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NOTICIAS DO ENORME DIA 24/09

Started by Pé Ligeiro, 24 de September de 2007, 09:53

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Pé Ligeiro

Dividir os pontos abre feridas

A divisão de pontos acaba por ter um travo amargo para o... Sporting de Braga, perante um Benfica que demora em encontrar-se como equipa, que vive do talento de Rui Costa ou da irreverência de Di María, mas que depois se eclipsa à espera que um momento de inspiração das estrelas da companhia - que ontem era mesmo poucas em campo - possa compensar o que o conjunto não consegue resolver. Aliás, nos encarnados, volta a emergir... Quim, sendo necessário repensar muito a estratégia quando em três jogos seguidos (os 3-0 à Naval não impediram o aparecimento de algumas fragilidades) é o guarda-redes a principal figura.
José António Camacho pode lamentar-se das ausências de Luisão, David Luiz, Petit, Bergessio ou Mantorras, mas ontem também tem motivos para se queixar da sua falta de audácia, uma vez que foi ultraconservador na hora de tentar arrancar mais do que um ponto. Com efeito, as saídas de Nuno Gomes (sem bola não há ponta-de-lança que resista) e (principalmente) Di María, aos 66', revelam uma falta de ambição apenas proporcional à teimosia em manter Maxi Pereira em campo - a jogar como extremo, o argentino revelou enormes lacunas.
Jorge Costa manteve a sua estrutura habitual, mas surpreendeu ao lançar Zé Manel e Linz, talvez à espera que a rotina dos antigos jogadores do Boavista pudesse causar mossa à (remendada) defesa da águia. Uma aposta ganha pela... metade, uma vez que Linz acabou mesmo por assinar o momento do jogo. A grande virtude dos bracarenses, no entanto, assentou numa solidez defensiva à prova de erros - apenas César Peixoto não esteve ao mesmo nível dos companheiros, mas nem assim teve dificuldades para anular Maxi Pereira -, assim como num meio-campo de contenção que viveu da solidariedade de Vandinho e de Castanheira, que foram sempre incansáveis na luta numa zona do terreno que acabou por ser preponderante - já se sabe que a equipa do Benfica não gira se o "maestro" não conseguir ter espaço para respirar.
Num jogo sem grandes motivos de interesse, ainda se gritou golo quando Linz obrigou Quim a uma defensa fantástica, já sobre o último apito da primeira parte, num segundo de sonho que não mais teve correspondência.
As mudanças operadas por Jorge Costa deram mais alma ao Braga (especialmente a entrada de Lenny), enquanto com a chegada de Cardozo ao jogo o Benfica passou a ter uma referência de... choque na linha da frente, mas abusou do pontapé longo para o ponta-de-lança. Katsouranis, no último minuto, ainda causou perigo, mas seria uma injustiça se acertasse.
 
Braga 0 - Benfica 0

estadio AXA, em Braga
relvado Bom
21804 espectadores
Paulo Costa[AF Porto]
Bertino Miranda + Luís Marcelino
Soares Dias
Braga
Treinador Jorge Costa
12 |Dani Mallo GR
47 |João Pereira LD
3 |Paulo Jorge DC
17 |Frechaut DC
21 |César Peixoto LE
23 |Madrid MD
88 |Vandinho MD
14 |Castanheira MO a 70'
7 |Jorginho AD
18 |Zé Manel AE a 70'
29 |Linz AV
-
31 |Kieszek GR
22 |Anilton DC
13 |Carlos Fernandes LE
89 |Stélvio MD
70 |Lenny AD d 70'
15 |Wender AE d 70'
20 |Jaílson AV
Amarelos
61' Castanheira |89' Wender.
Benfica
Treinador José António Camacho
12 |Quim GR
2 |Luís Filipe LD
3 |Edcarlos DC
8 |Katsouranis DC
5 |Léo LE
18 |Binya MD
10 |Rui Costa MO a 86'
20 |Di Maria MO a 66'
14 |Maxi Pereira AD
26 |Rodriguez AE
21 |Nuno Gomes AV a 66'
-
24 |Butt GR
22 |Nélson LD
28 |Miguel Vítor DC
32 |Romeu Ribeiro MD d 86'
25 |Nuno Assis MO d 66'
16 |Fábio CoentrãoAE
7 |Cardozo AV d 66'
amarelos
42' Binya |65' Rodriguez.



O Braga um a um

Lenny e a nova alma


2 Dani Mallo
Numa noite sem muito trabalho foi uma surtida de Rodriguez que o fez brilhar.
2,5 João Pereira
Foi um lateral quase travestido de extremo tantas foram as vezes que surgiu a cruzar perto da linha de fundo.
2,5 Paulo Jorge
Dentro e fora da área teve um desempenho do melhor que já se lhe tem visto.
2,5 Frechaut
Partilhou a vigilância de Nuno Gomes, usando sempre da sua velocidade natural para ganhar lances em antecipação.
2 César Peixoto
Quase que pagou caro o risco de bater todos os cantos no lado direito, já que não possui velocidade para recuperar a posição.
1,5 Madrid
Viveu várias tonalidades a sua exibição, sentindo dificuldades no duelo com Di Maria e redimindo mais tarde com Rui Costa.
2,5 Vandinho
Jogou sobre o lado direito e esteve perfeito em termos tácticos tendo até tido uma boa ocasião para marcar, aos 10', numa insistência que só Quim desviou para canto.
2 Castanheira
Cresceu com o andar do jogo, depois de um início em que pareceu estar algo ansioso.
2,5 Jorginho
Começou como extremo e o futuro não se adivinhava famoso, trocando várias vezes com Zé Manel à procura de novas soluções, tendo o golo nos pés (26'), mas Quim, com o corpo, negou-lho.
2 Zé Manel
Aposta talvez a pensar nas combinações com Linz e, não fosse Quim, até a teria ganho.
2 Linz
Deve a Quim não ter marcado ontem, depois de perto do intervalo ter correspondido com uma cabeçada a um cruzamento da esquerda de César Peixoto.
2,5 Lenny
Deu uma alegria nova ao jogo e esteve muito perto do golo, na primeira vez que o Braga o logrou na segunda metade, com Edcarlos a cortar já na pequena área. No lance seguinte obrigou Quim a defesa de recurso.
1 Wender
Dez minutos em campo sem se ver.



