NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 06/11

[Bruno3429]

Braço de ferro intenso entre Guerreiros do Minho e leões termina em empate
Joana Russo Belo

Um braço de ferro intenso entre leões e guerreiros, num grande jogo de futebol, que teve um pouco de tudo: espectáculo, grandes momentos, qualidade técnica, polémica, reviravolta, intensidade e duas grandes penalidades. Sporting e SC Braga dividiram pontos no fecho da 11.ª jornada do campeonato, num encontro em que os arsenalistas deram a volta, mas viram os leões empatar ao cair do pano (2-2), já nos descontos. Arbitragem de Carlos Xistra bastante polémica e a motivar muitas queixas do clube bracarense, com um golo mal anulado a Fransérgio.

Os arsenalistas chegaram à 11.ª ronda como uma das equipas em melhor forma na Liga e a postura, em Alvalade, mostrou isso mesmo: raça, atrevimento e garra. Foi um SC Braga muito personalizado o que se viu dentro das quatro linhas, com uma postura inteligente e a criar bastantes dificuldades ao Sporting na construção de jogo.

A entrada atrevida dos guerreiros esteve perto de dar em golo, logo aos três minutos, com Paulinho a não dar o melhor seguimento a um mau passe de Coates. O avançado tentou o chapéu a Patrício, mas o remate saiu desenquadrado. Bastante confiante e organizada nas saídas para o ataque, a equipa arsenalista voltou a criar perigo por Ricardo Horta e Xadas, com um tiro de pé esquerdo, viu a bola sair ao lado da baliza de Rui Patrício.

O Sporting só reagiu a partir dos 29 minutos, com Matheus a fazer uma enorme defesa rente ao chão, a negar o golo após cabeceamento de André Pinto, de cima para baixo como mandam as regras. O guardião voltou a brilhar pouco depois, ao travar um livre de Bruno Fernandes.

O segundo tempo começou, praticamente, com um lance polémico a envolver Carlos Xistra. Fransérgio colocou a bola na baliza de Patrício, mas o árbitro invalidou o lance por fora-de-jogo. As imagens mostram que o jogador do SC Braga estava em jogo, porém, depois do vídeoárbitro em acção Carlos Xistra decidiu levar a decisão avante.

O Sporting cresceu na partida e Bas Dost falhou por centímetros o golo, de carrinho. A ameaça foi concretizada, aos 66 minutos, após cruzamento de Bruno Fernandes. O holandês antecipou-se à defesa e encostou de pé direito para o fundo das redes.

Abel reagiu de imediato ao golo sofrido, com as entradas de João Carlos Teixeira e Fábio Martins, e as alterações surtiram efeito. O SC Braga carregou, encostou o Sporting e só não chegou ao empate mais cedo, porque Esgaio e Fransérgio falharam o alvo. Golo que surgiu numa grande penalidade de Dyego Sousa, após Coates ter derrubado Danilo na área.

Reacção dos guerreiros - com Danilo em evidência - ditou a reviravolta, com um grande momento do médio. A bola ainda ressaltou em André Pinto, embateu na trave e entrou. Estava dado o mote para os últimos minutos de loucos. Já pairava a vitória no banco do Braga, mas, nos descontos, Horta derrubou Alan Ruiz na área e o penálti de Bruno Fernandes fez o empate.

Correio do Minho

[Bruno3429]

Factos e números do Sporting-Sp. Braga
Os dados mais relevantes da partida

Goleador. Bas Dost registou o 9.º golo na Liga – marca há 3 jogos consecutivos. O holandês iguala assim Aboubakar no 2.º lugar da lista de melhores marcadores. Jonas está na liderança com 13.

Contrariedade. Acuña saiu aos 44', por lesão na coxa, algo que pode dever-se ao desgaste do argentino, um dos mais utilizados (apenas falhou o jogo com o Moreirense, na 7.ª jornada, e com o Oleiros, na Taça de Portugal).

Empate. Ao 16.º jogo na Liga enquanto técnico, Abel saiu pela primeira vez com um empate. Até aqui, havia somado nove vitórias e seis derrotas.

Contingente. Ristovski por fim estreou-se na Liga. É o 4.º macedónio a atuar na competição, depois de Zaharievski (Campomaiorense), Rutevski (Alverca) e Wandeir (Naval).

Registo. Os golos sofridos com o Sp. Braga são tantos quantos os que os leões haviam sofrido nos últimos cinco jogos em casa no campeonato (Chaves e Estoril).

No topo. Dyego Sousa saltou do banco aos 81', mas foi a tempo de marcar o 2.º golo dos minhotos, de penálti. Desta forma, o avançado brasileiro passa a ser o melhor marcador da equipa, com 6 golos, ultrapassando Paulinho.

Abel e Esgaio acarinhados em Alvalade
Adeptos leoninos não esquecem passado de ambos

Abel Ferreira e Esgaio foram acarinhados no seu regresso a Alvalade. Antes do início do jogo, tanto o treinador como o lateral-direito arsenalista mereceram uma salva de palmas e também uma ovação da parte dos adeptos do Sporting. O próprio 'speaker', refira-se, deu ênfase à presença de Esgaio na equipa do Sp. Braga, quase como estivesse a anunciar um jogador do Sporting.

Abel Ferreira, refira-se, esteve nos leões como jogador entre 2005 e 2011, e foi ainda treinador da equipa de juniores e da equipa B entre o mesmo ano de 2011 e 2014, antes de rumar a Braga. Já Esgaio é um produto das escolas do Sporting e chegou à equipa profissional: saiu envolvido no negócio Battaglia.

Ricardo Horta inconsolável
Foi dele o penálti que ditou a igualdade

Ricardo Horta, avançado do Sp. Braga, ficou inconsolável mal Carlos Xistra apitou para o final do encontro em Alvalade. O jogador arsenalista, que cometeu o penálti sobre Alan Ruiz que deu o 2-2, ficou completamente desalentado no relvado, certamente ainda a pensar na falta cometida pouco antes.

Os colegas de equipa, apercebendo-se da frustração de Ricardo Horta, foram então na sua direção, procurando confortá-lo com um palavra. O extremo, esse, permaneceu bastante cabisbaixo e dirigiu-se ao túnel de acesso ao balneário sem grande reação.

Record

[Bruno3429]

«Podem querer um campeonato a três, mas vão ter que contar connosco» - António Salvador
Redação

António Salvador, presidente do SC Braga, dirigiu-se à imprensa no final do empate entre o Sporting e o SC Braga (2-2), defendo que a formação bracarense está na luta pelo título de campeã nacional, apesar das «adversidades».

