, fê-lo com muita vontade, mas com pouco discernimento. Fê-lo de forma nervosa, deixando escapar bolas fáceis e tornando a sua ânsia num obstáculo para armar as suas movimentações ofensivas.

Da primeira metade sobram tentativas estéreis de visar a baliza adversária por parte do FC Porto e um Sp. Braga organizado a espreitar o contragolpe. Prejuízo para os da invicta, que não foram capazes de incomodar verdadeiramente Matheus.

Para o último fôlego estava reservado mais um momento de tensão. Oliver tocou a bola com a mão na área e pôs nos pés de Pedro Santos a possibilidade de levar o Sp. Braga para o descanso com uma vantagem confortável. Tirou as medidas certas, iludiu Casillas e rematou com estrondo ao ferro.

Soares faz acreditar

Com o início da segunda parte, mesmo sem melhorar substancialmente o nível de jogo, os azuis e brancos ganharam terreno. Estrategicamente foram conquistando metros, sem virtuosismo, sem grandes aflorados, mas de forma enérgica.

Igualaram o marcador um minuto depois de cumprida uma hora de jogo, na sequência de um pontapé de canto. Soares, que estava a ter uma noite longe de ser brilhante, ganhou a toda a gente nas alturas respondendo afirmativamente ao pontapé de canto batido por Alex Telles.

Passou a ser praticamente inexistente o jogo ofensivo do Sp. Braga, que se viu remetido ao seu setor mais recuado em virtude da versão portista. Pertenceu aos portistas o controlo das operações, encostaram o Sp. Braga às cordas, mas não conseguiu disferir o golpe fatal.

Danilo e André Silva tiveram oportunidades soberanas, foram lançados nas costas da defesa, mas nenhum deles teve capacidade para desfazer o nulo. Os azuis e brancos deixam ficar dois pontos na deslocação à cidade dos arcebispos e atrasam-se na perseguição ao Benfica.

O Sp. Braga consegue um ponto suado, não perde há sete jogos e parece estar numa boa fase, apesar de ter perdido o quarto lugar da tabela.


Sp. Braga-FC Porto, 1-1 (destaques)
Brahimi ficou-se pelas tentativas
Bruno José Ferreira

Figura: Brahimi

O duelo foi intenso, musculado e sem grandes espaços. Coube ao argelino a tarefa de tentar queimar linhas, deixar adversários para trás e arranjar espaços para atacar a baliza adversária. Mesmo sem uma noite propriamente deslumbrante, o extremo foi dos que mais tentou arranjar soluções, principalmente na fase em que as ideias escassearam à equipa de Nuno Espírito Santo. A equipa sentiu muito a sua saída.

Momento: grande penalidade falhada por Pedro Santos

O castigo máximo foi bem batido, mas esbarrou com estrondo no poste. Pelo momento em que ocorreu, no último lance da primeira parte, já nos descontos, podia ter sido determinante para o desfecho do encontro. Uma vantagem de dois golos seria mais confortável de gerir até tendo em conta o estado anímico do FC Porto.

Negativo: ânimos exaltados a seguir ao golo portista

Os minutos que se seguiram ao golo de Soares não foram pacíficos nas bancadas da pedreira. Os adeptos do FC Porto atiraram objetos do nível superior para a zona onde estavam os adeptos da casa, e geraram-se momentos tumultuosos. Uma cadeira foi mesmo parar ao relvado, com Oliver Torres a retirá-la rapidamente para prosseguir o encontro. Estiveram no Estádio Municipal de Braga 21106 espectadores.

OUTROS DESTAQUES

André André

Jogo de luta, como é seu timbre, no meio-campo. Mais ativo na segunda metade, a meias com o crescimento da equipa portista, tentou alvejar por várias ocasiões a baliza de Matheus.

Cartabia
Emprestado pelo Corunha no mercado de inverno, o argentino tem-se evidenciado no lado direito. Arranjou espaço para cruzar para o golo logo aos seis minutos com uma assistência preciosa. 

Danilo Pereira
Não sabe jogar mal e mesmo numa exibição menos conseguida da equipa consegue fazer o seu futebol fluir de forma prática. Jogou simples, tentou dar critério e tranquilidade ao setor intermediário dos azuis e brancos. Falhanço incrível ao minuto 86, de cabeça, quando estava completamente sozinho, ao minuto 86.

Battaglia
Repescado ao Desp. Chaves, onde estava cedo, o argentino não tardou a impor-se no miolo. Voltou a provar porquê, mesmo num jogo sem espaço e em que teve menos bola do que o costume soube adaptar-se às circunstâncias.

Pedro Santos: «Falhei o penálti que mudaria o rumo do jogo»
Autor do golo do Sp. Braga em declarações na flash interview

Pedro Santos, médio autor do golo do Sp. Braga, em declarações à SportTV após o empate (1-1) diante do FC Porto:

«O resultado foi justo. Fizemos uma excelente primeira parte e conseguimos controlar o jogo, em que o FC Porto raramente nos criou dificuldades. Marquei e o golo fazia-me falta. Depois, tive o azar de falhar o penálti a acabar a primeira parte, o que mudaria completamente o rumo do jogo. A nossa equipa mostrou grande carácter na segunda parte. Sabíamos que o FC Porto ia carregar, porque tem objetivos de ser campeão, e, com esta desvantagem, ia arriscar mais. Infelizmente, sofremos um golo de bola parada, mas é de realçar a atitude que a equipa teve. Acho que a jogar assim vamos conseguir conquistar os nossos objetivos.»

Jorge Simão: «A primeira parte foi brilhante»
Sp. Braga-FC Porto, 1-1 (reportagem)

Jorge Simão em declarações na flash interview da Sport Tv após o empate com o FC Porto (1-1).

«A primeira parte foi brilhante, naquilo que tínhamos de fazer com um adversário destes. Permita-me que fale nisto porque é inevitável e que tem a ver com o fator sorte, que está sempre presente no jogo, porque a bola se em vez de bater no poste e sair, batesse no poste e entrasse dava o 2-0. Era um resultado que permitia encarar segunda parte de outra forma, mas parece que é mais uma adversidade, foi mais uma porque tem impacto emocional por ser à beira do intervalo. Esse momento foi importante para serenar e a segunda parte foi mais de controlo, com mais difculdfade para definir e chegar a zonas de finalização. O FC Porto com mais domínio territorial, mas não teve muitas oportunidades, fez um golo de bola parada. É um empate.»

«[cansaço de Vukcevic e Battaglia na segunda parte]
É sempre difícil, nota-se em alguns jogadores o desgaste e toco na excelente exibição que o Gamboa fez, mas que nos minutos finais já estava a acusar desgaste, porque é um jogador que não tem tido minutos completos, exceção ao último encontro, e que fez grande jogo, mas notou-se a quebra física. Daí a minha intenção em refrescar para poder continuar a agredir o FC Porto. Faltou critério no primeiro passe e esse foi aspeto decisivo para deixarmos de ter aquele volume ofensivo que mostramos na primeira parte.»

«Temos que fazer o que o jogo nos pede, temos que nos sentir confortáveis quando o adversário cria esta resistência, esta tendência. Se o jogo e o adversario nos criar outras resistências temos que mostrar outro tipo de coisas. As minhas ideias são ideias de alguém que pretende dotar a equipa de todas as resistências possíveis para que possamos num momento fazer uma coisa e noutro outra. Já o mostrámos aqui ou ali, falta essa consistência. Já mostrámos que temos qualidade para jogar o que o jogo necessita. Queria deixar essa palavra aos sócios que o nosso trabalho tem dotado a equipa paulatinamente do que é preciso.»

