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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 02/04

Started by JotaCC, 02 de April de 2016, 09:41

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JotaCC

SC Braga: Quem não marca acaba por sofrer

Quem não marca sofre. Nunca a velha máxima futebolística ganhou tanto sentido, como na análise ao duelo que abriu a 28.ª jornada da I Liga, entre Benfica e SC Braga. Aos trinta segundos, Wilson Eduardo enviou uma bola ao poste, Rafa isolado desperdiçou ainda antes do quarto de hora e a sorte - a tal estrelinha de campeão - aliada à eficácia do líder encarnado fez o resto. No aproveitar está o ganho, e o Benfica aproveitou dois erros defensivos para desbloquear o jogo. No final, deu goleada. Números bastante pesados para a atitude de um SC Braga a jogar sem medo na catedral da Luz. Depois de três golos sofridos em Belém, de outros tantos em Alvalade e da derrota com o Estoril, a capital Lisboa parece uma espécie de maldição da época para os guerreiros.
O SC Braga apresentou-se no Estádio da Luz a jogar olhos nos olhos com o líder do campeonato - a jogar cartada decisiva na luta pelo título de campeão - e atirou ao poste na primeira jogada, aos trinta segundos de jogo. Rafa abriu para Hassan, que cruzou para a área onde Wilson Eduardo cabeceou ao poste esquerdo da baliza de Ederson.
A todo o gás, os guerreiros só não inauguraram o marcador, porque Hassan rematou por cima da barra e, Rafa - numa perdida incrível - desperdiçou uma jogada com selo de golo. Lance começou numa perda de bola de Renato Sanches, Mauro isolou o internacional português, que, na cara de Ederson, atira por cima da barra.
E em futebol já se sabe: quem não marca sofre. Ditado que se confirmou pouco depois, com o Benfica letal a aproveitar vinte minutos de descalabro total dos guerreiros. Primeiro um erro infantil da defesa do SC Braga a abrir caminho ao golo encarnado. Até então, o Benfica estava a sentir dificuldades nas transições - surpreendido perante a organização e atitude forte dos arsenalistas -, mas uma perda de bola de Mauro desbloqueou o jogo das águias. Saída disparatada do SC Braga, a tentar sair a jogar por Luiz Carlos, com Mauro pressionado a perder o esférico e a oferecer a Mitroglou o golo. O avançado grego atirou em cheio para o fundo das redes.
Dez minutos depois, mais um erro da defesa a complicar a tarefa. Mão na bola de André Pinto, a travar uma jogada de Renato Sanches, com o árbitro Nuno Almeida a não hesitar. Chamado a converter a grande penalidade, Jonas não desperdiçou. Golo em dia de aniversário do avançado.
Ainda se festejava o segundo e Pizzi ampliava. Lançamento longo da defesa, Jonas amorteceu para o extremo, que atirou colocado ao canto inferior direito da baliza de Matheus. Eficácia total dos encarnados.
Na segunda parte, o Benfica entrou forte - Pizzi e Gaitán obrigaram Matheus a voar -, mas o SC Braga até reagiu bem. Mas o desacerto ofensivo também não ajudou. Mauro atirou por cima e Hassan viu o poste travar o remate, num lance precedido de queixas dos bracarenses, que reclamaram grande penalidade.
A reacção do SC Braga acabou por esbarrar com a arrancada de Jonas pela esquerda. Contra-ataque ultrasónico que permitiu Mitroglou bisar na partida. O resto, surgiu com facilidade e num livre de Samaris, numa autêntica bomba indefensável para Matheus.
Já nos descontos, Pedro Santos apontou, de penálti, o golo de honra dos bracarenses. Sem festejos. Perante os números exagerados da maldição.

CORREIO DO MINHO

JotaCC

Da má entrada à festa de arromba
Luz Benfica arrasa Braga (5-1) e chega aos 100 golos nos jogos oficiais, numa partida em que voltou a sofrer uma grande penalidade

