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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 11/02

Started by Bruno3429, 11 de February de 2018, 07:48

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Bruno3429

SC Braga 'acerta contas' com Vitória de Setúbal
Joana Russo Belo

SC Braga acertou as contas com o Vitória de Setúbal. Depois de duas derrotas esta época, os arsenalistas venceram os sadinos, por 3-1, em jogo da 22.ª jornada da I Liga. Raúl Silva foi o homem do jogo: marcou o primeiro golo e arrancou um penálti.

À terceira foi de vez. Depois de duas derrotas esta temporada frente ao Vitória de Setúbal - à 5.ª jornada e no Grupo A da Taça da Liga - o SC Braga acertou contas na Pedreira e venceu os sadinos, por 3-1, com Raúl Silva em papel de destaque. O central - considerado o homem do jogo - abriu o marcador aos 25 minutos e arrancou, na segunda parte, o penálti que ofereceu o golo a Paulinho. Guerreiros regressam aos triunfos com três golos de bola parada, numa noite gélida na Pedreira, a fortaleza destes guerreiros de Abel.

Num início de jogo algo confuso de parte a parte, acabou por ser o SC Braga a entrar melhor, com Paulinho a protagonizar, logo aos três minutos, o primeiro lance de perigo, que motivou queixas para grande penalidade, após a queda do avançado na área sadina. Jorge Sousa mandou seguir, tal como o VAR.

A jogar-se mais na área do Vitória de Setúbal, a equipa de José Couceiro bem pode agradecer a Cristiano, guardião que evitou até aos 25 minutos o golo bracarense, com três excelentes intervenções neste regresso a Braga. Primeiro antecipou-se a João Carlos Teixeira; depois negou o golo a Dyego Sousa, após cruzamento de Paulinho, e voltou a destacar-se num lance em que o avançado brasileiro cabeceou à barra e, na recarga, esticou-se para cortar a bola para canto.

Só não conseguiu travar o cabeceamento imperial de Raúl Silva, na sequência de um pontapé de canto apontado por André Horta. No coração da área, o central voou e cabeceou para o fundo das redes. Foi o oitavo golo de Raúl Silva da época, o quinto no campeonato. O central brasileiro é já o segundo melhor marcador dos Guerreiros do Minho e tem sido letal para os adversários em três jogos consecutivos da Liga.

Embalado pela vantagem, o SC Braga esteve perto do segundo à passagem da meia-hora, valeu, novamente, Cristiano a evitar o segundo, quando Paulinho apareceu isolado por Esgaio.

A qualidade do jogo foi caindo à medida que se aproximava o intervalo, com muitos duelos e bolas perdidas, e o Setúbal a reagir de forma ténue num cabeceamento de Semedo para as mãos de Matheus. Ao cair do pano, um lance estudado fez Costinha pedir grande penalidade, mas o VAR mandou seguir.

No segundo tempo, o SC Braga entrou, novamente, forte em campo e Dyego Sousa ainda fez levantar as bancadas com um grande golo, que acabou por ser anulado pelo VAR, por posição irregular do avançado. Fica o grande trabalho do brasileiro, que driblou um adversário, numa brilhante jogada na esquerda.

Não valeu aos 48 minutos, mas, aos 63, Paulinho ampliou na conversão de uma grande penalidade, após falta de Patrick sobre Raúl Silva. Árbitro Jorge Sousa, em cima da jogada, foi peremptório na decisão e o avançado não desperdiçou.

Já com Fábio Martins e Hassan em campo, o SC Braga soube gerir da melhor forma a vantagem, frente a uma equipa sadina sem grande poder ofensivo, e ampliou após um livre cobrado por André Horta, com a bola a sobrar, na recarga, para Esgaio fazer o terceiro dos guerreiros.
Houve ainda tempo para André Pereira reduzir, numa desatenção da defesa bracarense e para a estreia de Ryller.

Abel Ferreira: Vitória justa de uma equipa que até nas derrotas é grande

Abel Ferreira não poupou nos elogios aos jogadores do SC Braga após o triunfo ao Vitória de Setúbal, considerando que a equipa até na derrota é grande pela forma como luta até ao último segundo. Técnico bracarense considera ter sido uma vitória justa, dedicada ao fisioterapeuta Xico Miranda, cujo pai faleceu na última semana.

