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Comilões só deixam migalhas!!!

Started by Freitas, 31 de August de 2011, 11:58

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Reis

#20
Mas visto bem as coisas, TUDO é feito para proteger os mais fortes, LEGALMENTE... Ora vejamos:


Campeonato: Existem uns clubes que nas primeiras 5 jornadas têm estatuto especial. Vá-se lá saber porquê...

Taça de Portugal: porque raio, se é uma competição nacional, não entram todos ao mesmo tempo? Porque é que um clube da 3.ª tem que fazer quase o dobro dos jogos que um da primeira liga para chegar à final?
Porque raio a meia-final tem que ter duas mãos? Será porque um pequeno fazer um brilharete, pode acontecer, mas dois brilharetes já é muito dificil, e assim o tubarão poder recuperar o mau resultado? Nãããããã... Dizem que é para ser mais competitivo...

Taça da Liga: porque raio não entram TODOS na mesma altura? Não fazem todos o mesmo n.º de jogos, excepto aqueles que passam à FASE SEGUINTE?




Mas quem pensa que isto é um problema nacional, engane-se: veja-se como são feitas as competições da UEFA e FIFA... Os mais fortes não se podem defrontar no inicio...  ??? Porquê? Para não ficarem pelo caminho.



Conclusão: TUDO é feito para proteger o mais forte e grande, porque é o que dá mais €€€€€€.
Vás para onde fores, veste a tua camisola para mostrares identidade gverreira.

Freitas

QuoteDel Nido convoca reunião contra os gigantes

Del Nido, presidente do Sevilha, convocou para quinta-feira uma reunião, no Estádio Sánchez Pizjuán, com todos os presidentes dos clubes da I Liga, à excepção do Real Madrid e Barcelona. O líder do Sevilha quer lutar por uma alteração profunda na distribuição do dinheiro referente aos direitos televisivos e espera que todos os presidentes ou pelo menos altos responsáveis dos clubes estejam presentes no encontro. Os resultados da primeira jornada, em que o Barcelona e o Real golearam, respectivamente, Villarreal e Saragoça, voltaram a dar força às reivindicações de alguns clubes, com o Sevilha à cabeça, para a desproporção dos valores recebidos pelas transmissões televisivas. Del Nido defende a negociação de um contrato único, para uma mais justa distribuição do bolo.



E POR CÁ CONTINUA TUDO A COMER E CALAR! PORQUÊ?!!! TEMOS UM CAMPEONATO EM QUE QUASE TODAS AS EQUIPAS TÊM JOGADORES EMPRESTADOS DOS 3 PORQUINHOS. EM QUE OS PRÓPRIOS PRESIDENTES DOS CLUBES PEQUENOS/MÉDIOS SÃO SIMPATIZANTES DOS 3 PORQUINHOS! PORQUE É QUE NÃO SE OUVE O SALVADOR OU OUTRO PRESIDENTE A LEVANTAR ESTA QUESTÃO??!??! PORQUE ESTÃO TODOS COMPROMETIDOS...E RESIGNADOS COM ESSA DEPENDÊNCIA. É UMA VERGONHA!!!
ORGULHOSAMENTE  BRACARENSE

Sérgio

Cada vez ganha mais força a ideia de que aqui se tem falado:

SUPPORT YOUR LOCAL TEAM!

Olho Vivo

#23
O que se está a passar em Espanha não é vulgar: meia dúzia de clubes médios rebelarem-se contra o poder dos gigantes que dominam o futebol espanhol. Não aconteceu por exemplo em Itália em que foi o próprio Estado a forçar os maiores clubes a aceitarem a centralização da negociação dos direitos televisivos e a sua repartição de acordo com critérios mais equitativos.

Isto porque os clubes mais pequenos (mesmo que estejamos a falar de um Sevilha, que vem liderando a revolta) sabem que o poder institucional dos maiores clubes é desmesurado e as represálias podem custar claro. Antes de mais, porque é fácil aos maiores clubes provocarem fissuras numa eventual frente unida dos restantes clubes, acenando a meia dúzia deles com algumas benesses (tanto mais atractivas quanto em pior situação económica estão esses clubes). Em rigor, isso até já parece estar a acontecer em Espanha. O presidente do Sevilha expressou aliás a sua preocupação com o facto de o presidente do Real Madrid estar a contactar pessoalmente todos os dirigentes dos outros clubes no sentido de desestruturar este movimento. Veremos se o tal encontro de quinta-feira não terá muitos "desistentes".

É este receio que provoca a inacção dos clubes em Portugal. Ninguém está disposto a surgir na linha da frente com receio das consequências - porque, parece-me evidente, um tal movimento não teria a necessária coesão, tamanhas as dificuldades e a tão pequena a dimensão de vários clubes. Que ninguém espere que António Salvador dê algum passo neste sentido - até porque ele se tem movimentado bem no quadro actual e não quererá trocar o certo pelo (muito) incerto.

