NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 17/02

[Olho Vivo]

DUELO COM OS SADINOS PODE SER A «PROVA DOS NOVE» PARA SE PERCEBER O QUE ESTÁ A FALHAR...

A hora da verdade

Por GERMANO ALMEIDA

Não há alternativas ou planos B: o Sp. Braga terá mesmo de vencer, esta tarde, o V. Setúbal se pretender sacudir a crise. O clube minhoto não ganha para a Liga desde a 13.ª jornada (já lá vão mais de dois meses) e Manuel Machado sabe que, diante de um adversário directo como é o V. Setúbal, um novo desaire colocaria o ambiente ainda mais pesado. Na hora da verdade, prevê-se o regresso a um esquema mais tradicional, com Wender a recuperar a titularidade.

Alta tensão em Braga. Depois de cinco jornadas sem vencer (o último triunfo foi em Paços, à 13.ª jornada, a 14 de Dezembro), a recuperação prometida por Manuel Machado ficou... interrompida.

O período de jejum de vitórias bracarenses ainda não ultrapassou os dois meses porque a 19 de Dezembro ocorreu o triunfo, na última jornada da fase de grupos da Taça UEFA, diante do Estrela Vermelha de Belgrado, por 2-0 — mas a recente derrota em Bremen, por 0-3, agravou ainda mais o estado de crise.

Para sacudir de vez os fantasmas, Manuel Machado aposta tudo num triunfo esta tarde, embora reconheça que será preciso «acabar com as falhas de concentração nas partes finais» (ver peça à parte).

Isto numa partida que terá como outro aliciante o facto de Carlos Carvalhal, antigo técnico dos bracarenses, estar à frente do conjunto sadino.

Na hora da verdade, perspectiva-se o regresso a um esquema mais tradicional, com Wender a recuperar a titularidade e um meio-campo conservador: Frechaut e Vandinho na contenção, Jorginho na criação.

Kieszek regressa à convocatória

Nas escolhas de Manuel Machado para o duelo desta tarde, há a destacar o regresso de Pawel Kieszek. O guarda-redes polaco não se sentava no banco desde a sétima jornada (a 8 de Outubro, com o Nacional, vitória por 1-0), mas foi chamado para ser a alternativa a Paulo Santos, que continuará a merecer a titularidade, apesar de atravessar um momento difícil.

João Tomás também está de regresso à convocatória, mas não constitui, para já, ameaça a Linz, a primeira escolha para a função de ponta-de-lança.

Paulo Jorge e César Peixoto, a cumprir castigo, e Bruno Tiago, que recupera de lesão, não entraram nas possíveis escolhas. Madrid, apesar de ter recuperado de lesão, voltou a não ser chamado.



MANUEL MACHADO PÕE O DEDO NA FERIDA

«Jogadores não podem perder a concentração»

Manuel Machado assume a enorme importância da partida desta tarde e aponta a necessidade de os seus jogadores manterem «toda a concentração», de modo a evitar mais deslizes nas partes finais.

— É obrigatório ganhar ao V. Setúbal?

— Essa obrigatoriedade ocorre em todos os jogos, não é só neste. O que este jogo tem de especial é que, do outro lado, estará um adversário directo, com o qual temos uma igualdade absoluta, o que faz com que a necessidade de ganhar seja, neste caso, ainda maior.

— O que é que tem falhado?

— No plano exibicional, o Braga tem estado num nível razoável. Mas há um conjunto de detalhes no plano individual e no que se refere à concentração que nos tem penalizado. Terá que haver mais concentração nas partes terminais das partidas e corrigir alguns erros no plano individual. Esse factor já nos terá retirado seis ou sete pontos.

— Tem insistido nesse aspecto, nos últimos treinos?

— Trabalha-se, essencialmente, o plano psicológico. Os jogadores terão que ter atenção durante todo o jogo, sem relaxar em fases determinantes, como os últimos minutos.

— Como espera que o público reaja à derrota de Bremen?

— Espero sempre que o público esteja com a equipa. O futebol hoje tem grandes equilíbrios, as equipas trabalham com condições logísticas muito iguais e o factor casa pode ser um factor que faz a diferença. Espero, por isso, que o público nos dê uma ajuda num jogo tão importante para nós.