Estou contente, porque fizemos um bom jogo, mas não estou satisfeito porque quero mais, faz parte do nosso ADN e da nossa ambição, queremos jogar mais e melhor, houve coisas que não foram bem feitas. Um dos meus lemas como tenho reforçado é ambição e superação. Falta muito para acabar a época e há ainda coisas a conquistar, frisou o treinador, lembrando que o adversário vinha de dez jogos consecutivos sem perder.
Foi uma vitória, inteiramente, justa de uma equipa que quer ser melhor a cada treino, a cada jogo, que é grande nas derrotas e só tem uma cara do primeiro ao último segundo, independentemente, do resultado, sublinhou Abel Ferreira.

Triunfo galvaniza os guerreiros em vésperas da deslocação a França, onde o SC Braga joga a primeira mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa, jogo cuja estratégia vai ser delineada de olhos postos na vitória: vou dar o melhor de mim para preparar uma estratégia para vencer a super equipa que é o Marselha e vou dizer-lhes qual vai ser o segredo. Há um segredo para este tipo de jogos e quero que os jogadores acreditem nesse segredo. Agora, vamos descansar, é importante recuperar bem, comer bem, uma boa alimentação, dormir bem e todos juntos vamos traçar uma estratégia e escolher o melhor onze, rematou o treinador arsenalista.

Correio do Minho

Bruno3429

No laboratório de Abel, Raúl Silva acionou o botão da vitória
Gomes Ferreira 

Defesa central esteve nos três golos da equipa bracarense, todos na sequência de lances de bola parada
O SC Braga conseguiu uma importante injeção de moral para o jogo europeu de quinta-feira com o Olympique Marselha, no Vélodrome, para a Liga Europa, ao vencer 'limpinho' o Vitória de Setúbal por 3-1 num jogo denominado por lances de bola parada a revelaram-se decisivos na conquista do triunfo por parte dos bracarenses e com Raúl Silva a ser a figura do jogo. O defesa central dos minhiotos esteve nos três golos: abriu o marcador e teve participação direta nos outros dois.

O triunfo sem qualquer tipo de contestação da equipa de Abel Ferreira, perante um Vitória FC sempre incapaz de criar desequilíbrios no último terço ofensivo, veio confirmar o bom momento dos guerreiros do Minho, que estão agora, à condição, a quatro pontos do Sporting. O SC Braga fez um jogo quanto baste, sempre gerindo a vantagem conseguida aos 25 minutos, sem nunca deixar de procurar o sentido da baliza.

Com as duas equipas dispostas em campo com sistemas diferenres, o SC Braga em 4x4x2 e o Vitória FC em 4x2x3x1, os primeiros minutos foram algo confusos, com muitas bolas perdidas e a ser jogado num ritmo muito baixo. Aos 12 minutos, José Couceiro foi obrigado a mexer no onze, por lesão de João Amaral, lançando Arnold para o lado direito do ataque sadino. O sinal mais era dado pelo SC Braga a pressionar alto e a lançar a profundidade na tentativa de servir os dois avançados Paulinho e Dyego Sousa. A largura ficava a cargo de Esgaio que fugia com frequência pela direita sempre em direção à baliza sadina lançando o pânico na defesa vitoriana.

Fruto da superioridade demonstrada em campo, o SC Braga chegou com naturalidade à vantagem. Um canto batido na direita por André Horta, outra boa exibição, terminou na cabeça de Raúl Silva. E logo a seguir podia ter aumentado a diferença no resultado, primeiro com Dyego Sousa a cabecear à trave na sequência de um livre (mais um lance de laboratório), depois com Paulinho, isolado por Esgaio, só a não marcar porque Cristiano opôs-se ao remate do avançado português com uma grande defesa para canto.

A caminho do intervalo, o jogo foi perdendo qualidade, os duelos a meio-campo passaram a ser uma constante, e o indíce de passes errados repetia-se nas duas equipas. O Vitória FC terminou a primeira parte com mais posse de bola (53 por cento contra 47% do SC Braga), mas era uma posse estéril, com passes lateralizados e sem progressão.
A segunda parte começou praticamente com o golo anulado a Dyego Sousa, por fora de jogo, numa boa decisão de Jorge Sousa que consultou o VAR. A imagem do jogo não se alterou, o SC Braga continuava por cima, o Vitória FC sentia muitas dificuldades para criar desequilíbrios no último terço. Matheus era um guarda-redes sem trabalho.

Quando Paulinho, de pontapé de penálti, por uma falta sobre Raúl Siva, num lance que nasceu de um canto de André Horta (o laboratório, outra vez...) fez o segundo tento, o jogo estava sentenciado. Não se vislumbrava qualquer reação do Vitória FC. José Couceiro trocou Edinho por André Pereira, reforço de janeiro cedido pelo FC Porto na sequência do retorno de Gonçalo Paciência ao Dragão, mas como se viu na parte final fica a ideia de que o treinador do Vitória poderia ter apostado em acabar o jogo com os dois pontas de lança. O SC Braga sempre a apostar na profundidade chegou ao terceiro golo, por Esgaio, após livre de André Horta (laboratório, parte 3...).