Por isso, não acredito em qualquer alteração sem que haja uma intervenção externa, da parte do Estado, evidentemente. Mas, por outro lado, também não vejo qualquer vontade da parte do Estado em envolver-se nesta luta e arranjar chatices quando já tem chatices que cheguem. Pode se que, se o movimento em Espanha tiver sucesso (do que sinceramente duvido), haja outra predisposição por cá para mudar as coisas.

Sérgio Gonçalves

Tem de ser a LPFP ou em ultima analise a FPF a tomar medidas para tornar o futebol mais justo.
Sócio nº 2014

Freitas

EXEMPLO ITALIANO - LEI MELANDRI


QuoteGuerra fria

Pois bem, é guerra. Ainda não declarada, mas guerra. O que pega entre os times italianos é a Lei Melandri-Gentilone, aprovada no ano passado. Ela obriga as equipes a negociarem os direitos de transmissão de suas partidas de forma coletiva, um retorno aos moldes que foi usado até a virada do século – era o modelo no último período dourado do futebol italiano, na década de 90.


A queda de braço pelos direitos televisivos pode impedir a ida de Sánchez para a Inter

Com a nova lei, 40% do acordo com as TVs será dividido de forma igual, 30% da grana será destinada por mérito esportivo e o resto será definido pea área de influência de cada equipe: 5% de acordo com a população da cidade de cada clube 25% segundo o tamanho das torcidas. E é aí que o bicho pegou. Juventus, Inter, Milan, Napoli e Roma dizem que só se pode torcer para um time. Os outros 15 clubes da Serie A dizem que se pode torcer para Milan e Udinese, por exemplo, o que tiraria dinheiro dos grandes italianos.

A previsão é que o acordo televisivo para a próxima temporada renda perto de 1 bilhão de euros à Serie A. Para quem ainda não entendeu o racha entre os clubes recomendo ler este post altamente didático do Leonardo Bertozzi antes de continuar.

Pois bem, os "cinco grandes" perderam a queda de braço. A diferença de faturamento da Inter para o Lecce, por exemplo, cairá em pelo menos 30 milhões de euros. Uma perda considerada absurda pelos times maiores, que tentam se encaixar no fair-play financeiro da Uefa. E um ganho que pode salvar equipes mais modestas e tornar o torneio bem mais competitivo, como era há uns 15 anos.

Ernesto Paolillo, administrador-delegado da Inter, prometeu abrir fogo contra os "pequenos", caso eles não voltem atrás. Com menos dinheiro nos grandes clubes, o interista ameaça não comprar nem vender para os 15 rivais italianos, dizendo que o quinteto se resolverá sozinho: "Trocaremos os jogadores entre nós". Tommaso Ghirardi, presidente do Parma, rebateu. Afirmou que se os grandes não respeitarem o que o conselho da liga decidiu, será o baixo clero a se recusar a vender aos grandes. E aí, adeus Hamsík no Milan, Sánchez na Inter, Lichtsteiner na Lazio... Essa guerra fria faz bem a alguém ou só acabaria de detonar um campeonato enfraquecido?
ORGULHOSAMENTE  BRACARENSE

Freitas

QuoteTem de ser a LPFP ou em ultima analise a FPF a tomar medidas para tornar o futebol mais justo.

Mas antes disso, o primeiro passo tem de ser dado pelos clubes pequenos/médios. Estes clubes têm de se unir e lutar por um futebol mais justo e em que a verdade desportiva seja uma realidade e não apenas uma utopia e uma chavão que fica bem apregoar em discursos moralistas.
Em Portugal só existem 3 clubes e parece que a maioria dos adeptos/dirigentes lida bem com isso, incluindo os adeptos/dirigentes dos clubes médios/pequenos.
O nosso SCBRAGA poderia liderar um protesto contra este estado de coisas, até pela posição e importância que tem no futebol nacional, mas o que vejo é que o SCBRAGA comporta-se como um "novo rico" que esqueceu rapidamente o seu passado mais humilde.

Há muitas mudanças que deveriam ser implementadas para diminuir o fosso entre as equipas mais ricas/fortes e as restantes:

* Não deveria ser permitido os clubes terem 40/50 jogadores
* Não deveria ser permitido empréstimos entre equipas da mesma liga
* Não deveria ser permitido a reabertura do mercado em Janeiro
* Não deveria ser permitido calendários condicionados
* Deveria ser obrigatório tectos salariais e orçamentais
* Deveriam ser criadas leis que protegessem o jogador nacional
* As verbas da TV e da Publicidade deveriam ser distribuídas de uma forma mais justa e equitativa
*Empresas com dinheiros públicos (ex: EDP, CGD, etc) deveriam ser proibidas de patrocinar um só clube, se quisessem, patrocinavam a liga de futebol

EM PORTUGAL NÃO SE FAZ NADA E NADA INTERESSA FAZER!

