NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 05/06

[nandes]

Kim volta à Coreia


Edinho recusou Leixões


O ataque já tem nesta altura seis homens e, com Delibasic descartado, ainda há Baha, Edinho e Kim para emprestar ou transferir. Kim vai regressar à Coreia, onde tem mercado, e a dúvida é saber se a proposta de cedência definitiva é suficiente para o Sp. Braga ser compensado pelo investimento, ou, em oposição, se o clube terá interesse em o manter sob contrato. António Salvador prometeu esclarecer esta semana a posição do clube em relação a esta aposta. Entretanto, Edinho não quis ser emprestado ao Leixões. O atacante, depois de uma época apagada no P. Ferreira, tem o espaço limitado em Braga e, para sair, quer a rescisão. Baha, após uma época em Espanha, regressa, mas para voltar a ser cedido. Henrique, que fez a época em Matosinhos, rescindiu.


In A Bola



====================================================================




O regresso do argentino à rampa de lançamento
JOÃO PINTO MARAVILHA CIDADE ONDE SE ESTREOU NA LIGA 



A vida reserva surpresas a cada esquina. João Vieira Pinto estreou-se na Liga pelo Boavista, a 21 de Janeiro de 1989, encetando uma carreira histórica no futebol português. O que poucos saberão é que, mesmo envergando a camisola axadrezada, foi em Braga que o craque tomou contacto pela primeira vez com o futebol sénior, pisando o relvado do Estádio 1º de Maio.

Muita água correu por baixo da ponte até o grande artista ganhar novo fôlego através do regresso à rampa de lançamento, 443 jogos e 114 golos depois. Abordado por Record sobre este detalhe do seu percurso desportivo, João Pinto sorriu, admitindo ter-lhe vindo à memória essa ligação a Braga. "Lembrei-me desse facto antes de entrar para a conferência de imprensa de apresentação e até comentei com o presidente António Salvador. Ele também não sabia. Curiosamente, só há pouco tempo atrás é que recuperei essa lembrança de ter feito a estreia como sénior num jogo em Braga. Pode dizer-se que é a vida. Há coisas que têm de ser e acontecem quando menos se espera", refere João Pinto.

Mais informação na edição impressa de Record



In Record



====================================================================




Sidney estuda convites


Colocado no mercado assim que Carlos Carvalhal fez a radiografia ao plantel arsenalista, o médio Sidney poderá, a curto prazo, conhecer um novo clube, a consumarem-se os interesses veiculados no Brasil e na Europa. Com mais um ano de contrato com o Braga, o jogador brasileiro conheceu, há dias, uma abordagem de um clube europeu para sair em definitivo do clube minhoto. Contudo, o facto de a mesma ainda não ter sido concretizada fez com que o processo esteja, por ora, em banho-maria. Da SAD minhota existe a disponibilidade para negociar com quem manifestar interesse pela saída em definitivo, único cenário que permitirá ao clube encaixar algum dinheiro, dado o vínculo entre ambos expirar em Junho de 2007. O jogador, obrigado pelas circunstâncias a mudar de ares, mantém a expectativa e aguarda por uma definição que lhe permita passar o resto das férias descansado.



Maciel
"Podemos chegar à final da UEFA"
Chega a Braga com a camisola número 19, que António Salvador diz estar fadada para os goleadores da equipa, e como gosta de pensar alto, não tem a menor hesitação quando diz que este ano é para chegar ao título e à final da Taça UEFA

Quando se apresentar, no dia 5 de Julho, mostrará a camisola com o número 19 e espera encontrar mais companheiros a pensarem como ele: que é possível ao Braga não só lutar pelo título em Portugal, como fazer boa figura na UEFA. "E fazer boa figura é estar na final, por que não?", pergunta Maciel, nos primeiros dias de férias no Brasil e de passagem pelo Rio de Janeiro.

O atacante explica a O JOGO que não quer desmerecer do Leiria – até pelos motivos que adiante se lerá –, mas está entusiasmado demais com a equipa que António Salvador está a construir em Braga. "Vou entrar num grupo com muita qualidade", diz, enumerando as contratações já conhecidas, enquanto o seu empresário, Maurício Nassif, procurava confirmar a chegada de João Pinto ao Braga. Com o "cardápio" de exercícios nas férias em mãos e a vontade de retomar, dentro de um mês, a boa forma que evidenciava no final da temporada, Maciel falou das suas perspectivas futuras e do "feeling" de que uma temporada valente em Braga o pode levar a outras paragens. "Tudo no tempo do Senhor, mas quem sabe... em meio ano", diz, misterioso.