O Vitória FC ainda fez, aos 87 minutos, o tento de honra, por intermédio de André Pereira, recém-entrado, mas há muito que o vencedor deste jogo estava definido pela superioridade que o SC Braga demonstrou em relação a um adversário preso de ideias arrojadas que pudessem colocar em causa a estrutura do adversário. O SC Braga provou porque tem sido forte em casa neste campeonato, em 12 jogos soma 10 vitórias e só perdeu com FC Porto e Benfica. O Vitória FC interrompeu uma série de seis jornadas sem perder no campeonato e um total de 10 jogos em todas as competições. E é a única equipa da LIga que ainda não ganhou fora.

Bancada.pt

Bruno3429

Passe de Dyego Sousa na totalidade
Avançado brasileiro é a 100% dos minhotos

Na sequência das recentes declarações de Dyego Sousa ao portal brasileiro UOL, anteontem, fonte oficial do Sp. Braga apressou-se a esclarecer, ao contrário do que o próprio jogador tinha afirmado, que o passe do avançado brasileiro pertence na totalidade ao emblema bracarense.

"Jorge Mendes tem uma percentagem sobre os meus direitos", disse Dyego Sousa, informação entretanto desmentida pelos responsáveis arsenalistas.

Numa eventual venda, sublinhe-se, o Marítimo, anterior clube de Dyego Sousa, é que tem direito a receber 25% do valor transacionado.

Record

Bruno3429

Guerreiros dominam na Pedreira
Sadinos podem regressar aos lugares de despromoção
Texto por Redação

O Braga venceu na Pedreira o Vitória de Setúbal por 3x1 e regressou às vitórias, após ter sido derrotado no Dragão, na jornada passada. Já a equipa de José Couceiro não conseguiu dar continuidade à vitória sobre o Belenenses e pode ser ultrapassada na tabela classificativa pelo Estoril.

Num início de jogo onde ambas as equipas mostraram um futebol um pouco atabalhoado, destacou-se a lesão de João Amaral antes do primeiro quarto de hora, sendo substituído por Arnold. No entanto, aos poucos, o Braga começou a criar perigo junto da baliza de Cristiano e acabou por chegar ao golo por Raúl Silva (quinto na Liga), que aproveitou da melhor forma o canto marcado por André Horta.

Se antes do intervalo Jorge Sousa consultou o VAR para analisar um possível penálti sobre Costinha, teve de voltar a fazê-lo logo após o reatamento da segunda parte para anular um golo a Dyego Souza. Entretanto, o Braga assumiu o comando dos acontecimentos e foi com alguma naturalidade que chegou ao 2x0, através de uma grande penalidade convertida por Paulinho, castigando uma falta sobre Raúl Silva.

Aos 84', novo golo dos guerreiros, desta feita por Ricardo Esgaio, que aproveitou um ressalto na grande área, após livre desviado por Raúl Silva. Contudo, os sadinos conseguiram marcar o tento de honra, numa boa finalização de André Pereira (primeiro golo na Liga), que se antecipou à defesa bracarense. Até ao final do jogo, não houve muita clarividência na decisão de parte a parte, acabando por não existirem mais alterações no marcador.

Zerozero

JotaCC

Zagueirão e rato de área
Braga Astúcia de Raul Silva dá triunfo tranquilo e mantém bem seguro o quarto lugar antes do dérbi minhoto