— Paulo Santos vai continuar como titular?

— Se está convocado, poderá jogar, como qualquer outro...

— Como está a gerir o desgaste deste ciclo tão exigente?

— Depois de um ciclo de novo jogos num mês, em que a equipa deu uma boa resposta, vamos manter uma metodologia que passa por diminuir a intensidade e a quantidade de treinos quando há mais jogos.

— Carlos Carvalhal conhece bem o Sp. Braga. Isso preocupa-o?

— Hoje em dia, não há qualquer treinador que não conheça, com detalhe, os seus adversários...



QUINTA À NOITE

Bremen com TV

Já a pensar na recepção ao Werder Bremen, o encontro da segunda mão dos 1/16 avos de final da Taça UEFA foi agendado para as 21.30 horas da próxima quinta feira, dia 21. O motivo para esta mar-cação para uma hora tão tardia prende-se com a transmissão televisiva, já negociada, apesar da diferença que se registou no resultado na Alemanha. O conjunto orientado por Thomas Schaaf chega já depois de amanhã a Portugal. São esperados, no Minho, entre 1500 e 2000 adeptos alemães. Mesmo tendo perdido o primeiro jogo por 0-3, os bracarenses ainda não atiraram a toalha ao chão em mais uma caminhada na Taça UEFA.



(-) Necessidade de vencer pode gerar clima de tensão; a ausência de Paulo Jorge forçará o recuo de Contreras; o histórico recente dos jogos com o V. Setúbal não é animador: há três encontros que o Sp. Braga não bate os sadinos em casa!

(+) A qualidade do futebol praticado pelos minhotos tem sido positiva, apesar dos resultados frustrantes dos últimos dois meses; os regressos de Roberto Brum e João Tomás aos convocados alargam opções no meio-campo e na frente





in A BOLA

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Inverter a tradição e manter o sonho


Que alternativa tem uma equipa que não vence há dois meses e que chega ao fim-de-semana depois de uma jornada negra - dois penáltis falhados - nas competições europeias? A resposta só pode ser uma: vencer. Tal como numa selva, a luta pela sobrevivência tem picos, mas nunca pode ser descurada, e o Braga, no confronto de hoje, só pode aspirar à vitória. A razão é simples: somando ambos 25 pontos, Braga e Setúbal partilham também o objectivo de atingir a qualificação para as competições europeias, razão pela qual quem perder pontos compromete esse desiderato. Obrigado novamente a mexer na equipa por força da ausência - devido a castigo - de Paulo Jorge (a de César Peixoto não tem influência directa no onze), Manuel Machado deve, contudo, regressar ao esquema táctico que elegeu para a formação minhota (4x2x3x1), numa espécie de regresso ao passado que outro alcance não tem senão o de inverter a tradição de os sadinos conquistarem bons resultados em Braga. Do outro lado, Carvalhal quererá jogar com a tradição, ainda que esteja, por estes dias, numa posição bem mais confortável que Manuel Machado no que à continuidade no comando técnico da equipa diz respeito. Paralelamente, houve um esforço para conseguir levar mais pessoas ao estádio, na tal mais-valia a que o técnico minhoto aludiu ontem como peso adicional capaz de fazer reverter o jogo a favor dos minhotos.

Os sadinos que já foram arcebispos...

A partida desta tarde assinala o reencontro de vários vitorianos com o clube minhoto, a começar por Eduardo e Filipe Gonçalves, atletas cedidos por empréstimo ao clube sadino. De regresso a Braga estão igualmente Ricardo Chaves e Hugo, jogadores que já defenderam as cores arsenalistas, e os técnicos Carlos Carvalhal e Conhé, antigo guarda-redes dos minhotos. Esta temporada, os sadinos já venceram duas vezes o Braga e acreditam que poderão repetir o feito. Adalto, Bruno Gama e Ricardo Chaves treinaram durante a semana com algumas limitações, mas parecem estar aptos a... vencer.

