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Entrevista Rui Alves

Started by JORGEXINA, 23 de April de 2009, 22:58

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JORGEXINA

RECORD - Como é que reage às recentes críticas do Sporting à Liga de Clubes e, em particular, ao setor da arbitragem?
RUI ALVES - Em primeiro lugar há uma questão complicadíssima por resolver em relação ao futebol em Portugal. A Liga, por um lado, é uma associação patronal, por outro é um órgão da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que tem de gerir as competições profissionais. E nesta qualidade ela acaba por fiscalizar os seus donos. Portanto, após a eleição nós verificamos que a Liga acaba muitas vezes por ser mais uma extensão do Sindicato de Jogadores e mais uma extensão das posições do governo do que propriamente de defesa dos interesses dos clubes. Se comparar a estrutura das associações comerciais e industriais verifica que elas não tutelam os patrões. Tutelam mas de uma forma que permite ter posições comuns, posições como parceiros sociais, agindo e tomando atitudes.

R - E no futebol...
RA - Após a eleição, os clubes desaparecem. Aparecem apenas no papel, porque, de facto, eles surgem apenas num processo disciplinar, quando há um conflito entre clubes e por aí fora. E isto é um problema que tem de ser resolvido.

R - O novo regime jurídico não vai resolver isso? Separando arbitragem, disciplina...
RA - Vamos ver quando é que vai separar. E essa até é uma arbitragem marginal, porque não é isso que mais importa encarar com coragem. A realidade é que os clubes não vivem na casa dos clubes. Isso é uma mentira. Parece que os clubes têm alguma coisa a ver com a Liga, mas não têm. É mentira. Após as eleições metem lá pessoas que mandam nos clubes e que fazem o que querem do futebol. E como lhe disse, umas vezes são mesmo a extensão do sindicato. Repare, eu não conheço nenhum setor de atividade onde uma empresa feche por não pagar impostos. O Estado tem os seus órgãos de fiscalização próprios dessa área, as empresas são multadas, penhoradas, fazem planos de recuperação, mas não encerra por isso. Também não conheço nenhuma empresa que feche por ter salários em atraso. Eu estou a falar à vontade porque, felizmente, o Nacional não convive com esse tipo de problemas, mas não quer dizer que não conviva amanhã. Você não pode destruir uma empresa só porque, pontualmente, ela atravessa dificuldades. E sabe que, no futebol, pegar numa equipa e baixá-la de divisão é praticamente a mesma coisa que fechá-la. A Liga não pode ser a extensão do Sindicato de Jogadores. Ela tem é que viver em confronto com o Sindicato! Mas um confronto sadio, naturalmente.

R - E que solução preconiza para este tipo de problemas?

RA - Veja bem, quando existe uma crise no setor têxtil, os empresários expõem os problemas ao governo e este - então se for em véspera de eleições mais fácil será - toma medidas de auxílio. Se a banca está falida, faz recurso a capitalização com aval do Estado. Como o futebol se mata a si próprio, aqui não é preciso qualquer medida de auxílio e o governo vai assobiando para o ar. E então vemos grandes bandeiras do desporto nacional, com décadas e décadas de história, como o Vitória de Setúbal, Belenenses ou Boavista, que vão fechando aos poucos. E isto é que é grave. Então e aqui? Não há medidas de auxílio? O futebol não tem crise? O futebol são só as transferências milionárias? Ninguém pensa nos escalões de formação, por exemplo? Eu acho muita piada a este secretário de Estado do Desporto, mas acho isso... antes de mudar de canal. Porque, de facto, quando está a falar, não diz nada de nada. Infelizmente até se passou por umas eleições irregulares que em tempos ainda denunciei...

