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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 21/09

Started by Pedro-SCB, 21 de September de 2007, 09:07

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Pedro-SCB

O Prémio Nobel dos azarados

Contado, ninguém acreditará; quem assistiu a tudo no Estádio do Rasunda ou pela televisão terá ficado certamente perplexo com a infelicidade tamanha que atacou o Braga neste regresso à Taça UEFA e, ao mesmo tempo, impressionado com a eficácia do ponta-de-lança do Hammarby. É verdade que a Suécia já se tornou há algum tempo num país exportador de "matadores", mas Petter Andersson foi uma raridade em matéria de aproveitar lances inofensivos. Por duas vezes, os minhotos acertaram nos postes, através de Frechaut e Linz, mas foi o avançado local a mexer primeiro no marcador, já no segundo tempo, num lance admirável, ao arrastar consigo três defesas e concluir com um disparo cruzado fenomenal. Começou logo ali a derrota do Braga.

Mesmo siderada com a inesperada vantagem do Hammarby, que chegou a fazer lembrar a selecção nacional de râguebi a jogar contra a Nova Zelândia, pois sempre que conseguia aproximar-se da área contrária (sem a invadir) o público vibrava como vibraram os portugueses ao ver "Os Lobos" no Mundial, a equipa arsenalista conseguiu dar sequência ao domínio inicial. Refrescado com seis novidades e um ataque totalmente novo, incluindo o brasileiro Lenny (uma estreia), o Braga parecia respirar saúde e, na verdade, chegava e sobrava para os visitados, pelo que foi com naturalidade que chegou à igualdade, respondendo na mesma moeda, com um ponta-de-lança (Linz).

Conseguido o mais difícil, o passo seguinte seria tirar partido da inexperiência internacional do Hammarby, apertar-lhe um pouco mais o pescoço, mas Petter Andersson, desta vez na cobrança de um livre, estragou totalmente os planos de Jorge Costa, como se estivesse escrito nas estrelas que a Academia de Estocolmo iria presentear o Braga com um Nobel do azar.
 

Hammarby 2 - Braga 1

Estádio Rasunda, Estocolmo (Suécia)
Relvado escorregadio
6971 espectadores

Oleh Oriekhov [Ucrânia]
Oleksandr Voytyuk + Vasyl Olshanetskyy
Quarto árbitro Andriy Shandor

Hammarby
Treinador Tony Gustavsson

24 | Erland Hellstrom GR
3 | José Monteiro LD
7 | Sleyman DC
4 | Traoré DC
5 | Johansson LE
6 | Louay Chanko MD
17 | Erkan Zengin MO
18 | Laitinen MO 90'+2'
22 | Castro Tello MO 72'
19 | Paulinho Guará AV 88'
9 | Petter Andersson AV
30 | Moussan GR
23 | Joakim Jensen LD
11 | Juliusson DC 88'
25 | Malke MD
16 | Gunnarson MO 90'+2'
20 | Alagie Sosseh AV
21 | Saarenpaa AV 72'

Golos
1-0|49'
Petter Andersson
2-1|65'
Petter Andersson

Amarelos
90' Saarenpaa
VERMELHOS
Nada a assinalar

Braga
Treinador Jorge Costa

12 | Dani Mallo GR
47 | João Pereira LD
3 | Paulo Jorge DC
17 | Frechaut DC
13 | Carlos Fernandes LE
23 | Madrid MD
7 | Jorginho MO
88 | Vandinho MO 89'
70 | Lenny AD 61'
29 | Linz AV
15 | Wender AE 82'
37 | Ricardo GR
22 | Anilton Júnior DC
5 | Roberto Brum MD
14 | Castanheira MO
10 | João Pinto MO 61'
8 | Hussain AD 82'
20 | Jaílson AV 89'

GOLOS
1-1|58'
Linz

Amarelos
20' Frechaut

VERMELHOS
Nada a assinalar


in ojogo

JotaCC

#1
Braga um a um
2,5 Dani Mallo

Muito seguro em todas as intervenções que teve de fazer na primeira parte, foi impotente para deter o remate de Petter Andersson no lance do golo inaugural. No lance do segundo golo pareceu traído por um desvio logo após a bola rematada por Andersson ter passado a barreira.
 

