NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 20/01

[Bruno3429]

Hastear da bandeira na Cidade Desportiva assinala festejos dos 97 ANOS DE HISTÓRIA
Miguel Machado

NUM DIA HISTÓRICO para o SC Braga, o presidente António Salvador cumpriu o tradicional hastear da bandeira de comemora-ção do aniversário, pela primeira vez, na Cidade Desportiva que é património do clube e alimenta sonho do título até centenário.

Foi ao som do hino do SC Braga que o presidente António Salvador fez ontem o hastear da bandeira de celebração do 97.º aniversário do clube, que este ano decorreu pela primeira vez na Cidade Desportiva. Orgulhoso pelo momento, o presidente partilhou a sua satisfação pelo marco histórico do clube festejar o aniversário em casa.

É uma honra ser presidente do SC Braga e fazer estas comemorações na Cidade Desportiva. Ao fim de 97 anos, é histórico estarmos aqui, naquilo que nos pertence, na nossa cidade desportiva, património do clube e dos sócios. Hoje é o início de uma data histórica que culminará com o centenário e com a segunda fase que vai ser acabada até lá. É um aniversário marcante por estar aqui naquilo que nos pertence, mas não posso deixar de tecer uma homenagem aos nossos sócios-fundadores que tiveram a honra e a coragem de fundar as nossas origens, porque sem eles hoje não era possível estarmos aqui a comemorar este aniversário, e com estas infraestruturas que o clube tem, frisou António Salvador, que mantém o sonho de ver o SC Braga chegar ao título de campeão.

Vamos trabalhar para alcançar algo que não alcançámos até hoje. Toda a gente sabe que sonhamos, um dia, sermos campeões. Isso está na mente dos nossos sócios, na minha mente, na de toda a gente. Espero que um dia isso possa ser possível, sabendo que é muito difícil acontecer.

António Salvador: Cidade desportiva vai mudar tudo na vida deste clube
Paulo Machado

O último ano fica marcado pela inauguração da Cidade Desportiva. O que é que já mudou no clube?
A Cidade Desportiva já mudou muito, mas devo dizer que a Cidade Desportiva vai mudar tudo na vida deste clube. Quem já trabalha na Cidade Desportiva sabe que em termos de condições, de equipamentos e de estruturas foi dado um salto enorme. Isso vai ser claramente visível no rendimento das nossas equipas, mas também é uma evidência na forma como se vive o clube. Dá-me uma satisfação imensa ver, sobretudo ao fim-de-semana, todos os campos utilizados pelos vários escalões, ter os pais e as famílias integrados nesta realidade e ver, acima de tudo, a alegria de todos e o prazer de pertencerem a este clube. Não é algo que se possa descrever em palavras.

Ainda a propósito da Cidade Desportiva, para quando está prevista a conclusão da segunda fase?
A segunda fase está prestes a arrancar da nossa parte, estamos prontos para avançar e neste momento só esperamos que a Câmara Municipal de Braga resolva uma ou outra formalidade para iniciarmos a segunda fase.
Estou convencido de que o executivo vai despachar a questão rapidamente, porque não tem qualquer interesse em adiar o futuro. Aliás, devo dizer que o projecto teve de sofrer pequenos ajustes, um dos quais permitirá que tenhamos cerca de 700 lugares cobertos de estacionamento disponíveis. Bati-me por essa alteração, mesmo sabendo que se tratará de um custo adicional, porque acredito que terá um impacto enorme junto dos nossos adeptos.

Com a construção do Pavilhão será possível concentrar todas as modalidades de prática indoor?
As modalidades vão ser integradas no pavilhão, com uma ou outra excepção, como será o caso da natação. De qualquer maneira, o universo SC Braga passa a estar concentrado neste espaço físico, vai ser gerada uma interacção que é inédita na história deste clube e isso terá um efeito enorme na forma como atletas, treinadores, colaboradores e adeptos vivem o dia a dia do seu clube. A Cidade Desportiva será a casa e a âncora do SC Braga.