ORGULHOSAMENTE  BRACARENSE

MeZut#

Concordo Freitas, mas digo mais, não deveriam ser permitidas as trocas de treinadores a qualquer altura do ano.. Se despedissem o treinador quem ocuparia o lugar era alguém de dentro desse mesmo clube..
Não pedimos que ganhem sempre, mas que joguem sempre para ganhar! S.C.BRAGA!

ddbraga

Quote from: Freitas on 14 de September de 2011, 11:33
QuoteTem de ser a LPFP ou em ultima analise a FPF a tomar medidas para tornar o futebol mais justo.

Mas antes disso, o primeiro passo tem de ser dado pelos clubes pequenos/médios. Estes clubes têm de se unir e lutar por um futebol mais justo e em que a verdade desportiva seja uma realidade e não apenas uma utopia e uma chavão que fica bem apregoar em discursos moralistas.
Em Portugal só existem 3 clubes e parece que a maioria dos adeptos/dirigentes lida bem com isso, incluindo os adeptos/dirigentes dos clubes médios/pequenos.
O nosso SCBRAGA poderia liderar um protesto contra este estado de coisas, até pela posição e importância que tem no futebol nacional, mas o que vejo é que o SCBRAGA comporta-se como um "novo rico" que esqueceu rapidamente o seu passado mais humilde.

Há muitas mudanças que deveriam ser implementadas para diminuir o fosso entre as equipas mais ricas/fortes e as restantes:

* Não deveria ser permitido os clubes terem 40/50 jogadores
* Não deveria ser permitido empréstimos entre equipas da mesma liga
* Não deveria ser permitido a reabertura do mercado em Janeiro
* Não deveria ser permitido calendários condicionados
* Deveria ser obrigatório tectos salariais e orçamentais
* Deveriam ser criadas leis que protegessem o jogador nacional
* As verbas da TV e da Publicidade deveriam ser distribuídas de uma forma mais justa e equitativa
*Empresas com dinheiros públicos (ex: EDP, CGD, etc) deveriam ser proibidas de patrocinar um só clube, se quisessem, patrocinavam a liga de futebol

EM PORTUGAL NÃO SE FAZ NADA E NADA INTERESSA FAZER!

Se essas medidas existissem o Braga saia prejudicado.
Por exemplo:
- Com as lesões que temos podemos precisar de comprar jogadores em Janeiro;
- Com o sucesso na Europa temos os jogadores mais desgastados, logo é melhor se os jogos não forem seguidos;
- O valor que recebemos de publicidade e TV é maior do que a maioria dos outros clubes.

PS - Quanto às empresas públicas concordo contigo.
100% BRAGA

Pé Ligeiro

Quote from: Freitas on 14 de September de 2011, 11:33
QuoteTem de ser a LPFP ou em ultima analise a FPF a tomar medidas para tornar o futebol mais justo.

Mas antes disso, o primeiro passo tem de ser dado pelos clubes pequenos/médios. Estes clubes têm de se unir e lutar por um futebol mais justo e em que a verdade desportiva seja uma realidade e não apenas uma utopia e uma chavão que fica bem apregoar em discursos moralistas.
Em Portugal só existem 3 clubes e parece que a maioria dos adeptos/dirigentes lida bem com isso, incluindo os adeptos/dirigentes dos clubes médios/pequenos.
O nosso SCBRAGA poderia liderar um protesto contra este estado de coisas, até pela posição e importância que tem no futebol nacional, mas o que vejo é que o SCBRAGA comporta-se como um "novo rico" que esqueceu rapidamente o seu passado mais humilde.

Há muitas mudanças que deveriam ser implementadas para diminuir o fosso entre as equipas mais ricas/fortes e as restantes:

* Não deveria ser permitido os clubes terem 40/50 jogadores
* Não deveria ser permitido empréstimos entre equipas da mesma liga
* Não deveria ser permitido a reabertura do mercado em Janeiro
* Não deveria ser permitido calendários condicionados
* Deveria ser obrigatório tectos salariais e orçamentais
* Deveriam ser criadas leis que protegessem o jogador nacional
* As verbas da TV e da Publicidade deveriam ser distribuídas de uma forma mais justa e equitativa
*Empresas com dinheiros públicos (ex: EDP, CGD, etc) deveriam ser proibidas de patrocinar um só clube, se quisessem, patrocinavam a liga de futebol

EM PORTUGAL NÃO SE FAZ NADA E NADA INTERESSA FAZER!


Não podia estar mais de acordo!
Não há dúvidas que é preciso disciplinar e moralizar o futebol nacional! Haja coragem!
BRAGA SEMPRE MAIS!

Freitas

Mais um opinião(retirada de um blog) interessante sobre este assunto:

QuoteÉ raro poder falar-.se nisso com pés e cabeça, contrariando o constante blá-blá à volta dos três do costume ou as assíduas e nojentas queixas destes para com as arbitragens. Sou assumido anti-grande desde que me conheço a respirar, devorar, a viver o fantástico jogo da bola. A par de ver o meu clube vencedor, gosto e torço - sempre - pelo crescimento dos 'não-grandes', pela luta contra o domínio 'unilateral' dos 'estarolas'. Gosto de ver quando se trabalha bem, em várias vertentes, mesmo com poucos recursos. Gosto que se encha o peito, sem medo, e que se enfrente os tubarões dentro e fora do campo.
Passando à discussão. Afinal o que os diferencia dos demais?

