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Justo elogio a Carvalhal e ao V.Setúbal, mas...

Started by Olho Vivo, 19 de February de 2008, 14:10

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Olho Vivo

O jornal A BOLA publica hoje um artigo elogiando a carreira do V.Setúbal e o trabalho de Carlos Carvalhal, claramente merecedores dos maiores encómios:

TRIUNFO EM BRAGA ESCONJURA FANTASMAS E MOSTRA QUE A COMPETÊNCIA PODE CASAR COM BONS RESULTADOS

Os 10 segredos do sucesso

Por Jorge Pessoa e Silva

O Vitória insiste em ser um bom exemplo na Liga. Está a provar que é possível fazer um trabalho competente com poucos recursos. Uma viagem a uma boa época: o Vitória está na final da Taça da Liga, depois de tirar Sp. Braga e Benfica do caminho e ter vencido ao Sporting na fase de grupos; está nos quartos-de-final da Taça de Portugal e anda pela zona de acesso à Europa. Afinal, qual o segredo?

Política de contratações

O segredo de uma boa época começou na política de contratações, em vários casos buscando jogadores emprestados. Matheus foi o melhor marcador até ser chamado de volta ao Braga; Eduardo um dos mais seguros guarda-redes da Liga; Cláudio Pitbull está a fazer a melhor época em Portugal; Robson estreou-se na Liga e é um central de enorme segurança; Elias uma peça fulcral no meio-campo; Edinho não era titular, mas marcava muitos golos. E há ainda jovens como Bruno Gama (azar das lesões) e Bruno Severino, com uma palavra a dizer.

Gerir com rigor

O orçamento da SAD do Vitória é de três milhões de euros, mas apenas dois milhões para vencimentos da equipa de futebol e equipa técnica. Um orçamento apertado, gerido com rigor e que obrigou a escolhas criteriosas e alguma imaginação. Se houvesse um campeonato em que se dividissem os euros gastos pelos pontos ganhos, o Vitória seria campeão.

Responsabilidade, por objectivos

Com um orçamento realista, a SAD apostou na política da produtividade. Assim, por terem conseguido mais do que 22 pontos na primeira volta, jogadores e treinadores receberam um bónus de quatro mil euros. Os objectivos são também bem vincados em termos desportivos. Realistas na Liga (manutenção tranquila), mais ambiciosos nas taças (lutar pela final). Até agora, cem por cento de sucesso.

Competência de Carvalhal

Além de ter sido decisivo na escolha do plantel, Carvalhal depressa encontrou o melhor modelo de jogo para os intérpretes que tinha. E a equipa do Vitória joga bom futebol. Ganha por mérito, pela qualidade, pela atitude. Os mecanismos estão assimilados. Matheus e Edinho, que tinham mais de 50 por cento dos golos, saíram e os sadinos não deixam de jogar bem e ganhar.

Estabilidade directiva

Depois de um ano de crise, que diferença para uma época em que os compromissos, com maior ou menor dificuldade pontual, são cumpridos. O presidente Carlos Costa, goste-se ou não do seu feitio, tem tido resultados no Vitória. E junto do balneário, é importante ter alguém como o administrador Ronald Inácio, que ajude a agilizar processos e seja um rosto da tranquilidade e segurança directiva.

União de grupo

Longe parecem os tempos em que Carlos Cardoso até tinha receio de fazer treinos de conjunto, não fosse ao mínimo toque explodir uma mina. Mas isso foi na última época. Hoje tudo é diferente. Os que chegaram adaptaram-se bem, a entreajuda em campo tem permitido bons resultados.

Resistir ao revés

O V. Setúbal começou bem a Liga. Mas com o desgaste de estar em três frentes e não ter um plantel vasto, muitos vaticinaram que a equipa cairia a pique. E esses pareciam ter razão: o Vitória perdeu dois jogos seguidos em casa, na Liga, com V. Guimarães e Naval. E tinha empatado, pelo meio, em Matosinhos, na Choupana e em casa com o Benfica. A tranquilidade começou no comando de Carvalhal e no último domingo os jogadores deram uma boa resposta ao vencerem em Braga.

