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NOTICIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 26/10

Started by JotaCC, 26 de October de 2018, 08:25

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JotaCC

Contas do clube aprovadas com 95,5% dos votos
Orçamento para a temporada 2018/19 também foi aprovado por esmagadora maioria
Os sócios do Sp. Braga aprovaram, na noite desta quinta-feira, o Relatório e Contas referente à época 2017/18, com 95,5% de votos favoráveis e nenhum voto contra.
No exercício referido, o clube apresentou resultados operacionais individuais positivos, na ordem dos 303.070 euros, e um resultado líquido individual também favorável, de 14.263 euros. No entanto, o balanço geral foi de 656 mil euros negativos, por força da incorporação dos resultados da SAD.
De referir que nesta Assembleia Geral foi também aprovado com 96,4% dos votos o Orçamento para a época 2018/19, ao mesmo que foram explanados os dados da Auditoria Externa realizada aos exercícios terminados a 30 de junho de 2016, 30 de junho de 2017 e 30 de junho de 2018, que prestou ainda esclarecimentos relativos à adjudicação da Cidade Desportiva do Sp. Braga.

RECORD

Bruno3429

Abel Ferreira: "Vai ser um jogo quente para homens de cabeça fria"
Telmo Martins

Abel Ferreira afirma que respeita o adversário mas que vai entrar em campo com o objectivo de sempre, vencer. Quando à rivalidade entre as equipas o técnico acredita que vai haver respeito mútuo.

É hoje que se vai disputar um dos dérbis mais quentes e apaixonantes do futebol português. O SC Braga desloca-se ao D. Afonso Henriques para defrontrar o Vitória SC naquele que promete ser o jogo grande da jornada.
Para Abel Ferreira, técnico dos Guerreiros do Minho, a postura da equipa em campo vai ser igual à de qualquer jogo.
"O que posso dizer é que não podemos alterar os nossos comportamentos. Temos que ser coerentes com a nossa filosofia independente do adversário", atirou a técnico admitindo que este é um jogo de paixões.

"De facto é um jogo de emoções e de sentimentos individuais. Não controlamos o que os outros pensam ou sentem, controlamos o nosso plano de jogo. Queremos continuar a ser uma equipa agressiva, no bom sentido, competitiva, uma equipa com paixão. Respeitando o adversário, jogamos para ganhar contra quem for e onde for", afirmou.
Na última deslocação dos arsenalistas ao terreno do rival, a equipa orientada por Abel Ferreira venceu por expressivos 5-0. No entanto, Abel Ferreira considera que esse jogo não entra nestas contas.
"Não vivemos do passado, vivemos com o aqui, o agora e o presente. Esse jogo faz parte do passado e está fechado. Cada jogo é único e irrepetível e amanhã não será diferente. Será um jogo onde vão estar duas equipas com o desejo e a vontade de ganhar. Vai ser um jogo quente para homens de cabeça fria", ressalvou o técnico.

Quanto ao adversário, o treinador bracarense acredita que vai enfrentar uma equipa em crescimento mas já com uma ideia de jogo bem definida.
"O Vitória SC mudou muito. Mudou de treinador e mudou jogadores. Contratou muito e bem. É seguramente uma das melhores equipas do futebol português, está num processo de transformação. Tem um treinador com uma ideia muito clara. É uma equipa com muita identidade que tem vindo a crescer", avançou, acreditando que a rivalidade entre as equipas vai ser vivida com respeito.
"Acredito que há coisas no futebol que nos unem mais do que aquilo que nos separam. A rivalidade é bonita, é preciso ser respeitada. Se os adeptos puxarem pelas equipas e se se respeitarem estaremos a prestar um serviço não só ao futebol mas também à cidadania", finalizou.

Correio do Minho

Bruno3429

#2
V. Guimarães-Sp. Braga: antevisão
O clássico do Minho
Bruno José Ferreira

MOMENTO

V. Guimarães: a equipa de Luís Castro atravessa o seu melhor momento de forma, estando a subir o rendimento depois de um arranque periclitante. Nos últimos seis jogos os vimaranenses perderam apenas um, em Portimão, e vêm de três jogos sem perder. Venceram no Funchal na última jornada da Liga (1-3) e a contar para a Taça de Portugal golearam o Valenciano por sete bolas a zero.

Sp. Braga: líderes do campeonato em igualdade pontual com o Benfica, os arsenalistas ainda não perderam em jogos oficiais esta época, estando a cumprir um arranque de campeonato pujante. Na última jornada o conjunto de Abel Ferreira interrompeu uma série de cinco triunfos ao empatar na receção ao Rio Ave (1-1). Na Taça de Portugal os bracarenses eliminaram o Felgueiras com um golo apontado nos últimos minutos.