Jorge Costa
"Não é o resultado que merecíamos"



Jorge Costa, treinador do Braga, considerou que, após uma análise às incidências do jogo, "o resultado não satisfaz", admito que "foi um jogo com poucas oportunidades de golo", das quais a sua equipa "dispôs de duas excelentes, que se tivéssemos aproveitado uma delas o desfecho do jogo poderia ser outro", sublinhou o treinador dos arsenalistas.
Questionado sobre os desfechos dos últimos jogos, ambos negativos, o técnico bnracarense recordou-os e reconheceu que "o de Setúbal foi mau", mas discordou em relação ao jogo da Suécia, relativo à eliminatória de acesso à fase de grupos da Taça UEFA, sustentando que "a única coisa má foi a derrota", sustentou. E destacou de imediato que apesar dos seus jogadores se terem apresentado com menos de 72 horas de recuperação, "deram uma boa resposta, nomeadamente em termos físicos", reafirmando: "Este não é o resultado que queríamos e no final do jogo merecíamos".
Dani Mallo não foi sujeito a trabalho intenso, na sequência das expectativas de Jorge Costa, que já não estava à espera que a equipa da Luz criasse grandes situações de apuro junto da baliza à guarda do espanhol. "Para quem defronta o Braga não é fácil criar muitas oportunidades de golo, porque constituímos uma equipa sólida e compacta", sustentou o técnico arsenalista.
Jorge Costa apenas fez duas alterações na sua estrutura, mas sem tal signifique conformismo em relação ao resultado. A explicação é outra: "São opções. A fazer algo seria para partir a equipa e os níveis físicos na altura não aconselhavam a essa mudança, uma vez que os jogadores estavam desgastados. Não sei se foi a opção mais correcta, mas foi a opção que tomei", argumentou.
O Braga desloca-se na próxima quarta-feira a Setúbal, onde perdeu à pouco mais de uma semana, por 3-1, em jogo referente à quarta jornada da Bwin Liga. Agora o embate serve para discutir a permanência na Taça da Liga e o treinador bracarense acredita num desfecho favorável às cores que defende. "São jogos diferentes, a eliminar, e trata-se de mais uma viagem e de mais um jogo a meio da semana e vamos fazer a viagem com a intenção de vencer e passar à fase seguinte", afirmou, a concluir.



"Salvador só há 1"!

Começa a ganhar volume a vaga de fundo em torno da recandidatura de António Salvador. Depois de uma série de personalidades da Cidade dos Arcebispos terem manifestado a sua vontade e insistido na sua continuidade junto do próprio líder arsenalista, alguns sócios aproveitaram o jogo com o Benfica para fazer chegar a sua mensagem ao presidente. E para o efeito colocaram uma tarja a sublinhar que "Salvador só há 1"...


IN OJOGO


BRAGA SEMPRE MAIS!

JotaCC

Jorge Costa: «Resultado não serve»
TÉCNICO QUERIA A VITÓRIA
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O treinador do Sporting de Braga, Jorge Costa, não ficou satisfeito com o desfecho da partida com o Benfica: "Não é um resultado positivo, não serve ao Braga".

"Não fomos inferiores em nada e tivemos mais oportunidades de golo. O empate pode aceitar-se, mas a haver vencedor seria o Braga", referiu.

O técnico lamentou ainda a proximidade com o jogo do Hammarby: "É preciso ver que jogámos com menos de 72 horas de diferença e que tivemos uma viagem que nos fez chegar a Braga às 4.30 da manhã".

Face aos resultados menos positivos [sete pontos em cinco jornadas], Jorge Braga reconhece que está numa "batalha diária", mas que a equipa está "preparada".


record

Pedro-SCB

O MOMENTO: 45'
Um voo enorme



César Peixoto conduz o ataque pela esquerda e cruza milimetricamente para a cabeça de Linz. Os adeptos gritaram golo, mas Quim efectuou uma defesa fantástica voando para o seu lado esquerdo e desviando a bola para lá da linha de fundo. Um momento fantástico.

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Lances - chave


3'

Di María foge da esquerda para o centro e dispara, mas Dani defende tranquilamente.

11'

Desentendimento entre Léo e Rui Costa proporciona o ataque de Vandinho, que tira Binya do lance e remata à baliza, com Quim a aplicar-se e a defender para canto.

12'

Contra-ataque rápido do Benfica, com Rui Costa a lançar Di María na esquerda. O camisola 20 abre para Rodríguez, que, na cara de Dani, chuta contra o guarda-redes do Braga. A bola sobra para Rui Costa, que dispara muito por cima da baliza.

18'

Canto de Rui Costa, com Katsouranis, solto ao primeiro poste, a cabecear ao lado.

22'

Di María acelera antes de cruzar para Nuno Gomes. Paulo Jorge chega primeiro, mas o esférico ainda sobra para Maxi Pereira, que, mal, remata ao lado.

27'

Linz foge pela esquerda e cruza para a área, onde Jorginho, a centímetros da linha de baliza, vê Edcarlos evitar o golo.

37'

Remate em arco de Rui Costa, ainda de fora da área, com a bola a passar rente à barra da baliza do Braga.

39'

Di María conduz o ataque e, ainda a uma distância considerável da baliza de Dani, dispara, mas não causa perigo ao guardião bracarense.

79'

Lenny passa por Luís Filipe, entra com muito perigo na área e, a escassos centímetros de Quim, é travado no limite por Edcarlos, que entra em carrinho sobre a bola.

80'

Na sequência do canto, Lenny volta a estar em destaque, ao chutar, de fora da área, para uma defesa por instinto de Quim.

90'

Katsouranis, na sequência de uma série de ressaltos na área do Braga, chuta com violência, mas a bola passa rente ao poste esquerda da baliza de Dani Mallo.

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Árbitro
Permissivo nos despiques



O cartão amarelo mostrado a Binya, muitos segundos depois de ter deixado seguir o lance, deixou claro que Paulo Costa não estava imune às pressões dos jogadores, mas não passou cartão aos protestos dos encarnados, que pediram a expulsão de Linz, após este pontapear Léo. Sem lances técnicos de difícil apreciação, foi muitas vezes (ainda que nem sempre bem) avisado pelos seus assistentes.

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O Tribunal de O JOGO
Exibição (quase) sem falhas



A noite de Braga foi tranquila para o trio de arbitragem liderado pelo juiz portuense Paulo Costa, que cometeu poucos erros. O capítulo disciplinar terá suscitado algumas dúvidas, mas o painel do tribunal de O JOGO considerou que a exibição de Paulo Costa foi claramente positiva. Sem erros de maior, fica a principal dúvida a pairar sobre uma eventual agressão de Linz a Léo no final da primeira parte do encontro, mas aí a divisão entre os que defendem a normalidade do lance e os que advogam a exibição de um cartão amarelo como medida dissuasora é evidente. Desta feita, as duas equipas não se podem queixar da arbitragem.

O CASO


45'+ 1' Linz agride Léo, quando ambos disputam a bola dentro da grande área do Benfica?

JORGE COROADO
Não existe infracção. Linz tenta pontapear a bola no exacto momento em que Léo se interpõe na disputa do lance. O brasileiro foi atingido na perna. Acontece, são ossos do oficio, e quem anda à chuva molha-se.

SOARES DIAS
Penso que não devemos considerar uma agressão de Linz. Existe contacto, mas não o suficiente para o considerar como uma agressão. Talvez houvesse motivo para a exibição do cartão amarelo, assinalando a respectiva falta.

ROSA SANTOS
Há ali um contacto entre os dois jogadores, mas penso que não foi com a intenção de agredir o jogador do Benfica. Linz disputa a bola e nada mais. O contacto acaba por ser normal.

ANTÓNIO ROLA
O jogador do Benfica, estando de posse da bola, quando tenta jogá-la é atingido pelo jogador do Braga, tendo este poucas hipótese de jogar a bola. Devia o árbitro ter sancionado a falta e exibido no mínimo o cartão amarelo.

OUTROS CASOS


4' O bracarense César Peixoto agride Maxi Pereira quando ambos disputam a bola?