Bom trabalho físico

Por estar em três frentes (Liga, Taça da Liga e Taça de Portugal), a equipa — tem apenas 21 jogadores — tem sido submetida a um enorme desgaste competitivo. Só em Janeiro disputou sete jogos de elevado grau de dificuldade. A gestão física tem sido bem sucedida, sem quebras de rendimento. Carvalhal tem obra publicada sobre a matéria de recuperação de jogadores. E a prática mostra o acerto de tudo quanto escreveu no papel.

Puxar pela cidade

Setúbal é uma cidade que gosta de futebol e sente orgulho no seu Vitória. E, embora haja espaço para aumentar, o entusiasmo dos vitorianos está a crescer de novo. Mais gente que começa a ir aos jogos, mais adeptos nos treinos, mais discussões apaixonadas. Um bom exemplo é a mobilização para a final da Taça da Liga, que se vai disputar no Algarve a 22 de Março. Se a Liga aceitar o pedido do Vitória para que o jogo se inicie, o mais tardar, até às 18 horas, haverá gente para encher três comboios. Mais os muitos adeptos que se farão à estrada. As romarias vitorianas estão de volta.

Perspectivas de futuro

Para ter sucesso, um clube precisa de ter passado e futuro. Ora o Vitória tem um passado que o coloca ao nível dos grandes emblemas nacionais. E já tem um modelo de futuro — goste-se ou não — se não sofrer mais percalços o dossier do estádio novo e da urbanização do Vale da Rosa. Em última análise, terá sempre o futuro que os vitorianos quiserem.



SERENIDADE E BOM SENSO

Comandante Carvalhal

Carlos Carvalhal é um dos grandes vencedores desta época. Não só pelo feliz trabalho de casting para a sua equipa, como pela maneira como conseguiu implementar as suas ideias. Regra geral, nunca sentiu necessidade de se colocar em bicos de pés, nem de se vitimizar. Percebeu que o melhor era deixar que os resultados falassem por si. E o seu historial mostra que quando faz um trabalho do princípio ao fim da época consegue ter bons resultados. Mesmo que tenha sido modesto o seu primeiro ano de Belenenses, fez duas grandes épocas no Leixões (onde subiu à Liga de Honra e foi a uma final da Taça de Portugal) e em Setúbal também já tinha sido feliz quando subiu à Liga.

Tem a seu lado um vitoriano bacteriologicamente puro, um técnico que alguns dizem ser da velha guarda mas com quem se entende bem: Carlos Cardoso. Rifa é o fiel escudeiro de anos. Luís Martins comanda o treino físico e Conhé o dos guarda-redes. Além do mais, tem uma relação de empatia como o presidente Carlos Costa, que tem anos. O que ajuda muito.

in A BOLA


Mas porque tenho memória, recordo-me de como a imprensa e, em particular, o jornal A BOLA fizeram a vida negra a Carvalhal aquando da sua estada à frente do nosso clube, sendo porventura decisivos para o clima crispado que sempre se viveu na altura entre técnico e (pelo menos parte da) massa adepta...

http://www.superbraga.com/forum/index.php?topic=1120.0


Definitivamente, temos um problema na relação com os media...

lininho

é o bem que tem poder analisar, da forma como se quer, e ou, precisa ou ecomendada.
assim, nesta altura, como convém, o Carvalhal é o maior como contraponto à má carreira do SC Braga.
Ora sendo esta a conjuntura actual, ou pelo menos assim vista por eles... temos que nos sujeitar a que este tipo de escrita continue a fazer escola em Portugal.
Mas lá está, faz falta o josé veiga.

ps. direi sempre que fui a favor da vinda do Carvalhal para Braga e contra a sua saída, pelo menos da forma como proporcionou.
zé: futuro capitão. 8-)

Victor Fernandes

MAIS DO QUE MERECIDO...sem dúvida um EXCELENTE trabalho, este que o Carvalhal está a fazer em Setubal e por mim ainda hoje seria o treinador do SCB, como também um outro, que tem feito também ele um excelente trabalho no seu clube, de seu nome: Carlos Garcia, que está na luta por um lugar na próxima época - BwinLiga (actualmente no 2º lugar da liga Vitalis), isto após cerca de 20/25 anos de ausência da 1ª divisão, por parte do Vizela!
http://img521.imageshack.u