AUSÊNCIAS

V. Guimarães: Florent, João Teixeira e Ola John (lesionados).

Sp. Braga: Matheus, Ricardo Ferreira, Raúl Silva, Ailton, Xadas e Trincão (lesionados).

DISCURSO DIRETO

Luís Castro (V. Guimarães): «É um dérbi que se estende no tempo e na sua história. A rivalidade é de séculos, neste momento a parte mais visível exprime-se no futebol, isso sente-se na cidade, que se estende claramente aos jogadores e equipa técnica. Mas sabemos que temos de ter uma grande dose de serenidade para abordar o jogo. É um privilégio passar por estes momentos. Vale três pontos e uma imensa alegria se conseguirmos vencer».

Abel Ferreira (Sp. Braga): «Não vivemos com o passado. Essa é uma história fechada. Cada jogo é único e irrepetível. Esta semana não houve qualquer conversa sobre isso [goleada (0-5) da época passada] com os jogadores. Zero. Este será um jogo quente para homens de cabeça fria. Temos de chegar dentro do campo e sermos fiéis à nossa identidade, ao nosso compromisso».

REGISTO HISTÓRICO

O histórico de receções do V. Guimarães ao rival Sp. Braga é amplamente favorável ao conjunto da Cidade Berço, mas essa tendência foi completamente esbatida nos últimos jogos. Num total de 68 jogos disputados em Guimarães entre os dois emblemas minhotos registam-se quarenta triunfos para o Vitória contra treze para o Sp. Braga, registando-se ainda quinze empates. Contudo, nas últimas cinco épocas o Sp. Braga saiu vencedor em quatro delas. Nas últimas três deslocações ao D. Afonso Henriques os bracarenses marcaram sete golos e não sofreram nenhum, muito por força da goleada (0-5) da época passada.
    
PSP afirma que o dérbi minhoto é jogo de «risco elevado»
O dérbi minhoto entre V. Guimarães e Sp. Braga, da 8ª jornada da Liga, agendado para sexta-feira, é de «risco elevado», segundo afirmou esta quinta-feira o Comando Distrital da PSP de Braga, em comunicado.

A força policial confirmou ainda que os adeptos bracarenses que se vão deslocar a Guimarães para assistirem ao jogo marcado para as 21h15 têm de sair das viaturas num local indicado por agentes da PSP no terreno, a pouco mais de um quilómetro do Estádio D. Afonso Henriques.

«Por razões de segurança, acessibilidade e garantia de acesso à prestação de socorro médico e de emergência, o local de parqueamento e desembarque de adeptos afetos ao Sporting de Braga efetuar-se-á em local que dista 1.100 metros do Estádio D. Afonso Henriques», esclarece a nota.

O Comando de Braga disse ainda ter planeado «um dispositivo policial com um número de efetivos habitualmente utilizados» em jogos com características semelhantes, apesar de não ter esclarecido o número de agentes.

Esse dispositivo, segundo a PSP, visa tanto questões de segurança dentro e fora do estádio, como os «condicionamentos de trânsito necessários à circulação automóvel no acesso às imediações do estádio».

O clube bracarense manifestou-se, também esta quinta-feira, preocupado com o plano de segurança traçado pela PSP, tendo dito que «estranha os obstáculos criados na deslocação e no acesso» ao estádio dos cerca de 1.500 adeptos arsenalistas que se esperam em Guimarães.

O Sp. Braga considerou «incompreensível» que os seus responsáveis de segurança não tenham sido contactados pela PSP de Guimarães, questionou o papel da Liga nesta questão e considerou também algo «insólito» a escolha pela PSP de «um ponto de reorganização da caixa de segurança situado a três quilómetros do Estádio D. Afonso Henriques».

Maisfutebol

JotaCC

BRAGA VENCE NA LIGA DO DINHEIRO
ANALISE Atualmente, o Braga apresenta o dobro da capacidade de investimento do V. Guimarães. O dérbi visto em números...