JORGE COROADO
César Peixoto saltou nas costas de Maxi Pereira e deu-lhe uma senhora carolada, só isso. Foi na disputa da bola, e quem vai à guerra sujeita-se a ser atingido. Livre que o árbitro assinalou e bem.

SOARES DIAS
Penso que não existe qualquer agressão. Ambos saltam à bola. César Peixoto salta com mais vigor e atinge o jogador do Benfica , mas sem intenção de agredir. Nada justifica a acção disciplinar do árbitro . Decisão certa.

ROSA SANTOS
Não existe agressão do jogador do Braga, mas sim falta. Apenas existe a falta, porque aquele se apoia nas costas do jogador do Benfica. Bem o árbitro ao nada assinalar, além da falta.

ANTÓNIO ROLA
Não. César Peixoto, ao tentar jogar a bola, saltou sobre o adversário e atingiu, cabeça com cabeça, o jogador do Benfica, sem que haja qualquer tentativa de agressão, pelo que aceito a decisão do árbitro.

42' Existe falta de Binya sobre Castanheira? Cartão amarelo é bem exibido?

JORGE COROADO
Binya, com o pé contrário ao que disputou a bola, rasteirou Castanheira. A falta, por si só, não justificava a exibição do cartão amarelo, mas o jogador do Benfica era reincidente, por isso foi bem efectuada a advertência.

SOARES DIAS
Há falta do jogador do Benfica. Entrada perigosa, e, embora jogando a bola com um pé, com o outro Binya derruba o jogador do Braga. O árbitro esteve bem ao assinalar a infracção e ao exibir o cartão amarelo .

ROSA SANTOS
Existe falta. Não há dúvida. O cartão amarelo não surgiu por causa da falta em si, mas sim por o jogador ter efectuado várias faltas seguidas. Como tal, o árbitro esteve bem ao punir o atleta com o cartão amarelo .

ANTÓNIO ROLA
Independentemente da falta cometida pelo jogador do Benfica, este, por reincidir em faltas sobre o adversário, já devia ter sido advertido antes. Sendo assim, aceito a decisão do árbitro e considero-a correcta.

44' Paulo Jorge joga a bola com a mão dentro da sua grande área?

JORGE COROADO
O contacto é possível que tenha acontecido. Foi uma situação fortuita, depende se a CA da Liga aceita e traduz ou não o termo deliberado. O árbitro esteve bem ao nada assinalar.

SOARES DIAS
Não se vislumbra qualquer infracção. Se efectivamente isso aconteceu, penso que seria bola na mão e não o contrário. Se o fez, penso que não houve intenção de jogar a bola com a mão. Bem o árbitro.

ROSA SANTOS
Reclamar é fácil, mas daí até sê-lo é outra coisa. Não vi qualquer motivo para o árbitro assinalar uma infracção dentro da grande área do Braga. Os protestos não tiveram razão de ser.

ANTÓNIO ROLA
Não, é um lance em que o árbitro decidiu correctamente, pois não existiu qualquer infracção por parte do jogador do Braga. O árbitro voltou a estar bem ao ajuizar correctamente o lance.

90'+1' Existe falta de Vandinho sobre Nuno assis dentro da área do braga?

JORGE COROADO
Vandinho chutou a bola e foi mais rápido que Nuno Assis, este tropeçou no pé do adversário e caiu. Não tinha e não teve outro remédio, senão levantar-se, sacudir o equipamento e continuar a correr.

SOARES DIAS
Não me parece que exista qualquer falta. O jogador do Braga joga a bola, e depois existe o contacto, que é inevitável. Não existe motivo para marcar grande penalidade. O árbitro esteve bem.

ROSA SANTOS
Não há qualquer falta. Segundo as recomendações, no que diz respeito às simulações os árbitros deveriam actuar disciplinarmente, mas o facto é que têm actuado pouco sobre isso.

ANTÓNIO ROLA
Nuno Assis não sofreu qualquer falta por parte do jogador Vandinho. Este jogou somente a bola, e posteriormente o jogador do Benfica caiu no terreno de jogo. Bem o árbitro ao nada assinalar.


in ojogo

Pedro-SCB

Pólvora seca não serve para rebentar com a pedreira


Dizia o adepto optimista do Benfica, no fim do jogo de Braga: «Fantástico, grande resultado, já não pontuávamos aqui há dois anos». Retorquia o sócio pessimista dos encarnados: «Pois é, mas já perdemos seis pontos em 15 possíveis». Voltava à carga o optimista: «Mas não vês que a equipa está a crescer a olhos vistos e logo que o Luisão e o Petit voltem ninguém nos pára?» Aí, o pessimista, pouco agradado com a exibição soft de Braga, respondeu, exasperado: «Quem é que marca golos nesta equipa, queres dizer--me? O Nuno Gomes joga longe da baliza e o Cardozo primeiro que arranje espaço para rematar leva uma eternidade. Assim é difícil...»

Moral da história

O Benfica ganhou um ponto em Braga, ou perdeu dois? A resposta, face à qualidade das oportunidades de golo de cada uma das equipas, só pode ser uma: ganhou um ponto e os arsenalistas perderam dois. Enquanto Katsouranis e Quim, este por duas vezes, tiraram o pão da boca aos avançados minhotos, os seus colegas do ataque apenas fizeram algumas cócegas ao último reduto bracarense, fazendo sobressair uma queixa recente de Camacho que apontava a necessidade de criar muitas oportunidades para marcar um golo. Ora, ontem, nos 90 minutos da pedreira de Braga, de quantas ocasiões dispuseram os forasteiros? De uma, na primeira parte, na sequência de uma boa jogada de contra-ataque, aos 11 minutos. Tão pouco...

Em ritmo de salsa

Se uma equipa, como é o caso do Benfica, dispõe de jogadores sul-americanos, que gostam de sentir a pelota no pé, e se a eles se junta um Rui Costa bom-de-bola e um Nuno Gomes que cada vez mais elege o seu raio de acção tão longe da baliza do adversário quanto possível, o resultado a que se chega é um futebol com alguns momentos agradáveis à vista, mas com escassa eficácia. Ontem, o Benfica realizou algumas combinações vistosas, jogadas em que, sob pressão, a bola foi mantida em sequências de mais de dez passes, mas sem efeitos práticos, não disposicionando a equipa contrária, nem criando espaços para os avançados.

Minhotos organizados

Terá o Sp. Braga feito tudo para ganhar o jogo? Apesar de, como já se referiu, a equipa de Jorge Costa ter disposto das melhores ocasiões do encontro, a verdade é que nunca correu demasiados riscos, na ânsia de somar os três pontos. Os arsenalistas mantiveram um 4x3x3 disciplinado e na hora das trocas apenas a entrada de Wender teve alguns laivos de ousadia. Ma non troppo. O técnico minhoto, assim como o seu homólogo da Luz, foi cerebral, e privilegiou o preenchimento dos espaços, em detrimento de opções mais arrojadas. Mas vê-se que o Sp. Braga, ontem amputado, como o seu adversário, aliás, de algumas unidades importantes, possui um quadro sólido, capaz de fazer flores na UEFA e lutar, dentro de portas, pelo título nacional dos «não grandes».

