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NOTÍCIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 03/05

Started by Bruno3429, 03 de May de 2019, 14:59

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Bruno3429

Sequeira e Eduardo regressam aos convocados do Sp. Braga
A lista de 19 eleitos de Abel Ferreira para o jogo frente ao Marítimo

O treinador do Sporting de Braga, Abel Ferreira, convocou hoje Sequeira e Eduardo para a deslocação ao terreno do Marítimo, no sábado, na 32.ª jornada da Liga.

Ausente dos últimos jogos dos minhotos devido a lesão, o defesa esquerdo Sequeira está recuperado e volta às opções do técnico dos minhotos, tal como o médio brasileiro Eduardo, que pouco foi utilizado esta época.

Esgaio, castigado, é ausência certa nos minhotos, tal como Lucas, Ricardo Ferreira, Raul Silva e Ailton, que continuam a recuperar de lesões.

Sporting de Braga, quarto classificado, com 64 pontos, e Marítimo, 12.º, com 36, defrontam-se no sábado, a partir das 15:30, no Estádio do Marítimo, no Funchal.

Lista dos 19 convocados:

- Guarda-redes: Tiago Sá e Matheus.

- Defesas: Marcelo Goiano, Bruno Viana, Sequeira, Pablo, Murilo.

- Médios: Claudemir, Ryller, Palhinha, João Novais, Trincão, Eduardo, Fransérgio e Xadas.

- Avançados: Wilson Eduardo, Ricardo Horta, Paulinho e Dyego Sousa.

Abel: «Não me revejo naquilo a que vamos assistindo, apetecia-me o silêncio»
Treinador do Sp. Braga criticou o ruído em torno do futebol português

Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, abordou de forma diferente do habitual o embate deste sábado com o Marítimo. O treinador começou por fazer duas declarações, numa delas criticando o «ruído» no futebol português. O treinador referiu que a sua intenção é «despertar consciências».

«Há uns meses atrás disse que estaríamos a incitar à violência e ao ódio no futebol, onde a rivalidade passou a ser ódio, e eu fico triste que não se lembrem que por trás de um profissional de futebol há uma família, um homem. Neste momento vale tudo, vale acusar, insinuar, insultar, injuriar. Vale tudo e mais alguma coisa. Vale acusar o caráter, o profissionalismo. Vale tudo. Por em causa o profissionalismo, o caráter, a dignidade dos meus jogadores, do presidente, e dos nossos adeptos. Pelo respeito que tenho a vocês estou aqui, o que me apetecia fazer era silêncio», disse Abel Ferreira.

O treinador prosseguiu o seu raciocínio, ainda que sem concretizar o alvo das críticas. «Não me revejo naquilo que vamos assistindo. Tenho pena que sejam poucos os programas que falam do jogo jogado. Depois quem faz a guerra não vai la para dentro, quem vai lá para dentro são homens: jogadores, técnicos, etc. Não há valores humanos nenhuns», desabafou.

Sobre o jogo com o Marítimo, Abel Ferreira espera dificuldades. «Será um jogo difícil num terreno difícil, perante uma equipa que tem subido a pulso, que quer fazer pontos e nós temos de estar preparados para isso. Temos de entrar intensos e agressivos», vincou, esclarecendo ainda que chegar ao terceiro lugar «é difícil», mas prometendo um Sp. Braga a fazer o seu papel.

Antes de responder às questões, na primeira declaração, o treinador do Sp. Braga referiu ainda que apenas fará um balanço da época depois das três jornadas que ainda restam jogar. O jogo entre o Marítimo e o Sp. Braga, referente à antepenúltima jornada da Liga, está agendado para as 15h30 deste sábado no Estádio dos Barreiros.


Melhor do que um campeão, só ter outro igual
Bê e Léo Martins são gémeos luso-brasileiros e chegaram ao futebol de praia quando o futebol lhes fechou as portas. O passaporte português abriu-lhes caminho na areia e em oito anos já ganharam tudo o que havia para ganhar, quer nos clubes, quer na Seleção Portuguesa
Sara Marques

Mais longe e mais alto é uma rubrica do Maisfutebol que olha para atletas e modalidades além do futebol. Histórias de esforço, superação, de sucessos e dificuldades.