Apesar do crescimento sustentado evidenciado pelas duas SAD nos últimos anos, que até já serve para se assumir o "sonho do título", o Braga continua a superiorizar-se na vertente financeira
Um jogo entre o V. Guimarães e o Braga sempre apaixonou as gentes do Minho, ainda que nos últimos anos tenha vindo a conquistar uma dimensão cada vez mais nacional. O dérbi ganhou mediatismo e os clubes ambição, muito por culpa do trabalho, mas também de um discurso mais afirmativo, dos dois presidentes, Júlio Mendes e António Salvador. No jogo das palavras, o líder arsenalista foi o primeiro a anunciar o "objetivo" da conquista do título até 2021, ano do centenário do clube, numa ideia recentementeacompanhadaporJúlio Mendes, à boleia da última campanha eleitoral. "O sonho de todos os vitorianos é um dia sermos campeões nacionais", afirmou o presidente vitoriano, num desejo que começa a ganhar força em Guimarães.
Apesar disso, os resultados desportivos das últimas épocas mostram que o Braga já consegue ameaçar com relativa frequência os três grandes, numa tese certificada até pela atual liderança do campeonato, enquanto o V. Guimarães ainda continua à procura que essa aproximação ao topo se faça de uma forma mais consistente. No entanto, não há como negar a evidência: o Braga tem sido, no plano desportivo, bem mais forte do que o seu histórico rival ao longo deste século, ainda que não seja só dentro do campo que essa superioridade se tenha feito notar.
A SAD arsenalista, constituída em 1998, apresenta na atualidadeumapujançafinanceira substancialmente superior à do V. Guimarães, que só apareceu em 2013, pela mão de Júlio Mendes. É verdade que nem sempre os resultados desportivos se ligam à capacidade de investimento numa equipa de futebol, mas é ainda mais verdade que os clubes com mais dinheiro são, na maior parte das vezes, os melhores em campo. Nesse aspeto, a SAD do Braga está mais preparada para apostar no "sonho" de conquistar o título a curto/médio prazo, mesmo que a comparação de orçamentos para os três grandes.


PREJUÍZO
1,83
A SAD do Braga regressou aos resultados negativos no último exercício (1,83 M€), enquanto o V. Guimarães apresentou 800 mil euros de lucro


Maiores investimentos da história
As duas sociedades registaram, durante o último exercício contabilístico (época 2017/18), "os maiores investimentos" da sua história com a contratação de jogadores. O V. Guimarães gastou 11,9 milhões de euros na compra dos direitos económicos de 18 jogadores, entre os quais se destacam, pelos valores envolvidos, Pedro Henriques (2,04 M€), Estupiñán (2 M€), Celis (1,75 M€), Whelton (1,725 M€) e Rincón (1,65 M€).
Curiosamente, o Braga gastou mais 1,3 milhões de euros do que o seu rival na contratação de 14 jogadores, para um total de 13,2 milhões, com especial relevo para a aquisição definitiva de Bruno Viana, que representou um custo de três milhões de euros – a mais cara contratação de sempre do clube. Para além do defesa central, os arsenalistas ainda investiram forte nas compras de Raúl Silva (1,5 M€), João Novais (1,5 M€), Eduardo (1,26 M€) e Diogo Figueiras (1,25 M€).


VENDAS FONTE, NETO E... RICARDO PEREIRA
A venda de Rui Fonte ao Fulham e o empréstimo de Pedro Neto à Lázio foram os negócios que renderam mais ao Braga em 2017/18, quatro e 3,5 milhões de euros, respetivamente. No que diz respeito às mais-valias contabilísticas, a transferência de Ricardo Pereira do FC Porto para Leicester rendeu 2,3 milhões de euros ao V. Guimarães, que ainda detinha 12% do passe.


Uma questão de quilómetros
Braga e Polícia deram versões diferentes sobre a caixa de segurança

"O desembarque de adeptos do Braga efetuar-se-á a 1100 metros do estádio" Comando Distrital de Braga da PSP
Em comunicado "É incompreensível que a caixa de segurança se situe a três quilómetros do estádio"
Braga
Em comunicado


O Braga criticou a PSP por ter definido que o início do acompanhamento aos adeptos se situará "a três quilómetros" do estádio. A polícia apontou para uma distância de apenas 1,1 km
Considerado de"risco elevado ", o V. Guimarães-Braga suscitou uma troca de comunicados entre os bracarense se o Comando Distrital de Braga da PSP por causa do ponto em que se formará a caixa de segurança aos adeptos da equipa visitante. O clube precisou que esta se situará "a três quilómetros do Estádio D. Afonso Henriques, o que é absolutamente insólito face ao que tem acontecido em anos recentes"; já a PSP explicou que o "local de parqueamento e desembarque de adeptos afetos ao Braga efetuar-se-á em local que dista 1100 metros [1,1 km]" do mesmo recinto, "e será indicado por elementos" da polícia "no terreno", por razões de "segurança, acessibilidade e garantia de acesso à prestação de socorro médico e de emergência".
Antes do esclarecimento da PSP, o Braga referiu que o percurso"dificilmente" seria"inferi ora 40 minutos" e que implicaria passagens por"complexos residenciais problemáticos ", tendo mesmo sublinhado que"não pode a Liga demitir-se da enorme responsabilidade que tem, que é de garantir a defesa dos principais ativos do negócio futebol, que são os adeptos". Fonte oficial da Liga garantiu, entretanto, a O JOGO estar "atenta e tudo fará para que o jogo decorra dentro da normalidade". "Estamos certos de que a polícia fará o seu melhor para assegurar a tranquilidade. Amanhã [hoje], na reunião de organização de jogo, estarão todos os intervenientes e a Liga vai estar representada não só pelos delegados, mas também pela diretora executiva de competições ", assinalou.
Desejando um dérbi minhoto "sem incidências, antes, durante e depois ", o Braga confirmou ainda na mesma comunicação escrita que os 1500 bilhetes cedidos pelo V. Guimarães foram todos vendidos. Mais tarde, depois de conhecer a posição do Comando Distrital de Braga da PSP, fonte do clube regozijou-se pela "alteração" da distância inicialmente prevista para a caixa de segurança.