As escolhas de Camacho

Camacho devia ter apostado ontem em Cardozo e Nuno Gomes em simultâneo? Essa é a dúvida sistemática que irá assaltar o técnico espanhol de aqui em diante, e que se avolumará quando Petit e Katsouranis fizerem parte das contas do meio-campo. Ontem, provavelmente o Benfica teria melhor desempenho atacante se a dupla luso-paraguaia tivesse sido opção, permitindo a colocação de Di Maria na esquerda e de Maxi Pereira e Cristian Rodriguez na direita (com prejuízo de Luís Filipe). Porque, e essa é provavelmente a conclusão mais importante que o treinador do Benfica deve tirar do jogo de Braga, o comportamento atacante da sua equipa foi manifestamente pobre... Ora, como o mercado só reabre em Janeiro, para já o que é pedido a Camacho é que crie condições, com os meios de que dispõe, para que os encarnados não vivam tão alheados da baliza contrária.

De facto, o Benfica tentou dinamitar a pedreira onde se insere o fantástico estádio que saiu da inspiração de Souto Moura, usando pólvora seca. O que não resulta, como se sabe.

Referência ainda para a estreia na Liga, de Binya Gilles. Se o Benfica tiver paciência e lhe der bons professores, ou me engano muito ou está ali um diamante negro por lapidar.

Paulo Costa (5) — Arbitragem defensiva.


in abola

Pedro-SCB

Quim garantiu ponto às águias


Pela quarta época consecutiva, o Benfica não ganhou em Braga, mas ontem até se pode dar por feliz com o ponto conquistado, já que foi sobretudo devido à inspiração de Quim que a equipa minhota não repetiu a vitória da temporada passada. Os bracarenses estiveram mais perto do golo, sobretudo durante a primeira parte, que dominaram de forma clara, mas o guarda-redes das águias não deixou que chegassem à vantagem, com duas defesas sensacionais, a remates de Linz e Lenny. A equipa de Jorge Costa não ganha há três jogos, mas ontem deixou indicações de que a retoma de vitórias pode estar para breve. Quanto ao Benfica, voltou a perder terreno no topo da tabela e, ao contrário do que tinha acontecido sempre na sua passagem anterior pelo clube da Luz, desta vez José António Camacho não levou os três pontos de Braga.

O jogo foi muito interessante até ao intervalo. As duas equipas entraram com ideias ofensivas, apesar de os arsenalistas terem estado mais tempo por cima do adversário. Castanheira, a surpresa no onze de Jorge Costa e substituto do castigado João Pinto, deu ritmo ao ataque bracarense, que criou jogadas de perigo com regularidade, graças à velocidade do seu jogo pelos flancos e à movimentação de Linz na área. O Benfica respondeu sobretudo em contra-ataque, vivendo dos rasgos de Di María, um jogador capaz de desequilibrar graças à sua técnica e velocidade. Aos 11 minutos, Rodriguez e Rui Costa estiveram perto do golo, mas a grande oportunidade surgiu na baliza contrária, já com o intervalo à vista, quando Linz cabeceou para uma defesa sensacional de Quim, após cruzamento bem medido de César Peixoto, que ontem regressou ao onze minhoto depois de não ter jogado com o Hammarby.

Na segunda parte, o jogo baixou de ritmo e o equilíbrio das forças a meio-campo passou a ser mais notório. O Benfica tentou empurrar o Braga para a sua área, mas mostrou-se incapaz de criar verdadeiro perigo, não dando para entender muito bem a opção de Camacho de tirar Di María. A substituição de Nuno Gomes por Cardozo é natural, mas privar a equipa do elemento mais criativo e substituí-lo por Nuno Assis nada trouxe de novo ao futebol benfiquista, que ontem não contou com Rui Costa ao nível do que tinha feito nas partidas anteriores.

Jorge Costa foi mais feliz nas substituições. Wender e Lenny, principalmente este, mexeram com a partida - e o jovem extremo brasileiro esteve muito perto de marcar, a dez minutos do apito final, num remate espontâneo à entrada da área, que só não deu golo porque Quim voltou a mostrar que atravessa, de facto, um momento de forma magnífico.

Nos instantes finais, o Braga recuou no terreno e decidiu não arriscar, preservando o empate, até porque o cansaço se começou a apoderar de alguns jogadores que tinha estado em acção na quinta-feira em Estocolmo, e os visitantes continuaram sem encontrar a forma de entrar na área minhota em condições de assustar Dani Mallo.

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"Este empate não nos serve"


Otreinador do Braga, Jorge Costa, não ficou satisfeito com o empate registado ontem frente ao Benfica, destacando que pertenceram aos minhotos as melhores oportunidades do encontro. Por seu lado, José Antonio Camacho gostou dos últimos 20 minutos da sua equipa, mas admitiu que a formação arsenalista impediu que as águias conseguissem criar perigo.

Depois da derrota sofrida na quinta-feira na Suécia (frente ao Hammarby para a Taça UEFA), o Braga voltou à acção três dias depois. "O cansaço dos meus jogadores é normal e, sinceramente, aguentámos mais do que eu esperava. Fizemos duas partidas com menos de 62 horas de diferença", lembrou Jorge Costa, antes de fazer o balanço do duelo com as águias "O empate não é um resultado positivo e não serve os nossos objectivos. Não fomos inferiores ao Benfica, tivemos mais oportunidades e o empate pode aceitar-se. Mas, a haver um vencedor, esse vencedor seria o Braga. Estamos preparados para as próximas batalhas".

José ntónio Camacho teceu elogios à qualidade do adversário de ontem e desvalorizou o cansaço "O Braga trabalhou bem e impediu que o Benfica criasse muitas oportunidades. Nos últimos 20 minutos dominámos o jogo, mas, de facto, não conseguimos criar muito perigo. O Braga é uma equipa forte e o resultado ajusta-se ao que se passou. Não penso que o cansaço provocado pelo jogo em Milão tenha condicionado. Uma equipa cansada não joga como nós jogámos nos últimos 20 minutos. Estamos a sentir dificuldades em alguns jogos, mas a diferença de pontos relativamente aos adversários directos não me preocupa".

O treinador espanhol ainda não pensa no dérbi com o Sporting, do próximo fim-de-semana, já que os encarnados jogam quarta-feira com o Estrela da Amadora, para a Taça da Liga.


in jn

Pedro-SCB

Quim evitou que o Benfica ficasse ainda mais longe do primeiro lugar


Braga não teve que forçar para garantir um empate. "Encarnados" estão a seis pontos do topo da classificação e afastam-se demasiado do FC Porto