Bernardo e Leonardo Martins ou Bê e Léo Martins, como são mais conhecidos, estão há apenas oito anos no futebol de praia, mas já ganharam tudo o que havia para ganhar, quer a nível de seleção, quer a nível de clubes.

Os gémeos luso-brasileiros, que espalham talento pelas areias com as camisolas da Seleção Nacional e do Sp. Braga, contaram ao Maisfutebol que chegaram à modalidade para manterem a forma e confessam que no início até nem tinham muito jeito, mas rapidamente o apanharam. O passaporte português abriu as portas para um mundial de clubes e, desde aí, nunca mais pararam.

Desde a infância que a bola é companheira de Bê e Leo, que a viam como tendo um papel preponderante no futuro profissional, só não esperavam que envolvesse areia. «Era o que nós fazíamos e amávamos desde pequeninos. Não nos imaginávamos a fazer outra coisa», contam.

Nascidos no Rio de Janeiro, foi em Belo Horizonte, Minas Gerais, que começaram a jogar. Primeiro futsal, depois futebol, desporto que os levou aos 18 anos para Espanha, numa passagem que durou pouco. Até que se mudaram para a praia.

«Até 2011, aos 21 anos, jogávamos futebol de onze. Tínhamos acabado contrato em Espanha e voltámos para o Brasil para tentar algo lá. Enquanto não encontrávamos clube, fomos para o futebol de praia para manter a forma. Até nem tínhamos muito jeito quando começámos, mas fomos ganhando o gosto, treinando todos os dias para nos prepararmos bem e, como não chegou nenhuma proposta para o futebol, começámos a caminhada a sério no beach soccer», recordam.

«Foi preciso uma adaptação porque é diferente. No início tínhamos as dificuldades normais de conduzir a bola na areia, mas o que nos ajudou muito na adaptação foi que quando começámos havia no Brasil futebol de onze na praia. Como havia espaço, não precisávamos de estar a levantar a bola para jogar. Acabámos por nos adaptar rapidamente e tudo aconteceu de forma muito rápida para nós desde então», contam os irmãos.

Passaporte valioso e as meias calças de mulher

Começaram no Vasco da Gama, mas rapidamente se mudaram para o Flamengo e foi aí que a dupla cidadania que tinham, por terem um bisavô português, lhes começou a abrir portas. O Flamengo precisava de um jogador europeu para o mundialito de clubes de 2012, porque na altura as formações participantes tinham que ter um atleta de cada continente, e encontrou um no plantel: Bê Martins.

«O passaporte português abriu-nos as portas do futebol de praia, como já tinha feito no futebol de onze quando fomos para Espanha».

A boa prestação do atleta na prova, que levou o clube brasileiro à final frente ao Lokomotiv Moscovo, valeu a Bê uma oportunidade na Rússia. «Foi uma grande aventura, uma grande aprendizagem, mas graças a Deus deu tudo certo», recorda o jogador.

«Eu ainda não falo inglês muito bem, na altura ainda falava menos... e russo menos ainda!», contou a rir. Mas a língua até nem foi o pior. Mesmo só havendo jogos no final da primavera e no verão, foi o frio o maior obstáculo de Bê na Rússia.

«No fim de maio, início de junho, e em setembro, em que tive de jogar com 10 graus, com a areia gelada, foi muito difícil. Ainda para mais vindo do Brasil. Mal começava a ficar frio, eu jogava com manga comprida, calças, roupa térmica e até tive de jogar com as meias calças de mulher para poder tapar os pés. Não funcionava bem porque rasgava, mas eu punha duas e tentava dar um jeito... e eles na boa, tranquilos, e riam-se de mim quando eu dizia que não estava a aguentar».

Mas aguentou. Tanto que voltou no ano seguinte e até levou o irmão Léo.

Da Rússia foram depois para Itália, o que obrigou a mais um afastamento. Léo foi jogar para o Milan, Bê para o Catânia. «Víamo-nos nos jogos, mas estávamos sempre separados. Estar afastados custa-nos porque nós sempre estivemos muito juntos, compartilhávamos tudo. E também fora de campo porque estávamos habituados a ter o outro. Conhecemo-nos como a ninguém, comunicamos só com o olhar, e sentíamos a falta um do outro, mas fomo-nos adaptando até porque começámos a jogar sempre separados desde aí, até chegarmos ao Sp. Braga».