R - Acabou por desistir da queixa porquê?
RA - Desisti porque entendi que uma possível anulação dessas eleições, perante as condições geradas, não ia resolver nada. Houve uma eleição isolada para a assembleia geral, o que é uma coisa inacreditável, e depois há uma candidatura do presidente para os outros órgãos. Para além de que houve até a figura sui generis criada pelo anterior diretor-executivo que é o próprio presidente da Liga ser... órgão! Ele não é presidente da direção da Liga, ele é órgão. Para quê? Para se criar depois o outro órgão que era... o diretor-executivo. Um bloqueio completo. Houve uma candidatura do major Valentim Loureiro para a assembleia geral, há uma candidatura para os outros órgãos encabeçada pelo doutor Hermínio Loureiro, há depois aquilo que se conhece quer do Apito Dourado, quer do Apito Final, há o divórcio entre o presidente da Liga e o presidente da assembleia geral, não interessa haver assembleias gerais e, como não interessa, isto quer dizer que não interessa discutir o futebol.

R - Portanto, não está satisfeito com o trabalho de Hermínio Loureiro?
RA - Acho que o doutor Hermínio é uma pessoa interessante para a política, mas que percebe pouco do fenómeno que veio liderar. Não fez estruturalmente nada. Criou-se apenas uma competição que nunca poderia ter sido criada sem um objetivo desportivo. Nunca! O sucesso desta competição não era existir uma final Benfica-Sporting. A vitória seria a Taça da Liga dar acesso a uma prova europeia. Isso é que seria a grande vitória do presidente da Liga. E até era fácil, porque mesmo não concordando que o presidente da Liga seja vice-presidente da FPF, neste caso até serviria, porque quem indica os lugares para a UEFA é precisamente a FPF. Mais: contrariamente ao que foi dito, e isto eu tenho de dizer com mágoa e repúdio, que a Taça da Liga nascia para dar dinheiro aos clubes, eu tenho de dizer que foi para dar aos mesmos de sempre. Aliás, o Nacional vai apresentar uma proposta de alteração. Se uma pessoa tiver o culto da imagem, então é mais agradável que a final seja entre o Benfica e o Sporting ou FC Porto. Não posso é, à custa do meu culto de imagem, perverter um fenómeno que eu tenho de salvaguardar e que antes de ser económico é desportivo. E quando se destruírem as bases desportivas não há economia que salve o futebo

R - Quais são os principais problemas que deteta no regulamento da Taça da Liga, para além do que já apontou?
RA - É o único, comparando com os países onde há Taça da Liga, que tem fase de grupos e que põe os grandes à cabeça. Depois, os mais fortes jogam duas vezes em casa. Isto está errado, porque isto está tudo para eliminar a arraia miúda. É ridículo. A competição é iniciada com um regulamento completamente ao contrário. Inicialmente, ainda noutros moldes, até eram as equipas mais pequenas que recebiam os grandes. Mas parece que o Fátima eliminou o FC Porto e ninguém gostou. O Benfica saiu muito cedo também ninguém gostou. Não pode ser assim. Eu acho que, independentemente da parte económica do fenómeno, é preciso respeitar a essência do desporto. E qual é a essência do desporto? Condições de acesso iguais.

R - Qual será então a proposta do Nacional?
RA - Vou propor que a Taça da Liga seja disputada por sorteio puro e com duas mãos a partir dos quartos-de-final.

R - Diz que o atual presidente da Liga tem sobretudo ao seu serviço o culto de imagem e que não percebe de futebol. Mantém, portanto, todas as reservas que já tinha sobre Hermínio Loureiro?
RA - Mantenho, mas também reconheço que com estes regulamentos - quer o regulamento de competições, quer os estatutos - muito dificilmente alguém se consegue mexer e dar um bocado a volta a isto. E para terminar, comentando a polémica surgida com a final da Taça da Liga, eu devo dizer que não vi comentários sobre o penálti que foi marcado em Setúbal contra o Nacional, porventura muito mais complicado de justificar do que este. Mas é o que é... E isto de abandonar a direção da Liga não passa de um fait-divers. Qual é o interesse de estar na direção da Liga? Zero! O que é que faz, afinal, a direção da Liga? Vão ali uns clubes, fazem umas reuniõezinhas, fazem uns jantarinhos - e é quando fazem - e pouco mais. O que decidem? Nada. Estar dentro ou estar fora é a exatamente a mesma coisa. Mas quero dizer-lhe que em relação ao setor da arbitragem, que muito respeito, só muda alguma coisa quando se mudar pela base. E mudar pela base significa pela cobertura do espetáculo televisivo. E quem tem de impor as regras para essa cobertura, que vão proporcionar à arbitragem melhores condições de isenção e menos coação, é a Liga.