Vitória justa de uma equipa que aprende com as derrotas, que é grande nas derrotas e que só tem uma cara do primeiro ao último segundo. Estou contente porque fizemos um bom jogo" Abel Ferreira Treinador do Braga Nunca disse que ficamos mais forte sem o Gonçalo. Quem faz os elogios que lhe fiz não pode dizer o contrário, só se estiver fora do meu juízo. Internem-me se disser isso" José Couceiro Treinador do V. Setúbal
Dois cantos, dois golos, ambos com marca de um defesa que é uma raposa de área. Raúl Silva, pois claro. Marcou o primeiro e insinuou-se, com toda a artimanha, para a falta e para o penálti que Paulinho, outro rato, converteu no 2-0. Ou como, após duas derrotas sofridas no Bonfim, primeiro para o campeonato (2-0) e depois para a Taça da Liga (2-1), o Braga venceu o terceiro jogo da época com o Vitória de Setúbal (3-1), na 22.ª jornada da Liga.
Paulinho marcou, de penálti, o segundo golo do Braga, acabando com as dúvidas sobre o vencedor
Com o triunfo de ontem, o 15.º no campeonato, o Braga manteve-se confortavelmente instalado no quarto lugar da liga, com dez pontos de avanço sobre o Rio Ave. Num jogo que a equipa de Abel Ferreira manteve sempre sob controlo e em que o Vitória teve de se submeter à lei do mais forte, do claramente mais forte, a "pedreira" ainda celebrou o 3-0, com um tiro de Ricardo Esgaio. E não conteve a provocação: "E quem não salta é espanhol...", cantou a claque braguista, já a apimentar o duelo primordial do Minho, o clássico do próximo domingo, com o estimado vizinho, em Guimarães. Antes disso, na quinta-feira, o Braga jogará a primeira mão dos 1/16 de final da Liga Europa, em Marselha.
O Setúbal ainda fez o golo de honra, assinado por André Pereira, mas continua na zona de despromoção, no penúltimo lugar, e em risco de ficar com a lanterna vermelha, se o Aves não perder, hoje, no duelo com o Belenenses.

JN

JotaCC

À TERCEIRA FOI DE VEZ NA ARTE DA BOLA PARADA
Braga precisou de três tentativas para vencer o V. Setúbal esta época, num triunfo construído através de três lances de bola parada. Superioridade arsenalista esteve sempre bem vincada

Depois da derrota no Dragão e antes da visita a Marselha, o Braga despachou o V. Setúbal com uma exibição segura. Faltou ambição ofensiva à equipa sadina

Foram precisas três tentativas para o Braga se estrear a vencer o V. Setúbal esta temporada, mas depois das derrotas no jogo da primeira volta do campeonato e na fase de grupos da Taça da Liga, os arsenalistas trataram de deixar bem vincada a sua superioridade através de uma exibição segura e consistente. Antes do regresso à Liga Europa, para o arranque da eliminatória com o Marselha, a equipa de Abel Ferreira construiu uma vitória relativamente tranquila e assente na eficácia dos lances de bola parada – canto, penálti e livre lateral –, com o inevitável Raúl Silva a abrir o marcador de cabeça, numa fase em que o jogo até estava mais confuso do que agradável à vista. Isto porque o V. Setúbal tentou condicionara saída de bola perto da área do Braga, tornando a partida demasiado faltosa e com múltiplas perdas de bola das duas equipas. O problema, ou melhor dizendo, a diferença, esteve na superior qualidade individual dos jogadores do Braga que, nas poucas vezes que conseguiram ultrapassar essa primeira fase de pressão, criaram quase sempre perigo, como é exemplo disso o lance que antecedeu o pontapé de canto no primeiro golo–remate deDyegoC os taà barra. Na segunda parte, e apesar de já estar em vantagem no marcador, o Braga entrou forte e sentiu-se que esteve sempre mais confortável no jogo. Já depois de um golo anulado a Dyego Sousa pelo VAR, Jorge Sousa assinalou uma grande penalidade muito duvidosa (confirmada pelo VAR) por uma suposta falta de Patrick sobre Raúl Silva; Paulinho não quis saber da justiça da decisão e sentenciou logo ali a partida. A partir desse momento, o Braga controlou facilmente o jogo,sobre tudo através da posse de bola, e ainda aumentou a vantagem por Esgaio, antes de ver André Pereira, já perto do final, marcar um golo na única oportunidade do V. Setúbal durante toda a partida. E assim acabou uma série de 10 jogos consecutivos sem derrotas da equipa de José Couceiro...


Momento do Jogo
65'
2-0 PONTO FINAL. O Braga entrou forte na segunda parte com a intenção de resolver o jogo o mais rapidamente possível, e o segundo golo surgiu com naturalidade. Jorge Sousa assinalou uma falta duvidosa de Patrick sobre Raúl Silva em plena grande área e Paulinho tratou de converter o penálti com mestria. As (poucas) dúvidas sobre o vencedor acabaram naquele momento.



A Figura
Dyego Sousa: 7
Só lhe faltou o golo "válido"
O brasileiro foi o primeiro a dar sinal aos adeptos de que o jogo era para vencer e obrigou Cristiano à primeira defesa da noite, em voo, aos 18'. Sempre rápido nas movimentações na área e bem nas trocas de bola com os companheiros, criou várias oportunidades. Afastado da titularidade desde 22 de setembro, precisamente num jogo em Setúbal, levou a bola à trave no lance do canto que antecedeu o golo inaugural e só lhe faltou mesmo o golo... que até marcou, mas foi invalidado por fora de jogo (47').