Na altura do arranque do projecto da Cidade Desportiva muito se especulou sobre a sua sustentatibilidade. Os efeitos dessa aposta já estão devidamente calculados?
Não acredito em evolução sem investimento. A questão dos custos é para entreter, porque é óbvio que uma estrutura destas tem custos. Para mim, o foco está no retorno e não tenho dúvidas nenhumas de que o retorno será imenso, até em aspectos que não dão para medir em euros, como a forma como passamos a viver e a sentir este clube. A Cidade Desportiva é absolutamente necessária e é uma realidade que tem merecido os mais rasgados elogios.

Com a criação de melhores condições no plano da formação desportiva, são esperados também melhores resultados na vertente desportiva?
É para isso que trabalhamos. Aliás, sempre tivemos essa máxima e iríamos mantê-la mesmo sem Cidade Desportiva. Estar no desporto e estar no SC Braga só faz sentido quando se consegue ir permanentemente em busca de mais e de melhor.

Na segunda fase da construção da Cidade Desportiva, está prevista a construção da Praça Centenária. A celebração do centenário do clube já está a ser preparada?
Claro que sim. Estamos cada vez mais próximos dessa data e o que posso dizer, com as devidas reservas, é que o SC Braga estará à altura de si mesmo e da sua história. Teremos um ano que eu acredito que vai ser inesquecível e que vai orgulhar os nossos adeptos e a nossa cidade.

Ainda a propósito de obras, o Estádio Municipal vai ficar dotado de melhores condições com o recente plano de intervenções?
Creio que isso é evidente. Apresentamos as alterações possíveis, não escondemos de ninguém os constrangimentos existentes e também sabemos que muitos dos problemas são estruturais. De qualquer maneira, o que os sócios esperam de nós é que encontremos soluções e foi o que fizemos e continuaremos a fazer. Algumas das intervenções puderam ser definidas por nós em conjunto com o arquitecto, mas muitas das alterações são de ordem estrutural, nomeadamente em questões de acessos e de mobilidade, e por isso mesmo têm de passar pela Câmara Municipal de Braga, que é a proprietária do recinto. Da nossa parte, essas alterações estão completamente definidas, num trabalho conjunto com o arquitecto projectista, mas é preciso que a autarquia actue para que possamos avançar.

O objectivo é chamar mais adeptos ao Estádio?
Claro que sim. Mas os nossos adeptos mais intermitentes têm de compreender a importância da sua presença e eu gostaria que ela se verificasse independentemente de pensarmos que este possa não ser o estádio ideal. Se os adeptos se revêem na equipa e se alimentam, como nós alimentamos, grandes ambições, todos somos necessários.

O futsal dá enorme projecção à Universidade do Minho

Com a recente mudança de Reitor na Universidade do Minho, o protocolo da equipa de futsal é para continuar?
Não tenho qualquer dúvida sobre isso. O futsal dá uma enorme projecção à Universidade do Minho e é uma modalidade muito acarinhada pelos adeptos do Sporting Clube de Braga. É nossa obrigação acarinhar esta secção, permitir-lhe crescer como tem crescido, mas saber também que há um conjunto de princípios e de valores associados de que não vamos abdicar. Não temos milhões para injectar no futsal como o Benfica ou o Sporting nem queremos ir por aí. Confiamos nas pessoas que escolhemos e recrutamos atletas associando a perspectiva académica à potenciação desportiva. A esse nível, tenho de o dizer, o Prof. Paulo Tavares é uma peça fulcral deste projecto.

Considera que o futsal está a afirmar-se como a segunda modalidade em termos de dimensão no clube?
É uma realidade. Os adeptos gostam da modalidade, mas também se revêem, e isto é muito importante, na filosofia que está associada à equipa. Há uma sintonia grande entre o público e o grupo de trabalho, portanto o caminho está aberto e agora só é preciso ter a coragem de o percorrer.

O projecto do futebol feminino é uma aposta ganha? Quais as razões que levaram a saída do treinador João Marques?
Considero que é uma aposta ganha, porque é uma secção que chegou a este clube para ficar e que está a cumprir os propósitos estabelecidos. Já temos uma segunda equipa, de sub-21, em competição e na próxima época teremos também equipa nos escalões de formação. Entendo, porém, que o projecto do futebol feminino precisa de um empurrão e que esse empurrão são os títulos. Na época passada, não o alcançámos, apesar de termos sido a melhor defesa e o melhor ataque do campeonato e de se ter passado o que se passou, e a verdade é que este ano, temos de o admitir, também será difícil. Sentimos que se esgotava um ciclo com aquele grupo de trabalho e por isso mudámos, indo de encontro ao que o próprio treinador sentia quando colocou o lugar à disposição.