«É um enorme orgulho para mim, como presidente deste clube, e para os nossos adeptos, a nossa equipa vir aqui fazer o fez hoje. Tenho um grande treinador, grandes jogadores e belíssimos profissionais. Disse no início, e muitos de vocês riram-se, que tínhamos um dos melhores plantéis de sempre do clube, ao nível daquele que foi à final da Liga Europa. Podem querer um campeonato a três, mas vão ter que contar connosco, mesmo que não nos deixem. Mesmo com estas adversidades todas, nós vamos lutar para vencer. Contem connosco», afirmou o presidente dos arsenalistas, que deixou duras críticas não só à exibição da equipa de arbitragem, mas também a quem a nomeou:

«O SC Braga não tem por hábito comentar nomeações para os jogos ou para o videoárbitro (VAR), mas estas nomeações deixaram-nos apreensivos e, infelizmente, verificou-se a causa da nossa apreensão. Primeiro, em relação ao VAR {Rui Costa], não está em causa a sua qualidade, mas o condicionamento com que ele estaria para este jogo, em função da última arbitragem aqui em casa do Sporting. Depois, tenho de perguntar a quem nomeia os árbitros: como é possível, ao fim de 10 jornadas, nomear-se o mesmo árbitro para os três jogos que fizemos com os três grandes? Será que não há mais árbitros? Só há o Carlos Xistra para apitar os jogos do SC Braga com o Benfica, Sporting e FC Porto?».

O presidente dos minhotos enumerou depois os lances onde considera que a sua equipa foi prejudicada, no jogo frente à formação de Jorge Jesus:

«Todos viram o que aconteceu. Há um golo que é invalidado pelo árbitro menos antes da bola entrar. Era um golo limpo e o VAR não atua! Há um penalty sobre o Danilo na primeira parte, quando estava 0-0, que vocês viram todos. Nem vou falar do critério dos cartões amarelos! O Esgaio é travado em falta numa jogada de ataque onde o adversário deveria ter visto amarelo e não levou. O André Pinto, numa falta sobre o Fábio Martins, devia ter levado o segundo amarelo e não levou. E, por último, quando se dá o golo do empate do Sporting, há uma falta sobre o Ricardo Ferreira do Doumbia, que lhe mete o braço e o impede de saltar. É preciso começar a pensar se estas ferramentas têm critérios iguais para todos ou só para alguns jogos».

A Bola

[Bruno3429]

Exibição de luxo merecia mais que o empate

No jogo grande da 11ª jornada da Liga NOS, o SC Braga mostrou vontade, querer e qualidade. Num encontro muito equilibrado no Estádio José de Alvalade, os Gverreiros do Minho mostraram personalidade e fizeram uma reviravolta no marcador, mas sobre o apito final a formação leonina empatou a partida.

O SC Braga entrou melhor no encontro, dispondo logo de duas oportunidades para abrir o marcador – primeiro por Paulinho e depois por Fransérgio. Aos 13', Ricardo Horta rematou com violência à baliza, mas Rui Patrício segurou com firmeza. 29 minutos volvidos, Matheus brilhou dentro dos postes, fazendo uma defesa monumental. Com um desempenho defensivo notável e com muita qualidade na troca de bola, o SC Braga continuou a fazer uma grande exibição até ao fim dos primeiros 45 minutos.

Na segunda parte, os Gverreiros continuaram a exibir-se a grande nível dentro das quatro linhas. Aos 47', Fransérgio introduziu a bola no fundo das redes, mas viu o seu golo ser anulado por posição irregular. Na passagem do minuto 66', Bas Dost colocou o conjunto leonino em vantagem. Com espírito Gverreiro e muita força de vontade, o SC Braga foi à procura do empate. A cinco minutos dos 90, Dyego Sousa na conversão de uma grande penalidade impôs a igualdade no marcador. Dois minutos depois, Danilo com um tiro do 'meio da rua' colocou o conjunto arsenalista em vantagem. Sobre o apito final, Ricardo Horta derrubou Alan Ruiz dentro da grande área, cometendo uma grande penalidade. Bruno Fernandes na conversão empatou a partida, fixando o resultado final.

Abel: "Muito orgulhoso da minha equipa"

Abel Ferreira, após o empate do SC Braga com o Sporting CP, mostrou-se orgulhoso com a exibição da sua equipa e defendeu que considera o resultado do jogo injusto. O técnico dos Gverreiros do Minho afirmou que o SC Braga merecia mais respeito e confessou que com tantos lances polémicos é difícil acompanhar o sonho do presidente António Salvador.

Análise da partida: "Não fiquei agradado com o resultado, mas com a exibição. Tivemos tudo para ganhar o jogo. Muito orgulhoso do que esta equipa fez. Fizemos três golos frente a uma equipa que tinha empatado em casa com a Juventus. Não sei o que podia ter feito mais enquanto treinador para levar a vitória. Merecíamos outro respeito. Por muito que eu queira acompanhar o sonho do nosso presidente, é difícil".

Justiça do resultado: "Queremos ser sempre valorizados pela forma como jogamos. Saímos com um ponto de forma injusta. Os meus jogadores mereciam muito mais".

Casos polémicos: "As imagens valem por si. Não posso fazer mais, há coisas que eu não controlo. O adversário não sabia por onde se havia de meter, armadilhámos o jogo".

Da paciência se fez o terceiro triunfo seguido

O SC Braga B venceu, este domingo, na visita ao terreno do CD Cova da Piedade por duas bolas a zero. Com uma segunda parte de grande nível, os Gverreiros do Minho desataram um difícil nó e somaram o terceiro triunfo consecutivo na Ledman LigaPRO.

Num primeiro tempo sem grandes motivos de interesse, a equipa de João Aroso revelou-se, contudo, no conjunto mais esclarecido dentro das quatro linhas. As oportunidades escassearam, sendo que a melhor tocou à turma bracarense num belo remate de Simão.

O segundo tempo trouxe um jogo mais aberto e, por conseguinte, mais interessante. Para um CD Cova da Piedade pressionaste, um SC Braga absolutamente coeso na defesa e letal no ataque. Tirando partido da velocidade vertiginosa dos homens da frente os Gverreiros construíram um triunfo sólido e justo, com golos de Luther Singh e Didi.

Gverreiras infelizes no dérbi

O SC Braga empatou (1-1), este domingo, na deslocação ao terreno do Vilaverdense FC, em jogo correspondente à 6ª jornada da Liga Futebol Feminino Allianz. A formação liderada por Miguel Santos controlou e dominou o jogo, mas acabou por não concretizar várias oportunidades de golo, o que determinou o resultado final.

A partida não começou da melhor forma para o conjunto arsenalista. Logo no primeiro minuto do encontro, após uma bola colocada em profundidade pelo Vilaverdense FC, Rute Costa foi infeliz e deu um pontapé na atmosfera, deixando a bola nos pés de Catarina Machado que acabou por ser carregada em falta por Diana Gomes dentro da grande área. Na conversão da grande penalidade, Sara Brasil não desperdiçou e colocou a formação de Vila Verde em vantagem. Depois do golo, o SC Braga tomou conta do jogo e apoderou-se do meio campo do adversário. Após sucessivas oportunidades, o SC Braga chegou ao empate. Na passagem do minuto 36, Dolores bateu o canto e, com alguma confusão dentro da grande área, Sílvia Rebelo atirou forte para o fundo das redes.