R - De que forma?
RA - Veja o exemplo da Premier League. Um erro de arbitragem é repetido uma vez. Em Portugal, um erro de arbitragem contra o Rio Ave, se calhar, também só é repetido uma vez, mas se for um erro contra Benfica, FC Porto ou Sporting é repetido 20 vezes. Ora, este critério é uma coação sobre o homem que está a arbitrar. A Liga tinha que fazer um caderno de encargos para as transmissões televisivas, para não falar na questão da distribuição de receitas, porque é inadmissível que ainda não se tenha conseguido ir para a centralização dos direitos. Mas o que era fundamental estar, então, nesse caderno de encargos?  Igualdade para todos. É uma repetição, é uma. Para todos! E para a comunicação social exatamente a mesma coisa. Não faz sentido falar-se do caso do Benfica-Nacional durante 15 dias. Se fosse ao contrário, falava-se um dia. Assim nunca lá iremos.

R - Acha que seria fácil fazer passar esse caderno de encargos?

RA - Então mas foi na Premier League, porque é que não seria aqui?

R - Mas na Premier League há uma centralização na venda dos direitos de transmissão. Em Portugal há clubes que têm contratos até 2010, 2013, 2015...
RA - Independentemente da centralização, o caderno de encargos podia existir. A Liga está para instalar a comissão de visionamento dos jogos. Não o fez ainda e diz que é por razões económicas. Então e apresenta um resultado líquido superior a um milhão de euros de lucro? Se calhar o sistema não custa tanto.


R - Não acha que é uma espécie de polémico profissional?
RA - Não, de forma alguma. Como lhe digo, já são 15 anos a viver e a estudar o fenómeno do futebol. E a mim às vezes preocupa-me alguma ignorância que é posta nas discussões. Penso inclusivamente que a comunicação social, quando intervém em assuntos que requerem já um pouco de investigação e conhecimento específico, chega a ser um pouco leviana. Bem sei que não há tempo para tudo e nem sempre se consegue estudar regulamentos, leis e por aí fora. Olhe, em relação à Liga de Clubes o que eu digo é que continua a ser precisar desfazer este nó entre associação patronal e órgão regulador. Acha que é preciso um conselho de administração com um presidente profissional e administradores para as várias áreas de intervenção.

R - Já apontou aqui um quadro de enormes dificuldades, inúmeros problemas, mas a realidade é que é o segundo presidente dos clubes da Liga há mais tempo em atividade, com 15 anos. Está preparado para ficar mais quantos anos? E o que é preciso para ter vontade de continuar? Se é que já não tem muita...
RA - Olhe, se não fosse o futebol eu nunca tinha conhecido um tribunal. E isso às vezes aborrece-me, especialmente quando nós sabemos que ajudámos a construir um futuro melhor para muitos jovens e convivemos, ainda hoje, com as expetativa e os sonhos de muitos deles. Pelo futebol, há que trabalhe enquanto outros dormem e, no fim, é triste ver a forma abandonada em que o desporto se encontra. Em tempo ainda acalentei a esperança de ser presidente da Liga, porque entendi que podia ajudar a provocar movimentos de ruptura em todo este bloqueio. Não aconteceu na altura...

R - ... e agora já não quer.
RA - Não sei. Veremos no próximo ano. Vou ponderar muito bem relativamente a isso.


R - Geralmente as coisas correm bem entre Rui Alves e Manuel Machado. É o senhor que se dá bem com ele ou ele que se dá bem consigo?
RA - Neste momento tenho 15 anos como presidente de clube (sou, salvo erro, o segundo com mais tempo de todos os que estão na Liga) e, passados os primeiros tempos, passei a ter uma relação de privilégio com todos os treinadores que passaram pelo Nacional e estruturei o meu clube de forma a haver serenidade nestas mesmas relações. Se verificar, o Nacional talvez deva ser, a par do FC Porto, quem menos treinadores teve nos últimos 10 anos ao seu serviço. Portanto, isso revela uma matriz de equilíbrio na relação com os técnicos e no respetivo acompanhamento.


