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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 11/05

Started by Olho Vivo, 11 de May de 2008, 03:41

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Olho Vivo

Golo soberbo de Tomás ofereceu aos minhotos uma pontinha de alegria que contrasta com a época cinzenta

Despedida feliz com lágrimas

Crónica de Germano Almeida

FOI uma tarde de contrastes: no final de uma época triste, o Sp. Braga festejou uma vitória de Pirro, enquanto a Académica, mesmo derrotada, até pôde voltar a casa de consciência tranquila. Sem grande margem para euforias, perante a frustração de um sétimo lugar abaixo do que lhe era exigível, valeu à formação visitada o soberbo golo de João Tomás (a soar, também ele, a despedida...) para polvilhar, com uns pozinhos de alegria, uma casa que vive dias cinzentos.

Apesar da derrota, a Académica acabou por fazer um jogo à imagem do que foi a sua temporada: uma exibição respeitável, que até lhe permitiu ter aberto o activo, num sinal de que a permanência mais ou menos confortável não aconteceu por acaso.

A primeira parte foi para esquecer. Pouco empenho, pouca fé, demasiados sinais de que este jogo pouco ou nada iria definir. É certo que o acesso à Intertoto ainda estava em jogo para os minhotos, mas convenhamos que não seria esse o aliciante que o povo bracarense estaria à espera de disputar na última jornada...

Aproveitou a Académica este clima de modorra, que durou até ao intervalo. A equipa coimbrã surgiu mais ousada no segundo tempo e Lito concretizou as ameaças. Começou a cheirar a mais uma frustração em Braga, mas eis que a réstia de alegria saltou do banco: primeiro Matheus, que só precisou de dois (!) minutos para assinar o empate; depois João Tomás, que, num assomo de auto-estima, terá rubricado o seu último momento de brilho em Braga. Quem não esteve no estádio ou não viu em directo, vale a pena tentar ver: um golo soberbo, simplesmente.

Paulo Paraty (6) — Um só lance pode ter manchado um trabalho globalmente positivo. Cris terá sofrido penalty, aos 14.











Factos & Figuras

Poucos, mas muito bons

É mesmo esse o saldo que se pode fazer das duas breves passagens de António Caldas como treinador principal do Braga, esta época. A primeira... mini-fase foi em Novembro, entre a saída de Jorge Costa e a entrada de Manuel Machado, com dois resultados desnivelados, de sinal contrário — valeram os 3-0 ao Sporting.

Após a saída de Machado, o balanço é ainda mais positivo: duas vitórias em casa e um empate no Bessa.

É caso para dizer: mesmo com tantas chicotadas... o Braga terá sempre Caldas!



Tomás levou as malas mas não falou em despedida

Adeus por confirmar

Por Germano Almeida e Nuno P. Fernandes

O destino prega, por vezes, este tipo de partidas: depois de uma temporada para esquecer, em que ainda não tinha marcado um único golo na Liga, João Tomás fechou a época com um golo de se lhe tirar o chapéu.

Para além da beleza estética do momento, o lance poderá ganhar um simbolismo redobrado: é que há fortes indícios de que o avançado vai mesmo sair de Braga.

No final, o ponta-de-lança não passou pela zona mista, mas ainda deu para vê-lo na sala reservada aos jogadores com as malas feitas. Sinal de que está mesmo de partida?

Antes do encontro, Tomás, em declarações às rádios, não confirmou o adeus, mas... também não o desmentiu: «Não sei o que o futuro me reserva. O que posso dizer é que passei em Braga alguns dos momentos mais felizes da minha vida. Estou muito grato a esta cidade e a este clube. Se vou sair ou não, é algo que não posso ainda confirmar. Veremos...»

Caldas satisfeito

António Caldas destacou a importância de «o Braga ter terminado o campeonato com uma vitória». «Foi um triunfo sofrido, suado, mas justo. Os meus jogadores voltaram a dar uma grande prova de profissionalismo», referiu.

Para o técnico bracarense, «aquilo que era possível garantir neste jogo foi alcançado: uma presença na Intertoto».

Contreras saiu de maca

Contreras abandonou o terreno de maca, já depois do final do jogo. O chileno ressentiu-se de lesão no diafragma, que o atormenta desde o jogo em Paços. A situação chegou a preocupar, mas não passou de falso alarme. Amanhã há treino às 10 horas.



