Lindo!!!!

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LINDO! é a palavra ideal pra descrever este texto.

Orgulho em ser do Braga 

[Anabela]

Bem, digamos que alguma vez os jornais tinham de escrever as verdades!
Ainda bem que o jornal "a bola" o fez!

[ZGANDULO]

 

Como só há este bonequinho com um sorriso rasgado de orelha a orelha, então resolvi meter uns quantos...

Parabéns também ao O Jogo que nos deu hoje a 1ª página na tiragem norte!!!

[Joh]

Como só há este bonequinho com um sorriso rasgado de orelha a orelha, então resolvi meter uns quantos...

Parabéns também ao O Jogo que nos deu hoje a 1ª página na tiragem norte!!!

Ja mereciamos

[italiano_rb]

Hoje o jornal a bola esmerou-se no artigo online sobre o Braga.

Penso que seja, este (encontra-se em baixo), e até penso que merece estar num novo tópico, o jornalista (ANTÓNIO CASANOVA) esteve excelente, quem dera que todos fossem assim.

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UMA CIDADE, UM CLUBE, UM JOGO E UMA HISTÓRIA QUE PODE SER ENRIQUECIDA COM NOVA PRESENÇA NOS 16 AVOS-DE-FINAL DA TAÇA UEFA

Mais Braga do que nunca!

Esqueçam tudo o que ouviram e desfaça-se já o mito de que todos os bracarenses são benfiquistas encapotados. O chavão, juram debaixo das famosíssimas arcadas da Praça da República, ali bem perto do Arco da Porta Nova, onde antigamente se entrava na cidade, está gasto e é considerado inadequado. O coração de Braga, agora, bate forte e quase só ao ritmo das vitórias do clube liderado por António Salvador. Provas? Hoje está prometido mais um sinal denunciador do fim de tão estranha esquizofrenia, com a presença maciça de adeptos no estádio, loucos por celebrar nova proeza europeia.

Por estes dias, o pulsar da cidade é intenso, agitado, vertiginoso, proporcional à febre consumista que vai enchendo as máquinas registadoras da Rua do Souto, num tilintar arrebatador, verdadeira banda sonora repetitivamente escutada nesta quadra.

Mãos calejadas por 35 anos a assar castanhas, aquelas que aquecem o estômago dos milhares que tomam a direcção da Praça da República, salão nobre da cidade, depois de soçobrarem ao efeito encantatório provocado pelas vitrinas que se multiplicam numa área envolvente de considerável dimensão e imune à poluição automóvel, nem a dona Conceição ficou indiferente à faixa que divide, com os habituais enfeites de Natal, as atenções dos bracarenses. Mas... «Não, não vou ao jogo. Chego ao fim do dia cansada, de tanto remexer no fogareiro, e é banho e cama... Espero é que a maioria vá e puxe pela equipa», solta o pedido, devidamente enquadrado pelo convite do Sp. Braga à cidade («Vamos fazer história!»), impossível de não ser visto por quem passeia defronte das arcadas que protegem os conhecidíssimos cafés Astoria e Vianna, bem como a antiquíssima Igreja da Lapa, aos domingos utilizada como sala de culto e de convívio pela enorme comunidade de imigrantes de Leste existente em Braga.

Ai quando houver um título...

Ouve-se Luís Coelho, aspecto bonacheirão, senhor dos seus 60 e muitos, e, à primeira, não se acredita: «A saúde já não é muita, por isso não vou tantas vezes ao estádio, mas contra o Estrela Vermelha lá estarei. E agora que somos cada vez mais bracarenses e menos benfiquistas, mais prazer dá ir aos jogos!»

Benjamim Teixeira, rosto sulcado pela voragem do tempo, detecta a incredulidade do repórter e acrescenta: «Sim, sim! O tempo em que os bracarenses sofriam mais pelo Benfica já era... Viu os últimos Sp. Braga-Benfica? Antes, eles eram a maioria, agora são a minoria. E...» Francisco Machado interrompe o companheiro de tertúlia no Vianna e completa: «...E há-de chegar o dia — está para breve... — em que os bracarenses serão só e apenas bracarenses, de alma e coração como nós. Venha um título e vão ver como é!...»

Como são bonitos

os jogadores!

Impossível de contrariar teoria tão ferreamente protegida, acabámos de degustar o café, desafiámos as temperaturas baixíssimas e fomos, Rua do Souto abaixo, até ao Arco da Porta Nova, um dos muitos exemplares históricos de Braga classificados como património nacional, à procura de novos testemunhos dessa fé unicamente direccionada para o emblema arsenalista. Entre inevitáveis ziguezagues, quase tropeçámos nos sacos de compras de João Carlos Oliveira, 25 anos, canudo de engenharia civil na mão e a felicidade de ter encontrado emprego à primeira — «Não me posso queixar, não, a minha família está ligada ao ramo», diz o sortudo —, e de Isabel Freitas, menos um ano e mais uma que se juntou, há meses, ao horrendo rol de de-sempregados — «Arrependo-me tanto de ter tirado o curso de Inglês, mas o que queria era ser professora...», lamenta.

Namorados de há sete anos e com casamento a caminho, os dois adoram futebol. Nenhum é sócio do Sp. Braga, mas ambos confirmam que vão hoje ao estádio. «Os jogos europeus são uma festa e sendo a sorte do Braga a estar em jogo não há como faltar», anuncia o João, que não evita um sorriso amarelo quando Isabel deixa escapar que «actualmente, uma das coisas boas de ir aos jogos é poder consolar as vistas, porque os jogadores estão cada vez mais bonitos...»

Marrocos? Argélia?

Já agora, desfaçam-nos a dúvida: são só do Sp. Braga ou há um fraquinho pelo Benfica? «Braga, sempre! O meu pai ainda tem, mas também já teve mais. Agora é mais Braga do que nunca», confessa o João.

Confirma-se: algo está a mudar em Braga. Imaginem que nem o pormenor de Manuel Machado «ter trabalhado tantos anos em Espanha, Marrocos, Argélia ou lá o que aquilo é», leia-se em Guimarães («desculpe, mas não conheço, nem sei onde fica essa terra...», gargareja o jovem engenheiro), provoca embaraços em quem se assume 100 por cento bracarense. «Desde que seja profissional, sério e competente... E não é que tem sido tudo isso?»

Boa sorte, então.


in abola

Grande grande...

a distancia doi, mas o amor pelo Màgico cura tudo...

este texto deixo-m cair uma làgrima..

égrandioso ver que o Amor pelo Màgico cresce a cada dia que passa..

Saudaçoes Braguistas...de italia

RB92 Sempre