O Benfica passou com distinção a primeira das sete finais no caminho do título, ao golear (5-1) o Braga, na Luz. Atingiu a centena de golos nos jogos oficiais e consolidou a liderança na Liga.
Se o jogo durasse apenas 11 minutos e não tivesse balizas, os bracarenses teriam ganho aos pontos. Entraram melhor, surpreenderam as águias, mas mantiveram sempre uma gritante impreparação na finalização. Ao romantismo, estética atrativa e alguma autodestruição minhota – erros defensivos –, o Benfica de Rui Vitória foi igual a si próprio. Soube sofrer, revelou- se solidário e quando se recompôs foi implacável, uma máquina goleadora que arrasou o Braga, para satisfação dos mais de 60 mil adeptos.
Por outro lado, voltou a sofrer uma penálti, já nos descontos, numa falta de Nélson Semedo sobre Pedro Santos. A última penalidade em desfavor remontava a 21 de março de 2015, em Vila do Conde.
Os bracarenses surgiram descomplexados e o atrevimento gelou a Luz que, em 11 minutos, viu o adversário desperdiçar duas ocasiões soberanas. O poste salvou Ederson – cabeceamento de Wilson Eduardo –e o deslumbramento afetou Rafa. A deslocação do craque braguista para o eixo criou superioridade numérica no meio- campo e concedeu o controlo à equipa, que, tal como os encarnados, jogava com a defesa adiantada.
Esta opção concedia amplo espaço nas costas dos setores mais recuados. O cenário impunha precisão e segurança no passe, sob pena de qualquer desvio revelar- se fatal. Os minhotos exageraram no rendilhar do jogo. Mauro, primeiro responsável, ofereceu o golo a Mitroglou.
As águias reencontraram-se com a vantagem, juntaram as linhas e inverteram a tendência do jogo. Galvanizaram-se com a cavalgada de Renato Sanches, que tirou um penálti a André Pinto, e sentenciaram a discussão ainda antes do intervalo, perante um Braga em espiral recessiva. As águias rapidamente começaram a trilhar o caminho da goleada. A falta de eficácia de Gaitán e Matheus ainda atrasaram o processo. Os bracarenses ressuscitaram por momentos alguns tiques iniciais, tornaram a acertar no poste da baliza de Ederson, mas foram castigados e saíram justamente humilhados da Luz.

JN

JotaCC

No aproveitar é que está o ganho. E o tri ficou à mão
Grande entrada dos minhotos mas a habitual eficácia dos encarnados resolveu a questão na primeira parte. A jogar assim, só um desastre épico tirará o tricampeonato ao Benfica

Jonas (um golo) e Mitroglou (dois) mostraram continuar com veia goleadora: têm 48 dos 76 golos do Benfica nesta Liga Se este era o último grande teste do Benfica rumo à conquista de mais uma Liga, a equipa de Rui Vitória superou- o de forma magnífica. Mesmo quase sem treinos, a poucos dias de defrontar o Bayern Munique na Liga dos Campeões e perante um Sp. Braga que tem sido uma das melhores formações da época, a equipa de Rui Vitória deu mais uma prova cabal de que é o grande candidato ao título, em mais uma lição de eficácia num estádio quase cheio, com mais de 61 mil espectadores. E, para o técnico encarnado, a vantagem conseguida ainda no primeiro tempo ainda serviu para uma segunda metade menos intensa já com a Liga dos Campeões em mente.
No entanto, tudo poderia ter sido muito diferente, não fosse o Sp. Braga ter desperdiçado as duas primeiras grandes oportunidades de golo, num período, os primeiros 15 minutos, que dominou amplamente. Se na primeira os minhotos ainda se podem queixar de falta de sorte – Wilson Eduardo, aos 31 segundos, desviou um centro de Hassan para o poste de Ederson –, na segunda Rafa falhou clamorosamente no cara a cara com Ederson, desperdiçando o chapéu fácil.
Aliás, a equipa de Paulo Fonseca, com uma defesa subida e muita posse de bola, quis tanto o protagonismo inicial que ainda ofereceu a possibilidade ao Benfica de se acalmar definitivamente. Um erro da defesa permitiu que Mitroglou conseguisse dois remates ( disparatados, é certo) em boa posição. E, num pontapé de saída demorado, acabou mesmo por dar o 1- 0 à equipa da casa: Mauro, que curiosamente foi o médio mais eficaz a passar a bola no último mês ( 91 por cento, segundo os dados do site GoalPoint), perdeu- a primeiro, antes de assistir involuntariamente o avançado grego, que à terceira, e sem marcação, não perdoou.
Os "gverreiros" perderam então o controlo do jogo e o Benfica passou a dominar em todas as frentes. Foi- se aproximando da baliza de Matheus e, após uma grande jogada de Renato Sanches na direita, acabou por beneficiar de uma grande penalidade, por mão de André Pinto, que o aniversariante Jonas não desperdiçou. Logo a seguir, o dianteiro brasileiro encantou o estádio com um passe de costas para Pizzi, que, em posição frontal, rematou rasteiro para o 3- 0 que levou a Luz à loucura.
No segundo tempo, os anfitriões entraram melhor mas desta feita sem a mesma eficácia. Só depois de mais uma bola do Sp. Braga no poste, desta feita por Hassan, é que o Benfica voltou a encontrar o caminho do golo: Mitroglou bisou após oferta de Jonas e Samaris, num livre exemplar, marcou o 5- 0. Ainda assim, nos descontos, Pedro Santos reduziu num penálti – o primeiro da época contra o Benfica – cometido sobre si por Nélson Semedo.