O 'fosso', como foi dito e bem, é demasiado grande. Comecemos pela razão demográfica, talvez a mais difícil de contrariar, pela nossa história, pela cultura que não favorece o amor ao clube da terra. Braga, Guimarães, Coimbra, Leiria, Setúbal, Barcelos, Olhão, etc., são cidades de um só clube, representativo da região no patamar mais alto do nosso futebol, mas que não têem expressão condizente no apoio a esses mesmo clubes. Atualmente, em alguns casos, trabalha-se bem para inverter esta tendência o que, juntamente com o sucesso desportivo, lentamente, poderá se chegar a níveis bem mais aceitáveis. Custa, é um processo moroso, mas pode e vai-se lá chegar, porque é possível.

Mas passemos àquele que é, para mim, o principal motivo: o dirigismo português, a todos os níveis vergonhoso. Sim, a culpa para ainda estarmos num nível zero ou negativo é, precisamente, dos dirigentes. Dirigentes dos clubes, das associações, das federações, de quem tem o poder e a obrigação de re-organizar o futebol português. No nosso caso, incompreensivelmente, a união não faz a força, simplesmente porque ela nao existe.
Pergunto como é possível, nos dias de hoje, estarmos tão atrasados no que diz respeito à correta distribuição dos valores que resultam das transmissões televisivas? Sim, as transmissões, o 'ópium', o combustível que permite fortalecer e aumentar os recursos. Porque não se discute isso? Porque não se coloca sequer a hipótese de avançar - um pouco que seja - com esse reequilíbrio? Quem está a prestar vassalagem a quem? Qual o verdadeiro interesse das direções dos clubes que, à partida, são prejudicados (e sabem-no!!) pelo atual modelo mas nada fazem e nada dizem? Porque não há uma atitude de força? De quê ou de quem têem medo?
Realço os dirigentes dos clubes porque no que toca aos responsáveis dos organismos que regem o futebol, a esses é quase impossível pedir para terem essa iniciativa. A colagem aos três grandes é evidente - sempre o foi - o poder de decisão, o rumo, as mais importantes decisões, têem a 'chancela' dos maiores. A guerra é entre eles ou quem consegue ter uma maior influência no... sistema. O tão famigerado sistema, que mais não é que um total e absoluto 'grandismo'. Sempre o foi, exemplos não faltam, apesar de pouco ou nada mediáticos.


Como disse, o ponto de partida é - terá de ser - a redistribuição do dinheiro dos direitos televisivos. É absolutamente inacreditável que mais de 80% do valor total seja entregue a três clubes, num universo de 16 (ou 32, se contarmos todos os clubes em competições profissionais). Porque, relembro, o Liga joga-se com esse número de equipas, sem as quais os jogos não se poderiam realizar, como me parece óbvio... Isto, falando na Liga. A taça BES é, como sabemos, uma competição oficiosa...

A par desse 'obstáculo', há bastantes medidas que poderão minorizar o poderio dos mais ricos. A começar pela balbúrdia que é a questão dos empréstimos, dos jogadores contratualmente ligados aos grandes, mas que 'rodam' em outros clubes de menor expressão. Há uns anos, havia clubes com cerca de oitenta (80!!) jogadores com contrato, mais de dois terços para emprestar. Absolutamente inacreditável. Jovens ou não, portugueses ou estrangeiros, o clube pelo qual o jogador evolui verdadeiramente pouco lucra com esse facto, pouco mais que a vantagem desportiva de poder contar com os seus serviços. É pouco, muito pouco.
Emprestam-se sete, oito, dez jogadores ao mesmo clube!! Ainda recentemente isto foi feito. Como é que ninguém faz nada? E emprestam-se dois, tres, quatro anos, às vezes até desaparecerem do mapa. Sem problemas. Isto é mau para o futebol português, é mau para os clubes e para os jogadores. Só é bom para... claro, esses mesmo. Para não variar. Aah, e para os empresários.
A arbitragem. Claro. Ou julgam que são prejudicados os três grandes? Deixem-se disso. A 'regra' é o oposto. Em caso de dúvida, a balança tende sempre para o mesmo lado. E não falo de penaltys, de bolas que passam a linha de golo ou foras de jogo que só as imagens retiram dúvidas. Não falo disso. Refiro-me à postura. Ao pré-concebimento, ao medo de errar demais contra o mais poderoso. Alguns de negro têem pavor a isso. A profissionalização é obrigatória; será, pelo menos, um ponto de partida. Exemplos? Não faltam. Vou dar dois dos mais marcantes, que decidem títulos, campeonatos: Braga, duas semanas seguidas, na Luz e na Pedreira contra o Porto. Lembram-se? Não há vergonha na cara. Faro, 98/99, motivando aquele que é ainda hoje o maior castigo a um dirigente português (e falhou o soco, o que foi uma pena); olhos de assustado do sr. árbitro quando, de repente, repara no relógio e vê que já passa do minuto 85 e o resultado está em 0-2. Sim, em Alvalade acabou por se fazer a festa, mesmo antes do desafio começar; a tal festa inédita, que nunca se tinha feito e nunca mais se fêz. Referi estes casos porque, aqui, a vergonha na cara não existe. Quando é preciso, faz-se, simplesmente. A impunidade é total.

