NOTICIAS DO ENORME DIA 30/03

[JotaCC]

Dupla lesão obriga a mudança táctica

O penúltimo dia de preparação do Braga provocou um agravamento da lista de lesionados, com Wender a juntar-se aos indisponíveis devido a um estiramento na coxa direita, numa semana em que César Peixoto, vítima de uma lesão nos gémeos, também deixou de poder dar o seu contributo à equipa. Perante este cenário de ausência de criativos, Manuel Machado vê-se na obrigação de alterar a realidade em que investiu assim que "programou" a equipa para jogar à sua imagem, pois, sem César Peixoto e Wender, deixa de haver condições para a equipa jogar em 4x2x3x1. Sem outros jogadores com perfil para jogar na posição 10, Manuel Machado optará por defrontar o Leixões em 4x3x3, esquema que vigorou na equipa até à saída de Jorge Costa. Foi o próprio treinador a admitir a mudança, ontem, durante a antevisão do jogo, testemunhando a obrigatoriedade de mexer numa equipa que vence há duas jornadas consecutivas e que a lógica apontava para que continuasse a actuar no mesmo esquema táctico. No entanto, a força das lesões ditou o contrário, e pode ser que jogadores como Vandinho ou Frechaut, há algum tempo afastados do onze, reapareçam como titulares hoje à tarde. Resta saber se o lugar de trinco continuará a recair em Brum ou em Contreras, médios de cariz defensivo na versão táctica anterior. A defesa e o ataque deverão manter os protagonistas.

Convocados escondidos até ao jogo

António Pinto decidiu manter em segredo, até perto da hora do jogo, os 18 convocados para o encontro de hoje, salvaguardando, desta forma, a concentração dos jogadores. Ainda assim, é de prever que a convocatória seja idêntica à da última jornada, mas o onze deve registar algumas mudanças posicionais e uma entrada. Face à indisponibilidade de Elvis, por castigo, Nuno Silva fará dupla com Joel no eixo da defesa, entregando a ala direita do sector a Filipe Oliveira, que ante o FC Porto alinhou a meio-campo. Aí se abre uma vaga, à qual Paulo Machado e Diogo Valente são principais candidatos.

Braga - Leixões

Estádio AXA

17h00


Árbitro

Pedro Henriques [AF Lisboa]

Assistentes

Ricardo Santos + Gabínio Evaristo

Braga

Treinador Manuel Machado

31 | Kieszek GR

47 | João Pereira LD

3 | Paulo Jorge DC

2 | Rodriguez DC

13 | Carlos Fernandes LE

16 | Contreras MD

17 | Frechaut MO

88 | Vandinho MO

18 | Zé Manel AD

99 | Matheus AE

20 | Jailson AV

12 | Dani Mallo GR

26 | Breno DC

5 | Brum MD

89 | Stélvio MD

25 | Miguelito MO

11 | Philco AV

29 | Linz AV

Em perigo de exclusão

Roberto Brum, com quatro amarelos


Excluídos

Nada a assinalar


Leixões

Treinador António Pinto

1 | Beto GR

23 | Filipe Oliveira LD

13 | Joel DC

27 | Nuno Silva DC

26 | Nuno Amaro LE

14 | Bruno China MD

22 | Castanheira MD

6 | Paulo Machado MO

7 | Hugo Morais MO

19 | Jorge Gonçalves AE

9 | Roberto AV

77 | Jorge Baptista GR

5 | Nuno Diogo DC

25 | Jorge Duarte MD

8 | Pedro Cervantes MO

29 | Jaime MO

17 | Vieirinha AD

11 | Diogo Valente AE

Em risco de exclusão

Hugo Morais, com quatro amarelos, e Filipe Oliveira, com oito


Excluídos

Élvis (5º amarelo) e Ezequias (vermelho), cumpre o segundo e último jogo de castigo


Manuel Machado
"Não os antevejo a jogar recuados"

Terceiro jogo de tolerância zero para os minhotos. O Leixões é o senhor que se segue, e Manuel Machado quer encontrar pontos comuns ao último embate com a Naval, a começar pelo desfecho. "Vamos defrontar uma equipa com uma angústia pontual igual à nossa, e, decorrente disso, adivinha-se um jogo com duas equipas a querer a vitória, pelo que não antevejo o Leixões a jogar recuado", começou por afirmar o técnico.