Na segunda parte, as Gverreiras do Minho continuaram à procura do golo, enquanto que o Vilaverdense FC se limitou apenas a defender. Melissa Antunes, aos 50', atirou forte do 'meio da rua', mas Daniela Araújo estava atenta e fez uma boa intervenção. O domínio do SC Braga continuou intenso, mas a infelicidade na finalização permanecia. Na passagem da meia hora de jogo, Edite Fernandes, de primeira, atirou ao poste. Nos últimos 10 minutos, foi um verdadeiro massacre de futebol. Aos 84', a guarda-redes do Vilaverdense FC, figura do encontro, brilhou dentro dos postes, travando um cabeceamento fulminante de Vanessa Marques. Três minutos depois, Andreia Norton, na cara da guardiã do Vilaverdense FC, colocou a bola a bater, uma vez mais, no poste da baliza do conjunto visitado. O SC Braga continuou a carregar, mas a sorte não esteve do seu lado, não conseguindo evitar o empate.

Equipa B feminina goleia e segue invicta

A equipa B feminina goleou, este domingo, o FC Pedras Rubras por 5-0, em jogo correspondente à 5ª jornada do Campeonato de Promoção – Série A. A formação liderada por Nuno Borges dominou todo o encontro e somou a quarta vitória em quatro jogos já disputados.

Rita Ribeiro (4'), Eduarda Teixeira (20'), Madalena Lopes (70'), Guida Leite (78') e Bete Santos (90') fizeram os golos que deram uma expressiva vitória às Gverreiras do Minho.
O SC Braga B volta a jogar no próximo domingo frente ao GDRC Os Sandinenses, pelas 15 horas, no Campo de Jogos D. Maria Teresa.

Sub-15 empatam em Famalicão

Os Sub-15 do SC Braga empataram (2-2), este domingo, frente ao FC Famalicão, em jogo correspondente à 11ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores C – Série A.
O SC Braga entrou melhor no encontro, inaugurando o marcador, aos 9 minutos, por intermédio de Rafa. A equipa minhota dominou toda a primeira parte, dispondo de várias oportunidades de golo, mas não teve sangue frio no momento da finalização para aumentar a vantagem.

A formação famalicense respondeu na abertura da segunda parte (41'), quando Costinha igualou o marcador. Contudo, pouco tempo teve para festejar. Rafa, dois minutos depois, bisou e recolocou o conjunto arsenalista em vantagem. Aos 57', contra a corrente do jogo, o FC Famalicão empatou a partida com um golo de Vasco, fixando o resultado final.

SCBraga

[Bruno3429]

Sporting e Braga empatam a duas bolas
Luta até à última gota dita divisão de pontos em Alvalade
Texto por Hugo Filipe Martins

Grande jogo em Alvalade e empate (2x2) entre Sporting e Sporting de Braga. Os leões começaram a vencer mas acabaram por permitir a reviravolta à equipa de Abel Ferreira conseguindo chegar ao empate mesmo ao cair do pano graças a uma grande penalidade convertida por Bruno Fernandes, um resultado que acabou por ser justo numa partida em que ambas as equipas procuraram vencer, com formas de jogar bastante distintas.

Objetivos iguais, meios diferentes
Se Jorge Jesus apostou no mesmo onze que defrontou a Juventus, Abel reforçou o meio campo com a entrada de Fransérgio na procura de tirar capacidade ao Sporting de jogar pelo centro. Com formas de jogar distintas, as duas equipas entraram para o relvado na busca do mesmo objetivo, fazer golos.

Os minhotos apostavam mais na recuperação da bola em zonas mais recuadas do meio campo, deixando a construção para os defesas leoninos que tiveram em Coates o único capaz de o fazer. Mal tinha a bola, o Sporting de Braga procurava explorar o espaço recorrendo às bolas longas para Paulinho ou Ricardo Horta que nem sempre tomaram as melhores decisões.

Do lado do Sporting, depois de alguma desconcentração inicial, havia ordem para controlar a partida e procurar combinações que abrissem espaço para rematar à baliza de Matheus. Numa rara ocasião em que Coates conseguiu servir Bas Dost, o holandês isolou Bruno Fernandes que, na hora de finalizar, procurou Bruno César e o lance acabou por se perder. 

Com o passar do tempo o Sporting estava melhor e obrigava os bracarenses a recorrer demasiadas vezes a faltas para travar os atacantes leoninos que iam conseguindo ultrapassar a primeira linha de pressão. Ainda assim, os melhores lances da partida surgiram apenas na sequência de bolas paradas, onde Matheus esteve em destaque. Primeiro brilhou ao travar um cabeceamento de André Pinto, depois foi ao canto inferior buscar um livre de Bruno Fernandes. Até ao intervalo os leões continuavam um pouco por cima, mas as duas equipas foram com um nulo para o balneário, tal como na época passada.

O regresso dos balneários trouxe uma ligeira alteração nos leões que com a entrada de Podence voltaram a jogar com dois jogadores na frentre. Mas foram os bracarenses que criaram a primeira situação de perigo, tendo mesmo colocado a bola dentro da baliza imediamente após o apito de Carlos Xistra devido a fora de jogo de Fransérgio, o que acabou por impedir qualquer possibilidade de validar o lance por parte do vídeo-árbitro.
Esse momento serviu para atiçar os leões que partiram para quinze minutos de assédio à baliza de Matheus e dessa maior insistência o golo acabou por surgir. Bruno Fernandes encontrou espaço no lado direito e cruzou para o desvio certeiro de Bas Dost, estava feito o primeiro.

Como seria a reação?
Depois do golo havia a expectativa de perceber como iria o Sporting de Braga reagir. Abel tinha vários homens de ataque no banco de suplentes e podia alterar a forma de jogar uma vez que a derrota não interessava aos minhotos. Quanto ao Sporting, pouco após o golo sofreu novo revés depois da saída de Bas Dost, também ele por problemas físicos. 

Estava tudo a começar a correr mal ao Sporting e pouco depois ficou ainda pior. Coates chegou atrasado e derrubou Danilo Silva na área leonina dando a oportunidade a Dyego Sousa, acabado de entrar, para restabelecer a igualdade. O brasileiro não desperdiçou a oportunidade e obrigou Jesus a voltar atrás na decisão de colocar Petrovic para fazer entrar Alan Ruiz, numa altura em que os jogadores do Braga acreditavam que era possível vencer a partida.

E quase conseguiram... Lance todo ele conduzido por Danilo e o brasileiro a chegar ao golo com um grande disparo que ainda embateu na trave da baliza de Rui Patrício. O golo do médio brasileiro provocou uma debandada no Estádio de Alvalade só que mesmo ao cair do pano a equipa de Jorge Jesus conseguiu chegar ao empate da mesma forma que o Braga tinha conseguido o primeiro golo. Bruno Fernandes foi chamado a converter um penálti cometido por Ricardo Horta e ditou um empate entre duas equipas que procuraram sempre conquistar os três pontos.