2 Paulo Jorge

Alinhou pelo desatino que afectou quase toda a defesa arsenalista, não sendo o patrão de que a equipa precisava e partilhando culpas no primeiro golo dos suecos.
 

2 Frechaut

Opção para ser o segundo central, foi um precioso auxiliar no ataque na fase inicial da partida, período em que acertou no poste numa cabeçada rica em oportunismo, mas deitou tudo a perder quando deixou fugir Andersson para o golo. No lugar dele, o mais importante era defender...
 

2 Carlos Fernandes

A longa ausência como titular não lhe tirou experiência nem concentração, embora divida a meio com Frechaut as culpas no golo de Andersson, pois foi o último a deixar-se passar pelo avançado sueco.
 

2,5 Madrid

Não sendo o jogador que já habituou os adeptos do Braga, foi um tampão a dar segurança na primeira parte, libertando os companheiros da frente da missão de auxiliar a defesa, mas caiu muito na segunda metade, falhando inclusive algumas recepções e passes.
 

2,5 Jorginho

Foi a surpresa da noite, rendendo João Pinto, numa presença já a pensar na recepção ao Benfica. No entanto, continua a pagar a falta de entrosamento e demora a soltar-se.
 

2,5 Vandinho

Um pulmão enorme, num meio-campo onde havia muitos lutadores, sendo incansável nas transposições defensiva/ofensiva, mas revelando-se, contudo, pouco concentrado no passe.
 

2,5 Lenny

Fixou-se no lado direito do ataque, onde não esteve em grande relevo, mas onde ainda exteriorizou uma enorme combatividade e entrega ao jogo. No instante que precedeu a sua saída, para dar lugar a João Pinto, teve oportunidade para marcar, mas o mergulho levou a bola à figura de Hellstrom.
 

2 Wender

No seu regresso à equipa esteve acutilante, sem ter tido capacidade de desequilibrar a defesa contrária.
 

4 Linz

Na sua estreia pelo Braga nas competições europeias, começou por acertar no poste e terminou a fazer um golo magistral (58'), no mais belo lance da noite, batendo Hellstrom com um remate seco após, com toda a calma, ter primeiro rodopiado e depois tirado um adversário da frente.
 

2 João Pinto

Entrou para jogar a derradeira meia hora, fixando-se no meio-campo, onde procurou ser o motor que começava a dar mostras de estar a falhar. Uma presença que, mais do que competitiva, era importante pelo factor experiência.
 

2 Hussain

Um minuto após ter subido ao relvado ensaiou um remate que levou perigo à baliza do Hammarby, dando razão a Jorge Costa quando optou por fazê-lo entrar em campo para render o esgotado Wender.
 

1 Jailson

Derradeira tentativa do técnico para inverter o resultado, mas a três minutos do fim pouco tinha para fazer.

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Jorge Costa
"Ainda está tudo em aberto"


Terminados os momentos de enorme tensão que viveu no banco, em particular nos últimos minutos da partida, quando a equipa tudo fez para inverter a situação que se vivia em campo, Jorge Costa confessou que "estava esperançado que a sorte pudesse mudar" nesse período. "Infelizmente não aconteceu, mas ainda está tudo em aberto na eliminatória", disse. A derrota não retira serenidade ao técnico que, olhando para o futuro, deixou uma frase de esperança. "Agora há que pensar no jogo com o Benfica, estou confiante", confessou. Dos jogadores, disse que "deviam estar desiludidos", enaltecendo o seu desempenho, "pois o que interessa nestas coisas é terminar os jogos com a consciência de que tudo foi feito". E concluiu: "Isto é uma eliminatória, perdemos o jogo, mas podemos resolver tudo na segunda mão". "Ao contrário do último jogo, em que foram três pontos para o lixo, temos todas as condições para a dar a volta", completou. E ainda comentou a saída de José Mourinho do Chelsea, confessando surpresa e fazendo duas leituras: "Vamos ver quem fica a perder, pois ele é como o Braga, não é grande, é enorme".