Maisfutebol

Bruno3429

Jorge Simão: «Poderíamos ter conquistado os três pontos»
Sp. Braga-FC Porto, 1-1 (reportagem)
Bruno José Ferreira

Declarações de Jorge Simão, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, depois do empate (1-1) na receção ao FC Porto:

«Acho que fica uma sensação de que poderíamos ter conquistados os três pontos, não pela tabela classificativa, mas pelo curso do jogo. Aquela bola se bate na barra e entra, ainda por cima no momento que foi, foi absolutamente decisivo, é uma questão de meio centímetro e se calhar a bola tinha entrado. O estado anímico na chegada ao intervalo era diferente. Foi uma primeira parte fantástica, fomos realmente melhores do que o adversário».

«Na segunda parte mais controlo, o FC Porto conseguiu remeter-nos para o meio campo defensivo, mas não conseguiu situações flagrantes. Fizeram um golo de canto e acaba por dar uma igualdade, é mais um ponto somado. Ficou bem patente para todos que estes jogadores queriam os três pontos».

[Ultrapassagem do V. Guimarães?] «Temos cinco jogos pela frente, temos de ganhar os cinco jogos. Se ganharmos os cinco jogos acredito que chegaremos lá».

[O Sp. Braga desapareceu na segunda parte. Concorda com Nuno Espírito Santo?] «Se o Sp. Braga tivesse desaparecido na segunda parte não podia acabar 1-1. Tem a ver com a resistência que o adversário nos cria. A oposição era grande e não foi estrategicamente que definimos isso. O adversário tem outro poderio, foi a tendência que o jogo tomou. Friso que tivemos mais dificuldades na segunda parte do que na primeira».

[Ponto dá alento? Segue-se um jogo difícil em Paços de Ferreira?] «São todos, ainda está para nascer um treinador que diga que vai encontrar adversários fáceis. Como tem vindo a acontecer jogamos contra o FC Porto com dois jogadores que no inicio da época estavam na equipa B. É sinal do processo de formação que existe neste clube».

Cadeiras a arder no final do Sp. Braga-FC Porto
Zona dedicada aos Super Dragões.

O Sp. Braga-FC Porto terminou com cadeiras e tarjas a arder na bancada onde se encontrava a claque portista Super Dragões.

Os adeptos da equipa visitante tiveram de abandonar o local em que se encontravam, onde deflagrou um pequeno incêndio. Tudo aconteceu já depois do apito final do árbitro Hugo Miguel.

As chamas foram extintas rapidamente.

Maisfutebol

Bruno3429

Igualdade em jogo de equilíbrios

O SC Braga empatou, este sábado, a uma bola com o FC Porto. No prato forte da 29.ª jornada da Liga NOS, Gverreiros e Dragões empataram-se num jogo intenso, equilibrado e bem disputado. SC Braga aumenta para sete a série de jogos sem perder.

No lançamento da partida, Jorge Simão pediu uma equipa consistente e com capacidade para gerir todas as fases do jogo. E teve-o. O SC Braga revelou-se absolutamente unido e coeso ao longo dos 96 minutos de jogo e foi sempre capaz de subtrair capacidade ofensiva ao FC Porto. Para mais uma excelente exibição contribuiu, inevitavelmente, uma entrada forte no jogo, que proporcionou aos gverreiros chegarem à vantagem aos seis minutos, por Pedro Santos. Num primeiro tempo de elevado nível, o SC Braga poderia ter recolhido aos balneários com um sorriso nos lábios ainda maior, não tivesse o poste da baliza de Casillas rechaçado uma grande penalidade convertida pelo capitão bracarense.

O infortúnio do SC Braga acabou por ser um tremendo balão de oxigénio para o FC Porto, que regressou para o segundo tempo com maior determinação. O conjunto azul e branco foi empurrando os bracarenses para o seu meio campo defensivo, mas sem que conseguisse criar verdadeiras situações de golo. Para isso contribuiu – e muito – a consistência que Jorge Simão havia pedido, com os gverreiros a demonstrarem uma entreajuda assinalável. Só de bola parada o FC Porto conseguiu incomodar verdadeiramente e acabou por ser num pontapé de canto que Soares conseguiu fazer o empate, à passagem da hora de jogo. Até final, foram escassas as oportunidades nas duas balizas, acabando por se registar um empate que assenta bem às duas equipas.

Com este empate o SC Braga aumenta para sete a série de jogos sem perder na Liga NOS. Na próxima ronda os Gverreiros do Minho deslocam-se ao terreno do FC Paços de Ferreira.

Ficha de Jogo

Onze inicial: Matheus, Baiano, Ricardo Ferreira, Artur Jorge, Djavan, Gamboa, Vukcevic (Rodrigo Pinho, 85), Battaglia, Cartabia (Alan, 76′), Pedro Santos (Ricardo Horta, 69′) e Rui Fonte

Suplentes: Tiago Sá, Velázquez, Marcelo Goiano, Alan, Rodrigo Pinho, Xadas e Ricardo Horta

Golos: Pedro Santos (6′) e Soares (61′)


Jorge Simão e a série positiva

Jorge Simão não era, no final do SC Braga x FC Porto, um treinador realizado. Sinal positivo para o empenho da equipa, para a resposta dada em momentos importantes, pela solidez perante a reação de um candidato ao título, mas ainda assim o sentimento de que se podia ter alcançado outro resultado. "A primeira parte foi brilhante, naquilo que tínhamos de fazer com um adversário destes. Permita-me que fale nisto porque é inevitável e que tem a ver com o factor sorte, que está sempre presente no jogo, porque a bola se em vez de bater no poste e sair, batesse no poste e entrasse dava o 2-0", registou sobre a grande penalidade que, nos descontos da etapa inaugural, podia ter alargado a vantagem dos Gverreiros.

O treinador falou, por isso, de mais um acaso a condicionar a caminhada da sua equipa. "Era um resultado que permitia encarar segunda parte de outra forma, mas parece que é mais uma adversidade, foi mais uma porque tem impacto emocional por ser à beira do intervalo. Esse momento foi importante para serenar e a segunda parte foi mais de controlo, com mais dificuldade para definir e chegar a zonas de finalização. O FC Porto com mais domínio territorial, mas não teve muitas oportunidades, fez um golo de bola parada. É um empate", registou Jorge Simão.

Registada ficou também a série coletiva, que realça agora sete jogos consecutivos sem conhecer o sabor da derrota. "E nos últimos 10 jogos apenas perdemos, contra o Benfica, da forma como foi e que para mim foi extremamente injusta. Dentro das dificuldades que temos tido, estamos competitivos e estamos na luta", finalizou.

Sócios homenageados ao intervalo

Depois de já o ter feito no anterior encontro em casa, o SC Braga voltou a homenagear associados que cumpriram, na presente época desportiva, 50 e 25 anos de filiação. No relvado estiveram os sócios com meio século de ligação ao clube, que receberam do Presidente António Salvador uma lembrança pela efeméride. José Sá Duarte, Adelino Xavier Ferreira, António Cardoso Ferreira e António Gomes Marques foram os associados que pisaram o palco esta noite.

Até final da época, o SC Braga continuará a distinguir os seus sócios mais fiéis. A iniciativa vai manter-se em 2017/18, reconhecendo, ao longo de cada mês, os associados que completem, nesse período, 50 ou 25 anos de filiação.


Raça e brilho em reviravolta fantástica

O SC Braga B derrotou, este sábado, o líder Portimonense SC por 2-1, numa exibição de enorme nível da equipa liderada por Abel Ferreira. Em desvantagem no marcador, os Gverreiros do Minho garantiram uma 'remontada' fantástica no marcador, derrotando assim o líder da Ledman LigaPRO.

Faltam adjetivos para descrever a exibição do SC Braga B na receção ao líder e todo poderoso Portimonense SC. Os comandados de Abel Ferreira atacaram – e bem – quando tinham que atacar, defenderam – igualmente bem – quando tiveram que defender e foram capazes de se superiorizar em quase todo o encontro ao super candidato à subida. Numa primeira parte de encher o olho, com uma mão cheia de oportunidades flagrantes, os gverreiros podiam ter-se poupado a trabalhos forçados e encaminhado o resultado a seu favor. Contudo, elevados e raros níveis de ineficácia, fizeram com que o encontro fosse empatado a zero para o intervalo.

