News:

Maio 2024
FÓRUM ANTIGO APENAS EM MODO CONSULTA
--------------------------------------------------------
NOVO FÓRUM SUPERBRAGA.COM 2024
Faz um novo registo em https://www.superbraga.com/

Main Menu

Liga Zon Sagres 2010/2011

Started by Lateralus, 14 de August de 2010, 02:24

Previous topic - Next topic

Lateralus

Sporting-Olhanense, 0-0 (crónica)

Assistência: 25.807 espectadores

SPORTING – Rui Patrício; João Pereira, Daniel Carriço, Nuno André Coelho (Postiga, 84m) e Evaldo; André Santos; Maniche, Matías Fernandez (Vukcevic, 64m) e Valdés; Yannick (Saleiro, 64m) e Liedson.

OLHANENSE
– Moretto; João Gonçalves (Mexer, 87m), Maurício, Jardel e Carlos Fernandes; Delson (Lulinha, 46m) e Vinícius; Jorge Gonçalves, Nuno Piloto e Paulo Sérgio; Yontcha (Adilson, 77m).


Quatro lances para golo, ineficácia total e futebol que liga e desliga. O Sporting empatou em casa com o Olhanense, num nulo redondo, em muito pelo desacerto dos leões, mas também pela boa vontade dos algarvios em serem solidários entre si.

O leão vai para o derby com uma igualdade e quatro pontos de avanço sobre o rival Benfica. Podiam ser mais, mas também podia ter havido um leão mais regular, mais competente durante os 90 minutos, e não um que aparece de desaparece. A pressão final não deu frutos e a concretização continua a ser um pecado. As ocasiões foram poucas, mas boas, excelentes, mesmo. O leão, vai dizer-se à frente, fez o suficiente para vencer, mas não para deixar os adeptos satisfeitos com a exibição.

Um lance duvidoso para agitar


Três vitórias consecutivas davam ânimo ao Sporting frente ao Olhanense. Os leões partiam em busca do quarto triunfo em jogos oficiais com quase o mesmo onze das conquistas anteriores. Os 45 minutos iniciais mostraram, porém, que o leão partia para o encontro com o mesmo problema de jogos passados: a finalização. Mas não só.

Paulo Sérgio pedia uma equipa em busca do golo desde o primeiro momento, mas o Olhanense quis esvaziar esse balão e tentou retirar algum jogo aos leões. Durante alguns minutos conseguiu-o, mas assim que Matías Fernandez começou a furar linhas, o Sporting assumiu a partida. O primeiro problema é que o fez de modo intermitente.

Algumas jogadas do chileno e João Pereira, algumas tentativas de Valdés entrar no encontro e duas ocasiões perdidas por Liedson: a primeira a desperdiçar um ressalto após tabelas de João Pereira e Matías, a segunda a atirar à trave.

Dez minutos podiam ter sido suficientes para o Sporting se colocar a vencer, mas a ineficácia do luso-brasileiro fez o encontro voltar a um ritmo mais baixo. O leão perdia ideias, jogava mais lento e o Olhanense tentava, outra vez, fazer qualquer coisa. E fez, num canto, com Jardel a meter a bola nas redes de Patrício. O árbitro invalidou, talvez por falta de Yontcha sobre André Santos, mas a jogada agitou Alvalade.

Assim, com essa dúvida, terminava um primeiro tempo que levava algumas certezas para o segundo. Para vencer, o Sporting tinha de jogar mais rápido, Valdés tinha de subir de rendimento e Evaldo fazer o mesmo que João Pereira no lado oposto. Ah, e Liedson, ou outro qualquer, não podia desperdiçar como aos 14 e 24 minutos.

Saleiro sentou o público

Daúto Faquirá assumiu um Olhanense mais ofensivo para o segundo tempo, com a entrada de Lulinha. A partida recomeçou quase com um remate de Vinicius, que assustou Patrício. O jogo tornava-se perigoso para o Sporting, porque a busca pelo golo abria mais espaços na defesa.


Matias desaparecia do encontro, Maniche assumia-se no meio-campo e Vukcevic e Saleiro mudaram a vontade do leão. Com toda a gente já em pé nas bancadas, o português falhou um golo feito, com Moretto a segurar. Era a primeira ocasião dos verdes e brancos na segunda etapa. Não viria a ser a única, porque Maniche fez o mesmo aos 86.