O JOGO

JotaCC

POLÉMICA FAZ A PSP ALTERAR SEGURANÇA
Comunicado do Sp. Braga provocou reação. Claque visitante vai fazer cortejo mais curto

GUERREIROS FIZERAM PEDIDO DE REFORÇO DE BILHETES QUE FOI RECUSADO PELO RIVAL. SÃO 1.500 OS ADEPTOS VISITANTES

Um comunicado emitido ao final da manhã de ontem pelo Sp. Braga, manifestando a sua preocupação face ao esquema montado para proteção aos seus adeptos, provocou uma reação em cadeia que culminou com um comunicado da PSP, ao final da tarde, anunciando uma alteração do plano de segurança.
O motivo de maior preocupação dos arsenalistas residia no facto de ter sido delineado um ponto de concentração dos seus adeptos a três quilómetros do Estádio D. Afonso Henriques. Uma opção que obrigava a um cortejo moroso dos 1.500 apoiantes dos bracarenses, passando por locais onde era muito grande a probabilidade de acontecerem incidentes. O Comando Distrital da PSP de Braga acabou, todavia, por mudar o que havia determinado, explicando que "por razões de segurança, acessibilidade e garantia de acesso à prestação de socorro médico e de emergência, o local de parqueamento e desembarque de adeptos afetos ao Sp. Braga efetuar-se-á em local que dista 1.100 metros do Estádio D. Afonso Henriques e será indicado por elementos da PSP no terreno". Nas reuniões prévias destinadas a delinear o plano de segurança, o Sp. Braga já tinha manifestado a sua discordância em relação ao esquema que estava a ser montado. Desde logo porque, segundo a SAD teve conhecimento, na época passada muitos dos seus apoiantes apenas conseguiram entrar nas bancadas depois do 2-0, marcado por Hassan, de penálti, aos 34'. Ante a iminência de voltarem a repetir-se atrasos graves, o Sp. Braga decidiu instar as entidades competentes a intervir no sentido de garantir que todos os espectadores estarão nos seus lugares aquando do apito inicial. Nesse sentido, os bracarenses anteciparam o início da saída dos seus autocarros para as 19 horas, mesmo tratando-se de uma medida complicada pelo facto de o jogo se realizar a uma sexta-feira. O nosso jornal sabe ainda que o Sp. Braga efetuou um pedido de reforço de bilhetes ao V. Guimarães, mas o mesmo foi recusado.


Vitória criticado opta pelo silêncio
Mesmo de forma indireta, o V. Guimarães também é visado pelo Sp. Braga, que lamenta "a decisão de abrir apenas uma das três portas de acesso à bancada norte, o que face à quantidade de adeptos para vistoriar expõe à evidência a intenção de impedir o acesso aos apoiantes do Sp. Braga no tempo devido, ou seja, até ao início do jogo". Algo que, dizem os guerreiros, contrasta com o que sucede na Pedreira. Fonte da SAD vimaranense optou por não tecer comentários.


Abel e Conceição estão no top 50
A 'FourFourTwo' elegeu os 50 melhores treinadores do Mundo, numa lista da qual fazem parte, para já, Abel Ferreira (44º) e Sérgio Conceição (33º), técnicos de Sp. Braga e FC Porto. A revista britânica divulgou, até agora, somente 19 nomes, os que estão entre o 50º e o 31º, pelo que devem surgir mais técnicos portugueses.