Depois de um primeiro tempo absolutamente frenético, o ritmo acabou por baixar – de forma quase inevitável – no segundo tempo. Contudo, a qualidade dos intérpretes não diminuiu e assistiu-se a mais uns belos 45 minutos. O SC Braga B voltou personalizado, mas acabou por sofrer um rude golpe à passagem da hora de jogo, com o Portimonense SC a chegar à vantagem por Fabrício, após a conversão de uma grande penalidade. Em desvantagem, Abel Ferreira arriscou tudo e era mesmo no banco de suplentes que estava o caminho para vitória. O técnico bracarense lançou Piqueti, Bruno Jordão e Simão e acabou por ser absolutamente feliz e assertivo nas suas escolhas. Bruno Jordão apontou o tento do empate e Simão assistiu Piqueti para o golo da vitória.

Com esta vitória o SC Braga B subiu ao oitavo lugar da Ledman LigaPRO com 52 pontos. Na próxima ronda – disputada na 4.ª Feira – os Gverreiros do Minho deslocam-se ao terreno do SC Olhanense

Ficha de Jogo

Onze inicial: Tiago Pereira, Anthony D'Alberto, Inácio, Lucas (Simão, 71′), Thales, Loum (Bruno Jordão, 67′), Didi, Joca, Tomás Martínez (Piqueti, 75′), Luther Singh e Ogana

Suplentes: Clemente, Simão, David Kong, Edelino Ié, Bruno Jordão, Piqueti e Leandro

Golos: Fabrício (g.p, 62'), Bruno Jordão (85') e Piqueti (86')


SC Braga vence Leões de Porto Salvo

O SC Braga/AAUM venceu (2-6), este sábado, o CR Leões de Porto Salvo, na visita a Oeiras. Com uma vitória clara e convincente, a equipa liderada por Paulo Tavares mantém-se, assim, no 3.º lugar da Liga SportZone com 48 pontos. André Machado, Tiago Brito, André Coelho, Eli e Bruno Cintra (2) fizeram os golos dos Gverreiros do Minho. No próximo sábado, o SC Braga/AAUM recebe o CDR Os Vinhais, pelas 16 horas, no Pavilhão da Universidade do Minho, num jogo a contar para a 24ª jornada da Liga SportZone

Triunfo importante rumo à subida

O SC Braga alcançou, na tarde deste sábado, uma importantíssima vitória sobre o Illiabum Clube, dando um passo muito relevante rumo à subida de divisão, mais concretamente para a Proliga. Num jogo de domínio absoluto, os Gverreiros venceram por 44-81.

Com esta vitória, o SC Braga mantém-se isolado na primeira posição da 2ª fase do IV Campeonato Nacional 1ª Divisão Masculina.

No próximo sábado, o SC Braga desloca-se a Vale de Cambra para defrontar a ACR Vale de Cambra, pelas 18 horas, num jogo correspondente à 6ª jornada da 2ª fase do IV Campeonato Nacional 1ª Divisão Masculina.

SCBraga

Bruno3429

Comunicado da Direção do SC Braga

Face a notícias postas a circular sobre factos alegadamente ocorridos, ontem à noite, na tribuna presidencial do Estádio Municipal, vem o SC Braga esclarecer:

O SC Braga reserva-se o direito de convidar, para a tribuna presidencial, as entidades e personalidades que a sua Direção por bem entenda, impondo às mesmas uma conduta assente no respeito e na sobriedade. É dever do SC Braga zelar pela sã convivência entre as diversas entidades representadas na tribuna presidencial, exigindo-se, como tal, moderação em todas e quaisquer manifestações.
José Mendes é, independentemente do cargo que atualmente desempenha no aparelho de Estado, um reconhecido sócio do SC Braga, sendo membro do seu Conselho Geral e antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral. Tem acesso, assim, de pleno direito e enquanto membro dos órgãos sociais do clube, à tribuna presidencial, onde tem pautando sempre o seu comportamento pela ponderação e razoabilidade.
A Direção do SC Braga regista que o comportamento de José Mendes ao longo do jogo de ontem foi, mais uma vez, irrepreensível, não se compreendendo, como tal, os desmandos que lhe são imputados. É falso que José Mendes tenha festejado, de forma excessiva ou ofensiva, o golo do SC Braga. Em momento algum José Mendes desrespeitou o FC Porto ou os seus responsáveis, o que a ter-se verificado mereceria, da parte do SC Braga, uma atitude condizente com a postura que a sua Direção exige a todos os convidados para a tribuna presidencial e mais ainda para com os elementos dos clubes visitantes.
O SC Braga não se imiscui em questões político-institucionais às quais é alheio, mas também não permitirá que o envolvam em tais querelas.
De igual forma, o SC Braga condena que tais disputas tenham como palco um espaço nobre como é a sua tribuna presidencial, lamentando quaisquer comportamentos e comentários menos respeitosos que se verifiquem, sobretudo quando eles visem entidades e personalidades convidadas pela sua Direção ou integrantes dos órgãos sociais do clube.
O SC Braga não pode deixar de interpretar o comportamento do Presidente do FC Porto, ao ausentar-se do lugar que havia assumido na primeira parte, como uma desconsideração para com o Clube, a sua Direção e o seu Presidente. À margem dos estados de humor e dos resultados desportivos estão os emblemas e as relações institucionais, que o SC Braga e a sua Direção sempre estimaram e respeitaram, pugnando, como tal, por idênticas posturas das suas congéneres.
A Direção do SC Braga.

SCBraga

JotaCC

Dragão oferece "match point"

O F. C. Porto empatou, ontem, em Braga (1-1) e permitiu ao Benfica ficar com três pontos de vantagem no comando da Liga. A cinco jornadas do fim, o deslize dos dragões oferece margem de erro ao tricampeão, que até pode empatar no dérbi com o Sporting e continuar na frente do campeonato. A equipa de Nuno Espírito Santo tem, agora, de torcer por um triunfo dos leões e, nesse cenário, o campeão de 2016/17 poderá ser decidido na diferença de golos.
Alta tensão em Braga, do início ao fim. O F. C. Porto sentiu o peso da responsabilidade pela vitória, na véspera, do Benfica, e ofereceu uma parte de avanço aos minhotos. O nervosismo era evidente até nos jogadores mais experientes – Felipe e Danilo –e o golo de Pedro Santos, de cabeça, aos seis minutos, após um cruzamento perfeito de Cartabia, enervou ainda mais.
Apesar de parecer jogar em casa, tal o apoio nas bancadas, a equipa de Nuno Espírito Santo usava e abusava dos passes longos, um figo para os centrais do Braga. Quando colocou a bola na relva, Brahimi lançou Soares para o primeiro momento de perigo, mas o remate saiu enrolado.
O melhor marcador dos dragões reclamaria, com razão, penálti aos 25 minutos, mas o árbitro assinalou canto e o intervalo poderia ter chegado com um cenário bem pior para os dragões. Mão de Óliver na área, penálti para Pedro Santos e o poste da baliza de Casillas a salvar a esperança portista.
O descanso fez bem ao F. C. Porto e o golo do empate, por Soares, aos 62 minutos, foi o tónico que faltava para uma segunda parte quase de sentido único. Corona deu explosão na ala, que Brahimi e Soares desperdiçaram. E o que dizer da perdida de Danilo, aos 86 minutos? Livre estudado entre Otávio e Corona, com o internacional português a surgir sozinho na área, mas a cabecear muito ao lado.
Estava definido o empate que não agradou a gregos, nem a troianos: o Braga deixou escapar o V. Guimarães no quarto lugar e os dragões precisam, ainda mais, de ajuda de terceiros para chegar ao título.