JotaCC

#3
Para completar a ideia do Pedro, hoje no publico:

Seia anos depois Carlos Carvalhal voltou a enfurecer os adeptos bracarenses


Técnico do Vitória está
a recuperar em Setúbal
a boa imagem que deixou
ao serviço do Leixões e que lhe valeu uma inédita final da Taça de Portugal

Carlos Augusto Soares da Costa Faria Carvalhal
Idade 42 (4-12-1965)
Naturalidade Braga
Nacionalidade Portuguesa
Clubes anteriores Sp. Espinho, D. Aves, Leixões, Belenenses, Sp. Braga e Beira-Mar
a Há sensivelmente seis anos (21 de Fevereiro de 2002), um jovem treinador, de 36 anos, fazia história em Braga ao colocar uma equipa do terceiro escalão futebolístico nacional na final da Taça de Portugal. Carlos Carvalhal alcançava prematuramente o pico da sua carreira técnica, ao serviço do Leixões, que jogava então na Zona Norte da II Divisão B. O técnico escandalizou com a eliminação (3-1) os adeptos minhotos no Estádio 1.º de Maio, tal como ontem os enfureceu no novo Axa, depois da derrota frente ao Vitória de Setúbal (3-2).
A final do Jamor deu um impulso definitivo na ainda imberbe carreira deste antigo defesa (Sp. Braga, FC Porto, Beira-Mar, Chaves e Sp. Espinho), licenciado em Desporto e Educação pela Universidade do Porto. Abriram-se outros projectos, encabeçados pelo Vitória de Setúbal, na época 2003-04, que regressaria no final desse ano desportivo ao convívio dos "grandes" pela mão do jovem técnico. Encerrava-se também aqui um ciclo de relativo sucesso desportivo de Carvalhal, mas não a sua ascensão.
Seguiram-se projectos com outras ambições. Primeiro o Belenenses, entre 2004 e 2006, depois o Sp. Braga, na última temporada. Os resultados não acompanharam a carreira, que foi interrompida abruptamente no início de 2007. Quatro meses após depois ter assumido o banco bracarense, motivos "pessoais e familiares" levaram ao divórcio, surpreendendo poucos meses depois a sua contratação efémera pelo Beira-Mar: sairia em Janeiro, depois da chegada de investidores espanhóis a Aveiro.
A travessia do deserto acabou por ser curta e, em Maio, voltaria a cruzar-se com o Vitória, num timing perfeito para o clube e o treinador. Com um orçamento reduzidíssimo, Carvalhal está perto de alcançar o objectivo máximo do emblema sadino na Liga: a manutenção. Voltou a fazer história ao alcançar a final da primeira edição da Taça da Liga e está nos quartos-de-final da Taça de Portugal, onde eliminou recentemente o Vitória de Guimarães de Manuel Cajuda... que treinava o Sp. Braga na noite mais feliz de Carvalhal, há seis anos.


so que hoje é bestial amanha é besta...

Kilo

#4
Quote from: lininho on 19 de February de 2008, 14:57
ps. direi sempre que fui a favor da vinda do Carvalhal para Braga e contra a sua saída, pelo menos da forma como proporcionou.


Com jogadores doutra "laia" e com alguma paciência por parte das pessoas, o barco tinha chegado a bom porto...

Tenho realmente pena que não tenha vingado em Braga! O trabalho não estava a ser assim tão mau, nem pouco mais ou menos...

Jogadores novos, fase de transição e alguma desconfiança e pressão provocada pelo "fantasma" de Jesualdo minaram o potencial trabalho que poderia desenvolver em Braga...

Quanto aos jornaleiros, mais do mesmo! Já nos habituaram a "trabalhar" conforme a sardinha que está na brasa e assim vai continuar a ser por muito tempo... :-\


Ah, lembrei-me agora duma entrevista que Carvalhal concedeu antes da última época começar, ao correio do minho, onde referia que os maiores inimigos seriam as pressões externas (imprensa)  e para os adeptos não se deixarem levar nessa onda! Dexaram, e vemos agora onde isso nos colocou! Ele já estava muito ciente do que o esperava... :-\

Manuel Pereira

#5
Nós temos uma imprensa imediatista, circunstancial e oportunista.
Vai apanhando os pormenores que consegue para provar a sua razão.
Constroem  primeiro a teoria que lhes convém e só depois é que partem à "cata de circunstancias e factos" para provarem que o que dizem está certo
É uma imprensa que não aprofunda coisa nenhuma, não tenta perceber a realidade escreve aquilo que julga que o "dono" quer que escreva. É uma tristeza. 
... Enfim se não tivermos todo o cuidado (espírito crítico), sujam-nos as mãos e a cabeça.