O Resumo
Sporting e Sporting de Braga empataram a duas bolas numa partida muito disputada e em que ambas as equipas procuraram chegar à vitória. Os leões adiantaram-se por Bas Dost mas permitiram a reviravolta bracarense. Bruno Fernandes, mesmo ao final do encontro, evitou a derrota com um golo de penálti.

A Chave
Minuto 95: O golo de Bruno Fernandes evitou que os leões perdessem três pontos na receção aos bracarenses.

O Árbitro
Logo no arranque do segundo tempo terá cometido um erro por antecipação. Viu o auxiliar a levantar a bandeirola e assinalou prontamente fora de jogo a Fransérgio, que viria a colocar a bola no interior da baliza com o jogo já parado. O médio não pareceu fora de jogo e o facto de ter apitado antes da finalização acabou por influenciar qualquer decisão de possível VAR.

O Melhor
Reação bracarense
Melhor reação ao golo de Bas Dost era impossível. Abel mexeu e a sua equipa acreditou que podia retirar algo da partida desta noite. Por pouco não conseguiu a vitória.

O Pior
Outra vez os últimos minutos, Sporting?
Tem sido recorrente esta temporada. O Sporting marca primeiro mas depois deixa as equipas adversárias acreditar que ainda podem impedir a derrota, algo que voltou a acontecer este domingo. A lição continua mal estudada...

Sabia que...

Ao 16.º jogo como treinador na Liga Portuguesa, este foi o 1.º empate de Abel Ferreira

O FC Porto tem agora 4 pontos de vantagem sobre o Sporting: maior vantagem pontual dos portistas na liderança desde a 8.ª jornada de 2013/2014

O SC Braga somou o 6.º jogo consecutivo sem perder na Liga, mas interrompeu uma série de 5 vitórias consecutivas na Liga

O Sporting sofreu 2 golos em Alvalade, tantos quantos os que tinha sofrido nos 5 jogos anteriores em casa na Liga

Nos 6 últimos jogos em casa, o Sporting só venceu um (vs Chaves). De resto, 4 empates e uma derrota

Nas 5 últimas jornadas, o Sporting perdeu um total de 6 pontos (2V 3E)

Sporting continua invicto na Liga NOS, mas perdeu o 6. ponto na prova

Zerozero

[Bruno3429]

António Salvador: "Só há o Carlos Xistra para arbitrar o Braga?"

O presidente do Braga falou na sala de imprensa de Alvalade após o empate arsenalista com o Sporting (2-2), contestando as nomeações do árbitro de Castelo Branco e do videoárbitro Rui Costa.
António Salvador considera que o Braga foi fortemente prejudicado no jogo deste domingo em Alvalade, frente ao Sporting, que terminou empatado a duas bolas. Após o apito final, o presidente dos arsenalistas marcou presença na sala de imprensa do estádio leonino, questionando a nomeação de Carlos Xistra.

"Em primeiro lugar, quero dizer que o Braga não tem por hábito comentar nomeações de arbitragem ou do VAR para os jogos. Mas as nomeações para este jogo deixaram-nos apreensivos. Infelizmente, verificou-se a apreensão que tínhamos e tivemos sobre estas duas nomeações. A nomeação para o VAR foi de um árbitro [Rui Costa] que estava condicionado à partida para este jogo, em função da arbitragem no último jogo que fez em Alvalade. Depois pergunto: como é que é possível nomear o mesmo árbitro para os três jogos que fizemos com os três grandes? Com Benfica, FC Porto e Sporting. Será que só há o Carlos Xistra para arbitrar o Braga? Todos vocês sabem que na Luz houve um golo que nos invalidaram, que era válido. Não percebo esta nomeação. Quando chega este jogo, todos viram o que aconteceu. Há um golo invalidado em que o VAR não atua, um penálti sobre o Danilo na primeira parte, que vocês viram todos. Nem vou falar do critério de cartões amarelos (...). E quando há o penálti para o Sporting, há uma falta sobre o Ricardo Ferreira, em que o Doumbia está em cima dele e não deixa saltar, por isso é que a bola sobra para o Ricardo Horta [que cometeu a falta]. São erros duplos, da arbitragem e do VAR. Há que pensar se estas ferramentas têm critérios iguais para todos", afirmou, agastado, António Salvador.

"Podem querer um campeonato a três, mas contem connosco"

António Salvador teceu duras críticas às nomeações de Carlos Xistra e Rui Costa (VAR) para o jogo com o Sporting, enaltecendo o "valor profissional" do treinador e jogadores do Braga.
António Salvador não se ficou pelas críticas à arbitragem de Carlos Xistra no jogo com o Sporting e, no final de uma intervenção feita na sala de imprensa do Estádio de Alvalade, expressou um "enorme orgulho" nos profissionais do clube que lidera, garantindo luta no campeonato:

"É um enorme orgulho para mim, como presidente deste clube, ver a nossa equipa fazer o que fez aqui, hoje [domingo]. Tenho um grande treinador, grandes jogadores, grandes profissionais. Não está em causa a instituição Sporting, toda a gente sabe o que vale, mas sim o orgulho dos nossos adeptos. Disse que tínhamos um dos melhores plantéis de sempre, ao nível do que foi à final da Liga Europa [em 2011]. Eu disse e não levaram a sério. Podem querer um campeonato a três, mas contem connosco. Mesmo depois do que nos fizeram hoje. Mesmo com estas adversidades todas, vamos lutar em cada jogo. Virmos aqui depois de quinta-feira, em que fizemos cinco horas de avião e duas de autocarro para jogar, é de um orgulho enorme, de grandes profissionais. Contem connosco, por muito que não nos queiram deixar", rematou o presidente do Braga.

Abel inconformado: "Não sei o que posso fazer mais para ganhar"
O treinador do Braga, Abel Ferreira, abordou o empate no terreno do Sporting, em jogo da 11ª jornada do campeonato

Satisfeito com o resultado e exibição?: "Com o resultado não, com a exibição sim. Não sei o que posso fazer mais para ganhar aqui o jogo. Tivemos um golo mal anulado, um penálti a favor e uma falta escandalosa sobre o Ricardo [Ferreira]. Fizemos três golos. Foi a equipa que empatou em casa com a Juventus. Viemos de peito aberto e valorizar o espetáculo. O nosso adversário teve muitas dificuldades em nos parar. Não sei o posso fazer mais enquanto treinador. Merecíamos outro respeito. Por muito que queira acompanhar o sonho do nosso presidente, é difícil em função daquilo que vimos aqui hoje. É impossível fazer mais do que fiz aqui hoje".

Valorização: "Nós, enquanto treinador e praticante queremos ser valorizados pela forma como jogamos. É isso que vamos fazer. Tudo fizemos para vencer. Fizemos um golo limpo, mas infelizmente só saímos daqui com um ponto. Os meus jogadores mereciam muito mais do que levaram daqui".