Há que arrepiar caminho pelos clubes não favorecidos, porque é possível vencê-los, quebrar ciclos, quebrar a hegemonia. A vantagem está e estará do lado dos três 'estarolas', mas não de forma tão constante, tão insípida, tão evidente. Exemplos, como bem se recordarão, existem.
ORGULHOSAMENTE  BRACARENSE


Freitas

ORGULHOSAMENTE  BRACARENSE

Freitas

EXEMPLO ALEMÃO: Entrevista com o presidente da Bundesliga

Entrevista com o presidente da Bundesliga (1ª Divisão Alemã)

O Campeonato Alemão cresceu muito nos últimos anos e já ultrapassou o Italiano no ranking da Uefa, figurando no terceiro lugar, logo atrás da Premier League, dos ingleses, e de La Liga, dos espanhóis. A média de público também é surpreendente, chegando a uma média de 42 mil pessoas por jogo. E quem tem as explicações para todo esse sucesso é o próprio presidente da Bundesliga, Reinhard Rauball, que conversou exclusivamente com o comentarista dos canais ESPN Gerd Wenzel e revelou as estratégias do Campeonato Alemão para conseguir toda essa ascensão. Além disso, Rauball também é presidente do atual campeão alemão, o Borussia Dortmund, e também falou nesta entrevista a respeito das expectativas para o seu clube na próxima temporada.

Leia a entrevista completa:

Gerd Wenzel: Daqui a duas semanas começa a 49ª temporada da Bundesliga. Na qualidade de presidente da Liga, quais são as suas expectativas?

Reinhard Rauball: Será ótimo se tivermos uma continuação de tudo aquilo que aconteceu na temporada passada. Registramos novamente uma média de 42.000 espectadores por jogo, tivemos quase 3 gols por partida – uma das maiores médias entre as ligas europeias – e para 2011 / 2012 já foram vendidos mais de 480.000 carnês de ingressos: um recorde absoluto. A torcida está entusiasmada com a Bundesliga e pode se perceber nitidamente que esse entusiasmo cresce a cada ano.

GW: E como presidente do Borussia Dortmund?

Rauball: Olha, antes de mais nada, quero dizer que fiquei muito feliz com a conquista do tàtulo da última temporada. Para esta, que se inicia daqui a pouco, lembro sempre das palavras do nosso técnico Jürgen Klopp: "o principal objetivo do time é produzir eventos futebolàsticos de alto padrão para a nossa torcida." Em média, tivemos 79.000 torcedores por jogo no nosso estádio – é a 2ª maior média de público da Europa, atrás apenas do Barcelona. Sem esquecer que a capacidade do nosso Signal Iduna Park é de 80.720 pessoas (a do Camp Nou, estádio do Barcelona, é de 98 722).

GW: Em 2004 e 2005 o Borussia Dortmund passou por séria crise, à beira da falência. Como foi isso e como o sr. conseguiu reverter esse quadro?

Rauball: De fato, o clube teve sérios problemas de liquidez em 2004 e 2005. Em 2002, logo depois da conquista do tàtulo, os dirigentes da época começaram a perder o controle da situação financeira do clube. Na época foi aprovada uma reforma do estádio para aumentar sua capacidade e isto a um custo exorbitante. Anteriormente, tinham sido comprados jogadores a peso de ouro com Amoroso, Rosizcki e Koller que, naturalmente, continuaram recebendo altos salários. Pensava-se que o sucesso de 2002 se perpetuaria por mais alguns anos. Não foi o que aconteceu. A situação ficou insustentável, com a torcida revoltada, o caixa sem dinheiro, e os credores batendo na porta. A diretoria foi destituída e a gerência operacional foi profissionalizada. A partir daí, conseguimos re-escalonar a dàvida com novos credores o que nos permitiu recomprar o estádio, pelo qual estávamos pagando até então um aluguel anual absurdo de 18 milhões de euros (R$ 45 milhões). Obtivemos o apoio de empresas da região que decidiram tornar-se patrocinadoras do clube, dando provas de sua confiança na marca "Borussia Dortmund". Além disso, estabelecemos uma nova filosofia com a participação vital do técnico Jürgen Klopp que estava disposto a formar uma equipe com os jovens talentos dos times de base. O resultado não se fez esperar: jamais na história da Bundesliga uma equipe tão jovem conquistou o tàtulo de campeão alemão. Via de regra, treinadores adoram contratar jogadores caros – não é o caso de Jürgen Klopp que aposta as suas fichas na juventude.

