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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 01/01

Started by JotaCC, 01 de January de 2018, 09:02

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JotaCC

Ricardo e Vukcevic aptos para o desafio no Bessa

O defesa central Ricardo Ferreira e o médio Vukcevic foram poupados no último jogo do Braga – empate com o Portimonense (2-2), na "pedreira", para a Taça da Liga, na quinta-feira –, mas já retomaram os treinos sem qualquer limitação. Deverão ser convocados para o primeiro jogo do ano, depois de amanhã (18.15 horas), com o Boavista, para a 16.ª jornada da Liga.
Nos relvados secundários do Estádio Municipal de Braga, o treinador Abel Ferreira continua a preparar a deslocação ao Estádio do Bessa, onde a equipa minhota já poderá contar com outros reforços, como Rosic, Sequeira e Wilson Eduardo, todos recuperados de demoradas lesões e já testados no jogo com o Portimonense. O guarda-redes Marafona, o médio Fransérgio e o atacante Paulinho estão de baixa.

JN

JotaCC

Abel Ferreira
Começa a ficar mais desanuviada a praga de lesões que assolou o plantel do Braga. Aos poucos, Abel Ferreira vai recebendo "reforços" para o resto da época, destacando-se a reentrada nas opções de Wilson Eduardo. Que jeito não daria ao técnico assistir também aos regressos de Paulinho e Fransérgio, este ainda longínquo.

JN

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FÁBIO MARTINS
"Seleção e títulos são ambições"

"Já não me comparo com o Rafa. Somos completamente diferentes e eu quero construir a minha história" "Atendendo a que a rotatividade durou bastante tempo, não foi mau ser titular em mais de metade dos jogos que disputei" "Eu quero é estar lá dentro e, obviamente, prefiro ser titular. Tenho sido feliz quando entro nos jogos"



Personagem secundária nos últimos anos, Fábio Martins deu a volta por cima no Chaves e regressou a Braga pela porta grande. Uma conversa franca com Abel Ferreira deu-lhe balanço

Passou o tempo das comparações precipitadas, mesmo com Rafa, um dos mais adorados pelos adeptos do Braga. Fábio Martins valorizou-se, tem uma identidade própria e diz ter uma história para cumprir no clube.
No primeiro regresso a Braga, após uma época de empréstimo ao Paços de Ferreira, comentou que gostaria de ser o novo Rafa
do clube.
Acha que já atingiu esse patamar?
—Nessa altura sentia que podia afirmar-me, mas não foi possível e acabei cedido ao Chaves. As coisas correram bem e, nesta altura, estou a consolidar a minha posição no Braga. E já não quero comparar-me ao Rafa: é um grande jogador e está num grande clube. Somos completamente diferentes e eu quero construir a minha história.
Em 25 jogos que disputou nesta época, alinhou de início em 13 ocasiões. Não é pouco?
—Até há três ou quatro jogos, a rotatividade de jogadores era bastante grande. Atendendo a que essa política durou bastante tempo, julgo que não foi mau ser titular em mais de metade dos jogos em que participei. É claro que um jogador quer estar sempre lá dentro, mas sinto que tenho contribuído bastante para o sucesso da equipa.
O que o deixa mais confortável: ser suplente utilizado ou alinhar de início?
—Eu quero é estar lá dentro e, obviamente, prefiro ser titular. Tenho sido feliz quando entro nos jogos e dou sempre o máximo para ajudar a equipa,marcando golos ou fazendo assistências.
Renovou contrato em outubro e ficou com uma das cláusulas mais elevadas (25 milhões de euros) do Braga? Deu-lhe que
pensar saber que agora se situa entre os jogadores mais caros do clube?
—Não mudou nada. Apenas senti que o clube e a estrutura do futebol confiam nas minhas capacidades. Fiquei muito feliz por ter renovado porque me sinto muito bem no Braga.