RECORD

JotaCC

ABEL FERREIRA
"É muito mais o que nos une"

Treinador do Sp. Braga admitiu "uma rivalidade sadia, que deve ser encarada com respeito"

Já jogou nos dois clubes. Em qual deles se sente mais a paixão? A pergunta não parecia inocente e foi o mote para o treinador do Sp. Braga abrir as hostilidades do dérbi de mais logo com um discurso apaziguador. "É muito mais o que nos une do que nos separa. A paixão que se tem pelos clubes é semelhante. O importante é focarmo-nos no que temos de fazer", destacou, registando "uma semana igual às outras" e por uma razão simples: "Não podemos alterar os nossos comportamentos. É um jogo de emoções, sobretudo de fora, e de sentimentos individuais. Não controlamos o que os outros pensam e sentem, mas antes o nosso plano de jogo. Temos é de ajustar a nossa ansiedade por forma a que nos permita executar bem e sermos competitivos." Abel Ferreira falou ainda de "uma rivalidade bonita", solicitando "uma equipa com paixão", mas com "o objetivo de ganhar seja onde for". "Há uma rivalidade, que é sadia e que deve ser encarada com respeito", salientou ainda o técnico do Sp. Braga, clarificando que nem sequer tocou na goleada da época passada. "Não vivo do passado. História fechada, cada jogo é único. Vai ser um jogo entre duas equipas com o desejo de ganhar, um jogo quente para homens de cabeça fria. Espero que a nossa equipa cumpra o plano de jogo, canalizando todos os assobios e provocações para o que é a nossa tarefa, jogar para vencer do primeiro ao último segundo", destacou, sem querer comentar a questão do favoritismo que Luís Castro atribui ao Vitória. "O favoritismo vale o que vocês quiserem, o que vale é o que vamos fazer dentro do jogo. Gosto muito da prática. Gosto mesmo é de enfrentar os meus adversários no relvado", avisou, concluindo: "Os jogos são únicos e irrepetíveis. Esperamos uma equipa organizada, com uma filosofia bem definida e nós vamos tentar desafiar o nosso adversário para o vencer."

RECORD

JotaCC

Amigos, amigos, dérbi do Minho à parte
Apesar de próximos, Domingos Bragança e Ricardo Rio não aceitam o empate no jogo de hoje. Na pele de treinadores, os presidentes das câmaras de Guimarães e de Braga recorrem aos "mind games"
Preto ou vermelho, só uma cor se vai destacar no final do jogo agendado para hoje, às 21.15 horas, no Dom Afonso Henriques, em Guimarães, que opõe os rivais do Minho, Vitória de Guimarães e Sporting de Braga. Entre Ricardo Rio e Domingos Bragança, presidentes das câmaras das duas cidades, só um vai sorrir. O JN desafiou-os a dar a tática e nenhum quer ficar em branco. Para o "treinador" Ricardo Rio, de Braga, são só três pontos para ganhar no objetivo de lutar pelo título. Para o "mister" Domingos Bragança, de Guimarães, é um jogo para vencer com paixão e inteligência. Os presidentes das câmaras das cidades rivais do Minho até são de partidos diferentes, mas sempre disseram que são amigos e cooperantes na gestão política. Na parte desportiva é que a coisa muda, e nenhum guarda a provocação na hora de revelar a estratégia. De forma saudável, claro, até porque coincidem no desejo de que se faça a festa do futebol sem incidentes paralelos.
Ricardo Rio instiga o adversário e atira que a rivalidade desportiva entre os dois clubes "se tem diluído um pouco ao longo dos anos" devido à superioridade do Braga. Provocação? "Não diria, é mais uma constatação estatística", fortifica o bracarense. Do lado Sul da Morreira, a achega tem resposta à altura. "O Braga tem perdido pontos fora de casa e vai perdê-los aqui, em Guimarães", riposta Domingos Bragança.
O edil de Braga aposta num 4x4x2 de futebol atacante para derrotar rápido o meio-campo "de muita qualidade do Vitória, que tem Tozé e André André". Para os contrariar, aposta na entrada de Paulinho para fazer companhia a Dyego Souza no ataque, com Wilson Eduardo como arma secreta "para a segunda parte".
Se fosse o treinador, Ricardo Rio diria aos jogadores para "não alterarem muito a estratégia de jogo" habitual. Afinal, "não é por ser um dérbi que a vitória vale mais do que três pontos" e "o Braga fica mais satisfeito por ganhar ao F. C. Porto, Benfica ou Sporting".
O autarca de Guimarães aproxima-se do 4x3x3 que deverá ser, também, a aposta do treinador Luís Castro, com Tyler Boyd a substituir o lesionado Ola John e a formar um tridente ofensivo com Alexandre Guedes e Davidson. Se fosse o dono do balneário, Bragança lembraria aos jogadores que esta é "uma vitória especial", que é preciso "dar tudo com a inteligência suficiente para obedecer à estratégia". O vimaranense aposta que o Vitória vai ganhar por 2-0 com "bis" de André André. O bracarense crê que o Braga vai sair vencedor, por 2-1, com golos de Dyego Sousa e João Novais.