R - Fala-se que o Nacional pode ganhar mais de 10 milhões de euros com a saída de alguns jogadores nos próximos meses. Nené, Luiz Alberto, Maicon, Felipe Lopes, Ruben Micael e Bracalli. Isto é verdade? Tem sentido abordagens para estes atletas?
RA - São ativos do Nacional de valor indiscutível. Se aparecerem propostas que somem esse valor, e se isto também se traduzir na melhoria das condições dos jogadores, seria interessante, até porque ajudaria a resolver uma série de problemas financeiros. De qualquer forma, é muito difícil montar uma estrutura que nos dê alguma garantia em relação a objetivos e eu não desejo desmontá-la completamente de um ano para o outro. Direi que, desses nomes que falou, se forem concretizadas duas transferências, os outros terão que esperar pelo menos mais um ano.

R - Vamos por partes: Nené sai no final da época?
RA - Há grandes possibilidade disso acontecer perante os valores que têm vindo a ser falados.

R - Quatro/cinco milhões de euros. É verdade?
RA - É verdade. E com valores destes é difícil a um clube como o Nacional segurar um atleta.

R - Disse que tinham existido abordagens de Benfica e FC Porto e conseguiu ser desmentidos por ambos ainda no mesmo dia.
RA - Eu não disse isso. Vamos lá explicar: a mim perguntaram-me se tinha existido alguma abordagem por parte do Benfica ou do FC Porto. E eu limitei-me a responder: "Institucionalmente não houve qualquer abordagem. Mas a ser verdade aquilo que me disseram pessoas que normalmente trabalham com esses clubes, então eu tenho que pensar que existe interesse." Isto é um bocado diferente do que dizer que há interesse. O que se passa é que, se calhar, o Nacional foi aqui apanhado numa guerra de desmentidos que é habitual entre estes clubes. Portanto, sinto-me completamente à vontade...

R - Seja como for, por interpostas pessoas...
RA - (interrompe) Eu vi depois uma página inteira num jornal desportivo sobre o Ruben Micael sobre uma eventual transferência para o FC Porto. Naturalmente, o Nacional também poderia ter feito um desmentido, mas nem se deu ao trabalho disso. Nesse caso não houve mesmo qualquer abordagem.

R - O FC Porto não perguntou pelo Ruben Micael?
RA - Quero dizer que tracei, já há algum tempo, um objetivo relativamente ao posicionamento do Nacional com os seus ativos. Estamos a desenvolver bastantes contactos internacionais de forma a que o Nacional não tenha que vender jogadores em Portugal. E neste momento o Nacional é clube que não quer nem gosta de vender jogadores para outros clubes do nosso campeonato.

R - Mas porquê? Por causa destas guerras?

RA - Não. Não tem muito interesse, só isso. Em primeiro lugar os portugueses têm cada vez menos condições de cobrir algumas propostas e depois porque o Nacional tem muito mais interesse em transformar-se numa marca, não direi exportadora de talentos, mas de talentos detetados por nós. E isto permite-nos estar noutro patamar em termos de ranking de negócio.

R - Se um clube português chegar, por exemplo, aos 5 milhões pelo Nené e um outro clube estrangeiro oferecer exatamente o mesmo, que negócio prefere fazer?
RA - Vendo para o estrangeiro. Claramente! Aliás, ainda no ano passado o Nacional fez 5 transferências para o estrangeiro: duas para a Alemanha, duas para a Roménia e uma para a Suíça.