Braga - Setúbal

Estádio AXA - 17h00

Árbitro

Elmano Santos [AF Madeira]

Assistentes

Sérgio Lacroix+ José Oliveira

Braga

Treinador Manuel Machado

1 |Paulo Santos GR

47 | João Pereira LD

16 | Contreras DC

2 | Rodriguez DC

13 | Carlos Fernandes LE

17 | Frechaut MD

88 | Vandinho MD

99 |Matheus AD

7 | Jorginho MO

15 | Wender AE

29 | Linz AV

31 | Kieszek GR

5 | Brum MD

89 |Stélvio MD

25 | Miguelito MO

18 | Zé Manel AD

20 | Jailson AV

9 | João Tomás AV

Em perigo de exclusão

Nada a assinalar

Excluídos

César Peixoto (duplo-amarelo) e Paulo Jorge (5º amarelo)

Setúbal

Treinador Carlos Carvalhal

77 | Eduardo GR

14 | Janício LD

15 | Auri DC

4 | Robson DC

17 | Jorginho LE

6 | Sandro MD

8 | Elias MD

16 | Ricardo Chaves MD

10 | Filipe Gonçalves MO

29 | Bruno Severino AV

87 | Cláudio Pitbull AV

12 | Marco Tábuas GR

3 | Hugo DC

11 | Bruno Ribeiro MD

30 | Kim Byung MO

7 | Bruno Gama AE

18 | Paulinho AD

19 | Leandro AV

Em risco de exclusão

Auri, Pitbull, Ricardo Chaves e Sandro, com quatro amarelos

Excluídos

Nada a assinalar


Bruno Gama às ordens

Bruno Gama apresentou algumas queixas na zona abdominal durante a semana, mas conseguiu recuperar a tempo de se integrar na convocatória. O jovem avançado deverá, contudo, iniciar a partida no banco de suplentes. Bruno Severino e Pitbull são os avançados.

Estratégia bem guardada

É muito pouco provável que Manuel Machado abandone a estratégia que elegeu como sua ao ingressar no Braga para o jogo de hoje à tarde. Contudo, o técnico fechou ontem as portas do treino e trabalhou em segredo a estratégia que quer ver hoje posta em prática.

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Kieszek foi convocado

O guarda-redes polaco Kieszek foi a principal novidade na convocatória ontem divulgada pelo técnico arsenalista, num grupo onde não entram Paulo Jorge nem César Peixoto, castigados, e onde não aparece ainda Madrid, que esta semana foi reintegrado.


HC Braga 4 - Juventude de Viana 5


Árbitros | Manuel Fernandes| António Santos

Local | Pavilhão das Goladas

HC Braga

Treinador Rui Teixeira

Pedro Santiago Gr

Serafim Moreira -

André Centeno 1

Gonçalo Favinha 1

Jorge Maceda 1

Helder Teixeira 1

Álvaro Pinto -

Juventude de Viana

Treinador Rui Neto

Gr Ricardo Silva

- Luís Filipe

- Paulo Almeida

4 Didi

- João Banza

1 Gonçalo Suissas

- Pedro Neto

Intervalo | 0-1

Cartões azuis (directos) | Serafim Moreira | Jorge Maceda | Luís Filipe

Marcador| 0-1 | 1-1 | 1-3 | 2-3 | 2-4 | 3-4 | 3-5 | 4-5


O JOGO

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CANDAL, 1 – SPORTING DE BRAGA, 2
TANTO DESPERDÍCIO DÁ CASTIGO SEVERO


O triunfo (2-1) do Braga castiga em demasia o Candal face às ocasiões criadas ao longo dos 90 minutos. Com o desaire averbado, os candalense perderam uma boa ocasião de se aproximarem dos lugares de acesso à Fase Final.