Antes disso, dizia-se que o jogo podia tornar-se perigoso para o Sporting e, parece um contra-senso, ficou quando o leão aumentou a pressão. A explicação? O Olhanense tinha cada vez mais terreno para explorar, porque o Sporting jogava mais em cima da área algarvia, sem, com isso, fazê-lo com acerto. E foi por falta de acerto que perdeu pontos em casa. Quatro jogadas de golo eram suficientes para vencer este Olhanense, mas parecem pouco para uma equipa que tem uma História e uma ambição a defender. Em resumo, o leão podia ter vencido, mas também podia ter sido maior melhor durante mais tempo no jogo.

"http://video.yahoo.com/watch/8225251/21854522

Lateralus

Portimonense-Rio Ave, 3-1 (crónica)

Assistência: 1.658 espectadores


Maldição quebrada ao décimo jogo. O Portimonense venceu (finalmente) no Estádio Algarve, ao fim de dez jogos oficiais realizados no recinto algarvio. Kadi, Pedro Moreira e Candeias marcaram os golos da vitória sobre o Rio Ave, que marcou pela primeira vez neste campeonato, mas continua sem vencer (3-1). O Portimonense venceu pela primeira vez e ganha moral para o derby da próxima sexta-feira, em Olhão.

A qualidade técnica do jogo foi afectada pelo vento, que soprou forte, a favorecer o Portimonense na primeira parte. Litos não alterou a habitual estrutura da equipa, estreando Pedro Silva II, lateral cedido pelo Sporting, que voltou ao Estádio Algarve, de más recordações pela final da Taça da Liga de há dois anos, onde foi expulso.

O brasileiro, que actuou no lado esquerdo da defesa algarvia, esteve bem adaptado à equipa, entendendo-se bem com Candeias no flanco, massacrando Zé Gomes, lateral direito que, sem apoio de Bruno Gama, levou sempre com os dois jogadores do Portimonense. Uma situação letal para a sua equipa, pois foi por aí que os algarvios construíram, em três minutos, dois golos que deram uma vantagem confortável na primeira parte.

Com Calvin Kadi muito activo no ataque, Litos jogou com os extremos trocados (Ivanildo na direita e Candeias na esquerda) para aproveitar os remates com o pé esquerdo de Ivanildo, perigoso em diagonais. Quatro remates na primeira parte foram um indicador do domínio da equipa algarvia nesse período, embora sem muitas complicações para o guarda-redes Mário Felgueiras.

No entanto, em três minutos a tranquilidade desapareceu e o Portimonense marcou dois golos, explorando o lado direito da defesa nortenha, com Candeias e Pedro Silva a passarem sem dificuldade por Zé Gomes e a servirem Kadi e Pedro Moreira, aos 30 e aos 33 minutos. Com isso obrigaram Carlos Brito a tapar o buraco, retirando o lateral. A sua equipa acusou o golo e suspirou pelo intervalo, tal a desorganização que imperava.

Pela amostra da primeira parte, compreende-se porque o Rio Ave ainda não marcou golos neste campeonato. Zero oportunidades de golo, zero remates intencionais, João Tomás sempre desapoiado.

Carlos Brito quis alterar o destino da sua equipa na segunda parte, reforçando as intenções ofensivas com a entrada de Yazalde, para o lugar do inoperante Bruno Gama.

O Rio Ave cresceu e começou a jogar mais próximo da baliza de Ventura e conseguiu (aleluia) marcar um golo nesta edição do campeonato, por Yazalde, na sequência de um canto.

A turma visitante reentrou no jogo por escassos quatro minutos, porque Candeias acabou com as ténues esperanças vila-condenses ao finalizar, sem oposição, e de novo no lado direito da defesa adversária, uma excelente jogada de Ivanildo. Depois os algarvios limitaram-se a gerir o tempo e a controlar o adversário, sempre distante da baliza de Ventura.

http://video.yahoo.com/watch/8229061/21865264>

Lateralus

Marítimo-P. Ferreira, 1-1 (crónica)

Assistência: 3.709 espectadores


O Marítimo precisava ganhar para quebrar um ciclo de derrotas. O golo do regressado Kléber não chegou. Os madeirenses até ficaram a jogar contra dez, mas não conseguiram bater um Paços de Ferreira bem organizado e eficaz. Defender como era possível foi o lema dos nortenhos, após a expulsão de Cássio. Os locais podem queixar-se da arbitragem que invalidou dois golos e ambos com muitas dúvidas.

O técnico do Marítimo, Mitchell Van Der Gaag surpreendeu tudo e todos ao deixar Danilo Dias no banco e não apostando em Kléber para jogar ao lado de Baba. O líder verde-rubro lançou Tchô e Mantzios num onze que manteve a mesma estrutura, num 4x4x2. O Paços de Ferreira apresentou-se nos Barreiros com o seu habitual 4x3x3, mas com Samuel a trinco. E Rui Vitória teve de mexer na sua equipa logo no começo, pois Rondon, num lance infeliz, quando tentava evitar que a bola saísse pela linha de fundo, lesionou-se chocando contra a bancada que está a nascer. Mas a infelicidade de uns é a sorte de outros.