Saudações braguistas
 

tony21


  No jornal O Jogo vem uma longa entrevista com Carvalhal onde ele não esconde a vontade de regressar um dia ao SEU CLUBE DE SEMPRE; felicidades Carvalhal para a final de sábado, pois sei que és um grande braguista.

F_BAPTISTA

 Tudo bem, Carvalhal jeitoso e por aí fora, mas não se esqueçam do Rifa, que estava com ele na Apúlia a combinar que jogadores ia comprar, em Julho passado.
Eu sempre fui um indisfarçável admirador do Rifa, é verdade, mas não é pela emoção que acho que falta também uma palavra de apreço para esse grande adjunto. A minha vénia ao Rifa também.
Felisberto Baptista
Cheio de sangue braguista

O meu dia-a-dia é um asterisco no

fjmp_scb


Exvelente trabalho. Anda a ajudar imenço o Setúbal...que mesmo sem Edinho e Matheus...estão em grande.
[url="http://img246.imageshack.us/img246/3130/scbucm9.png"]http://img246.imageshack.us/img246/3130/scbucm9.png[/url]

El_Gavion

Quote from: F_BAPTISTA on 20 de March de 2008, 18:31
Tudo bem, Carvalhal jeitoso e por aí fora, mas não se esqueçam do Rifa, que estava com ele na Apúlia a combinar que jogadores ia comprar, em Julho passado.
Eu sempre fui um indisfarçável admirador do Rifa, é verdade, mas não é pela emoção que acho que falta também uma palavra de apreço para esse grande adjunto. A minha vénia ao Rifa também.

Vai dar tanga ao *****...sempre foste contra o Rifa!!Basta ver as tuas mensagens de há um ano,mais ou menos!!Este é outro SD Braga!!
SC BRAGA: QUEM NÃO SENTE,NÃO ENTENDE!!

JotaCC

Já que estamos numa de elogiar e eu sei que este topico é para o Carvalhal mas só queria lembrar o excelente trabalho do Garcia no Vizela a lutar pela subida ex equipa tecnica a dar cartas noutros clubes.

F_BAPTISTA

#11
Quote from: El_Gavion on 20 de March de 2008, 23:48
Quote from: F_BAPTISTA on 20 de March de 2008, 18:31
Tudo bem, Carvalhal jeitoso e por aí fora, mas não se esqueçam do Rifa, que estava com ele na Apúlia a combinar que jogadores ia comprar, em Julho passado.
Eu sempre fui um indisfarçável admirador do Rifa, é verdade, mas não é pela emoção que acho que falta também uma palavra de apreço para esse grande adjunto. A minha vénia ao Rifa também.

Vai dar tanga ao *****...sempre foste contra o Rifa!!Basta ver as tuas mensagens de há um ano,mais ou menos!!Este é outro SD Braga!!

O meu amigo não vai à bola comigo, saberá Deus por quê, já desde o início das minhas intervenções, há largos meses. Ao contrário de outros, como o Sr. Nandes, que já comigo teve impecável postura.
Mas não vou julgar o meu amigo por um ou outro comentário efusivo, pois decerto tem o seu valor e a sua democracia mental também.
Mais afirmo que o Rifa é um senhor da minha predilecção. Mas em todas as histórias de amor há altos e baixos. O baixo da minha história com o Rifa já lá vai. Seria bonito de ver que o baixo da história do Felisberto Baptista com o Sr. Gavião também se começasse a vislumbrar.
Digo eu.

Sabe, Salomão, Rei de Israel, já no seu tempo rematou: "Guarda que comer, não guardes que fazer".
Felisberto Baptista
Cheio de sangue braguista

O meu dia-a-dia é um asterisco no