É verdade que os pupilos de Mário Henrique foram mais dinâmicos e usufruíram das melhores ocasiões ao longo do encontro, mas no futebol não é preciso jogar muito... é preciso marcar. E os «arsenalistas» foram mais eficazes.
Nas poucas incursões à área adversária apontaram dois tentos, suficientes para somar três preciosos pontos na luta por um lugar na Fase Final e afastar, praticamente, os candalenses dessa meta.
A equipa de Mário Henrique, que apostava tudo nesta partida – em caso de vitória encurtaria para três pontos a distância para o seu rival –, e assumiu, desde logo, as «despesas» do jogo.
No entanto, no melhor período candalense, e na primeira descida ao último reduto da casa com relativo perigo, os minhotos adiantaram-se no marcador. Daniel descaído da direita recebeu um passe milimétrico de João Peixoto, flectiu para a esquerda e, à saída do guarda-redes, rematou para o fundo das malhas.
O Candal não se deixou abater e continuou à procura da melhor direcção para a baliza bracarense, mas os seus homens mais adiantados estavam em tarde desinspirada e foram, sucessivamente, enjeitando ensejos para materializar o seu ascendente.
Na etapa complementar, o prémio acabaria por chegar quando logo no primeiro minuto Zé Pedro carregou, sem margem para dúvidas, Chico na área. Na conversão do castigo máximo Joni igualou.
O golo galvanizou a equipa de Gaia que continuou a ser a equipa mais expedita e a que mais perigo criou, mas quando tudo levava a crer que o empate seria o resultado final, os minhotos beneficiaram de um livre, cobrado por Philco. O guarda-redes Zé – até àquele momento seguro – defendeu para a frente mas encontrou na frente Zé Pedro que, involuntariamente, tocou de peito e fez a bola anichar-se no fundo da baliza. Um castigo demasiado penalizador para o Candal, com uma arbitragem aceitável.

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frase
Tenho de dar os parabéns aos jogadores porque tudo fizeram para conseguir um resultado que não este. Não fomos felizes nas inúmeras oportunidades que criámos

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Candal
Zé; Duarte, Tonel, João e Vítor; Wilson, Joni, Melo e Tiago Pinto (Gonçalo, aos 77 minutos); Chico e Fabinho (Bertinho, 87). Treinador: Mário Henrique

Sporting de Braga
Diego; Dani (Nuno, 65), Alex, Ruben e Zé Pedro; João Peixoto, Pizzi (Ruça, 87), Abdul e Baylón (Pedro, 74); Philco e Daniel. Treinador: António Caldas

Árbitro: Nuno Roque, de Coimbra, auxiliado por Mário Gonçalves e Ivo Fernandes. Jogo disputado no Complexo Desportivo Rei Ramiro, em Gaia, perante cerca 500 espectadores. Ao intervalo: 0-1. Marcadores: Daniel (39), Joni (47, de g.p.) e Zé Pedro (90+1). Cartões amarelos: Zé Pedro (46), João (60) e Vítor (90).

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NÃO MERECÍAMOS SER PENALIZADOS
COM DERROTA
O treinador Mário Henrique delegou no seu adjunto as declarações no final da partida. José Carlos começou por considerar o resultado injusto face à produção atacante e ocasiões que o Candal criou: "Não merecíamos ter sido tão penalizados. Fizemos um bom jogo e assumimos desde o início que queríamos vencer. No cômputo geral só posso dar os parabéns aos jogadores porque tudo fizeram para conseguir um resultado que não este. Não fomos felizes nas inúmeras oportunidades que criámos. O Braga, nas duas ocasiões que dispôs ao longo dos 90 minutos, marcou e ganhou". Apesar do desaire, que arredou praticamente a formação gaiense dos lugares da Fase Final – embora ainda faltem oito partidas – o técnico elogiou a atitude dos jogadores, considerando que "tudo fizeram para merecer outro resultado". Por outro lado, José Carlos afirma que "o primeiro objectivo, que passa pela manutenção, está conseguido" e recorda que o Candal "tem jovens com muito valor, mas são jogadores de primeiro ano. É preciso lhes dar motivação".

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FOMOS INGÉNUOS NO EMPATE
MAS ACABÁMOS POR SER FELIZES
O técnico do Sporting de Braga, António Caldas, reconheceu alguma felicidade na vitória, mas considerou que também houve alguma ingenuidade na forma como os minhotos sofreram o tento do empate. "É verdade que acabámos por ser felizes na forma e na altura em que marcámos o golo do triunfo. Mas também não é menos verdade que o empate nasce num lance em que os meus jogadores foram ingénuos. Sofrer um golo logo no início da segunda parte poderia mudar muita coisa. Ainda assim, equilibramos a partida e acabámos por ter alguma felicidade em período de descontos", refere o treinador. Caldas elogiou, ainda, o adversário, acrescentando que "era um jogo de exigência elevado", pelo que já "era esperado estas dificuldades". Por outro lado, o «timoneiro» bracarense salienta a importância do triunfo, justificando que "a distância aumentou para um adversário directo".
GÉMEOS DISPENSADOS?
A ausência dos gémeos Tiago Lopes e Hélder Lopes no «onze» escalonado por Mário Henrique causou alguma estranheza. Ao que tudo indica, e segundo apurou o ND, os jogadores terão sido dispensados, não se sabendo, para já, quais as razões.