A prenda possível

PAULO JORGE (Sp. Braga)

Esta vitória foi a prenda possível para os nossos adeptos, que mereciam uma época melhor. A nossa equipa esteve bem, lutou muito e mereceu ganhar. Queremos chegar à UEFA via Taça Intertoto.

in A BOLA

JotaCC

A luva branca de João Tomás


O Braga vai à Taça Intertoto, logrando quase sobre o apito final - e numa altura em que o Belenenses já vencia na Madeira - a sétima posição que qualifica para a prova intermédia de acesso à Taça UEFA. Contudo, quem assistiu à primeira parte não viu nada disso como objectivo, mas antes uma equipa "presa" no colete de forças engendrado por Domingos Paciência e que tornava quase inócua a acção ofensiva dos locais. A Briosa, neste período, pôde mesmo queixar-se de um penálti não assinalado por falta de Contreras sobre Cris e, mais tarde, de uma defesa corajosa de Kieszek a remate de Lito. Não fosse isso e mais cedo começaria o sofrimento dos locais agravado pela finalização de Lito, num canto em que quase não precisou de saltar. Neste instante decorria já a segunda parte e, do banco, saiu Matheus para revolucionar o jogo, não só por ter alcançado o empate, mas sobretudo pelo ímpeto e clarividência que trouxe ao ataque dos locais. Ao ritmo sonolento da primeira parte sucedeu-se então um tu-cá-tu-lá imprevisível quanto às consequências para o jogo e as duas balizas foram fortemente assediadas, com a Académica a não baixar os braços face ao ascendente dos locais.

Com Miguelito e Luís Aguiar a rivalizarem no uso da meia distância como forma de chegar ao golo que desfizesse o empate, foi dos pés de Wender que saiu o passe que trouxe novo desequilíbrio ao jogo, surgindo João Tomás, na área, a cabecear para onde Rui Nereu não podia chegar. No único golo que apontou esta temporada na Bwin Liga João Tomás resolveu o problema europeu do Braga, num tento que teve sabor a bofetada de luva branca, já que ocorreu dois dias depois de ter ficado a saber que a SAD não quer renovar-lhe o contrato. O golo, contudo, não anestesiou a Briosa que, até final, justificou o empate, perdendo-o quando Cris chegou milímetros atrasado ao cruzamento de Cléber, no derradeiro calafrio para os homens de António Caldas antes dos festejos pela chegada à Taça Intertoto.

Braga 2 - Académica 1


Estádio AXA, em Braga

Relvado em bom estado

14 636 espectadores

Árbitro

Paulo Paraty [AF Porto]

Assistentes

Serafim Nogueira + Vítor Carvalho

4º Arbitro

Luciano Silva

Braga

Treinador António Caldas

31| Kieszek GR

47| João Pereira LD

3| Paulo Jorge DC

26| Breno DC

13| Carlos Fernandes LE 58'

16| Contreras MD

88| Vandinho MO 74'

21| César Peixoto MO

20| Jaílson AD 55'

15| Wender AE

29| Linz AV

12| Dani Mallo GR

25| Miguelito MO 58'

7| Jorginho MO

18| Zé Manel AD

99| Matheus AE 55'

11| Philco AV

9| João Tomás AV 74'

Amarelos

72' Paulo Jorge

Vermelhos

Nada a assinalar

Golos

1-1|55'

Matheus

2-1|79'

João Tomás

Académica

Treinador Domingos Paciência

1| Rui Nereu GR

5| Berger LD 81'

6| Irineu DC

4| Kaká DC

82| Cléber Manttuy LE

28| Nuno Piloto MD

33| Tiero MO 60'

17| Cris MO

85| Luís Aguiar MO

10| Miguel Pedro AV 67'

11| Lito AV

12| Ricardo GR

19| Pedrinho LD 60'

15| Orlando DC

8| Paulo Sérgio MD

38| Cristiano MO 81'

3| Fofana AD 67'

26| Edgar AV

Amarelos

Nada a assinalar

Vermelhos

Nada a assinalar

Golo

0-1|48'

Lito


ÁRBITRO
Penálti por assinalar

Paulo Paraty despediu-se da arbitragem com um trabalho de nível mediano e marcado pelo facto de não ter assinalado um penálti, aos 13 minutos, por falta de Contreras sobre o médio academista, Cris, e que marcou o desenrolar do jogo.



MOMENTO 79' 2-1

João Tomás resolve

Entrado na partida cinco minutos antes, João Tomás sentencia o resultado com uma cabeçada, a 13 metros da linha de golo, que sai fora do alcance de Rui Nereu. O cruzamento da esquerda é de Wender.



FILME DO JOGO

23'

Cruzamento largo de Cléber da esquerda que Carlos Fernandes não desfaz, surgindo nas costas Lito a dominar e a rematar, valendo a mancha de Kieszek.

26'

Perda de bola na área de Kaká não é aproveitada por Jaílson que, em vez de rematar, tenta contornar Rui Nereu e perde a bola.

27'

Carlos Fernandes cruza da esquerda para a zona de penálti onde, sem marcação, Wender cabeceia para as mãos de Rui Nereu.

38'

Tiero surge na direita a cruzar para um primeiro desvio de Cris, sobrando a bola para Luís Aguiar que atira para as nuvens.

44'

Contreras assiste César Peixoto na área para um desvio deste a deixar a bola em Wender que remata de pronto, mas falha o alvo.