Arbitragem: "Eu tive uma experiência muito má no primeiro jogo. Não vou falar muito sobre isso. As imagens falam por si. Os meus jogadores não mereciam sair daqui com este empate. Há coisas que não controlo. O adversário não sabia onde se havia de meter. O Sporting é uma grande equipa, foi um jogo aberto, mas houve incidências que não controlamos que nos impediram de levar mais qualquer coisa. Há valores mais altos que se elevam. Não sei mais o que preciso de fazer para esta equipa ganhar".

O Jogo

[Bruno3429]

Sporting-Sp. Braga, 2-2 (crónica)
Uma montanha russa que deixou o dragão a sorrir
Luís Pedro Ferreira

Um final tremendo, de montanha russa, mas que acaba numa consequência: o FC Porto saiu do Sporting-Sp. Braga mais líder. O leão continua invencível na Liga, mas deixa Alvalade nesta noite com um mal menor. O empate.
Os verdes e brancos tiveram quase tudo para vencer nesta noite. Numa altura que não é para brilhantismos, o leão tentou ser pragmático. Conseguiu-o até, mas o ciclo em que está envolvido trouxe um Sp. Braga demasiado atrevido e com embalagem de cinco triunfos seguidos no campeonato. Essa série parou nesta noite, é certo, numa altura em que as circunstâncias do jogo e o resultado deixaram, certamente, um amargo de boca nas duas equipas.

Havia a vitória do FC Porto, havia triunfo benfiquista noutro vira com gente do Minho. O Sporting estava obrigado a vencer para que tudo ficasse igual no topo, mas cedo percebeu que o adversário desta noite podia trazer problemas inesperados. Quando Paulinho se isolou logo aos quatro minutos, Alvalade ficou em suspenso. Respirou de alívio nesse momento que o 20 atirou ao lado, num prenúncio de um jogo que ia ser disputado até ao último milésimo do último segundo.

O Sp. Braga tentou pressionar alto o leão, quis tapar bem o centro do terreno e depois aproveitar para lançar Horta e Paulinho em profundidade. Sobretudo eles, com Fransérgio também à espreita.

O Sporting respondeu sempre às primeiras iniciativas do Sp. Braga (Paulinho e Xadas num remate de longe). Tanto assim foi que, quando saiu para o intervalo, estava não só por cima como tinha obrigado Matheus a duas enormes defesas junto à relva: uma a cabeçada de Coates, outra a livre de Bruno Fernandes.

Sem nota artística coletiva, o leão tinha mais bola, o camisola 8 assumia a partida do lado verde e branco e quando chegou o descanso, já o Sp. Braga ansiava por ele pois já não estava nem a conseguir sair em transição rápida, nem a chegar suficientemente cedo aos duelos.

Ora, estivéssemos nós num clássico entre dois dos três ditos grandes e dir-se-ia que esse clássico teve de tudo. Indecisão até final, bons golos, e polémica. Não, não foi um jogo entre rivais, mas foi um encontro entre dois grandes, como disse Jorge Jesus na antevisão, e o Sp. Braga iria provar lá mais frente.

Antes disso, o leão ficou com o jogo a jeito. Depois de um lance de Fransérgio que não valeu, a equipa leonina assumiu, por fim, o comando. Podence atirou para fora, Bas Dost falhou onde não costuma falhar a cruzamento de Bruno César. Aliás, tanto não costuma que três minutos depois marcou mesmo.

Bruno Fernandes comandou a equipa e, neste caso, a bola, que enviou para o pé direito do holandês: letal como sempre, Dost recolocou o Sporting a dois pontos do FC Porto. Parecia que o pragmatismo verde e branco ia ser a realidade final do encontro, mas havia tempo, Abel foi moldando a equipa adversária e havia demasiados leões a cair no relvado. Depois de Acuña no primeiro tempo, Bas Dost no segundo.

João Carlos Teixeira e Fábio Martins foram a jogo. O Sp. Braga melhorou especificamente nas alas, nesse período, e os dois conseguiram ter bola e levá-la para perto da área de Patrício. Foi assim que os arsenalistas foram à luta, foi assim que Danilo entrou na área e caiu, derrubado por Coates. 

O 1-1 foi autoria de Dyego Sousa e mérito do outro brasileiro que, num pontapé desviado por André Pinto colocou a bola nas redes de Rui Patrício. Um balde água fria gelou Alvalade e a hipotermia só passou porque, numa dessas ironias do futebol, Ricardo Horta andava pela função de lateral-direito (devido às mudanças promovidas por Abel) e numa inabilidade meteu a bola na marca de penálti com uma falta sobre Alan Ruiz.

Bruno Fernandes atirou para o 2-2 final, mas deste jogo, quem riu por último, foi o FC Porto, com o leão agora também mais à mão do rival Benfica. Quanto ao Sp. Braga, nunca se pode dizer que um empate em casa do leão seja mau. Mas Abel e os jogadores têm legitimidade, fruto dos eventos do jogo, para pensar que este talvez tenha sido um dos menos felizes na história do clube em Alvalade.

Sporting-Sp. Braga, 2-2 (destaques)
Bruno e Danilo: um duelo alucinante
Nuno Travassos

A figura: Bruno Fernandes
Fez a assistência para o tento de Bas Dost, salvou um ponto em tempo extra de grande penalidade, e esteve em praticamente todas as situações de perigo do Sporting. Decidiu mal ao minuto 5, quando apareceu solto na área e optou por um passe lateral que não encontrou nenhum colega, mas depois ainda criou perigo com um remate por cima (14m) e um livre direto a obrigar Matheus a uma grande defesa (29m).

O momento: minuto 90+5
O derradeiro capítulo de um final de jogo emocionante. O Sp. Braga tinha virado o marcador com golos aos 85 e 89 minutos, mas o Sporting ainda evitou a derrota ao quinto minuto de compensação. Ricardo Horta derrubou Alan Ruiz na área e Bruno Fernandes, de penálti, ditou o empate.

Outros destaques:
Danilo
Protagonista indiscutível da reviravolta bracarense em Alvalade (anulada depois por um penálti de Bruno Fernandes). O médio brasileiro conquistou a grande penalidade que permitiu a Dyego Sousa fazer o empate, ao minuto 85, e depois apontou o tento que colocou a equipa visitante em vantagem, ao minuto 89.

Bas Dost
Chegou à dezena de golos, nove deles na Liga. Eficaz, marcou na segunda grande oportunidade que teve. Ao minuto 64 chegou em esforço a um cruzamento de Bruno César e atirou ligeiramente ao lado, mas apenas dois minutos depois antecipou-se ao marcador direto e colocou o Sporting em vantagem. Saiu ao minuto 79, com problemas físicos.

Matheus
Duas defesas de grande nível na primeira parte, a justificar o destaque. Primeiro a segurar um cabeceamento de Coates, na sequência de um pontapé de canto (29m), e pouco depois perante um livre direto de Bruno Fernandes (38m).