Abel Ferreira "Esta equipa só tem uma cara"
Treinador minhoto contente com a vitória e com a postura dos jogadores

"Foi uma vitória justa de uma equipa que quer ser melhor a cada treino e a cada jogo, que é grande nas derrotas e só tem uma cara, independentemente do resultado", começou por dizer o treinador do Braga. Mas não chega... "Queremos mais, ser melhores em cada dia. Queremos jogar mais e melhor. Houve coisas que fizemos que não estão bem feitas", disse, sem apontar as falhas – isso será trabalhado na "oficina" dos treinos -, acrescentando que tem como lema "exigência e ambição". Segue-se um ciclo de dois jogos difíceis, o primeiro na quinta-feira, em Marselha, e depois a deslocação a Guimarães. Abel Ferreira fala dos jogos "um de cada vez", confiante em bons resultados por ter "jogadores famintos para serem escolhidos para jogar" e por até já ter preparada "a melhor estratégia para eliminar o super-Marselha". "Mas isso só veremos na próxima quinta-feira", disse o treinador, sem abrir mão do segredo.


Miguel Pedro
Bruno de Carvalho, os sportingados e o peso da história

Bruno de Carvalho é o nosso 'entertainer', o homem das narrativas fantásticas, o comediante de serviço (digo isto porque gosto bem de comediantes)

1 É-me impossível não falar aqui de Bruno de Carvalho. Esta foi a semana dele, sem dúvida. Anunciou aos sete ventos que ou as coisas correm como ele quer, ou ele sai de cena. Como adepto do futebol, estou indeciso sobre se gostaria que ele saísse de cena ou não. Não tem nada a ver com ser deste ou daquele clube; tem a ver com entretenimento. Bruno de Carvalho é o nosso "entertainer", o homem das narrativas fantásticas, o comediante de serviço (digo isto porque gosto bem de comediantes). Começou a semana com a lista dos "sportingados", os que devem ser corridos do clube. A ideia já vem de longe: nas Grandes Purgas de Estaline, de 1937/38, o dirigente dos comunistas soviéticos listou e estigmatizou os seus adversários internos, tendo conseguido, desta forma, silenciar a sua oposição interna no partido. Também me faz lembrar o período conhecido por Maccartismo: este período durou quase toda a década de 50 do sec. XX e também ficou conhecido por existirem listas de "comunistas" norteamericanos, que eram ostracizados e julgados publicamente. Bruno de Carvalho encaixa-se nesta tradição das políticas de "fazer listas para arrumar com as pessoas de vez", que, podendo dar frutos a curto prazo, se revelou desastrosa a médio prazo. É a lição da história. Mas verdadeiramente inesperado, para mim, foi o discurso que Bruno fez a anunciar a sua posição para a próxima AG do Sporting. Segui o discurso com atenção, confesso-o envergonhadamente. Gostei muito e diverti-me muito. Fiquei a saber de algo surpreendente, narrado pelo próprio: um dia, Bruno de Carvalho foi com a família ver uma peça de teatro. Os atores dessa peça, ao saberem que Bruno ia ver a peça, alteraram o texto e os diálogos só para o humilharem. Se isto não é entretenimento, então o que será?

2 Na ressaca do jogo com o Porto, fui ver as estatísticas. Isto porque todos os jornais e comentadores louvaram a forma como a equipa do Porto anulou o meio-campo bracarense, principalmente Danilo. Mas ninguém se preocupou em ver como é que conseguiu tal proeza. Vejamos. O Porto fez 26 faltas e o Braga fez 14. Danilo sofreu dez faltas nos 80' em que esteve em campo, cinco das quais feitas por Sérgio Oliveira. Aliás, a primeira falta que o portista fez sobre Danilo, essa só por si era merecedora de amarelo, se bem se lembram... Curioso ver que três jogadores do Porto (Marega, Sérgio Oliveira e Herrera) fizeram 18 faltas assinaladas sobre jogadores do Braga (mais do que toda a equipa do Braga). Mas o que me deixa espantado é ver que, nas estatísticas finais, o árbitro mostrou dois cartões amarelos aos bracarenses e... um cartão amarelo aos portistas, e apenas aos 83'. Se fosse ao contrário, certamente que o Braga não chegaria com os 11 jogadores ao final do encontro. Esta também é uma das razões pelas quais o clube não se consegue chegar aos grandes: a forma como os árbitros encaram um jogador do Braga (o nível de tolerância que o árbitro tem perante as ocorrências do jogo) é bem diferente da forma como encaram um jogador dos tais grandes. E esta, sendo uma questão que emerge da cultura da nossa organização futebolística, é bem difícil de combater.

