NOTICIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 27/09

[JotaCC]

Palhinha volta e Eduardo está à espreita
Com o Belenenses, Abel Ferreira deve mexer nas opções iniciais, reformulando o meio-campo
João Palhinha está apontado à titularidade, na equipa minhota, para o jogo de domingo (20.30 horas, SportTV1), no Jamor, frente ao Belenenses, da 6.ª jornada da da Liga.
Depois de ter falhado o último encontro do campeonato por estar no Braga cedido pelo Sporting, Palhinha deverá voltar às opções iniciais do técnico Abel Ferreira e jogar no domingo ao lado de João Novais. Frente aos leões, no triunfo braguista por 1-0, o lugar foi ocupado por Claudemir, prevendo-se, perante o Belenenses, o regresso do médio lisboeta ao onze bracarense.
De resto, o meio-campo parece ser a zona do terreno que poderá reunir mais dúvidas, na mente do treinador. A forma como Eduardo entrou no jogo com o Sporting, em que fez a assistência para o único golo do desafio cinco minutos após ter entrado no relvado, não passou despercebido ao próprio técnico, que após o jogo teceu elogios ao brasileiro. Se esses elogios vão valer-lhe ou não a titularidade perante o Belenenses, essa já é outra questão. No jogo da passada segunda-feira, o ex-Estoril Praia substituiu Wilson Eduardo e desbloqueou o desafio, mas talvez lhe esteja reservada nova presença no banco, frente aos azuis.
No ataque, Paulinho, já recuperado de lesão, espreita também a titularidade. O avançado já esteve no banco frente ao Sporting, mas não foi utilizado e com Dyego Sousa a render bem - cinco golos e líder dos goleadores do campeonato - é previsível que Abel Ferreira mantenha a preferência pelo brasileiro.
De resto, mudar radicalmente uma equipa que acabou de vencer o Sporting e que na Liga soma 13 pontos em 15 possíveis é de todo improvável. Com o Belenenses, o onze deverá ser muito próximo do que foi utilizado contra a equipa leonina.
SEMANA SEM FOLGA
Abel Ferreira decidiu não conceder esta semana folga ao plantel. Após o jogo com a equipa sportinguista, o Braga treinou na manhã seguinte e ontem à tarde repetiu a dose. Vão seguir-se sessões diárias até depois de amanhã, véspera da partida do Jamor e o dia em que a equipa viaja para Lisboa, após a conferência de imprensa do técnico.
Em termos clínicos, o quadro do plantel mantém-se igual, com Matheus, Raúl Silva, Rosic, Ricardo Ferreira e Bruno Xadas à margem, cenário que se vai manter e coloca o quinteto fora de hipótese, para os compromissos que se seguem.

JN

[JotaCC]

EDUARDO CHEGA-SE À FRENTE
De fora desde a primeira jornada, o ex-Estoril reapareceu com maior liberdade, assistindo Dyego Sousa no golo da vitória sobre o Sporting

Depois de Fransérgio, Abel Ferreira voltou a mascarar um médio de segundo avançado e este ajudou a desmoronar a estrutura defensiva do Sporting. A titularidade de Eduardo poderá estar próxima