O Braga conseguiu travar ontem o Benfica, garantindo um empate sem golos numa altura em que o futebol português já pensa na Taça da Liga. O resultado traduz a escassa produção ofensiva das duas equipas e castiga sobretudo a falta de ambição de Camacho. Depois da derrota e da exibição menos conseguida para a Liga dos Campeões, esperava-se um Benfica para melhor. Não apareceu: procurou poucas vezes, e mal, o golo, a táctica não funcionou e só não perdeu por causa dos reflexos de Quim.
O Benfica permitiu que o Braga se instalasse cedo no seu meio-campo e forçasse três cantos seguidos, levando Quim a atenções permanentes nos minutos iniciais. Com Maxi Pereira de regresso à direita e Rui Costa a auxiliar Binya Gillesamacho no meio-campo, a ideia de Camacho era deixar o adversário ir jogando e aproveitar a mínima desatenção para mostrar os dentes. A intenção e a garra estavam todas lá, mas faltava quem conseguisse ligar os sectores e levasse com sucesso a bola até ao golo. E nem parecia complicado aparecer junto da baliza de Dani Mallo, já que a ausência de Rodriguez continua a deixar os defesas do Sporting de Braga às turras sempre que um adversário carrega no acelerador.
Na prática, só Di Maria conseguiu animar o jogo ofensivo do Benfica antes do intervalo. Aos 21", o sul-
-americano brilhou ao escapar-se para um contra-ataque rápido e ao assistir para o remate de Nuno Gomes. O bracarense Paulo Jorge estava no caminho, mas Maxi Pereira não conseguiu aproveitar a recarga, atirando com força de mais para cima da baliza.
Benfica reage
Rui Costa foi outro benfiquista que apareceu a tentar a sorte, com um remate com efeito. Mas o "maestro" parecia algo perdido na disposição que lhe calhou no meio-campo. O momento alto desta fase do jogo acabou por ser protagonizado pela equipa da casa e por um Quim muito grande para a baliza e para a equipa "encarnada" que se exibiu em Braga. O intervalo já estava anunciado quando César Peixoto serviu Linz e o austríaco, completamente sozinho, proporcionou a Quim a melhor defesa da noite.
Com o regresso ao relvado, Camacho corrigiu o posicionamento de Rui Costa e o Benfica conseguiu ter, pela primeira vez, mais posse de bola. Embora sem consequências práticas no marcador, até porque o jogo de ambas as equipas continuou muito perro no ataque e ainda decaiu de ritmo e qualidade, não chegando a registos capazes de abrir as bocas dos espiões enviados pelo Manchester United, Chelsea e Atlético de Madrid.
Dificilmente, os enviados desses clubes terão tirado notas positivas sobre os jogadores que estavam a observar. Até porque, salvo uma iniciativa de Lenny, a deixar Luís Filipe para trás, e outra do benfiquista Edcarlos, a responder com gesto acrobático a um canto de Rui Costa, a partida foi previsível e resvalou para um nível que deixa muito a desejar.
Com a troca de Nuno Gomes por Cardozo, o cenário ainda piorou mais, até porque Nuno Gomes tinha passado o tempo todo na pior das solidões, a precisar claramente de um companheiro na frente. No final, houve muita pressão e mais atrapalhação. O resultado acaba por favorecer mais o Braga de Jorge Costa, que chegou ao jogo sedento de vitórias - não ganhava há três jogos - e acossado por críticas da massa associativa.
O Benfica de Camacho teve cinco dias para corrigir a derrota em Itália, mas não foi capaz.

Jogo no Estádio Axa, em Braga. Assistência: 21.804 espectadores

Sp. Braga Dani Mallo 6; João Pereira 5; Frechaut 5; Paulo Jorge 5; César Peixoto 5; Madrid 5; Vandinho 5; Castanheira 6 (Wender 6, 69" ); Jorginho 6; Linz 6; Zé Manel 5 (Lenny 5, 69" ).

Benfica Quim 7; Luís Filipe 5; Edcarlos 6; Katsouranis 5; Léo 6; Binya 6; Rui Costa 6 (Romeu Ribeiro -, 85" ); Maxi Pereira 5; Rodriguez 5; Di Maria 6 (Nuno Assis 5, 66" ); Nuno Gomes 6 (Cardozo 6, 6" ).

Árbitro: Paulo Costa 7, do Porto. Amarelos: Binya 42", Castanheira (60") e Rodriguez (65").

Sp. Braga 0
Benfica 0

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Positivo/Negativo


Público
Como se previa, o Axa registou a maior enchente da época, numa demonstração da força que a marca Benfica continua a ter no Minho. Mas eram mais os apoiantes do Braga e os que melhor ajudaram a sua equipa do princípio até ao fim. O que ajudou a quebrar a monotonia do jogo.

Quim
No regresso à "casa" que o lançou para o futebol, Quim tem sido capaz do melhor e do pior. Ontem, foi o dia do "sim" para o internacional português. Com uma grande defesa (perto do intervalo), não só roubou o golo a Roland Linz como mostrou ser o mais esclarecido do Benfica na "pedreira".

Camacho
Não se percebe a falta de ambição do treinador do Benfica, a repetir os erros do jogo com o Milan. Tirou de campo o perseguidor mais activo dos três pontos (Di Maria) e ainda fez troca por troca na frente do ataque, numa altura em que devia apostar em Cardozo para o lado de Nuno Gomes. Resultado: falha a vitória e perde dois pontos importantes.

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Reacções


Jorge Costa
"Não era isto que queria e acho que podíamos ter tido um pouco mais de sorte. Admito que foi um jogo com poucas oportunidades de golo. Numa primeira leitura, penso que houve duas belíssimas ocasiões de golo a favor do Sp. de Braga e que, se uma delas tem dado golo, o resultado teria sido diferente. Não esperava que o Benfica nos criasse mais problemas, também porque não é fácil criar muitas oportunidades de golo ao Sp. de Braga."


in publico

Pedro-SCB

Faltou a audácia dos deuses


O nulo espelha um jogo marcadamente desinspirado e que teve poucos lances de emoção e beleza. O Sporting Clube de Braga deixou uma imagem mais positiva e teve mesmo as melhores chances para o golo. Em ambas Quim brilhou a grande altura. 
   
Foi um duelo essencialmente insípido, marcado por poucos lampejos de emoção, mas onde imperou um respeito mútuo e uma missiva: ninguém queria perder. Foi notório que o motor bracarense atingiu performances mais elevadas, contudo nas escassas vezes que conseguiu olhar para a Quim cara a cara e de peito aberto, foi o guardião das águias a vencer o duelo, cotando-se mesmo como a melhor unidade em campo.
Pode dizer-se também que os deuses não quiseram ajudar os bracarenses para o triunfo e que a dado momento Jorge Costa fez as contas e, entre a capacidade física e a vontade, os arsenalistas acabaram por tornar-se mais frios e calculistas, guardando um ponto que é motivador, mas também deixa um ligeiro travo amargo na garganta minhota. Nos últimos suspiros foi  patente que, apesar da cabeça querer chegar à vitória, as pernas já não deixavam.  Foi esse decréscimo que permitiu ás águias soltarem as asas na ponta final, todavia a equipa de José António Camacho não estava em noite de inspiração e o espanhol fez igualmente questão de guardar o ponto com as alterações efectuadas na sua equipa. Nunca quis correr riscos e... essencialmente não queria perder.