E como era jogar um contra o outro? «Ah, nós tentámos sempre fugir um do outro em campo para não termos de nos bater, mas se tivermos de dividir uma bola é como com qualquer outro jogador, sem maldade, mas é cada um a defender o seu», respondeu Bê.

Os dois irmãos garantem que não têm nenhuma competição um com o outro. «Bem pelo contrário. Nós ajudamo-nos. Às vezes eu até digo: 'Já marcaste, ajuda-me aqui, dá-me um espacinho para eu fazer golo. E ele faz igual'», contou Léo.

Chamada para Portugal e o hino aprendido em três dias

No final de 2014 chegou a chamada à Seleção Nacional. Primeiro estreou-se Bê, que até já tinha representado o Brasil num torneio no Paraguai em 2012, mas não voltou a ser convocado para a Canarinha. Com a seleção de Portugal foi para o Dubai disputar a Taça Intercontinental de futebol de praia de 2015.

A ligação familiar por parte do bisavô paterno sempre os aproximou de Portugal e quando jogavam na Europa aproveitavam para visitar o país.

«Eu senti que na seleção do Brasil não teria muito seguimento. Havia muita troca de treinadores e também tinha este desejo de coração de defender este país. Sempre acompanhámos a seleção portuguesa, tínhamos ídolos, tanto no futebol, como no futebol de praia. Madjer, Alan... sempre os acompanhámos», explicou Bê.

Léo estreou-se na formação das Quinas pouco depois do irmão, depois de escolher qual a camisola que queria vestir. «O selecionador brasileiro perguntou-me se eu gostaria de ser convocado ou optaria por Portugal e eu disse que escolhia Portugal», contou, dizendo que a decisão de ambos foi tomada em conjunto com a família.

A convocatória apanhou-os um pouco de surpresa e, por isso, não estavam totalmente preparados, acabando por ser submetidos a uma espécie de praxe para aprenderem o hino nacional.

«Naquele estágio o capitão era o Bruno Torres e uma das exigências que nos fez, na brincadeira, foi que cantássemos o hino nacional todinho no terceiro dia. Já tínhamos ouvido, mas não imaginávamos que tivéssemos de o aprender a cantar em três dias. Então estávamos com os fones quando estávamos no quarto, nas reuniões, íamos almoçar de fones com o hino no ouvido. No terceiro dia, eles ajudaram um pouquinho, mas conseguimos. E agora nunca mais esquece».

Títulos e mais títulos

Foi com a camisola de Portugal, e já com o hino na ponta da língua, que viveram o ano mais dourado da carreira até agora: 2015. Foram Campeões do Mundo, e logo a seguir Campeões da Europa, e Bê trouxe ainda de Baku uma medalha de bronze nos Jogos Europeus. «Entrámos com um pé direito», contaram.

Se esse título mundial foi, para já, o ponto mais alto da carreira a nível de seleção, 2019 trouxe o mesmo, mas a nível de clubes, com o Sp. Braga, formação que representam desde 2015.

Em fevereiro o Sp. Braga tornou-se na primeira equipa portuguesa a vencer o Mundialito de futebol de praia, com os gémeos a terem um papel preponderante nesse título. Entre os dois marcaram sete golos (três de Bê e quatro de Léo, que bisou na final), e Bê foi mesmo distinguido como melhor jogador do torneio.

«Já tínhamos sido quatro vezes campeões nacionais pelo Sp. Braga, duas vezes Campeões da Europa, mas este era o título que faltava. Eu já tinha sido Campeão do Mundo com o Lokomotiv Moscovo, mas este, com os companheiros de vários anos, foi muito gratificante», assegurou Bê, recordando a distinção de MVP.

«Quando recebemos uma distinção individual passa sempre um filme na nossa cabeça de todo o trabalho, dedicação, por vezes de abdicar de estar com a família, muitas vezes a treinar ao frio e depois ser distinguido numa competição como os melhores do mundo... É muito gratificante. Foi muito especial e é o coroar destes nossos anos no Sp. Braga e estou muito grato pelo que o clube e os nossos companheiros têm feito por nós», frisou o jogador.

Depois de anos a viverem no Brasil e a virem para a Europa apenas para disputar as competições, no verão, e representar a seleção, os gémeos assentaram base por cá há ano, o que os faz enfrentar um clima menos ameno nos treinos.