A versatilidade de Eduardo Teixeira foi preciosa contra o Sporting. Desaparecido desde o jogo com o Nacional, em que até alinhou como titular, na função de segundo médio, ao lado de Claudemir, frente aos leões o brasileiro entrou aos 62 minutos a substituir Wilson Eduardo (este numa noite de menor inspiração) e pouco depois desencadeava o golo da vitória do Braga, com um cruzamento rasteiro para Dyego Sousa, da esquerda para o interior da área. O plano de Abel Ferreira funcionou em pleno: o Braga passou a contar com uma nova unidade para desequilibrar já na fronteira do meiocampo e o entendimento entre ele e o ponta de lança da equipa acabou por ser perfeito. "O Eduardo tem açúcar, define muito bem no último terço. O que o jogo estava a pedir era um jogador entre linhas. O Edu disse 'eu estou aqui'", comentaria Abel Ferreira, já no final da partida com os leões.
Semelhante golpe de asa já não é uma novidade absoluta como atual treinador dos bracarenses. Desde que se mudou para Braga, ainda não se tinha visto Eduardo na qualidade de médio-ofensivo ou segundo avançado, mas há algum tempo que Abel faz questão de ter no bolso jogadores com capacidade para conferir elasticidade à parcial rigidez do habitual dispositivo tático do Braga, em 4x4x2. Nem sempre os alas de serviço chegam para fazer a diferença em incursões pelo centro do relvado e, nessa medida, já na época passada coube ao médio Fransérgio a missão de desempenhar o papel de agitador do ataque.
A primeira experiência verificou-se na Bulgária, frente ao Ludogorets, na fase de grupos da Liga Europa. Depois de Marcelinho ter inaugurado o marcador aos 68 minutos, o Braga não arranjava forma de chegar à baliza com perigo e o treinador resolveu apostar na entrada de Fransérgio, por troca com Dyego Sousa, com o médio a dispor de total liberdade para pisar zonas adiantadas do terreno de jogo, muito próximo de Paulinho. Atento a um cruzamento do internacional português, o brasileiro apareceu solto na área e aproveitou para restabelecer a igualdade. No jogo seguinte, contra o Sporting, seria titular, ficando associado a uma igualdade 2-2 em Alvalade, o que também poderá suceder a Eduardo na próxima jornada, na visita ao Belenenses.É o palpite de Pedro Duarte, ex-treinador dos juniores do Braga e atualmente adjunto de Dito no Covilhã. "Acrescentou, de facto, imprevisibilidade ao jogo ofensivo do Braga. É um jogador de drible curto e muito forte no último passe. Trouxe coisas diferentes ao jogo: tanto baixava para ajudar na construção de jogadas como caía nas alas. A entrada dele foi a chave da vitória, desbloqueou o jogo. Atendendo ao que trouxe de novo à equipa, fez por merecer um lugar no próximo onze. Tudo dependerá da estratégia do Abel", estimou Pedro Duarte.


INFLUÊNCIA
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Com dois tiros certeiros e outras tantas assistências, Eduardo precipitou quatro golos pelo Estoril na Liga, em 2017/18. Só Lucas Evangelista fez melhor


Avançado
Ryller foi testado na pré-época e não agarrou a oportunidade
A adaptação progressiva de Ricardo Ryller à posição de segundo avançado chegou a ser uma das curiosidades da pré-época do Braga. Utilizado uma única vez em 2017/18, depois de ter sido contratado ao Luverdense em janeiro para compensar a baixa prolongada de Fransérgio, o brasileiro seria enviado para a equipa B a fim de ganhar rodagem competitiva e, já na preparação para a nova época, parecia ter conquistado Abel Ferreira. O médio-ofensivo fez alguns jogos como opção do ataque, mas não vingou, somando até ao momento apenas 12 minutos, nas duas mãos com o Zorya, para a Liga Europa.


TWITER DYEGO CALOU O SPORTING
O Braga-Sporting também se disputou, quase em simultâneo, na rede social Twitter. Tudo começou quando o Sporting picou os bracarenses com o seguinte tweet: "A única forma de os adeptos do Sporting CP deixarem de se ouvi ré a bola passar pelos pés de André Pinto." O Braga respondeu que "há outras formas", juntando ao comentário as imagens do golo de Dyego Sousa.


SUB-23 RUI ÁGUAS CHAMA RODRIGO
Imprescindível no meio campo dos sub-23 do Braga, Rodrigo Lima foi convocado por Rui Águas para o duplo compromisso de Cabo Verde com a Tanzânia, a contar para a fase de qualificação para a CAN. Cabo Verde ocupa o último lugar do Grupo L, com um ponto, estando os jogos marcados para 12 de outubro, na Cidade da Praia (Cabo Verde), e 16 de outubro, em Dares Salaam, na Tanzânia.