Manuel Machado não vê, pelo menos "até conhecer os desfechos dos jogos do Setúbal e Belenenses", que uma vitória diante do Leixões possa significar uma almofada para a equipa arsenalista na luta por um lugar europeu. Em vez disso, o treinador prefere lembrar que, para a equipa que orienta, "a margem de erro continua a ser zero" e acrescentou: "O facto de termos ganho ao Nacional e à Naval não resolveu nada em termos classificativos, e a premência de pontuar continua a vigorar." Depois de agradecer o "apoio maciço do público nos últimos jogos e a força que transmitiu para o relvado", e pedir mais do mesmo para hoje à tarde, Machado anunciou as ausências de Wender e de César Peixoto, devido a lesão, da lista de convocados. Contudo, apressou-se a minimizar os efeitos das mesmas, lembrando que a equipa está preparada para jogar noutro sistema táctico (4x3x3) e que possui, no plantel, jogadores "como o Vandinho, o Frechaut ou o Stélvio, que o conhecem bem". "Será a diferença entre jogar num esquema de 2+1 para passar a jogar em 1+2" - abdicar de dois trincos e passar a actuar apenas com um -, precisou o técnico, confiante no desempenho da equipa e na disponibilidade dos jogadores para interpretarem um modelo de jogo que, não escondeu, "fez sucesso num passado não muito longínquo".



O regresso das lesões

Há cerca de um mês, O JOGO noticiou um facto inédito na presente época: pela primeira vez, não havia jogadores lesionados, enquadrando nessa lógica o facto de Bruno Tiago estar em fase final de recuperação de uma intervenção cirúrgica. No fim-de-semana seguinte, esse cenário terminou com a lesão grave sofrida por Jorginho, e, desde então, o fluxo em direcção ao departamento médico reacendeu-se. João Tomás, Paulo Santos, Madrid, César Peixoto e agora Wender passaram a ser os "clientes", no regresso da praga de lesões. Wender, com suspeitas de um estiramento na coxa direita, faz amanhã uma ressonância magnética.



Estreia de Breno

Manuel Machado provocou mais uma estreia. Desta vez foi o central Breno a figurar nos eleitos, numa lista que regista também o regresso de Stélvio Cruz. Na base de tudo isto, o facto de o número de indisponíveis se ter elevado para seis com a lesão de Wender.

Paulo Santos de fora

Com a titularidade entregue a Kieszek, Machado fez alterar o guarda-redes suplente para o jogo com o Leixões, deixando Paulo Santos de fora e fazendo regressar Dani Mallo. Apesar de o ex-titular ter repetido queixas, a sua ausência deve-se a opção técnica.

Estágio em local secreto

A comitiva leixonense, composta por 25 elementos do plantel, abandonou ontem, ao final da manhã, Melgaço, após três dias de estágio, com destino ao Litoral - o local exacto foi mantido em segredo -, onde ficará concentrada até à partida para Braga.


INQUÉRITO ONLINE
REALIZADO NOS DIAS 28 E 29 DE MARÇO

O fluxo de resultados positivos que o Braga arrancou depois do jogo na Luz fez renascer a expectativa sobre a sua capacidade para lutar por um lugar nas competições europeias. Caso a equipa de Manuel Machado vença hoje o Leixões, a maioria dos participantes no inquérito online de O JOGO acredita num cenário que passe pela Europa.

P | Caso vença o Leixões, o Braga ainda tem condições para discutir o quarto lugar com Setúbal e Sporting?

SIM - 60%

NÃO - 40%

Nº de participantes: 726


O JOGO

[JotaCC]

Manuel Machado: «Margem de erro mantém-se»
TÉCNICO DIZ QUE CONTINUA A TOLERÂNCIA ZERO
         
De regresso aos lugares europeus, o Sp. Braga tem uma nova qualificação na forja. Manuel Machado sabe que o momento é francamente melhor – na sexta-feira o Marítimo ficou mais distante ao perder em Guimarães –, mas recusa alimentar qualquer cenário de facilidades.

"A margem de erro a zero mantém-se. Nos últimos 2 jogos conquistámos 6 pontos, mas a conjuntura da classificação não se alterou em nada", sublinhou, assumindo-se satisfeito com os progressos que estão à vista: "A equipa respira melhor e está mais consistente. Entre Novembro e Dezembro tivemos um ciclo interessante e depois, de Janeiro a Fevereiro, enfrentámos um conjunto de empates."