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Directos ao hotel em... Braga

A contingência de o Braga ir defrontar o Benfica no próximo domingo obrigou a uma ligeira alteração no programa de trabalho da equipa minhota que, feita a ligação Estocolmo-Porto, seguiu para a Cidade dos Arcebispos, mas não para junto das famílias. Assim, a comitiva acabou a noite num hotel, só saindo de lá hoje para o treino ao fim da manhã. É que Jorge Costa marcou trabalho para a hora de almoço, no Estádio AXA, numa sessão para recuperar do esforço despendido pela viagem.
 

Zengin e Saarenpaa pegados em treino

O último treino do Hammarby antes do jogo com o Braga, que decorreu na manhã de anteontem, chegou a ser problemático. Na sequência de uma disputa de bola mais ríspida, os jogadores Zengin e Saarenpaa pegaram-se e quase chegaram a vias de facto, depois de terem trocado palavras azedas por entre leves cabeçadas, tal como documentou, em fotografia, o diário sueco Sport-Expressen. A intervenção da equipa técnica foi o suficiente para o incidente não assumir outras proporções.
 

Reencontro com Lars Eriksson

Antigo guarda-redes do FC Porto entre 1995 e 1997, Lars Eriksson desempenha actualmente o cargo de técnico de guarda-redes do Hammarby e aproveitou o jogo com o Braga para matar saudades dos antigos companheiros de equipa (e ontem adversários) Jorge Costa e Aloísio. Sem grandes sinais de erosão provocada pelo tempo – apenas alguns cabelos brancos, Eriksson conversou com os seus "velhos" amigos em português, embora denotando alguma dificuldade na utilização de algum vocabulário, entretanto esquecido.

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Postes distorceram números


Não haverá memória, numa recolha estatística, de números tão desfasados do resultado. Será um mistério para o técnico Jorge Costa desvendar o porquê de a sua equipa ter conseguido duas vezes e meia o número de ataques, ter conseguido quatro vezes mais cruzamentos, ter dobrado o número de remates e ter disposto de dois terços do tempo de posse de bola em relação aos suecos e, mesmo assim, ter perdido por 2-1.

De maneira objectiva – sem esgotar a possibilidade de outras justificações – podemos apontar para os postes e para a boa pontaria do avançado sueco Andersson. Os primeiros, os postes, fizeram prova de que também jogam. Foram eles a negar dois golos, um a Frechaut e outro a Linz. Obviamente, ambos os remates foram do Braga. Como razão seguinte, o avançado contrário, Andersson, conseguiu com mestria fazer dois golos em quatro remates, alcançando os 50% de eficácia.

No caudal ofensivo dos arsenalistas, ressalta à vista a preferência da ala direita para conduzir os ataques (42%), em detrimento da ala esquerda (27%) e do corredor central (30%). Um total de 63 ataques (!), ou seja, 1,5 por cada minuto de tempo útil, chegou para produzir 38 cruzamentos. Tanto num caso como no outro, são números que ultrapassam os máximos de qualquer jogo europeu do Braga na época passada...

A insistência minhota nos remates de longa distância também não ajudou muito, sendo que dos 20 disparos que o Braga ensaiou, 11 deles foram desferidos de fora da grande-área. E não deram golo...


A figura

4 JOÃO PEREIRA


O senhor do passe a crescer depressa
Disciplinado tacticamente, foi seguro a defender e muito acutilante no ataque, saindo dos seus pés alguns dos cruzamentos mais perigosos da equipa minhota. Na segunda parte continuou activo e fez o passe que Linz transformou no golo do empate, para pouco depois ousar mesmo um remate que levou perigo à baliza. É, a par de Linz, a contratação que mais frutos deu rapidamente, um motivo de alegria, mas também de preocupação para Jorge Costa, que não teve na defesa ninguém que se tivesse aproximado do desempenho do lateral.



ÁRBITRO

Boas radiações da Ucrânia


Não foi por culpa da equipa de arbitragem ucraniana que o Braga perdeu. Sempre próximo dos lances, Oriekhov esteve bem nos capítulos técnico e disciplinar, podendo mesmo dizer-se que até foi condescendente com Lenny, que fez por merecer um cartão amarelo.