O JOGO

[JotaCC]

Banco decisivo em dois jogos
Depois do jogo com o Tondela (Taça da Liga), um suplente utilizado voltou a abrir caminho para a vitória

Fábio Martins deixou de ser a solução mais óbvia para Abel dar a volta a situações desvantajosas ou desfazer igualdades. Agora também há Eduardo, decisivo contra o Sporting
As últimas duas vitórias do Braga, diante do Tondela, para a Taça da Liga, e do Sporting, para o campeonato, foram arrancadas a ferro e muito graças às boas ações de jogadores lançados a partir do banco de suplentes: Fábio Martins e Eduardo. Decisivo nalguns jogos já nessa condição na época anterior, o primeiro assinou o 2-1 com que os bracarenses bateram em casa o Tondela, num jogo em que a igualdade no marcador durou até aos 78 minutos; já Eduardo foi a primeira cartada lançada por Abel Ferreira para conferir "definição" ao jogo ofensivo dos bracarenses e a verdade é que foi dele a assistência para o golo decisivo de Dyego Sousa.
Sem influência direta nos golos marcados pela equipa, Fábio Martins já havia saltado do banco na segunda parte do jogo com o Aves, disputado na Pedreira para o campeonato, que chegou a ser uma montanha de trabalhos para o Braga, especialmente depois de Rodrigo Defendi ter inaugurado o marcador. Três minutos depois, Fábio Martins entrava em campo para mexer com o ataque, abrindo caminho, de certa forma, a remates certeiros de Wilson Eduardo, João Palhinha e Dyego Sousa. Foram golos de alívio para os bracarenses, pois, na jornada anterior, a equipa não soube guardar uma vantagem de 3-0 (golos de Pablo Santos, Wilson Eduardo e Dyego Sousa) frente ao Santa Clara, tendo permitido que os visitados que chegassem à igualdade (3-3). A capacidade de reação dos arsenalistas às adversidades é agora bem diferente.


JOKER
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É o total de jogos em que Fábio Martins foi suplente utilizado. Xadas e Claudemir igualam o ala, embora sem o mesmo peso


O MELHOR ATAQUE DA DÉCADA
Desde 2010 que o Braga não marca tantos golos (17) nos primeiros oito jogos de uma época. Dyego Sousa é só a ponta do icebergue
Em linha com o comportamento que evidenciou na época anterior, o Braga está bem e recomenda-se na finalização. Pode mesmo dizer-se que a equipa comandada por Abel Ferreira dá mostras de embalar para uma nova temporada histórica, depois deter estabelecido um novo recorde de golos marcados no campeonato (74) em 2017/18. É que os bracarenses já vão em 17 remates certeiros ao cabo de oito partidas disputadas, incluindo dois jogos da Liga Europa e um da Taça da Liga.É o melhor ataque da equipa nesta década, depois de o Braga ter chegado aos 15 golos em 2010/11, com Domingos Paciência, em igual número de partidas. O máximo atingido nesta temporada é reflexo dos remates certeiros de Dyego Sousa (seis golos); Ricardo Horta (quatro); Pablo Santos e Wilson, ambos com dois; Palhinha, João Novais e Fábio Martins, todos com um.


PALHINHA DEVE VOLTAR EM BELÉM
Impedido de alinhar contra o Sporting por ter sido emprestado ao Braga pelo clube de Alvalade, João Palhinha deverá alinhar de início na visita ao Belenenses, marcada para domingo. Será uma espécie de duplo regresso no Restelo, atendendo a que o médio português chegou a representar o Belenenses, também num quadro de empréstimo, na época 2016/17. A confirmar-se a titularidade de Palhinha, é provável que Claudemir regresse ao banco de suplentes, sendo nesta altura João Novais uma unidade praticamente indiscutível no meio-campo dos bracarenses.


Paysandu ameaça Marítimo por Pablo
Comprado pelo Braga ao Marítimo, Pablo Santos motivou uma exposição do Paysandu (o último clube do central no Brasil) ao Marítimo. Em declarações prestadas ao jornal "O Liberal", Alexandre Pires, vice-presidente do Paysandu, explicou que o clube teria direito a receber 20 por cento numa futura venda e o clube madeirense não terá cumprido com o que estaria contratualizado. "Não nos pagaram. Já enviámos ofício ao Marítimo, requerendo informação sobre os valores, mas a resposta foi insuficiente. Já estamos conversando com advogados de Portugal e tudo está a ser feito com calma. Esgotando por lá, passamos a pensar em acionar a FIFA",declarou o dirigente do Paysandu, citado por "O Liberal". O JOGO tentou conhecer a versão de Carlos Pereira, o presidente do Marítimo, mas não foi possível.