Treinadores unidos no desejo de vencer
Luís Castro assume "ligeiro favoritismo" por jogar em casa. Abel prevê "jogo quente, para homens de cabeça fria"
Ambição máxima para o dérbi minhoto desta noite, em Guimarães, com o Vitória, sétimo à entrada da 8.ª jornada, a receber o Braga, um dos líderes do campeonato, a par do Benfica. Com as duas equipas em bom momento e a previsão de 20 mil pessoas nas bancadas, o duelo da Cidade Berço reúne ingredientes que prometem valorizar o evento.
"Vão estar duas equipas com o mesmo desejo de ganhar, vai ser um jogo quente, para homens de cabeça fria, e queremos canalizar toda a energia, os assobios e provocações que possam surgir para o nosso plano de jogo", disse Abel Ferreira, treinador do Braga, na antevisão do jogo. O técnico braguista considerou ainda que o triunfo por 5-0, na temporada passada, não terá influência no dérbi desta noite. "Cada jogo é único e irrepetível", frisou.
"O resultado da época passada não diz nada, assim como não diz nada a vantagem que o Vitória tem no historial de jogos com o Braga em casa", frisou Luís Castro, técnico dos vimaranenses, assumindo "ligeiro favoritismo" pela circunstância de jogar em casa.


Bracarenses dizem-se preocupados com plano de segurança
O Braga manifestou "preocupação" com o plano de segurança delineado para os adeptos arsenalistas no jogo de hoje, em Guimarães. Em comunicado, a Direção do clube estranha "os obstáculos criados na deslocação e no acesso dos adeptos", vendo "como legítima a desconfiança quanto às garantias de segurança das 15 centenas de apoiantes que vão acompanhar a equipa". Para o Braga, não é igualmente compreensível que o comando de Guimarães da PSP "tenha definido um ponto de reorganização da caixa de segurança situado a três quilómetros do estádio", o que implica "o percurso de uma distância longa em trajeto urbano, passando por complexos residenciais problemáticos".

JN

Bruno3429

Dérbi de velhas emoções e novas ambições
Texto por Gaspar Castro

«Um jogo quente para homens de cabeça fria». A primeira parte da declaração de Abel Ferreira é garantida. A segunda será uma necessidade. Os dois velhos rivais reencontram-se nexta sexta-feira, num duelo cujo interesse já vai muito além das duas massas associativas.

Depois de ambas as equipas terem passado na Taça de Portugal - o Vitória SC com bem mais facilidade do que o Braga -, o encontro é para a Liga NOS, numa altura em que os bracarenses vão dando asas ao sonho do título com a liderança partilhada com o Benfica e os vitorianos perseguem ainda os lugares europeus. Ainda assim, é o Vitória que vem de triunfo no campeonato, frente ao Marítimo, já que o Braga somou contra o Rio Ave o segundo empate de uma campanha em que ainda não perdeu.

Na memória recente está ainda um dia que encheu o peito a qualquer apoiante dos bracarenses: o dia dos 0x5 neste mesmo D. Afonso Henriques, na última época. Um dia que inspira o Braga e que o Vitória quer deixar bem enterrado na história. Quer atribuamos o favoritismo a um ou a outro, não parece de todo provável vermos outro encontro de tamanho desequilíbrio.

Esse favoritismo, defende Luís Castro de forma ousada, pertence ao Vitória SC pelo fator casa. Não se pode dizer, no entanto, que esse fator casa tenha ajudado tanto assim: em quatro jogos oficiais realizados esta época no D. Afonso Henriques, o Vitória perdeu duas vezes, empatou uma e só venceu numa ocasião, com uma margem mínima frente ao Tondela. Já o Braga tem sido feliz nas deslocações e já não deixa escapar um triunfo fora de portas desde o empate na ida aos Açores, a 19 de agosto, na segunda jornada.

Há baixas consideráveis nas duas equipas (ver abaixo) mas tanto de um lado como do outro há soluções credíveis em dois plantéis dotados de profundidade. Sem sabermos se o jogo será mais ou menos disputado, sabemos que na ambição dos clubes há equilíbrio. Os líderes de Vitória SC e Braga assumiram já o sonho da eventual conquista do título nacional: neste momento são os bracarenses que veem essa imagem com mais nitidez, o Vitória quer avistá-las da mesma forma... mas um triunfo num dérbi assim seria já suficiente para noite rija em Guimarães.


A diferença passa por...