Lances-chave
7'

Sempre em movimento, João Pereira centra da direita com força, Hellstrom falha a intercepção a soco e Carlos Fernandes tenta aproveitar a baliza deserta ensaiando um pontapé de bicicleta. Que sai torto e muito por cima.
 
14'

De canto, Wender bombeia para a área, a defesa do Hammarby não consegue aliviar e Frechaut aparece a atirar de cabeça cruzado, atingindo o poste direito.
 
33'

Em mais um ataque pela direita, João Pereira arranca um cruzamento largo para a área e Linz finaliza de cabeça, com uma bela rotação, acertando na base do poste esquerdo.
 
45'+1'

Num livre sobre a direita, Zengin lança para a área e Paulinho Guará antecipa-se de cabeça aos defesas arsenalistas, disparando de cabeça muito por cima do alvo.
 
49'

1-0
Dando sequência a um lançamento longo trabalhado na esquerda, Petter Andersson recolhe na intermediária e arranca em velocidade na direcção do objectivo, perseguido por Paulo Jorge, Frechaut e Carlos Fernandes. Já sobre o bico da área, de ângulo apertado, bate fortíssimo e não dá hipóteses de defesa a Dani Mallo.
 
58'

1-1
Atento a um alívio da defesa contrária, João Pereira galga um par de metros e cruza de forma perfeita, servindo Linz; o austríaco consegue captar, roda para a área e atira certeiro para o fundo das redes.



MOMENTO
65'

2-1
Andersson desfaz o nó
Segundo balde de água fria. Incumbido de executar um perigoso livre na zona central, Petter Andersson bate com alguma força, beneficia do desvio de um defesa arsenlista e engana totalmente Dani Mallo.


in o Jogo

JotaCC

Sp. Braga deixa-se surpreender na Suécia
O Sp. Braga saiu de Estocolmo vergado ao peso de uma derrota com o Hammarby, por 1-2. Resultado surpreendente e que não traduz a superioridade do conjunto «arsenalista», que tem tudo para corrigir o desaire na segunda mão e repetir a presença na fase de grupos da Taça UEFA.


 
ASF 
O Sp. Braga dominou, mostrou ter mais equipa que o frágil conjunto sueco, mas o ritmo de treino empregue pelos pupilos de Jorge Costa acabou por sair caro.

Mesmo sem acelerar muito, a equipa minhota construiu várias ocasiões de golo, duas delas soberanas, com os postes a devolverem os cabeceamentos de Frechaut (14m) e Linz (33m). Zengin assinou o único (!) remate do Hammarby em toda a primeira parte.

Ora, perante o «filme» dos 45 minutos iniciais, acreditava-se que seria apenas uma questão de tempo até o Sp. Braga inaugurar o marcador. Puro engano. Num contra-ataque que teve tanto de rápido como de letal (resultante de uma bola perdida pelos «arsenalistas» no miolo do terreno), o Hammarby, pasme-se, colocou-se em vantagem. Peter Anderson levou a melhor sobre três jogadores da equipa portuguesa, encheu-se de fé e «fuzilou» as redes de Dani Mallo.

Em desvantagem, e como que «ofendido» com a afronta dos donos da casa, o Sp. Braga «puxou dos galões» e partiu para cima do adversário. Resultado? Golo de Linz. E que golo! O avançado austríaco dominou a bola no peito após cruzamento de João Pereira, rodopiou sobre um adversário e atirou certeiro, restabelecendo a igualdade.

O marcador voltava a assumir contornos de (alguma) normalidade... mas por pouco tempo. Isto porque Peter Anderson se lembrou de voltar a «facturar», na transformação de um livre directo. A bola sofreu um desvio e traiu Dani, que ainda tentou evitar o inevitável.

Até final, o Sp. Braga procurou por todos os meios chegar ao golo, mas acusando então pouca clarividência e discernimento para ultrapassar a «muralha» defensiva dos suecos.