A pedreira chegou mesmo a gritar golo às portas do intervalo, mercê de um golpe de cabeça de Roland Linz, na sequência de um cruzamento de César Peixoto, todavia Quim realizou uma defesa fabulosa, uma estirada de grande nível, cortando um grito de golo às almas  bracarenses.
Esse lance deixou o público de água na boca para a segunda parte. Até porque a primeira etapa tinha tido alguma qualidade, essencialmente no seu arranque, com dois lances de perigo - um para cada lado -, que mantinham a intensidade em bom nível. Todavia não passou das ilusões, porque com o avançar do cronóme-tro o ritmo perdeu força, a cor tonalidade e só os últimos dez minutos é que voltaram a agitar, isto porque durante 35 minutos não ouve remates à baliza.
Novamente seriam os bracarenses a ter a melhor oportunidade de perigo do segundo tempo, mas Quim voltou a brilhar, confirmando que atravessa um excelente momento de forma. Lenny desferiu um potente remate, Roland Linz ainda aumentou mais a dificulda-de no lance, mas o guardião encarnado acabou por defender, mantendo-se assim um nulo que nenhum conjunto mostrou robustez para desfazer.


in correiodominho

Pedro-SCB

Finalmente "à Braga"


Uma exibição bem diferente, para melhor, das anteriores, permitiu, ontem, ao Sporting de Braga empatar (0-0) frente ao Benfica, num encontro em que duas boas intervenções de Quim lhe retiraram a possibilidade de chegar à vitória.


in diariodominho

Pedro-SCB

Sem ideias nem frescura para a Liga e a Europa
Camacho não arriscou e Benfica saiu a zero



Sp. Braga e Benfica empataram ontem sem golos numa partida pobre e triste, a revelar a falta de capacidade das equipas para fazerem dois jogos numa semana. Se durante a primeira parte ainda se viu um espectáculo mexido, alegrado pela luz do fim da tarde, na segunda os espectadores foram colocados perante o equivalente futebolístico de um pacto de não-agressão, tão conformadas estavam as equipas com a partilha dos pontos. Foi a tal ponto que o primeiro remate demorou 35 minutos a aparecer.

A maior responsabilidade será do Benfica, que teve mais dois dias de recuperação desde a partida que fez em Milão, na terça-feira. Por isso mesmo, no final, eram os rosas quem mais procurava o golo, mas sempre sem capacidade para ultrapassar o bloco defensivo que Jorge Costa, temendo os efeitos da partida em Estocolmo, na quinta-feira, fez baixar para as imediações da área de Dani Mallo. Mesmo assim, apesar de o Benfica ter tido mais bola, mais cantos (10-8) e mais remates (10-6), pertenceram aos donos da casa as duas principais ocasiões de golo: uma cabeçada de Linz, após cruzamento de César Peixoto, aos 45', e um remate de ressaca de Lenny, aos 80' (o tal primeiro remate da segunda parte). A ambos respondeu Quim, com boas defesas. Forçosamente as melhores da noite, até por terem sido as únicas.

Do outro lado, Dani Mallo fez também duas intervenções, mas na madrugada da partida. A primeira logo aos 3', após um remate de Di Maria; a segunda aos 12', na sequência de um rápido contra-ataque que se sucedeu a um canto a favor do Braga e que acabou com os benfiquistas a chegarem à área em clara superioridade numérica (quatro para dois): Rodríguez rematou e o guarda-redes espanhol defendeu bem. Até final, Camacho arriscou nada. E o Benfica não saiu do empate a zero.


in dn

Pedro-SCB

Fraco: Faltou mais velocidade, talvez por causa da UEFA (0-0)
Camacho ainda desconfia


               
Ponto prévio: o jogo foi fraco, com pouco sabor. Se não estavam, pelo pareceram cansadas as duas equipas e não custa admitir que isso tenha alguma coisa a ver com os jogos e viagens a meio da semana.   
   
A Europa não explica tudo, mas pode ajudar a compreender o jogo entediante que Sp. Braga e Benfica ofereceram este domingo. Camacho teve mais bola, Jorge Costa lamentou o desperdício da melhor oportunidade. Ou talvez seja mais justo escrever a oportunidade. Comecemos por aí.

Minuto 45. César Peixoto consegue por uma vez libertar-se de Maxi Pereira (importante só a defender) e Luís Filipe, cruza e, em cima da linha que assinala a pequena área, Linz aparece sem a companhia de Katsouranis e Edcarlos. Dois factos raros juntos podiam perfeitamente ter resultado em golo. Só não foi assim porque Quim assinou extraordinária defesa em resposta à cabeçada do austríaco.

O jogo estava aborrecido, com poucos desequilíbrios. Tudo encaixava, defender era a primeira prioridade. Escasseavam a velocidade e a inspiração dos artistas. Fácil perceber que este era um encontro em que apenas os jogadores defensivos poderiam brilhar. Quim levou a ideia ao exagero e aquele instante, pela importância, transformou o guarda-redes no melhor em campo.

Jorge Costa foi obrigado a trocar os dois alas e ficou a ideia de que poderia tê-lo feito mais cedo. Camacho começou por apostar em Binya (bem à frente da defesa) e quando recorreu ao ponta-de-lança Cardozo retirou Nuno Gomes. Uma acção conservadora que acabaria por sublinhar a cinco minutos do fim, ao substituir Rui Costa por Romeu Ribeiro. Se nem Camacho acreditava a sério na vitória, como exigir mais aos jogadores?

Empatar em Braga não é mau resultado, mas o campeão já ganhou ali. Ficou a ideia de que o treinador espanhol preferiu não correr riscos. Para Jorge Costa acaba por não ser grave. A equipa vinha de duas derrotas e estava cansada. O Benfica ficou com mais em que pensar. E para a semana há dérbi.

POSITIVO: BONS MIÚDOS


Camacho pediu a Bynia que fizesse de Petit. Muito seguro a defender, soltou sempre bem a bola este camaronês que Fernando Santos queria emprestar ao Estrela da Amadora. Do outro lado, prometedora a entrada do extremo Lenny.

NEGATIVO: POUCO DI MARIA

O jovem argentino sentiu muitas dificuldades face à ausência de espaço. Salvo melhor opinião, com a idade e as características que possui, o mais útil para o campeão do mundo sub-20 seria actuar nas alas, onde a sua qualidade no 1x1 poderia fazer alguma diferença...

ÁRBITRAGEM: SIMPLES

Um jogo fácil de apitar. Sem casos, com poucos choques. Paulo Costa esteve bem no aspecto técnico e muito bem do ponto de vista disciplinar. O seu estilo tranquilo casou bem com uma partida pouco animada.

APONTAMENTOS

CARDOZO SEM GOLOS

Oscar Cardozo tarda em confirmar as qualidades que evidenciou no futebol sul-americano. O avançado começou o jogo no banco e quando entrou voltou a desiludir. "Como todos os avançados, eu vivo dos golos que marco. Tive algumas oportunidades mas não consegui marcar e resta-me trabalhar e aproveitar ao máximo as oportunidades que me derem", disse à Sport TV. Já Camacho não compareceu na flash interview, incorrendo numa multa.

COSTA DESILUDIDO

Jorge Costa, técnico do Sp. Braga, estava desiludido: "Não é um resultado positivo. Não fomos inferiores ao Benfica em nada. Houve poucas oportunidades mas a maior parte delas foram nossas. O resultado aceita-se mas, a haver um vencedor, teria de ser o Sporting de Braga."

FICHA DO JOGO

Local: Estádio Municipal de Braga (21.804 espectadores)

Árbitro: Paulo Costa (Porto)

SP. BRAGA: Dani Mallo, João Pereira, Frechaut, Paulo Jorge, César Peixoto, Vandinho, Andrés Madrid, Castanheira (Wender, 70m), Jorginho, Zé Manel (Lenny, 70m) e Linz. Treinador: Jorge Costa.