"Aquele fator sorte que está presente no jogo"

JORGE SIMÃO O técnico dos bracarenses destacou o penálti desperdiçado pelos arsenalistas no último lance da primeira parte para sublinhar que tudo poderia ter sido diferente.
"A nossa primeira parte foi brilhante. Mas também tem a ver com aquele fator sorte que está presente no jogo. Se aquela bola, em vez de bater no poste e sair, batesse no poste e entrasse, isso ter-nos-ia permitido entrar na segunda parte de outra forma", frisou, alertando para o "impacto emocional" de um lance desses, em cima do intervalo.
Jorge Simão assumiu ainda que o jogo foi diferente na etapa complementar. "A segunda parte foi mais de controlo. Sentimos maior dificuldade para definir e chegar a zonas de finalização. O F. C. Porto teve maior domínio territorial, mas com poucas ocasiões de golo".
Admitindo que "aqui e ali" se notou a quebra física de alguns dos jogadores bracarenses, o técnico elogiou a exibição de Gamboa e assegurou que, mesmo tendo denotado falta de consistência em alguns momentos da época, o Braga está sempre preparado para "fazer o que o jogo pede".



Escolhida seleção para o Mundial

FUTEBOL DE PRAIA O selecionador Márcio Narciso divulgou, ontem, os 12 jogadores que vão disputar o Campeonato do Mundo de 2017, nas Bahamas, numa lista dominada por jogadores do Braga. Bê Martins, Bruno Novo, Bruno Torres, Jordan Santos, José Maria e Léo Martins, todos jogadores do clube bracarense, integram as escolhas de Márcio Narciso, que também chamou Madjer, Rui Coimbra e Tiago Petrony, os três do Sporting.
Elinton Andrade (Barcelona), Alan Cavalcanti (Benfica Loures) e Nuno Belchior (Os Indefectíveis) completam a convocatória de Portugal, que vai defender o título conquistado há dois anos, em Espinho. Portugal vai defrontar Panamá (dia 28), Paraguai (30) e Emirados Árabes Unidos (2 de maio) no Grupo C.

JN

JotaCC

AUTO DE FÉ EM JESUS
Dragão sem estofo de campeão na primeira parte, só conseguiu anular a desvantagem e deixa o Benfica fugir



Danilo não conseguiu carimbar a vitória portista, aos 86', mas, antes disso, o Braga também falhara o 2-0 de penálti. Empate no dérbi de Lisboa deixou de ser um bom resultado para o FC Porto O FC Porto tropeçou em Braga e deixou o Benfica fugir na tabela, ficando em posição bem mais complicada na luta pelo título. E só não caiu com estrondo porque Soares continua a ter veneno e fez um golo que mantém uma réstia de esperança. Na prática, o FC Porto deposita agora grande parte das fichas num triunfo do Sporting no dérbi da próxima semana. Isto porque não mostrou estofo de campeão na primeira parte, em que praticamente não criou perigo e, pior do que isso, deu claros sinais de ansiedade e nervosismo. Talvez por culpa de alguma imaturidade competitiva de uma equipa ainda a crescer.

O Braga marcou no primeiro lance, aos 6', e podia ter matado o jogo de penálti, a fechar a primeira parte. Mas o mesmo Pedro Santos que surpreendeu nas alturas a abrir a contagem, acertou no poste direito. O FC Porto teve sorte, livrouse de boa e ganhou fôlego para a segunda parte, que foi bem diferente. Já lá vamos.
Nuno Espírito Santo parece ter mordido o isco lançado por Jorge Simão que tinha um "feeling" na titularidade de Corona. Coincidência ou não desse "mind-game", o mexicano começou no banco e, ironicamente, foi depois da sua entrada que o FC Porto sufocou os minhotos. Antes, com André Silva descaído para a direita e desastrado na receção de bola, o desenho não resultou. Os elementos do meio campo perderam todos os duelos com os do Braga. Só Brahimi conseguia fazer alguma coisa. Era pouco, muito pouco, para quem tinha a obrigação de vencer. Por outro lado, os bracarenses estiveram sempre perigosos nas rápidas transições e confortáveis em campo.
Aos poucos, o FC Porto foi tentando pegar no jogo, obrigando o adversário a recuar, mas sem conseguir desenhar um lance com princípio, meio e fim. E sem conseguir enquadrar um remate também. Os nervos continuavam a trair a equipa e o penálti cometido por Óliver foi exemplo disso.
Pedro Santos acertou no poste e ainda havia 45 minutos para os dragões darem a volta. Soares passou para o lado direito, André Silva ficou na área, e desde cedo se percebeu que o jogo ia mudar. O que se confirmou após a entrada de Corona e saída de um Óliver que não rendeu. A jogar em 4x2x4,os portistas apertaram. Brahimi perdeu, aos 58', o empate, que chegaria pouco depois por intermédio de Soares – o brasileiro, recorde-se, já tinha marcado na Pedreira na despedida pelo V. Guimarães.
O Braga quebrou fisicamente e o FC Porto manteve a pressão na área de Matheus, que, aos 79', fez a defesa da noite, após cabeceamento de Danilo. Aos 86', o "Comendador" do Dragão esteve desastrado: na pequena área e, sem qualquer oposição, atirou torto. Uma perdida incrível que pode ter custos irrecuperáveis. Se Danilo não teve cabeça aí, a seguir foi quase toda a equipa a perdê-la quando pediu penálti sobre Soares. A confusão instalou-se, Brahimi foi expulso no banco e os minutos passaram. O jogo acabou e ninguém foi tomar banho satisfeito, porque o Braga caiu para o quinto lugar, ultrapassado pelo eterno rival, V. Guimarães. Quanto ao FC Porto, a fé em época Pascal está toda em Jesus. Na equipa de Jorge Jesus...


Jorge Simão: "Se o penálti entra..."
Para o treinador, o Braga poderia encarar o jogo de outra forma se tivesse chegado ao 2-0

"Quarto lugar? Temos de ganhar estes cinco jogos. Se ganharmos, acredito que chegaremos lá"

Para Jorge Simão, a "primeira parte foi brilhante" e o penálti falhado por Pedro Santos um momento-chave no jogo. "O fator sorte está sempre presente. Se aquela bola batia no poste e entrava dava-nos o 2-0 e permitiria encarar a segunda parte de outra forma. É mais um fator para as adversidades que temos vindo a ter. O intervalo foi importante para serenar os ânimos. A segunda parte foi mais de controlo, com maior dificuldade para chegar a zonas de finalização, o FC Porto não criou muitas situações de golo. É um ponto somado", analisou o treinador do Braga, admitindo "algum desgaste em alguns jogadores". "Tenho de destacar Gamboa, que também acusou desgaste, mas fez uma excelente exibição. Notou-se essa quebra física em alguns jogadores.Faltou critério e isso foi um dos aspetos que não nos fez ter aquele volume de jogo da primeira parte", referiu, juntando "Matheus, Ricardo Ferreira e Battaglia ao leque de exibições fantásticas". Nuno dissera que o Braga desapareceu no segundo tempo, ideia contrariada por Simão. "Se o Braga tivesse desaparecido, não tinha empatado 1-1. A oposição era grande", sublinhou.



Adeptos do FC Porto incendiaram bancada
INCIDENTE Já depois do final da partida, um dos topos da bancada esteve a arder durante alguns minutos...