Neste aspecto, o técnico dos pacenses até acabou por ser feliz. É que Nélson Oliveira entrou para o ataque e acabou por ser o marcador do golo dos nortenhos aos 33 minutos, num lance de contra-ataque, com um grande passe de Caetano, que roubou uma bola a Rafael Miranda e isolou o jovem emprestado pelo Benfica e este não deu hipóteses a Marcelo, embora o seu remate ainda tenha tocado na mão de Robson. Balde de água fria no «Caldeirão».

Até então, os locais dominavam, mas continuam a pecar na finalização. O recém-chegado Mantzios parece já ter apanhado o «vírus». Desperdiçou duas situações aos 20 e 22 minutos. Chegou-se ao intervalo com os adeptos maritimistas descontentes e a pedir que Gaag mexesse na sua formação. E mexeu, lançando Danilo Dias e Kléber, retirando Tchô e Mantzios.

Golo anulado... e Kléber marca


Os locais começaram bem. Ou antes, até poderiam recomeçar bem. Gritou-se mesmo golo nos Barreiros, mas o lance foi invalidado por indicação do auxiliar de Cosme Machado, após Robson ter batido Cássio à boca da baliza ao minuto 46.

Mas o regresso de Kléber ao ataque trouxe a alegria aos adeptos verde-rubros. Num lance de contra-ataque, o brasileiro isolou-se e rematou rasteiro com a bola a bater no poste da baliza de Cássio mas a entrar. Estava reposta a igualdade e a verdade na partida.Este lance animou a formação de Gaag e a acção de Danilo Dias e Kléber perturbou a defesa nortenha.

Paços com menos um e mais um golo mal invalidado?

O árbitro da partida Cosme Machado mostrou cartão vermelho a Cássio aos 58 minutos, pois este derrubou fora da área Baba que tentava fazer um chapéu ao brasileiro. E para entrar António Filipe, Rui Vitória abdicou de Caetano. Na cobrança da falta, mais um lance de muitas dúvidas. Roberge marcou o livre directo, a bola desviou num defesa dos visitantes e entrou. Mas Cosme Machado anulou o golo. E porquê? Só as imagens poderão dar-lhe ou não razão.

Reduzidos a dez, os homens da capital do móvel defenderam a todo o custo o ponto que tinham na sua conta. Ao minuto 75, Roberto Sousa tentou de longe a sua sorte e a bola passou bem perto da baliza de António Filipe.

Nas bancadas a ansiedade aumentava e no relvado também. Os homens de Gaag jogavam mais com o coração do que com a razão. E não chegou. O Paços de Ferreira continua a não conhecer o sabor da derrota e os madeirenses ainda não venceram. Pelo menos somam o primeiro ponto, mas que acabou por saber a pouco. A arbitragem de Cosme Machado pode ter influenciado este empate.

http://video.yahoo.com/watch/8229039/21865190

Lateralus

U. Leiria-Nacional, 2-1 (crónica)

Assistência: 868 espectadores


E de repente, os golos! Assim mesmo para a União de Leiria, que ainda não tinha marcado no campeonato, assim também no jogo, que num curto espaço de tempo viu três vezes as redes balançarem. Depois de um primeiro tempo de poucas ideias, pouco futebol, enfim, um primeiro tempo em que só Bracalli sobressaiu, a segunda parte trouxe tudo o que há de bom no futebol. Tirando adeptos, estamos em Leiria...

Bracalli a render pontos


O Nacional entrava em campo a saber que podia chegar ao segundo lugar do campeonato. Essa podia ser uma motivação para os madeirenses, que vinham de uma derrota frente ao V. Guimarães. O Nacional estava, no entanto, desfalcado na frente: Jokanovic tem quatro avançados lesionados! E pior ficou quando Nuno Pinto, este um defesa, saiu por lesão ainda aos 13 minutos de jogo.

Só que enquanto houver Bracalli na baliza, o Nacional corre o risco de somar pontos. O guarda-redes brasileiro foi a figura do primeiro tempo, com três defesas que negaram o golo à União de Leiria. NGal tentou uma vez, Marcos Paulo e Vinícius depois. A União continuava a zeros na Liga, mesmo que tivesse mais posse de bola e uma intenção mais ofensiva que o Nacional. Mas de intenções estão os relvados cheios, de golos é que nem por isso.