GW: No ranking da UEFA, a Bundesliga ocupa agora o 3º lugar logo atrás da Inglaterra e Espanha, tendo ultrapassado a Itália. Quais foram os fatores que contribuíram para essa ascensão no ranking?

Rauball: Os clubes passaram a adotar um controle e planejamento muito rigoroso das suas finança, e a Bundesliga implementou uma melhor distribuição do montante pago pela TV pelos direitos de transmissão. O rateio dessa dinheirada (atualmente R$ 1 bilhão por ano), é balizado por dois critérios. O primeiro critério é o êxito do time no campeonato alemão – é preciso recompensar o sucesso. O segundo critério é a solidariedade para com os clubes pequenos. Não fazemos, por exemplo, o que acontece na Espanha onde Real Madrid e Barcelona levam a maior parte do bolo. Essa polàtica resultou em mais investimentos na infra-estrutura dos clubes, principalmente no que diz respeito à segurança e ao conforto do público nos estádios, o que, por sua vez, aumentou o faturamento de cada clube já que cada vez mais pessoas estão indo aos estádios. Acho que estamos trilhando um caminho que entusiasma a torcida, fortalece nossa presença no cenário europeu e é atraente para jovens talentos. A Liga tem um projeto especàfico de apoio, inclusive financeiro, aos times de base de todos os clubes. Vamos implementar esse projeto no futuro imediato e os resultados já aparecem haja vista a nossa Seleção Sub-17 que ficou em 3º lugar na Copa do Mundo realizada recentemente no México.

GW: Aqui no Brasil há uma grande discussão sobre o altàssimo custo dos estádios a serem construídos para a Copa de 2014, ao mesmo tempo em que tomamos conhecimento dos custos quatro a cinco vezes menores para esse tipo de obra na Alemanha. Como o sr. vê essa disparidade?

Rauball: Não conheço bem as particularidades de uma obra desse tipo no Brasil. Sei, por exemplo, que o acabamento interno luxuoso pode encarecer em demasia uma construção. Repito, se é o caso no Brasil, francamente não sei. De todo modo, existe sempre a possibilidade de se copiar aquilo que se faz com sucesso na Alemanha: reduzir ao máximo o custo dos estádios e deixá-los bem mais baratos. Se realmente houver interesse dos brasileiros em baratear o custo dos seus estádios, basta entrar em contato com as empresas certas. Fazendo isso, tenho certeza, os brasileiros poderão construir os estádios a preços aceitáveis.

GW: Uma última pergunta – e o Borussia Dortmund nessa temporada, tanto a nàvel nacional na Bundesliga como internacional na Champions League?

Rauball: O sr. bem sabe, melhor do que eu: o bom profeta aguarda o desenrolar dos acontecimentos. Na temporada passada, fizemos bem em não estabelecer e muito menos publicar os nossos objetivos. Não vamos pressionar a equipe. Vamos comunicar à torcida que o time vai explorar todo o seu potencial em cada jogo e lutar do primeiro ao último minuto. Isto deu resultado no passado. Essa atitude, digamos assim, modesta, tirou a pressão da equipe. Por isso, não faço prognósticos. Para nós será ótimo se desempenharmos um papel digno tanto na Bundesliga como na Champions League.

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Nota: Em 2004, o Borussia Dortmund estava a beira da falência. Esse senhor, realocou a dàvida, investiu na base e na imagem do time, recomprou o estádio e em 6 anos, é campeão. Um exemplo a ser seguido, tanto em relação a gerencia de clubes como a um gerente de uma liga MUITO forte. Como diz a propaganda da ESPN das ligas européias: É onde os estádios estão SEMPRE LOTADOS! Em 5 a 10 anos, passarão a Premier League inglesa e a La Liga BBVA Espanhola em importância.

ORGULHOSAMENTE  BRACARENSE

LeonelP

Freitas. De que blog tiraste este texto?

Quote from: Freitas on 17 de September de 2011, 23:18
Mais um opinião(retirada de um blog) interessante sobre este assunto:

QuoteÉ raro poder falar-.se nisso com pés e cabeça, contrariando o constante blá-blá à volta dos três do costume ou as assíduas e nojentas queixas destes para com as arbitragens. Sou assumido anti-grande desde que me conheço a respirar, devorar, a viver o fantástico jogo da bola. A par de ver o meu clube vencedor, gosto e torço - sempre - pelo crescimento dos 'não-grandes', pela luta contra o domínio 'unilateral' dos 'estarolas'. Gosto de ver quando se trabalha bem, em várias vertentes, mesmo com poucos recursos. Gosto que se encha o peito, sem medo, e que se enfrente os tubarões dentro e fora do campo.
Passando à discussão. Afinal o que os diferencia dos demais?