O JOGO

JotaCC

A recuperação do V. Setúbal parou em Braga
Num jogo com tradição no futebol português, os bracarenses regressaram aos triunfos e os sadinos às derrotas
Sporting de Braga e Vitória de Setúbal são duas das equipas com mais pergaminhos no futebol português. Mas, por esta altura, isto é das poucas coisas que as unem. O Sp. Braga tem estado, nos últimos tempos, num processo de aproximação ao topo, enquanto o V. Setúbal vai gastando energias na tentativa de escapar ao fundo. Ontem, no Minho, confirmou-se este diagnóstico. Os bracarenses foram sempre melhores, sem precisarem de ser brilhantes, enquanto os sadinos esforçaram-se por levar pontos para casa, mas foram impotentes. Triunfo folgado do Sp. Braga, natural, por 3-1.
Os golos bracarenses surgiram todos de bola parada. Um sinal de que a exibição minhota não foi portentosa. Mas foi mais do que suficiente para justificar os três pontos, num regresso às vitórias depois da derrota na jornada anterior, no Estádio do Dragão, frente ao FC Porto. A poucos dias de um importante jogo para a Liga Europa, contra o Marselha, a equipa de Abel Ferreira foi eficaz e pragmática. Prova disso mesmo foi o primeiro golo, que surgiu na sequência de um pontapé de canto, depois de Dyego Sousa ter quase inaugurado o marcador. Mas, não foi o avançado, foi o seu colega da defesa, Raúl Silva, que provou, mais uma vez, a sua importância dentro da área adversária, apontando o seu quinto golo no campeonato. Em vantagem no marcador, o Sp. Braga manteve as rédeas da partida, até porque o V. Setúbal perdeu, entretanto, um dos seus jogadores mais influentes — João Amaral lesionou-se e teve de ser substituído.
O segundo tempo não foi diferente. Mais Sp. Braga e pouco V. Setúbal. Dyego Sousa, num bom lance individual, chegou a marcar, mas o videoárbitro anulou bem o lance por fora de jogo do bracarense. Pior esteve alguns minutos depois, quando não interferiu na decisão de Jorge Sousa, que assinalou grande penalidade por pretensa falta de Patrick sobre Raúl Silva na área setubalense. A verdade é que Paulinho não teve complacência e, de penálti, colocou a vantagem bracarense num patamar difícil de anular.
Descrente, o V. Setúbal, que chegou a Braga depois de um triunfo claro e de cinco empates consecutivos no campeonato — que lhe permitiram respirar um pouco melhor no fundo da tabela — ainda viu Esgaio fazer o 3-0. Um resultado pesado para o que realmente se passou no relvado e que foi amenizado com o golo de André Pereira. Mas a derrota pode deixar os setubalenses na zona perigosa da classificação, dependendo do que os seus adversários directos fizerem hoje.

PUBLICO

JotaCC

PAIXÃO PELO VAR ESTRAGOU A VITÓRIA
DOIS PENÁLTIS... E A POLÉMICA CONTINUA Arsenalistas sempre superiores mas sadinos não mereciam uma arbitragem tão má

Pelos dois desaires averbados diante dos sadinos nesta época, os arsenalistas entraram 'a mil' e, antes do 1-0, já Dyego Sousa tinha acertado na trave e visto Cristiano travar-lhe dois remates com duas defesas fantásticas. O Sp. Braga estava com tração à frente, tal como tem acontecido na larga maioria dos jogos disputados em casa. A equipa de Abel pressiona alto, pensa e executa rápido e depois sabe, como poucas, alimentar a dupla de avançados. E ontem voltou a fórmula antiga: dois pontas-de-lança puros. O Vitória, que há 15 dias deu espetáculo diante do Sporting neste mesmo estádio, foi incapaz de se soltar das amarras e só na reta final da primeira parte se aproximou da baliza de Matheus, mas sem causar calafrios. Ainda antes do intervalo, os sadinos reclamaram um penálti com razão e aos 20' da segunda parte viram o Sp. Braga marcar o 2-0 através de um penálti que não devia ter sido assinalado. O jogo estava completamente estragado. Os sadinos desanimaram, os arsenalistas foram gerindo a bola e, sem as tais marcações apertadas que se exige, ainda houve um golo para cada lado.