A melhor jogada da primeira parte coube mesmo aos visitantes. Bem delineada por João Aurélio, que teve Thiago Gentil como assistente de Juninho. A estreia no campeonato deste médio com um golo passou ao lado da baliza de Gottardi. No resto dos 45 iniciais, apenas mais uma jogada a registar, com Luís Alberto a subir e Gottardi a provar que estava atento na baliza leiriense. Iria ser fundamental.

Quando ainda faltava muito para o intervalo, o lance de Luís Alberto foi aos 36 minutos, as duas equipas mereciam o descanso. E os adeptos mereciam melhor futebol.

Sim, sim, é disso mesmo que o povo gosta

Ninguém mexeu para a segundo metade, que começou com um remate (?) disparatado de NGal. O camaronês esteve bem no primeiro tempo e no segundo tornar-se-ia decisivo. Isto porque o futebol apareceu no relvado. Não a cem por cento, porque a qualidade não foi assim tão grande. Mas houve vislumbramentos da modalidade.

Numa falta de Patacas sobre NGal, Marcos Paulo desbloqueou o zero que a União apresentava no campeonato. De livre, o médio fez o 1-0 e despertou as duas equipas. Num estádio que ainda não tinha visto golos, eles apareceram em sete minutos: Juninho empatou após erro de Bruno Miguel, NGal fez o 2-1 depois de um mau alívio de Felipe Lopes, que bateu nas costas de Claudemir.

Ora, como se disse, o futebol apareceu: algumas boas jogadas, alguns bons remates, erros também, e grandes defesas. Mas agora, por Gottardi. Se Bracalli se evidenciou no primeiro tempo, o guardião do Leiria fez o mesmo no segundo. Com a equipa a vencer, segurou os três pontos. A União tinha um problema no ataque, mas, quando o resolveu, mais valia não ter um problema na defesa: Gottardi foi a solução final para a vitória, num jogo em que as duas equipas até se equivaleram, mas que sorriu à União, que sobe uns lugares na tabela. O segundo lugar do Nacional não passou de uma ilusão.

http://video.yahoo.com/watch/8229049/21865228

Lateralus

Académica-Naval, 3-0 (crónica)

Assistências: 3.008 espectadores


A Naval voltou a ser amiga no «derby» com a rival de Coimbra. Acontece que a equipa da Figueira fora a última a proporcionar à Académica três pontos em casa e, volvidos oitos meses, não é que lhos entregou novamente? Desta vez, o resultado até foi mais gordo que o costume porque os estudantes tiveram muito tempo para o alimentar, tão cedo os navalistas resolveram abrir uma passadeira vermelha aos comandados de Jorge Costa. Um pouco à semelhança do que aconteceu no último encontro, com o Sporting, os figueirenses pagaram caro os erros e a Académica agradeceu, subindo, imagine-se, ao terceiro lugar!

Zvunka mexeu nos corredores laterais da defesa, depois da apática exibição frente aos de Alvalade, mas manteve a aposta na mesma dupla de centrais. Fez mal. Claro que agora é fácil falar mas depois daquela actuação desastrosa de Lupède, o voto de confiança do conterrâneo acabou por resultar num «harakiri» que se revelou fatal para equipa. Segunda grande penalidade cometida em dois jogos e, desta vez, sem contemplação do árbitro: cartão vermelho para o central natural da Guadalupe. Um galo de todo o tamanho, quando o jogo mal tinha passado do primeiro quarto de hora.

Com dez, a Naval teve de passar ao plano B, mais resguardada mas inegavelmente competente em termos de organização. Prova disso é que a equipa da casa pouco perigo criou pese a superioridade numérica. A melhor oportunidade após o golo foi, até, dos figueirenses, mas Peiser negou o golo por duas vezes no mesmo lance, para desespero de João Pedro e Godemèche. O guarda-redes francês, no primeiro reencontro com a antiga equipa, esteve, de resto, em bom plano ao longo da partida.

Jorge Costa tira «jokey» Fidalgo


A segunda parte não podia ter começado melhor para os da casa. Estava no banco o «joker» de Jorge Costa e o jovem técnico lançou no momento exacto. Praticamente no primeiro lance em campo, Miguel Fidalgo elevou para 2-0 numa jogada em que a defesa navalista voltou a não se revelar espevita. O mesmo jogador falharia, pouco depois, o terceiro da Briosa, após um rasgo de Sougou pela direita.