No final, algumas cadeiras do estádio bracarense foram incendiadas; o incidente foi sanado prontamente com a rápida intervenção dos stewards

O incidente, que provocou alguns estragos no topo da bancada nascente, ocorreu já depois do final do jogo e só não teve maiores proporções devido à rápida intervenção por parte dos stewards
Cerca de meia hora depois do final da partida,e numa altura em que aguardavam por uma ordem policial para abandonar o estádio, alguns adeptos provocaram um incêndio no topo da bancada nascente (perto da cobertura), sendo que esse foi o local reservado para receber os simpatizantes afetos ao FC Porto. O incidente acabou por não ter consequências mais graves devido à pronta intervenção de alguns stewards, que se dirigiram ao local – topo da bancada – com extintores, de modo a terminar rapidamente com o incêndio que podia ter tomado proporções maiores.Uns minutos depois, a cena repetiu-se uns metros ao lado,onde se encontrava a claque dos Super Dragões, ainda que neste caso não tenham sido queimadas mais do que uma dúzia de cadeiras.
Os problemas com adeptos começaram, no entanto, logo após o golo apontado por Soares (61'), quando, no momento dos festejos, voaram algumas cadeiras do topo da bancada nascente (zona dos adeptos do FC Porto) para a parte inferior, onde se encontravam os simpatizantes do Braga. Numa forma de protesto, umas dessas cadeiras foi arremessada para o relvado por um adepto arsenalista, obrigando Corona a retirá-la do campo. Mais uma vez, a intervenção dos stewards acabou por se revelar suficiente para serenar os ânimos.
Apesar destes dois incidentes, o jogo foi vivido com grande intensidade nas bancadas do Municipal de Braga, que registou a segunda melhor assistência da época (21 106), logo a seguir à receção ao Benfica (24 936).


Pedro Santos "precisava do golo"

Pedro Santos marcou um golo e falhou um penálti que "poderia mudar o rumo do jogo. Tive a infelicidade de falhar, mas já passou", comentou. A "excelente primeira parte", disse, permitiu ao Braga "controlar o jogo. "O FC Porto raramente criou dificuldades. A nossa equipa mostrou grande carácter. Na segunda parte, sabíamos que o FC Porto iria carregar, porque tem o objetivo de ser campeão, e, em desvantagem, arriscaria mais. Infelizmente, sofremos um golo de bola parada", frisou Pedro Santos, realçando "a atitude" para dar resposta aos objetivos traçados.
A reação do adversário, na segunda parte, não afastou o Braga da rota da baliza de Casillas, "procurando fazer o segundo golo". Pedro Santos, apesar de ter desperdiçado o penálti, leva deste jogo boas recordações, pois já não marcava desde a oitava jornada. "É um golo que já me fazia falta. Estava a precisar de marcar", reconheceu.


Miguel Pedro
Projeto de um Braga campeão sem ser na PlayStation

Gostei do que Salvador disse no seu discurso de campanha e da vontade expressa de ganhar o campeonato nos próximos quatro anos

1.O leitor desta crónica decerto estranhará não encontrar nela referência ao jogo de ontem, entre o SC Braga e o FC Porto. Razões editorias levam a que tenha de escrever este texto antes de ver o jogo, o que torna a tarefa ingrata, porquanto o mesmo só será lido após o encontro. Por isso, limito-me, aqui, a uma breve referência sobre as expectativas que tenho para o duelo nortenho e poderá ser interessante para o leitor confrontar tais expectativas com aquilo que foi, em concreto, o jogo. A leitura dos jornais ao longo da semana deixavam a coisa negra para os arsenalistas: jogadores importantes continuam lesionados, o recurso a jogadores da equipa B para suprir a falta de jogadores lesionados (tem sido um hábito esta época), uma equipa que, apesar da boa série de seis jogos sem perder, ainda não demonstra nem transmite aos adeptos confiança suficiente para encarar o jogo de forma positiva (como em anteriores épocas). Além disso, um FC Porto que necessita de ganhar o jogo "custe o que custar" (e isso assusta-me, na verdade...). Na passada quinta-feira, este mesmo jornal trazia um artigo no qual referia, demonstrando que, quando joga contra clubes que lutam pelo título, o SC Braga sempre perdeu nos últimos cinco anos. Resta-me a esperança de que a equipa se supere, como muitas vezes acontece nestes jogos importantes, sendo que os melhores jogos que vi o Braga fazer esta época foram contra os ditos "grandes"... A ser assim, ganharemos "against all odds".

2. António Salvador apresentou esta semana a sua candidatura. Fê-lo com toda a pompa e circunstância próprias da tradição americana das campanhas eleitorais. Pelos primeiros indícios, esta campanha assemelha-se a uma verdadeira luta entre David e Golias, pois os meios parecem desiguais. É normal que assim seja. Gostei do que Salvador disse no seu discurso de campanha e da vontade expressa de ganhar o campeonato nos próximos quatro anos, vontade que Pli Peixoto já tinha, também, demonstrado. Lembro-me de ter ouvido há uns anos Jorge Jesus, então treinador do SC Braga, no final de um encontro contra o Benfica, manifestamente desgastado com a arbitragem tendenciosa, proferir a célebre frase: "Braga campeão? Só se for na PlayStation..." É que nesta luta desigual pelo campeonato, os Golias são os outros, os tais "grandes". Lembram-se dos "incidentes" do túnel quando estávamos quase a chegar lá, ao topo da classificação?

3. O lamentável incidente em Dortmund trouxe a ameaça do terror de novo ao futebol (depois de Paris e de Istambul). Mas trouxe, também, a solidariedade e o verdadeiro espírito olímpico como reação ao terror. Os adeptos dos dois clubes tornaram-se amigos, partilharam refeições, ofereceram abrigo e dormidas. Uma das origens do olimpismo está ligada ao conceito grego de trégua olímpica (Ekecheiria): naqueles longínquos tempos, os jogos olímpicos eram o momento em que os inimigos das várias cidades estado gregas esqueciam os conflitos, conviviam e faziam-se amigos. É o que deve ser o desporto.

O JOGO

JotaCC

TRÊS MINUTOS FATAIS
Portimonense esteve perto de voltar aos triunfos, mas, num instante, o Braga B deu a volta ao resultado e agudizou a crise dos algarvios

"Podíamos ter resolvido o jogo na primeira parte. Vitória totalmente justa"
Abel Ferreira
Treinador do Braga B
"Estamos numa fase difícil. Se queremos subir e ser campeões, temos de mudar"
Vítor Oliveira
Treinador do Portimonense


A equipado Portimonense atravessa a pior fase da temporada, averbando a quarta derrota consecutiva e assistindo à aproximação do Aves, agora a dois pontos de distância. Os orientados de Vítor Oliveira, que assinalou o seu jogo n.º 500 como treinador, estiveram em vantagem, ameaçaram acabar com o mau momento, mas permitiram a reviravolta bracarense, já nos últimos dez minutos.
Sem pressão na tabela classificativa, Braga B e Portimonense começaram o jogo de forma displicente, falhando muitos passes e desperdiçando oportunidades de golo flagrantes. Luther Singh esteve por duas vezes completamente isolado, pecando na hora de visar a baliza adversária. Do outro lado, a equipa de Portimão ameaçou por duas ocasiões e em ambas a bola encontrou os ferros da baliza de Tiago Pereira.
À passagem do minuto 62', uma falta de D'Alberto sobre Fabrício dentro de área permitiu ao mesmo Fabrício inaugurar o marcador. Contudo, nos instantes finais e em apenas três minutos, a equipa de Abel – expulso ao minuto 60 – deu a volta ao marcador com dois golos saídos do banco. Jordão correspondeu, de cabeça, a um cruzamento de Singh e Piqueti operou a reviravolta, depois de driblar Ricardo Ferreira num ataque rápido.
O Braga B voltou a demonstrar a sua personalidade e perseverança na conquista dos três pontos, que permite aos minhoto ascender ao sétimo lugar. Já o Portimonense continua líder, mas tarde em confirmar o seu regresso à liga principal.

O JOGO

JotaCC

SIMÃO MAIS DESFALCADO

Além de cinco lesionados que ontem não puderam alinhar (Marafona, Mauro, Assis, Wilson Eduardo e Hassan), Jorge Simão ficou sem mais três opções para a próxima jornada, na qual o Braga vai visitar o Paços de Ferreira. Baiano e Rui Fonte viram o quinto amarelo e Vukcevic o nono, pelo que vão cumprir castigo. Dos que estavam em risco e jogaram, ninguém escapou, no Braga.