O NORTE DESPORTIVO

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Manuel Machado pede concentração máxima


Manuel Machado mostra-se satisfeito com as exibições da equipa


Manuel Machado, técnico do Braga, tem noção de que só o triunfo interessa esta tarde (17 horas), diante o Vitória de Setúbal, partida da 19.ª jornada na Liga. O clube arsenalista não vence para o campeonato há cinco jornadas. Por isso, a necessidade de conquistar a totalidade dos pontos.

"Temos consciência que é um adversário directo, em igualdade pontual. Sendo um adversário directo, acresce a necessidade de ganhar, até para nos distanciarmos", disse o treinador dos minhotos, ciente que será necessário concentração total dos jogadores para alcançar a desejada vitória "No plano exibicional, o Braga tem estado num nível razoável. Mas há um conjunto de detalhes, no plano individual e no plano da concentração, que nos tem penalizado", lamentou.

As falhas estão identificadas e já foram analisadas. Contudo, o Braga poderia estar melhor classificado "Terá de existir maior concentração nas partes finais dos jogos e corrigir os erros no plano individual que acabaram por nos tirar seis a sete pontos", recordou. A partida com os sadinos marca o regresso de Carlos Carvalhal a Braga, desta vez, como treinador visitante. Apesar de possuir uma informação mais pormenorizada sobre a equipa arsenalista, Manuel Machado não revela preocupação: "O conhecimento que o técnico do Setúbal tem desta equipa não será muito diferente do conhecimento que tenho da sua própria equipa. Não vejo vantagem, nem desvantagem, para qualquer das partes", concluiu. As chamadas de Pawel Kieszek e de João Tomás são as principais novidades na lista de 18 convocados. Paulo Jorge e César Peixoto, ambos castigados, são as ausências mais notadas.

Do lado do Setúbal, o destaque vai para as recuperações de Ricardo Chaves e Bruno Gama, que foram convocados por Carlos Carvalhal. Adalto, mesmo lesionado, também foi chamado pelo técnico. Victor Jorge Oliveira



Convocados Braga Paulo Santos, Kieszek, João Pereira, Contreras, Rodriguez, Carlos Fernandes, Miguelito, Roberto Brum, Frechaut, Stélvio Cruz, Vandinho, Wender, Matheus, José Manuel, Linz, Jorginho, João Tomás e Jaílson. Setúbal Eduardo, Janício, Auri, Robson, Jorginho, Sandro, Elias, Ricardo Chaves, Filipe Gonçalves, Bruno Severino, Cláudio Pitbull, Marco Tábuas, Adalto Hugo, Bruno Ribeiro, Kim Byung, Bruno Gama, Paulinho e Leandro.

JN

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João Tomás regressa



César Peixoto e Paulo Jorge falham a recepção ao Setúbal, devido a castigo.

Depois da derrota, na UEFA, frente ao Werder Bremen, o Braga regressa à liga para defrontar o Vitória de Setúbal.
César Peixoto e Paulo Jorge, a cumprir um jogo de castigo, ficam de fora. Breno, João Pinto e Madrid continuam a não integrar o lote de escolhas de Manuel Machado.
O treinador bracarense que voltou a chamar João Tomás. A outra novidade é o guarda-redes polaco Kieszek.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Paulo Santos e Kieszek;

Defesas: João Pereira, Contreras, Rodriguez, Carlos Fernandes e Miguelito;

Médios: Roberto Brum, Frechaut, Stélvio Cruz, Vandinho, Jorginho e José Manuel;

Avançados: Linz, Matheus, João Tomás, Jaílson e Wender.

RR

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Hóquei de Braga perde em casa frente ao Juventude de Viana

O Hóquei Clube de Braga perdeu ontem com a Juventude de Viana por 5-4, em jogo da 23.ª jornada do `nacional` de Hóquei em Patins.

Com esta derrota, a equipa de Braga desce para o oitavo lugar, o último que dá acesso ao `play-off`.