A Naval há muito que não conseguia chegar à baliza e, quando o fez, lá estava Peiser para resolver. Perante isto, a Académica fazia o que queria do jogo, chegando facilmente ao 3-0, por intermédio de Berger, num petardo indefensável para Salin. A estas horas, já ninguém se lembrava da infelicidade de Lupède, quando tudo começou. Mas se a Naval fosse uma casa, o francês seria o pilar que afundou ao mais pequeno abano, fazendo ruir, aos poucos, todo o edifício.

http://video.yahoo.com/watch/8229070/21865282

Lateralus

V. Setúbal-Beira Mar, 0-0 (crónica)

V. Setúbal – Diego; Ney, Ricardo Silva, Valdomiro e Anderson do Ó (Jailson, 59 m); Hugo Leal, Silva, José Pedro e Miguelito; Pitbull (Neca, 71 m) e Henrique (Sassá, 75 m).

Beira-Mar – Rui Rego; Pedro Moreira, Hugo, Kanu e Renan; Rui Sampaio, Djamal e João Luiz; Wilson Eduardo (Hugo Seixas, 88 m) , Rui Varela (Ronny, 71 m) e Artur (Yohan, 81 m).

Assistência: 3.062 espectadores


Acusando a falta de um goleador, Vitória de Setúbal e Beira Mar encerraram a quarta jornada da Liga com um empate a zero. As duas equipas, que até entraram em campo apresentando a mesma táctica, continuam assim coladas na tabela classificativa e em igualdade pontual. Pontos em comum são muitos, para já, mas o maior será mesmo a falta de eficácia ofensiva.

Com as duas equipas encaixadas em 4x1x3x2, os lances de perigo foram aparecendo pelos corredores laterais. O Beira Mar começou por revelar maior facilidade em alargar o jogo, com Artur bem aberto à esquerda e Wilson Eduardo a aparecer pela direita, no apoio a Rui Sampaio. O Vitória revelou algumas dificuldades iniciais nesse capítulo, mas melhorou à medida que Miguelito cresceu no jogo, contagiando o regressado Cláudio Pitbull e o irreverente Ney Santos.

Miguelito esteve perto de inaugurar o marcador aos 26 minutos, e à beira do intervalo ofereceu essa possibilidade a Ney Santos, que cabeceou a centímetros do poste. Embora tenha sofrido um pouco no final do primeiro tempo, a formação visitante também criou situações de perigo. Artur foi o primeiro a criar perigo, com um remate em arco que obrigou Diego a defesa apertada (19m), mas foi um livre de Djamal que mais assustou o público da casa, com a bola a passar bem perto do poste (22m).

Equilíbrio mantido, mas para pior

Se no final do primeiro tempo tinha aparecido um Vitória mais perigoso, o início da etapa complementar desagradou aos adeptos da casa. Excepção feita a um remate de Miguelito à malha lateral, o ataque sadino continuava a dar pouco trabalho a Rui Rego, e por isso Manuel Fernandes decidiu lançar Jaílson, primeiro, e depois Sassá (e Neca).

A impaciência sadina abriu algum espaço ao contra-ataque aveirense, que aos 73 minutos podia ter provocado estragos. Rui Varela apareceu em excelente posição, mas o remate de pé direito foi um passe para Diego (64m). Um erro de Ricardo Silva, já perto do fim, permitiu a Renan oferecer o golo do triunfo a Wilson Eduardo, mas o jovem avançado demorou uma eternidade a perdeu a oportunidade.

Entre um lance e outro o Vitória só conseguiu criar dois lances de perigo, ambos protagonizados por Zé Pedro. O médio rematou em ambas as ocasiões de fora da área (uma delas de livre directo), mas a bola passou ligeiramente por cima da barra.

A última oportunidade foi da formação visitante, com Kanu, na sequência de um canto, a falhar um golo que parecia certo, já no período de descontos. O nulo arrastou-se até final, penalizando os problemas ofensivos de ambas as equipas, e um segundo tempo que merecia mais, depois das promessas do primeiro tempo.

Liga (4ª J): Resumo V. Setúbal 0-0 Beira-Mar - SAPO Desporto

andre_carneiro

Quote from: Braga_fan on 13 de September de 2010, 16:03
Jorge Judas defende Olegário Benquerença e diz que foi uma aposta pessoal.


Depois de passar semanas a defender o guarda-redes Roberto, acusado pelos benfiquistas de ser o responsável pelas derrotas dos encarnados, Jorge Jesus veio hoje defender o árbitro Olegário Benquerença, o novo alvo da fúria dos encarnados.