O JOGO

JotaCC

Golo de Soares em Braga não evitou que Porto perdesse 2 pontos

O FC Porto empatou ontem 1-1 em Braga e deixou o Benfica mais isolado na frente do campeonato, agora com três pontos de vantagem – ou seja, pode até empatar em Alvalade, na próxima jornada, que ficará à frente. Num jogo com arbitragem polémica de Hugo Miguel, o FC Porto fez uma boa segunda parte depois de ter estado a perder, mas não chegou para a equipa de Nuno Espírito Santo se manter colada ao rival da Luz. Já o Sp. Braga está agora em quinto, a dois pontos doVitória de Guimarães.
Os bracarenses fizeram uma boa primeira parte, na mesma linha em que o FC Porto jogou mal. Um cartão amarelo à primeira falta do jogo, a Felipe, anunciava um critério estrito, mas afinal não houve disso. Só na primeira parte o Braga fez 17 faltas – acabou 31-21, mas foram mais penalizados os portistas, com três amarelos (contra quatro, é facto) mas ainda com a expulsão de Brahimi, já no banco, depois de uma jogada polémica em que Hugo Miguel assinalou simulação a Soares que não existiu.
O FC Porto entrou muito mal, inseguro e logo aos 6 minutos Pedro Santos, um dos jogadores mais baixos em campo, elevou-se na área para cabecear a bola bem cruzada da linha por Cartabia e fez golo – um dos mais baixos em campo a marcar de cabeça, frise-se...
A equipa da casa partiu para um primeiro tempo em que foi superior, porque foi a única que teve oportunidades de golo. Além do golo, teve um castigo máximo que o mesmo Pedro Santos desperdiçou, atirando ao poste – boa decisão de Hugo Miguel aqui, porque Óliver, outra vez a jogar mal, deu mão na área com alguma falta de atenção.
O FC Porto defendia mal, estava sempre em situação negativa, porque só tinha Brahimi como fonte de jogo, e a defesa do Braga, reforçada, chegava para as encomendas, mais que não fosse em falta.
Corona ficou no banco e André Silva e Soares falharam muitas vezes receções fáceis, ou passes, e não conseguiam ganhar os duelos. Brahimi era bem marcado, o resto da equipa não dava grande coisa ao jogo. O Sp. Braga era muito agressivo, fazia faltas sempre (Pedro Santos fez seguidas em três minutos e passou incólume). E os portistas pediram penálti, não sem alguma razão, porque Ricardo Ferreira chega ligeiramente tarde e não toca na bola, parecendo só tocar em Soares. Nos primeiros 45 minutos, não tinha havido oportunidades de golo, para além do próprio golo e do penálti.
A segunda parte foi do FC Porto, o Sp. Braga fez apenas um remate e de fora da área, aos 69', mas os portistas só foram muito melhores depois da entrada de Corona para o lugar de Óliver (55'), um pouco tarde para aquilo que o espanhol fez outra vez. O empate surgiu logo a seguir por Soares, de cabeça, num canto de Alex Telles, mas apesar do intenso domínio o FC Porto não chegou lá.
Muitos cantos (7-1), muitos remates (14-4), algumas oportunidades (Brahimi e Danilo, de cabeça, falharam golos que eram fáceis, sobretudo o segundo, no seguimento de um livre bem executado).

O Sp. Braga defendia muito, mas foi algo ajudado pelo árbitro, que permitiu quase tudo aos seus jogadores, muitas vezes com critério mais do que duvidoso. Com os extremos Cartabia e Pedro Santos muito em jogo e a defenderem de forma agressivíssima, com Battaglia em bom plano e Vukcevic certo, tinha ainda o jovem Gamboa, que lutou muito. A segunda parte foi só a defender, mas foi o que se arranjou perante a pressão contrária. Com tantas faltas (relembro, mais de 30 só da equipa da casa), Hugo Miguel deu apenas quatro minutos de desconto, não defendendo o jogo outra vez.

DN

JotaCC

FC Porto compromete ambições com uma entrada desgarrada
Sp. Braga marcou nos primeiros minutos, mas não conseguiu conservar a vantagem depois de ter desperdiçado um penálti a fechar uma primeira parte que determinou o destino dos "dragões"

REACÇÕES "A primeira parte foi brilhante. A segunda parte foi mais de controlo, com dificuldade para chegar a zonas de finalização" Jorge Simão
Sp. Braga
"Faltou-nos, quiçá, um pouco mais de critério, mas o Sp. Braga na segunda parte não existiu. Estamos tristes mas isto ainda não acabou" Nuno Esp. Santo
FC Porto


O FC Porto cedeu uma igualdade (1-1) na deslocação de alto risco a Braga, na 29.ª jornada da Liga, e poderá ter comprometido seriamente o sprint final na corrida pelo título, que o Benfica lidera agora com três pontos de vantagem. Diferença que o derby de Alvalade, já na próxima semana, ajudará a perceber se é ainda recuperável.
A escorregadela de Danilo, no primeiro minuto, ilustra na perfeição a entrada desastrada do FC Porto, a revelar uma impotência confrangedora no processo de construção, bem anulado pelo Sp. Braga, fruto da pressão exercida sobre Óliver Torres e André André.
O golo de Pedro Santos, de cabeça, após cruzamento da direita (6'), acabou por acentuar a tendência e fortalecer a teia em que o "dragão" se foi emaranhando, sem um vislumbre de Soares, Brahimi ou André Silva. O Sp. Braga aproveitava todas as deixas, enervando o candidato, que tardava a impor-se, apesar de aos poucos começar a prensar os minhotos, ainda que sem soluções nas zonas de decisão, obrigando André Silva a procurar jogo cada vez mais longe da baliza de Matheus.
Os nervos eram cada vez mais notórios e os duelos acabavam por resvalar para despiques mais físicos, com o FC Porto a forçar a equipa de Jorge Simão a acumular faltas. O Sp. Braga acabaria por resistir e retaliar, construindo mais um par de situações por Battaglia e Vukcevic e beneficiando de um critério largo de Hugo Miguel, que deixou passar duas situações em que os "dragões" reclamaram penálti na área minhota: primeiro numa falta sobre Felipe, agarrado, e depois num toque de Ricardo Ferreira no pé de Soares.
Duas decisões que deixaram os portistas no limite do desespero, estado emocional agravado quando Hugo Miguel, já em período de compensação, não hesitou a punir uma mão de Óliver Torres na área de Casillas. Marcano reclamou falta de Rui Fonte no instante que antecedeu a mão do médio espanhol, mas a decisão estava tomada e o Sp. Braga só não regressou aos balneários com dois golos de vantagem porque Pedro Santos — de volta à titularidade — acertou em cheio no poste direito de Casillas, desperdiçando uma oportunidade rara para poder gerir com maior segurança a segunda parte.
Ao FC Porto restavam 45 minutos para obter o resultado a que estava obrigado depois da vitória do Benfica, na véspera. A entrada de Corona tornava-se cada vez mais inevitável e urgente, até, o que acabou por acontecer com pouco mais de meia hora para jogar e virar o resultado.
O impacto do mexicano foi instantâneo e o FC Porto apoderou-se do jogo, ensaiando por Brahimi o golo que Soares não perdoou um pouco mais à frente. O toque de Corona a isolar o argelino era o que faltava a um ataque que tinha vivido demasiado tempo na ilusão da profundidade, na esperança de abrir uma avenida para a aceleração de Soares. O brasileiro não marcou de bola corrida, mas apareceu no momento certo para dar sentido a um cruzamento (canto) de Alex Telles (62'), alterando por completo as relações de forças. Isto quando o Sp. Braga se esvaziava e já não era capaz de manter o ritmo inicial, nem de ligar o jogo como Battaglia tinha feito até então.
A hora era de resistir, estoicamente, reconhecendo as diferenças cada vez mais pronunciadas. O FC Porto tinha, contudo, ainda que fazer mais um golo para cumprir o plano gizado para as últimas finais. As oportunidades não foram, contudo, em quantidade nem em qualidade suficientes para repetir o momento "Rui Pedro", o que até esteve muito perto de acontecer, num cabeceamento de Danilo Pereira, isolado, mas que acabou por resultar numa finalização desastrada, mais uma vez a ilustrar não só o estado de ansiedade em que o FC Porto viveu quase permanentemente, mas também a quebra de alguns dos elementos mais influentes.