R - Mas, fazendo o negócio, não seria interessante o jogador, ainda assim, poder continuar em Portugal?
RA - Prefiro que ele vá para o estrangeiro, até para não jogar contra o Nacional... (risos)

R - Em relação ainda ao Nené, tem-se falado no Hamburgo, CSKA de Moscovo e Lyon. Ele vai sair para onde, afinal?
RA - Ainda não consigo dizer. Alguns contactos são feitos comigo, outros com o empresário, portanto, ainda não sei bem. Mas já ando há algum tempo nisto para perceber que, em matéria de propostas e transferência, o presidente deve manter alguma distância em relação a estas movimentações. Quando se está a falar de muito dinheiro geralmente também há muito bluff e, por vezes, há dificuldade em perceber onde começa e acaba a verdade.

R - Portanto, o presidente só intervém na parte final do negócio?
RA - Exatamente.

R - Em suma: é quase certo que ele sai.
RA - É praticamente certo.

R - Já agora, para finalizar: qual é a percentagem do passe do atleta que pertence ao clube?
RA - O Nacional tem 75%, mas fez em Março uma operação de venda de 50% dos seus direitos a um fundo de investimento.

R - No caso de conseguir a tão desejada qualificação para a UEFA, não se sentirá tentado a manter o Nené para ainda disputar essa prova?
RA - Gostaria muito, mas... isto são as regras do jogo. Por um lado, não é bom ter um atleta a pensar que o clube o está a impedir de progredir e por outro também é preciso perceber as necessidades de equilíbrio orçamental de um clube.

R - Não ficámos muito esclarecidos em relação ao Ruben Micael, devo confessar-lhe. Ele fica no Nacional ou, surgindo uma hipótese, também poderá sair?
RA - Vamos lá ver, a partir da segunda transferência (saída) vamos ter que pensar muito bem para não destruir isto tudo.

R - A primeira transferência, como parece óbvio, é o Nené. E a segunda?
RA - Há dois atletas com fortes probabilidades de o Nacional não conseguir resistir ao assédio que já está a acontecer: Nené e Felipe Lopes. Podem sair ambos e por valores muito significativos. Em relação ao Ruben, vamos ver. Eu gostaria que ele ficasse, pelo menos, por mais um ano.

R - No caso do Felipe estamos a falar de que valores?
RA - Muito semelhantes aos do Nené: 5 milhões de euros.

Resolvi colocar aqui algumas partes (não cabia toda) da entrevista do Rui Alves, pk achei que ele deu um excelente entrevista e meteu o dedo na ferida em alguns dos problemas do nosso futebol! Falou da taça da liga, e dos seus ridículos regulamentos, falou da parcialidade da nossa CS e de um caderno de encargos (deve haver muita gente que não gosta nada desta ideiaDe referir tb a razão pk o Fábio Coentrão nao foi para o Nacional... Por humores, ou seja, ou andavam debaixo da patas deles ou tiram lhes o biscoito... Ridículo!! Só espero que o JJ esteja a vontade para falar no final do jogo com o porto...
É de realçar os valores das possíveis transferências do Nacional, isto se foram reais! Muito bons... A estratégia do Nacional que passa por desenvolver contactos no estrangeiro para não ter que vender aos 3 estarolas! Que pagam mal, e "obrigam" a andar debaixo das suas patas, vice caso Fábio Coentrão. Por isso, penso que deve ser tb o nosso caminho, e não andar a cheirar o c* a outro clubes, como anda o nosso presidente a fazer!

Qto a sua candidatura a presidente da Liga, ele boas ideias tem, sabe e percebe os problemas que atacam os clubes pequenos e esta mais sensível a isso, que muitos outros. No entanto é pessoa que não me inspira grande confiança.
Mas que precisamos de mais acção e menos politica, sem dúvida, que precisamos de alguém que queira mudar, mas mudar a serio, é que se por preciso se chatear vai fazer-lo! Não é sr (parece-me) de palmadinhas nas costas..
[url="http://scb1921.blogspot.com/"]http://scb1921.blogspot.com/[/url]

duke

O homem pode ter todos os defeitos do mundo, mas lá que diz muitas verdades, isso diz! Até me consolei a ler!

Machado_87

Quote from: duke on 24 de April de 2009, 00:54
O homem pode ter todos os defeitos do mundo, mas lá que diz muitas verdades, isso diz! Até me consolei a ler!

Concordo.