"Tal como contratei o Roberto pelas fantásticas exibições que vi dele no Saragoça, também estou certo que o Olegário Benquerença vai voltar a fazer as fantásticas exibições da época passada e, como todos os outros árbitros, ajudar o Benfica a ser campeão. Apenas peço aos adeptos que tenham confiança em mim. Tal como acredito que o Roberto pode ser o novo Iker Casillas, também tenho fé que o Olegário Benquerença tem tudo para ser o novo Lucílio Baptista", explicou o treinador do Benfica. "Só não lhe peçam para ser um novo Ricardo Costa. Ricardos Costas, tal como Eusébios, só aparecem uma vez na vida", concluiu. VE
;D ;D ;D ;D ;D ;D
[url="http://forum.bracarae-avgvste.com/index.php"]http://forum.bracarae-avgvste.com/index.php[/url]

Lateralus

Programa da 5ª jornada:

17/09 - Sexta-Feira

Olhanense - Portimonense (20:15) SportTV1

18/09 - Sábado
Beira-Mar - Marítimo (17:00)
V. Guimarães - U. Leiria (21:15) SportTV1

19/09 - Domingo
Rio Ave -Académica (16:00)
Naval - V. Setúbal (17:00)
P. Ferreira - Sp. Braga (18:00) SportTV1
Benfica - Sporting (20:15) SportTV1

20/09 - Segunda-feira
Nacional - FC Porto (19:45) TVI

Lateralus

#88
Olhanense-Portimonense, 2-0 (crónica)

Assistência:
4.086 espectadores


O Olhanense vai passar a noite no segundo lugar da classificação, a três pontos do líder FC Porto, ao vencer o Portimonense, por 2-0, em Olhão. Paulo Sérgio (1ªparte) e Djalmir (2ªparte, de g.p.) marcaram os golos do primeiro «derby» algarvio entre estas duas equipas no patamar mais alto do futebol português.

Foi emotiva mas pobre, do ponto de vista técnico, a primeira parte. Na melhor (e única) jogada do período nasceu o golo que diferenciou um jogo até aí de aparente equilíbrio, com poucas situações aflitivas para os dois guarda-redes.

Com conhecimento mútuo das duas equipas, os dois treinadores não alteraram o desenho táctico habitual, trocando apenas um jogador nos onzes iniciais. Face a problemas físicos, Nuno Piloto foi substituído por Lulinha no onze escolhido por Daúto Faquirá, enquanto que no Portimonense, por opção, Litos colocou Soares em campo, em detrimento de Peña, adiantando Pedro Moreira para a posição dez.

Com marcações densas faltaram espaços na primeira parte às duas equipas. No Portimonense, houve preocupação em tapar Lulinha, o organizador de jogo dos locais, e Jumisse vigiava Vinícius à distância. No Olhanense, a preocupação foi não dar espaço aos velocistas Ivanildo e Candeias, nas alas. Com tanto aperto resultou muitas bolas divididas, emoção, mas faltou liberdade para os artistas se soltarem tecnicamente.

A excepção aconteceu no golo do Olhanense, numa jogada digna de figurar nos mais belos compêndios do futebol: João Gonçalves ¿ Jorge Gonçalves ¿ Lulinha e Paulo Sérgio na finalização. Tudo ao primeiro toque e rasteiro pelo lado direito, com Paulo Sérgio a finalizar ao segundo poste. Uma vantagem aceitável (mesmo com aparente equilíbrio) ao fim dos primeiros quarenta e cinco minutos, com o Olhanense a denotar (apesar de apertado no espaço) melhor fio de jogo, procurando, sempre que possível jogar ao primeiro toque. O Portimonense ofensivamente tentou aproveitar a velocidade de Ivanildo, mas a defesa do Olhanense, nunca vacilou.

A segunda parte começou com um contratempo para o Olhanense, com Yontcha a lesionar-se nos primeiros minutos, sendo substituído por Djalmir,que só precisou de seis minutos em campo para aumentar a vantagem do Olhanense no marcador: livre á entrada da área, Carlos Fernandes pica a bola por cima da barreira para Paulo Sérgio, que caiu em disputa com Pedro Silva I. O árbitro assinalou grande penalidade e o brasileiro não desperdiçou.

Litos reagiu e fez duas substituições de uma assentada: trocou Pedro Silva I e Soares, por Peña e Lito e apostou num desenho com três defesas, colocando Ricardo Pessoa ao lado de André Pinto e Di Fábio, com Candeias e Lito nos corredores, passando Ivanildo para o meio, ao lado de
Peña. Intentos que não tiveram correspondência na prática, até que pouco depois, Ivanildo seria expulso, em lance com Carlos Fernandes. O Olhanense geriu então o marcador e o tempo, mostrando ser uma equipa mais adulta. Era expectável esperar-se mais do Portimonense, face às últimas exibições.