O JOGO

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O MELHOR DA DÉCADA EM ATAQUE BEM EFICAZ
Dyego Sousa é referência num sector ainda órfão de Paulinho, mas que já chegou aos 17 golos

CLARO CONTRASTE: 10 GOLOS SOFRIDOS, 6 DELES NA LIGA, PROVA EM QUE MAIS 9 EQUIPAS FAZEM IGUAL OU... MELHOR

O Sp. Braga segue o rumo de um bom início de época a alimentar, pelo menos, o sonho de ver a equipa de Abel Ferreira a discutir o título até ao fim, como sucedeu em 2009/10, quando, por esta altura, ao fim dos primeiros oito jogos da temporada, a equipa de Domingos Paciência tinha 11 golos marcados. Desta vez, volvidos os mesmos oito confrontos, nota-se a diferença para um ataque verdadeiramente demolidor que já atingiu os 17 golos, a melhor marca da década, acima dos 15 que havia conseguido em 2010/11, época que terminou em Dublin, na histórica final da Liga Europa, frente ao FC Porto. Uma eficácia ofensiva que tem valido obviamente pontos na tabela do campeonato, mas não deixa de ser curioso que a equipa conseguiu marcar três golos aos ucranianos do Zorya e mesmo assim ficou pelo caminho na Liga Europa, tal como os três golos apontados nos Açores, no confronto com o Santa Clara, sendo que de lá só trouxe um ponto do empate a três bolas. GUERREIROS COM FOGO NOS PRIMEIROS 8 JOGOS 2018/19 17 2017/18 13 2016/17 12 2015/16 14 2014/15 14 2013/14 10 2012/12 13 2011/12 12 2010/11 15 2009/10 11 Dyego Sousa tem sido a óbvia referência da frente ofensiva bracarense. Autor de 6 golos, metade dos 12 que conseguiu em 2017/18, o avançado brasileiro consegue destacar-se, logo seguido por Ricardo Horta, autor de 4 golos. Wilson Eduardo e o central Pablo Santos já marcaram dois golos cada, sendo que João Palhinha, João Novais e Fábio Martins são os restantes nomes na lista de marcadores até ao momento. Registe-se que Paulinho, melhor marcador na época passada, com 17 golos, ainda nem sequer se estreou esta temporada, mas já esteve no banco no confronto com o Sporting, tornando-se, brevemente, mais uma arma deste ataque que promete. Em claro contraste, assinale-se os 10 golos sofridos, seis deles no campeonato, prova em que mais nove equipas registam os mesmos ou menos golos sofridos do que os bracarenses. Sintomático para uma equipa que partilha a liderança com o Benfica e tem de defender-se melhor.


Época passada cheia de recordes
O registo ofensivo do Sp. Braga em 2016/17, já com Abel Ferreira ao leme desde o início da temporada, foi notável, ao ponto de bater vários recordes no clube. Um deles, o do melhor ataque de sempre no campeonato, com 74 golos e várias goleadas a entrarem para a história, nomeadamente a de 6-0 no Estoril, o mesmo adversário que já tinha saído de Braga, no jogo da 1.ª volta, também com um 6-0. Os 5-0 em Guimarães também foram significativos, até por ser em casa do grande rival do Minho, sendo que a equipa chegou ao fim da temporada com 101 golos no pecúlio, em 52 jogos. Nunca se tinha superado a barreira dos 100 golos numa época em Braga, com destaque para as contribuições de Paulinho (17), Dyego Sousa (12), Ricardo Horta (12), Raúl Silva (9) e Wilson (.

RECORD

[Bruno3429]

Dyego Sousa: máquina de golos em Braga
Telmo Martins

Em oito jogos disputados esta época, os Guerreiros já balançaram as redes adversárias por 17 vezes. Guiados pelo 'matador' Dyego Sousa, bracarenses apresentam o melhor ataque dos últimos dez anos.