No atletismo, assistimos a bons resultados na formação. Considera possível voltar a reforçar a aposta nesta modalidade?
É o que temos feito. Repare que na época passada já fizemos pódio nos Campeonatos Nacionais e estamos a recuperar aquela que é uma modalidade histórica deste clube. A aposta é clara e aí, mais uma vez, mérito da estrutura da secção e dos excelentes atletas que temos connosco.

Há três clubes que sugam tudo no futebol português

O que esteve na origem do movimento G-15?
O sentimento comum de que há três clubes que sugam tudo o que exista no futebol português. O sentimento comum de que as instituições podem funcionar melhor e de forma mais eficaz. O sentimento comum de que sozinhos somos carne para canhão, mas de que juntos temos uma força enorme. Mas, acima de tudo, o sentimento comum de que o futebol português precisa de uma mudança profunda e histórica.

O apoio dos clubes para este grupo foi imediato ou houve reservas?
A mudança não se faz sem resistências. O que interessa neste momento é que há união, apesar das tentativas desajeitadas de provocar fissuras no grupo.

É uma espécie de Guerra aos Grandes - (Porto, Benfica e Sporting)?
FC Porto, Benfica e Sporting são instituições enormes e históricas, absolutamente necessárias ao futebol português e que têm uma base social que merece todo o nosso respeito. Isto não significa que lhes seja devida vassalagem ou que as instituições se tenham de vergar perante eles, garantindo-
-lhes privilégios que chegam até aos relvados deste país. É isso que que-remos que mude, não contra A, B ou C mas a favor de um futebol mais justo.

Qual o caminho que ainda falta seguir para a mudança do futebol em Portugal?
É um caminho imenso, não tenhamos ilusões. Não se muda em dois meses um regime que está assente em décadas.

Depois das recentes declarações de Bruno Carvalho, é possível sentar-se à mesa para negociar com o Sporting?
O Sporting Clube de Braga e o Sporting Clube de Portugal são instituições históricas e as instituições estão acima das pessoas que as sirvam. Ambos os clubes têm profissionais altamente competentes e que vão continuar a relacionar-se.

Sente-se mais à vontade com Luís Filipe Vieira ou Pinto da Costa?
É importante que se perceba, de uma vez por todas, que eu não estou no futebol a cultivar simpatias pessoais ou a agir em função de simpatias pessoais. Eu fui eleito pelos sócios do SC Braga para defender os interesses do SC Braga. E é o que faço. Se simpatizo mais com A ou B é indiferente, porque no fim de contas a única coisa que importa é o que melhor convém ao SC Braga.

A nossa exigência é entrar em todos os jogos para vencer

Sobre o futebol profissional: Com a época a meio, considera que a equipa principal está a cumprir os objectivos?
Iniciamos, há poucos meses, um ciclo que queremos que dure largos anos. A época passada não correu bem, já o admitimos, e tivemos de fazer um reset, tivemos de construir bases novas. Elas estão assentes nesta altura e não tenho dúvidas de que temos equipa para as próximas épocas e para sonharmos alto. De qualquer maneira, a nossa exigência é imediata e estamos a dar resposta, através de um bom campeonato e de uma boa campanha europeia. Lamentamos a saída das taças, em contextos diferentes, mas sabemos que a eliminar não se pode errar.

Foi uma desilusão a falha no apuramento para a fase final da Taça da Liga. O que falhou?
Foi. E temos de o assumir. Aliás, o treinador e os jogadores foram os primeiros a dizê-lo. O grupo sabe que podia e devia ter feito mais em Setúbal. Até podíamos não conseguir, mas tínhamos de ter deixado outra imagem. Percebemos que errámos e percebemos que a nossa responsabilidade nos obriga a mais.

Com as atenções voltadas para o campeonato e Liga Europa, qual a expectativa que mantém em relação a estas competições?
Os objectivos foram traçados no início da época. Neste momento, a exigência é que entremos em todos os jogos para os vencer. Temos qualidade para isso. No fim fazemos as contas.