RECORD

[JotaCC]

Manuel Machado, treinador do Sporting de Braga, mantém `tolerância zero` para o jogo frente ao Leixões     

Depois de uma série de bons resultados, Sporting de Braga defronta amanhã o Leixões em jogo da 24.ª jornada da Liga Bwin.

Uma partida que coloca frente a frente duas equipas a necessitarem de pontos, embora que por situações diferentes, e que Manuel Machado continua a considerar de `tolerância zero`.


Para ultrapassar os leixonenses, o Manuel Machado não vai poder dispôr de Wender nem César Peixoto, que continuam lesionados, mas quer contar com o público de Braga.

A partida entre o Sporting de Braga e o Leixões está agendada para as cinco da tarde, no Estádio AXA.


ANTENA MINHO

[JotaCC]

  Sp. Braga e Leixões não desarmam     

O embate entre Sporting de Braga (venceu ontem a Naval na Figueira) e Leixões (goleou em casa o Penafiel), aprazado para próximo fim-de-semana, promete ser escaldante.
As duas equipas, que ontem bateram os seus adversários, lutam pelo segundo lugar, que dá acesso à fase final da competição. Os leixonenses somam 65 pontos, e os bracarenses 62, mas os minhotos, que na próxima semana recebem o Leixões, têm menos um jogo. O destaque da ronda de ontem vai para a derrota sofrida pelo líder FC Porto, em casa, com o Rio Ave, oitavo da geral.


ABC sentiu dificuldades para vencer ISAVE      

O ABC, bicampeão nacional de andebol, venceu,o ISAVE, no Flávio Sá Leite, por 30-28.
As previsões apontavam para uma vitória tranquila do primeiro classificado da fase regular diante do último apurado, mas os estudantes da Póvoa de Lanhoso provaram que nenhum jogo se ganha antecipadamente. O ISAVE esteve quase sempre na frente do marcador e só claudicou nos últimos 15 minutos, altura em que os amarelos de Braga, impulsionados pelo público e com José Costa e Luís Bogas endiabrados, e aproveitando ainda uma notória quebra física dos forasteiros, deram a volta ao texto.


MAIS ACTUAL

[JotaCC]

Sp. Braga-Leixões, 0-0 (crónica)

   

Embalados por duas vitórias consecutivas, que levaram a equipa ao sexto lugar, os adeptos do Sp. Braga compuseram o Municipal Axa e fizeram por empurrar a equipa para a frente. Quase 22 mil espectadores. Que mereciam seguramente bem melhor.

Mereciam mais velocidade, mereciam mais imaginação, mereciam mais pujança, mereciam mais suor. Estranhamente apática, a equipa até dominou o jogo, até criou melhores oportunidades de golo, mas mesmo assim não fez por tornar o empate injusto.

A primeira parte deve ter sido mesmo do pior que se viu na BWIN Liga esta época. Um disparate de passes errados, poucas jogadas de entendimento, pouca velocidade pelos flancos, muitas faltas, enfim, um futebol mau de mais. Dos dois lados, aliás.

Ao intervalo sobravam três ou quatro remates dignos desse nome, mas nenhuma ocasião de golo. O que justifica que não se gastem mais linhas. Na segunda parte, aí sim, o jogo melhorou. Ou pelo menos ganhou emoção. Sobretudo à custa do Sp. Braga.

Mais Sp. Braga, algum Leixões

Com a perda de César Peixoto e Wender por lesão, o treinador apostou no reforço do meio-campo de combate com Contreras, Brum e Vandinho, o que foi uma opção errada. Na segunda parte apostou em Linz no lugar de Vandinho e desceu Jaílson no terreno.

Ora a mudança correu bem. Jaílson trouxe criatividade à construção de jogo e juntou os sectores. Embalado por um Matheus a subir de rendimento, o Sp. Braga ainda passou por uns minutos iniciais de domínio adversário, mas depois foi por fim bem melhor.

Ganhou coragem e criou três ou quatro boas ocasiões de golo. Jaílson, primeiro, Zé Manuel, depois, e Rodriguez, no fim, desperdiçaram oportunidades flagrantes de marcar. O Sp. Braga não pode, porém, queixar-se da sorte. Mesmo no último minuto, Vieirinha isolou-se, passou por Kieszek e só Paulo Jorge impediu o golo em cima da linha de baliza.