V. GUIMARÃES
Avançado de pé quenteLuís Castro teve dificuldades a eleger a primeira opção para o centro do ataque, mas as indicações dadas por Alexandre Guedes deixarão o técnico mais tranquilo. Autor de um bis na vitória frente ao Marítimo e de um golo contra o Valenciano, o herói da última final da Taça está num bom momento e quer continuar a faturar.

BRAGA
Pilares no meio-campoO ambiente será quente, mais a favor dos vitorianos do que dos bracarenses, e Abel precisa que a sua equipa não abdique facilmente do controlo. Para isso, confia nos intervenientes do centro de terreno, em particular na dupla Claudemir-Novais, capaz de manter o jogo sob controlo e ocupar os espaços.

Zerozero

JotaCC

"Provocações devem ser canalizadas para a vitória"
Abel Ferreira acredita que o Braga voltará a triunfar se os jogadores não se deixarem levar pelo habitual ambiente escaldante do Estádio D. Afonso Henriques em dérbis

Por entender que cada jogo "é irrepetível", o treinador garante que a goleada por 0-5 da época passada não foi motivo de conversa com os jogadores e está à espera de um Vitória diferente e organizado
Como jogador, Abel Ferreira experimentou os dois lados da barricada e depressa ficou com a clara noção de que "há mais coisas que unem" V. Guimarães e Braga do que "aquilo que os separa". Sendo comum o desejo ardente de ganhar, o atual treinador dos arsenalistas aposta num "grande" dérbi minhoto, com uma resposta à altura da parte da equipa. "É um jogo quente para homens de cabeça fria. A minha equipa terá de canalizar toda a energia, assobios e provocações para o plano de jogo, jogando para vencer. É um jogo de emoções, sobretudo para fora, e de sentimentos individuais. Temos de ajustar a nossa ansiedade de modo a podermos pensar e executar bem, sendo agressivos no bom sentido e jogando com paixão", atirou, garantindo que a histórica vitória do Braga em Guimarães (0-5), da época passada, nem sequer foi recordada no balneário para motivar o grupo. "Zero. Não vivemos do passado, vivemos só do presente. Cada jogo é único e irrepetível", apreciou.
O que é verdadeiramente infindável é a "rivalidade" entre os dois clubes. Abel adjetiva-a até de "bonita" ao mesmo tempo que apela ao urbanismo dos adeptos. "Cada um tem de puxar pelos seus jogadores com comportamentos de cidadania. Se o fizermos, prestaremos um bom serviço ao futebol. É isso que espero dos meus jogadores e é isso que peço aos nossos adeptos. E acredito que do outro lado também há valores e princípios", juntou, driblando o "bocadinho de favoritismo" assumido por Luís Castro, o treinador do Vitória de Guimarães. "Não comento o que dizem os meus colegas sem os ouvir. O que vale é aquilo que temos de fazer no jogo, passando das palavras aos atos. Queremos passar tudo o que treinámos para a ação, sendo fiéis à nossa identidade, plano de jogo e compromisso. O que gosto mesmo é de estar lá dentro, jogando para vencer, dentro das quatros linhas", vincou. À espera de "um novo jogo, com jogadores diferentes", o treinador dos bracarenses prevê ainda enfrentar um adversário "organizado, com uma filosofia bem definida e que também privilegia o futebol de posse". "O V. Guimarães mudou muito,contratou um bom treinador e bons jogadores. Está numa fase de transformação. É uma equipa com identidade e a crescer", considerou.

JOGOS
11
Sob o comando de Abel, o Braga leva 11 jogos sem derrotas nesta temporada. Está a um jogo de igualar a melhor série de 2017/18, com o mesmo treinador


Luís Castro bem estudado
Por entre elogios ao homónimo vitoriano, Abel Ferreira destacou um curioso detalhe do estudo que fez ao V. Guimarães com a chancela de Luís Castro. "É uma equipa que parte menos a partir do guarda-redes", apontou. "Ele sabe que eu o estudo tão bem como ele nos estuda a nós. Damo-nos bem, já partilhámos opiniões dentro e fora do relvado. Vou continuar a respeitá-lo, mas do primeiro ao último minuto vamos jogar para vencer. Vamos desafiá-los dentro das quatro linhas", anunciou.


ESGAIO E WILSON DE VOLTA
Suspensos na última eliminatória da Taça de Portugal, Ricardo Esgaio e Wilson Eduardo foram as únicas novidades na convocatória do Braga para a deslocação a Guimarães. O extremo e o avançado, cuja pena foi reduzida de dois para um jogo após recurso apresentado pelo Braga à Comissão Disciplinar da FPF, deverão mesmo alinhar de início, tudo apontando para que Abel repita o onze apresentado na última jornada do campeonato, frente ao Rio Ave. Novidades na anterior lista, o lateral Diogo Figueiras e o avançado Murilo ficaram de fora, por opção técnica.