Esgaio
Exibição muito positiva nesta primeira visita a Alvalade sem qualquer vínculo com o Sporting. Sobretudo pela solidez demonstrada em termos defensivos, perante Acuña ou Gelson, mas também com um ou outro apontamento em termos ofensivos, nomeadamente uma combinação com João Teixeira que lhe permite receber a bola na área, para depois aparecer Gelson a desarmar no momento certo.

Salvador «substituiu» Abel na sala de imprensa
Presidente do Sp. Braga criticou nomeações para o duelo de Alvalade
Nuno Travassos

No final do Sporting-Sp.  Braga, que terminou empatado a duas bolas, apenas a estação televisiva que transmitiu o jogo (Sport TV) teve a oportunidade de ouvir o técnico dos «arsenalistas». Abel Ferreira não compareceu na sala de imprensa, onde esteve apenas o presidente do Sp. Braga.

Numa declaração sem direito a perguntas, António Salvador referiu que as nomeações do árbitro e do vídeoárbitro (VAR) «criaram apreensão» antes mesmo do encontro. O dirigente falou em «condicionamento» do VAR, Rui Costa, «em função da última arbitragem do Sporting em casa».
Relativamente a Carlos Xistra, Salvador estranha que tenha sido ele também a dirigir os jogos com Benfica e FC Porto. «Não há mais árbitros?», questionou.

O presidente do Sp. Braga queixou-se de um (outro) penálti sobre Danilo, ainda na primeira parte, do fora de jogo tirado a Fransérgio num lance em que o brasileiro, já depois do apito, coloca a bola no fundo da baliza, e ainda de uma alegada falta de Doumbia sobre Ricardo Ferreira antes do penálti de Ricardo Horta sobre Alan Ruiz.
«No início da época disse que tínhamos um dos melhores plantéis de sempre, ao nível daquele que foi à final da Liga Europa. Podem querer o campeonato a três, mas vão ter de contar connosco. Mesmo não nos deixando, como não deixaram aqui e não deixaram noutras ocasiões. Pela terceira vez estivemos quase a chegar lá e não nos deixaram», concluiu António Salvador, que falou num «imenso orgulho» na equipa e no treinador.

Abel protesta: «Merecíamos mais do que levámos daqui»
Sporting-Sp. Braga, 2-2 (reportagem)
Redação
   
Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, em declarações na flash interview da SportTV, após o empate (2-2) diante do Sporting, na 11.ª jornada da Liga.

«Satisfeito com a exibição, não com o resultado. Não sei o que podia fazer mais para ganhar aqui o jogo, fizemos tudo, tivemos um golo mal anulado, uma falta escandalosa sobre o Ricardo. Esta equipa hoje fez três golos à equipa que empatou em casa com a Juventus. Viemos de peito aberto, criámos nuances que o adversário teve muita dificuldade em parar. Não sei o que podia ter feito mais como treinador. Pela qualidade e carácter e entreajuda, merecíamos outro respeito. Por muito que queria acompanhar o sonho do nosso presidente é difícil, porque é impossível fazer mais do que fizemos aqui hoje para vencer o jogo»

«Nós queremos ser valorizados pela forma como jogam, é isso que vamos fazer. Hoje tudo fizemos para vencer, um golo limpo inclusive. Mas só saímos daqui com um ponto, a meu ver de forma injusta. Merecíamos mais do que levámos daqui»

[queixas da arbitragem?]
«As imagens falam por si. Custam-me dizer a tristeza que sinto, porque os meus jogadores não mereciam sair com este empate. Mas há coisas que não controlo. Foi um jogo aberto, mas houve incidências que não controlamos que nos impediram de levar mais qualquer coisa. Tenho de sair daqui orgulhoso com o que os meus jogadores fizeram. Há valores mais altos que se elevam. Tudo fizemos para ganhar hoje e não sei o que podíamos fazer mais para ganhar»

Maisfutebol

[JotaCC]

SUPRESA SÓ PARA QUEM NÃO VIU
O leão nunca mostrou a inspiração necessária para bater um visitante incómodo, agressivo e que nem com o golo do 1-1 deixou de querer mais

Quando o Sporting empata em casa é normal dizer-se que perdeu 2 pontos. Desta vez – com a igualdade a surgir em cima do final e através de um penálti tão óbvio quanto desnecessário – talvez seja mais correto falar em 1 ponto ganho. O Sp. Braga, aliás, nunca foi inferior. Jogou olhos nos olhos desde o apito inicial; soube reagir quando se viu em desvantagem; não se acomodou no 1-1 e nunca deu sinais de fadiga, apesar de ter tido menos tempo de descanso após os compromissos europeus. O Sporting – também sujeito a um embate bem exigente com a Juventus a meio da semana – sentiu as várias ausências (Piccini, Matthieu, Fábio Coentrão e William) naquela que já era a equipa-tipo de Jorge Jesus. Para piorar a situação, ainda antes do intervalo, ficou sem Acuña (rendido por Podence) e lá mais para a frente, quando liderava por 1-0 a cerca de 10 minutos do termo, viu Bas Dost sair igualmente lesionado (cedeu o lugar a Doumbia). Voltemos ao início. Abel Ferreira montou bem a estratégia para não permitir que os leões soltassem o seu ritmo ideal. Danilo e Vukcevic foram essenciais na zona central, devidamente auxiliados por Fransérgio que, sem bola, era um terceiro tampão, para em ataque subir à procura de dar apoio a Paulinho. O Sporting cedo mostrou dificuldades para dominar o jogo. Até tinha mais tempo de posse de bola, é verdade, mas não conseguia criar os desequilíbrios necessários. De resto, nas alas, Acuña e Gelson Martins estavam bem longe do fulgor de outras jornadas, enquanto Bruno César parecia algo perdido: adiantado para ajudar Battaglia e Bruno Fernandes no miolo, sistematicamente recuado para ser o principal apoio de Bas Dost na frente de ataque. Perante o cenário, não foi com surpresa que se viu os minhotos a beneficiarem dos primeiros lances com algum perigo, através de Fransérgio e Xadas. Já o Sporting, precisava das bolas paradas para incomodar seriamente a defesa contrária.

Emoção de princípio a fim
A segunda parte foi, antes do mais, um grande espetáculo para os mais de 42 mil que se deslocaram a Alvalade e para todos os que assistiram via TV. Houve golos, várias oportunidades, reviravolta no comando, dois penáltis e uma jogada bastante polémica longo a abrir, com os visitantes a acertarem no fundo da rede, mas sem que o lance contasse. O fora-de-jogo (mal assinalado) impediu a interferên-
cia do VAR, pois o remate certeiro de Fransérgio só apareceu depois. O Sp. Braga estava cada vez mais ciente de que podia sair de Lisboa com pontos e via o Sporting começar a acusar algum nervosismo com o passar dos minutos. Mas, como em tantas outras ocasiões, contar com um 'matador' como Bas Dost dá muito jeito. O holandês soube corresponder a um cruzamento bem medido de Bruno Fernandes e Alvalade pensou que o mais difícil estava feito. Puro engano.
Os minhotos, determinados e destemidos, foram ainda mais agressivos. E carregaram em busca do empate. Ameaçaram aos 75' e 83' e atingiram o objetivo de penálti aos 85', depois de Coates derrubar Danilo. Parecia que o jogo estava selado. Outro engano. Ou duplo, pois não foi o Sporting quem saiu a procurar nova vantagem. Foi o Sp. Braga quem continuou a pressionar alto e a tentar ser feliz. E foi quando Danilo coroou uma exibição muito positiva com um 'tiro' certeiro de longe. Só que, mais uma vez, o 'filme' ainda não tinha acabado. Ricardo Horta, no último instante, teve um erro tremendo e 'traiu' a equipa. O Sporting, claro, não teve culpa e aproveitou o benesse. Do mal o menos...