O JOGO| O que o levou a escolher o Braga para prosseguir a carreira em Portugal?
Maciel| O Braga é uma grande equipa, ficou nos cinco primeiros o ano passado, entre os quatro este ano e, sem desmerecer o Leiria, é onde eu posso cumprir o sonho de disputar campeonatos mais fortes, como a Taça UEFA que disputarei pela primeira vez.

P| António Salvador colocou alguma fasquia na sua contratação?
M| O objectivo é fazer um grande campeonato e o melhor possível na Taça UEFA, lutar mesmo por chegar à final.

P| Não é alto demais?
M| Pelos jogadores que se reuniu, pela ambição do grupo, a equipa só tem mesmo é que lutar pelo título e querer ganhar tudo em que se meter.

P| Então saiu de Leiria por ser um clube demasiado pequeno?
M| Não é que o Leiria seja pequeno; puxa, o Leiria é até o clube que me fez conhecido. Sou mais conhecido em Portugal do que no Brasil devido ao que fiz no Leiria e ao que o clube me proporcionou, mas o Braga está com outras ambições, tal como eu.

P| E o FC Porto é demasiado grande para o Maciel?
M| Não, só acho é que no Porto acabei por não ter as oportunidades com os treinadores como as que tive com um homem que eu muito admiro que é o José Mourinho.

P| Pessoalmente, o que pode garantir ao Braga e aos adeptos?
M| Vou trabalhar para fazer um bom campeonato, para ajudar os companheiros a chegarmos juntos aos primeiros lugares, que é onde temos valor para estar.

P| Isso tendo em vista o regresso ao Porto, com quem tem ainda mais dois anos de contrato, ou quem sabe um salto para outros campeonatos?
M| Não digo que não, que talvez pudesse jogar na Espanha, em França ou até fora da Europa, por exemplo no Japão. E se recomeçar como terminei os três últimos jogos... (sorri) talvez nem dure meia época.

P| Como assim? Está com propostas para sair e ainda mal entrou?
M| Não, que é isso. Tudo no tempo do Senhor! Por enquanto, eu quero e tenho é de pensar no Braga mesmo, porque o resto é Deus que coloca no caminho da gente.



"A selecção? Nããã..."

Em vésperas do Mundial, é obrigatório falar de selecção do Brasil e do quão possível seria para o positivismo de Maciel encaixá-lo nos planos de um seleccionador. "Se acontecesse seria um orgulho muito grande e sobretudo para o meu pai e as pessoas da minha família", diz, confessando que só por hipótese académica e mania de ser ambicioso não descarta a possibilidade. "No Brasil sou pouco conhecido, acontece com muitos jogadores e comigo foi assim, fiquei mais famoso no exterior do que no meu país", diz com muitas palavras, para não dizer com todas as letras: não penso nisso. Instigado por Maurício Nassif – que trouxe de Braga, além do equipamento de Maciel, a camisola de Zé Carlos (a 77, já que a sete tinha dono) e um cachecol de Portugal, Maciel parou um pouco para pensar se faria como Deco. Fez uns muxoxos, não conclui nada que tenha sido verbalizado, mas fica com cara de "nããã"...



"No Leiria, só eu acreditava no título e ficamos nesse ano em terceiro..."

Maciel vai morar em Braga, onde ainda não escolheu casa, mas mantém na Boavista um apartamento de que não pensa desfazer-se. Ao contrário de alguns compatriotas, que encontram mais dificuldades do que as esperadas por razões históricas e linguísticas, Maciel diz que se sente bem e adaptado em Portugal. Ele vem de Divinópolis, no extremo leste do estado de Goiás, mas a sua vida faz-se um pouco à imagem dos planos para estas férias: "Vou andar como os ciganos, entre Divinópolis, Brasília, agora uns dias no Rio – onde a minha mulher já diz que gostaria de ter uma casa – e por aí", conta divertido, lembrando que do ponto de vista da profissão as suas características físicas e de jogo o ajudam. "Como sou muito rápido, é difícil me pegarem e fico mais à vontade em campo", explicando aos amigos que assistem à entrevista como às vezes pode ser duro o futebol em Portugal.

Com Carvalhal, que não conhece a não ser de vista, por meia dúzia de palavras trocadas no fim de um jogo ou outro, espera poder "desenvolver uma amizade interessante" e com os companheiros antecipa jornadas gloriosas.