Na próxima jornada, o Hóquei Clube de Braga viaja até Espnho para defrontar a Académica local.

ANTENA MINHO

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Machado critica Sp. Braga, Carvalhal elogia V. Setúbal

Manuel Machado e Carlos Carvalhal surgiram na sala de imprensa com estados de ânimos opostos e com palavras também opostas para os respectivos atletas:

Manuel Machado, treinador do Sp. Braga:
«Não perdemos só falta de sorte. Há um problema que se arrasta há muito tempo: sempre que há uma livre lateral, sofremos um golo. Se repararem o Paulo Santos encaixou três golos e tirando isso só fez uma defesa. Tivemos várias ocasiões de golo, mas não as concretizámos. Ganha quem marca e hoje ganhou quem marcou. O V. Setúbal é uma equipa bem organizada, chegou aqui, marcou um golo, fechou-se na defesa, marcou dois golos em duas bolas paradas e depois sentenciou a partida num contra-ataque que tornou muito complicada a nossa recuperação».

Carlos Carvalhal, treinador do V. Setúbal:
«Acho que a minha equipa mereceu ganhar, o resultado é justo, o 3-1 seria muito pesado para o Sp. Braga. Marcámos mais três golos, temos marcado muitos. Para além disso estamos na final da Taça da Liga e nos quartos-de-final da Taça de Portugal. O balanço é fantástico. Acho que os meus jogadores merecem ser mais realçados e mais reconhecidos, porque estão em três frentes e têm-se portado espectacularmente nas três frentes. Do jogo fica o resultado e ficam três pontos muito importantes para o nosso futuro».


Machado não se demite: «Estamos no objectivo europeu»

Manuel Machado, em declarações no final da derrota em casa com o V. Setúbal, por 2-3, respondendo a uma pergunta sobre os lenços brancos e o pedido dos adeptos para que se demitisse do comando técnico do Sp. Braga:

«Vim aqui para falar do jogo, não da envolvente do jogo. Sou responsável técnico do Sp. Braga, responsável pelo que a equipa faz dentro das quatro linhas. O que passa fora delas não tem nada a ver comigo. É evidente que os jogadores estão nervosos. É evidente que ninguém está hoje satisfeito em Braga. O Sp. Braga tem ultrapassado uma série de jogos com resultados menos positivos, e pese embora estar hoje apesar da derrota mais perto dos lugares europeus do que nunca, este ciclo de resultados deixa a equipa, os jogadores, a direcção, os treinadores e os adeptos tristes. Este descontentamento é normal. É normal em Braga, na China e na América do Sul. As pessoas querem vitórias e não as têm, mas o tipo de comportamentos que têm não ajuda a equipa. O Sp. Braga está perfeitamente junto do objectivo europeu. Nunca esteve tão próximo. Podia estar melhor, sem dúvida nenhuma, mas não estamos fora desse objectivo».


Sp. Braga: Jorginho torceu joelho e falha Werder Bremen


Estava ainda o jogo entre o Sp. Braga e o V. Setúbal na primeira parte, corria o minuto 28 do desafio, quando Jorginho ficou caído no chão a contorcer-se com dores. O médio caiu quando corria sozinho e ficou desde logo agarrado ao joelho.

Acabou por ter que ser substituído e saiu de maca directamente para os balneários. Na altura chegou a pensar-se o pior, até pela mascara de dor que o jogador exibia à saída do relvado. Apesar de tudo, nesta altura ainda não há certezas que a lesão seja grave.

Manuel Machado disse ter-se tratado de um estiramento no ligamento lateral interno, o departamento médico do Sp. Braga corrigiu a informação para uma entorse do joelho esquerdo. Jorginho vai ser reavaliado esta segunda-feira e a única certeza que há é que falha o jogo com o Werder Bremen de quinta-feira, a contar para a Taça UEFA.



Sp. Braga- V. Setúbal, 2-3 (crónica)

Mosquitos por cordas em Braga, onde a margem de Manuel Machado à frente da equipa parece ter chegado ao fim. Os adeptos, pelo menos, deixaram-no bem vincado.

Desde assobios, a vaias, lenços brancos, insultos cantados em uníssono para o treinador, houve de tudo. Até olés enquanto os jogadores do V. Setúbal trocavam a bola.