Liga (5ª J): Resumo Olhanense 2-0 Portimonense - SAPO Desporto

Lateralus

#89
Beira Mar-Marítimo, 1-1 (crónica)

Assistência: 2.231 espectadores


Do mal o menos, pensará Pedro Martins. Em tarde de estreia no banco do Marítimo, o antigo jogador do Sporting reconvertido em treinador teve perto de vencer na estreia mas a expulsão de Kléber - sempre em evidência! - condicionou a equipa quando ainda faltava mais de metade do jogo e impediu-a, provavelmente, de lutar por algo mais. O Beira Mar acabou por chegar ao empate, ameaçou obter a «cambalhota» completa no resultado, mas faltou-se arte e engenho para somar os três pontos. No final, um resultado que se aceita e não deixará ninguém insatisfeito, a começar pelo público face à boa qualidade da partida.

Talvez por querem tirar partido da eventual instabilidade do adversário, os aveirenses iniciaram o jogo com a baliza de Marcelo sob mira, com destaque para uma iniciativa de Wilson Eduardo aos 30 segundos (!) de jogo mas Rui Varela, pouco depois, deixou as mãos do brasileiro a arder com um forte remate. O texto ao nervo dos insulares estava feito e estes, apesar do momento conturbado, responderam à altura. Baba deixou o aviso, por duas vezes, antes de Marquinho desperdiçar o melhor lance da primeira parte para os forasteiros, num remate frontal na sequência de um centro atrasado.

Aos poucos, o Beira Mar passou a estar dependente da força de Wilson Eduardo na frente enquanto o Marítimo mostrava melhor colectivo, bons movimentos atacantes, e deixava no ar a ideia que poderia marcar a qualquer momento. Assim aconteceu. À terceira, Baba não perdoou e se o passe de Alonso é meio golo, o senegalês teve o mérito de se desenvencilhar de Hugo e desviar a bola, com calma e classe, do desamparado Rui Rego.

Estava a ser um jogo perfeito, uma estreia de sonho para Pedro Martins, no fundo uma «chicotada psicológica» em resultados práticos, mas, inexplicavelmente, Kléber resolveu agredir Kanu e o brasileiro acabou por ir mais cedo para os balneários. Além de um acto irreflectido, a expulsão obrigou Pedro Martins a ter de «sacrificar» um dos jogadores mais activos no ataque, Marquinhos, em prol do equilíbrio da equipa que passou a jogar em 4-4-1. Mau prenúncio para a segunda parte.

Insulares seguram empate

Os últimos acontecimentos da primeira parte não poderiam augurar nada de bom para os insulares. Mas a entrada desconcentrada após o reatamento só serviu para piorar. Ao invés, os donos da casa galvanizaram-se, sob a batuta do recém-entrado Alex Maranhão, e chegaram ao empate, dir-se-ia, com relativa facilidade. O golo manteve o entusiasmo dos comandados de Leonardo Jardim por mais uns minutos mas, aos poucos, o Marítimo voltou a equilibrar a partida, e deixava a baliza de Rui Rego debaixo das ameaças de Djalma e Baba.

Nas bolas paradas, os «verde-rubros» também deixavam a nu algumas fragilidades da defensiva anfitriã, incapaz, pese a superioridade numérica, de asfixiar o adversário e lançar-se, com total objectividade, na busca da reviravolta total no marcador. Pedro Martins viu que o empate era possível e resguardou-se com Roberge para os angustiantes minutos finais até porque o homólogo aveirense, como é lógico, meteu em campo todas as soluções atacantes que tinha no banco.

O Marítimo tentava quebrar o ritmo do adversário e trocar a bola perante um Beira Mar a quem faltava a inspiração, pese até ter conseguido marcar, mas em fora-de-jogo. E lá se foi a última esperança de evitar a divisão de pontos.


http://vids.myspace.com/index.cfm?fuseaction=vids.individual&videoid=106574543#pm_cmp=vid_OEV_P_P

Lateralus

V. Guimarães-U. Leiria, 1-0 (crónica)

Assistência:
13.551 espectadores


Rui Miguel. É justo começar esta crónica pelo nome do número dez do V. Guimarães: o segundo lugar da equipa passa muito por ele. Na última jornada tinha garantido a vitória frente ao Benfica com um cabeceamento furioso, esta noite construiu a jogada e fez a assistência para o golo de Maranhão que valeu mais três pontos.