«No verão não sentimos muita diferença porque aqui também é calor, mas a preparação do inverno - novembro, dezembro, janeiro, fevereiro -, no frio, com temperaturas mais baixas, é o nosso maior adversário», contaram os irmãos que têm que enfrentar o vento da Póvoa de Varzim, cidade que escolheram para morar. «Mesmo quando está sol, há vento», frisam. E sabemos bem do que estão a falar.

Mesmo assim tentam pôr os pés na areia diariamente. «Sempre que podemos, vamos para a areia. Só se estiver a chover muito é que não», revelam. E encontraram uma ajuda. «Temos umas botinhas de desportos aquáticos para podermos treinar porque o contacto da areia gelada diretamente com os pés não dá não».

Diferentes, mas iguais

Gémeos idênticos, garantem que agora é fácil distingui-los, até por causa das tatuagens, mas, quando usam penteado igual, levam logo com queixas dos treinadores. «Agora vai ser difícil distinguir».

Quando eram mais novos, até faziam de propósito para serem confundidos. Trocavam a roupa um com o outro, e os chapéus, para baralharem os pais e, um dia, a semelhança saiu-lhes cara num jogo de futebol nas camadas jovens.

«Eu fiz uma entrada mais dura e o árbitro deu-me amarelo, avisando logo que na próxima seria vermelho. Logo a seguir, o meu irmão fez uma falta também para cartão amarelo e o árbitro achou que era eu e deu logo amarelo e vermelho. Tentámos explicar, mas não serviu de nada. O árbitro só dizia: 'Para fora, para fora'. Até que, logo a seguir, num canto o árbitro olhou surpreendido: 'Mas o que estás a fazer aqui se eu já te expulsei? E tivemos que ir buscar o meu irmão e mostrar, lado a lado».

Essa confusão foi acidental, mas, anos mais tarde, os dois fizeram de propósito para enganar os companheiros na altura em que jogavam no Brasil. Bê, jogador do Botafogo, fez-se passar pelo irmão Léo, no treino do Flamengo. E não é que ninguém notou? Veja aqui a reportagem publicada na altura no Brasil.

A propósito desta entrevista, os dois jogadores fazem um balanço destes oito anos de sucessos no futebol de praia. «Quando começámos, de maneira nenhuma imaginávamos ter esta história, estas conquistas. Ficamos orgulhosos porque com humildade e trabalho estamos a conquistar esses títulos», diz Léo.

E ainda há alguma coisa para ganhar? «Com certeza», exclamam. «Quanto mais se ganha, mais se quer ganhar», dizem, lembrando que este é um ano recheado de competições e títulos para disputar. «Começámos com o pé direito com o Mundial pelo Sp. Braga, viemos agora de vencer o Torneio da China, com o Léo como melhor marcador, se pudéssemos terminar com a vitória do Mundial pela Seleção, não seria mau».

Maisfutebol

Bruno3429

CS Marítimo x SC Braga: Convocados

Com destino à Madeira e à 32º jornada da Liga NOS, Abel Ferreira já escolheu a comitiva que vai seguir para a deslocação deste sábado ao CS Marítimo. Destaque, na lista de convocados, para o regresso de Sequeira – recuperado de lesão – e de Eduardo, também ele de volta às opções do técnico minhoto.

Eis os 19 jogadores convocados: Matheus, Sequeira, Wilson, Ryller, Xadas, Eduardo, Tiago Sá, Pablo, João Novais, Murilo, Paulinho, R. Horta, Claudemir, Fransérgio, Bruno Viana, Palhinha, Trincão, M. Goiano, Dyego Sousa.

"Quem representa este símbolo tem que estar motivado"

A conferência de antevisão do duelo frente ao Marítimo da Madeira iniciou-se com duas notas prévias de Abel Ferreira. O técnico do SC Braga sublinhou que "os balanços serão feitos no final do campeonato" e chamou à atenção para o ruído à volta do futebol português. Quanto ao jogo, o treinador confessou que espera um jogo complicado frente a uma equipa que "tem subido a pulso" na Liga Nos.