"Aquele lance comigo na Madeira foi caricato"
Na Madeira, contra o Marítimo, Fábio Martins foi protagonista de um lance polémico, ao cair na área no preciso momento (90'+6') em que o árbitro dava por terminada a partida. O ala acha que sofreu penálti e tem a certeza de que este aconteceu antes do apito de Rui Costa. "Nunca me aconteceu tal coisa, mas as adversidades também nos ajudam a crescer. Foi um lance caricato", observou, evitando comentar as queixas do Braga em relação às decisões das arbitragens e do videoárbitro. "Isso cabe ao presidente, à Direção. Os jogadores são pagos para trabalhar e jogar bem", driblou.


O Dyego Sousa já assumiu que ambiciona representar a Seleção Nacional e conquistar títulos pelo Braga. Sente-se mais próximo de que meta?
—São ambições legítimas. Estando num clube com esta grandeza, é possível conquistar um título, tal como se verificou na Taça da Liga e na Taça de Portugal. E a seleção é outro sonho. Fui internacional dos sub-16 aos sub-21, pelo que tenho a ambição de ser internacional A. Para isso acontecer, terei de fazer bem as coisas no Braga.

No começo da época andou muitas vezes pelo banco de suplentes. Chegou a recear que esta fosse a última oportunidade no Braga?
—Nunca passei por momentos de angústia. Tive uma conversa com o treinador no começo da época e ele disse-me para manter ou até melhorar o nível da época anterior. Deixou-me tranquilo. Sabia que ia ser difícil jogar, porque não faltam opções para as alas, mas mantive-me tranquilo e fui esperando pela minha oportunidade. Quando surgiu, consegui agarrá-la.


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Como profissional, Fábio Martins alinhou por FC Porto B, Aves, Braga B, Paços de Ferreira, Chaves e Braga. Estreou-se na I Liga contra o Arouca, em 2014/15, sob o comando de Sérgio Conceição


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Em jogos do campeonato, nesta temporada, soma três golos e outras tantas assistências, em 14 partidas disputadas. Também fez o gosto ao pé na Taça de Portugal e na Taça da Liga


"Ficámos à frente de equipas da Champions"
O quarto lugar no campeonato e a passagem aos 16 avos de final da Liga Europa é o que sobra ao Braga, depois do afastamento das taças. Fábio Martins garante que a equipa continua na mó de cima

A ferida ainda está lá e tão cedo não vai desaparecer. O afastamento do Braga da Taça da Liga (cuja final-four será disputada na Pedreira), ao perder em Setúbal, foi um choque grande e Fábio Martins nem estranhou os desabafos do líder máximo do clube.

O que custou mais digerir: a eliminação da Taça de Portugal ou a da Taça da Liga?
—Tínhamos aspirações nas duas. Queríamos ganhá-las. Contra o Rio Ave, para a Taça, até estivemos bem. Em Setúbal, na Taça da Liga, já não foi assim. Foi a eliminação que mais custou.

O raspanete de António Salvador também foi duro?
—Não podemos deixar que um jogo abale a nossa confiança, até porque estamos a fazer uma época bastante boa. Face à exigência máxima do presidente, do treinador e dos adeptos, devíamos ter feito um jogo muito melhor em Setúbal, para ganhar, pelo que esses raspanetes são normais.

António Salvador afirmou que o Braga tem dos melhores plantéis dos últimos 10 anos, ao nível daquele que foi a uma final da Liga Europa. Como encarou o grupo essa apreciação?
—Sentimo-nos mais responsabilizados e, ao mesmo tempo, motivados. Deu-nos alento para trabalhar forte, sabendo que o grupo é forte e equilibrado. Julgo que esse é o ponto-chave desta equipa: temos dois, três jogadores para cada posição. Quando sai um e entra outro, mal se notam as diferenças.

É possível repetir nesta época uma segunda presença na final da Liga Europa?
—Os objetivos que traçámos no início da época mantêmse: ficar nos quatro primeiros lugares do campeonato e passar a fase de grupos na Liga Europa. Conseguimos isso e agora teremos pela frente dois jogos muito difíceis e equilibrados com o Marselha. Mas já estamos habituados a jogos dessa gama, porque na fase de grupos defrontámos três equipas da Ligados Campeões e acabámos em primeiro lugar.