Os resultados espelhados comprovam que o plantel actual - como chegou a afirmar - é dos melhores nos últimos dez anos?
Quando o disse, em Setembro, fui cuidadoso nas palavras. Disse que tínhamos um dos melhores plantéis, não disse que tínhamos uma das melhores equipas. Este grupo tem muita qualidade, já toda a gente o percebeu, e por isso vai formar uma grande equipa. Com tempo, como aconteceu no passado. Lembro que a equipa que foi vice-campeã em 2009/10 foi quase toda ela formada em 2008/09. Temos um grande plantel, seremos cada vez mais uma grande equipa.

Considera que esta equipa ainda tem condições para se intrometer na luta pelos primeiros três lugares?
Considero que temos o dever, perante nós mesmos e perante os nossos adeptos, de disputar todos os jogos para vencer.

Até ao final do mês de Janeiro há perspectivas de entradas ou saídas em relação ao mercado de Inverno?
Contratámos o Lukic e o Ryller porque eram potenciais reforços que estavam identificados e que vieram no imediato para fazer face às lesões do Ricardo Ferreira e do Fransérgio. Acreditamos que serão jogadores importantes no futuro. Não julgo que tenhamos necessidade de mais contratações, mas perante alguma possibilidade que se coloque, vamos analisar.

O treinador, Abel Ferreira, diz sempre que os reforços estão dentro do clube. É um discurso em consonância com o Presidente?
Concordo, de facto, que temos em nossa casa o futuro deste clube. O Abel é alguém que tem uma grande capacidade de olhar para dentro e de valorizar o que tem e o facto de o dizer só demonstra a confiança que deposita nos activos que temos.

As últimas transferências do SC Braga, em relação a saídas, aconteceram em jogadores muito jovens, ainda promessas, como Bruno Jordão ou Pedro Neto para a Lázio de Roma por empréstimo. Os jogadores podem voltar a Braga?
Teoricamente, podem, mas não acredito que isso aconteça, com alguma pena minha, porque assim o SC Braga conseguiria fazer na mesma importantes encaixes financeiras e ficaria também com dois excelentes jogadores. Mas como lhe disse, não acredito que aconteça, porque os jogadores estão muito bem integrados, têm estado sempre entre os convocados e estão a confirmar o que o clube esperava deles.

O Trincão é a nova pérola da formação do SC Braga?
É uma das pérolas da formação, não é a única. É um jogador que tem um grande talento, que está a conseguir demonstrá-lo aos 18 anos e num campeonato muito exigente como é a II Liga e que estamos convencidos que será um jogador de plantel principal muito em breve.

E quanto ao Abel Ferreira. O que mais tem apreciado neste seu primeiro ano como treinador na equipa principal do SC Braga?
O Abel é alguém que encarna o que é ser do SC Braga. Conhece muito bem o clube e identifica-se com a nossa filosofia. É um excelente treinador, um líder que inspira o balneário, alguém que tem uma forma de estar muito focada para o positivo e alguém que transmite boas sensações. É o treinador certo.

Parece existir uma simbiose especial entre o treinador e adeptos. Acha natural?
Acho, porque vai de encontro ao que disse. O Abel percebe os adeptos, tem essa sensibilidade natural. E também transmite muito bem para o balneário o que tem de ser obrigatório em campo para que, qualquer que seja o resultado, os adeptos se revejam na equipa.

Sente-se orgulhoso por lançar mais um jovem técnico na alta roda do futebol?
Eu sei a fama que me querem dar, mas a realidade é mesmo essa. O SC Braga, não eu, também tem ajudado a valorizar treinadores.

Quanto à equipa B, é motivo para preocupação a actual classificação?
Estamos naturalmente convencidos de que os resultados vão aparecer, porque o trabalho é bom e em campo temos criado o suficiente para termos muito mais pontos. Estou convencido de que com uma ou duas vitórias vai chegar também a confiança e tudo nos vai sair mais naturalmente.

O projecto da equipa B pode ser colocado em causa em caso de despromoção?
Não traço esse cenário, não temos a menor dúvida de que vamos terminar o campeonato tranquilamente.

Alguma vez conversou com João Aroso sobre a ausência de resultados positivos?
Converso sempre com o mister João Aroso, sobre tudo o que diga respeito à equipa.