"Ganhar tem de ser a ambição de todos, nem o presidente aceitaria jogadores que não quisessem ganhar e ganhar sempre. A UEFA é mesmo para fazer bonito e chegar à final, pelo menos é para isso que vamos lutar. E se me acham louco, lembro que quando cheguei a Leiria pela primeira vez disse que queria ajudar o clube a ser campeão. No vestiário, os companheiros torceram o nariz a isso e nem eles acreditavam. Mas, quando viram, estávamos em terceiro e com força para subir. Até o Mourinho disse: lembram-se, só o Maciel acreditava". Por isso, no que depender dele, sempre haverá no balneário das equipas onde jogar alguém que tem um pensamento grande e positivo em relação às conquistas pessoais e do grupo. "O pensamento pode muito", assegura.




Areias perto do Braga


O lateral-esquerdo Areias está próximo de vir a representar o Sporting de Braga, a título de empréstimo, na próxima temporada. Ao que O JOGO apurou, está quase concluído o acordo entre as SAD de FC Porto e Braga para a cedência do lateral, que alinhou na época passada no Boavista. Fora das contas do técnico Co Adriaanse nos "dragões", o jogador está a poucos dias de se tornar o quinto reforço dos minhotos para a temporada 2006/07, numa altura em que tem ainda mais dois anos de contrato com o emblema do dragão.

Areias fez sexta-feira 29 anos, sendo considerado um lateral com boa capacidade ofensiva, que alia a uma boa cobertura defensiva, sendo, pelas suas características, um jogador que poderá, finalmente, colmatar a saída de Jorge Luiz, importantíssimo nas combinações ofensivas na ala esquerda com Wender.




In O JOGO



====================================================================



Sp. Braga: Ataque à defesa 

Depois de ter garantido peças para o miolo e para a zona ofensiva, o Sporting Clube de Braga aponta baterias para o reforço do seu sector mais recuado, bem como para a baliza.


O Sporting Clube de Braga versão 2006/07 está praticamente completo em termos de entradas. O grupo de trabalho orientado por Carlos Carvalhal vai receber ainda mais 3/4 reforços, sendo que os bracarenses procuram ainda um guarda-redes, um defesa-central e pode ainda receber um ponta-de-lança.
Paíto é o jogador que vai reforçar o lado esquerdo da defesa. As baterias estão apontadas para a defesa, depois de garantido nomes de peso para a frente de ataque.
Ricardo Chaves foi o primeiro elemento a ser adquirido para a nova temporada. O médio defensivo que representava o Vitória de Setúbal vai ocupar a vaga de Sidney, jogador que está no mercado.
Seguiu-se o avançado maritimista Zé Carlos e o extremo-direito Maciel (emprestado pelo Futebol Clube do Porto) para preencher uma lacuna do grupo de trabalho, já que na faixa direita ainda ninguém conseguiu assumir-se plenamente.

No passado sábado foi apresentado em clima de loucura total João Vieira Pinto, avançado que aquece o coração dos adeptos para o próximo ano.
O senhor que se segue dá-se pelo nome de Paíto. O lateral-esquerdo que na última temporada representou o Vitória de Guimarães, assinou pelos espanhóis do Maiorca, mas face ao número de extra-comunitários vai representar o Sporting Clube de Braga, por empréstimo.
Nesse lote, os bracarenses também estão excendentários e nesse âmbito o defesa-central Wellington e o avançado sul-coreano Kim Dong-Hyun devem sair da cidade dos arcebispos. O primeiro em regime de empréstimo, uma vez que é visto como uma promessa de futuro, ao passo que o segundo deve proporcionar aos arsenalistas um encaixe financeiro considerável, regressando ao seu país de origem, onde tem cartel e mercado.

Por resolver está igualmente a situação de Edinho. O jogador recusou ser emprestado ao Leixões, recusando mesmo ser o atleta mais bem pago do plantel dos leixonenses, e pretende conquistar um lugar na equipa de Carlos Carvalhal. Todavia os bracarenses mantêm o empréstimo como primeira opção para o avançado português. Tal como o avançado Diego Costa que a sua permanência no plantel está condicionada.
De saída deve estar igualmente o guarda-redes Marco, que pode ser vendido ou servir de moeda de troca para outro clube. O espanhol Mora é pretendido pelos arsenalistas, mas ainda não decidiu o seu futuro, estando à espera da última proposta do Rio Ave.



In Correio do Minho


====================================================================