Excelente atitude competitiva
NO PERÍODO EM QUE SERIA DE ESPERAR UMA QUEBRA FÍSICA DAS DUAS EQUIPAS, FORAM MARCADOS TRÊS GOLOS

Sp. Braga tentou povoar o máximo possível o corredor central, tentando anular assim o jogo interior do seu rival. Sempre que a bola entrava neste corredor, a equipa reduzia a sua amplitude de jogo [1], sabendo da importância que o jogo interior tem para a organização ofensiva do Sporting. Para contrariar, os leões provocaram a movimentação interior dos seus alas para permitir a subida dos seus laterais. Se o Sporting é uma equipa muito forte a pressionar qualquer adversário de forma a condicionar a sua organização ofensiva, os bracarense apenas conseguiram resolver este problema quando saía com uma posse de bola com base em mobilidade, passes curtos e constantes mudanças do centro de jogo. O Sp. Braga tentou sempre condicionar o primeiro momento da organização ofensiva do Sporting [2] com a marcação zonal ao centrais adversários. O Sporting, por sua vez, utilizou a mesma estratégia, o que obrigou também o Sp.Braga a recorrer ao plano B para o seu primeiro momento ofensivo. Na segunda parte, o Sporting entrou melhor no jogo e obrigou por diversas vezes o Sp. Braga a recuar as suas linhas [3} e viu a sua insistência ser premiada com mais um golo de Bas Dost e mais uma assistência de... Bruno Fernandes. Boa reação dos minhotos com substituições a trazer algo de muito positivo ao jogo e mesmo depois de conseguir o empate não se deu por satisfeito e conseguiu a reviravolta, anulada de penálti no último minuto. Após jornada europeia e grande desgaste para ambas as equipas, seria usual um jogo com pouco ritmo competitivo, mas o que aconteceu foi o oposto. Prova disso mesmo é que no período em que seria de esperar uma quebra física da parte das duas equipas, foram marcados três golos.



RICARDO FERREIRA
"Fizemos exibição de luxo"

Titular pela segunda vez consecutiva na defesa do Sp. Braga, Ricardo Ferreira mostrou-se satisfeito com o desempenho da equipa em Alvalade. "Salientar a atitude da equipa. Fizemos uma exibição de luxo, só faltaram os três pontos. Depois de estarmos por cima no resultado, a faltarem 5 minutos, saímos com sabor amargo", reiterou Ricardo Ferreira na flash da Sport TV. "Orgulho" com a chamada à Seleção Nacional, Fernando Ferreira deixou a garantia de que só "com muito trabalho" poderá continuar a marcar presença na convocatória. "É um sonho representar a Seleção. Tenho de trabalhar, aprender e tirar o máximo desta oportunidade. Vou pensar na seleção e dar o meu máximo", garantiu.

RECORD

[Bruno3429]

Comunicado da SC Braga SAD

No seguimento das incidências ao nível da arbitragem do Sporting CP x SC Braga deste domingo e denunciadas pelo Presidente António Salvador, vem a Administração da SC Braga SAD, em função do ensurdecedor silêncio das instâncias responsáveis, reforçar os seguintes pontos:

– É absolutamente necessário, a bem da credibilidade do futebol português e das suas instituições, que se discuta a razoabilidade da nomeação do mesmo árbitro para os jogos disputados pelo SC Braga, em 11 jornadas de Liga NOS, com SL Benfica, FC Porto e Sporting CP;

– É igualmente imperioso que se reflita sobre a prudência, ou falta dela, na nomeação para a função de VAR de um árbitro tão publicamente exposto na sequência da sua última atuação perante um dos emblemas contendores, no caso o Sporting CP;

– O SC Braga entende ser essencial que se conheçam as consequências do grosseiro erro do árbitro Carlos Xistra quando, ao minuto 47 e ao arrepio de todas as recomendações do Conselho de Arbitragem (CA), apitou no preciso momento do remate de Fransérgio, impedindo, como pede o CA, que tais lances sejam apreciados em colaboração com o VAR. O SC Braga regista que esta é a segunda falha flagrante partilhada por Carlos Xistra e o seu assistente Jorge Cruz na época em curso;

– O SC Braga aguarda, ainda assim, e considerando que não foi prontamente reportada qualquer falha nas comunicações, pela divulgação do áudio entre o árbitro e o VAR no decurso dos 58 segundos que intervalam o momento do remate de Fransérgio e a indicação de Carlos Xistra para que seja retomado o encontro;

– É também premente, em benefício da apregoada transparência, que se conheça o áudio entre o árbitro e o VAR nos 52 segundos entre a decisão de Carlos Xistra de apitar para a marca de penálti ao minuto 90+4 e a conversão do castigo por Bruno Fernandes. Sendo este um lance ao abrigo do protocolo, é fundamental que se perceba que indicação foi dada sobre a evidente infração de Doumbia sobre Ricardo Ferreira no decurso da jogada e o porquê de tal incidente capital nem sequer ter merecido, da parte de Carlos Xistra, o recurso às imagens através do monitor de que dispõe ao nível do relvado;

– O esclarecimento destas questões é absolutamente fulcral e constitui um ponto de honra para o SC Braga. Exigimos respostas, porque é tempo de dizer basta a um futebol que só se explica em função de três clubes, mas se fecha em obscurantismo e opacidade perante todos os outros, calando e consentindo;

– O SC Braga tem sido de uma compreensão extraordinária para com a arbitragem, percebendo a exigência da função e a exposição a que a mesma está sujeita. Este é um momento de análise sobre a postura pela qual o clube se tem pautado, considerando que erros sucessivos em prejuízo do SC Braga se arrastam desde a época passada, conforme foi validado pelo CA em reunião mantida na parte final da última temporada e em que foram expostas falhas flagrantes que resultaram num prejuízo de 10 pontos;

– O SC Braga entende, assim sendo, que é imperiosa uma profunda reflexão sobre o futebol que queremos. E que é fundamental que todos os agentes, desde as mais altas instâncias até aos media, reflitam sobre a hidra de três cabeças em que se transformaram as nossas competições, assoberbadas por três clubes que, com o beneplácito geral, secam e incendeiam o ambiente em seu redor, fazendo de todas as outras instituições meras figuras decorativas de um futebol que pugna por ser referência na Europa e no Mundo;