O que é ainda está por conquistar no SC Braga?
Todos os sócios e adeptos sabem o que me move e o que nos move. Assumimos o nosso objectivo para o futebol, é claro e não o escondemos. Se o vamos alcançar, não sei, mas temos de o ambicionar e de trabalhar para isso, todos juntos. Quero ter cada vez mais atletas, e em especial jovens atletas, a praticar desporto com as cores do SC Braga. Quero ter mais sócios. Corrijo, o SC Braga precisa de ter mais sócios. Quero que o clube cresça e sinto que esse crescimento passa pela Cidade Desportiva, cuja segunda fase vamos iniciar, que vai avançar de imediato para a ampliação do Centro de Formação com mais dois campos relvados, e que eu acredito que não ficará por aqui. Portanto, eu diria que o me move é o futuro. E o SC Braga tem muito futuro.

Correio do Minho

[JotaCC]

FUTURO RISONHO DE UM CAMPEÃO
BRAGA Hastear da bandeira do 97.º aniversário teve lugar na Cidade Desportiva do clube. Salvador destaca a obra construída

"É o início de uma data histórica; estamos em algo que é nosso"
António Salvador
Presidente do Braga

Guerreiros celebraram ontem 97 anos de história. António Salvador regozijou-se com o facto de o clube poder assinalar a data com obra feita e volta a formular a ambição de chegar ao título

O futuro do Braga é risonho" suspirou António Salvador, presidente do clube bracarense, na cerimónia de hastear da bandeira relativa às comemorações do 97.º aniversário do Sporting de Braga. Cerimónia simples e simbólica, mas com redobrados motivos de orgulho para os adeptos arsenalistas. Pela primeira vez na história do clube teve lugar em infraestruturas próprias, as bases que Salvador considera fundamentais para continuar a trilhar o caminho do êxito no emblema que transformou em Guerreiros do Minho. "As minhas primeiras palavras são para os fundadores do clube, porque tiveram a feliz ideia de fundar este clube que honra as nossas origens e o nome da nossa cidade", começou por referir o líder máximo no seu discurso de aniversário, depois de o hino do cube ter sido reproduzido de forma cerimonial pela Escola de Música da Fundação Bonfim.
Perante dezenas de miúdos da formação e staff de apoio às camadas jovens, que dão vida à Cidade Desportiva, e também perante ilustres do universo braguista, António Salvador regozijou-se pelo facto de as comemorações decorrerem na Cidade Desportiva do Braga, património do clube e não do município. "Ao fim de 97 anos, marca-se um momento histórico pois estamos numa infraestrutura que nos pertence, que pertence ao nosso clube, ao nosso património: a nossa Cidade Desportiva. Património do clube, mas, acima de tudo, património dos sócios. Hoje é o início de uma data histórica, que culminará no centenário com o concluir da segunda fase da Cidade Desportiva. Por isso, o futuro do Braga é um futuro risonho." Já em declarações aos jornalistas, questionado sobre os desejos para o futuro, o presidente do Sp. Braga voltou a falar do maior sonho de todos, o de ver o Braga ser campeão. "É com estas infraestruturas que vamos trabalhar para no futuro conseguirmos algo mais que não alcançámos até hoje. Toda a gente sabe que sonhamos um dia podermos vira ser campeões, está na mente dos nossos sócios, está na minha mente, está na mente de toda a gente. Espero que um dia possa ser possível, sabendo bem o quão difícil isso pode ser."


D. Jorge Ortiga benzeu a Cidade

Depois de discursar e proceder ao hastear da bandeira do Sp. Braga, António Salvador lançou o repto a D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, para proceder à bênção da Cidade Desportiva do clube que, apesar de já estar em funcionamento, ainda não tinha sido benzida. "Precisamos de ser abençoados", desabafou Salvador. Para além do hastear da bandeira, realizou-se também uma missa seguida de romagem às campas dos sócios fundadores e tiveram lugar visitas, bastante concorridas, às instalações do clube.