A crónica não pode terminar sem uma palavra para Pedro Henriques. Ficam dúvidas numa queda de Matheus dentro da área do Leixões já sobre o fim, mas sobretudo houve demasiados erros, demasiados equívocos, que com o tempo se tornaram numa perda de controlo sobre o jogo e os jogadores.


Sp. Braga-Leixões, 0-0 (destaques)

Nuno Silva, irrepreensível
Uma exibição praticamente irrepreensível do leixonense, que regressou ao centro da defesa depois de ter sido lateral-direito frente ao F.C. Porto. Ainda que tenha tido menos trabalho do que provavelmente esperaria, a verdade é que esteve sempre muito certo nos cortes e concentrado na ocupação dos espaços. Não se deu pela falta de Élvis.

Jaílson, alimentou a esperança
O brasileiro foi surpreedentemente titular no centro do ataque, em detrimento de Linz. Não fez esquecer o austríaco, mas trabalhou bem. Sobretudo quando o treinador apostou mesmo em Linz e desceu ligeiramente Jaílson no terreno. Pelo meio ainda esteve na melhor ocasião de golo, mas o remate de primeira saiu um pouco por cima da barra.

Matheus, um pouco de imaginação
Nem sempre as coisas lhe saíram bem, mas teve o mérito de ser o único jogador que conseguiu transmitir alguma criatividade ao jogo do Sp. Braga. Numa tarde em que Machado apostou num meio-campo só de combate (Brum, Contreras e Vandinho), o extremo deu imaginação ao futebol. Por duas vezes criou muito perigo pelas laterais.

João Pereira, pelo menos deu velocidade
O lateral do Sp. Braga é sempre um candidato a estar entre os melhores em campo. Parece jogar numa velocidade diferente dos companheiros, pelo que mesmo quando está menos inspirado acaba por destacar-se. Esta tarde não foi diferente. Deu velocidade ao flanco direito e jogou com os olhos na linha de fundo. Pelo menos animou o jogo.


Sp. Braga-Leixões, 0-0 (ficha)

Empate entre o Sp. Braga e o Leixões, este domingo no Estádio Axa. Um nulo que castiga mais a equipa da casa que, desta forma, falhou a aproximação aos cinco primeiros classificados.

Apesar do nulo final, houve muitas e boas oportunidades de golo para ambas as equipas e o espectáculo foi razoável.

Com este empate, o Sp. Braga mantém o sexto lugar, com 34 pontos, e fica à espera do que farão o Belenenses e o Boavista. O Leixões passa a somar 22 pontos.


Machado diz que Braga podia ser segundo, Pinto garante que Leixões fica



Manuel Machado e António Pinto apareceram na sala de imprensa, no final do empate sem golos em Braga, naturalmente com estados de espírito opostos. O primeiro não deixou ainda de criticar duramente o árbitro Pedro Henriques:

Manuel Machado, treinador do Sp. Braga:
«O resultado premeia o Leixões, que veio jogar para conquistar um ponto. Faltou-nos um pouco de sorte e de eficácia para ganharmos este jogo. Frente a um adversário que joga muito fechado atrás, não é fácil criar oportunidades de golo. Quando não se aproveitam as três ou quatro que se criam, é impossível ganhar. Com isto perdemos dois pontos importantíssimos para nós. Não posso deixar de falar do árbitro, que é muito categorizado e que tem um critério larguíssimo, mas que em alguns momentos nos confunde. Há duas grandes penalidades que ficaram por marcar, sobre o Rodriguez e sobre o Matheus, e já com o V. Guimarães tinha ficado por assinalar um penalty. Começam a ser muitos prejuízos acumulados e num jogo tão fechado se calhar um penalty significava três pontos. No meio de todos estes erros, acabámos por estar lutar pelo sexto lugar quando podíamos estar a lutar pelo segundo ou terceiro».

António Pinto, treinador do Leixões:
«Não era isto que queríamos, queríamos ganhar. Na primeira parte tentámos jogar com a ansiedade do Sp. Braga, para depois matarmos o jogo na segunda parte. Tivemos as nossas ocasiões para marcar, é verdade que sentimos alguns problemas, mas mesmo assim acho que foram suficientes para podermos ganhar. Não foi por acaso que fizemos este jogo, mas sim pelo trabalho que desenvolvemos durante toda a semana. A resposta que demos hoje e a que demos com o F.C. Porto dão-nos a garantia que vamos conseguir a manutenção. Por que é que nos últimos minutos me sentei no banco? Estava muito ansioso. A parte final foi muito intensa, sofri muito e preferi sentar-me».