Mensagem antes do início da conferência: "A primeira nota é que ainda faltam três jogos e todos os balanços serão feitos no final do campeonato. A segunda nota, essa sim relevante, dizer-vos que há uns meses disse que senão tivéssemos cuidado estaríamos a incitar à violência e o que vamos assistindo é que jogos de futebol são de vida ou de morte, onde a rivalidade passou a ser ódio e fico triste porque por detrás de um profissional de futebol há um homem. Vale tudo, acusar, insinuar, insultar, injuriar. Vale acusar o carácter, o profissionalismo, vale tudo. Em meu nome, se quiserem dizer que jogamos mal, eu vou aceitar... são as regras, mas pôr em causa o profissionalismo e a dignidade dos meus jogadores, da equipa técnica, do presidente e dos adeptos. Apetecia-me fazer silêncio. Não me revelo nas declarações que vou assistindo. Com muita pena minha ainda não batemos no fundo"

Expetativas para o próximo desafio com o Marítimo: "Jogo difícil, num terreno muito complicado. É uma equipa que tem subido a pulso, que quer fazer pontos e temos de estar alerta. Temos de entrar intensos, agressivos e temos de jogar bem para poder ganhar".

Maior motivação é representar o SC Braga: "Mostramos sempre caráter, mas nem sempre fomos consistentes. Quem representa este símbolo tem que estar motivado. Eu amo a minha profissão".

José Carlos Macedo de prata no Open Mundial do Canadá

José Carlos Macedo conquistou, esta quinta-feira, a medalha de prata no Open Mundial de Boccia do Canadá. O Gverreiro do Minho mostrou, uma vez mais, toda a sua qualidade e subiu ao pódio neste torneio onde estão presentes alguns dos melhores do mundo nesta modalidade.

O atleta do SC Braga, acompanhado pelo seu parceiro de competição Roberto Mateus, venceu Laura Garcia (Colômbia), Sonia Heckel (França), Cristoffer Hagdahl (Suécia), Eric Bussiere (Canadá), Mateus Carvalho (Brasil), e só sucumbiu na final perante o checo Adam Peska, arrecadando a medalha de prata para Portugal.

José Carlos Macedo dá assim um passo importante para a sua qualificação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, depois de ter conquistado o 4º no Open Mundial do Dubai e de somar o 2º lugar neste Open Mundial de Montreal.

SC Braga

Bruno3429

Sequeira e Eduardo de regresso no Sp. Braga para jogo com o Marítimo
Jogo esta marcado para sábado às 15h30

O treinador do Sp. Braga, Abel Ferreira, convocou esta sexta-feira Sequeira e Eduardo para a deslocação ao terreno do Marítimo, no sábado, na 32.ª jornada da Liga NOS

Ausente dos últimos jogos dos minhotos devido a lesão, o defesa esquerdo Sequeira está recuperado e volta às opções do técnico dos minhotos, tal como o médio brasileiro Eduardo, que pouco foi utilizado esta época.

Esgaio, castigado, é ausência certa nos minhotos, tal como Lucas, Ricardo Ferreira, Raul Silva e Ailton, que continuam a recuperar de lesões.

Sporting de Braga, quarto classificado, com 64 pontos, e Marítimo, 12.º, com 36, defrontam-se no sábado, a partir das 15h30, no Estádio do Marítimo, no Funchal.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Tiago Sá e Matheus.

Defesas: Marcelo Goiano, Bruno Viana, Sequeira, Pablo, Murilo.

Médios: Claudemir, Ryller, Palhinha, João Novais, Trincão, Eduardo, Fransérgio e Xadas.

Avançados: Wilson Eduardo, Ricardo Horta, Paulinho e Dyego Sousa.

Abel troca o silêncio por dura declaração: «Isto ainda está longe de bater no fundo»
Treinador do Sp. Braga não se revê no "ruído à volta do futebol falado"

Abel Ferreira apresentou na conferência de imprensa esta sexta-feira para fazer a antevisão do jogo com o Marítimo, da 32.ª jornada da Liga NOS, agendado para sábado às 15h30, no Funchal, mas antes fez uma dura declaração sobre o "ruído à volta do futebol falado".