Os Guerreiros do Minho estão a fazer um arranque de temporada de grande nível nas competições nacionais. O desaire na Liga Europa, frente ao Zorya, é a nódoa que mancha este arranque.

A equipa de Abel Ferreira é a única portuguesa que ainda não conheceu o sabor da derrota nesta temporada. A eliminação das competições europeias surge após dois empate. No campeonato, a equipa segue com quatro vitórias e um empate e na Taça da Liga os bracarenses venceram o único jogo realizado até ao momento.
Mais a mais, o ataque minhoto tem mostrado uma eficácia que há muito não se via na pedreira. Disputados oito jogos, o SC?Braga já conta com 17 tiros certeiros, 12 dos quais no campeonato, fazendo deste o melhor ataque desde a temporada 2009/2010.

Dyego Sousa tem sido o principal obreiro da equipa. O avançado arsenalista conta com seis golos apontados, cinco dos quais no campeonato onde é o melhor marcador. Segue-se Ricardo Horta, o extremo já fez o gosto ao pé em quatro ocasiões. Pablo e Wilson Eduardo contam ambos com dois tiros certeiros e Palhinha, João Novais e Fábio Martins fizeram um golo cada.
São números que fazem sonhar os adeptos que acreditam que está é a temporada do SC Braga.

Correio do Minho

[JotaCC]

Erros no estádio dão processo ao construtor
Autarquia desmente que haja perigo de queda da bancada, mas admite que problema é grave e caro

Problemas de ancoragem da bancada poente colocam segurança em risco. Amarrações estarão defeituosas

A Câmara de Braga vai processar judicialmente o consórcio ASSOC – Soares da Costa & Associados por erros graves na construção do estádio de futebol. Em causa estão 28 ancoragens do sistema de cabos de aço que segura a bancada poente ao granito da antiga pedreira, que colocarão em causa a segurança da estrutura.
Fonte empresarial garantiu ao JN que a degradação das ancoragens pode levar à queda da bancada. Uma tese que o presidente da Câmara, Ricardo Rio, rejeita: "É alarmismo! Só haveria problemas se a situação não fosse monitorizada, como temos feito. Não há perigo de ruína", afirmou.
Ao que o JN apurou, quando tomou posse, em 2013, Rio mandou fazer uma inspeção às 2000 ancoragens e ordenou a reparação de quatro que estavam danificadas. Depois disso pediu uma peritagem à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) que concluiu que a degradação atinge 28 estruturas. É o custo das duas reparações e de danos futuros – alguns milhões de euros – que estará em causa na ação judicial.

DECISÕES A TOMAR
Ao JN, o jurista municipal Fernando Barbosa e Silva disse que ainda não decidiu qual a forma jurídica ou o tribunal, que pode ser o arbitral. A garantia da obra já caducou, pelo que – disse outra fonte – terá de ser invocado o "incumprimento do contrato".
A mesma fonte afirmou que, além de problemas ligados ao emprego de técnicas deficientes na colocação das ancoragens, aquelas estão sujeitas ao esforço mecânico provocado pelas palas de cimento do estádio, que atingem milhares de toneladas. Acrescenta que, como as ancoragens foram mal feitas, a degradação vai continuar. A solução seria a sua substituição total (20 milhões de euros) ou a retirada das palas em cimento, substituindo-as por outras de materiais mais leves.
A ação surge após a Câmara de Braga ter perdido, no Tribunal Administrativo, duas ações da ASSOC, consórcio em que a Soares da Costa tem 40 por cento, sendo os restantes 60 por cento de seis empresas locais. Uma terceira está em recurso no Tribunal do Norte. Ao todo, são 18 milhões de euros.
A ASSOC pediu ao tribunal que executasse a última sentença, de quatro milhões, e aquele deu 20 dias à Câmara para pagar. Ontem, Ricardo Rio admitiu que não tem dinheiro nos cofres, pelo que, quer um pagamento faseado. Argumentando – disse o mesmo jurista – que "não tem cabimento" orçamental em 2018. O juiz pode agora tentar um acordo, sendo previsível que se discuta uma eventual indemnização – e acerto de contas – pelos defeitos nas ancoragens.

JN