Castanheira e o regresso a Braga: «Foi muito, muito especial»

Castanheira, jogador do Leixões emprestado pelo Sp. Braga, em declarações no final do empate em Braga (0-0), que marcou também o primeiro regresso do esquerdino ao estádio onde jogou durante muitos anos:

«Sem dúvida que é especial jogar em Braga. Foi muito, muito especial. Foram doze anos nesta casa, cresci aqui, fiz-me homem aqui e foi a primeira vez que defrontei o Sp. Braga como adversário. Foi estranho estar do outro lado. Senti um arrepio na espinha quando fui substituído e vi o estádio todo a aplaudir-me. Acho que foi o reconhecimento pelo anos que passei nesta casa. Quanto ao jogo, penso que o resultado é justo. O Sp. Braga teve mais caudal ofensivo, nos preparámo-nos para isso e para jogar em contra-ataque, e mesmo sem serem muitas, tivemos as melhores hipóteses de fazer golo».


MAIS FUTEBOL

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Sp. Braga empata com o Leixões

O Sporting de Braga e o Leixões empataram este domingo 0-0, em encontro da 24 jornada da Liga portuguesa de futebol, disputado
em Braga.
Depois dos triunfos frente ao Nacional e Naval, o Sporting de Braga procurava domingo o terceiro triunfo consecutivo no campeonato para poder cimentar a sua posição europeia, mas foi impedido de o conseguir pelo "aflito" Leixões, que, com o ponto conquistado, se distanciou um pouco mais do Paços de Ferreira, que joga hoje na Luz. 

A ineficácia ofensiva dos "arsenalistas" acaba, também, por justificar este nulo. Sem poder contar com Wender e César Peixoto, o técnico apostou em Vandinho e Matheus para os seus lugares e se o segundo ainda correspondeu, o primeiro esteve longe de o conseguir e ao intervalo foi substituído por
Linz.

Com um sistema defensivo bem montado e a jogar de igual para igual com o Sporting de Braga, o Leixões soube, sempre, tapar todos os caminhos para a sua baliza, com os "arsenalistas" a sentirem grandes dificuldades do meio-campo
para a frente.

    Jogo no Estádio Municipal de Braga.


    Equipas: 

    Sporting de Braga: Kieszek, João Pereira, Rodriguez, Paulo Jorge, Carlos Fernandes, Pablo Contreras (Stélvio, 79), Roberto Brum (Frechaut, 61), Vandinho (Linz, 46), Zé Manel, Jaílson e Matheus.

    (Suplentes: Dani, Philco, Frechaut, Miguelito, Breno, Linz e Stévio).

    - Leixões: Beto, Filipe Oliveira, Joel, Nuno Amaro, Nuno Silva, Bruno China, Hugo Morais, Jaime (Paulo Machado, 56), Jorge Gonçalves (Vieirinha, 67), Roberto e Castanheira (Pedro Cervantes, 75).

    (Suplentes: Jorge Batista, Nuno Diogo, Paulo Machado, Pedro Cervantes,
Diogo Valente, João Moreira e Vieirinha).


    Árbitro: Pedro Henriques (Lisboa).

    Acção disciplinar: cartão amarelo para Nuno Silva (32), João Pereira (37), Bruno China (63), Paulo Jorge (66), Nuno Amaro (87) e Pedro Cervantes (94).

    Assistência: 21.872 espectadores.

RTP

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Leixões empata em Braga

O Leixões foi esta tarde empatar ao campo do Sp.Braga (0-0), tendo desse modo conquistado um importante ponto na luta pela manutenção, enquanto os «arsenalistas» podem ser ultrapassados pelo Belenenses, se a equipa de Belém vencer o FC Porto.

Depois de uma primeira parte sem grandes oportunidades de golo, o jogo acabou de modo frenético e onde tanto o Sp.Braga como o Leixões podiam ter chegado ao golo, só que estiveram infelizes na finalização e a partida não sofreu alterações no resultado final.