48'

0-1

Canto batido por Luís Aguiar para a entrada de cabeça de Lito a inaugurar o marcador.

51'

Livre de Jaílson que, da meia lua, faz a bola passar sobre o travessão.

53' Remate forte de Tiero a cerca de 25 metros, para grande defesa de Kieszek.

57'

1-1

Da esquerda, Carlos Fernandes faz um cruzamento tenso que cruza a área até encontrar Matheus que, de cabeça, faz o empate.

66'

Assistido por Matheus, Linz surge a rematar à meia volta saindo a bola junto ao poste direito.

69'

A passe de Wender, Linz atira para golo, mas Rui Nereu desvia.

73'


Remate de longe de Luís Aguiar a tentar surpreender Kieszek, mas a bola falha a baliza.



A figura
3,5 MATHEUS

Entrou aos 55', demorou dois minutos até tocar na bola e, quando a recebeu, num cruzamento perfeito de Carlos Fernandes, fez o 1-1, devolvendo ao marcador uma igualdade ilusória, pois, a partir daí, o Braga tomou conta do jogo. Matheus equilibrou o ataque, pôs a equipa a jogar pelas alas, a pressionar, aproximou-a da vitória que João Tomás confirmou. Nesse esforço, reavivou uma lesão muscular.

1

Golo marcado

6

Jogos a titular

10

Jogos realizados




Braga um a um

3 Kieszek

Seguríssimo, defendeu a Intertoto até ao apito final. O golo foi oferta da defesa.

2,5 João Pereira

Lito retirou-lhe protagonismo no ataque, mas, quando avançou, os companheiros agradeceram.

2,5 Paulo Jorge

Sem ponta-de-lança, a Académica tornou-se imprevisível, levando-o a algumas intervenções à margem das regras.

2,5 Breno

Actuação discreta, protegida pela experiência de Paulo Jorge e Carlos Fernandes.

3 Carlos Fernandes

Não se rendeu à estratégia adversária, e a prová-lo está a assistência para o primeiro golo, premiada com... a substituição. Incompreensível.

3 Contreras

Escapou a um penálti, e o resto foi uma grande exibição de um trinco mais ofensivo do que é habitual. Rematou até ser vencido por uma lesão. Terminou em maca.

2,5 Vandinho

Actuação discreta a meio-campo.

2,5 César Peixoto

Regressou após castigo e correu para recuperar o tempo perdido, para benefício geral.

2 Jaílson

Adaptação infeliz do ponta-de-lança a extremo-direito. A deriva para o centro do terreno atrapalhou Linz.

2 Linz

O ataque demorou a funcionar. Quando teve oportunidades, não foi feliz.

2,5 Wender

Mais uma vitória com a inscrição do brasileiro, que fez a assistência para a vitória.

2,5 Miguelito

Entrou bem, rematou sempre que teve a bola nos pés.

3 João Tomás

No último jogo, marcou o primeiro golo - e salvou a época do Braga.



António Caldas
"Sofrida, mas saborosa"

Terminado o campeonato, António Caldas foi confrontado com o mal menor que foi garantir a vaga portuguesa na Taça Intertoto. No entanto, o técnico contornou esse assunto, explicando que "gostaria de falar da vitória". Era essa que sentia ainda viva nas emoções de um campeonato em que apenas pôde responder pela fase final. Falou, por isso, do esforço que foi necessário para dar a volta à Académica. "Foi uma vitória sofrida, mas saborosa", comentou, lembrando o sobressalto inesperado que resultou do golo de Lito. "Estivemos a perder, mas conseguimos dar a volta e vencer, que era o nosso objectivo". Se, à luz das metas traçadas pela SAD para esta temporada - conquista de um troféu e acesso à Taça UEFA -, a Intertoto surge como um mal menor, para quem liderou a equipa na vitória que o separava de um desastre completo, a tranquilidade do "objectivo alcançado" era "o mais importante".

António Caldas, responsável pela formação do Braga e treinador dos juniores, foi o terceiro técnico do Braga, na época que começou com Jorge Costa e passou depois para Manuel Machado. Nas três últimas jornadas, foi ele quem assumiu a liderança - sempre provisória, como já sucedera quando a primeira aposta da SAD para o cargo foi demitida -, e atribuiu "aos atletas" o mérito pelo empate e pelas duas vitórias que conduziram à Intertoto.


Espinho empatou e cedeu um lugar ao Cambra

No grupo em que se discute a manutenção na I Divisão, o Valongo foi a Vila Nova de Ourém vencer por 5-0, o Cambra bateu, em casa, o Braga, por 2-1, e, em Alenquer, o Espinho empatou a um golo. Contas feitas, o Valongo lidera (25 pontos), seguido pelo Braga (21), enquanto o Cambra é terceiro (18), Espinho quarto (18), Alenquer é quinto (11) e o Ouriense está em último (8). No dia 17, disputa-se a quinta jornada do Grupo B, com os seguintes jogos: Ac. Espinho-Cambra (18h30); Braga-Ouriense (17h00); Valongo-Alenquer (18h30). Neste momento, Espinho, Alenquer e Ouriense estão em risco de despromoção.