Abel Ferreira
"Triunfo justo da melhor equipa"

Abel Ferreira registou que "não estava à espera de outra coisa que não fosse uma resposta destas".
"Esta equipa até na derrota é grande. Foi uma vitória justa da melhor equipa, a que esteve sempre mais com o domínio do jogo e a que criou mais oportunidades de golo", reforçou, olhando já para o jogo em Marselha para a Liga Europa. "Vamos traçar a melhor estratégia para garantir a vitória. Para estes jogos há um segredo que revelo aos jogadores e que quero que eles acreditem", disse.


Raul Silva
"Senti um chuto na sola"

Raúl Silva garante que sofreu a falta de Patrick para o penálti que viria depois a ser convertido por Paulinho. "Senti um chuto na minha sola e quem estava ao lado viu isso. É uma falta que fora da área é normal e dentro da área tem de ser penálti", registou o defesa-central dos minhotos que ontem voltou a marcar na sequência de um canto. "É um trabalho que vamos mantendo no dia a dia, treinando muito as bolas paradas. Mais uma vez deu certo e ainda bem, mas o que mais interessa são as vitórias da equipa", explicou. "Acabou por ser mais um jogo feliz da nossa parte e uma vitória importantíssima", analisou ainda Raúl Silva. "Houve mais uma demonstração da qualidade do nosso grupo, que teve muitas mudanças, mas manteve-se sempre em alto nível, apesar das mudanças. Os adeptos também nos fazem ser mais fortes", concluiu.


Dyego Sousa na totalidade

Na sequência das recentes declarações de Dyego Sousa ao portal brasileiro UOL, anteontem, fonte oficial do Sp. Braga apressou-se a esclarecer, ao contrário do que o próprio jogador tinha afirmado, que o passe do avançado brasileiro pertence na totalidade ao emblema bracarense.
"Jorge Mendes tem uma percentagem sobre os meus direitos", disse Dyego Sousa, informação entretanto desmentida pelos responsáveis arsenalistas. Numa eventual venda, sublinhe-se, o Marítimo, anterior clube de Dyego Sousa, é que tem direito a receber 25% do valor transacionado.


Dois tubarões em 16 espiões

O jogo de ontem teve dois grandes tubarões do futebol europeu e mundial, os rivais de Manchester, United e City, entre 16 espiões no total. Toulouse, Nice e Montpellier representaram a França, mas houve muitos mais: Everton, Wolfsburgo, Freiburg, Ajax, Udinese, Atalanta, Sparta Praga, Eibar, Sp. Gijon. Além dos portugueses Tondela e Boavista.

RECORD

JotaCC

Sp. Braga regressa aos bons resultados

O Sp.Braga venceu ontem o V. Setúbal por 3-1, num jogo em que, dada a pouca oposição dos sadinos, não teve de fazer uma grande exibição. Os minhotos `desforraram-se' das duas derrotas com este adversário esta temporada, ambas em Setúbal (2-0 para o campeonato e 2-1 na Taça da Liga), ao passo que o Vitória interrompe uma série de seis jogos consecutivos sem perder no campeonato e marca passo na luta pela manutenção.
O primeiro golo surgiu aos 25 minutos, por Raúl Silva, tendo a equipa da casa ampliado a vantagem na segunda parte por Paulinho, de grande penalidade (65), e Esgaio (83), com o V. Setúbal a reduzir por André Pereira aos 87.
O Sp. Braga ganhou com naturalidade e sem pôr o `pé no acelerador' perante um V. Setúbal que parecia em crescendo e do qual se esperava muito mais, acabando por rubricar uma exibição longe das expectativas. A equipa da casa fez um jogo seguro e chegou ao triunfo com toda a tranquilidade.

SP. BRAGA: Matheus, Diogo Figueiras, Bruno Viana, Raúl Silva, Sequeira, Vukcevic, André Horta, Esgaio, João Carlos Teixeira (Fábio Martins, 70), Paulinho (Ryller, 86) e Dyego Sousa (Hassan, 76).
V. SETÚBAL: Cristiano, Patrick, Pedro Pinto, Yohan Tavares, Nuno Pinto, Semedo, Tomás Podstawski, Costinha, João Amaral (Arnold, 12), João Teixeira (Emrah, 82) e Edinho (André Pereira, 71).
DISCIPLINA Amarelo a Edinho (35), Vukcevic (74), Semedo (82), André Pereira (88), Diogo Figueiras (90) e Pedro Pinto (90+5).
GOLOS Raúl Silva (25), Paulinho (65 g.p.), Esgaio (83) e André Pereira (87).