O JOGO

JotaCC

Rui Alves queixa-se à FIFA
Rui Alves, presidente do Nacional, vai apresentar uma queixa junto da FIFA em relação ao empresário Fabiano Carpegiani por alegado incumprimento deste na transferência do extremo Murilo para o Sp. Braga. Em declarações ao portal brasileiro Futebol Interior, o dirigente foi direto. "Fabiano Carpegiani não pagou os 30% a que o Nacional tinha direito na transação do jogador. É uma atitude lamentável e sem qualquer explicação. Isso é algo semelhante a um roubo. Por isso, vamos avançar para a FIFA", frisou, determinado. Segundo as contas de Rui Alves, o clube da Choupana tinha direito a receber uma verba de 120 mil euros, ou seja, 30 por cento dos 400 mil euros pagos pelos bracarenses pelo jogador, que rumou ao Minho depois de uma época em grande na 2ª Liga (14 golos em 41 jogos), ajudando os alvinegros a subir.
"Esse dinheiro não foi transferido, pelo que agora o Nacional vai procurar a FIFA", reiterou o presidente do clube madeirense, segundo o qual o Sp. Braga pagou mais três parcelas de 100 mil euros a Fabiano Carpegiani.

RECORD

JotaCC

BRAGA CONTAS APROVADAS
Os sócios do Braga aprovaram, em assembleia geral, com voto de louvor, por 95,5% dos votos a favor e sem qualquer voto contra, o relatório e contas referente à época 2017/18. Os associados do clube aprovaram ainda o orçamento geral para 2018/19, com 96,4% dos votos a favor.

O JOGO

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Sérgio e Abel são dos melhores
A Four Four Two está a eleger os 50 melhores treinadores de 2018 e já divulgou a lista entre a 30ª e a 50ª posição. Abel Ferreira, do Sp. Braga, aparece no 44º posto e Sérgio Conceição, do FC Porto, no 33º.

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"Pedreira" quintuplicou custos e dívida não pára
Projeto inicial apontava para um gasto de 32 milhões com construção do estádio. Já vai nos 160 milhões e somam-se os processos judiciais

Em 1999, o projeto do novo estádio de Braga tinha um custo previsto de 32,4 milhões de euros. Dezanove anos -depois, pode chegar aos 178 milhões. Ou mais. Dados do Tribunal de Contas, citados em sentença recente pelo Tribunal Administrativo, indicam que o custo ia em 156 milhões. Mais quatro milhões de sentença "por trabalhos a mais" a que o Município foi condenado e que está em execução. Ou seja, 160 milhões.
A Câmara de Braga solicitou ao tribunal, na segunda-feira, o pagamento faseado de uma dívida de quatro milhões de euros à ASSOC, o consórcio que construiu o estádio para o Euro 2004 em que a Soares da Costa tem 40%, sendo os restantes 60% de seis empresas locais, três delas já falidas.
O custo do estádio é, de resto, motivo de discórdia política: há dias, o PS afirmou que tinha sido de 120 milhões, acusando a maioria (PSD/CDS) de Ricardo Rio de "empolar os números para menorizar" o trabalho de Mesquita Machado.
Além desses quatro milhões, o Município vai ter de pagar uma quantia ainda não determinada à ASSOC, resultante da sentença que aceitou a reclamação do pagamento de horas extraordinárias. O tribunal determinou que a quantia a pagar pela Câmara será decidida em execução de sentença, através de uma comissão tripartida de peritos. Prevê-se idêntico valor: três a quatro milhões.
A ASSOC tem ainda uma terceira ação, julgada duas vezes no Administrativo de Braga e o mesmo resultado: derrota da Câmara. Esta recorreu para o Tribunal Administrativo do Norte, cuja decisão se aguarda. O valor deve atingir os 10 milhões.
Em recurso está também a ação de quatro milhões ganha por Souto Moura. Reclamados por terem executado um projeto maior do que o inicialmente previsto. Ao todo, a Câmara tem de desembolsar, de imediato, quatro milhões e enfrenta a possibilidade de arcar com mais 18 milhões.
Entretanto, a Câmara gastou 600 mil euros na reparação de defeitos em 28 cabos de aço incrustados na pedreira para segurar a bancada poente e as palas do estádio. Segundo alguns peritos, as restantes – 2000 ao todo tenderão a deteriorar-se por "defeito de fabrico". Daí que Rio queira discutir com a ASSOC uma eventual indemnização e acerto de contas.

JN