Um título em casa alheia ou o início da reviravolta?


Apesar da vantagem benfiquista de 2-0 na final do play-off da Liga Halcon, será um exagero afirmar que o título está perto de ser atribuído, até porque o ABC joga em casa e ainda terá argumentos para contrariar a vantagem encarnada que sofreu um importante revés, com o castigo de um jogo do ponta-esquerda Luís Nunes, um dos elementos que tem sido decisivo nas últimas partidas.

Curiosa será a possibilidade de Aleksander Donner, caso o Benfica vença, fazer, em Braga, local que o acolheu aquando da chegada a Portugal, o último jogo pelas águias e, eventualmente, por uma equipa lusa.

"Não resta outra coisa senão vencer", disse Jorge Rito, enquanto Donner, confiante, assegura: "Vai correr tudo bem".

Uma coisa é garantida para hoje: pavilhão cheio com emoção ao rubro.


O JOGO

JotaCC

O milagre europeu

César Peixoto tenta desarmar Nuno Piloto

OBraga garantiu, ontem, o apuramento para a Taça Intertoto, ao vencer a Académica, por 2-1, assegurando o sétimo lugar na classificação final da Liga. Após uma época muito longe do esperado, e prometido, os arsenalistas conseguiram um pequeno milagre na pedreira, com Matheus e João Tomás a darem a volta ao jogo, depois de Lito ter adiantado os estudantes.

No início da temporada, as expectativas eram elevadas no Minho o objectivo era continuar a morder os calcanhares dos grandes, garantir a quinta presença seguida na Taça UEFA e, se possível, vencer um troféu. Nada feito! O Braga não foi além do sétimo lugar, na pior campanha da equipa desde 2002/03, quando terminou na 14.ª posição. Resta a consolação do apuramento para a Taça Intertoto, que pode abrir caminho a nova aventura na Taça UEFA, mas nem isso foi alcançado sem sofrimento. A Académica esteve a vencer, situação que, aliada ao triunfo do Belenenses no terreno do Nacional, atirava o Braga para a oitava posição.

Depois de uma primeira parte demasiado fraca para merecer mais do que uma referência, Lito gelou as já de si frias bancadas do estádio. Após um pontapé de canto, o avançado aproveitou a sonolência de César Peixoto para cabecear para o 1-0. Os adeptos bracarenses desesperavam, mas António Caldas tinha dois trunfos na manga. Aos 55 minutos lançou Matheus e o brasileiro só precisou de dois minutos para brilhar, com um cabeceamento poderoso após centro de Carlos Fernandes. Era bom, mas ainda não chegava e, após um período de intensa pressão, o Braga chegou à vitória. Num filme repetido, João Tomás saltou do banco para, também de cabeça, se despedir da melhor forma do Braga, assinando o golo do milagre europeu.

Quem também se despediu dos campeonatos profissionais foi o árbitro Paulo Paraty, com uma exibição razoável. Apenas uma dúvida, aos 14 minutos, quando deu a sensação que Contreras fez grande penalidade sobre Cris.


JN

JotaCC

A Europa pela 'porta dos fundos'
O Sp.Braga venceu a Académica (2-1) e garantiu o sétimo lugar no campeonato e a presença na Taça Intertoto. Os arsenalistas estiveram a perder, mas conseguiram dar a volta ao marcador.

A caminho da Europa pela 'porta dos fundos'.  O objectivo Intertoto foi alcançado pelo Sp. Braga ao vencer, ontem, a Académica (2-1), no jogo que fechou o campeonato. A vitória - um tanto sofrida - deixa a equipa arsenalista na sétima po-sição (a pior desde 2002/03), lugar que dá acesso à presença na Taça Intertoto, uma espécie de 'antecâmara' da Taça UEFA.
O lugar na Intertoto acaba por ser um dos 'males me-nores' de uma época atípica marcada pela desilusão que pairou em Braga ao longo da temporada algo conturbada para as aspirações do clube.

Obrigado a vencer os estudantes, o Sp. Braga não entrou no jogo da melhor forma, que aliás, começou muito incaracterístico. Diga-se mesmo cinzento, como o tempo que cobria a pedrei-ra. Sem personalidade, a equipa arsenalista não conseguiu impôr-se e foi a Académica que teve a primeira oportunidade, aos 23 minutos. Um falhanço de Carlos Fernandes deixa Lito isolado, mas o número 11 não segurou a bola e rematou para defesa de Kieszek.
Os arsenalistas acordaram apenas à passagem dos 26 minutos, Jaílson isolou-se, mas Nereu saiu bem e cortou o lance. Na recarga, o cabeceamento de Linz saiu  por cima da baliza.
No minuto seguinte, Wender cabeceou com perigo à figura de Nereu. Pouco depois, Jaílson voltou a desperdiçar. A bola ainda sobrou para Linz. O remate do austríaco saiu ao lado.