Os adeptos estão cansados de verem a equipa perder, e com naturalidade. O Sp. Braga não ganha, aliás, desde 19 de Dezembro. Estão quase a completar-se dois meses.

Pelo meio foi afastado da Taça de Portugal, está praticamente arredado da Taça UEFA e até a luta pelas competições europeias da próxima época está colocada em risco.

São desilusões a mais para uma equipa que se habituou a morder os calcanhares aos grandes. Uma equipa ainda que fez uma aposta que nenhum treinador consegue ganhar, e Manuel Machado é apenas mais um dos cinco que nas duas últimas épocas orientaram a equipa.

A derrota com o V. Setúbal parece ter sido apenas a gota de água. Uma derrota perante um adversário directo.

É verdade que o resultado não corresponde inteiramente ao que se passou no relvado, mas ninguém em Braga parece com paciência para pensar nisso nesta altura.

A equipa perdeu. Perdeu mais uma vez. Ponto final.

Muitas falhas quando menos se podia falhar

A derrota passa muito por várias falhas defensivas que permitiram ao V. Setúbal marcar quase em cada duas descidas à área contrária.

A equipa de Carlos Carvalhal, que serviu com frieza a vingança pela forma como saiu de Braga o ano passado, jogou com paciência, unida nos sectores, inteligente nas saídas para o ataque, solidária na criação de linhas de passe, rápida nas chegadas à área adversária. Por isso marcou três golos.

O Sp. Braga não jogou mal ofensivamente, teve até alturas na primeira parte em que apresentou um futebol atractivo, empolgante, intenso e pincelado com bons pormenores técnicos. O problema é que falhou quando menos o devia fazer.

Falhou na defesa, onde gritantes erros de marcação deixaram Robson, Ricardo Chaves e já na segunda parte Elias soltos para fazer os golos que derrubaram a pouca paciência do público.

O desaire passou muito por aí, aliás. Pela intranquilidade que passou das bancadas para o relvado. Embora corressem, lutassem, conseguissem até desenhar boas jogadas de futebol, os jogadores do Sp. Braga falhavam sempre no momento decisivo.

O que não não pode ser dissociado da imensa tremideira a que estiveram sempre sujeitos. Mais do que qualquer outro, o problema do Sp. Braga parece ser a falta de serenidade. Terá Manuel Machado espaço para tranquilizar a equipa?


Sp. Braga-V. Setúbal, 2-3 (ficha)

Golos de Robson, Ricardo Chaves e Elias permitiram ao V. Setúbal somar uma importante vitória em Braga (3-2). Os golos de Linz e Jailson para os minhtoso não permitiram à equipa de Manuel Machado evitar uma derrota que deixa a equipa mais longe dos lugares europeus e reforça a contestação dos adeptos. Com este resultado, o V. Setúbal sobe ao quinto lugar da classificação, a dois pontos do Sporting.

MAIS FUTEBOL

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Sp.Braga sofre nova derrota

Após o desaire a meio da semana frente ao Werder Bremen, para a Taça UEFA, o Sp.Braga foi hoje derrotado em casa diante o Vitória de Setúbal, por 3-2. A equipa bracarense atravessa um mau momento e Manuel Machado recebeu hoje muitos assobios.

O Vitória de Setúbal, com Cláudio Pitbull em clara evidência, inaugurou o marcador aos 12 minutos, após livre do jogador brasileiro, Robson na recarga aproveitou para abrir as hostilidades. Aos 26 minutos, o Sp.Braga empatou o jogo, após um lance onde o guarda-redes Eduardo não segura bem na bola e Linz, revelando o habitual oportunismo, fez o empate.

Aos 40 minutos, novo livre de Pitbull, com Ricardo Chaves, ex-Sp.Braga, a cabecear com sucesso ao segundo poste. Aos 76 minutos, Pitbull, como não podia deixar de ser, inicia a jogada e passa para Paulinho, que depois assiste Elias, que dilata a vantagem do conjunto sadino para 3-1. Já no período de compensação, o Braga reduziu, após um canto de Wender, o avançado Jailson fez o desvio.

No final do jogo o técnico do Sp.Braga recebeu uma forte assobiadela por parte dos adeptos. O ano de 2008 não está a ser positivo para os bracarenses.

A BOLA