Positivo/Negativo
+ Brahimi
Demorou a entrar no ritmo ideal, mas quando encontrou o espaço assumiu-se como o grande desequilibrador, avolumando os problemas dos bracarenses. Depois de ter sido substituído, recebeu ordem de expulsão por protestos, a beliscar a exibição.
+ Battaglia
A melhor fase do Sp. Braga viveu muito do que o argentino foi capaz de criar, ligando o jogo e encontrando soluções com facilidade.
- Óliver Torres
Noite distante do que é capaz. Foi dos que mais se ressentiu com o espartilho "arsenalista", errando demasiados passes e cruzamentos. Uma exibição que poderia ter sido verdadeiramente negra se Pedro Santos não tivesse falhado o penálti cometido pelo espanhol.

PUBLICO

JotaCC

SO REZANDO A JESUS
O FC Porto ganhou apenas um dos últimos quatro jogos e foi incapaz de puxar dos galões em Braga. Fé num triunfo leonino no dérbi lisboeta é o que resta ao dragão para sustentar a crença no título

MORREU NA PEDREIRA A PROMESSA DE NUNO EM ALCANÇAR SETE VITÓRIAS NA RETA FINAL PARA SER CAMPEÃO

a Jesus. É isto que resta ao FC Porto que, há um mês, apenas dependia de si para ser campeão. O empate em Braga deixa o título mais longe e só a fé num triunfo leonino no dérbi lisboeta pode sustentar a crença, ontem vincada por Nuno e Soares, de que a luta "ainda não acabou". Quem não consegue resolver os seus problemas em campo colocase a jeito para ter dissabores no final da temporada. Nos últimos quatro jogos, numa fase determinante do campeonato, o FC Porto apenas conseguiu um triunfo: precisava de ganhar ao V. Setúbal para assumir a liderança e falhou; teve outra oportunidade de assaltar o topo na Luz e acabou a festejar o empate; na Pedreira era imperativo ganhar para não reforçar a confiança do Benfica e o objetivo voltou a não ser concretizado; Nuno Espírito Santo prometeu alcançar sete vitórias na reta final para ser campeão e esse desafio não sobreviveu ao teste da Pedreira... Tal como havia sucedido no clássico, depois de Nuno ter passado duas semanas a preparar a estratégia com nove titulares no Olival, os dragões dificilmente poderiam ter entrado pior na partida. O treinador assumiu a decisão de manter André Silva no onze apesar de todos os vaticínio aconselharem a aposta em Corona e o resultado foram 55' de avanço dados aos guerreiros do Minho. O FC Porto não criou uma única oportunidade até o mexicano entrar por um Óliver irreconhecível e, a partir daí, ficou curto o contrarrelógio desesperado para tentar corrigir o prejuízo. A igualdade ainda mantém o sonho do título ligado às máquinas mas, perante tantos tiros nos pés, o 'querido inimigo' Jorge Jesus é a única razão pela qual os portistas ainda acreditam que Rui Vitória será impedido de festejar o tetra encarnado.

Bloqueio tático
Começando o jogo a quatro pontos do Benfica, era de esperar um imediato golpe de autoridade do FC Porto perante um Sp. Braga que se tem mostrado irregular. Puro engano. O bloqueio tático montado por Jorge Simão funcionou na perfeição, confirmando o talento do técnico para fazer sofrer os dragões. Tendo metido as fichas em André Silva, Nuno abdicou da amplitude ofensiva e obrigou a equipa a colidir de frente com uma parede vermelha. Gamboa e Vukcevic atrás, e um Battaglia impressionante a preencher tudo o que era espaço, eram ajudados pelo rigor tático de Cartabia e Pedro Santos para colocar um travão à pro-
gressão dos azuis e brancos. Um ascendente reforçado pelo golo de cabeça (!) de Pedro Santos. Como Brahimi se deixava emaranhar na teia do meio-campo e os laterais demoravam eternidades para subir no terrenos, a dupla de avançados recebeu pouco jogo. O FC Porto ficou exposto e poderia ter sofrido um golpe mortal no penálti que Pedro Santos falhou.

Despertar tardio
Não tendo pegado na partida em devido tempo, os dragões deixaram que a mesma se transformasse numa batalha que atingiu as 54 faltas. Entre interrupções e sobressaltos, até os erros do árbitro Hugo Miguel vão alimentar o guião das queixas incessantes. Corona foi lançado para encontrar a saída do pesadelo e o golo de Soares não tardou, capitalizando um canto. A injeção de motivação esgotou-se sem produzir efeitos. O Sp. Braga, que apesar de tudo também perdeu terreno na corrida ao 4º lugar, conseguiu resistir ao derradeiro impulso do FC Porto. Com a lucidez em défice, e sem Rui Pedro no banco, Nuno abdicou de vez da vitória ao trocar Brahimi por Otávio.



Pedro Santos
"Penálti mudava o rumo"

Pedro Santos mostrou-se satisfeito com a postura do Sp. Braga e lamentou ainda o facto de não ter concretizado em golo o penálti a fechar a primeira parte. "Penso que é um resultado justo. Fizemos uma excelente primeira parte, conseguimos controlar o jogo. O FC Porto raramente conseguiu criar-nos dificuldades e tive o azar de falhar o penálti a acabar a primeira parte, que mudava completamente o rumo do jogo", vincou o capitão arsenalista, acrescentando: "Era expectável que o FC Porto carregasse. Tentámos controlar, mas com uma vantagem tão curta sabíamos que corríamos o risco de sofrer um golo. Procurámos fazer o 2-1, tivemos oportunidades para isso, mas não surgiu."



SANTOS DA CASA PERTO DO MILAGRE

MATHEUS 4
Assistiu, deliciado, à apatia inicial portista. Pouco mais podia fazer no golo, mas foi crucial a travar remate de Soares (67') e cabeçada de Danilo (78').
BAIANO 3
Desassossego constante com Brahimi em jogo, mas sem nunca comprometer o flanco.
RICARDO FERREIRA 3
Erro de cálculo na elevação (62') abriu a nesga de espaço suficiente para Soares empatar o jogo. Redimiu-se pouco depois ao tirar o pão da boca (65') a Brahimi.
ARTUR JORGE 3
Inteligente a ler os movimentos de André Silva para resolver os duelos na antecipação. Nos lances de aperto foi sempre prático ao optar pela solução mais fácil .
DJAVAN 3
Audácia no corredor até Corona entrar em jogo, quando adotou uma postura calculista a privilegiar a atitude de gestão coletiva.
VUKCEVIC 3
Raio de ação objetivo a fechar linhas de passe e anular as saídas de jogo de Óliver.
GAMBOA 3
Alta rotação na marcação ao portador da bola determinante a condicionar as ideias portistas.
BATTAGLIA 3
Dois tiros enquadrados e um par de investidas pelo eixo. Decisivo na estratégia de Jorge Simão.
CARTABIA 3
Desenhou o cruzamento à medida para Pedro Santos. Coerente a segurar e fechar no miolo. RUI FONTE 2
Colmatou ausência de ocasiões para finalizar com posse de bola no eixo à espera de apoio para sustentar os seus movimentos.
RICARDO HORTA 1
Refrescou a ala numa altura em que a equipa privilegiou o capítulo de defensivo.
ALAN 1
Experiência a ocupar espaços no miolo e a segurar a bola para aliviar a pressão portista.
RODRIGO PINHO 1
Aposta na reta final para ajudar na manobra defensiva.



A FIGURA

PEDRO SANTOS 4 Só não foi perfeito porque atirou o penálti ao poste. No resto uma máquina a pressionar a saída de jogo portista e um dínamo a fazer gatosapato de Maxi Pereira na direita com sucessivas investidas a dar corpo à audácia coletiva. Movimento sensacional (6') concluído com um fantástico gesto técnico de cabeça no golo.