Sem alma, os arsenalistas deram espaço à Académica e, aos 38 minutos, esteve perto o golo. O cruzamento de Tiero vai ao encontro de Luís Aguiar solto de marcação, que rematou torto à boca da baliza. Ouviram-se assobios, perante a inércia da equipa da casa.
O segundo tempo arrancou com o golo da Académica. Na sequência de um canto de Luís Aguiar, Lito apareceu na área, cabeceando para o fundo das redes.
A perder, António Caldas mexeu na equipa. Matheus saltou do banco para o lugar de Jaílson e ofereceu o golo da igualdade pouco depois. Um grande cruzamento de Carlos Fernandes foi directo à cabeça do brasileiro, que teve apenas de encostar a bola para golo. A entrada de Matheus trouxe mais ritmo à equipa que desperdiçou duas oportunidades flagrantes, primeiro dos pés de Linz e depois César Peixoto.

Após uma primeira parte sem ânimo, o Sp. Braga transformou-se à medida que o relógio ia correndo, dando mostras de mais atitude, muito face às substituições que Caldas introduziu. Tal como Matheus, João Tomás saiu do banco para deixar em delírio as bancadas. A jogada do golo da vitória nasceu dos pés de Breno, passou por Wender e terminou no notável cabeceamento de João Tomás.

CM


JotaCC

Contreras saiu de maca
JOGOU COM CONTUSÃO NA GRADE COSTAL
   
Causou surpresa a saída de maca do relvado do central Contreras já depois de o árbitro Paulo Paraty ter dado o apito final. O arsenalista não aguentou as dores na grade costal e ficou sem condições de seguir para os balneários pelo próprio pé.

Uma lesão que o treinador António Caldas esclareceu no final do jogo, ao enaltecer a postura do jogador chileno.

"O Contreras sofreu um contusão na zona das costelas no jogo com o Paços de Ferreira e desde então tem vindo a trabalhar com muito sofrimento", começou por afirmar o técnico, elogiando a postura do seu futebolista, dado o quadro negro que se abateu sobre o seu plantel nas últimas semanas: "É um grande profissional, que revelou um espírito de sacrifício enorme. Ainda nesta partida lutou até não poder mais e foi por isso que teve de abandonar o relvado já de maca."

RECORD

JotaCC

Braga e Académica fizeram sala no último baile de Paraty

O Sp. Braga venceu a Académica (2-1) e garantiu o sétimo lugar no jogo que assinalou o fim da carreira de Paulo Paraty. Os suplentes Matheus e João Tomás saltaram do banco para inverter um resultado negativo e garantir uma presença na Taça Intertoto. Não foi um jogo bonito, mas chegou para os minhotos abrirem a porta dos fundos da Europa e para a "Briosa" rendibilizar um pouco mais os seus melhores activos, numa altura em que se intensifica o assédio a jogadores como Kaká e Luís Aguiar.
Numa partida só para cumprir calendário, Sp. Braga e Académica entraram com tranquilidade a mais e ideias a menos, fazendo um jogo muito fraco até ao intervalo. As duas estreias na Académica - foi a primeira vez do benfiquista Rui Nereu e do central Irineu -, e o regresso ao Sp. Braga de João Pereira e César Peixoto prenunciavam outra animação.
Salvo um lance duvidoso ao minuto 13, por carga de Contreras sobre Cris, após confusão na área bracarense, o primeiro tempo foi para esquecer. É que as duas equipas apenas fizeram sala no baile de gala de Paulo Paraty, que ontem colocou um ponto final numa carreira de 27 anos com êxitos e algumas polémicas.
O perigo não sondou as balizas deSp. Braga e Académica na etapa inicial, apesar do remate à queima-roupa de Lito e do cabeceamento do brasileiro Wender. A investida de Lito morreu no corpo de Pawel Kieszek e o cabeceamento de Wender não criou calafrios, porque Rui Nereu estava atento e agarrou sem dificuldade.
Os golos e os aplausos só chegaram na segunda parte. Primeiro para a Académica, de bola parada, aos 48": canto de Luís Aguiar e entrada repentina de Lito, desta feita para bater de cabeça o guarda-redes do Braga e ridicularizar as marcações de César Peixoto. O Sp. Braga acusou a desvantagem, mas acordou depois de António Caldas mexer na equipa e tirar de campo Jaílson.
Cheio de energia e de disponibilidade para correr, Matheus fez logo esquecer o compatriota, chegando ao golo dois minutos depois de entrar na partida (aos 57"). Tudo começou num lançamento venenoso de Carlos Fernandes: já na área, nas costas de um defesa da Académica, Matheus cabeceou como mandam as regras.
Empate no marcador e o jogo voltou ao marasmo inicial, com muitas investidas sem consequência. Linz desperdiçou uma boa oportunidade, César Peixoto atirou sem força e a Académica fez pouco para acompanhar o urugaio Luís Aguiar, o jogador em melhor forma no jogo. O estado de coisas só mudou quando João Tomás saltou do banco. O ponta-de-lança só precisou de um punhado de minutos em campo para se fazer notar: depois de um centro exemplar de Wender na esquerda, cabeceou com força para o fundo das redes, a mais de 12 metros da baliza (80").