HASSAN DE FORA DOS ELEITOS
André Horta, que ficou de fora do jogo com o Benfica por estar cedido, regressa e deve ter entrada no onze de Abel

O técnico Abel Ferreira fez duas alterações na convocatória para o jogo de hoje em Portimão comparativamente com a derrota caseira diante do Benfica na última jornada. Assis, que se mudou por empréstimo para Paços de Ferreira até ao final da temporada, naturalmente sai da convocatória. Quem também fica de fora é o avançado egípcio Hassan. O atacante atravessa uma seca de golos, apontou apenas um em mais de três meses e depois de ter tido várias oportunidades acabou por não ser utilizado no embate com os encarnados, saltando mesmo fora da convocatória para o jogo da 19.ª jornada, com o Portimonense.
Em sentido inverso, André Horta volta a ser opção. O médio não entrou nas contas no último jogo por se encontrar cedido pelo Benfica, tendo regresso imediato às opções.


TEIXEIRA COM OLHOS PARA O ONZE

Ausente do onze em jogos do campeonato há mais de um mês e meio, o médio João Carlos Teixeira (na foto) pode regressar ao onze este sábado. O jogador, de 25 anos, teve um abaixamento de forma, mas diante do Benfica entrou nos últimos minutos, com excelentes pormenores, e ajudou a impulsionar a equipa de Abel, podendo ter nova oportunidade como titular. De resto, a equipa partiu na manhã de ontem rumo ao Sul do país, tendo ainda cumprido uma sessão de trabalho da parte da tarde em Lagos. O apito inicial está marcado para as 20h30 de hoje, em Portimão.

O JOGO

[JotaCC]

Salvador aponta ao título nacional

À margem das comemorações do 97.º aniversário do Braga, António Salvador expressou o desejo de conduzir o clube ao título nacional. "Vamos trabalhar para alcançar algo que não alcançámos até hoje. Toda a gente sabe que sonhamos, um dia, sermos campeões. Espero que um dia isso possa ser possível, sabendo que é muito difícil acontecer", afirmou o líder arsenalista.
Entretanto, o Braga procura voltar aos triunfos hoje, em Portimão. Hassan, a recuperar de uma mialgia na coxa esquerda, não é opção para Abel Ferreira.
No Portimonense, Vítor Oliveira mostra-se confiante no regresso às vitórias, após três empates e outras tantas derrotas nos últimos seis jogos disputados na Liga. "Tem sido uma fase mais ou menos difícil que queremos inverter, embora tenhamos consciência de que o Braga é uma equipa com muita qualidade. Em nossa casa, temos que começar a somar pontos para subir na tabela e atingir os nossos objetivos", realçou o técnico do conjunto algarvio, confirmando que, além de Paulinho, "não há mais nenhum jogador na porta de saída".

JN

[JotaCC]

Marta Soares vai a Braga

Jaime Marta Soares, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting e da Liga de Bombeiros, foi convidado pelo Sp. Braga a comparecer numa cerimónia de homenagem aos bombeiros portugueses, esta segunda-feira. Apesar das divergências entre Sporting e Sp. Braga, a proposta foi aceite, pois a iniciativa não está relacionada com o futebol.

RECORD

[JotaCC]

ANTÓNIO SALVADOR
António Salvador volta a mostrar enorme ambição nas comemorações do 97.º aniversário do clube

"Sonhamos ser campeões"

PRESIDENTE MOSTROU COM ORGULHO A CIDADE DESPORTIVA E REFERIU QUE O FUTURO DO EMBLEMA ESTÁ ASSEGURADO

O Sp. Braga está de parabéns. O clube minhoto completou, ontem, 97 anos e a festa não podia ter sido melhor, até pelo palco escolhido. António Salvador abriu as portas à recém-construída cidade desportiva e até mostrou o seu humor quando o arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, benzeu as novas instalações do clube. "Bem precisamos de ser abençoados", atirou o presidente.
Só as prendas faltaram no dia do aniversário do emblema arsenalista e António Salvador até que tinha na ponta da língua qual mais gostaria de receber. "O importante é falar deste aniversário, deste património, dos nossos sócios. Porém, vamos trabalhar para alcançar algo que não alcançámos até hoje. Toda a gente sabe que sonhamos, um dia, ser campeões. Isso está na mente dos nossos sócios, na minha mente, está na cabeça de toda a gente. Espero que um dia possa ser possível, sabendo que é muito difícil isso acontecer", explicou. Adiando um ataque aos críticos da equipa após a derrota caseira diante do Benfica, António Salvador voltou a focar-se na cidade desportiva. "Nestes 97 anos, há muitos momentos importantes, mas acho que, e tirando a parte desportiva, este aniversário é um momento importantíssimo, um momento único na história do Sp. Braga. O que viram aqui é uma demonstração do garante do nosso futuro. É um marco histórico", elogiou, recordando que a segunda fase do projeto ainda não está concluída.
Algumas dezenas de associados fizeram questão de marcar presença no momento simbólico do hastear da bandeira, onde também não faltaram as equipas da formação do clube. "Este é o início de uma data histórica que culminará com o centenário, com a grande fase que vai ser acabada até lá. Por isso, o futuro do Sp. Braga é risonho", finalizou.