Abel Ferreira renovou
TÉCNICO DO SP. BRAGA B

Abel Ferreira renovou contrato com o Sp. Braga até ao final da época 2018/19. Foi o próprio treinador, atualmente na equipa B, que o revelou, após o jogo com o Portimonense. "Eu nunca contei isto, mas acho que o posso fazer. Desde dezembro passado que renovámos até 2019, para continuarmos o projeto da equipa B", disse Abel Ferreira. Notícia que surge numa altura em que pairam dúvidas sobre o futuro de Jorge Simão na equipa principal, apesar de ter mais um ano de contrato com o Sp. Braga. Abel Ferreira até já foi apontado como possível sucessor de Simão, contudo o antigo lateral demarcou-se: "Eu assinei para continuar à frente da equipa B."

Trio castigado
Baiano, Rui Fonte e Vukcevic vão falhar a próxima jornada, em Paços de Ferreira, por terem atingido o limite de cartões amarelos. No caso de Vukcevic, o montenegrino até esteve envolvido numa quezília com André Silva – foi aí que viu o cartão amarelo –, após uma falta cometida pelo portista Danilo Pereira, à passagem do minuto 80'.

RECORD

Bruno3429

Bruno Carvalho na final de Montaigu

Com Bruno Carvalho a titular, a Seleção Nacional Sub-16 carimbou a passagem à final do prestigiado Torneio de Montaigu, ao vencer, este sábado, o Japão, por 2-1. Num jogo onde Bruno Carvalho foi mais uma vez titular na baliza lusa, Úmaro Embaló (50′ e 60′) fez os dois golos da vitória. Saito (26′) marcou para o Japão. Na final, Portugal irá defrontar a anfitriã França, em jogo agendado para a próxima segunda-feira, às 16h30 (hora de Lisboa).

Seis gverreiros no Mundial 2017

O Selecionador Nacional de futebol de praia, Mário Narciso, divulgou este sábado a convocatória para o Campeonato do Mundo de 2017, que irá decorrer nas Bahamas entre 27 de abril e 7 de maio. O SC Braga domina por completo a convocatória, com seis gverreiros nos eleitos do selecionador nacional. Bê Martins, Bruno Novo, Bruno Torres, Jordan Santos, José Maria e Léo Martins são os Gverreiros do Minho que vão tentar revalidar o título mundial ao serviço de Portugal.

Depois de ter cumprido um estágio em Quarteira, a comitiva lusa voltará a concentrar-se esta segunda-feira, partindo para Nassau (capital das Bahamas) na manhã do dia seguinte. As seleções de Panamá (28 abril), Paraguai (30 abril) e Emirados Árabes Unidos (2 maio) serão os primeiros adversários da armada lusa, no Grupo C.

Eis a convocatória para o Mundial Bahamas-2017:

Barcelona: Elinton Andrade
Casa Benfica Loures: Alan Cavalcanti
Os Indefectíveis: Nuno Belchior
SC Braga: Bê Martins, Bruno Novo, Bruno Torres, Jordan Santos, José Maria, Léo Martins
Sporting CP: Madjer, Rui Coimbra e Tiago Petrony

SCBraga

JotaCC

Jorge Simão
"Penálti ao poste foi decisivo"

Foi um empate com sabor a derrota porque também perdeu terreno para o V. Guimarães?
– Nos últimos 10 jogos só perdemos com o Benfica. Frente ao FC Porto fica a sensação que poderíamos ter vencido, já que aquela bola no poste no penálti, naquele momento à beira do intervalo, foi absolutamente decisiva. Concorda com Nuno Espírito Santo quando disse que o Sp. Braga não existiu na 2ª parte?
– Se tivéssemos desaparecido não tínhamos empatado. Fomos realmente melhores do que o FC Porto no 1º tempo e depois adversário remeteu-nos para o nosso miolo porque é uma equipa com outro poderio, mas nunca criou grandes ocasiões de perigo, se bem que nós também mostrámos dificuldades em chegar a situações de finalização.
O que acha que é preciso fazer para recuperar o 4º lugar?
– Temos mais cinco jogos pela frente e se os vencermos todos acredito que chegamos lá.



Benfica analisa lances de Braga

O Benfica pode avançar com uma queixa contra Brahimi e Maxi Pereira por comportamento incorreto no jogo entre FC Porto e Sp. Braga. Após visionamento do desafio, os responsáveis encarnados vão decidir se há matéria suficiente para ação disciplinar. Ontem, as águias chamaram a atenção para os lances, com imagens passadas na BTV, mas não confirmaram nenhuma queixa ao Conselho de Disciplina da FPF. Um dos lances ocorreu ao minuto 81, no seguimento de uma falta de Danilo. Num primeiro momento, Brahimi avança com a cabeça na direção de Vukcevic. A confusão instalou-se e, segundos depois, é possível verificar que Maxi Pereira toca o mesmo jogador do Sp. Braga no pescoço.



Dois minutos atrasam subida dos algarvios

"VITÓRIA JUSTA E RESULTADO CURTO. QUERÍAMOS OS 50 PONTOS. A PERMANÊNCIA FICOU GARANTIDA AQUI"

Conhecedor da derrota do Varzim antes de entrar em campo, o Portimonense não aproveitou a oportunidade e, em apenas dois minutos, consentiu a reviravolta (85' e 87') ao Sp. Braga B.
Neste agravar de crise para os algarvios (quatro derrotas consecutivas), os minhotos foram mais perigosos de início e tiveram três ocasiões claras para marcar, respondendo os visitantes com um remate à trave de Fabrício (28'). Na segunda parte, Singh voltou a desperdiçar e o Portimonense teve nova bola ao ferro, num chapéu imperfeito de Pires.
Já sem Abel Ferreira no banco do Sp. Braga B (por protestos), os algarvios marcaram de penálti (62'), mas perto do final permitiram a reviravolta, com dois jogadores saídos do banco. Pires, nos descontos, cabeceou para o 2-2, mas Tiago Pereira negou a igualdade com uma grande defesa e o Portimonense passou de estar mais perto da Liga NOS a ver o Aves ganhar terreno pela liderança.

RECORD

Bruno3429

Sp. Braga nega excessos e fala em «desconsideração» por parte de Pinto da Costa
Arsenalistas emitem comunicado.

O Sp. Braga emitiu este domingo um comunicado em que garante que não houve qualquer excesso nas manifestações do secretário de Estado José Mendes - sócio do clube, membro do Conselho Geral e antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral -, na bancada presidencial, quando do golo de Pedro Santos frente ao FC Porto.

A situação terá motivado o abandono do local por parte de Pinto da Costa, presidente dos dragões, como é também referido no documento. «A Direção regista que o comportamento de José Mendes ao longo do jogo de ontem foi, mais uma vez, irrepreensível, não se compreendendo, como tal, os desmandos que lhe são imputados. É falso que José Mendes tenha festejado, de forma excessiva ou ofensiva, o golo do Braga. Em momento algum José Mendes desrespeitou o FC Porto ou os seus responsáveis, o que a ter-se verificado mereceria, uma atitude condizente com a postura que a sua Direção exige a todos os convidados para a tribuna presidencial e mais ainda para com os elementos dos clubes visitantes», pode ler-se na declaração do emblema minhoto, que sublinha ainda não se imiscui «em questões político-institucionais», mas também «não permite que o envolvam em tais querelas».

No final, ainda um apontar um dedo ao dirigente portista. «O Braga não pode deixar de interpretar o comportamento do presidente do FC Porto, ao ausentar-se do lugar que havia assumido na primeira parte, como uma desconsideração para com o clube, a sua direção e o seu presidente. À margem dos estados de humor e dos resultados desportivos estão os emblemas e as reações institucionais, que o Sp. Braga e a sua direção sempre estimaram e respeitaram, pugnando, como tal, por idênticas posturas das suas congéneres.»

Maisfutebol