Sp. Braga 2-Académica 1
Jogo no Estádio Axa, em Braga.
Assistência Cerca de 20 mil espectadores
Sp. Braga Kieszek 6, João Pereira 6, Paulo Jorge 6, Breno 5, Carlos Fernandes 7 (Miguelito 5, aos 58"), Contreras 5, Vandinho 6 (João Tomás 7, 73"), César Peixoto 5, Jaílson 4 (Matheus 7, 55"), Linz 5, Wender 6.
Académica Rui Nereu 6, Markus Berger 6 (Cristiano -, 82"), Irineu 6, Kaká 5, Cléber 5, Cris 6, Nuno Piloto 6, William Tiero 6 (Pedrinho 5, 59"), Luís Aguiar 7, Miguel Pedro 4 (Fofana 5, 65"), Lito 6.
Árbitro Paulo Paraty 6, do Porto.
Amarelos Paulo Jorge (71"), João Tomás (80").
Golos: 0-1, por Lito, aos 48"; 1-1, por Matheus, aos 57"; 2-1, por João Tomás, aos 80".

O PUBLICO

JotaCC

BRAGA
UMA VITÓRIA QUE VALE A INTERTOTO
O Sporting de Braga venceu ontem a Académica, alcançando assim o objectivo Taça Intertoto, que lhe pode abrir as portas da Taça UEFA. A equipa bracarense termina assim na sétima posição, a pior desde 2002/03, ano em que ficou na segunda metade da tabela (14.º). Ainda assim, o Sporting de Braga pode, com a participação na Taça Intertoto, aceder à sua quinta presença consecutiva em competições europeias.
Em relação ao jogo, a equipa de Coimbra até começou e pode queixar-se de uma grande penalidade que terá ficado por marcar logo aos quatro minutos, que deveria ter punido o encontrão de Contreras sobre Cris. Os «estudantes» voltariam a invadir a grande área bracarense à passagem do minuto 23, quando após um cruzamento da esquerda, a bola sobrou para Lito, que já com pouco espaço, rematou contra o guarda-redes Kieszek. Pouco depois, aos 27, e sem nada ter feito por isso, o Braga podia ter marcado, mas Jaílson não aproveitou a perda de bola infantil de Kaká. Aos 37 minutos, Wender serviu na perfeição Jailson, mas Cléber fez um grande corte e a primeira parte acabou sem golos.
A abrir a etapa complementar, o primeiro golo da partida e para a Académica. Aos 48 minutos, após um canto da direita, Lito subiu mais alto que toda a defesa do Braga e cabeceou para o fundo da baliza. Aos 54 minutos, a Académica podia ter aumentado o marcador, mas Kieszek fez uma boa defesa a um potente remate de Tiero. Menos de dois minutos depois de ter entrado, e na sua primeira intervenção, Matheus empatou o jogo, correspondendo da melhor forma a uma cruzamento largo de Carlos Fernandes, na esquerda. O Braga lançou-se à procura da vitória, mas nem Linz (64) e Miguelito (66), falharam o segundo golo «arsenalista» por pouco.
Aos 74 minutos, o treinador bracarense colocou João Tomás em campo, naquele que poderá ter sido o último jogo do ponta-de-lança pelos bracarenses, e o internacional português seria mesmo decisivo ao marcar um grande golo de cabeça, desde a marca de grande penalidade, a cruzamento de Wender da esquerda.

Sp. Braga, 2
Kieszek; João Pereira, Paulo Jorge, Breno e Carlos Fernandes (Miguelito, 58); Contreras, Vandinho (João Tomás, 74), César Peixoto; Jailson (Matheus, 55), Wender, Linz. Treinador: António Caldas.

Académica, 1
Rui Nereu; Berger (Cristiano, 81), Irineu, Kaká e Cléber; Nuno Piloto, Tiero (Pedrinho, 60), Cris; Lito, Miguel Pedro (Fofana, 67), Luís Aguiar. Treinador: Domingos Paciência.

Árbitro: Paulo Paraty, do Porto. Jogo no Estádio AXA, em Braga, perante cerca de 10 mil espectadores. Ao intervalo: 0-0. Marcadores: Lito (48), Matheus (57) e João Tomás (80). Cartões amarelos: Paulo Jorge (72).