Contas feitas, o Sp. Braga sai de Estocolmo derrotado por 1-2, resultado inesperado mas que pode, e deve, ser corrigido dentro de duas semanas, no Municipal bracarense.

Estádio Rasunda, em Estocolmo

Árbitro: Oleh Oriekhov (Ucrânia)

Hammarby: Hellstrom; José Monteiro, Sleyman Traoré e Johansson; Chanko; Zengin, Laitinen (Nhelko, 90m) e Castro-Tello (Kleber, 72m); Paulinho Guará e Peter Anderson.

Sp. Braga: Dani; João Pereira, Frechaut, Paulo Jorge e Carlos Fernandes; Jorginho, Madrid e Vandinho (Jailson, 87m); Lenny (João Pinto, 61m), Linz e Wender (Hussain, 82m).

Ao intervalo: 0-0

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Frechaut (20m), Kleber (89m), Zengin (90m) e Paulo Jorge (90m)

Marcadores: 1-0, Peter Anderson (49m); 1-1, Linz (59m); 2-1, Peter Anderson (65m);

Resultado final: 2-1

a bola

João-Braga

HAMMARBY, 2 – BRAGA, 1
BIS DE ANDERSSON DERROTA MINHOTOS
O Sporting de Braga estreou-se, ontem, na Taça UEFA com uma derrota por 2-1 no reduto dos suecos do Hammarby, na primeira eliminatória, mas manteve "à vista" a qualificação para a fase de grupos.


O Braga sucumbiu à eficácia do avançado Andersson, autor dos dois golos dos anfitriões, no jogo da 1.ª mão da I eliminatória da Taça UEFA.
Em Estocolmo, na casa emprestada do Hammarby, o Braga apresentou uma equipa bastante diferente da que perdeu no fim-de-semana passado no reduto do Vitória de Setúbal, por 3-1.
Mesmo sem o ter o ritmo do adversário - o campeonato sueco já leva 21 jornadas contra apenas quatro do português, o Braga cedo assumiu o comando do jogo e, aos 14 minutos, apenas o poste da baliza do Hammarby evitou que o remate de cabeça de Frechaut resultasse no primeiro golo do jogo, para 20 minutos depois o remate de Linz ter o mesmo destino.
O Hammarby inaugurou o marcador, os 50 minutos, na sequência da boa jogada individual de Andersson, finalizada com um poderoso remate à entrada da área.
A reacção dos minhotos demorou apenas nove minutos, graças à persistência de Linz, que encontrou espaço no interior da área anfitriã para desferir um forte remate rasteiro. O golo da vitória dos suecos surgiu aos 65 minutos, por intermédio de Andersson, na sequência de livre directo, onde o «guardião» arsenalista Dani Mallo não ficou isento de culpas.

Hammarby
Hellstrom, José Monteiro, Sleymann, Traoré, Johansson, Chanko, Castro-Tello (Kleber, aos 72 minutos), Zengin, Laitinen (Gunnarsson, 89), Petter Andersson e Paulinho Guará (Juliusson, 87).
Treinador:

Sporting Braga
Dani Mallo, João Pereira, Paulo Jorge, Frechaut, Carlos Fernandes, Madrid, Vandinho (Jaílson, 87), Jorginho, Lenny (João Pinto, 61), Wender (Hussain, 82) e Linz.
Treinador: Jorge Costa.
Jogo disputado no Estádio Rasunda, em Estocolmo. Árbitro: Oleh Oriekhov (Ucrânia). Ao intervalo: 0-0. Marcadores: Petter Andersson (50 e 65), Linz (59). Cartões Amarelos: Frechaut (19), Kleber (89), Zengin (89), Paulo Jorge (89)

in o norte desportivo online

João-Braga

Traídos pela eficácia nórdica
LUIS MANUEL NEVES/o jogo
João Pinto entrou na segunda parte, mas os defesas do Hammarby não lhe deram um palmo de terreno


Nuno Amaral em Estocolmo

No 38.º jogo europeu da sua história, o Braga sofreu uma derrota que não estava nos planos. A equipa minhota foi derrotada, em Estocolmo, pelo Hammarby (2-1), um conjunto de nível inferior, mas que surpreendeu os portugueses com uma exibição plena de eficácia, com dois golos marcados em dois remates à baliza. Ainda não foi ontem que a equipa de Jorge Costa voltou às vitórias, falhando o objectivo de conseguir um bom resultado, depois da derrota da semana passada em Setúbal.