BENFICA: Quim, Nélson, Katsouranis, Edcarlos, Léo, Gilles Binya, Rui Costa (Romeu Ribeiro, 86m), Maxi Pereira, Di María (Nuno Assis, 66m), Cristian Rodríguez e Nuno Gomes (Cardozo, 66m). Treinador: José Antonio Camacho.

Acção disciplinar: Cartões amarelos – Gilles Binya (42m), Castanheira (61m), Cristian Rodríguez (65m) e Wender (89m)

Melhor jogador: Quim


in correiodamanha

Pedro-SCB

Sporting de Braga empatou ontem a zero com o Benfica 


O Sporting de Braga empatou ontem a zero com o Benfica, em jogo da quinta jornada da Liga Bwin.

Num jogo, em que o Braga esteve mais perto do golo que o adversário da capital, faltou mesmo a sorte da concretização.

Por isso mesmo, Jorge Costa, técnico arsenalista, diz que a existir um vencedor... este teria sido, sem dúvida, o Sporting de Braga.

A quinta jornada da Liga Bwin continua hoje, às 19h45... com o Boavista-Académica.


in antenaminho

Pedro-SCB

POUCA QUALIDADE DÁ NULO


O Benfica cedeu mais terreno na luta pelo título na Bwin Liga, ao empatar (0-0) no reduto do Sporting de Braga.

O técnico espanhol dos «encarnados», José António Camacho, queria uma vitória neste encontro para poder receber o Sporting, na próxima jornada, com outra tranquilidade, mas a sua equipa não foi capaz de se impor a um Sporting de Braga que vinha de duas derrotas, uma em Setúbal (3-1) e outra na Suécia (2-1), e que ontem esteve bem mais próximo do seu real valor.
Vindas de derrotas europeias pela mesma margem (2-1), as duas equipas anularam-se mutuamente, resultando daí um jogo com pouca qualidade e sem grande espectáculo, e onde os guarda-redes pouco trabalho tiveram, embora Quim tenha sido chamado a duas intervenções de risco.
Relativamente ao jogo com o Hammarby, o técnico do Braga deixou de fora Wender, fazendo entrar Castanheira, enquanto, na defesa, Carlos Fernandes cedeu o lugar a César Peixoto.
Já no Benfica, a novidade foi a inclusão do camaronês Gilles, que assim se estreou na Liga, ficando de fora Cardozo, que cedeu o seu lugar a Nuno Gomes. Também Miguel Vítor saiu de central, posto ocupado por Katsouranis.
Aos 10 minutos, Vandinho, numa boa iniciativa individual e com um remate de meia distância, testou a atenção de Quim, que defendeu pela linha de cabeceira.
Na resposta, e num lance de contra-ataque, onde surgiram quatro jogadores do Benfica para dois do Braga, Rodriguez rematou à figura de Dani Mallo e, na recarga, Rui Costa atirou contra um adversário, ganhando o primeiro canto para o Benfica.
Sem arriscar muito no ataque, o Benfica começava a subir de produção e, aos 22 minutos, chegou mesmo a ameaçar a baliza do Braga, com Nuno Gomes a corresponder bem a um cruzamento de Di Maria, valendo a oposição do central Paulo Jorge.
Bem no jogo, os bracarenses sentiam agora mais dificuldade para ameaçar a baliza de Quim. Nos últimos minutos, o futebol ofensivo dos bracarenses reapareceu, valendo Quim na baliza do Benfica.
Para a segunda parte nenhuma das equipas apresentou novidades, mas o futebol praticado foi ainda mais lento e sem grande objectividade de parte a parte.
Camacho, aos 64 minutos, foi o primeiro a mexer na equipa, fazendo sair Nuno Gomes e Di Maria, para entrar Nuno Assis e Cardozo, e Jorge Costa respondeu de imediato, com as saídas de Zé Manel e Castanheira, entrando para os seus lugares Lenny e Wender.
Apesar das substituições, pouco ou nada se alterou no jogo.

Sporting de Braga, 0
Dani Mallo; João Pereira, Paulo Jorge, Frechaut e César Peixoto; Andrés Madrid, Vandinho e Castanheira (Wender, 69); Jorginho, Zé Manel (Lenny, 69) e Linz.

Benfica, 0
Quim; Luís Filipe, EdCarlos, Katsouranis e Leo; Gilles, Rui Costa (Romeu Ribeiro, 85) e Maxi Pereira; Cristian Rodriguez, Di Maria (Cardozo, 65) e Nuno Gomes (Nuno Assis, 65).

Árbitro: Paulo Costa (Porto). Jogo disputado no Estádio Municipal de Braga, perante cerca de 22 mil espectadores. Cartões amarelos: Gilles (42), Castanheira (60), Rodriguez (64) e Wender (89).


in onortedesportivo

Pedro-SCB

Futebol sem golos...
   

O Sp. de Braga e o Benfica empataram sem golos, num jogo em que ambas as equipas se apresentaram bastante ofensivas, mas que as defesas foram melhores que os ataques. As melhores ocasiões pertenceram à formação da casa dando a oportunidade a Quim para brilhar. O Benfica volta a perder pontos na luta pelo título, desta feita num campo onde o FC Porto já triunfou esta época.

Para solucionar as ausências dos centrais e de Petit, Camacho apostou em Gilles como o trinco da equipa, deixando Katsouranis e Edcarlos no centro da defesa. Luís Filipe voltou a ser o defesa direito. Maxi Pereira, Di Maria, Christian Rodriguez e Rui Costa eram os médios que serviam o ponta-de-lança Nuno Gomes.

O jogo estava repartido, com ambas as equipas a apresentarem um futebol bastante ofensivo, mas com dificuldades em criar ocasiões de perigo. No Sp. Braga notava-se a falta de Rodriguez, mas os médios benfiquistas não estavam inspirados para incomodar a defesa bracarense. A melhor oportunidade do primeiro tempo coube a Roland Linz, que correspondeu bem a um cruzamento da esquerda e quase inaugurava o marcador, valendo aos encarnados a boa defesa de Quim.

O segundo tempo trouxe mais do mesmo. Ambas as equipas com muito pendor atacante, mas sem engenho para criar oportunidades de golo. No Benfica, Camacho colocou Cardozo e Nuno Assis nos lugares de Nuno Gomes e Di Maria. O jovem argentino tinha sido um dos melhores a criar espaço na defesa do Braga.

Jorge Costa também mexeu na equipa lançando Lenny e Wender ficando assim o Braga com 5 jogadores de características ofensivas em campo e deixando a Madrid, uma das melhores exibições da partida, grande parte do trabalho defensivo a meio campo.

Novo momento de golo e de novo para o Sp. Braga, quando Lenny aproveitou um ressalto para rematar forte pelo meio da confusão valendo a Quim e a muita sorte a capacidade de afastar o perigo com os pés. De realçar a boa exibição de Gilles como trinco dos encarnados, mostrando o motivo de ter sido chamado por Camacho para a equipa principal.