Eu não gosto dele, mas está aqui uma excelente entrevista e uma excelente estratégia.  ;)
Força Mágico Braga!!!
Uma equipa, uma fé, um orgulho
SPORTING DE BRAGA sempre

ELSA

Porra pró homem! Surpreendeu-me! Pensei que só sabia dizer asneiras...

Das duas uma: ou a entrevista foi por correspondência e alguém lhe escreveu o que tinha que dizer, ou o gajo sabe do que fala, dando importância àquilo que realmente interessa no futebol!

Se houvesse mais interessados, como ele parece estar, em falar sobre, em tratar e resolver, realmente, os problemas do futebol, talvez as coisas fossem diferentes...e podia ser que houvesse mais respeito pelos "outros" clubes que não os três metralhas...

Reparem que esta entrevista passou completamente despercebida (acho eu)...alguém ouviu falar dela?


Arsene Wenger

THE MANAGER

Cici


Arsene Wenger

Eu sabia, só estava na brincadeira!! ;)
THE MANAGER

Carlos Ferreira

Falar é facil , o dificil é fazer

Imbelloni

Quote from: Carlos Ferreira on 05 de May de 2009, 20:16
Falar é facil , o dificil é fazer

O dificil é pegar num clube moribundo na 2ª B e coloca-lo em 15 anos a lutar pela Europa com clubes como Braga, Maritimo, Guimaraes, Belenenses, Setubal e Boavista. Isto é que é dificil. O homem tem muito merito naquilo que tem feito pelo Nacional e sabe do que fala e fala do que sabe.

Carlos Ferreira

Quote from: Imbelloni on 06 de May de 2009, 14:20
Quote from: Carlos Ferreira on 05 de May de 2009, 20:16
Falar é facil , o dificil é fazer

O dificil é pegar num clube moribundo na 2ª B e coloca-lo em 15 anos a lutar pela Europa com clubes como Braga, Maritimo, Guimaraes, Belenenses, Setubal e Boavista. Isto é que é dificil. O homem tem muito merito naquilo que tem feito pelo Nacional e sabe do que fala e fala do que sabe.
Façil é receber subsidios do governo regional para pagar jogadores, e fruta aos arbitos

barinho

Quote from: Imbelloni on 06 de May de 2009, 14:20
Quote from: Carlos Ferreira on 05 de May de 2009, 20:16
Falar é facil , o dificil é fazer

O dificil é pegar num clube moribundo na 2ª B e coloca-lo em 15 anos a lutar pela Europa com clubes como Braga, Maritimo, Guimaraes, Belenenses, Setubal e Boavista. Isto é que é dificil. O homem tem muito merito naquilo que tem feito pelo Nacional e sabe do que fala e fala do que sabe.

O que o nacional e marítimo fazem é concorrência desleal pois recebem rios de dinheiro do governo regional e graças a isso conseguem contratar jogadores que de outra maneira não conseguiriam.Por isso é que eles têm orçamentos maiores que o nosso.Ainda me lembro quando eles contrataram o adriano passado prai um ano apenas de subirem pra 1ª.Na altura custou-lhes 1 milhão de euros por metade do passe!E estamos a falar dum clube pequeno,como conseguiriam sem esses dinheiros do governo?Nessa altura 1 milhão para nós era impossível e mesmo agora ainda continua a ser muito dinheiro,raramente podemos fazer dessas compras.

Olho Vivo

Rui Alves oferece 1 milhão por Maicon

EM TROCA DE 50 POR CENTO DO PASSE DO DEFESA CENTRAL

O presidente do Nacional, Rui Alves, vai propor sexta-feira aos dirigentes do Cruzeiro a compra de 50 por cento do passe do futebolista brasileiro Maicon por 1 milhão de euros.

O responsável pelo clube insular disse à Lusa que "prescinde dos cinco por cento [de uma eventual transferência] e vai exercer o direito de preferência sobre o jogador", numa negociação prevista para o Funchal, aproveitando a visita do clube brasileiro à Madeira.