Arsenal do Minho
Prova de que deixou marcas em todos os clubes que representou, Braga rendeu-se à excelência do futebol praticado na altura. É desse tempo a denominação do Sp. Braga como Arsenal do Minho.

RECORD

[JotaCC]

Salvador aponta título nacional como sonho

O presidente do Sp. Braga, António Salvador, voltou ontem a afirmar o seu sonho de ver o clube sagrar-se campeão nacional, à margem das comemorações dos 97 anos do clube bracarense. "Toda a gente sabe que sonhamos, um dia, sermos campeões. Isso está na mente dos nossos sócios, na minha mente, na de toda a gente", afirmou.

DN

[Bruno3429]

Duas equipas à procura do regresso às vitórias
Nove curiosidades sobre o Portimonense x SC Braga
Texto por Redação
Análise estatística por Vasco Sousa

Menos de um mês depois de se terem defrontado em Braga para a Taça da Liga, Portimonense e SC Braga encontram-se em jogo da 19.ª jornada da Liga NOS. Fique a par das principais curiosidades do encontro.
Portimonense e SC Braga defrontam-se pela 36.ª vez, num duelo onde a equipa nortenha apresenta vantagem: 15 vitórias, contra 12 triunfos dos algarvios.

Em Portimão, tradicionalmente o SC Braga sente muitas dificuldades: em 16 jogos, perdeu 10 e só ganhou dois, um apenas na Liga.

O único triunfo dos bracarenses em casa do Portimonense na Liga aconteceu precisamente na última vez que as duas equipas se defrontaram com os algarvios como visitados, em 2010/11: num jogo disputado no Estádio do Algarve, os minhotos venceram por claros 0x3.

O SC Braga não perdeu nenhum dos seis últimos jogos frente ao Portimonense. A última vez que a equipa algarvia derrotou os minhotos foi em 1990 (1x0).

Este é o terceiro encontro da época entre as duas equipas. Os dois anteriores ocorreram em Braga, com uma vitória dos bracarenses por 2x1 no campeonato e um empate a dois golos em jogo da Taça da Liga.

O Portimonense não ganha há oito jogos (todas as competições).

Depois de ter marcado sempre nos primeiros oito jogos da temporada disputados em casa, o Portimonense ficou em branco nos dois últimos encontros como visitado.

O SC Braga só venceu um dos sete últimos jogos fora de casa, precisamente o último, no Estádio do Bessa.

Nos cinco últimos jogos que realizou, o SC Braga sofreu sempre golos.

Zerozero

[Bruno3429]

SC Braga entregou Láureas de Ouro e Prata

No segundo dia das comemorações do 97.º aniversário, o SC Braga entregou, na manhã deste sábado, as Láureas de Ouro e Prata aos sócios que celebram 50 e 25 anos de filiação, respetivamente. Numa cerimónia que decorreu no Auditório do Estádio Municipal de Braga, viveu-se mais um momento de puro braguismo, no reconhecimento a quem tanto deu, dá e certamente continuará a dar ao SC Braga.
À entrega das láureas, seguiu-se uma visita guiada ao Estádio Municipal e um almoço na Tribuna Prestige.

Sub-19 garantem apuramento para a Fase Final

A tarefa era difícil e os bracarenses não dependiam de si próprios, mas, no final, todos os alinhamentos culminaram no cenário perfeito: os sub-19 do SC Braga venceram, na tarde deste sábado, na receção ao FC Porto por 2-1, o empate ditou o encontro entre Moreirense FC e Vitória SC e o Boavista FC saiu sem qualquer ponto da deslocação a Barcelos, uma conjugação de resultados que coloca o conjunto de José Carvalho Araújo na Fase Final do Campeonato Nacional a duas jornadas do término da primeira fase.