DN

JotaCC

Benfica começou a sofrer e acabou a golear
"Encarnados" derrotaram o Sp. Braga na Luz por 5-1 e vão continuar isolados no topo da Liga. Golo de honra dos bracarenses surgiu de penálti, o primeiro assinalado contra os benfiquistas nesta temporada

"Um golo tem um efeito enorme, são 60 mil pessoas a puxar por nós. Foi uma exibição muito boa, uma vitória justa e expressiva"
Rui Vitória Benfica
"Há que aceitar esta derrota, percebendo que o jogo poderia ter sido diferente"
Paulo Fonseca  Sp. Braga


O Benfica ultrapassou com sucesso aquela que podia ser considerada a "final" mais difícil do seu calendário, derrotando o Sp. Braga no Estádio da Luz, por 5-1, no jogo que abriu a 28.ª jornada da Liga portuguesa. Frente ao quarto classificado, os "encarnados" ainda sofreram durante os primeiros minutos, mas tudo correu bem aos homens de Rui Vitória, que vão continuar na liderança isolada do campeonato sem precisar de fazer contas ao que os adversários possam fazer. Os minhotos, por seu lado, vão manter-se tranquilos no quarto lugar, já que o perseguidor mais próximo, o Arouca, está a nove pontos.
Mas este triunfo não foi tão fácil como os números podem sugerir e durante os primeiros 11 minutos, a tendência do jogo foi outra. Logo nos primeiros segundos, Wilson Eduardo atirou ao poste. Aos 11', Rafa atirou por cima apenas com Ederson e a baliza pela frente. Foram dois momentos em que os corações benfiquistas pararam e que mostravam a intenção de Paulo Fonseca em levar o Sp. Braga a ganhar na Luz pela primeira vez.
Mas cinco minutos depois, o Sp. Braga entrou em autodestruição. Mauro carregou no botão e o Benfica aproveitou. Erro tremendo do médio no lançamento da equipa para o ataque, Mitroglou aproveitou e fez o 1-0. Foi um erro provocado pela pressão alta do Benfica, mas não deixou de ser uma falha gigante. E o Benfica, de aflito, passou a comandar o jogo e não voltou a ceder a posição.
Até ao intervalo, a baliza de Matheus ainda iria receber mais duas "prendas". Primeiro, aos 37', foi Jonas a marcar, de penálti, o 2-0, depois de uma bola no braço do central André Pinto num remate à "queima" de Renato Sanches. Aos 40', foi Pizzi a fazer o 3-0, após assistência com as costas de Jonas. Nesta altura, já não havia muito a fazer para o Sp. Braga, cujo objectivo passou, de tentar ganhar para tentar não sofrer mais e, talvez marcar um golo.
Os minhotos entraram para a segunda parte com alguma disposição ofensiva, mas com a mesma (nula) eficácia. Ainda atiraram mais uma bola ao poste (Hassan, 61') e um par de bons remates (Mauro, 58'; Pedro Santos, 65'), mas a "estrela" e a confiança estava toda do outro lado.
Aos 71', num contra-ataque conduzido por Jonas, Mitroglou fez o seu segundo da noite e, aos 75', foi o recém-entrado Samaris, de livre directo, a deixar o guardião Matheus muito mal visto.
O melhor que o Sp. Braga conseguiu fazer foi marcar de penálti no último minuto, com Pedro Santos a converter uma falta que ele próprio sofreu de Nelson Semedo. Mas não foi nada que beliscasse o resultado.
Mais tranquilo que isto impossível, e com números que dão confiança, não apenas para o que resta do campeonato, mas também para o compromisso europeu da próxima terçafeira, em Munique, com o Bayern. E contra uma das melhores equipas do mundo, o Benfica vai precisar de tudo no lugar.


Positivo/Negativo

Mitroglou
Mais dois golos para o avançado grego, que mostra um tremendo sentido de baliza, sempre com remate fácil, pontaria afinada e grande entendimento com Jonas.

Pizzi
Depois de alguns jogos menos conseguidos, o extremo benfiquista voltou às boas exibições. Rápido na desmarcação e com uma grande mobilidade, Pizzi foi incansável no ataque do Benfica e marcou um merecido golo.

Sp. Braga
Durante 11 minutos foi uma ameaça, com duas grandes oportunidades de golo. Durante o resto do tempo foi uma presa fácil. Tudo começou numa saída deficiente para o ataque a partir da sua baliza e, depois, a equipa desfez-se. Mauro foi quem cometeu o primeiro erro, mas toda a equipa falhou, a defender e a atacar.

PUBLICO