O 'fosso', como foi dito e bem, é demasiado grande. Comecemos pela razão demográfica, talvez a mais difícil de contrariar, pela nossa história, pela cultura que não favorece o amor ao clube da terra. Braga, Guimarães, Coimbra, Leiria, Setúbal, Barcelos, Olhão, etc., são cidades de um só clube, representativo da região no patamar mais alto do nosso futebol, mas que não têem expressão condizente no apoio a esses mesmo clubes. Atualmente, em alguns casos, trabalha-se bem para inverter esta tendência o que, juntamente com o sucesso desportivo, lentamente, poderá se chegar a níveis bem mais aceitáveis. Custa, é um processo moroso, mas pode e vai-se lá chegar, porque é possível.

Mas passemos àquele que é, para mim, o principal motivo: o dirigismo português, a todos os níveis vergonhoso. Sim, a culpa para ainda estarmos num nível zero ou negativo é, precisamente, dos dirigentes. Dirigentes dos clubes, das associações, das federações, de quem tem o poder e a obrigação de re-organizar o futebol português. No nosso caso, incompreensivelmente, a união não faz a força, simplesmente porque ela nao existe.
Pergunto como é possível, nos dias de hoje, estarmos tão atrasados no que diz respeito à correta distribuição dos valores que resultam das transmissões televisivas? Sim, as transmissões, o 'ópium', o combustível que permite fortalecer e aumentar os recursos. Porque não se discute isso? Porque não se coloca sequer a hipótese de avançar - um pouco que seja - com esse reequilíbrio? Quem está a prestar vassalagem a quem? Qual o verdadeiro interesse das direções dos clubes que, à partida, são prejudicados (e sabem-no!!) pelo atual modelo mas nada fazem e nada dizem? Porque não há uma atitude de força? De quê ou de quem têem medo?
Realço os dirigentes dos clubes porque no que toca aos responsáveis dos organismos que regem o futebol, a esses é quase impossível pedir para terem essa iniciativa. A colagem aos três grandes é evidente - sempre o foi - o poder de decisão, o rumo, as mais importantes decisões, têem a 'chancela' dos maiores. A guerra é entre eles ou quem consegue ter uma maior influência no... sistema. O tão famigerado sistema, que mais não é que um total e absoluto 'grandismo'. Sempre o foi, exemplos não faltam, apesar de pouco ou nada mediáticos.


Como disse, o ponto de partida é - terá de ser - a redistribuição do dinheiro dos direitos televisivos. É absolutamente inacreditável que mais de 80% do valor total seja entregue a três clubes, num universo de 16 (ou 32, se contarmos todos os clubes em competições profissionais). Porque, relembro, o Liga joga-se com esse número de equipas, sem as quais os jogos não se poderiam realizar, como me parece óbvio... Isto, falando na Liga. A taça BES é, como sabemos, uma competição oficiosa...

A par desse 'obstáculo', há bastantes medidas que poderão minorizar o poderio dos mais ricos. A começar pela balbúrdia que é a questão dos empréstimos, dos jogadores contratualmente ligados aos grandes, mas que 'rodam' em outros clubes de menor expressão. Há uns anos, havia clubes com cerca de oitenta (80!!) jogadores com contrato, mais de dois terços para emprestar. Absolutamente inacreditável. Jovens ou não, portugueses ou estrangeiros, o clube pelo qual o jogador evolui verdadeiramente pouco lucra com esse facto, pouco mais que a vantagem desportiva de poder contar com os seus serviços. É pouco, muito pouco.
Emprestam-se sete, oito, dez jogadores ao mesmo clube!! Ainda recentemente isto foi feito. Como é que ninguém faz nada? E emprestam-se dois, tres, quatro anos, às vezes até desaparecerem do mapa. Sem problemas. Isto é mau para o futebol português, é mau para os clubes e para os jogadores. Só é bom para... claro, esses mesmo. Para não variar. Aah, e para os empresários.
A arbitragem. Claro. Ou julgam que são prejudicados os três grandes? Deixem-se disso. A 'regra' é o oposto. Em caso de dúvida, a balança tende sempre para o mesmo lado. E não falo de penaltys, de bolas que passam a linha de golo ou foras de jogo que só as imagens retiram dúvidas. Não falo disso. Refiro-me à postura. Ao pré-concebimento, ao medo de errar demais contra o mais poderoso. Alguns de negro têem pavor a isso. A profissionalização é obrigatória; será, pelo menos, um ponto de partida. Exemplos? Não faltam. Vou dar dois dos mais marcantes, que decidem títulos, campeonatos: Braga, duas semanas seguidas, na Luz e na Pedreira contra o Porto. Lembram-se? Não há vergonha na cara. Faro, 98/99, motivando aquele que é ainda hoje o maior castigo a um dirigente português (e falhou o soco, o que foi uma pena); olhos de assustado do sr. árbitro quando, de repente, repara no relógio e vê que já passa do minuto 85 e o resultado está em 0-2. Sim, em Alvalade acabou por se fazer a festa, mesmo antes do desafio começar; a tal festa inédita, que nunca se tinha feito e nunca mais se fêz. Referi estes casos porque, aqui, a vergonha na cara não existe. Quando é preciso, faz-se, simplesmente. A impunidade é total.