Os arsenalistas pressionaram o adversário e acabaram a partida em cima da área sueca, mas a verdade é que voltaram a Portugal com uma realidade na eliminatória bem diferente da esperada na altura do sorteio, que os obriga a vencer em casa na segunda mão. A exemplo do que aconteceu aos três grandes na Liga dos Campeões, também na Taça UEFA não estão a surgir os desejados pontos para o ranking, numa semana particularmente negativa para as cores lusas na Europa...

Faltou sorte para que o Braga chegasse ao golo durante a primeira parte. O entusiasmo dos suecos durou pouco, e a equipa portuguesa, que surgiu em campo com seis alterações relativamente ao onze que tinha começado o jogo anterior, no Bonfim, tomou rapidamente conta da partida, trocando a bola como Jorge Costa tinha pedido na véspera e chegando com frequência à área adversária de forma perigosa. O nulo manteve-se até ao intervalo porque os postes da baliza do Hammarby teimaram em não querer cooperar com os minhotos.

Aos 14 minutos, e já depois de Roland Linz não ter chegado por centímetros a um cruzamento de Lenny (a grande surpresa do onze bracarense, pois ainda não tinha jogado esta época), Frechaut cabeceou ao ferro. Por volta da meia-hora, Linz resolveu imitar o companheiro, acertando no poste num cabeceamento que esteve muito perto da perfeição. Os suecos foram, nesta fase do jogo, sempre inofensivos, mostrando-se incapazes de ligar uma jogada a meio-campo e inseguros na defesa.

O inesperado aconteceu nos instantes iniciais da segunda parte. Uma jogada de inspiração do avançado Andersson, que rompeu a defesa bracarese e arrancou um remate indefensável para Dani Mallo, deu vantagem ao Hammarby, intranquilizando os arsenalistas. Linz ainda disfarçou o nervosismo que se apoderou da equipa lusa, restabelecendo o empate nove minutos depois, através de um trabalho individual digno de um verdadeiro ponta-de-lança, mas os suecos voltaram a adiantar-se logo a seguir, novamente pelos pés de Andersson, num livre directo em que Mallo pareceu ter sido mal batido e traído pela trajectória da bola.

O Braga nunca mais conseguiu ser a equipa dominadora da primeira parte, perdendo o controlo do jogo, e nos minutos finais os suecos fecharam-se bem na área. O resultado não hipoteca a passagem à fase de grupos tão desejada pelos bracarenses, até porque lhes bastará um golo sem resposta na segunda mão daqui a duas semanas, mas a verdade é que o favoritismo com que partiram para esta eliminatória não foi confirmado no relvado do Estádio Rasunda. Segue-se o Benfica...

in Jn

Pedro-SCB

Aversão ao verde deu nova derrota


Depois de Setúbal, o Sporting de Braga voltou, ontem, a perder frente a um adversário que veste de verde. Foi na Suécia, frente ao Hammarby, por 2-1, em encontro da primeira "mão" da primeira eliminatória da Taça UEFA. Com duas bolas no poste, a equipa arsenalista não conseguiu evitar a eficácia do adversário e acabou por perder um jogo que se previa pudesse vencer. Resta-lhe, agora, dar a volta à eliminatória, em Braga, para poder entrar na fase de grupos.


in diariodominho

Pedro-SCB

Sporting de Braga batido pelo modesto Hammarby


Jogo no Estádio Rasunda, em Estocolmo.

Hammarby Hellstrom; José Monteiro; Sleymann; Traoré; Johansson; Chanko; Castro-Tello (Kleber, 72"); Zengin; Laitinen (Gunnarsson, 89"); P. Andersson e Paulinho Guará (Juliusson, 87").