"Já percebemos as opções do míster"
Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Abel Ferreira, segundo Martins, conquistou o grupo

Os interesses individuais estão agora ao inteiro dispor de Abel Ferreira. Adial ética, entre jogadores e técnico, decorreu de forma silenciosa, sem choques e deu lugar a um contexto de absoluta concórdia.

É fácil para um jogador compreender as mudanças frequentes do treinador?
—Os jogadores só olham para o umbigo. Queremos sempre jogar. Com o tempo, as coisas têm vindo a melhorar. Percebemosmelhoromís ter e já não nos espantamos porque não jogamos uma partida depois de termos feito um bom jogo. Chegámos a estar em quatro competições e era importante rodar para evitar o desgaste.

Ultimamente, a maior parte dos golos do Braga tem nascido de jogadas trabalhadas pelo flanco esquerdo. A equipa tornouse dependente da parceria Jefferson-Fábio Martins?
—Temos contribuído para alguns golos, mas o Braga tem mais opções, como são o Ricardo Esgaio, que já leva bastantes assistências, e o Xadas, entre outros. Eu e o Jefferson vamos tentar aproveitar bem esta boa fase, porque ela não vai durar para sempre.


CONFISSÕES

Um grande voo seria até Espanha
Jogar numa das principais ligas europeias consta do imaginário de Fábio Martins. "Os jogadores sonham sempre com grandes voos e eu não fujo à regra. Nesta altura, não penso muito nisso, quero fazer uma grande época pelo Braga. Depois veremos o que pode aparecer", observa, sem esconder que aprecia "muito o futebol espanhol". "Julgo que é o que se adequa mais às minhas características", junta.
Quando o FC Porto inviabilizou o Benfica
O verão de 2014 foi escaldante. Reflexo de uma época proveitosa no Aves, o extremo seria disputado por Benfica e Braga até o FC Porto entrar em cena. "Pelo que me contaram, o Benfica chegou a apresentar uma proposta, mas o FC Porto ainda tinha uma percentagem do meu passe e acabei por mudar-me para o Braga", recorda.
Messi e Neymar dão-lhe ideias
Sim, antes de Cristiano Ronaldo, o 26 do Braga tem Messi e Neymar como principais "referências". "Sempre adorei ver jogar o Messi. Mais recentemente, passei a apreciar o Neymar", conta.

O JOGO

JotaCC

"Tenho o sonho de um Braga campeão"

O Sporting faz o coração de Miguel Lopes bater mais depressa, mas o mesmo músculo está longe de ser indiferente ao Braga, clube que o jogador representou na segunda metade da temporada 2011/12 por empréstimo do FC Porto, após seis meses sem jogar por ter falhado a inscrição no Saragoça. A passagem até foi relativamente curta, mas as emoções seguiram no caminho diametralmente oposto. "Tenho um carinho muito especial pelo Braga e não me importava de lá voltar. Foi um clube que me marcou e onde cresci bastante. Tive a sorte de fazer meia época muito boa com o Leonardo Jardim até chegar ao Euro'2012 na companhia dos meus colegas Custódio e Hugo Viana. Em Portugal costuma-se dizer que há três grandes, mas, para mim, há quatro e tenho o sonho de um Braga campeão. Era bom para a cidade e para o país", salientou o lateral do Akhisar, garantindo que manteve uma relação com o presidente António Salvador de "pai e filho": "Já se adivinhava esta evolução porque é um clube muito organizado e com um excelente presidente. Tenho uma relação quase de pai e filho com o António Salvador. Tínhamos a mesma visão de crescimento e falávamos disso abertamente."


Adeptos rendidos ao Braga

Para lá do entusiasmo que os três crónicos candidatos ao título despertam, os adeptos parecem rendidos ao Braga. Na votação de O JOGO destacam-se vários jogadores que em 2017 saltaram para os clubes do topo. O onze desenhado com os que continuam no G15 – expressão recente que designa o resto do campeonato – é dominado por gente da Pedreira. Na baliza, Cláudio Ramos, herói de um Tondela especialista na arte da sobrevivência.

O JOGO