DN MADEIRA

JotaCC

TESTE POSITIVO PARA MARSELHA

A poucos dias de jogar a 1ª mão dos dezasseis avos de final da Liga Europa, em Marselha, o Sp. Braga venceu ontem o V. Setúbal (3-1) e mantém-se tranquilo no 4º lugar. Os minhotos cedo evidenciaram superioridade e só Cristiano, com um punhado de boas defesas, foi adiando o golo que surgiu aos 25' pela cabeça do central goleador Raul Silva, na sequência de um canto batido por André Horta. Pouco depois, Cristiano esteve novamente em evidência ao negar o 2-0 a Paulinho, que surgiu isolado após uma brilhante jogada de ataque dos arsenalistas.
No 2º tempo, o Sp. Braga continuou a controlar o jogo e aos 65' chegou mesmo ao golo da tranquilidade, com Paulinho a converter uma grande penalidade depois de Jorge Sousa ter entendido que Patrick cometeu falta na área sobre Raul Silva.
O V. Setúbal teve sempre muitas dificuldades para reagir à desvantagem, não incomodava Matheus e numa fase morna do jogo encaixou o 3-0, da autoria de Ricardo Esgaio. André Pereira ainda reduziria para 3-1 perto do final.

ABEL: "NESTA OFICINA TODOS TRABALHAM"

"Esta equipa até na derrota é grande, porque luta sempre pelo melhor resultado. Foi uma vitória justa, parabéns a todos os jogadores porque nesta oficina todos trabalham para o mesmo", disse Abel Ferreira no final, garantindo que vai "preparar a melhor estratégia para vencer o Marselha". Já José Couceiro lamentou a saída de Paciência para o FC Porto: "Internem-me se disser que ficamos mais fortes sem o Gonçalo."

CM

Bruno3429

Um ponto que soube a (muito) pouco

O SC Braga B empatou, este domingo, a uma bola no Estádio do Mar, casa do Leixões SC. Com uma exibição de enorme qualidade, a equipa de Wender Said fez por merecer claramente o três pontos, mas regressou a Braga com apenas um. São três os jogos sem perder.

Tal como Lucas havia alertado no lançamento da partida, esperava-se um jogo indiscutivelmente difícil para os Gverreiros. Até porque pela frente estava um adversário que segue numa luta acesa pela subida e que não soma qualquer derrota no seu reduto. Perante as evidentes dificuldades, a equipa de Wender Said deu uma grande resposta, anotando uma exibição equilibrada e de grande nível. O Leixões SC adiantou-se no marcador completamente contra a corrente do jogo, segundos após Luther Singh ter falhado o golo na cara de André Ferreira.
Aí, o jovem guarda-redes deu início a uma exibição de grande nível, que teve o seu expoente máximo na segunda parte. O guardião leixonense não negou uma, mas duas grandes oportunidades ao SC Braga B. De tanto ir à fonte, o cântaro acabou mesmo por partir. Ao quarto minuto de compensação, Luther Singh rematou forte e colocou alguma – pouca – justiça no resultado.

Gverreiras inspiradas goleiam A-dos-Francos

A equipa feminina do SC Braga regressou, este domingo, às vitórias com uma exibição de encher o olho. Com um futebol dominador e atrativo, a formação liderada por Miguel Santos goleou o GD A-dos-Francos por 13-0.
O SC Braga teve uma entrada verdadeiramente brilhante no encontro. Aos 30 minutos, o conjunto arsenalista já vencia por três bolas a zero, com golos de Norton (9'), Melissa (14') e Laura (21'). Nos últimos 15 minutos do primeiro tempo, as Gverreiras do Minho fizeram ainda mais dois golos assinados por Vanessa (39') e Norton (43'), colocando o marcador ao intervalo nuns expressivos 5-0.

No segundo tempo, o conjunto arsenalista continuou a brindar o público com um futebol de qualidade e com golos... muitos golos. Os primeiros 30 minutos da segunda parte foram verdadeiramente avassaladores. Laura Luís (58' e 70') e Ágata (62') colocaram o SC Braga a vencer por 8-0. Nos últimos 20 minutos da partida a formação arsenalista apontou mais cinco tentos por intermédio de Melissa (73' e 76'), Laura Luís (80' e 90') e Sílvia Rebelo (92'), fixando o marcador em 13-0.

De destacar a exibição de Laura Luís que marcou uma mão cheia de golos e assinou uma prestação que fica difícil descrever em palavras.

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