Há que arrepiar caminho pelos clubes não favorecidos, porque é possível vencê-los, quebrar ciclos, quebrar a hegemonia. A vantagem está e estará do lado dos três 'estarolas', mas não de forma tão constante, tão insípida, tão evidente. Exemplos, como bem se recordarão, existem.

Freitas

ORGULHOSAMENTE  BRACARENSE

Freitas

Chegou a Lei Bosman das transmissões de TV
VANDA BOTAS

O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJEU) deu razão a Karen Murphy, no processo instaurado pela Premier League contra a proprietária do bar "Red, White & Blue", numa decisão que pode revolucionar o futebol da mesma forma que a Lei Bosman. A instância europeia determinou a liberalização da transmissão pública dos jogos da liga inglesa de futebol, permitindo que os adeptos britânicos possam ver os jogos da Liga inglesa através de canais de qualquer outro país da União Europeia.

"Toda a legislação que impeça a importação, venda ou utilização de cartões descodificadores estrangeiros é contrária à livre prestação de serviços e não pode ser justificada pela protecção dos direitos de propriedade intelectual ou pelo objectivo de encorajar a ida do público aos estádios", deliberou o Tribunal Europeu sobre o caso, explicando que a Football Association Premier League (FAPL) "não pode impedir que as pessoas procurem ofertas mais baratas no estrangeiro".

Até aqui, os direitos de transmissão ao vivo dos jogos do campeonato inglês, pertenciam quase em exclusivo à rede Sky, que dividia algumas partidas com a ESPN. Karen Murphy, dona do "Red, White & Blue", em Portsmouth, foi sucessivamente multada pela FAPL, que detém o exclusivo das transmissões dos jogos do campeonato para Inglaterra, por recorrer a um descodificador grego, mais barato. Em Inglaterra, os estabelecimentos comerciais pagam entre 750 e 1500 libras mensais (entre 870 e 1740 euros) pela assinatura da Sky. A Nova, o operador televisivo grego a que recorreu Murphy, tem uma assinatura muito mais barata - cerca de 800 libras por ano (925 euros).

Ao perder a exclusividade territorial dos direitos televisivos, a Sky pode ser obrigada a baixar os preços que cobra por cada jogo e, como é óbvio, os preços que paga aos clubes da Premier League. A Premier League negociou o triénio de 2010 a 2013 por cerca de 3900 milhões de euros, sendo que "apenas" 1500 foram pagos por operadores estrangeiros.

A Sky implementa, e pode vir a fazê-lo em maior quantidade, os seus próprios hinos, gráficos, vídeos de abertura de jogos e outros conteúdos protegidos. Estes continuam a necessitar de autorização por parte dos estabelecimentos comerciais, mesmo sendo fornecidos por um operador estrangeiro, por se tratar de uma "comunicação para o público". No entanto, esta regra não se aplica em transmissões domésticas, pelo que quem comprar um descodificador estrangeiro pode utilizar o serviço em sua casa, sem nenhuma oposição.



ORGULHOSAMENTE  BRACARENSE

semprebraga

Porque é que os clubes "não-grandes" deixam cair este assunto?

Transmissões Televisivas Viciam Liga
http://arsenaldebraga.blogspot.com/2011/10/transmissoes-televisivas-viciam-liga.html

Freitas

Estou curioso para ver o programa eleitoral do dr.Fernando Gomes, principalmente no que concerne aos direitos televisivos e estou á espera (mas isto já sou eu a sonhar :D) que os clubes médios/pequenos tomem uma posição pública sobre este assunto.
ORGULHOSAMENTE  BRACARENSE

Vasco Soares

Isto só mudará quando os clubes denominados mais pequenos perceberem, e mais do que perceberem lutarem , sabendo e fazendo ver aos metralhas que ou fazem um campeonato a 3 (fcp, slb scp) ou entao teem que apoiar todos os clubes no melhor bolo possivel no que a transmissoes diz respeito.
Os clubes mais pequenos estao presos á promessa do jogador  Y emprestado, á cedencia do jogador W a custo zero ao pagamento integral do vencimento do jogador Z, á promessa de se aliarem a nós ( leia-se um dos metralhas) nao serao prejudicados pela arbitragem etc etc  e perdem toda a capacidade negocial.
Tá na hora de dizer basta, e  esse basta teria que ser dito em 1º instancia pelos clubes chamados de intermedios, neste caso, SCB, VSC,CDN, CSM, e depois granjear apoio dos outros como feirense, rio ave, beira mar etc etc.
Enquanto que isto nao acontecer é chover no molhado.