O conjunto minhoto entrou de forma incisiva mas 'trapalhão' na frente, levando a uma verdadeira sessão de desperdício nos minutos iniciais. Aos poucos, os portistas foram reentrando na partida, só que a turma arsenalista nunca perdeu a acutilância e, não fosse o remate de Miguel embater no poste aos 34', bem podia ter rumado ao descanso na frente do placar.

Se a exibição começou por prometer, foi categórica na etapa complementar, que até começou com uma contrariedade para José Carvalho Araújo: Miguel, lesionado, foi forçado a abandonar o jogo aos 49 minutos e deu lugar à entrada de Álvaro Djaló, numa troca que acabaria por se revelar decisiva no resultado final.

Depois dos golos de Ibrahima (52') e de Justi (54'), ambos de bola parada, o avançado devolveu a vantagem aos bracarenses e a justiça ao marcador com o golo apontado aos 61', abrindo alas à festa que se verificou no campo e nas bancadas após o apito final de António Moreira.

Artur Jorge: "Vamos encarar o jogo com a máxima seriedade"

Artur Jorge quer vencer o Dragon Force e aumentar, este domingo, a distância para um adversário que se encontra a apenas quatro pontos dos bracarenses na tabela. O técnico dos sub-15 do SC Braga reconhece a qualidade do futebol apresentado pelo conjunto da escola azul e branca, mas pede uma equipa ao seu "melhor nível" para redirecionar os arsenalistas às vitórias após a derrota sofrida na última jornada.

Análise ao Dragon Force: "É uma equipa muito organizada, que tem bons princípios e que procura jogar um bom futebol. Como tal, irá ser um adversário complicado, até porque entendemos que nesta fase não há jogos fáceis. Neste momento temos todo o nosso foco e a nossa atenção em conseguir bater o Dragon Force. Reconhecemos que somos uma equipa muito forte e sabemos que só estando ao nosso melhor nível poderemos conseguir os três pontos".

Afastar um rival direto: "Este é um jogo que iremos encarar com a máxima seriedade. O Dragon Force segue imediatamente atrás de nós na tabela e pretendemos ampliar a vantagem para este mesmo adversário. Tivemos um resultado que não era aquele que queríamos na semana passada com o FC Porto e, portanto, ambicionamos voltar novamente às vitórias e terminar a primeira volta da segunda fase com um triunfo".

Dar continuidade à invencibilidade dentro de portas: "Temos um desafio interno de conseguir defender a nossa 'muralha'. Não perdemos qualquer ponto em casa nesta segunda fase e queremos continuar o nosso trabalho de modo a que essa invencibilidade seja mantida. Sendo em nossa casa, assumimos o favoritismo e iremos procurar vencer o jogo".

Wender Said: "Sabemos que será uma deslocação difícil"

Pela terceira vez esta temporada, os sub-17 do SC Braga e do FC Paços de Ferreira vão voltar a encontrar-se. Para já o saldo encontra-se igualado – uma vitória para cada equipa -, mas os últimos tempos têm sido de amargura para os pacences, que ocupam, atualmente, o último lugar da tabela. Facto que deixa o técnico Wender Said com o "alerta ligado e redobrado" para a deslocação que vai assinalar este domingo o início da segunda volta da segunda fase do campeoanto.

Confiança para a visita a um 'velho conhecido': "Sabemos de antemão que esta será uma deslocação difícil, contra uma equipa que conhecemos bem. É um adversário perigoso e, uma vez que realizou a primeira volta da segunda fase de forma algo irregular, logicamente vai querer retificar isso na segunda volta. Teremos de estar, por isso, com o alerta ligado e redobrado. A equipa está preparada e vai abordar o jogo de forma confiante em busca dos três pontos".

Balanço da primeira volta: "Foi uma primeira volta muito positiva, onde alcançamos o objetivo de ser a equipa com menos golos sofridos e parte disso também se deve ao facto de termos usufruído de uma grande posse de bola na maioria dos jogos. A meta é manter o foco na segunda volta, que vai ser ainda mais difícil do que foi a primeira".

SCBraga