O NORTE DESPORTIVO

JotaCC

Sporting de Braga assegura Intertoto    


O Sporting de Braga venceu  a Académica (2-1), em jogo da 30ª e última jornada da Liga de futebol, alcançando assim o objectivo Taça Intertoto, que lhe pode abrir as portas da Taça UEFA.  A equipa de Braga termina na sétima posição, a pior desde 2002/03, ano em que ficou na segunda metade da tabela (14º). O apuramento para a Intertoto não apaga, porém, a desilusão em Braga face às expectativas iniciais, em que se chegou a falar do apuramento para a Liga dos Campeões.  Ter mudado de treinador por três vezes (Jorge Costa, António Caldas, Manuel Machado e novamente António Caldas) é significativo da temporada conturbada do clube presidido por António Salvador.

Ainda assim, o Sporting de Braga pode, com a participação na Taça Intertoto, aceder à sua quinta presença consecutiva em competições europeias.  A Académica acaba a época sem glória, podendo cair para a 13ª posição se o Estrela da Amadora vencer domingo o Vitória de Guimarães. Os de Coimbra até começaram melhor o jogo e podem queixar-se de uma grande penalidade que terá ficado por marcar logo aos quatro minutos, que deveria ter punido o encontrão de Contreras sobre Cris.   A equipa de Coimbra voltaria a invadir a grande área bracarense à passagem do minuto 23, quando após um cruzamento da esquerda, a bola sobrou para Lito, que já com pouco espaço, rematou contra o guarda-redes Kieszek. Pouco depois, aos 27, e sem nada ter feito por isso, a equipa da casa podia ter marcado. À entrada da área Kaká perdeu a bola infantilmente para Jaílson, o brasileiro rematou para defesa de Rui Nereu.  O golo da equipa orientada por Domingos Paciência surgiu no início da segunda parte, aos 48 minutos. Após um canto da direita, Lito subiu mais alto que toda a defesa do Braga e cabeceou para o fundo da baliza. Aos 54 minutos, a Académica podia ter aumentado o marcador, mas Kieszek fez uma boa defesa a um potente remate de Tiero de muito longe. Menos de dois minutos depois de ter entrado, e na sua primeira intervenção, Matheus empatou o jogo, correspondendo da melhor forma a uma cruzamento largo de Carlos Fernandes, na esquerda. Logo após o golo, António Caldas tirou o defesa-esquerdo do Braga e meteu no seu lugar Miguelito, enquanto Domingos Paciência responderia com a entrada de Pedrinho para o lugar de Tiero. O Sporting de Braga carregava um pouco mais e em dois minutos (64 e 66) Miguelito com um potente remate de fora da área e Linz, cujo desvio saiu a centímetros da baliza academista, quase marcavam. O minuto 70 registou nova grande oportunidade para os da casa: César Peixoto desperdiçou o golo de forma incrível, a poucos metros da baliza, na recarga a uma carambola entre um defesa e o guarda-redes da Académica.  Aos 74 minutos, o treinador bracarense colocou João Tomás em campo, naquele que poderá ter sido o último jogo do ponta-de-lança pelos arsenalistas, e o internacional português seria mesmo decisivo ao marcar um grande golo de cabeça, desde a marca de grande penalidade, a cruzamento de Wender da esquerda.  Um autêntico "penalty" de cabeça de João Tomás e estava feita a reviravolta no marcador.

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JotaCC

No andebol, o ABC recebe esta tarde o Benfica, no terceiro jogo da final do play-off da Liga Halcon    

O ABC recebe esta tarde o Benfica, no terceiro jogo da final do `play-off` da Liga Halcon, em andebol.

Depois de duas derrotas tangenciais nos dois primeiros jogos, em que os campeões nacionais deixaram verter muitas queixas do trabalho dos árbitros, o ABC entra em campo com a certeza de que não pode falhar se quer manter esperanças na renovação do título nacional.

Jorge Rito é o porta voz da esperança e garante que a equipa ainda não deitou a toalha ao chão.


Jorge Rito tem todo o plantel disponível para o jogo desta tarde, o mesmo não acontecendo com o Benfica que não vai poder utilizar Luís Nunes, sancionado com um jogo de suspensão.

A partida entre ABC e Benfica está marcada para as quatro da tarde e vai merecer transmissão em directo pela Rádio de Braga - Antena Minho.


ANTENA MINHO

JotaCC

Matheus e João Tomás heróis no jogo com a Académica
Sp. Braga carimbou passagem para a Intertoto

A turma arsenalista carimbou, ontem à tarde, o passaporte para a Intertoto, uma antecâmara da Taça UEFA, após bater, em casa, a Académica por 2-1. Matheus e João Tomás, que saltaram do banco na segunda parte, foram os heróis da tarde e estiveram na origem da reviravolta no marcador.

DM

A.COSTA

#10
A Europa pela 'porta dos fundos'

O Sp.Braga venceu a Académica (2-1) e garantiu o sétimo lugar no campeonato e a presença na Taça Intertoto. Os arsenalistas estiveram a perder, mas conseguiram dar a volta ao marcador. 