"Há uns meses disse que se não tivéssemos cuidado estaríamos a incitar à violência e ao ódio e é o que vamos assistindo sobretudo nesta última semana, em que os jogos de futebol passaram a ser jogos de vida ou de morte, onde a rivalidade passou a ser ódio. Fico triste que não se lembrem que por trás de um profissional de futebol, seja ele jogador, treinador, presidente há uma família, há um homem, e neste momento vale tudo. Vale acusar, vale insinuar, vale insultar, vale injuriar, vale tudo e mais alguma coisa. Vale acusar o caráter, o profissionalismo, vale tudo. Eu, em nome do meu grupo de trabalho, se quiserem acusar que a minha equipa joga mal, que as substituições são mal feitas, que o plano de jogo está mal, vou aceitar isso, porque é a minha profissão, aquilo que amo, sei quais são as regras. Agora pôr em causa o profissionalismo, o caráter dos meus jogadores, da minha equipa técnica, do nosso presidente e para agravar dos nossos adeptos não aceito. Entendo que o ruído à volta do futebol falado precisa de silêncio. Mas também se não dissesse nada, alguém iria ocupar esse espaço com mais polémica. Não me revejo nessas declarações, no que vamos assistindo. Entendo, com muita pena minha, que isto ainda está longe de bater no fundo", afirmou o treinador do Sp. Braga.

Record

Bruno3429

SEQUEIRA E EDUARDO DE VOLTA AOS CONVOCADOS
Redação

Duas entradas nos convocados do SC Braga para o jogo com o Marítimo, no Funchal, marcado para este sábado (15.30 horas). Recuperado de lesão, Sequeira está de volta às opções de Abel Ferreira, assim como o brasileiro Eduardo, que tinha ficado de fora por opção da convocatória para o jogo com o Benfica.

Ricardo Esgaio, suspenso, é a única saída da lista de convocados, da qual continuam afastados Lucas, Ricardo Ferreira, Raul Silva e Ailton, todos a recuperar de lesões.

Eis a lista:

Guarda-redes: Tiago Sá e Matheus.
Defesas: Marcelo Goiano, Bruno Viana, Sequeira, Pablo, Murilo.
Médios: Claudemir, Ryller, Palhinha, João Novais, Trincão, Eduardo, Fransérgio e Xadas.
Avançados: Wilson Eduardo, Ricardo Horta, Paulinho e Dyego Sousa.

«RIVALIDADE PASSOU A ÓDIO», DESABAFA ABEL FERREIRA
Nuno Vieira

Abel Ferreira entrou para a conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Marítimo com duas reflexões prévias. Na primeira quis vincar que «todos os balanços serão feitos no final», pois a sua equipa continua concentrada nos três jogos que faltam até ao fecho do campeonato. O segundo ponto de análise centrou-se nas constantes polémicas que vão acontecendo no futebol português, com o treinador bracarense a deixar lamentos e desabafos...

«Há uns meses disse que se não tivéssemos cuidado estaríamos a incitar à violência e ao ódio. O que vamos assistindo é a jogos de futebol que passam a ser jogos de vida ou de morte. A rivalidade passou a ódio. Fico triste que não se lembrem que por detrás de um profissional, seja jogador, treinador ou presidente, há um homem, uma família. Mas neste momento vale tudo. Vale acusar, vale insinuar, vale insultar, vale injuriar, vale acusar o caráter e o profissionalismo das pessoas... vale tudo e mais alguma coisa. Se quiserem dizer que a minha equipa joga mal, que as substituições são mal feitas, que o plano de jogo foi mais elaborado eu aceito, são as regras. Mas colocarem em causa o caráter, o profissionalismo e a dignidade dos meus jogadores, da minha equipa técnica, do meu presidente e dos nossos adeptos, isso não aceito. Com este ruído, o que me apetecia fazer aqui hoje era ficar em silêncio. O futebol precisa de silêncio. Mas se não dissesse nada alguém iria ocupar esse espaço com mais polémica. Lamento que só nalguns casos se lembrem que por detrás de um profissional está um homem. Mas isto ainda está longe do fim», lamenta Abel Ferreira.

Sobre o jogo de amanhã, nos Barreiros, o técnico do SC Braga sublinhou as dificuldades que a sua equipa vai encontrar. «É um jogo difícil, num terreno difícil. A equipa do Marítimo tem subido a pulso, quer pontuar e estamos alerta. Teremos de entrar intensos, agressivos e a jogar bem para podermos ganhar», resume o treinador.

A Bola