O Benfica volta a marcar passo na luta pelo título e pode ficar a 6 pontos do FC Porto em apenas 5 jornadas, isto caso os dragões consigam vencer o Paços de Ferreira nesta jornada.


in zerozero

Pedro-SCB

Benfica escorrega em Braga


O Benfica foi empatar (0-0) este domingo ao terreno do Sp. Braga, em jogo da quinta jornada da Liga portuguesa. Com este resultado, a equipa lisboeta passa a somar nove pontos.

O treinador das águias, José António Camacho, apresentou uma alteração em relação à partida com o AC Milan. O médio camaronês Bynia entrou para o lugar do central Miguel Vítor, o que fez com que Katsouranis alinhasse ao lado do brasileiro Edcarlos.

A primeira parte foi relativamente equilibrada no Municipal de Braga, sendo escassa em termos de oportunidades de golo. A melhor surgiu no final da primeira parte e pertenceu à formação orientada por Jorge Costa. O avançado Linz cabeceou nas alturas, mas Quim fez uma intervenção espectacular, evitando a abertura do placard.

Na segunda parte, e face à manutenção do zero a zero, Camacho procedeu a uma dupla substituição. Nuno Assis e Oscar Cardozo entraram para os lugares de Di Maria e Nuno Gomes, respectivamente. O Braga respondeu pouco depois com as entradas de Wender e Lenny. E foi este último que quase conseguiu surpreender Quim com um remate aos 79 minutos. Contudo, o guarda-redes encarnado voltou a fazer uma boa defesa.

O Benfica respondeu pouco depois num remate de Edcarlos, mas sem o êxito pretendido. Com a igualdade em Braga, os encarnados poderão ficar mais longe do primeiro lugar. A equipa da Luz fica agora à espera do desfecho do jogo entre Paços de Ferreira e FC Porto.

Para já, os encarnados estão provisoriamente na segunda posição com nove pontos em cinco desafios.

As equipas alinharam da seguinte forma:

Sp. Braga

Dani; João Pereira, Frechaut, Paulo Jorge e César Peixoto; Andrés Madrid, Vandinho, Castanheira (Wender, 70), Jorginho e Zé Manuel (Lenny, 70); Linz
Treinador: Jorge Costa

Benfica
Quim; Luís Filipe, Edcarlos, Katsouranis e Léo; Binya, Maxi Pereira, Cristian Rodriguez, Di Maria (Nuno Assis, 65) e Rui Costa (Romeu Ribeiro, 85); Nuno Gomes (Cardozo, 65)
Treinador: José António Camacho


in diariodigital

Pedro-SCB

'Águias' voltam a empatar


O Benfica voltou a empatar, a zero, em visita ao Sporting de Braga, e pode ver os rivais FC Porto e Sporting fugir-lhe na tabela classificativa, após esta quinta ronda da Liga portuguesa de futebol.

A duas vitórias por 3-0, em visita ao Nacional da Madeira e em recepção à Naval 1º de Maio, segue-se assim um terceiro empate dos "encarnados" no campeonato, à semelhança dos dois verificados nas duas primeiras rondas: a um golo em visita ao Leixões e a zero em recepção ao Vitória de Guimarães, este já com o espanhol Camacho no lugar do treinador Fernando Santos.

O bicampeão e líder FC Porto visita hoje o Paços de Ferreira e pode ficar com uma vantagem de seis pontos sobre o Benfica, caso vença os "canarinhos", enquanto o Sporting, com menos três pontos que os "dragões", tenta não perder terreno em recepção ao Vitória de Setúbal, pelas 21:15.

Os "dragões" foram alcançados momentaneamente pelo Marítimo no topo da classificação, tendo o conjunto insular recebido e vencido o Belenenses por 2-0, com golos de Kanu (26 minutos) e Makukula (91), tendo este alcançado Fajardo na frente da lista dos melhores marcadores com quatro tentos.

A jornada começou sexta-feira com uma goleada do Vitória de Guimarães sobre a Naval 1º de Maio, por 4-1, na Figueira da Foz, êxito que incluiu os vimaranenses no quarteto que persegue o FC Porto.

A quinta ronda termina segunda-feira, com o Boavista a receber a Académica de Coimbra, no Estádio do Bessa, pelas 19:45.

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Linz: "Quim está de parabéns!"


O avançado do Sp. Braga disse em declarações, depois do empate frente ao Benfica, que ficou muito impressionado com a exibição de Quim, referindo-se especificamente, à defesa que lhe negou um golo praticamente feito.

"Foi um óptimo cabeceamento e uma óptima defesa. O cruzamento do César Peixoto também foi muito bom, eu coloquei a bola bem junto ao poste, mas o guarda-redes do Benfica foi lá buscá-la. O Quim está de parabéns! Foi pena porque esse lance podia ter-nos dado a vitória. Mas a vida é assim. Às vezes somos mais felizes, outras vezes somos menos felizes. Hoje acho que nos faltou sorte, porque podíamos ter vencido o jogo", referiu o avançado do Braga.


in infordesporto

Pedro-SCB

Sp. Braga e Benfica empatam sem golos num jogo pobre
Ninguém quis perder



Braga e Benfica empataram sem golos num jogo em que ficou bem visível o medo que ambas as equipas tiveram de perder. De novo de rosa vestido, a águia teve pouco de ave de rapina, enquanto os minhotos, apesar das melhores ocasiões, mostraram pouca vontade de correr riscos. Quando assim é, só pode dar empate!
TANTA MEXIDA. Se Jorge Costa alterou muito o Sp. Braga, Camacho não ficou atrás no Benfica.
A estreia do camaronês Binya foi a maior nota de um onze, com o maldito rosa vestido, que não teve Cardozo e em que Katsouranis voltou a ser central. Nos minhotos, Castanheira foi a grande surpresa, já que o regresso de César Peixoto à esquerda era esperado e a aposta na velocidade de Zé Manuel (em vez de Wender) previsível.
QUIM BRILHA. O Sp. Braga entrou melhor, a ganhar cantos e a não deixar o Benfica pensar. Mas o primeiro remate foi encarnado (Di María) e a primeira ocasião também – Rodriguez concluiu mal um contra-ataque lançado por Rui Costa. O jogo mastigava-se muito a meio-campo e as oportunidades eram raras. Jorginho, assistido por Linz, permitiu o corte de Katsouranis, e Rui Costa tentou em jeito sem pontaria. O intervalo chegou com amelhor ocasião: Peixoto cruzou bem, Linz foi mais forte no ar, mas Quim brilhou com uma grande defesa.
POBRE. O segundo tempo não trouxe grandes melhorias. O Benfica foi sempre uma equipa lenta, sem ideias. Camacho também não correu grandes riscos e optou por trocas conservadoras, em nada animando uma formação adormecida. Do lado contrário, Jorge Costa espevitou o Sp. Braga refrescando as alas e até ficou com o controlo do jogo. Mas o espectáculo continuava pobre.
UM REMATE! Já a partida estava na recta final, quando houve finalmente um remate no segundo tempo. Para Quim brilhar de novo, ao parar (à guarda-redes de andebol) um tiro de Lenny. A reacção do Benfica ficou-se por um tiro forte mas muito torto de Katsouranis (89') quando já só um milagre desfaria o empate.


in 24 horas