Joana Russo Belo

A caminho da Europa pela 'porta dos fundos'.  O objectivo Intertoto foi alcançado pelo Sp. Braga ao vencer, ontem, a Académica (2-1), no jogo que fechou o campeonato. A vitória - um tanto sofrida - deixa a equipa arsenalista na sétima po-sição (a pior desde 2002/03), lugar que dá acesso à presença na Taça Intertoto, uma espécie de 'antecâmara' da Taça UEFA.
O lugar na Intertoto acaba por ser um dos 'males me-nores' de uma época atípica marcada pela desilusão que pairou em Braga ao longo da temporada algo conturbada para as aspirações do clube.

Obrigado a vencer os estudantes, o Sp. Braga não entrou no jogo da melhor forma, que aliás, começou muito incaracterístico. Diga-se mesmo cinzento, como o tempo que cobria a pedrei-ra. Sem personalidade, a equipa arsenalista não conseguiu impôr-se e foi a Académica que teve a primeira oportunidade, aos 23 minutos. Um falhanço de Carlos Fernandes deixa Lito isolado, mas o número 11 não segurou a bola e rematou para defesa de Kieszek.
Os arsenalistas acordaram apenas à passagem dos 26 minutos, Jaílson isolou-se, mas Nereu saiu bem e cortou o lance. Na recarga, o cabeceamento de Linz saiu  por cima da baliza.
No minuto seguinte, Wender cabeceou com perigo à figura de Nereu. Pouco depois, Jaílson voltou a desperdiçar. A bola ainda sobrou para Linz. O remate do austríaco saiu ao lado.

Sem alma, os arsenalistas deram espaço à Académica e, aos 38 minutos, esteve perto o golo. O cruzamento de Tiero vai ao encontro de Luís Aguiar solto de marcação, que rematou torto à boca da baliza. Ouviram-se assobios, perante a inércia da equipa da casa.
O segundo tempo arrancou com o golo da Académica. Na sequência de um canto de Luís Aguiar, Lito apareceu na área, cabeceando para o fundo das redes.
A perder, António Caldas mexeu na equipa. Matheus saltou do banco para o lugar de Jaílson e ofereceu o golo da igualdade pouco depois. Um grande cruzamento de Carlos Fernandes foi directo à cabeça do brasileiro, que teve apenas de encostar a bola para golo. A entrada de Matheus trouxe mais ritmo à equipa que desperdiçou duas oportunidades flagrantes, primeiro dos pés de Linz e depois César Peixoto.

Após uma primeira parte sem ânimo, o Sp. Braga transformou-se à medida que o relógio ia correndo, dando mostras de mais atitude, muito face às substituições que Caldas introduziu. Tal como Matheus, João Tomás saiu do banco para deixar em delírio as bancadas. A jogada do golo da vitória nasceu dos pés de Breno, passou por Wender e terminou no notável cabeceamento de João Tomás.




Indignação cresce em Braga
Os cinco jogos que ABC e Benfica já protagonizaram esta época foram todos decididos 'ao milímetro'. Os campeões nacionais estranham os critérios de nomeação e queixam-se do trabalho das duplas de arbitragem. 


Tinoco Marques

O ABC está profunda-mente agastado com o trabalho das duplas de arbitragem nos últimos jogos com o Benfica, e a 'gota-de-água' aconteceu na partida desta quinta-feira, naquele que foi o segundo jogo da final do 'play-off'. Jorge Rito ergueu a voz e, sem 'papas na língua', disse o que lhe ía na alma.
Recorde-se que dos cinco jogos que ABC e Benfica disputaram esta temporada, o equilíbrio foi a nota dominante, sendo que o Benfica venceu três, o ABC um e houve um empate. As vitórias aconteceram sempre pela margem tangencial e no 'goal-average' total, o Benfica leva uma curta vantagem de dois golos (120-118), que lhe valeram um bom punhado de pontos.
A análise do aspecto disciplinar e dos sete metros mostra também algum equilíbrio. Nos cinco jogos, o ABC dispôs de 22 livres de sete metros e aproveitou 20, enquanto o Benfica beneficiou de 21 e aproveitou 19. Quanto às exclusões, a situação é semelhante.

Em entrevista concedida à Antena Minho, Luís Teles comunga da opinião de Jorge Rito. "Entendemos que para uma final em que estão em confronto directo as duas melhores equipas, deviam ser nomeadas aquelas que são, também, reconhecidamente as melhores du-plas de arbitragem. Houve situações perfeitamente anómalas, que não se viam há muito tempo, como a que aconteceu com o Zelenovic".
Agora, com as duas melhores duplas nomeadas para domingo e a próxima quinta-feira, Luís Teles acredita que nada está decidido.

in "CORREIODOMINHO"
[b] No S. C. BRAGA só nos baixamos para beijar o símbolo