"A posição do Nacional vai ser clara e isso significa que vai comprar os 50 por cento que o Cruzeiro ia acordar com o FC Porto na ordem de 1 milhão de euros", confirmou Rui Alves, referindo-se ao interesse manifestado pelos tetracampeões nacionais no jogador brasileiro.

O presidente do clube insular recorda que há 5 anos comprou o passe de Adriano pelo mesmo valor e que o mesmo correspondeu a um bom negócio.

Questionado se tem algum clube em vista para negociar o defesa central do Nacional que ainda tem 2 anos em meio de contrato para cumprir, Rui Alves garantiu não estar muito preocupado com isso, reiterando a ideia de que, neste momento, é um bom investimento para o clube. "Se o Cruzeiro acha que 1 milhão de euros é bom, o Nacional vai exercer o direito de preferência no quadro de expectativa de negócio quando integrou o jogador no seu plantel", salientou. (...)

in Record


Este homem pode ter muitos defeitos mas pelo menos não tem medo de contrariar os metralhas... nem é "comido por dá cá aquela palha". É evidente que o Porto se preparava para, "no papel", pagar uma "côdea", em conluio com o Cruzeiro, para reduzir ao mínimo o que o Nacional teria direito a receber. Mas o homem não é parvo...

Pé Ligeiro

Quote from: Pedro Ribeiro on 29 de May de 2009, 13:03
Rui Alves oferece 1 milhão por Maicon

EM TROCA DE 50 POR CENTO DO PASSE DO DEFESA CENTRAL

O presidente do Nacional, Rui Alves, vai propor sexta-feira aos dirigentes do Cruzeiro a compra de 50 por cento do passe do futebolista brasileiro Maicon por 1 milhão de euros.

O responsável pelo clube insular disse à Lusa que "prescinde dos cinco por cento [de uma eventual transferência] e vai exercer o direito de preferência sobre o jogador", numa negociação prevista para o Funchal, aproveitando a visita do clube brasileiro à Madeira.

"A posição do Nacional vai ser clara e isso significa que vai comprar os 50 por cento que o Cruzeiro ia acordar com o FC Porto na ordem de 1 milhão de euros", confirmou Rui Alves, referindo-se ao interesse manifestado pelos tetracampeões nacionais no jogador brasileiro.

O presidente do clube insular recorda que há 5 anos comprou o passe de Adriano pelo mesmo valor e que o mesmo correspondeu a um bom negócio.

Questionado se tem algum clube em vista para negociar o defesa central do Nacional que ainda tem 2 anos em meio de contrato para cumprir, Rui Alves garantiu não estar muito preocupado com isso, reiterando a ideia de que, neste momento, é um bom investimento para o clube. "Se o Cruzeiro acha que 1 milhão de euros é bom, o Nacional vai exercer o direito de preferência no quadro de expectativa de negócio quando integrou o jogador no seu plantel", salientou. (...)

in Record


Este homem pode ter muitos defeitos mas pelo menos não tem medo de contrariar os metralhas... nem é "comido por dá cá aquela palha". É evidente que o Porto se preparava para, "no papel", pagar uma "côdea", em conluio com o Cruzeiro, para reduzir ao mínimo o que o Nacional teria direito a receber. Mas o homem não é parvo...

É assim que tem que se fazer para não permitir que os "abutres" se encham  à custa dos pequenos...
BRAGA SEMPRE MAIS!

JORGEXINA

Ainda hoje comentei isso com um amigo, queriam comer o NAcional de cebolada, mas o Rui Alves de burro não tem nada...
Era óbvio que isto era uma negociata para tentar desvalorizar a percentagem de 20% que o Nacional tem a receber, então o Cruzerio ia-se contentar com 1 M por 50% do passe e direitos desportivos??? E se calhar os restantes 50% eram comprados no próximo mês pelo dobro...
De qq das formas duvido que este negocio aconteça, mas obriga o porto e cruzeiro a serem sérios neste negocio... Caso contrario o Nacional chega-se a frente, e tem condições financeiras para o fazer!!!

Podem dizer o que dizerem, mas este é único presidente que não anda a lamber botas aos ditos grandes!!!
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