– O SC Braga questiona-se se valerá a pena o esforço, a dedicação e o investimento feitos ao longo dos anos para que este clube, mesmo com armas tremendamente desiguais, continue a crescer a nível nacional e a orgulhar este País na representação internacional que tem conseguido, dignificando e engrandecendo o futebol que é o nosso e que tanto gostamos de ver reconhecido;

– Perguntamo-nos se vale a pena. Se vale a pena sonhar, se vale a pena apostar nas condições estruturais e humanas que nos permitam chegar lá, se a vale a pena abdicar de tanto em prol de uma ambição, se vale a pena investir. E por muito que tantas questões, como as acima colocadas, nos sugiram que não, é nosso dever e nosso compromisso, em nome da ambição e da paixão dos nossos sócios e adeptos, continuar a trabalhar, com redobrada união de esforços, pelo crescimento do SC Braga. Juntos, os sócios e adeptos deste grande clube continuarão a fazer do SC Braga cada vez maior, reclamando o espaço que tantos nos querem negar, mas que ocuparemos com o mérito do nosso trabalho e da nossa competência.

Mauricinho eleito melhor jogador do ano 2017

Mauricinho, atleta do SC Braga, foi eleito o melhor jogador do ano de 2017 de futebol de praia, este sábado, no Dubai. Esta nomeação teve por base os votos dos selecionadores nacionais e capitães de todas as seleções.
Os Gverreiros Mão, Bruno Xavier e Mauricinho foram distinguidos para os 'Five Stars' na apelidada noite das estrelas, que se realizou após o culminar da Copa Intercontinental de Futebol de Praia Huawei.

Fim de semana de excelência para o atletismo do SC Braga

O atletismo do SC Braga brilhou, este fim de semana, em vários pontos do país. No 36.º Corta Mato dos Matos Velhos em Torres Vedras, Francisco Rodrigues venceu a prova em sub-23. Mariana Machado, como já nos tem habituado, carimbou mais uma excelente prestação, conquistando o 2º lugar na categoria de juvenis e a 5ª posição na classificação geral.
No 4.º Corta Mato da Roda do Ventos em Vila Nova de Famalicão, Jéssica Pontes conquistou o 1.º lugar na corrida sénior feminina, enquanto Helena Lima alcançou o 5.º lugar na prova de juniores.
Por fim, na corrida Family Race de 15 kms integrado na Maratona do Porto, Jorge Santa Cruz terminou na 2ª posição. Na prova feminina, Marta Martins alcançou o 4º lugar, seguida por Joana Carvalho (5ª classificado).

Natação arrebata Torneio de Abertura

A Natação do SC Braga arrancou a todo o gás na nova temporada. No Torneio de Abertura da época 2017/2018 – ornganizado pela Associação de Natação do Minho e disputado no fim-de-semana – o SC Braga venceu 17 das 22 provas absolutas e foi o clube com mais vitórias por categorias (63) nas Piscinas Municipais da Rodovia.

Nesse sentido, importa realçar a prestação dos seguintes atletas:

– José Paulo Lopes venceu os 100 m costas, 200 m costas e 400 m livres;
– Jorge Silva venceu os 200 m mariposa, 100 m bruços e 100 m estilos;
– Ana Fernandes venceu os 100 m e 200 m livres os 200 m bruços;
– Rafael Simões venceu os 200 m bruços, com novo Recorde Regional Júnior e os 200 m estilos;
– Ricardo Machado venceu os 100 m livres;
– José Fernandes venceu os 100 m mariposa;
– Juliana Freixo venceu os 100 m costas;
– Beatriz Silva venceu os 200 m costas;
– Maria Neves venceu os 100 m bruços
– Madalena Silva venceu os 100 m estilos.

Em termos de vitórias por categorias (Infantis, Juvenis, Juniores e Seniores), o SC Braga somou 35 (!). Em Seniores, Ricardo Machado venceu os 100 m livres; Tiago Azevedo venceu os 100 m e os 200 m costas; Mário Veloso venceu os 100 m bruços; José Fernandes venceu os 100 m mariposa e os 100 m mariposa; Ana Fernandes venceu os 100 m e 200 m livres e os 200 m bruços; Juliana Freixo venceu os 100 m costas e Madalena Silva venceu os 100 m estilos.
Em Juniores, José Lopes venceu os 100 m e 200 m costas e 400 m livres; Jorge Silva venceu os 100 m bruços, 100 m estilos e 200 m mariposa; Beatriz Silva venceu os 200 m costas; Rafael Simões venceu os 200 m bruços, com novo Recorde Regional Júnior 2, ao fazer a marca de 2.20.13 e os 200 m estilos; João Pereira venceu os 100 m mariposa e Beatriz Silva os 100 e 200 m costas.

Em Juvenis "A": Daniel Carvalho venceu os 200 m livres e Carolina Silva os 100 m livres.
Em Juvenis "B", Alexandre Pereira venceu os 400 m livres e os 100 e 200 m bruços; Lucas Pereira venceu os 200 m mariposa e os 200 m estilos; Bárbara Monteiro venceu os 200 e 400 m livres e os 200 m bruços; Júlia Barros venceu os 100 m costas.

Em Infantis "A", Márcio Gomes venceu os 100 m livres; David Cruz venceu os 400 m livres, 200 m estilos e os 200 m bruços; Rodrigo Cancela venceu os 100 m bruços; Adriana Utyy venceu os 200 e 400 m livres e Maria Neves venceu os 100 e os 200 m bruços.

Em infantis "B", Gonçalo Rocha venceu os 200 m livres e os 200 m bruços; João Sousa venceu os 400 m livres, os 200 m estilos e os 200 m costas; Cláudio Rodrigues venceu os 100 m mariposa; João Carvalho os 200 m mariposa e Tatiana Pereira venceu os 100 m livres e os 100 m bruços.
 
SCBraga

[Bruno3429]

Bracarenses fazem queixa de Nuno Saraiva ao Conselho de Disciplina

As recentes declarações do diretor de comunicação do Sporting levaram a SAD do SC Braga a apresentar uma participação junto do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.

Na rede social Facebook, Nuno Saraiva falou sobre as queixas da arbitragem por parte do clube bracarense após o jogo com os leões, que terminou empatado a dois golos, mas também apontou o dedo a António Salvador, presidente do SC Braga.

«Os seus jogadores que, contra o Sporting, acabam os 90 minutos como se estivessem a começar o jogo. Fantástico! Parabéns aos preparadores físicos do Braga pois conseguem ter um presidente com esta forma em linha absoluta com os seus atletas. Por breves instantes, como em termos de erros foram ambas as equipas penalizadas, julguei que, desta vez, António Salvador ia dar conta deste facto explicando este trabalho físico que é digno de ser enaltecido», pode ler-se, conforme notícia em baixo.

A Bola