Sp. Braga Dani; João Pereira; Paulo Jorge; Frechaut; Carlos Fernandes; Madrid; Vandinho (Jaílson, 87"); Jorginho; Lenny (João Pinto, 61"); Wender (Hussain, 82") e Linz.

Árbitro: Oleh Oriekhov da Ucrânia.
Amarelos: Frechaut (19"), Kleber (89"), Zengin (89") e Paulo Jorge (89").
Golos: 1-0, por Petter Andersson, aos 50"; 1-1, por Linz, aos 59"; 2-1, por Petter Andersson, aos 65".

Hammarby 2
Sp. Braga 1


A estreia do Braga nesta edição da Taça UEFA não foi feliz - a equipa minhota perdeu em Estocolmo com o Hammarby, por 2-1, e a única consolação que traz da Suécia é a possibilidade forte de resolver no Minho a eliminatória e qualificar-se para a fase de grupos da prova.
O Hammarby deve a Petter Andersson a vitória. O avançado sueco marcou os dois golos da equipa e foi o melhor de um Hammarby que deu algum trabalho aos bracarenses. Pe-
lo meio, o golo do austríaco Linz dá algum descanso ao grupo treinado por Jorge Costa para o jogo de 4 de Outubro em Braga.
A partida jogou-se na capital sueca, mas não no estádio do Hammarby, que não foi aprovado pela UEFA. Como já se esperava, devido a lesões e ao facto de domingo ter uma importantíssima partida para a liga portuguesa frente ao Benfica, o Braga alinhou com um "onze" diferente daquele que no fim-de-semana também perdeu em Setúbal (esta não está a ser uma boa semana para Jorge Costa).
A favor do Braga está a diferença de ritmo das equipas - a Liga está no início em Portugal, enquanto no país nórdico já se realizaram 21 jornadas. Mesmo assim, até começou melhor e pertenceu-lhe a primeira oportunidade do jogo - Frechaut, de cabeça, fez a bola embater no poste (14"). Foi também o poste a impedir que Linz (34") inaugurasse o marcador e foi sem golos que chegou o intervalo, com apenas um remate registado por parte da equipa sueca (Zengin foi o seu autor).
A segunda parte começou com o golo do Hammarby (50"), produto de uma jogada individual de Andersson, que com um forte remate à entrada da área não deu hipóteses a Dani.
O Braga soube reagir e demorou apenas nove minutos para empatar. Linz rodou na grande área contrária, ficou com espaço e rematou com sucesso. O resultado parecia estar feito, mas o Hammarby aproveitou um deslize de Dani para conseguir o triunfo. Por Petter Andersson, claro, através de um livre directo. Nem a entrada de João Pinto e de mais um elemento no ataque (Jailson) mudaram o sentido do jogo.
Os números são injustos para a equi-
pa portuguesa, infeliz na finalização, ao contrário do acerto do adversário: nas poucas vezes que se aproximou da baliza do Braga conseguiu dois golos.


in publico

Pedro-SCB

Belenenses e Sp.Braga derrotados

2ª mão em casa mantém esperança para lisboetas e bracarenses

Na Suécia, o Braga perdeu com o 8º classificado do campeonato sueco, o modesto Hammarby. Ao intervalo, empate a zero. Na 2ª parte, Anderson aos 50 abriu a contagem; Linz empatou nove minutos depois. Mas aos 67, outra vez Anderson de livre, com culpas para o guarda-redes Dani, marcou o golo da vitória do Hammarby.
Em Munique, um golo de Luca Toni aos 34, derrotou o Belenenses. Bom comportamento da equipa azul a perder pela vantagem mínima com o poderoso Bayern, um dos principais favoritos à conquista da Taça UEFA.


in rr

Pedro-SCB

Derrota na Suécia. Sporting de Braga perdeu por 2-1 frente ao Hammarby


Sporting de Braga perdeu, ontem, por 2-1, frente ao Hammarby da Suécia, no primeiro de dois jogos de apuramento para a fase de grupos da Taça UEFA...

Resta, agora, aos arsenalistas esperar pelo jogo da segunda mão, a 4 de Outubro, em Braga, e tentar vencer os suecos, não sofrendo golos, para seguir em frente na competição.


in antenaminho