Estádio Municipal de Braga

Árbitro: Pedro Henriques (Lisboa)

SP. BRAGA – Kieszek; João Pereira, Rodriguez, Paulo Jorge, Carlos Fernandes, Pablo Contreras (Stélvio, 79 m), Roberto Brum (Frechaut, 61 m), Vandinho (Linz, 46 m), José Manuel, Jaílson e Matheus.

LEIXÕES – Beto; Filipe Oliveira, Joel, Nuno Amaro, Nuno Silva, Bruno China, Hugo Morais, Jaime (Paulo Machado, 56 m), Jorge Gonçalves (Vieirinha, 67 m), Roberto e Castanheira (Pedro Cervantes, 75 m).

Cartão amarelo a Nuno Silva, João Pereira, Bruno China, Paulo Jorge, Nuno Amaro e Pedro Cervantes.

A BOLA

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Tanto desperdício podia dar empate      

Um eficaz sistema defensivo permitiu hoje ao Leixões somar um importante ponto (0-0) no estádio do Braga e evitou que os "arsenalistas" somassem o terceiro triunfo consecutivo na Liga de futebol. Depois dos triunfos frente ao Nacional e Naval, o Sporting de Braga procurava hoje o terceiro triunfo consecutivo no campeonato para poder cimentar a sua posição europeia, mas foi impedido de o conseguir pelo "aflito" Leixões, que, com o ponto conquistado, se distanciou um pouco mais do Paços de Ferreira, que joga hoje na Luz.
A ineficácia ofensiva dos "arsenalistas" acaba, também, por justificar este nulo. Sem poder contar com Wender e César Peixoto, o técnico apostou em Vandinho e Matheus para os seus lugares e se o segundo ainda correspondeu, o primeiro esteve longe de o conseguir e ao intervalo foi substituído por Linz.  Com um sistema defensivo bem montado e a jogar de igual para igual com o Sporting de Braga, o Leixões soube, sempre, tapar todos os caminhos para a sua baliza, com os "arsenalistas" a sentirem grandes dificuldades do meio-campo para a frente. Apesar de ter estado mais forte durante os primeiros 15 minutos, o Braga não conseguiu incomodar minimamente o guarda-redes Beto, pelo que, aos poucos, a equipa de Matosinhos começou a estender-se mais no terreno, sendo mesmo quem primeiro esteve perto do golo. Aos 21 minutos, o ax-arsenalista Jaime lançou Jorge Gonçalves, que corria isolado, mas foi desarmado com um toque subtil de Carlos Fernandes, quando se preparava para fazer o golo. A partir daqui a equipa de Matosinhos jogou de igual para igual com os "arsenalistas", que mostravam algumas fragilidades ofensivas, pelo que só aos 41 minutos estiveram próximos do golo, quando Filipe Oliveira, quase em cima da linha de baliza, evitou que um passe de Matheus fosse concretizado em golo por Zé Manel. Descontente com o rendimento ofensivo da sua equipa, Manuel Machado alargou a sua frente de ataque, com a entrada de Linz (46) para o lugar de Vandinho, mas a verdade é que pouco mudou na equipa. Mesmo assim, aos 48 minutos, o austríaco serviu Jaílson, que, em frente à baliza, não acertou na bola. O Leixões, que fez um jogo agradável em Braga, começou também a pensar em vencer e, aos 63 minutos, após um deslize de Kieszek, Jorge Gonçalves esteve muito perto de marcar. Galvanizado com o lance, o técnico António Pinto começou a "lançar" na equipa jogadores como Paulo Machado e Vieirinha e a equipa "cresceu" muito em termos ofensivos.  Aos 70 minutos, após cruzamento de Carlos Fernandes, Jaílson, na área, atirou para a pedreira e, aos 77, foi Joel a evitar que Linz marcasse.  A partir daqui, e com Pedro Cervantes também na equipa, o Leixões assumiu mais as despesas ofensivas e deu mais trabalho à defesa "arsenalista", mas também não conseguiu marca.  Aos 87 minutos, num lance na área leixonense, Nuno Silva, em cima da linha, evitou que a bola entrasse e, aos 90, foi Matheus a oferecer o golo de bandeja a Zé Manel, só que o remate deste saiu ao lado.  No minuto seguinte a situação inverteu-se e foi o "capitão" Paulo Jorge, com o guarda-redes Kieszek fora da baliza, a evitar que Paulo Machado desse o triunfo ao Leixões.

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