Foi uma entrada providencial em campo, portanto, de um atleta que esteve perto de ser dispensado no início da época e que minuto a minuto vai dobrando as ideias feitas de Manuel Machado. Minuto a minuto, de resto, gerido cada um com precisão cirúrgica, por um jogador que continua a não ser opção para o onze.

Ora empurrado em muito pelo talento de um jogador que ficou para construir uma história, o V. Guimarães continua ele próprio a construir uma história bonita. Esta noite recuperou o segundo lugar e sabe desde já que ninguém vai roubar-lho nos próximos sete dias. O que valeu o aplauso de 13 500 espectadores.

É verdade que a vitória foi arrancada a ferros, mas vale na mesma. Foi arrancada a ferros por culpa própria: o V. Guimarães jogou na primeira parte o suficiente para fazer pelo menos um golo. Edgar e Toscano, por exemplo, ficaram muito perto de marcar, mas estava escrito que esta ia ser uma noite de sofrimento.

Na segunda parte chegou até a pairar sobre o estádio a ideia que era difícil desbloquear o nulo. As equipas estavam encaixadas e sem arte para ultrapassar a marcação adversária. Numa jogada rápida entre Rui Miguel, Toscano e Maranhão, mudou tudo, porém: os últimos minutos foram emocionantes.

A U. Leiria respondeu bem ao golo do V. Guimarães, acrescentou velocidade no ataque e por três vezes colocou a baliza de Nilson em perigo: NGal, Paulo Vinicius e Zhang não conseguiram empatar. O cabeceamento de Paulo Vinicius, aliás, gelou por completo o estádio, a bola passou furiosa a centímetros do poste.

É verdade que o V. Guimarães também ficou perto do segundo golo, Toscano atirou pouco ao lado e Rui Miguel obrigou Gottardi à defesa da noite. Mas nem isso invalida que tenha sido um triunfo sofrido, dimensionado por um penalty que ficou por marcar na primeira parte por falta de Zé António sobre João Ribeiro.

Um erro sem influência: o V. Guimarães é vice-líder com mérito.


http://vids.myspace.com/index.cfm?fuseaction=vids.individual&videoid=106574433#pm_cmp=vid_OEV_P_P

brigada da relote

«As críticas vêm em função de não se ganhar. Temos de estar preparados para isso. Resta-nos melhorar, porque as coisas não estavam a sair tão bem. Portanto, o campeonato continua em aberto, ainda há muito frango para virar ;D ;D. Vamos estar conscientes das nossas dificuldades, mas também é verdade que a pouco e pouco os adversários que estão lá em cima vão começar a olhar para nós, para trás, e se calhar começarem a tremer um bocadinho.» - Jorge Jesus.

Braga_fan

Porto a ser mais um vez beneficiado , já irrita.

Kriticus

Vejam só se não é o lagarto que treina as gaivotas, a ver um jogo no meio dos... tripas!!! ;D ;D ;D


sintoosimbolodobraga

Quote from: Kriticus on 21 de September de 2010, 23:39
Vejam só se não é o lagarto que treina as gaivotas, a ver um jogo no meio dos... tripas!!! ;D ;D ;D





LOL quando foi isso ?

Braga_fan

Quote from: sintoosimbolodobraga on 26 de September de 2010, 15:25
Quote from: Kriticus on 21 de September de 2010, 23:39
Vejam só se não é o lagarto que treina as gaivotas, a ver um jogo no meio dos... tripas!!! ;D ;D ;D





LOL quando foi isso ?

Final do jamor... ;)

Cici

Quote from: Braga_fan on 26 de September de 2010, 17:58
Quote from: sintoosimbolodobraga on 26 de September de 2010, 15:25
Quote from: Kriticus on 21 de September de 2010, 23:39
Vejam só se não é o lagarto que treina as gaivotas, a ver um jogo no meio dos... tripas!!! ;D ;D ;D





LOL quando foi isso ?

Final do jamor... ;)

Final da Taça de Portugal entre Porto-Setúbal. O Jesus era treinador do Leiria na altura.

Braga_fan

E se não me engano, foi o setúbal que venceu.

PAF

Quote from: Braga_fan on 26 de September de 2010, 20:14
E se não me engano, foi o setúbal que venceu.

O setubal ganhou contra o benfica, por isso se esta final foi porto setubal, foi o porto que ganhou!

Anabela

Quote from: PAF on 26 de September de 2010, 21:11
Quote from: Braga_fan on 26 de September de 2010, 20:14
E se não me engano, foi o setúbal que venceu.

O setubal ganhou contra o benfica, por isso se esta final foi porto setubal, foi o porto que ganhou!

Exactamente. O porto ganhou ao setúbal 1-0.